a geração de energia atrav és de fontes sustent áveis · no sentido de diminuir a retirada de...

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A Gera A Gera ç ç ão de Energia Atrav ão de Energia Atrav é é s de s de Fontes Sustent Fontes Sustent á á veis veis Rio, 09 de abril de 2014 Rio, 09 de abril de 2014

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A GeraA Geraçção de Energia Atravão de Energia Atravéés de s de Fontes SustentFontes Sustentááveisveis

Rio, 09 de abril de 2014Rio, 09 de abril de 2014

Como construir um mundo SustentComo construir um mundo Sustentáávelvel

ContribuiContribuiçção da Energia Nuclearão da Energia Nuclear

Podemos viver num mundo mais justo?Podemos viver num mundo mais justo?

Energia Nuclear no BrasilEnergia Nuclear no Brasil

O Acidente de FukushimaO Acidente de Fukushima

ConclusãoConclusão

A carta do ZA carta do Zéé

Nosso RoteiroNosso RoteiroNosso Roteiro

SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE é o conjunto de ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.

Atitudes favoráveis à sustentabilidade

�Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada;

� Consumo controlado de água e não poluição dos recursos hídricos;

�Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada,racionalizada e com planejamento;

�Atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos, no sentido de diminuir a retirada de recursos minerais do solo;

�Gestão nas empresas voltada para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.

ENERGIA SUSTENTENERGIA SUSTENTÁÁVELVEL é aquela gerada e fornecida de modo a atender as necessidades atuais, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem as suas necessidades.

As principais fontes de energia sustentável são as renováveis e limpas, com nenhum ou muito pouco índice de geração de CO2 (dióxido de carbono) e outros gases do efeito estufa.

O uso de fontes de energia limpas e renováveis �Preserva os recursos�Diminui a poluição�As tecnologias usadas para melhorar a eficiência na geração, armazenamento e transmissão de energia também são importantes neste contexto.

Fonte: KEY WORLD ENERGY STATISTICS 2012

IEA (dados referentes a 2010)

Fonte: Fonte: KEY WORLD ENERGY KEY WORLD ENERGY STATISTICS 2012STATISTICS 2012

IEA (dados referentes a 2010)IEA (dados referentes a 2010)

ProduProduçção mundial de energia elão mundial de energia eléétricatrica

Outras = geotérmica, solar, eólica, biomassa e resíduos

Nuclear12,9%

40,6%Carvão

Gas22,2%

Outras3,7%

Hidro16,0%

Oleo4,6%

USINAS NUCLEARES EM OPERAÇÃOUSINAS NUCLEARES EM OPERAÇÃO

2

2

2

8

9

10

15

16

19

21

23

27

33

50

58

100

México

Argentina

Espanha

Alemanha

Suécia

Ucrânia

Reino Unido

Canadá

Índia

Coreia

China

Rússia

Japão

França

E.U.A.

TOTAL DE USINAS EM OPERAÇÃO: 438TOTAL DE USINAS EM OPERATOTAL DE USINAS EM OPERA ÇÇÃO: 438ÃO: 438 Fonte: AIEA Fonte: AIEA -- PRISPRISjaneiro 2014janeiro 2014

(Alguns Países)(Alguns Países)

(21 na China + 6 em Taiwan)

BRASIL

71 USINAS NUCLEARES EM CONSTRUÇÃO71 USINAS NUCLEARES EM CONSTRUÇÃO

Fonte: AIEA - PRISjaneiro 2014

Fonte: AIEA Fonte: AIEA -- PRISPRISjaneiro 2014janeiro 2014

CHINA (Incluindo 2 em Taiwan) 30RUSSIA 10ÍNDIA 6COREIA 5E.U.A 5JAPÃO 2UCRÂNIA 2ESLOVAQUIA 2PAQUISTÃO 2EMIRADOS ARABES 2BRASIL 1FINLANDIA 1FRANÇA 1BIELORRUSSIA 1ARGENTINA 1

PARTICIPAÇÃO DA ENERGIA NUCLEAR NA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE CADA PAÍS

(Alguns países - Dados referentes a 2012)

PARTICIPAÇÃO DA ENERGIA NUCLEAR NA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE CADA PAÍS

(Alguns países - Dados referentes a 2012)

Fonte IAEA – PRIS – maio de 2013

França 74,8% E.U.A. 19,0%Eslováquia 53,8%

Japão 2,1%

Bélgica 51,0%Reino Unido 18,1%

Ucrânia 46,2% Alemanha 16,1%Hungria 45,9%

Rússia 17,8%

Eslovênia 36,0%

Canadá 15,3%

Suíça 35,9%

África Sul 5,1%Suécia 38,1%

Argentina 4,7%

Rep. Coréia 30,4%

Índia 3,6%Rep. Tcheca 35,3%

México 4,7%

Finlândia 32,6% Brasil 3,1%

Espanha 20,5% China 2,0%

País Consumo Per Capita

(kWh/hab/ano) Produção

Anual (TWh) Capacidade

Instalada (GW) Finlândia 16483 77,1 16,7Canadá 15138 590,9 136,9Suécia 14939 144,5 36,5E.U.A. 13394 4112,2 1039,1Coreia do Sul 9744 467,5 84,7Japão 8394 1051,8 287,0França 7729 537,1 124,3Alemanha 7215 588,0 153,2Rússia 6452 983,8 229,1Espanha 6155 286,6 101,7Itália 5384 283,2 106,2Africa do Sul 4803 241,9 44,3Chile 3297 57,9 16,2China 2944 3904,1 987,9Argentina 2904 119,3 32,9Brasil 2384 506,9 113,7Egito 1608 138,7 26,9Vietnam 1035 90,6 15,2Índia 616 904,1 208,1Paquistão 457 89,6 22,3Fontes: http://data.worldbank.org, http://www.eia.gov

