a dinâmica da celebração eucarística · a utilização de mantras e versos orantes pode ajudar...
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A dinâmica da Celebração Eucarística
Ambiente e espaço celebrativo
É importante criar um ambiente de VIDA,pois é a nossa vida na vida de
Cristo – Caminho,Verdade e Vida – que iremos celebrar.
A utilização de mantras e versos orantes pode
ajudar bastante nessa ambientação
No espaço litúrgico, o lugar de Cristo que preside e fala ao seu
povo é o Altar, a Cadeira Presidencial e o Ambão; estas peças simbólico-sacramentais estão no presbitério que “é o
lugar onde se encontra localizado o altar, é proclamada a palavra de Deus, e o sacerdote, o diácono e os demais ministros exercem o
seu ministério” (Instrução Geral do Missal Romano, 295).
Mantras
MANTRAS MAN = MENTE + TRA = ENTREGA
Mantra é a combinação de
sons que nos dá o controle da mente, nos sintoniza com a
freqüência do amor, nos traz recolhimento e tranqüilidade. É um caminho para o silêncio
que nos predispõe para a contemplação do mistério de
Deus, “comungar infinito”.
Letra e melodia harmonizam-se numa forma simples, levando-nos, através da repetição, a um estado de quietude do corpo e da mente
que nos dispõe a entrar, através da fé, no espaço sagrado do encontro com Deus, numa
oração contemplativa.
Essa peregrinação através do silêncio, que chamamos de
meditação, não seria um meio simples e valioso para
todos nós, que vivemos fragmentados, num contexto de agitação e ruídos que nos
perseguem de todos os lados? O silêncio nos
reconduz a uma vida mais harmoniosa. Aliás, um bom
sinal de nosso nível de meditação: nos sentimos
bem, com mais equilíbrio e paz interior, mais abertos aos
outros.
CARACTERÍSTICAS:
• Funciona de forma ESPIRAL, ou seja, quanto mais se repete, mais prazer e vontade se tem de cantá-lo, sem se cansar.
• Deve emergir de um ambiente de recolhimento e de oração pessoal silenciosa
• Não deve estar agregado, necessariamente, a funções do tipo: acendimento de vela, entrada dos ministros, interromper ruídos
• Dar um tempo entre o mantra e outra atividade
Jesus, tu és a luz dos olhos meus!
Jesus, brilhe esta luz
nos passos meus
seguindo os teus!
4 elementos: 1. Saudação de entrada 2. Ato penitencial 3. Hino de louvor 4. Oração do dia (coleta)
PRESENÇA MISERICÓRDIA GLÓRIA
A liturgia é um mistério de recíproca presença: O Senhor
em meio ao seu povo e o povo reunido
perante sua face para servi-lo
Para o homem bíblico (litúrgico) , aproximar-se do Senhor significa, antes de tudo,
perguntar-se se é digno disso:
“Quem vai subir até o monte do Senhor, quem vai ficar no seu santuário?” (Sl 24,3)
Quem tem MÃOS e CORAÇÃO puros (Sl 24,4), isto é, AÇÃO e INTERIOR purificados
Justo não é o que não tem pecado, mas o reconhece (“reconheçamos as nossas
culpas...”) – Sl 51,5
“Muito pequei com o coração (pensamentos), com a boca (palavras), e com
as mãos (atos e omissões)”
Estrutura do ato penitencial: 1. Envitatório (Experiência espiritual de estar a sós na presença do Senhor) 2. Silêncio (intenso, austero, severo = Zc 2,17: “Silêncio, todo o mundo, diante do Senhor!”) 3. Confissão (“eu”, em comunhão com os outros) 4. Bênção (pronunciado o nome santo do Senhor)
IMPORTANTE: 1. Não tem o mesmo valor sacramental do sacramento da Penitência (IGMR 51). É de outro grau de eficácia; 3. Toda a missa tem poder de perdoar pecados leves, não somente o ato penitencial; 4. “A Eucaristia não é destinada a perdoar pecados mortais. Isso é próprio do sacramento da reconciliação” (CIC 1395); 5. O presidente se inclui na bênção; 6. Conclui-se (ou inclui-se) o “Senhor, tende piedade de nós...” (glorificação da bondade e da misericórdia de Deus) 7. Não é lugar para listar pecados, mas simplesmente exaltar a misericórdia do Senhor 8. Não é trinitário, mas dirige-se a Jesus Cristo, o Senhor!
