a feira
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“A FEIRA”
NARRADOR –
Sejam todos bem-vindo
A nossa escola visitar.
No meu pensamento vai surgindo,
Uma linda história pra contar
Vou contar sobre uma feira
Que por acaso aconteceu.
Ela foi a pioneira
E pouco-a-pouco, ela cresceu.
PATATIVA –
Não vou citar criadores
Para não esquecer alguém.
Quero mostrar os valores
Que nos faz tão bem.
Com o tema semiárido
Deu origem ao projeto.
Robusto e impávido
Sem orgulho, mas modesto.
Figura humilde e sertaneja
Foi o poeta Patativa
Vencedor de tantas pelejas
Merecia uma diva.
Ele marcou nossa festança
E com muita ambulância
Ele passou a dizer:
“EU SOU DE UMA TERRA QUE O POVO PADECE, MAS NÃO ESMORECE E PROCURA VIVER”
CIENTISTA –
Na literatura endossamos o saber
E pra mostrar competência
Foi nas experiências
Que o povo fez valer.
Água e sal sobe ou desce
Depende de como faz.
Outras tantas nos enlouquece
A ciência é demais!
A matemática é fundamental
Homem que fez história
Tem uma mente genial
Representamos sua glória
Num singelo mural.
ATLETA –
Foi na bola, no dominó ou no xadrez
Que o esporte alegrou.
Tinha também o jogo de uno
Onde muita gente brincou.
Por isso eu digo
Sem medo de errar
A nossa feira
Não podia parar.
PROFESSOR –
Escola, posto de saúde e associação
Maquetes feitas com primor.
Entre outras dou atenção
E não esqueço seu valor.
Cenários de vegetação
Caixa d’agua e cemitério
Tudo feito com empolgação
Sempre levado a sério.
AGRICULTOR -
Juntando o velho e o novo.
Artesanato e outros objetos.
É para mostrar ao povo
E gerações de filhos e netos.
Seja do barro ao metal
Ou da pilha a energia.
São avanços mundial
Que nos traz alegria.
Assim nossa escola
Trouxe fez o que é certo.
Destacou quem mora
Nas regiões aqui perto.
NARRADOR -
A segunda foi maior
Pelo fato em si.
Juntos em um só
Criando o interagir.
A experiência da primeira
Ajudou a construir.
Aquela enorme feira
Que o tempo vai medir.
NELSON MANDELA –
Ao falar em liberdade
E tirar correntes de alguém.
É viver com humildade
Respeitando e fazendo o bem.
São palavras de quem sabe
Sua atitude revela.
Quando o amor nos invade
Saudamos Nelson Mandela.
CIENTISTA –
Evolução se faz assim
As experiências nos engrandecem.
É pra você e para mim
Que o povo enaltece.
O marcante dessa edição
Deixou gente em paralisia.
Foi a feira do vulcão
Feito noite e feito dia.
ATLETA –
Nosso esporte agregou
Uma nova modalidade.
E aos poucos pegou
O gosto da mocidade.
Ping-pong foi e vez
Onde o novo assumiu.
Nem o jogo de xadrez
Para ele resistiu.
PROFESSOR –
Nosso tema pairava sobre o anterior
Mesmo assim foi feito diferente.
Pois, só o professor
Consegue reverter o presente.
AGRICULTOR –
A família tem poder
De unir aluno e escola.
Quem escolhe é você
Faça da vez a sua hora.
Quem estuda tem valor
E conhece muito bem
Que para um agricultor
É difícil se dá bem.
NARRADOR –
A terceira foi gigante
Muita coisa aconteceu.
Foi do ímpeto brilhante
Que o sonho floresceu.
Sem trabalho não há sucesso
Força é feita de união
O final é o progresso
Para quem dá a mão.
GRACILIANO –
Igualdade e respeito
Defendido por Graciliano
Para se fazer direito
É preciso está amando?
Um sonho de justiça
A humanidade procura.
Homens sem malícia
Podem fazer aventuras.
Onde quer que o homem vá
Eu só penso em dizer.
Que para o mundo mudar
Tudo depende de você.
CIENTISTA –
Um bombom abrir um coco
Impossível acreditar
Líquido quase louco
E ovo sem quebrar.
Bexiga que enche sozinha
Agua que não derrama
Fogo feito de farinha
E o ar entrar em chamas.
