a casa de maria em Éfeso na turquia editorial · as visões da beata anna catharina emmerich. anna...

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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 08 - NÚMERO 07 - SETEMBRO/2015 São João Evangelista teve um papel de destaque na história da religião cristã, por ter sido um dos principais pregadores do Evangelho de Jesus Cristo através dos escritos no Evangelho, nas Cartas de João e o “livro do Apocalipse”. Além disso, foi a João que Jesus entregou os cui- dados com a sua Mãe, Nossa Senhora, quando ao ser crucificado recomendou conforme João 19, 26-27: ‘Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse a sua mãe: “Mulher eis aí o teu filho”. De- pois disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe”. E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa’. São João Evangelista passou uma grande parte da sua vida em Éfeso, dando continuidade as pregações que Paulo fizera. A habitação era uma pequena casa de pedra no alto de uma colina. Lá estiveram três Papas: Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Chegar até a casa de Maria, em Éfeso é algo emo- cionante, indescritível. E mais ainda, poder celebrar a Eucaristia. As descobertas da casa de Maria foram possíveis graças às visões da irmã Anna Emmerich na Alemanha, enquanto sofria uma doença. Veja a seguir os relatos. As visões da BEATA Anna Catharina Emmerich. Anna Emmerich (1774 - 1824) era filha de campo- neses pobres e muito piedosos. Tornou-se em 1803, freira Agostiniana, recebeu os estigmas de Cristo em seu corpo. Sofria de uma doença incurável que a havia deixado de cama por 12 anos. Não tomava alimentos; apenas recebia a Comunhão Eucarística. Permanecia grande parte do dia em êxtase, durante o qual testemunhava, em visão, os detalhes da vida de Jesus e Maria. Suas visões foram extraordinariamente detalhadas com fatos, lugares e pessoas com as quais ela não poderia ter conhecimento de outra forma. Essas visões despertaram curiosidades não somente do povo local, mas também de intelectuais, dentre os quais o poeta alemão Clemens Bretano, que se mudou para Dulmem em 1818 com a finalidade de documentar to- das as visões e descrições de Anna. Após sua morte, ele decidiu tornar público o que ele tinha montado. Em 1835 ele publicou “A dolorosa paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo” e “A Vida da Vir- gem Maria”. No penúltimo capítulo nós encontramos: “Depois da Ascensão de Nosso Senhor, Maria viveu por três anos no Monte Sion, por três anos em Betânia, e por nove anos em Éfeso, para onde João a havia leva- do”. Relata ainda que a casa de Maria ficava no alto de uma colina do lado esquerdo da estrada para Jerusalém e que João havia construído a casa antes de levar a virgem Maria para lá. Várias famílias cristãs já moravam na região, para onde haviam fugido da perseguição aos cristãos. A casa de Maria, era a única feita de pedra. Em 1890, o livro de Anna Catharina chegou às mãos de algumas freiras que viviam em Izmir (cidade próxima a Éfeso). As irmãs começaram a ler o livro e se surpreenderam com a simplicidade e doçura da des- crição do livro em geral, e com a riqueza de detalhes da localização da casa de Maria. As irmãs pediram aos Padres Lazaristas que ensinavam em uma escola para verificar a veracidade dos escritos. Os padres partiram a pé na direção da colina e encontraram uma fonte de água e, escondidas sob grandes árvores, as ruínas de uma pequena casa ou Capela. Verificaram os detalhes de sua localização e ficaram mais dois dias no local checan- do todos os dados e então retornaram. Finalmente em 1892 o Arcebispo de Izmir, visitou pessoalmente o local e reconheceu que as descrições da Anna Katharina e o lo- A CASA DE MARIA EM ÉFESO NA TURQUIA Pe Norbey - Pároco A liturgia de nossa Igreja nos lembra que este mês de se- tembro é dedicado à Palavra de Deus e marca o domingo, 27, como a data especial em que iremos comemorar o Dia da Bí- blia. Um artigo inspirado acres- centa ao nosso conhecimento um enfoque diferenciado sobre a Sagrada Escritura. Padre Norbey, após sua peregrinação aos “Caminhos de São Paulo” na Turquia, nos faz sentir toda a emoção que a visita à casa de Nossa Senhora em Éfeso, lhe causou. De sua parte, Padre José Henrique nos apresenta a festa da Exaltação da Santa Cruz, concluindo com uma reflexão sobre o valor que a Cruz tem para os cristãos. No dia 8 se celebra a Na- tividade de Maria. Além dessa festa, mais duas são dedicadas à Nossa Senhora e celebradas em setembro: Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora das Mercês. O evangelista e apóstolo São Mateus tem sua festa no dia 21. É sempre interessante conhe- cermos um pouco mais a vida dos que escreveram sobre o Senhor, através dos Evangelhos. Uma comemoração interes- sante é realizada no dia 5 – o Dia do Irmão. Ela exalta a amizade e carinho que devem existir no meio familiar e comunitário. Cumprimentamos nossas dedicadas funcionárias da Se- cretaria pela passagem do seu dia, a trinta deste. O Informa- tivo aproveitou a oportunidade e, para maior conhecimento de todos, traz um relato dos traba- lhos e horários de tudo quanto é realizado na Paróquia. As atividades deste mês, tanto no âmbito religioso como no social, estão elencadas na úl- tima página, a fim de que todos os paroquianos possam delas participar. cal encontrado eram exatamente como o relatado no livro. Então colocou essas constatações em um relatório oficial da Diocese local. A casa foi ofi- cialmente declarada pela Igreja Católica Romana em 1896 e desde então se tornou local de peregrinação de cristãos e muçulmanos, além de peregrinos de vários outros cultos. Em agosto deste ano, a convite da Obra de Maria, fo- mos, em peregrinação, “Pelos caminhos de São Paulo”. A casa simples de pedra é cercada de verde e tranquili- dade, e não são poucos que afirmam ser arrebatados por forte emoção ao entrar na singela moradia. Na primeira vez que estive lá, chorei muito. As lá- grimas saiam dos meus olhos, mesmo sem querer. Na entrada da habitação de dois pequenos cômodos há um altar e um pouco abaixo da casa ficam as fontes de água. Muitos acreditam que ela tenha propriedades curativas e relatam milagres (aqui na nossa paróquia sempre tenho desta água e muitos têm recebido libertações e curas). Ao lado, um muro onde amarram pedidos e agra- decimentos à Virgem é sinal das graças recebidas. Lá foram depositadas muitas solicitações levadas pessoal- mente por mim. A Igreja declarou a casa da Virgem Maria local sagrado e de- dicado a peregrinações. Anna Catharina Emmerich foi declarada pela Igreja, heroína da fé, já naque- la época; foi beatificada por São João Paulo II, em 2004. Agradeço a Deus a oportunidade de visitar estes lugares sagrados. Rezamos pelas próximas Peregrinações. Editorial