A assembleia perdoada de seus pecados é digna de elevar a doxologia (louvor) com o canto do glória Canta manifestando a vontade de realizar o ato cultual na sua totalidade com os 5 verbos: * Nós vos louvamos * Nós vos bendizemos * Nós vos adoramos * Nós vos glorificamos * Nós vos damos graças por vossa imensa glória
Importante: 1. Não é um hino trinitário, mas louvor ao Pai e ao Cordeiro (com o Espírito) 2. A letra deve ser fiel ao texto original do missal 3. Deve ser sempre cantado
OREMOS Momento especial, chamado de “coleta”
(não de dinheiro) porque o presidente “recolhe”, coloca no coração de Deus toda a assembleia ali presente para o
seu louvor, com todas as suas necessidades.
É fundamental um tempo razoável de silêncio após o convite inicial “oremos”
A espiritualidade
da Liturgia da Palavra
“ Bem-aventurada a assembleia, aquela da qual a Escritura testemunha que ‘os olhos todos estavam fixos nele’ ”. (Orígenes)
* Do mesmo modo que o acontece na última ceia inaugura a liturgia
eucarística, o que acontece na sinagoga inaugura a liturgia da Palavra
* Em Nazaré, a Palavra leu as Escrituras
e, desde aquele dia, daquele “hoje” (Lc 4,21), a leitura feita por Jesus se
tornou a maneira com a qual os cristãos leram as Escrituras
* É Ele que fala quando na Igreja se lê a
Sagrada Escritura” (SC 7)
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA LITURGIA DA PALAVRA: 1. A comunidade reunida em assembleia; 2. O livro das Escrituras; 3. O leitor que proclama a leitura Êxito da dinâmica espiritual: Escuta da Palavra
1. A COMUNIDADE REUNIDA PARA A ESCUTA * Entrar na sinagoga (Igreja): juntar-se aos fieis, para constituir a comunidade dos que creem; * Servir e adorar o Senhor; * Comunidade dos chamados à salvação; * Diferente do estudo bíblico feito em outro momento * Entre o Livro e quem escuta está a comunidade de fé
2. O LIVRO DAS ESCRITURAS * O livro é dado ao leitor Jesus. O servente o dá e o recolhe, porque não é seu, mas da comunidade * Colocado sobre a mesa da Palavra, o livro não é do leitor, mas da Igreja * Jesus não escolhe o que vai ler, mas lê o que está previsto pelo lecionário sinagogal. O mesmo acontece na Igreja
A NECESSÁRIA VISIBILIDADE DA PALAVRA * A elevação do Evangeliário mostra que o livro primeiro deve ser visto, e depois lido * Recorda a superioridade e autoridade da Palavra de Deus sobre toda palavra humana * Está destinado a todos * Todos podem reconhecer-se nesta única Palavra
EVANGELIÁRIO E ALTAR. PALAVRA DA CRUZ E EUCARISTIA * Ao colocar o Evangeliário sobre o altar, a Igreja reconhece ao livro a mesma dignidade dos dons eucarísticos; * Não é apenas objeto DO culto, mas objeto DE culto * DV 21: O cristão se alimenta do “pão da vida da mesa tanto da Palavra de Deus quanto do Corpo de Cristo”.
EVANGELIÁRIO E ALTAR. PALAVRA DA CRUZ E EUCARISTIA * Tirar o Evangeliário do altar tem o mesmo sentido de tirar o pão e o vinho consagrados: alimentar os fieis (cf. Jo 5,24;Jo 6,54) * A pregação evangélica é anúncio da paixão de Cristo * Elevação do Evangeliário = elevação do cruz * Antífona e canto de comunhão retomam a ligação da
Eucaristia com a Palavra, que na comunhão se realiza
3. A VOZ DO LEITOR * Jesus “abriu o livro”...”fechou o livro”. Cf. Ap 5,7: Revelação do seu mistério * A comunidade tem necessidade de uma voz que proclame a Palavra * A voz se apoia sobre o que está escrito, o que impede o leitor de tomar o lugar da própria Escritura * Faz reviver a Palavra escrita, faz ressuscitar a letra da Bíblia
* “Jesus levantou-se para fazer a leitura”:
na tradição judaica, quem cumpria o oficio de leitor deveria estar ereto, falar
com voz clara, vestir roupa digna e preparar-se cuidadosamente
A PALAVRA DE DEUS PARA A COMUNIDADE * Jesus lê, fecha o livro. E todos têm olhos fixos nele. * Fecha o livro porque Ele próprio é o cumprimento do que foi profetizado: “hoje se cumpriu...” * Mas seus ouvidos estavam abertos à Palavra, que é Ele próprio?
