a caridade · 2020. 2. 11. · na cobrança pelo correio, accresce o premio l;o vale. k avulso, ......
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II A N N O D O M IN G O , 5 D E J A N E I R O D E 1 9 0 3 N.° 2 5
S E M A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R ÍC O L A
AssignatsiraAnno, iSooo reis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. }-■
Na cobrança pelo correio, accresce o premio l;o vale. kAvulso, n« dn. da pubiicnçáo, 20 réis. ̂ y i 6 — L A R G O D A M I S E R I C Ó R D I A
EDITOR J o s e A u g u s t o S a l o i o |s a l d k g a l l w í a_____________________________
B*íbí»í í caçõesAnnuncios— i.a publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,
20 réis. Annuncios *na 4-a pagina, contracto espjcial. Os auto l(5 p giaphos não se restituem quer sejam ' >~-. ou não publicados.
PROPRIETÁRIO— J o s é A u g u s t o S a l o i o
e x p e d i e n t e
Acceitam-se com gratidão í ja ta c s íja ie i' noticias íjmc sejam de interesse
Desappareceu já da sce- na do mundo o anno de ijo i e foi enfileirar-se com os seus predecessores na vasta galeria dos séculos.
Apresenta-sè no horisonte um enorme ponto de interrogação. Quem poderá decifrar esse tenebroso enigma?
O anno que findou foi fertil em peripecias da diplomacia europeia. As nações mais fortes, como de costume, procuraram sempre anniquillar as mais fracas, apossando-se, pelos meios mais injustificáveis, dos terrenos que lhe convinham e, se não fosse o habil engenho de alguns considerados estadistas, sérias conflagrações por certo haveria que dariam mais uma prova da profunda decadencia da humanidade.
Os homens não podem retrogradar; a raça humana tende a progredir; brilha no horisonte uma estrella que lhes indica o caminho a seguir e cumpre que o seculo X X rehabilite aos olhos de todos, os actos vergonhosos e ini- quos dos que o precederam.
Basta de dissenções, basta de intrigas, basta de guerras. O poderoso senhor de uma nação que pretende resolver qualquer pleito á força de armas intime o seu adversario a encontrar-se com elle em campo raso e batam-se em duello; terá assim a victo- ria o que ficar vencedor e deixarão de sacrificar-se milhares de vidas de indivíduos uteis á sociedade, deixará de haver o côro lastimoso dos prantos de viuvas, orphãos, de mães amoraveis e carinhosas; que amaldiçoam os heroes da guerra. ’
Que o anno em que en
trámos á pouco seja o inicio de uma nova era de paz é o que sinceramente desejamos, nós que milita- mos nesta cruzada santa contra o Erro e o Mal, nós que vamos sempre terçar armas em de fez a de tudo o que é san';o e nob.-e, de tudo o que representa as aspirações da humanidade a conquistar c seu maravilhoso ideal.
JOAQUIM DOS ANJOS.
A C A R I D A D E
Caridade! Manifestação dos mais generosos e sublimes sentimentos, luz be- nefica no meio das cerrações da miséria, iris bonançoso no meio das tempestades da vida, tu datas do alvorocer das primeiras ci- vilisações, és a mais brilhante estrella da constella- ção do mundo moral.
Germinada no coração humano, alentada pelos ef- fluvios da compaixão, essa arvore grandiosa enraizou- se, cresceu, frondejou, copou-se, floresceu, fruetifi- cou e tornou-se tão alta que chega da terra ao céo, tão distendida que abriga a humanidade inteira e tão pompeante que deslumbra com as suas flores, lindas como brilhantes, com as suas folhas, verdes como a esperança e com os seus fruetos, preciosos como a virtude. Com as suas folhas cobrem-se os andrajosos e inflama-se a lava dos agradecimentos; com as suas flores perfumam-se os horisontes do porvir e desatam-se os coracões em »vesuvios de consolaeões e>aífectos; com os seus fruetos alimentam-se os desvalidos indigentes e recom- pensam-se os corações generosos.