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Page 1: A CASA DE MARIA EM ÉFESO NA TURQUIA Editorial · As visões da BEATA Anna Catharina Emmerich. Anna Emmerich (1774 - 1824) era fi lha de campo-neses pobres e muito piedosos. Tornou-se

www.nossasenhoradolago.org.br

LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 08 - NÚMERO 07 - SETEMBRO/2015

São João Evangelista teve um papel de destaque na história da religião cristã, por ter sido um dos principais pregadores do Evangelho de Jesus Cristo através dos escritos no Evangelho, nas Cartas de João e o “livro do Apocalipse”.

Além disso, foi a João que Jesus entregou os cui-dados com a sua Mãe, Nossa Senhora, quando ao ser crucifi cado recomendou conforme João 19, 26-27: ‘Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse a sua mãe: “Mulher eis aí o teu fi lho”. De-pois disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe”. E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa’.

São João Evangelista passou uma grande parte da sua vida em Éfeso, dando continuidade as pregações que Paulo fi zera. A habitação era uma pequena casa de pedra no alto de uma colina. Lá estiveram três Papas: Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI.

Chegar até a casa de Maria, em Éfeso é algo emo-cionante, indescritível. E mais ainda, poder celebrar a Eucaristia.

As descobertas da casa de Maria foram possíveis graças às visões da irmã Anna Emmerich na Alemanha, enquanto sofria uma doença. Veja a seguir os relatos.

As visões da BEATA Anna Catharina Emmerich.Anna Emmerich (1774 - 1824) era fi lha de campo-

neses pobres e muito piedosos. Tornou-se em 1803, freira Agostiniana, recebeu os estigmas de Cristo em seu corpo. Sofria de uma doença incurável que a havia deixado de cama por 12 anos. Não tomava alimentos; apenas recebia a Comunhão Eucarística.

Permanecia grande parte do dia em êxtase, durante o qual testemunhava, em visão, os detalhes da vida de Jesus e Maria. Suas visões foram extraordinariamente detalhadas com fatos, lugares e pessoas com as quais ela não poderia ter conhecimento de outra forma. Essas visões despertaram curiosidades não somente do povo local, mas também de intelectuais, dentre os quais o poeta alemão Clemens Bretano, que se mudou para Dulmem em 1818 com a fi nalidade de documentar to-das as visões e descrições de Anna.

Após sua morte, ele decidiu tornar público o que ele tinha montado. Em 1835 ele publicou “A dolorosa paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo” e “A Vida da Vir-gem Maria”. No penúltimo capítulo nós encontramos: “Depois da Ascensão de Nosso Senhor, Maria viveu por três anos no Monte Sion, por três anos em Betânia, e por nove anos em Éfeso, para onde João a havia leva-do”. Relata ainda que a casa de Maria fi cava no alto de uma colina do lado esquerdo da estrada para Jerusalém e que João havia construído a casa antes de levar a virgem Maria para lá. Várias famílias cristãs já moravam na região, para onde haviam fugido da perseguição aos cristãos. A casa de Maria, era a única feita de pedra.

