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A especificidade da gestão da escola
A representação de uma organização
Estrutura
Processos
Pessoas
Estratégia
Recompensa
A ACOPLAGEM FORTE- INTEGRAÇÃO, COORDENAÇÃO E CONSENSO
“ resultado de um processo através do qual a autoridade é distribuída, as
atividades desde os níveis mais baixos até a alta administração são
especificadas e um sistema de comunicação é delineado permitindo que as
pessoas realizem as atividades e exerçam a autoridade que lhes compete
para o atingimento dos objetivos organizacionais” (Vasconcelos e
Hemsley, 2002, p.5)
Definição de estrutura
Parâmetros do design
Objetivo a alcançar
Congruência Interna
Mecanismos de coordenação: Ajustamento mútuo, supervisão direta, padronização dos processos de trabalho, padronização dos resultados do trabalho, padronização das habilidades dos trabalhadores.
As cinco partes básicas da organização: cúpula estratégica, linha intermediária, núcleo operacional, tecnoestrutura, assessoria de apoio. Funcionamento da organização: Fluxo de atividade formal, fluxo de atividade regulamentada, fluxo de comunicação informal, conjunto de constelações de trabalho, fluxo de um processo de decisão.
Configuração estrutural
Hipótese de congruência e configuração
Congruência - Parâmetros do design têm de atender os fatores situacionais (tamanho, idade, tipo de ambiente, e sistema técnico)
Configuração – Os parâmetros do design devem ter consistência
Instituições Educacionais
Configuração estrutural
Burocracia profissional
Enfatiza a autoridade da natureza profissional
O que é esse configuração? Qual o papel que adquire a gerência?
Descrição
Coordenação Padronização das habilidades
Profissionais especializados
Parte Chave da Organização
Núcleo operacional Centrada no mercado e nas funções
Principais parâmetros do design
Treinamento Especialização horizontal das tarefas
Descentralização vertical
Descentralização horizontal
Fatores situacionais Ambiente complexo e estável
Sistema técnico não regulado
Natureza da estrutura
Treinamento Ênfases
Internalização dos padrões que servem aos clientes
Padrões desenvolvidos fora da estrutura
Natureza profissionalPoder do conhecimento
especializado
Importância da habilidade dos profissionais
Resultados não podem ser facilmente mensuráveis
Repertório de programas padrões aplicada a
contingências
Assertiva número 1
“As burocracias profissionais não podem confiar extensivamente na formalização do trabalho profissional ou nos sistemas para planejá-lo e controlá-lo”(Mintzberg,1994).
Processo de classificação ou categorização
Tarefas do profissionalTarefas do profissional
Burocracia profissional conjunto de habilidades aplicadas a situações contingenciais
Organização procura combinar uma contingência a um padrão programa
Categorizar a necessidade do cliente escolha do programa padrão a usar, aplicar o programa.
Burocracia profissional
Tecno-estrutura e linha intermediária não são altamente elaboradas
Pouca necessidade de supervisão direta
Descentralização na dimensão vertical e horizontal
Configuração estrutural
Natureza democrática
• Lidar com os distúrbios na estrutura• Papéis de fronteira – interface com o meio externo• Dilema do profissional: executar o trabalho administrativo X praticar sua profissão
Papéis do administrador profissional
Profissionais controlam o trabalho
Procuram o controle coletivo das decisões que o afetam Dependem do ajustamento mútuo
A descentralização não ocorre na assessoria de apoio
Estrutura Administrativa
Assertiva número 2
“O poder nessas estruturas flui aos profissionais que dedicam esforço ao trabalho administrativo e não ao trabalho profissional, especialmente para aqueles que o executam bem. Entretanto, deve-se reforçar que esse não é o poder de lassez-faire: o administrador profissional mantém seu poder apenas se os profissionais o virem como servindo eficazmente a seus interesses Mintzberg,1994).
Problemas associados à burocracia profissional
Há necessidade de coordenação entre profissionais e
assessoria de apoio Problemas de coordenação entre os profissionais Dificuldade de lidar com profissionais incompetentes ou
inescrupulosos Autonomia encoraja profissionais a ignorar as necessidades
da organização Dificuldade de criar novos programas e soluções
Não há forma de corrigir as deficiências que os
próprios profissionais optam por omitir
Assertivas números 3 e 4
“O profissional confunde as necessidades de seus clientes com as habilidades que possui”(Mintzberg,1994)
“Os processos de trabalho complexos não podem ser formalizados por normas e regulamentos e outputs vagos não podem ser padronizados por sistemas e planejamento e controle” (Mintzberg,1994)
A especificidade da gestão educacional
Loosely Coupled Systems (Weick)
Intenção e ação
Meios e resultados
Autonomia e interdependência
A relativa falta de coordenação
Respostas não planejadas
A dialética dos sistemas frouxamente acoplados
Responde rapidamente às mudanças ambientais
Preserva a identidade de elementos independentes
Permite uma maior adaptação a soluções novas
Isola locais problemáticos
Custos de coordenação são mínimos
O significado dos sistemas frouxos
“ Como é que alguém pode se deparar com uma série de eventos vagamente acoplados, incorporá-los, reuni-los em uma organização de sistemas acoplados frouxamente e os eventos continuam acoplados vagamente, mas a própria organização sobrevive?”
Projeto político pedagógico
Recusa da educação como modelo ideal
Escola se constrói nas contradições do cotidiano
Escola como lugar da concepção e de seu projeto educativo
Confere sentido à prática pedagógica
A gestão, a organização do processo de trabalho e prática são instâncias pedagogizados
Necessidade de elaboração desse projeto
Definição de projeto político pedagógico
“Ação organizada e prospectiva que articula as práticas, segundo esquemas estabelecidos, que arranja o presente e liga à visão do futuro”(Dias,1992)
Elaboração do projeto político pedagógico
Concepção de
educação
Procedimentos, processos, atividades, organização administrativa
Estruturação curricular, organização dos tempos e espaços da escola
Paradigma do aprender a aprender
Autonomia do aluno em relação ao professor A pesquisa como centro de organização do processo de
aprendizagem Necessidades e interesses do aluno devem dirigir a
atividade da aprendizagem A transmissão do conhecimento não deve ser passiva Valorização dos saberes dos alunos
Cultivar projeto de vida aberto às incertezas
Princípios do projeto
Autoridade – Onde se localiza – pessoa, função, competência profissional
Qualidade – o formal versus o relacional Participação – abertura da escola para a comunidade –
definição das interlocuções Autonomia – relatividade em relação às políticas públicas -
distinção pela cultura da escola Democracia – participação os profissionais na elaboração do
projeto pedagógico da escola, disseminação da discussão curricular
FIM