a crise do governo dilma e a alternativa que os trabalhadores precisam construir

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A crise do Governo Dilma e a alternativa que os trabalhadores precisam construir Zé Maria Agravou-se nas últimas semanas a crise do governo do PT. Seus baixos índices de popularidade, sua falta de apoio social, sua extrema fragilidade, o fazem se equilibrar numa corda bamba, seja ante as novas denúncias de corrupção, agora atingindo diretamente o financiamento da campanha da presidenta da República, seja ante a profundidade que vem revelando a crise na economia. A falta de apoio social estimula a crise política e torna rarefeita sua base de sustentação política no Congresso Nacional, dada sua natureza oportunista e conservadora, gerando crises recorrentes, que por seu lado acabam levando à possibilidade de descontrole na gestão da crise da economia capitalista. A crise na economia afeta o governo petista, por um lado, porque o leva a intensificar os ataques aos direitos e condições de vida dos trabalhadores, transformando em pó a sua base de sustentação na população. Por outro lado, a profundidade da crise e o risco de descontrole da mesma leva a que setores do grande empresariado e dos bancos, que até agora sustentaram o governo e evitaram que ganhasse peso a proposta de impeachment, comecem a manifestar dúvida acerca de sua capacidade de neutralizar as lutas e resistência dos trabalhadores para aplicar a fundo o ajuste fiscal, fazer a economia avançar e assegurar seus lucros e interesses. É nesse cenário que a oposição burguesa volta a se assanhar, recrudesce os ataques contra o governo do PT, visando desgastá-lo ainda mais para garantir uma vitória eleitoral da oposição nas próximas eleições. E é neste mesmo contexto que dirigentes do PSDB (e também alguns do PMDB) voltam a falar em afastamento da presidenta, na convocação de novas eleições, alguns apostando em eleger Aécio Neves em novas eleições, outros em um governo encabeçado por Michel Temer (PMDB) em acordo com o PSDB e demais partidos, numa tentativa de governo de unidade nacional. A oposição burguesa usa as denúncias de corrupção e a erosão do apoio popular à presidenta para atacá-la e enfraquecer ainda mais o governo petista. E surge também, em setores da esquerda, organizações sindicais e movimentos sociais mais ligados ao petismo, a campanha em torno à idéia de que “a direita estaria preparando um golpe contra o governo, porque quer atacar os direitos dos trabalhadores e impor uma agenda conservadora ao país” (leia aqui). Essa iniciativa é encabeçada pela direção do MST, juntamente com a CUT e outros movimentos, e conta com o apoio explícito da esquerda petista, de

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A crise do Governo Dilma e a alternativa que ostrabalhadores precisam construirZ MariaAgravou-se nas ltimas semanas a crise do governo do PT. Seus baixos ndices depopularidade, suafaltadeapoiosocial, suaextremafragilidade, ofazemseequilibrar numa corda bamba, sea ante as novas denncias de corrup!"o, agoraatingindo diretamente o #nanciamento da campan$a da presidenta da %epblica,sea ante a profundidade que vem revelando a crise na economia.A falta deapoio socialestimula a crise poltica e torna rarefeita sua base de sustenta!"opoltica no &ongresso 'acional, dada sua natureza oportunista e conservadora,gerando crises recorrentes, que por seu lado acabam levando ( possibilidade dedescontrole na gest"o da crise da economia capitalista.Acrisenaeconomiaafetaogovernopetista, por umlado, porqueolevaaintensi#car os ataques aos direitos econdi!)es de vida dos trabal$adores,transformando em p* a sua base de sustenta!"o na popula!"o. Por outro lado, aprofundidade da crise e o risco de descontrole da mesma leva a que setores dograndeempresariadoedosbancos, queat+agorasustentaramogovernoeevitaram que gan$asse peso a proposta de impeac$ment, comecem a manifestardvida acerca de sua capacidade de neutralizar as lutas eresist,ncia dostrabal$adores para aplicar a fundo o auste #scal, fazer a economia avan!ar eassegurar seus lucros e interesses.