Em 1890, o livro de Anna Catharina chegou às mãos de algumas freiras que viviam em Izmir (cidade próxima a Éfeso). As irmãs começaram a ler o livro e se surpreenderam com a simplicidade e doçura da des-crição do livro em geral, e com a riqueza de detalhes da localização da casa de Maria. As irmãs pediram aos Padres Lazaristas que ensinavam em uma escola para verifi car a veracidade dos escritos. Os padres partiram

a pé na direção da colina e encontraram uma fonte de água e, escondidas sob grandes árvores, as ruínas de uma pequena casa ou Capela. Verifi caram os detalhes de sua localização e fi caram mais dois dias no local checan-do todos os dados e então retornaram. Finalmente em 1892 o Arcebispo de Izmir, visitou pessoalmente o local e reconheceu que as descrições da Anna Katharina e o lo-

A CASA DE MARIA EM ÉFESO NA TURQUIA

Pe Norbey - Pároco

A liturgia de nossa Igreja nos lembra que este mês de se-tembro é dedicado à Palavra de Deus e marca o domingo, 27, como a data especial em que iremos comemorar o Dia da Bí-blia. Um artigo inspirado acres-centa ao nosso conhecimento um enfoque diferenciado sobre a Sagrada Escritura.

Padre Norbey, após sua peregrinação aos “Caminhos de São Paulo” na Turquia, nos faz sentir toda a emoção que a visita à casa de Nossa Senhora em Éfeso, lhe causou. De sua parte, Padre José Henrique nos apresenta a festa da Exaltação da Santa Cruz, concluindo com uma refl exão sobre o valor que a Cruz tem para os cristãos.

No dia 8 se celebra a Na-tividade de Maria. Além dessa festa, mais duas são dedicadas à Nossa Senhora e celebradas em setembro: Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora das Mercês.

O evangelista e apóstolo São Mateus tem sua festa no dia 21. É sempre interessante conhe-cermos um pouco mais a vida dos que escreveram sobre o Senhor, através dos Evangelhos.

Uma comemoração interes-sante é realizada no dia 5 – o Dia do Irmão. Ela exalta a amizade e carinho que devem existir no meio familiar e comunitário.

Cumprimentamos nossas dedicadas funcionárias da Se-cretaria pela passagem do seu dia, a trinta deste. O Informa-tivo aproveitou a oportunidade e, para maior conhecimento de todos, traz um relato dos traba-lhos e horários de tudo quanto é realizado na Paróquia.

As atividades deste mês, tanto no âmbito religioso como no social, estão elencadas na úl-tima página, a fi m de que todos os paroquianos possam delas participar.

cal encontrado eram exatamente como o relatado no livro. Então colocou essas constatações em um relatório ofi cial da Diocese local.

A casa foi ofi -cialmente declarada pela Igreja Católica Romana em 1896 e desde então se

tornou local de peregrinação de cristãos e muçulmanos, além de peregrinos de vários outros cultos.

Em agosto deste ano, a convite da Obra de Maria, fo-mos, em peregrinação, “Pelos caminhos de São Paulo”. A casa simples de pedra é cercada de verde e tranquili-dade, e não são poucos que afi rmam ser arrebatados por forte emoção ao entrar na singela moradia.

Na primeira vez que estive lá, chorei muito. As lá-grimas saiam dos meus olhos, mesmo sem querer. Na entrada da habitação de dois pequenos cômodos há um altar e um pouco abaixo da casa fi cam as fontes de água. Muitos acreditam que ela tenha propriedades curativas e relatam milagres (aqui na nossa paróquia sempre tenho desta água e muitos têm recebido libertações e curas).

Ao lado, um muro onde amarram pedidos e agra-decimentos à Virgem é sinal das graças recebidas. Lá foram depositadas muitas solicitações levadas pessoal-mente por mim.

A Igreja declarou a casa da Virgem Maria local sagrado e de-dicado a peregrinações. Anna Catharina Emmerich foi declarada pela Igreja, heroína da fé, já naque-la época; foi beatifi cada por São João Paulo II, em 2004. Agradeço a Deus a oportunidade de visitar estes lugares sagrados. Rezamos pelas próximas Peregrinações.

E d i t o r i a l

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Festas de Nossa Senhora

Interessados em distribuir anúncios em todas as casas do Lago Norte poderão fazê-lo juntamente com este informativo. Basta ligar para 9855-9530 e falar com o Sr. Gilberto.

AtençãoAtenção

Informativo da Paróquia

Nossa Senhora do Lago

Pároco:

Pe. Norbey Londoño Buitrago

Edição:

Pastoral da Comunicação

Contatos:

Jacifl [email protected]

Telefone:

(61) 3368-3790 / 3368-4605

Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação e impressão:

Artefato (61) 8534-0500

Tiragem: 6.000 exemplares

No dia 21 de setembro celebra-mos a memória de São Mateus, Após-tolo Evangelista.