Anjo tutelar, a caridade salva muitas vezes o homem do suicidio, orientando-lhe o espirito, ensinan- do-o a esperar, pintando- lhe esse crime como um dos mais hediondos e insuflando-lhe coragem para supportar as contrariedades da vida.
Providente e previdente,
entra nos hospitaes, e junto ao leito do moribundo sup pre aquelles olhos que já não veem, aquelles ouvidos que já não ouvem, aquella bocca que já não falia. Obreira e artista, levanta edifícios onde se abrigam os velhos inválidos e indigentes e as creinças pobres e desamparadas. Mensageira portentosa, percorre os mares da opulência, aportando e desviando dos abysmos, e entra nas mansardas da pobreza jorrando torrentes de esmolas e consolações. Mariposeia por toda a parte, onde ha lagrimas a enxugar, infortúnios a suavisar, dores a minorar; em toda a parte é luz afugentando as cerrações do espirito, é conselho desviando as sendas do mal, é mar immenso de benefícios apagando sedes e matando fomes, saneando chagas e cobrindo nude- zas, é flor sempre perfumada aberta ao sol da civilisação christã, e sempre bella, sempre deliciosa, sempre sublime, vicejando sempre em plena e eterna primavera, é o reverbero mais suave, mais sublime, mais esplendido da Providencia, é o coronal, é a virtude das virtudes!
M ENDES PINHEIRO.
A RELIGIÃO DE CHRISTO
Apagae, insensatos, a luz do sol, e havereis tudo escuro; tirae a bell eza á alma k a religião ao mundo, e vereis tudo corrompido e deteriorado! Vagae ao acaso, errantes e sem guia por esta vereda tortuosa, olvidando Christo, sem o seu divino reflexo, e vereis apenas trevas; alvejareis só escolhos, porque de Christo emana a religião; da religião a moral; da moral a belleza da alma, a tranquilidade do espirito, o hy- phen da sociedade e a ventura desta a que chamamos— vida.
Sem a religião as belle- zas serão feias, as elegan- cias informes e transtornadas, o que tem apparencia de bom no intimo é falso, e já, onde o bafejo divino
não adejar, tudo mendigará ventura!... porque toda a felicidade reflecte de ti, oh! Christo! de ti rutilam os focos da sciencia, a pureza da alma, a nobreza do homem, a sublimidade de todas as aceões virtuosas !
*
E, quando serena e temente contemplo, oh! Christo, tua face divina, tuas mãos pregadas na cruz, symbolo do Christia- nismo, eu sinto o pensamento fugir da terra, e, enlevado nas coisas celestes, voar até junto de ti.
E junto de ti julgo ver a imagem daquelle que me deixou na orphandade, quando era menina; penso distinguir ainda os seus sorrisos paternaes, os seus loucos afagos de carinho sem egual!
Oh! Christo, como são puros e sublimes os encantos que prodigalizas áquel- les que te buscam!
Quantas lagrimas sentidas enxugas á viuva que só encontra luto, á orphã que não vê amor, ao pobre que não tem guarda? Quantos soluços poupas ao seio materno que recorda o filho, ao cego que não gosa a luz, ao desgraçado que abraça o perigo?! Quantas dores minoras ao enfermo no leito da febre, ao infeliz nos espinhos da vida. ao afflicto na aridez do mundo?
Santa das santas é a tua religião, oh! C h risto !.. puríssimos e sublimes são os seus. fruetos, e eu me curvo reverente ante os teus mandados!
ANNA M A LÂFA YA N STTÕ .
líoisaliagiss TavaresEstá completamente res
tabelecido da grave doença que o accommeíteu, o exm.° sr. Domingos Tavares, iilustre Presidente da Camara Municipal.
Muito folgamos que assim seja, pois s. ex.a além de ser um homem honradíssimo, é dotado de um coração magnanimo e generoso.
Acha-se um pouco melhor o nosso amigo e assi
gnante, o sr. Jacintho Antonio Gouveia, que ha dias soffreu um grave desastre.
