a educaçao no séc. xix
DESCRIPTION
Uma apresentação em Power Point sobre o tipo de educação no séc. XIXTRANSCRIPT
A educação no século XIX
Índice
• Introdução • Resumindo• Uns séculos antes…• séc. XIX• Segundo amor de perdição• Em relação á actualidade • Sequência da sociedade • Conclusão
Introdução
• O meu trabalho consiste em falar sobre a educação do séc. XIX e antes de o aprofundar aqui fica um breve resumo ou uma ideia geral. Na família, só o chefe era o decisor supremo. As mulheres submetiam-se à autoridade marital. As normas eram rígidas, sobretudo para os filhos. Tudo se encadeava hierarquicamente.
Resumindo…
• No séc. XIX, na família:• Só o homem era o decisor supremo. • As mulheres submetiam-se à autoridade marital. • As normas eram rígidas, sobretudo para os filhos. • Tudo se encadeava hierarquicamente.
Uns séculos antes…
• Na Idade Moderna, a Revolução Industrial, o Iluminismo e a constituição de Estados laicos trouxeram modificações sociais e intelectuais, modificando a visão que se tinha da criança. A criança nobre é tratada diferentemente da criança pobre.
• Tinha-se amor, piedade e dor pela criança nobre e lamentava-se a morte de dela, guardando retratos para torna-la imortal enquanto que a criança da plebe não tinha esse tratamento.
• Surgem as primeiras propostas de educação e moralização infantil.
• Se na sociedade feudal, a criança começava a trabalhar como adulto logo que passa a faixa da mortalidade, na sociedade burguesa ela passa a ser alguém que precisa ser cuidada, escolarizada e preparada para uma actuação futura. Essa missão é incumbida aos colégios, muitos leigos, abrindo portas para os leigos, nobres, burgueses e classes populares (separados).
• Nessa época surge o castigo corporal como forma de educação (disciplinar), por considerar a criança frágil e incompleta. É utilizado tanto pelas famílias quanto pelas escolas. Isso legitimava o poder do adulto sob criança. Com a educação e com os castigo, crianças e adolescentes foram se unindo cada vez mais devido ao mesmo tratamento, passando a se distanciar da vida adulta.
• No capitalismo, com as mudanças científicas e tecnológicas, a criança precisava ser cuidada para uma actuação futura como já foi referido anteriormente.
• A sociedade capitalista, através da ideologia burguesa, caracteriza e concebe a criança como um ser a-histórico, acrítico, fraco e incompetente, economicamente não produtivo, que o adulto deve cuidar. Isso justifica a subordinação da criança perante o adulto. Na educação, cria-se o primário para as classes populares, de pequena duração, com ensino prático para formação de mão-de-obra; e o ensino secundário para a burguesia e para a aristocracia, de longa duração, com o objectivo de formar eruditos, pensantes e mandantes.
Século XIX
• No final do século XIX, difunde-se o ensino superior na classe burguesa.
• E por causa da fragmentação social, a escola popular tornou-se “deficiente” em muitos aspectos. O padrão de criança era a criança burguesa, mas nem todas eram burguesas, nem todas possuíam uma bagagem familiar que aproveitada pelo sistema educacional. E para resolver esse problema, criou-se os programas de cunho compensatório para suprir as deficiências de saúde, nutrição, educação e as do meio sócio cultural.
• No século XIX existem dois factores que despertam especial atenção: o poder patriarcal nas uniões e o outro quanto aos primogénitos.
• O poder patriarcal era definido quanto às intencionalidades das uniões, pois quando se tratava do casamento, ninguém pensava em contestar o poder dos pais nessa questão . Os casamentos arranjados continuavam a ser uma forma de manutenção e expansão patrimonial.
• Mas, uma alteração fundamental instalou-se nesta "lógica económica", que consistiu no fim da exclusividade dos bens dirigidos aos primogénitos e o consequente incentivo aos filhos mais novos, tal mudança causou uma indignação social e veio acompanhada por outras mudanças socio-económicas.
Segundo amor de perdição
• Segundo amor de perdição Simão Botelho e Teresa Albuquerque foram proibidos de se amarem devido a um muito antigo ódio entre as suas duas famílias.
• Teresa como nutria uma forte paixão por Simão, revolta-se contra o seu pai Tadeu, o que naquela época era considerado inaceitável.
• De inicio Tadeu obriga Teresa a casar com o seu primo Baltazar Coutinho, tendo esta recusado duramente esta proposta.
• Como alternativa á violência física que Tadeu iria exercer sobre a sua filha, diz-lhe que esta irá para um convento.
• “Teresa respondeu, chorando, que entraria num convento, se essa era a vontade de seu pai; porém, que se não privasse ele de a ter em sua companhia, nem a privasse a ela dos seus afectos, por medo de que sua filha praticasse alguma acção indigna, ou lhe desobedecesse no que era virtude obedecer. Prometeu-lhe julgar-se morta para todos os homens, menos para seu pai. Tadeu ouviu-a e não lhe replicou.”.
• Teresa resignada aceita.
• Fernão Botelho na tentativa de separar os dois amantes faz com que Simão se afaste e vá estudar para longe.
• Um tempo depois Simão volta e trava uma luta com Baltazar Coutinho acabando por o matar e entregar-se á polícia
• O grande factor que originou a morte dos dois acaba por ser a sociedade daquela época, que é tão duramente representada e caracterizada nesta obra de Camilo Castelo Branco
Em relação a actualidade
• Em relação á sociedade, houve bastantes mudanças desde o séc. XIX até ao nosso séc. XXI.
• Hoje em dia temos liberdade de expressão, o que a dois séculos não existia, podemos casar com quem quisermos, podemos contrariar as opiniões dos nossos pais sem irmos para conventos, etc., mas em contrapartida muita gente di que se perdeu o respeito por nós mesmos e os outros assim como também houve a perda de costumes e tradições.
Sequência da sociedade
Poder do homem
Sofrimento e infelicidade dos filhos
Falta de obediência da filha ao pai
ou
Conclusão
• Com a realização deste trabalho pude aprender mais sobre a sociedade do séc. XIX, assim como aprofundar conhecimentos sobre a educação exercida pelos pais aos filhos nessa mesma época .
Dicionário
• Decisor: Que ou quem decide ou tem o poder de decidir.