Cafarnaum, na Galiléia, é a locali-dade de sua origem; seu nome verda-deiro era Levi, sendo Mateus, o “Dom de Deus”, seu nome apostólico. Ele era fi lho de Alfeu.

Mateus era coletor de impostos; cobrava taxas tanto dos que cruzavam o Mar da Galiléia como dos que transita-vam pela importante estrada de Damasco, que cortava os domínios do tetrarca Herodes Antipas, passando pelas es-tratégicas Cafarnaum e Betsaida Julias. Os impostos eram onerosos e pesavam nos bolsos dos judeus.

Coletores que enriqueciam assim eram considerados homens insensíveis, sanguessugas e, portanto, despreza-dos. Como publicano, Mateus devia ser um homem abas-tado e culto.

Como morador de Cafarnaum, Mateus teve inúmeras oportunidades de ver os sinais de tudo que Jesus realizava. É provável que esse testemunho tenha infl uenciado na sua decisão de abandonar tudo e seguir o Mestre, quando foi por Ele chamado (Mt 9,9).

Ao contrário de alguns outros discípulos, Mateus não havia sido seguidor de João Batista, e não deve ter vivido uma vida piedosa até então.

Foi neste cenário, que Jesus convidou-o para ser um dos doze apóstolos. Após o chamado, Mateus convidou Je-sus para um banquete em sua casa. Ao ver isso, os fariseus e os escribas criticaram Jesus por cear com publicanos e pecadores. Foi quando Ele respondeu: ”Não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento” ( Lc 5,32).

O ministério de Mateus é bastante complexo de ates-tar. Seguiu Jesus Cristo e foi uma das testemunhas da Res-surreição e da Ascensão. Depois, Mateus, Maria, Tiago e outros próximos a Jesus se recolheram em Cenáculo, em Jerusalém. Permaneceram nas redondezas e proclamavam que Jesus é o Messias prometido nas Profecias. Eram ju-deus chamados nazarenos.

Mateus pregou por 15 anos o Evangelho, em hebraico, para a comunidade judaica na Judéia. Mais tarde, viajaria pelas nações gentias, cumprindo a missão que Jesus dera aos onze apóstolos após Sua Ressurreição. Espalhou os ensinamentos do Mestre aos etíopes, macedônios, persas e partos (Mt 28, 18-20).

No que tange à capacitação pessoal, Mateus pode ser considerado um dos mais instruídos dos discípulos de Je-sus. Era um hábil escritor e considerando-se a região onde trabalhou, pode-se dizer que dominava também o grego, o latim e aramaico. Compôs um Evangelho de Cristo, a prin-cípio na Judéia, em hebraico (aramaico). Esta obra foi mais tarde traduzida para o grego. A versão em hebraico está preservada até os dias de hoje na Biblioteca de Cesaréia.

Tanto a Igreja Católica quanto a Ortodoxa sustentam a crença tradicional de que São Mateus tenha morrido mártir na Etiópia, porém não se conhecem versões exatas sobre sua morte. A tradição católico-romana identifi ca um monge de nome Atanasias como o descobridor das relíquias de São Mateus. Estas se encontram em Salermo, na Itália, numa catedral dedicada à Virgem Maria.

Que a exemplo de São Mateus, tenhamos um pouco do seu ardor missionário e lancemo-nos “mundo afora”, conduzindo e testemunhando a mensagem de Jesus Cristo!

DuCarmo - MESCE

São Mateus

Joana Ávila – Segue-me

O mês de setembro, para nós católicos, é especial, pois no decor-rer dos seus trinta dias, celebramos a forte presença de Nossa Senhora no meio de nós.

No dia 8 festejamos a Natividade de Maria; no dia 15 celebramos Nos-sa Senhora das Dores e, no dia 24, Nossa Senhora das Mercês.

Natividade de Maria Santís-sima - Deus, criador de todas as coisas, em seu plano de salvação preparou Maria para ser o berço sa-grado que acolheu Jesus, o Salvador. Maria foi preservada de toda culpa, sem mácula no corpo e na alma. Foi escolhida para gerar em seu ventre, o Filho de Deus feito homem.

Filha de Joaquim e Ana, Maria foi concebida quando seus pais já se encontravam em idade avançada. O casal, Joaquim e Ana, pelo fato de não terem fi lhos, eram considerados desafortunados perante a sociedade do seu tempo. Motivo de zombaria entre os habitantes de Jerusalém, Ana e Joaquim não se cansavam de rezar e de pedir um fi lho a Deus. Assim, como o povo de Deus que ca-minhou no deserto, o casal orou e je-juou pedindo entre lágrimas que Deus lhes concedesse o fi lho tão desejado. A confi ança do casal em Deus era tão grande que Ana não enxergou sua idade avançada como empecilho para ter um fi lho porque, no íntimo do seu coração, sabia que Deus é o Deus do impossível.