Desejamos o seu prompto restabelecimento.
O tem p oDepois de grandes chu
vas e nevadas, que tem oc- casionado já alguns prejuízos nos campos, appareceu- nos um magnifico principio de anno.
Oxalá que o bom tempo continue, para dar logar ás diversas lavoeiras.
T ro u p e B ertim iRealisa-se hoje, pelas 8 meia da noite, no salão
do sr. José Maria Mendes, na rua do Forno, um concerto dado por esta distin- cta troupe, que se tem feito ouvir nos principaes thea- tros e clubs do nosso paiz, e assim como emHespanha numa serie de concertos em diversos casinos, pelo que tem sido muito festejada attenta á sua magestral execução e distineção com que se apresenta.
E’ tão pomposo e vasto o programma que a iilustre troupe nos apresenta esta noite, que gostosamente o publicamos. Eil-o:
P R IM EIRA P A R T E
/ .°— Bombita-Chico,passe calle, Mourão
2.°— Dolores, jota da Opera, Breton.
3 ."— Um monologo pelo distincto amador drama tico, C. d’Almeida.
4 0— Prim eiro beijo, valsa com introdução, Rou- bert.
5 ."— Certamen nacional, jota, Nieto.
SEGUNDA P A R T E
i ,°— Momentos felizes, symphonia, Esteveira.
Certa coisa que eu sei, Os descuidos, Ficam todos, [monologos) por, C. d’Almeida.
3 ."— Ave-Maria de Gou- nodpor Borges e Mourão.
4 .0— Choradinho (fado em dó menor variações)por
Mourão.No final d’este espectá
culo haverá baile.Deve ser uma noute bem
a.
O DOMINGO
T h e a t r o l l e r m i s c i a
Terá logar neste thea- tro no dia 9 do corrente, o qual estará lindamente ornamentado e nas devidas condições, um grande espectáculo em beneficio do sr. Francisco Coelho, director do referido theatro, em que tomam parte a dislinctã actriz Julia Anjos que tantos applausós mereceu do publico desta villa nos últimos annos em que aqui esteve a barraca Louzano e o distincto actor Ramos com a sua troupe, que bem conhecidos são dos principaes theatros da capital.
O beneficiado, em face dos personagens que apresenta para este espectáculo, que muito deve agradar, espera a protecção do generoso publico, pelo que desde já se confessa su[Ti
mamente agradecido.
A camara municipal pediu á Direccão dos serviçosi . . j
marítimos e fluyjáes a reparação do caes e revestimento do aterro do mesmo caes, visto achar-se em péssimo estado de coriser- vacão.
Hoje, 5 do corrente, deve realisar-se a eleição da Junta de Parochia da freguezia de Sarilhos Grandes.
Na próxima semana devem começar os trabalhos dos recenseamentos militar e eleitoral.
Finda hoje o praso para o recebimento dos requerimentos para a inscripção no recenseamento eleitoral, nos termos da lei de 8 dagosto ultimo.
Asíaaàrersarlo
No domingo ultimo passou o seu vigésimo terceiro anniversario, o nosso amigo o sr. Pedro An
tonio Nunes d'Alme'ida, digno professor do Collegio Almeida Garrett; filho do distincto pedagogista e illustre professor e director da Escola Secundaria d’es- ta Villa, o exm.0 sr. Manuel Neves Nunes de Almeida.
Os nossos sinceros parabéns.
>̂5’s;sa3alsín«5© aios fccrvS-ÇÍ5S ' «los
aaslliíii.f í iiacíacs aic
A Bibliollieca P o p iia r de Legislação, com séde na Rua das Salgadeiras, 48, i.°, Lisboa, acaba de editar a nova Organisação dos Serviços dos Officiaes de Justiça, acompanhada da Carta de Lei de 21 de maio dé 18 >6 sobre Propriedade industrial e Còmrnercial, sendo o seu preço 160 réis, franco de porte; e tem já no prelo o Regulamento Geral dos Serviços de Saude e Beneficencia Publica.
