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Maio de 2011 Rogério Tavares – TRE-MG 1
A ESTRUTURAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DO
PODER JUDICIÁRIO
“A transparência, tônico infalível da cidadania, outorgaconfiabilidade e, por conseguinte, maior respeito.
Por sua vez, a população, melhor informada, credencia-se a participar decisivamente das escolhas que afetamos rumos do País, de forma a poder exigir, por exemplo,o efetivo cumprimento das leis”
Ministro Marco Aurélio
Folha de S. Paulo,
19 de maio de 2002.
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Judiciário foi o último dos Poderes a despertar para a
importância da Comunicação
nova realidade do país
democracia/cidadania/demandas sociais
novo perfil de magistrados
TRAJETÓRIA
Gênese das Assessorias do Judiciário
Anos 80/início90:
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Gênese das Assessorias do JudiciárioAnos 80/início90:
Assessorias de Imprensa/foco no jornalismo
estruturas mais precárias
leque de atividades mais restrito
provável pioneirismo do TRT-CE (1982)
TRAJETÓRIA
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Gênese das Assessorias do Judiciárioanos 80/início90:
preocupação com a disseminação de informações
jornalísticas
“tradução” da linguagem jurídica para a jornalística
conceitos: direito à
informação/visibilidade/transparência
confusão (interna) entre o profissional da
comunicação e o jornalista de redação
fontes ainda se relacionando direto com jornalistas
TRAJETÓRIA
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Evolução das Assessorias do JudiciárioDécada de 90:
Assessorias de Comunicação
criação das assessorias na maioria dos órgãos
adoção de estruturas mais complexas em alguns
tribunais
inclusão nos organogramas, preferencialmente junto
às Presidências
orçamentos próprios para a área
TRAJETÓRIA
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Evolução das Assessorias do JudiciárioDécada de 90:
maior gama de atividades: início da internet/intranet,
comunicação interna, campanhas institucionais
(TSE: “campanha do voto eletrônico”)
profissionais da comunicação com diversas
formações
novos conceitos: credibilidade, planejamento,
relacionamento com públicos segmentados (não
apenas imprensa), comunicação integrada
início da integração da comunicação dentro dos
ramos do Judiciário (1994/CJF - 1995/Trabalho e
Eleitoral)
TRAJETÓRIA
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Evolução das Assessorias do JudiciárioSéculo XXI:
estruturas bem diferenciadas entre os órgãos
média de 11 profissionais por Assessoria (pesquisa
CNJ/2009)
Estratégia do P. Judiciário/Visão (Res. 70/2009): “ter
credibilidade e ser reconhecido como um Poder
célere, acessível, responsável, imparcial, efetivo e
justo, que busca o ideal democrático e promove a
paz social, garantindo o exercício pleno dos direitos
de cidadania”.
TRAJETÓRIA
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TRAJETÓRIA
Evolução das Assessorias do JudiciárioSéculo XXI:
Possibilidade de comunicação direta com o público:
criação da TV Justiça (2002) e da Rádio Justiça
(2003/04)
impulso de produção para rádio/TV (pioneirismo do
TRT-SC)
difusão da internet (portais e agências de notícias
dos tribunais) e das novas mídias sociais (twitter,
facebook, you tube)
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Evolução das Assessorias do JudiciárioSéculo XXI:
Novos conceitos:
comunicação pública - interesse público - prestação
de contas ao cidadão
planejamento estratégico/comunicação: participação
na elaboração do PE da instituição e adoção de PE
para a comunicação
TRAJETÓRIA
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Evolução das Assessorias do Judiciárioséculo XXI:
integração da comunicação de toda a Justiça(Encontros anuais a partir de 2000/ TRT-MA, FórumNacional de Comunicação e Justiça e Prêmio/2003)
especialização dos profissionais de comunicaçãocorporativa (nem todo bom jornalista é um bomassessor)
maioria dos que atuam nas assessorias é do próprioquadro do Judiciário (estudo 2006 Edvânia Kátia/MA)
TRAJETÓRIA
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Desafios atuais:
consolidação papel do CNJ - definição de uma
política de comunicação para o Judiciário/ Comitê e
Sistema de Comunicação do Judiciário
indicadores de resultados do trabalho/imagem
externo – levantamentos sugeridos pelo CNJ
(Indicadores 28 e 29/CNJ)
internos – pesquisas?