Desta feita, em suas orações suplicantes, Ana prometeu a Deus que quando a criança completasse 3 anos, seria entregue ao templo para levar uma vida de oração e entrega total a Deus.

Nesse ambiente de entrega e confi ança, nasceu Maria, em he-braico MIRIAN, que quer dizer “toda pura”.

Maria foi concebida de forma natural e não há registro de qual-quer acontecimento extraordinário tal como a presença de anjos, de cantos celestiais, ou chuva de estrelas para marcar o seu nascimento. Também não poderia ser diferente, pois, Maria é a própria estrela guia, enviada por Deus, para trazer ao mundo, Jesus, caminho, verdade e vida, que nos conduz ao Pai.

Nossa Senhora das Dores - Mãe Dolorosa é um dos vários títulos que a Virgem Maria recebeu ao longo da sua vida terres-tre. Este título tem referência às sete dores que Nossa Senhora sofreu enquanto viveu na terra e também referente aos sofrimentos pelos quais passou junto de Jesus.

A celebração no dia 15 de se-tembro, marco da comemoração de sua festa, teve o culto iniciado em 1221, no Mosteiro de Schonau, Ale-manha. As sete dores de Maria são as seguintes:

1 – Profecia de Simeão sobre Jesus (Lc 2, 34-35);

2 – Fuga da Sagrada Família para o Egito (Mt 2, 13-21);

3 – Desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lc 2, 41-51);

4 – Encontro de Maria com Je-sus à caminho do calvário (Lc 23, 27-31);

5 – Sofrimento e morte de Jesus na cruz (Jo 19, 25-27);

6 – Recebimento do corpo do Fi-lho retirado da Cruz (Mt 27, 55-61); e

7 – Sepultamento do Filho no Sepulcro (Lc 23, 55-56).

A devoção a Nossa Senhora das Dores é muito grande no Brasil, onde cerca de 116 paróquias são a ela de-dicadas. Sua imagem apresenta a Vir-

gem Maria com fi sionomia angustia-da, tendo o peito atravessado por uma ou mais espadas, correspondentes às suas dores. No Calvário, em seus últimos momentos, Jesus deu Maria a todos nós como nossa Mãe.

Por todas essas razões Maria é sempre invocada nos momentos difí-ceis de nossas vidas.

Nossa Senhora das Mercês - O culto a Nossa Senhora das Mer-cês data de aproximadamente 1218 quando os maometanos dominavam a Península Ibérica, e assim, assalta-vam embarcações, roubavam, ma-tavam e levavam para o cativeiro homens e mulheres que encontravam. Os cristãos captu-rados eram submetidos a trabalhos forçados e, para livrar-se do cativeiro, eram obrigados a renunciar à fé cató-lica, abraçando doutrinas e costumes mulçumanos. Diante de tal sofrimen-to, muitos renunciavam sua fé e se-guiam os ensinamentos de Maomé.

Nossa Senhora, compadecida de seus fi lhos, apareceu em sonhos, a três jovens: Pedro, Raimundo e Jai-me e os convidou para fundar uma ordem encarregada de socorrer os cristãos e mantê-los na fé e nos cos-tumes cristãos.

A Ordem Mercedária cresceu e espalhou-se pelo mundo, tendo como missão o resgate dos cativos. Deste fato surgiu a devoção à Nos-sa Senhora das Mercês, cuja festa é comemorada no dia 24 de setembro.

Uma das representações da in-vocação sob o nome de Nossa Se-nhora das Mercês é através da ima-gem da Virgem com vários anjinhos que apresentam correntes em suas mãos e pés.

Afonsa de Ligória - Cenáculo

Tantas datas comemorativas ao longo do ano e fui convidada a escrever sobre uma, que ainda não sabia que existia: o Dia do Irmão. Não seria meu, se o texto a seguir citasse muitos dados históricos ou apresentasse conteúdo denso. Aceitei o desafi o para escrever com o coração. E acho que nesse caso sou uma privilegiada porque, sem medo de errar, posso começar dizendo que ser irmão é conjugar diariamente uma série de verbos: amar, perdoar, dividir, doar, vibrar, recordar, ajudar, cuidar, sofrer, in-terceder, mas também, discutir, criticar, irritar-se e continuar amando, perdoan-do, dividindo...

Ter um irmão é ganhar de Deus um presente muito precioso. E engana-se quem acredita que irmãos são apenas aqueles que nasceram do mesmo pai ou da mesma mãe. O Catecismo nos ensina que pelo Batismo nasce um novo cris-tão, reconhecido pelos fi lhos da Igreja Católica como irmãos no Senhor. E ao

rezar a oração que Jesus nos ensinou, Pai “Nosso”, repetimos sermos fi lhos do mesmo Pai e aceitamos que somos todos irmãos. Por isso, basta olhar ao lado e você logo descobre que tem um irmão. E mesmo que não sinta de ime-diato amor por ele, somos ensinados que devemos escolher amá-lo com os olhos de Deus.