Viver esse mundo é só alegria
Cientista quero ser
Já que não é fantasia
Os meus olhos podem ver.
ATLETA –
Jogos populares foram a sensação
Trazer de volta a lembrança.
De sentir a emoção
Das brincadeiras de criança.
Não importa se é homem ou mulher
Se citadino ou sertanejo.
O importante é a fé
De acreditar no que não vejo.
PROFESSOR –
A gincana do saber
Uma ideia de louvor.
Envolveu pra valer
Com intenso amor.
Português e matemática
História e geografia.
Para se ter uma didática
É preciso maestria.
Seja arte ou religião
Línguas ou ciências.
Onde está o professor
Lá está eficiência.
A educação do corpo interage
Com a mente
Um cérebro morto
É aquele impotente
AGRICULTOR –
Sem esquecer as origens
Essa escola sempre defende.
É mérito dos que dirigem
O que mais faz, mais aprende.
O trabalhador também é tema
De toda feira apresentada
E com autoridade suprema
A escola é afamada.
ARTISTA1 –
Na primeira: o “São Gonçalo”
Da dança fez uma sena.
O público foi o alvo
Da beleza em poema.
ARTISTA2 –
Na segunda: a Garota de Ipanema
Uma história emocionante.
Conhecê-la vale a pena
E escolher o elegante
ARTISTA3 –
Na terceira: É muita ousadia!
Foi no Alto da Compadecida.
Que a noite virou dia.
Uma comédia de outro mundo
Feita para toda idade.
E para ser profundo
Deixo aqui minha saudade!
NARRADOR –
Obrigado pela presença
E continuem participando.
Quem faz a diferença
É o público ajudando.
Em nossa quarta feira
Muita coisa aconteceu.
Foi uma semana inteira
Abençoada por Deus.
ALUNO1 –
Foi no dia 16
Que nossa escola convidou.
A prensa de vocês
Que aos poucos chegou.
Abertura nessa quadra, sensação do momento. Peço a você que traga, mais um pro nosso evento. Eram maquete em toda parte e a praça alimentar. Produtos legítimos de artes que o povo veio mostrar.
ALUNO2 – Pipa, bila e peão, no outro dia inicia. Só se aprende a lição, se tiver harmonia. Elástico, corda e amarelinha, vão os jogos completar e pega-vareta se alinha como jogo popular.
ALUNO3 – A gincana do saber, dá sequência a programação. É preciso ver pra crer e sentir a emoção. Uma feira desse jeito, quem fica de fora? Pois é com respeito que adoramos nossa escola.
ESCRITOR – Três dias se passou e a feira continua, pra você que faltou veja como atua. As salas divididas em temas, cada professor apresenta. Para resolver problemas, ninguém se lamenta.
RACHEL – Paulo e Elma destacaram, escritores do sertão. E aos poucos falaram, como amor no coração. De Euclides a Rachel, Cultura afro e bacias. No teatro um troféu pelo “Quinze” deste dia.
LAMPIÃO – Logo em seguida foi a vez, de Jô e Ana Maria. A homenagem se fez em torno da poesia. Foi da história rimada, por fantoches em sessão. Seja da Serra Talhada a origem de Lampião.
MATEMÁTICO – Lucieudo e Irene, a caatinga destacou. Ilusão de ótica surpreende e dos números ele falou. Os mistérios da matemática, onde a mágica surgiu. Foi de uma forma didática que público aplaudiu.
ALUNO4 – Quinta-feira futebol de salão, sem brincadeira agita a multidão. Começa o Inter classe é hora da verdade, cada ano renasce, mais uma oportunidade. Hora de vencer ir em busca da união Pra uma medalha ter, é preciso ser campeão.
ALUNO5 – Neste mesmo dia, nossa escola lotou. Foi de muita alegria, que a tarde ficou. Sem falar de ciência, e de repente mostrar que as experiências são pop star.
NARRADOR – Chegou a grande hora, não deixem de sorrir. A vez é agora de todos aplaudir. Esta noite especial, feita de tanta surpresa. Nosso show cultural é repleto de beleza. Erivândia e Ana Paula, guerreiras e talentosas, pois é com muita calma que descrevo essa prosa. Finalizo o meu momento e deixo aqui o meu recado. Guardarei um sentimento, de aluno bem amado.