Aggrcs's&©
Entre a Quinta Velha e o novo Asylo que se está construindo, foi cobardemente a&grcdido 110 domingo passado pelás 7 horas e meia da noite o sr. José Augiisto d’Óliveira, por dois tratantes quaesquer, sem haver a menor provocação da parte do sr. Oliveira. Este ainda conseguiu arrancar o varino a um dos taes meliantes quando procurava defender-se, cujo varino está em seu poder.
O sr. Oliveira tem sido tratado pelo distincto medico, ex."w sr. dr. Manuel da Cruz Junior.
Pedimos energicas providencias ás competentes auctoridades afim de mandarem investigar sobre este crime, aliás teremos qu: andar armados de revolvei* para nos defendermos da primeira pessoa de que possamos desconfiar.
Oxalá não fique no olvido esta nossa humilde petição.
C O F R E D E : P E R O L Â S
P O E S I AD E D ICA D A Á
L I G A D A S A R T E S G R A P H I C A S
O que é no mundo o ar lista? Um ser analphabelo, Um homem que não lê, não sabe, não produz? Não... porque é elle aforça, a rida das nações! E ile é que rasga a sombra, elle é-que faz a luz!
A r lista é o poeta, o sabio, o pensadorQue faz do vasto mundo um campo de batalha.Abre do pensamento os novos horisonles...Honra, pois, ao artista, a todo o que trabalha!
7 ) 1 'í Liga representa a força duma idéa,
'iealisa a mais bella e santa aspiração. ..Esse nome, que envolve o maxirno respeito,17êm enlre nós form ar um traço dimião.
P o r isso é que o ar lista, o sabio, o pensador Teem «aqui logar... A festa é só d'irmãos.Se elles fazem surgir as obras immortaes,Nós damos-lhes realce... Apertem-nos as mãos!
JOAQUIM DOS ANJOS.
PENSAMENTOSQuando o homem estd resolvido a praticar injustiças
e tem o poder de as fazer, nunca lhe faltam pretextos.— A intemperança e a ociosidade são os dois maio
res inimigos da vida.— Os erros tambem instruem
de seus proprios enganos.— Escuta mil vezes e não f alies mais que uma.— Se quereis conservar vossa independencia, fu g i do
templo do favor, onde tudo é grande excepto as portas: são tão baixas que para ahi entrar forçoso é curvar-se e abater-se.
ha muita gente rica
A N E C D O T A S
Um fid a1 go, que usava pendente do pescoço uma venera cravejada de brilhantes, encontrou-se um dia com uma senhora, que ostentava num dedo um esplendido diamante, mas que linha as mãos descarnadas e mal feitas. 0 commendador, que de 'ordinário não sabia medir o alcance das palavras que pronunciava, voltou-se para os que o acompanhavam, e disse-lhes sorrindo:
—•Antes queria possuir o annel do que a mão.— Pois eu, replicou a dona do diamante, que ouvira
o dito, antes queria o cabresto do que o animal.
l í e s a l í a n s c s í á o
Pela parte trazeira da habitação de Manuel Cantante, cabreiro, morador na rua do Norte, no dia 2 do corrente, abateu o telheiro onde este tinha as cabras, matando-lhe algumas e juntamente alguns chibos.
—W>-—
O esa sfreNo dia 3 do corrente,
proximo dos Fornos da Cal, foi ferido com um tiro de pistola, carregada com chumbo numero 5, um ex- trangeirO de 7 annos de idade, que governa a sua vida concertando chape os de sol. Consta-nos que quem deu o tiro é um indivíduo de nome Antonio Mángalavada, que alli caçava aos passaros.
m rn -" 1 !li 11
■Escolha as armas. Qual prefere?■ Lu a tiro.■Pois eu a coices não; me balo.
Em um exame na escola de Medicina:— Queira dizer-me quaes são os ossos do craneo?— Ai falar a verdade não me lembro. E é ekquisito
porque os tenho todos na cabeça!...