Se irmãos podem ser grandes amigos, nas verdadeiras amizades, as pessoas também escolhem aqueles que serão grandes irmãos. Amigos têm o poder de curar as feridas do nosso coração. “Amigo fi el é bálsamo de vida: os que temem o Senhor vão encontrá-lo” (Eclo 6, 16). E que assim sejam os irmãos: amigos. Que se escolham, a cada dia, e que entendam que a ca-minhada de mãos dadas é muito mais tranquila. A cruz carregada por mais de um é muito mais leve. As alegrias co-memoradas por muitos são muito mais intensas.

Quem tem irmão é menos egoísta. Quem tem irmão nunca está sozinho. Nossa fé nos convida ao amor e, saben-do disso, podemos ser instrumentos de santifi cação do nosso próximo.

Minha mais sincera homenagem àquele que me ajuda a ser uma pessoa melhor e que conjuga comigo diaria-mente todos aqueles verbos: meu irmão Rafael.

Feliz Dia do Irmão!

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A Festa da Exaltação da Santa Cruz recorda dois acontecimentos distantes no tempo, destaca o Pe. Ranie-ro Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia. O primeiro é a inauguração, por parte do imperador Constantino, de duas basílicas; uma no Gólgota, outra no sepulcro de Cris-to, no ano 325. O outro acontecimento, no século VII, é a vitória cristã contra os persas, que levou à recuperação das relíquias da cruz e sua devolução triunfal a Jerusalém.

Contudo, com o passar do tempo, a festa adquiriu um signifi cado autônomo. Converteu-se em uma celebração gloriosa do mistério da cruz, que, sendo instrumento de ignomínia e de suplício, Cristo transformou em instrumen-to de salvação.

As leituras do dia refl etem esta perspectiva. A se-gunda leitura volta a propor o célebre hino da Carta aos Filipenses, onde se contempla a cruz como o motivo da maior «exaltação» de Cristo: «aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor». Também o Evangelho fala da cruz como do mo-mento no qual «o Filho do homem foi levantado para que todo o que creia tenha, por Ele, vida eterna».

Houve, na história dois modos básicos de representar a cruz e o crucifi xo, que podem ser chamados de o modo antigo e o moderno. O modo moderno destaca as causas (ódio, maldade, injustiça, pecado); o modo antigo eviden-ciava não aquilo que produz a cruz, mas o que é produzido pela cruz: reconciliação, paz, glória, segurança, vida eter-na. A cruz que Paulo defi ne como «glória» ou «honra» do crente. A festividade de 14 de setembro chama-se “Exal-tação da Cruz” porque celebra precisamente este aspecto «exaltante» da cruz.

Hoje surge a necessidade de se redescobrir a cruz gloriosa. Neste sentido, podem-se unir os modos supra-mencionados, para visualizar melhor o verdadeiro mistério da cruz, consoante brilhante refl exão do pregador da Casa Pontifícia.

Com efeito, se no momento em que se experimentava a provação, podia ser útil pensar em Jesus cravado na cruz entre dores e espasmos, porque isto fazia com que o sentíssemos próximo à nossa dor, agora há que se pensar na cruz de outro modo. Explica o Pe. Raniero com um exemplo: perdemos recentemente uma pessoa querida, talvez depois de meses de grande sofrimento. Pois bem: não há que continuar pensando nela como estava em seu leito, em tal ou qual circunstância, a que ponto se havia reduzido no fi nal, o que fazia, o que dizia, talvez torturando a mente e o coração, alimentando inúteis sentimentos de

Dízimo é partilha do coração, do trabalho, das idéias e dos bens. Seja dizimista!

Pe José Henrique - Vigário Paroquial

A Festa da Exaltação da Santa Cruz

culpa. Tudo isto terminou, já não existe, é irreal; atuando assim, não fazemos mais que prolongar o sofrimento e conservá-la artifi cialmente com vida.

Há mães (não digo para julgá-las, mas para ajudá-las) que depois de terem acompanhado durante anos um fi lho em seu calvário, quando o Senhor o chama para si, rechaçam viver de outra forma. Em casa, tudo deve permanecer como estava no momento da morte do fi lho; tudo deve falar dele; visitas contínuas ao cemitério. Se há outras crianças na família, devem adaptar-se a viver também neste clima permeado de morte, com grave dano psicológico. Estas pessoas são as que mais necessitam descobrir o sentido da festa de 14 de setembro: a Exal-tação da Cruz. Já não és tu que leva a cruz, mas a cruz que te leva; a cruz que não te arrebata, mas que te ergue!