-nessecen.rioqueaoposi!"oburguesavoltaaseassan$ar, recrudesceosataques contra o governo do PT, visando desgast.-lo ainda mais para garantirumavit*riaeleitoral da oposi!"o nas pr*ximas elei!)es. /+nestemesmocontexto que dirigentes do PS01 2e tamb+m alguns do P3014 voltam a falar emafastamento da presidenta, na convoca!"o de novas elei!)es, alguns apostandoem eleger A+cio 'eves em novas elei!)es, outros em um governo encabe!adopor 3ic$el Temer 2P3014 emacordocomoPS01edemaispartidos, numatentativa de governo de unidade nacional. A oposi!"o burguesa usa as dennciasde corrup!"o e a eros"o do apoio popular ( presidenta para atac.-la eenfraquecer ainda mais o governo petista./ surge tamb+m, em setores da esquerda, organiza!)es sindicais e movimentossociais mais ligados ao petismo, a campan$a em torno ( id+ia de que 5a direitaestaria preparando um golpe contra o governo, porque quer atacar os direitosdos trabal$adores e impor uma agenda conservadora ao pas6 2leia aqui4. /ssainiciativa+encabe!adapeladire!"odo3ST,untamentecoma&7Teoutrosmovimentos, econtacomoapoioexplcitodaesquerdapetista, de8ulaedapr*pria dire!"o do PT, e + usada como base para a defesa do governo, travestidaem 5defesa da legalidade democr.tica6.E os trabalhadores, como esto em tudo isso?9s trabal$adores s"o os que est"o pagando a conta da crise da economia geradapela gan:ncia de lucros dos banqueiros e grandes empres.rios, e pela polticaecon;mica adotada pelo governo petista. 0esde a reelei!"o de 0ilma em outubropassado, estegovernon"otemfeitooutracoisasen"oatacarosdireitosdostrabal$adores, do povo pobre, e os interesses do nosso pas. anos os trabal$adores brasileiros s"o enganados comesta expectativa,quantos anos mais ser"o necess.rios para que se conclua que isso + uma ilus"oreacion.riacuoobetivo+travar eretardar alutadostrabal$adoresGIueoc$amado proeto 5democr.tico e popular6, nestes tempos de capitalismodecadente, + isso a mesmo que o governo do PT est. fazendoG9scompan$eiroseentidadesqueassinamareferidanotan"oaceitamestasconclus)es, que $oe s"o evidentes. / acabamdefendendo, na verdade, amanuten!"odogovernoquea est., comoseissofosseumaalternativaqueatendesseaostrabal$adoresCqueest"osendoatacadosustamenteporestegoverno e sua base de sustenta!"o poltica. Por isto, mesmo quando criticam ogoverno 0ilma ou alguma de suas decis)es, o fazem buscando sempre blind.-locontra a 5direita6.Ao inv+s de c$amar os trabal$adores para as ruas para derrotar o auste #scal ea ofensiva dos empres.rios contra os nossos direitos, convocar uma Jreve Jeralpara derrotar o P8 KAA?,as 3Ps LLKeLLM, o PP/e averdadeira reforma daprevid,nciaque0ilmaacabadefazer, estasorganiza!)esn"operdemumaoportunidadedetravar oudesviar alutadostrabal$adoresparaquen"osec$oque contra o governo que defendem 2como a dire!"o da &7T, 3ST, da 7'/,do P&do1 e outros tem feito neste ltimo perodo4.Estamos diante de um !golpe da direita"?Anotaaquenosreferimosantesargumentaqueoposi!"oburguesaestariaarticulando um 5golpe6 para impor um governo de 5direita6, para poder atacar osdireitos dos trabal$adores e impor uma agenda conservadora ao pas. / que, porisso, $. que defender o governo do PT contra a oposi!"o burguesa. 