0 c a v a lle ir o issaprevi- ««C3SÍC
Viajava um cavalleiro e seguia-o um criado, a pé. O cavalleiro galopava por montes e valles; o fiel criado, com enorme sacrifício, conseguia não se affastar delle.
-— Senhor! senhor! exclamou de repente o prudente servidor; acaba de cahir um prego duma das ferraduras do vosso ca- vallo.
-— Que importa! volveu o cavalleiro; mais prego, menos prego, ainda ficam muitos. A’vante, meu servidor!
Mais adeante, exclamou de novo o criado:
— Sétihcr! senhor! cahiu a ferradura. Parae se não quereis perder o cavai lo !
— Qué importa! respondeu o cavalleiro. Mais ferradura, menos ferradura, ainda ficam muitas. Avan- te, meu servidor!
Calcule o leitor, que o pobre criado já corria havia tanto tempo, que se lhe gastaram os pés e apenas corria co m os côtos!
25 FOLHETIM
Traducçíio de J. DOS ANJOS
Á U L T I M A C R U Z A D AX X X
— Provavelmente testemunhas! disse elle ao parceiro.
E largando as cartas com um g.sto de aborrecimento-, accrescentou:
— Desculpe me, méu caro, istò arranja-se depressa.
Effectiv; mente a conversação durou pouco.
— Meu general, começou delicadamente um dos desconhecidos, tenho o desgosto de lhe participar que. so
mos porta lores de um mandado de prisão contra si.
O general teve um sobresalto. Encostou-se com as duas mãos as costas, da cadeira.
— Podem explicar-me a causa? bal- buéio.u a final, com soluços na garganta.
— Lei-t.Pegou rapidamente no papel que
lhe apresentaram.L e r ! A to lha vaciliava-ihe e n re os
d e d o s : A s l e t t r a s , em brulhayíim-se , mi si u ra vam-se. dançayaip-ihe deante do ; olhos. V iu l io n lu .am ea te finas, de p h ra ses escrip tas em le t t ra mais larga-: « Desvio d e - m e n o r e s . ; . viol... Queixa dos p a e s . . .
A pouco e pouco, ia comprehen- dendo. Recordava-se. Tratava-se da ga:ota que lhe tinham lecad.o á casa da rua De Rueil. da crean a loura e
rosada que linha no.lons de tinta no avental e uma pasta cheia de cadernos pa-a fazer acreditar que ia para a escola.
Invadia-o uma enorme vergonha. Não se atrevia a vêr no espelho os cabellos grisalhos, as laces encaradas, as rugas precoces,.o ventre. Pensava na sua familia deshonrada.
T u d o i- desabar.GurvaVa-se, como ;a > peso de; uma
grande cruz c- deixó.í se cáhir de re pente n: cadeira, chorando. suppii- cando, gritando quasi loucamente : ■• — Digam-me que náo c verdade!
— Meu.general, respondeu,0 policia.,a queixa foi ; p-esentada ha dois dias. Foi impossível "obter que òs pae'- a retirassem. Sei tambem que. ainda que este'a culpado, o barão Bosq não po ’e sentar-se no banco dos réus... Encont a:;í á portado
cluiv uma'carruagem com dois colle ■gns-meus'que o Conduzirão onde qui- zer durante quatro h ó i - a s .
.O .gener..1 comprehended. Enxugou os olhos, arranjou a gravata e coBtendo.-§e,- foi sentar se outra ve-:
'eíií frente do parceiro.— Então, perguntou este, era coisa
séria ?— Ora! replicou o grneral. dois
idiotas, a quem mande: passeiar... Náo rne posso bater com toda a gente ...
Çanhou a partida e õ parceiro ex cla/iou: ;
-t- Confesso, general, que tem uma sorte in crível!
A carruagem estava á espira á porta do club.
XXXI
-Pararam , ao la n o i te , em
frente .la casinhi da rua de Rueil. Parecia abandonada.