TRAJETÓRIA
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Desafios atuais:
comunicação na 1ª Instância
personalismo X institucionalização (diminuição dos
impactos da rotatividade)
novas mídias/ inteiração /TV digital
racionalização de custos?
TRAJETÓRIA
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Relacionamento com a mídia:
profissionais de jornalismo
atendimento, coberturas de fatos, redação,
intermediação de entrevistas
releases (para mídias próprias e imprensa)
clipping/monitoramento (impresso, rádio, TV,
internet, mídias sociais), respostas aos veículos
assessoramento direto dos dirigentes na definição de
estratégias, “discursos” e contato com a imprensa
banco de fotos/imagens (fotógrafos?)
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Relacionamento com a mídia:
acompanhamento das Sessões de Julgamento e das
decisões monocráticas (facilitado pelas novas
tecnologias)
encontros/cursos para a imprensa (falta de
especialização para cobertura)
preparação das autoridades e fontes/midias trainings
disponibilidade integral do assessor
contato (“mailing”) atualizado
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Comunicação interna:
público interno/ prioridade na informação
ferramenta para coesão, integração, motivação
integração entre diversas áreas e perfis de
profissionais de comunicação
integração com a RH (Gestão de Pessoas)
produtos impressos /eletrônicos, periodicidade
proliferação de demandas de outras áreas para a
Comunicação
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Campanhas institucionais:
profissionais de RP e de publicidade, designers
gráficos
terceirização? Briefing pela Ass. Comunicação
estratégias específicas para cada público
planejamento a médio prazo
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Campanhas institucionais:
programas e equipamentos próprios para a atividade
peculiaridade do Judiciário: não paga veiculação -
solução : “parcerias”
não há como garantir ampla eficácia (exceção: J.
Eleitoral na eleição)
mídias alternativas (Igrejas, canais de órgãos
públicos, relógios digitais, etc)
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Internet:
profissionais de comunicação (áreas diversas) /
editores
integração com a TI
tendência à descentralização da atualização, sob
gerência da Comunicação
proliferação de novas mídias
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Produção áudio-visual:
profissionais de jornalismo
profissionais de rádio e/ou TV
equipamentos próprios X terceirização
orçamentos mais elevados
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Cerimonial:
crescente especialização
dentro da Assessoria de Comunicação?
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Peculiaridades da Justiça Eleitoral:
integração da comunicação sob coordenação TSE
(produção TV Justiça, portal, grandes campanhas)
Calendário de ações (ano eleitoral x não eleitoral)
ESTRUTURAS/ROTINAS
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Os sucessos de iniciativas na área de comunicação
dependem de vários fatores, não apenas da competência
da assessoria. No entanto, é cada vez mais importante
que os profissionais da comunicação pública busquem
atuar como verdadeiros estrategistas, superando o
aspecto meramente operacional para passar a serem
gestores competentes dos complexos fluxos de
comunicação das organizações. Cabe a eles atuar, com o
apoio dos dirigentes da instituição, como agentes
catalisadores do processo de aproximação do
Estado/cidadão – um dos pilares do Estado Democrático
de Direito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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“O Judiciário descobriu a comunicação. A comunicação
descobriu o Judiciário. Olharam-se, estranharam-se,
não houve amor à primeira vista. Mas o tempo
demonstrou que um não podia viver sem o outro e a
convivência fez brotar respeito e admiração. Quem sabe
um dia ainda surja o amor!”
Juiz Cláudio Montesso – Ex- Presidente da Associação
Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho
(Anamatra) 2007/2009
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Rogério Tavares/Assessor de Comunicação TRE-MG
[email protected] (31) 3307-1177
OBRIGADO!