9 primeiroproblema com este cen.rio pintado pelos compan$eiros, + que ele n"o tem nadaa ver com a realidade. Iual + mesmo a medida que o governo do PT tomou ouest. amea!ando tomar em favor dos trabal$adores, e que contraria os interessesdos bancos, do agroneg*cio, dos grandes empres.rios ou das multinacionaisG 9ude algum deles, pelo menosG'"o $. nen$uma medida desta natureza. Pelo contr.rio, os banqueiros e grandesempres.rios gan$aram mais din$eiro nos governos do PT que em qualquer outro2incluindo aos governos tucanos4. - o pr*prio 8ula quem diz. 1oa parte dissoveio da montan$a de din$eiro que os governos do PT destinam todos os anospara o pagamento da dvida externa e interna aos banqueiros, e para subsdios eincentivos #scais aos grandes empres.rios, para n"o falar dos ataques feitos aosdireitos dos trabal$adores, como as 3PNs da 0ilma, PP/, %eforma da Previd,ncia2f*rmula O?P@??4, cortes nos gastos sociais, etc, etc .9 Agroneg*cio recebeu quase @O? bil$)es de reais para #nanciar a pr*xima safra,e a reforma agr.ria com 0ilma s* n"o est. mais parada do que esteve com &ollorde3ello, detristemem*ria. 9PS01quer, sim, privatizaraPetrobr.s. 3asodesmontedaempresa, asprivatiza!)esdoPr+-sal edapr*priaPetrobr.sque0ilma est. fazendo + o qu,, sen"o a mesma coisaG A mdia +, sim, uma coisanefasta, em especial a rede Jlobo. 3as quando 8ula assumiu em >??A ela estavafalida e foi salva pelo governo. Al+m da ine!"o de @ bil$"o de reais na empresanaquele momento, + preciso registrar que a Jlobo recebeu L,> bil$)es de reaisem publicidade do Joverno Bederal, do primeiro mandato de 8ula at+ agora.- correto apontar a natureza conservadora e reacion.ria do udici.rio. 3as quemfoi mesmoqueCaceitandoasregrasquea est"o- nomeouamaioriadosministros que comp)em a mais alta corte do udici.rio, o STBG '"o foram 8ula e0ilmaG - correto denunciar a san$a do Agroneg*cio, do PS01 e do 0/3 contra ascomunidades indgenas e quilombolas. 3as n"o foi ustamente o governo 0ilmaque menos fez pela titula!"o e posse efetiva de suas terras aos quilombolas epovos indgenasGSim, $. uma onda de criminaliza!"o das lutas e das organiza!)es dostrabal$adores, v,-se isso nos governos do PS01 do Paran. e de S"o Paulo. 3asseviuamesmacoisanarepress"odas mobiliza!)es durantea&opa, nasmanifesta!)escontraaprivatiza!"odoPr+-sal, por ordemdiretadoJovernoBederal eautiliza!"odopr*prio/x+rcito. A8ei das9rganiza!)es&riminosas,aprovada como apoio do governo e sancionada por 0ilma, + a base daudicializa!"o de todas as a!)es que os trabal$adores e ovens desenvolvem emsualuta. Piquetedegrevevirouforma!"odequadril$a. Abasepolticadogoverno no &ongresso + t"o respons.vel quanto a oposi!"o burguesa por todasestas mazelas. 9u foi a oposi!"o sozin$a que aprovou a redu!"o da maioridadepenalG 9u o P8 KAA?G 9pr*prio /duardo &un$a 2P301-%Q4, o famigeradopresidente da &:mara dos 0eputados, cresceu e adquiriu for!a para c$egar ondeest. depois de dez anos na base do governo petista. A pr*pria presidenta 0ilma,para gan$ar votos e 5governabilidade6, deu for!a ao conservadorismo e setoresreacion.rios da sociedade, ao vetar a utiliza!"o do Rit anti-$omofobia nasescolas, ao abandonar a defesa da legaliza!"o do aborto, etc.'a verdade, n"o $. um golpe sendo preparado para defender os interesses daburguesia, para atacar os direitos dos trabal$adores e para impor uma agendareacion.ria para o pas. Tudo isso . est. sendo feito. Q. est"o sendo preservadosos interesses da burguesia, . est"o sendo atacados os direitos dostrabal$adores, . est. sendo imposta uma agenda reacion.ria ao pas. / tudo issoest. sendo feito pelo governo do PT e seus aliados 2banqueiros e empres.rios4 eporgrandepartedesuabasedesustenta!"opolticano&ongresso'acional./stes setores amea!am, agora, deixar o barco porque ele est. afundando nummar de denncias de corrup!"o, porque est. #cando evidente o rotundo fracassodo modelo econ;mico aplicado pelo PT e pelo profundo desgaste unto (popula!"oquetudoissocausa, quetiradogovernocondi!)esdecontroledasitua!"o.Para de#ender os trabalhadores e en#rentar a direita, a $U e o%& precisam