CANTO DE ESCUTA
Preparação interior e de toda a assembleia para a escuta atenta da Palavra que vai ser anunciada.
Visa a predispor os corações à acolhida do
que Deus vai falar (e não o comentarista!)
Trechos do Antigo e do novo testamento são proclamados,
dando-nos condições de conhecer melhor toda a
Escritura. Ao cantarmos os Salmos, oramos ao Senhor e
fazemos ecoar em nossas vidas a Palavra ouvida .
Salmista permanece com os outros proclamadores, e não no
coral
É momento solene de exaltação do Cristo, Verbo de Deus.
Quase sempre consta de um “aleluia” (Louvado seja Deus!)
solene, exceto no tempo quaresmal. É momento
oportuno para uma breve procissão com o Evangeliário, precedido de incenso e velas.
Dispensa os tradicionais comentários. O rito fala por si
mesmo!
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amaç
ão a
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PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
Prioridade seja dada à proclamação e escuta do Evangelho. É o próprio Jesus quem nos fala e nos sacia com sua mensagem.
PROFISSÃO DE FÉ
O CREIO é uma resposta de fé e de
compromisso da comunidade e do
indivíduo à Palavra de Deus. Pode ser canto, se a
letra for a mesma do missal. Pode-se, ainda,
intercalar os artigos de fé com um refrão, como: CREIO, SENHOR, MAS AUMENTAI MINHA FÉ!
ORAÇÃO DA COMUNIDADE
•Proclamada e meditada a Palavra, fazemos dela nossa oração, pedindo a Deus por nós e por todas as necessidades do povo. •Pode ser cantada, alternando-se solista e assembleia, ou esta cantar somente a resposta
MODO DE ELABORAR AS PRECES
1. Dirigir-se a Deus Pai com algum título ligado à liturgia do dia, e não a Jesus, nem ao Espírito Santo e nem aos santos; 2. Nós vos pedimos: (sempre usar a segunda pessoa do plural:
vos) 3. Optar pela “forma direta” e não pelo tradicional "rezemos ao
Senhor". 4. O refrão orante (não é resposta, pois não estamos respondendo
a nada nem a ninguém) também pode ser inspirado na liturgia da Palavra do dia
EXEMPLO: Pai de misericórdia, nós vos pedimos: fortalecei vossa Igreja para que seja sinal de misericórdia e compaixão no meio do Mundo. T.: Dai-nos os mesmos sentimentos de vosso Filho Jesus!
A espiritualidade
da Liturgia
Eucarística
Jesus, na última ceia....
1. Tomou nas mãos o pão e o vinho (apresentação dos dons)
2. Deu graças ao Pai (Prece Eucarística)
3. Partiu o Pão (Cordeiro de Deus)
4. Deu-os aos discípulos (Distribuição da comunhão)
• O CANTO DA APRESENTAÇÃO DOS DONS
* Criar um ambiente de alegria, de partilha e de louvor * Sensibilizar os fiéis para a generosidade e a gratuidade * Dispor os corações dos fiéis a entrar na atitude de Cristo diante do Pai, na oferta de sua vida * O texto do canto não precisa falar de pão e vinho, de oblação ou oferecimento * Canto menos importante da missa. Pode ser somente instrumental
A APRESENTAÇÃO DOS DONS
3 momentos: a) Coleta e/ou procissão com ofertas para
os pobres (quilo); b) Procissão de apresentação das oferendas
(pão, vinho, água); c) Bênção dos dons (cantada ou rezada pelo
padre com resposta da assembleia)
CANTO “OFERTAR UM MUNDO IRMÃO” (Pe. Vanildo – Com. J. Eugênio da Fonseca)
Vejo o trigo que se entrega no silêncio, penso em tudo que o amor faz renascer. Tal qual o trigo eu quero ser: fazer da vida uma oblação. Minha oferenda neste altar é meu viver. Senhor, coloco em tuas mãos o meu viver! Tal qual o trigo, oblação eu quero ser! (bis
2. Vejo a uva, generosa, no silêncio. Na unidade destes frutos, comunhão.
Tal qual a uva eu quero ser: a minha vida oferecer. Humildemente te ofertar meu
coração!