O general abriu a. porta. Não tinham phosphoros. Foi preciso pro- cural-os ás apa’padeilaS-, na escuridão.
Os agentes seguiam B.o;;q pásso a passo, como sombras silenciosas-,
— Deixem-me ! .ordenou elle a final, n"um tom tão imperioso que el- les: obedeceram.
Fechou-se no unico quarto que havia mobilado. Havia um resto de véla sobre o fogão.
A cama ain !a estava por fazer. :0 gene;al tirou uma pistola de uma
caixa, carregou a e armou-a.Passei ou em seguida de um lado
para o outro, como um animal prisioneiro. Escutava machinalmente os agentes que batiam com os pés no chão para'se aquecerem,
(Continua].
O DOMINGO
A G R I C U L TURA-K uxertla do ío a ia te ir»
usa J>ataie3a*aMr. Fourquet apresentou
na sociedade de horticultura de Paris alguns pés de batateiras, em que tinha enxertadohasteas de tomateiro, com mui vigoro vegetação: as raizes estavam guarnecidas, com muitos tubérculos de batatas, do tamanho ordinário, ao passo que as plantas estavam carregadas de toma tes bem maduros: tendo de bom sabor tanto as batatas como os tomates.
Mr. Fourquet tendo plantado num rego doze pés de batateira a 22 de maio, lhes enxertou ramos de tomateiro, cortando a rama gem daquelas, onde O: troncos costumam adquirir uma tal ou qual consistência de pau e praticando a operação de enxertar de garfo com a cauteila ne; casaria p..la delicadeza da planta e* tomando a pre caução de enxertar os olhos do garfo bem correspondentes aos qu2 estavam nas axillas, ou sovacos das folhas do tronco enxertado.
Depois d'isto ligou cuidadosamente e cobriu com papel os enxertos para os preservar cio demaziado ardor do sol pelo espaço de cinco’a seis dia;: nesta epocha examinou as ligaduras para as despertar : c aqu elles, que viu carecerem ainda de ser sustidos por cilas tornou a atar levemente, não em o mesmo logar, mas sobre as intume- scencias ou grossuras que a abundancia da seve oc- casiona: o que se não pratica com as outras plantas, arbustos ou arvores, porque não formam tão rapidamente, como as plantas herbaceas e molics, aqirel- las intumesçencias, de forma que se lhes n 'to examina. n as ligaduras senão passados doze, quinze e vinte dias depois.
Nao tardou a desatar integramente as ligaduras,o ~
Fourquet não esqueceusresta regra.
que eram ue fio de lã, deixando abandonados os enxertos pelo tempo necessário até que adquiriram a altura de quinze poliega- das.
. Então enterrou a distancias convenientes estacas ao longo da linha dos ba- tateiros; e ordenou as plantas em latada, não só para suster as hastes, como pa- la as arejar e fortificar, por í]ue assim, como é sabido, lançarn com maior vigor, e
j P1- oduzem maior quantida-
Deste processo resultou urna colheita dobrada no mesmo terreno com os produetos simultâneos. E’ de notar que náo falha, se deixarem ás plantas as hastes inúteis, como não deixam de dar os tomateiros ma! tratados.
Recommendam os aos c u riosos de horticultura a ex- periencia
A N fiU ^C iO S
C OMA R C A DE a l u &m u l
ANNUNCIO (®.a S^slílicação)
No dia 12 de janeiro de i-)02 á porta do tribunal desta comarca ha de ter logar em hasta publica e pelo maior preço sob:'e .cento e quarenta mil e novecentos réis (140yjoo) pelo inventario a que se procede por obito de Mario da Madre de Deus; marido Maximiano Maria Ballegas, e cabeça do casal Marianna Telles, cfAlcocheté, a venda do dominio util composto de uma casa abarra- cada com um pequeno
uintal sita na Rua do Rato la villa dAlcochete, pré
dio foreiro em 155 réisan- nuaes e laudemio de qua-
:ntena á Camara Municipal do mesmo concelho. O arrematante, além das des- pezas da praça pagará por inteiro a respectiva contribuição de registo.