romper com o governoA &7T, o 3ST e outras organiza!)es e setores polticos que assinam a nota a quenosreferimosnoinciodesteartigotemgranderesponsabilidadenocen.riopoltico atual. / + preciso dizer que, apesar da ret*rica ora mais ora menos crticaao auste #scal e a polticas do governo, estas organiza!)es est"o agindoessencialmente para blindar o governo contra as crticas que l$e s"o feitas. - issoque explica a postura vacilante destes setores na luta contra as 3PNs da 0ilma,onde se negou a convocar uma greve geral que poderia, de fato, colocar aquelaluta para derrotar estas e outras medidas do auste #scal. A proposta costurada edefendida pela &7T para audar o governo a sair da sinuca em que se encontravadevido ao #m do Bator Previdenci.rio aprovado no &ongresso, a f*rmula SMPOM Cque . era ruim - serviu para 0ilma editar e fazer uma coisa pior, uma verdadeirareforma da Previd,ncia, modi#cando a f*rmula para O?P@??. Poderamos agregaraqui uma longa lista de epis*dios que mostram a mesma coisa. 3as basta vercomoa&7Tapoiouabertamenteomal c$amadoPP/2naverdadeaudouogoverno a formular a proposta4 que, al+m de n"o proteger o emprego, autoriza aredu!"odossal.riosparaqueospatr)espossampreservarseuslucrosnestemomento de crise na economia. /sta central passa, assim, ao campo da abertacolabora!"o com o governo, contra os interesses dos trabal$adores.Para inverter este quadro, para que a &7T se coloque no campo da defesa dosdireitos dos trabal$adores, precisa romper com o governo, porque ele +, $oe, oprincipal instrumento do grande capital para impor seus planos aos trabal$adoreseaopovopobredonossopas. /ssa+aexig,nciaquesecolocaparaestacentral, pois sem isto seu papel vai ser cada vez mais nefasto para as lutas e aorganiza!"o da nossa classe. Precisa romper com o governo e c$amar ( luta ostrabal$adores para derrot.-lo. 9s sindicatos e movimentos que l$e s"o pr*ximost,mde fazer sua parte, exigindo esta ruptura, mas caso siga atrelada aogoverno, s"o os sindicatos e movimentos que devem romper com esta central,para se somarem aos esfor!os para a constru!"o da luta da nossa classe paraderrotar o auste #scal e construir uma alternativa dos trabal$adores para o pas.9 mesmo vale para os partidos e organiza!)es polticas da esquerda socialistabrasileira. Semromper deformacateg*ricacomestegovernon"o$.comodefender, sem meias palavras, os direitos dos trabal$adores.Aoposi'o burguesa encabe'ados pelo P&D( e P%D( no )alternativa para o pas9 PS01 . governou o 1rasil, e s* trouxe mazelas aos trabal$adores e ao pas. 9que seria um governo A+ciosen"o umarepeti!"o2piorada talvez4dogovernoBH&, de triste mem*riaG Algu+mems" consci,ncia ac$a que umgovernoc$e#adopelofamigerado/duardo&un$apoderiatrazer algumbenefcioaonosso pasG Trata-se de um verdadeiro espet.culo de $ipocrisia, a 5indigna!"o6exibida por BH&eA+cio'eves diantedas c:meras de TT,contra a corrup!"oque, dizem, tomou conta do pas. Sim, a corrup!"o tomou conta do pas, mas faztempo. - exatamente a mesma pr.tica que teve o governo de BH& na constru!"ode sua base de sustenta!"o poltica, ou . nos esquecemos da compra de votospara garantir o direito ( reelei!"o, das privatiza!)es 5no limite dairresponsabilidade6 que foram feitas em seu governoG A+cio est. denunciando o#nanciamento que 0ilma recebeu em sua campan$a, mas ele mesmo recebeu omesmo tipode#nanciamento, das mesmas empresas 2comquantias muitoparecidas, ali.s4. Puro cinismoUPor outro lado, estes setores est"o 5untos e misturados6 com o PT quando setrata de aprovar o auste #scal e os ataques aos direitos dos trabal$adores queforam aprovados no &ongresso 'acional. /les s"o a representa!"o mais direta dograndeempresariadoedosbanqueirosdestepas, por issoap*iamapolticaecon;micadogoverno0ilma. Pelamesmaraz"o, forampontadelan!aparaaprovar na &:mara