Há que pensar na pessoa querida como é agora, que “tudo terminou”. Assim faziam com Jesus os artistas anti-gos. Contemplavam-no como é agora, como está: ressus-citado, glorioso, feliz, sereno, sentado no trono de Deus,

Antônio Carlos - Mestre de Cerimônia

A BÍBLIAHistória de amor, de en-

trega, de doação, de criação. Dois são os personagens principais: o Criador – Deus – e a Criatura – o Homem. Do nada Deus cria o universo, separa a luz da escuridão, faz as plantas, os animais, tudo é um imenso jardim, o paraíso. Por amor o Criador faz a criatura – o homem – a sua imagem e semelhança para ser o administrador de todos os bens existentes na terra e o coloca neste paraíso. Ao término descansa. O Criador, Deus, transbordando de amor por sua criatura, o homem, dá-lhe também a liberdade.

Esta história de amor foi escrita em diversos livros por inspiração do Espírito Santo de Deus. O Homem com sua liberdade quer traçar a sua própria história, iludido pela ambição e com a soberba perde o paraíso. Relata a história do homem, um povo escolhido por Deus, os israelitas, o povo judeu. Uma história de conquistas, perdas, promes-sas, retomadas da promessa e da aliança com seu Criador – Deus. Deus escolheu pessoas para guiar o seu povo: Noé, Abrão, Moises, Josué, David, Salomão, reis, juízes e profe-tas. Quantas histórias bonitas foram relatadas contando as dores, os sofrimentos e as conquistas. Momentos de escra-vidão no Egito, na Babilônia. Sempre Deus enviava novos escolhidos para renovar a aliança com seu povo, anuncian-do sempre o envio de seu Filho para a aliança defi nitiva.

Chegado o momento, na plenitude dos tempos Deus envia seu Filho unigênito. O Verbo se faz carne pelo sim de uma mulher, Maria, a cheia de graça. A escolhida por Deus. Esta nova etapa da história de amor de Deus para com seu povo é cheia de acontecimentos. O Rei do Universo, que deveria ser acolhido em um palácio, nasce em um estábulo. Mesmo assim a terra exultou de alegria e os anjos anun-ciaram a glória de Deus. Pequeno ainda, recém-nascido, já foi objeto de perseguição atroz, tendo sido promovido um genocídio das crianças de até 3 anos de nascidas. É neces-sário que seja protegido. José, seu pai adotivo, O leva para longe, no Egito. Acalmada a situação retorna a Israel e em Nazaré cresce aprendendo o ofício de marceneiro. Chegado o momento Jesus assume sua missão de revelar o Pai e o seu plano de Amor.

As mais belas passagens deste amor são relatadas pelos seus seguidores, em especial nos quatro evangelhos – a vida de Jesus, o Cristo, o Messias. O Amor aos pobres, aos excluídos, aos doentes, aos necessitados. Ensinou e revelou o caminho para se chegar ao Pai. Reforçou os man-damentos, realçou o Amor do Pai. Instituiu os Sacramentos. Sua mãe Maria nos dá o caminho – “Fazei tudo o que ele vos disser”. Deus o apresentou em dois momentos espe-ciais com seu “Filho amado, escutai-o”, no seu batismo, por João Batista, e no monte Tabor, na presença de Pedro, Tiago e João. Foi condenado, crucifi cado e morto. A sua morte nos deu a certeza da vida eterna, na ressurreição.

A vida dos seus seguidores, os apóstolos, e o rela-cionamento deles com as comunidades a quem levaram as palavras e os ensinamentos de Jesus Cristo foram fruto da presença constante do Espírito Santo de Deus, o Paráclito.

O primeiro livro da bíblia nos relata a criação do mundo e a oferenda de um paraíso; o último nos relata a esperança da vida eterna, a Jerusalém celeste.

Obrigado meu Deus pelas pessoas escolhidas e inspi-radas que nos deixaram tão belos relatos. Hoje em especial a São Jerônimo, o grande compilador e organizador destes livros, num único livro, a BÍBLIA, a biblioteca de mão.

com o Pai que “enxugou toda lágrima de seus olhos” e lhe deu “todo poder nos céus e na terra”. Já não entre os espasmos da agonia e da morte. Não digo que se possa sempre dominar o próprio coração e impedir que sangre com a recordação do sucedido, mas há que procurar que impere a considera-ção de fé. Senão, para que serve a fé?

Dízimo é partilha do coração, do trabalho, das idéias e dos bens. Seja dizimista!

Page 4: A CASA DE MARIA EM ÉFESO NA TURQUIA Editorial · As visões da BEATA Anna Catharina Emmerich. Anna Emmerich (1774 - 1824) era fi lha de campo-neses pobres e muito piedosos. Tornou-se

Muitos paroquianos desconhe-cem o trabalho desenvolvido em nossa Paróquia pela Secretaria. Por isso, à guisa de informação, apresentamos um detalhamento do que faz a equipe que lá trabalha. Lembrando que a secretaria funciona de terça a sexta-feira, das 8 às 12h e das 14 às 17h; e aos sábados, das 8 às 12 horas.