Tal qual a uva, comunhão eu quero ser! Senhor, coloco em tuas mãos o meu viver!
(bis)
3. Vejo o povo, que padece no silêncio, luta e faz a vida nova despontar. E neste vinho e neste pão, sinais de um mundo mais irmão, seus grandes sonhos quer agora apresentar. Senhor, aceita nosso povo, seu viver, e os nossos dons. Sinais de amor queremos ser! (bis)
I. A ESPIRITUALIDADE DA APRESENTAÇÃO DOS DONS
“Embora os fieis já não tragam mais de casa, como outrora, o pão e o vinho destinados à liturgia, contudo, o rito de levá-los ao altar
conserva a mesma força e significado espiritual”. (IGMR 73)
Bendito sejais, Senhor Deus do universo, pelo pão
(vinho) que recebemos de vossa bondade, fruto da
terra (da videira) e do trabalho humano, que
agora vos apresentamos, e para nós vai se tornar pão
da vida (vinho da salvação)!
TRÊS PERGUNTAS IMPORTANTES: I. Quem apresenta? (Quis praesentat?) II. O que é apresentado? (Quid praesentatur?) III. A quem se apresenta? (Cui praesentatur?)
I. QUEM APRESENTA? *O sujeito da apresentação do pão e do vinho são os fieis * Dt 16,16: “Ninguém aparecerá perante o Senhor de mãos vazias” * A vocação do ser humano é a de fazer passar o mundo entre suas mãos para oferecê-lo a Deus * Cada fiel (representado por quem leva os dons) depõe sua vida inteira sobre o altar
II. O QUE É APRESENTADO? * O Objeto da apresentação são o pão e o vinho, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos * Cuidado com as alegorias que fogem do autêntico simbolismo litúrgico! * Pão é, em todas as culturas, símbolo da alimentação e da vida. Subsistência * Vinho: gratuidade e festa, excesso que rompe a dureza do cotidiano. Exige a comunidade, a partilha e o vínculo social
* Pão e vinho: nunca um sem o outro. Necessidade e gratuidade * Fruto da terra e do trabalho humano: não só natureza, mas também cultura * Não são matéria estática, mas fruto do dinamismo e da criatividade do trabalho, dever e celebração
III. A QUEM SE APRESENTA? * Apresentados ao Senhor * Mas o Senhor não é destinatário final:.. “que para nós vai se tornar...” (gratuidade de Deus) * Apresentação dos dons e não ofertório * Deus os santificará com a força do Espírito e se tornarão para nós pão da vida e bebida espiritual * Levar outras dádivas para prover às necessidades da igreja e dos pobres * Temos consciência de que a Eucaristia é uma fonte de transformação social?
II. A prece Eucarística
“ É nosso dever e nossa salvação!” Esta é a resposta que damos, em
diálogo com quem preside, no início da Oração Eucarística. É o
anúncio de tudo o que faremos a seguir, começando com o
prefácio. Na fé do Ressuscitado, presente no meio de nós, com
nosso coração orientado para o alto, damos graças ao Senhor
nosso Deus
Dar graças e bendizer: a berâkâh e a eucharistein (eu = bom, bem; charis = graça, dom, favor) : dizer "quanto é belo, quanto é
bom o presente que ofereces!"
“Santificai nossa oferenda, ó Senhor!”
Consiste em, juntos lembrar, agradecer, adorando ao Pai pelas maravilhas que fez por nós na pessoa de Jesus, seu
Filho amado, principalmente pelo mistério de sua morte e ressurreição.
Confiados nesta ação maravilhosa do Senhor, suplicamos
que o Pai envie seu Espírito para transubstanciar o pão e o vinho no corpo sacramental de Jesus e transformar a nós,
comungantes, no corpo eclesial do Ressuscitado.
Estrutura da prece eucarística
1. DIÁLOGO INICIAL entre quem preside e a assembleia: O Senhor esteja convosco...Corações ao alto... Demos graças ao Senhor nosso Deus.
2. O PREFÁCIO, apresentando os motivos da ação de graças, terminando com o canto do Santo...
3. O SANCTUS 4. A EPÍCLESE (invocação do Espírito Santo) sobre o pão e o
vinho. 5. A “NARRATIVA” da instituição. 6. A ANAMNESE (memorial) 7. A OBLAÇÃO(oferta) 8. A EPÍCLESE ( invocação do Espírito Santo ) sobre a comunidade. 9. INTERCESSÕES 10. A DOXOLOGIA e o Amém final.