Aldeia Galiega do- Ribatejo, 21 de dezembro de 190 í .
O ES!. R i VÃO,
Antonio Julio Pereira Mou- linho.
Verifiquei a exacti-á).
O JUÍZ DE D IR EIT O
N. Sou lo.
ae trueto-s sao
°-m cre 1 cuida íosa; Os tonrat;'
tantos mai quinto mai
nte se capar ' e por isso 1
COMARCA ALMGALLEGA. 1 m ó
A N N U N O I O (S.a S*;a&I5e:-ição)
ta dos bens que lhe per-,das a cargo do aferidor tenceram em sua legi.ima João Pedro Baptista, á a feno inventario orphanologi-' rição de todas as medidas co a que se procedeu por de capacidade, deste con- obito de sua avó D. Um-.celho, e lindo este praso belina Rosa da Veiga, viu-'serão- multados c enviados va, moradora que foi n’es-j á acção do juizo co iTpetén ta villa de Aldegallega, sob te todos os individuos que pena de lhe ser nomeado'deixarem de apresentar as Curador e quaesquer inte- referidas medidas á mes- ressados nos bens d’e!le,;‘ ma conlérição. deduzirem os seus direitos j Aldegallega, 24 de Dnos termos da lei.
Aldeia Galiega, 7 de dezembro de 1901.
o ESCRIVÃO
Antonio Augusto da Silva Coelho.
Ver fiquei a exactidão.
O JUIZ DE D IR EIT O
Antonio Augusto Nogueira Souto.
EGALLENSEDE
Ml j| AT TA AT Uli ílil 1 Ui E
Ií2Êeo3EÍ5*;a-se d esd e Já á v ead a aa’e s te exeeileiffi- te estal>eSecÍEMC2iiío a a issia a a
M A N T E I G A
DE VACCAIde p u ro leite. v in d a dl- recííííBaeaBte dia impos^-asa- te "FABSUilCA. B5I2 0„A- C T IC IX I© *»” da P ra ia d’AsfiCOi*a.
l is ta aaa&teiga vende- se esaa la ia s de Baseio ki- lo . de 3 5 0 gi*ffliBaBâBas e a reta lh o .
© p r o p r ie tá r io d 'cstc es tais eEec i m e a to ree» aa - tacad a a to d o s o s sesas e s t im á v e is ír e g n e z e s a
MANTEIGA DE V A CCA
da P ra ia d ’Asseora.SS’ r ea im ea te aama es-
peeSaiidade.
19, Largo da Egreja, 19-a
A L D E G A L L E G A —
zembro de 1901.O Secretario da Camara
Antonio Tavares da Silva.
M A P P A S D E P O R TU - Cr A L
Ha para vender mappas de Poi\ugal, não coloridos, ao preço de 60 réis cada um.
Nesta redacção se diz quem os vende.
jm m .Ha para vender collec-
ções de jornaes, taes como: Seculo, Pimpão, Parodia, Siipplemenlo ao Seculo, e outros; assim como livros antigos de diversos idiomas.
Nesta redaccão se trata.
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Pelo Juizo de Direito da comarca d’Aldeia Galiega do Ribatejo, e cartorio do escrivão Silva Coelho, correm editos de 3o dias, citando o interessado Francisco da Veiga Sargedas, solteiro, maior, ausente emj parte incerta, e quaesquer1 interessados nos osns del-
<jle. para dentro do referido i !praso, o ausente tomar por >lsi ou por procurador con-
Especialidade em corte e execução de Vestidos, Casacos e Capas, para senhoras e meninas. Dd hcções de córte. — Rua de José Maria dos Santos, n." u 5 , 1 D.
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A Camara Municipal deste Concelho manda an- nunciar que durante o proximo mez de janeiro se procederá na officina da aterieao J-e i)eso.' c meUi-
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N ’este estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos próprios do seu ramo de commerc o, podendo por isso oferecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.
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