Aproveitando a oportunidade em que se comemora o Dia da Secretária, perguntamos à Gerente Administrativa, Catiani Oliveira, como se dá esse traba-lho e quais são as pessoas e as funções que cada uma exerce?

- Nosso trabalho consiste em aten-der as pessoas, informando-as sobre os serviços pastorais, fi nanceiros e encami-nhamentos espirituais, com informações sobre as diferentes áreas sacramentais. Estamos distribuídas em funções ou cargos:

DANIELLA DO NASCIMENTO OLIVEIRA, Secre-tária: atendimento telefônico, batizados e casamentos, atuali-zação do arquivo de

batismos, auxiliar administrativo da gerência.

CLAUDIA MARIA VIANNA AZEVEDO, Auxiliar Adminis-trativa: recepcio-nista da secretaria, anotações de intenções de mis-

sas, atendimento na lojinha Frei Galvão e apresentação do complexo paroquial a visitantes.

CATIANI SILVA FERRAZ DE OLIVEIRA, Gerente Administrativa: ges-tão das diferentes áreas, desde orien-tações sobre Pasto-rais e Sacramentos,

passando pela administração geral, com o acompanhamento, em bancos, do movimento fi nanceiro relativo ao Dízimo, Campanhas, Emolumentos, Taxas da Cúria, Contabilidade, Tesou-raria e manutenção geral do complexo Paroquial (incluindo as quatro Capelas), a saber: coordenação e pagamento dos funcionários; acompanhamento geral das obras que são realizadas na Paróquia; Secretária Particular do Pároco, para agendamento e atendi-mento espiritual feito pelos Padres;

responsável pelo Patrimônio, Arquivo e Livros de Registros sacramentais, con-tábeis e administrativos; responsável pela prestação de contas junto à Cúria Metropolitana de Brasília, Contador e emolumentos da Arquidiocese de Bra-sília; elaboração do Relatório Mensal Financeiro; Presta assistência à Casa Paroquial com inclusa orientação de serviços domésticos; Secretaria ainda o Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) nas suas reuniões mensais; Assessora o Pároco, cuidando de sua agenda de compromissos, datas comemo-rativas e eventos da Igreja em geral, sendo um elo de comunicação com os paroquianos.

- Dada a especifi cidade de que uma igreja representa junto à comunidade, em muitos momentos e situações, a Secretaria é procurada por pessoas in-felizes, tristes, com medo, estressadas, precisando de orientação ou apenas de um sorriso e de um abraço. Muitos preci-sando de ajuda material, inclusive. Acima de tudo, quem trabalha em uma Igreja, nestes serviços, deve ter amor, equilíbrio, humildade e carinho pelo que faz, colo-cando-se no lugar do outro para atender, ajudar e desenvolver um bom trabalho. Parabéns a todas as secretarias!

MISSAS Matriz Segunda a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 20h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Domingo: 10h

CONFISSÕES Quarta e sexta-feira: das 16h às 18h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Quarta-feira, das 21h às 23h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (novena perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Quinta-feira, das 19h às 21h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUETerça-feira - das 9h às 12h Quarta-feira - das 15h às 18h Quinta-feira - das 15h às 18h

Cursilho Masculino – de 24 a 27 de setembro.Informações e fi chas de inscrição:Marcelo Lustosa – 9601-3876e Nenn Costa – 9128-0101

Bazar Nossa Senhora do LagoHá mais de 30 anos um Grupo de Senhoras se reúne

na paróquia para realizar trabalhos manuais como bordados, crochês, tricô e outros dos quais resultam diversos mimos cheios de carinho que são vendidos no Bazar de Natal, com renda revertida às obras paroquiais.

Um outro objetivo, não menos importante, é o convívio entre elas, com longas e agradáveis conversas que servem

para evitar a depressão e a tristeza, propiciando uma melhor qualidade de vida à terceira idade. Ali elas também rezam o terço e partilham um saudável lanche de fi m de tarde.

O Grupo se reúne todas as quartas-feiras, das 14:30 às 17:30 horas. Ve-nha você também participar desses momentos agradáveis e trazer a sua criati-vidade para o benefício de toda a comunidade!

CursilhoCursilho Feminino – de 9 a 11 de outubro.Informações e fi chas de inscrição:Josefa Alves – 8123-7408 9176-7409e Ismênia Maria – 9978-7503

Serviço da Igreja destinado a evangelizar as famílias.

Objetivos:• Propiciar condições para que

o casal possa crescer na vida matrimonial e familiar;

• Mostrar pistas para que o casal se reencontre com ele mesmo, com os fi lhos e prin-cipalmente com Cristo.

• Incentivar o engajamento na comunidade paroquial.

• Próximo ECC: 2, 3 e 4 de ou-tubro de 2015.

• Paróquia Nossa Senhora do Lago.

Maiores Informações com o casal Paulo César (9989-0408) e Mi-rinha César (9961-9718).

ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO - ECC

Avisos