Este é o grande canto da liturgia. E o primeiro canto em
ordem de importância. Quanto possível, seja
cantado. Não teria sentido convidar o céu e a terra, os anjos e arcanjos para cantar a uma só
voz, e depois restringir a aclamação a um coral ou a um
solista.
Sanctus...
“ Por Cristo, com Cristo, em Cristo...” O ponto alto, síntese desta ação de
graças, é o momento da elevação do pão e do vinho, no final da oração eucarística, durante a doxologia (palavra de louvor) final: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre. Amém!
"É claro que só temos a ganhar com as orações eucarísticas e
aclamações cantadas, em linguagem poética e musical
própria da cultura da comunidade celebrante. Orações eucarísticas
resmungadas ou recitadas às pressas jamais conseguirão
expressar ou suscitar a nossa gratidão para com o Pai. Que sejam
pelo menos proclamadas com convicção e alegria."
(Ione Buyst)
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1. Ajoelhar-se antes da Narrativa: “Naquela
noite...” 2. Todos de pé para a aclamação memorial:
“Toda vez que se come...” 3. Temos 14 orações eucarísticas: usar todas 4. Padre deve cantar o “Por Cristo...” e o
povo o “Amém” 5. Campainha tem mais sentido hoje na hora
do Amém final, convidando à alegria e ao louvor
III. RITO DA COMUNHÃO
1. Pai nosso 2. Oração da paz 3. Cordeiro de Deus 4. Distribuição da
Eucaristia 5. Oração pós-comunhão
1. Pai nosso É um dos grandes pontos da missa,
exprimindo, de modo maravilhoso, a comunhão entre os irmãos. Por isso, o rezar coletivo do Pai-nosso é muito significativo na celebração.
Se for cantado, letra fiel ao texto
original e melodia cantado por todos
Na missa, o Pai nosso não se
conclui com “Amém”, por causa do embolismo
2. Oração pela paz
Já perto da comunhão eucarística, a oração pela paz nos faz recordar que aproximar-nos da Eucaristia exige de nós disposição para viver a comunhão com nossos semelhantes.
Não é momento para “festas”, pois não é simples saudação a amigos. Estou transmitindo a paz que vem de Cristo
É um rito opcional e móvel Abraçar somente quem está do lado Não tem canto da paz
3. Fração do Pão (Cordeiro de Deus)
Esta prece, de origem bíblica faz alusão ao Cordeiro Pascal, que se imola e que tira o pecado do mundo. Quando o rito de fração do pão e a distribuição das partículas nas âmbulas forem mais demorados, repete-se o cordeiro de Deus, menos a última petição (dai-nos a paz!), que ficará para o final.
4. A distribuição da comunhão eucarística
A letra do canto de comunhão deve ser uma retomada da liturgia da Palavra. Não precisa falar necessariamente das espécies eucarísticas, mas refletir a mesma mensagem dos textos bíblicos do dia. Isso mostra de modo mais claro a unidade das duas mesas.
Todos devem cantar, mesmo depois de terem comungado. A comunhão das vozes revela a comunhão com Deus e com os irmãos
Cuidado com letras intimistas. É “comunhão”
3. Fração do Pão (Cordeiro de Deus)
Esta prece, de origem bíblica faz alusão ao Cordeiro Pascal, que se imola e que tira o pecado do mundo. Quando o rito de fração do pão e a distribuição das partículas nas âmbulas forem mais demorados, repete-se o cordeiro de Deus, menos a última petição (dai-nos a paz!), que ficará para o final.
Não tem sentido um canto de ação de graças depois da comunhão. Toda missa é ação de graças. É preferível que se conserve o sagrado silêncio
Segue-se a oração pós comunhão
4. Silêncio e oração pós comunhão
A espiritualidade dos ritos finais
Momento oportuno para dar avisos e ressaltar algum aspecto relevante para a comunidade. No entanto, cuidar para não se alongar
Momento de envio e bênção para que se viva bem o que foi anunciado e celebrado
O canto de despedida deve refletir o tema da missão, do envio, da alegria do encontro fraterno. Pode-se cantar um canto que será usado na próxima celebração.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BOSELLI, G. O sentido espiritual da Liturgia. Brasília: Edições CNBB, 2014 ZAVAREZ, M.L. Fichas litúrgicas 63 e 64. site: http://www.acheoracao.com.br/ficha (63)64.html