dos 0eputados o P8 KAA?, das terceiriza!)es, que implica emeliminar, no atacado, os direitos que os trabal$adores tem $oe com a &8T. Sesobrassealgumadvidadoqueseriaumgovernodestessen$oresbastavercomoosgovernosdoParan.eS"oPaulo2ambos doPS014trataram a ltimagreve dos trabal$adores em educa!"o, por um lado, e como est"o envolvidos eminmeros esc:ndalos de corrup!"o, por outro. Para os trabal$adores, um governodestes sen$ores seria t"o ruim ou pior que o governo do PT.Por estaraz"oostrabal$adoresn"opodemsedeixar enganar pelaladain$adesta gente. Q. nas elei!)es do ano passado muitos trabal$adores, desgostososcomosrumosdogovernodoPTvotaramemA+cio'eves, ac$andoqueissopoderia trazer mudan!as ao pas. Trata-se de um engano, o pr*prio A+cio 'evestem dito na imprensa que o governo 0ilma est. aplicando o programa que eradele. 'o governo fariam a mesma coisa que o PT. Precisamos de uma alternativadanossaclasse, contraogovernodoPTquea est., mastamb+mcontraadireita que se organiza baixo as bandeiras do PS01 e do P301.$hega de Dilma, de A)cio, de Eduardo $unha, de emer, de *enan$alheiros, de P, P&D( e P%D(+Brente ao amplo processo de ruptura dos trabal$adores com o governo e com oPT, qual a obriga!"o da esquerda brasileiraG 0efender o governo do PT 5contra adireita6, desconsiderando a experi,ncia concreta e o sentimento dostrabal$adores em rela!"o a este governoG 0evemos convencer os trabal$adoresque eles n"o podem se rebelar contra os ataques aos seus direitos que o governopetista imp)e, para 5n"o fazer o ogo da direita6G /sta + a sada que nos prop)emos signat.rios da nota citada neste texto.'*s n"o temos o mnimo acordo com isso. /m primeiro lugar, porque a 5direita6est., grande parte dela, dentro do pr*prio governo do PT. /ste governo n"o + deesquerda. 9 que s"o Qoaquim 8evF, V.tia Abreu, 3ic$el Temer, e um longussimoetcetera, sen"o a representa!"o direta dos bancos, do agroneg*cio e do grandeempresariado dentro do governoG / um governo em alian!a com os empres.riosgoverna para os empres.rios, para atender seus interesses, e n"o os interessesdos trabal$adores./msegundo lugar +precisoregistrar que esta posi!"o doscompan$eiros abre camin$o para fortalecer ainda mais a in=uencia da oposi!"oburguesa entre os trabal$adores e na popula!"o em geral, pois a deixa sozin$anaoposi!"oaogovernopetista2que+rec$a!adopelagrandemaioriadostrabal$adores e da popula!"o4.'*s ac$amos quearupturados trabal$adores comoPTeseugoverno+progressivaeprecisaser estimulada. Iueprecisamosaudar aimpulsionar eorganizar alutadanossaclasseparacolocar paraforaoquantoantesestegoverno, buscando na luta construir uma alternativa classista e socialista 2contrao PT e contra a direita4 para substitu-lo. Iue os trabal$adores t,m, sim, o direitode colocar para fora o governo do PT, pois foram eles que elegeram este governoque os est. traindo. / ac$amos que nossa classe precisa e pode se livrar tamb+mde A+cio 'eves, /duardo &un$a, %enan &al$eiros, 3ic$el Temer, que defendem omesmssimo 5auste #scal6 em prol dos banqueiros., preciso uma alternativa de classe e socialista para o (rasilSe romper com este governo + essencial para lutar de forma coerente em defesados direitos dos trabal$adores, mais ainda o + se falamos da constru!"o de umaalternativa de classe e socialista, para que os trabal$adores governem o pas. Aclassetrabal$adoraprecisaepodeconstruirumaalternativadanossaclasse,paracolocar nolugar detudoqueest.a. 7maalternativaindependentedaburguesia, classista e socialista, que aponte as mudan!as que precisamos fazernopasparaqueopovopossater umavidadigna, acome!ar por parar opagamento da dvida aos banqueiros. 3as tamb+mestatizar os bancos,nacionalizar aterra, colocar um#m(sprivatiza!)esereestatizar oquefoiprivatizado, estatizar as empresas que est"o demitindo trabal$adores, etc.