Energia no Mundo - Alguns Paises (2010)

0,300

0,400

0,500

0,600

0,700

0,800

0,900

1,000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000

Chile

Uruguai

ChinaBrasil

Argentina

ÍndiaÁfrica do Sul

Senegal

FinlândiaNoruega

Canadá

Rússia

EUA

Inglaterra

Coréia do Sul

Japão

França

México

Alemanha

Portugal

Itália

Bolívia

Congo

Cuba

kWh/hab/ano

IDH

Consumo de Eletricidade X Desenvolvimento HumanoConsumo de Eletricidade X Desenvolvimento Humano

Podemos viver num mundo mais justo?Podemos viver num mundo mais justo?

Energia ElEnergia Eléétrica trica éé fator fundamental para o desenvolvimentodesenvolvimento e melhoria da qualidade de vidamelhoria da qualidade de vida

Certamente ocorrerCertamente ocorrer áá no Brasil umno Brasil umsignificativo crescimento no consumo por habitantesignificativo crescimento no consumo por habitante

ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL EM 2013ENERGIA ELÉTRICA NONO BRASIL EM 2013

Eólica0,78%

Hidráulica 78,82%

Gás10,28%

Carvão2,70%

Óleo3,22%

Biomassa1,42%

Nuclear2,78%

Fonte : ONS

GeraGeraçção totalão totaldo SIN 2013do SIN 2013

525.965,492 525.965,492 GWhGWh

Evolução Histórica dos Reservatórios(Sudeste e Centro-Oeste)

Evolução Histórica dos Reservatórios(SudesteSudeste e CentroCentro--OesteOeste)

36,27

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

%

1997 1999 2000 2001 2003 2005 2007 2009 2011 20122013 2014

Fonte: ONS31.03.2014

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Jan Fe Ma Abr Ma Jun Jul Ag Set Out No De

%

ANOTÍPICO(2006)

ANO DORACIONAMENTO

(2001)

87,29%87,29%87,29%

35,00%35,00%35,00%

A CRISE DE 2001Perda da capacidade de regulação plurianual

Não disponibilidade de complementação térmica

Evolução histórica dos reservatórios (SE/CO)Evolução histórica dos reservatórios (SE/CO)

ANOSANOS19501950

ANOSANOS20002000

Aproveitamento do Potencial HidrAproveitamento do Potencial Hidrááulicoulico

ExpansãoExpansão dada ofertaoferta hhíídricadrica

Mapa ilustrativo

Fonte: MMA (fev/05)

90% do potencial está na Amazôniamaior parte de médio e pequeno porte

DIFICULDADES• topografia• uso do solo

• reservatórios menores• transmissão longa

Sistema Interligado Sistema Interligado Nacional Nacional -- SIN SIN -- 20132013

0

15.000

30.000

45.000

60.000

75.000

90.000

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

0

50

100

150

200

250

300

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

Potência Instalada X ArmazenamentoPotência Instalada X ArmazenamentoPotência Hídrica Instalada

(Valores em MW Instalado)

Capacidade de Armazenamento(Usinas representando 75% do Armazenamento Total)

estagnação do estoque

MW GWmês

ComplementaComplementaçção Tão Téérmica no SIN (rmica no SIN (MWmMWméédiosdios))

38205

2392

33414

3890

35995

3606

38464

3302

40066

3929

42272

3454

43635

3823

46340

3392

45276

5768

47319

3283

48270

5937

51396

4753

50225

7905

47322

12253

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Hidrelétrica Térmica

% termo/% termo/ hidrohidro 2000 = 6,26%2000 = 6,26%

% termo/% termo/ hidrohidro 2013 = 25,89%2013 = 25,89%

UsinaTipo de

combustível

Geração bruta

(MWmed)

Geração bruta(MWh)

Custo do combustível

(R$/MWh)

Custo da geração

(R$)

Angra 1 Nuclear 448,24 3.926.175 23,29 91.440.613,05Angra 2 Nuclear 1.221,64 10.700.344 19,59 209.619.739,84Total Nuclear Nuclear 1.669,88 14.626.519 20,58 301.060. 352,89

MANAUARA Gas 30,77 269.514 0,01 2.695,14T.PONTA NEGRA Gas 31,32 274.332 0,01 2.743,32UT.CRIS.ROCHA Gas 30,39 266.186 0,01 2.661,86UTE JARAQUI Gas 29,15 255.325 0,01 2.553,25UTE P.FERRO 1 Residuos I 19,62 171.852 0,01 1.718,52UTE SOL Residuos I 47,98 420.257 0,01 4.202,57UTE TAMBAQUI Gas 29,43 257.777 0,01 2.577,77ALTA MOGIANA Biomassa 23,59 206.625 32,87 6.791.757,50CACU I Biomassa 39,90 349.484 32,87 11.487.542,37CJ C.DOURADA Biomassa 20,87 182.800 32,87 6.008.646,85CJ CHAPADAO Biomassa 65,48 573.539 32,87 18.852.237,45CJ JATAI Biomassa 90,91 796.281 32,87 26.173.746,28CJ QUIRINOPOL Biomassa 38,43 336.608 32,87 11.064.317,12PALMEIRAS GO Biomassa 42,50 372.258 32,87 12.236.104,03PCT ENERSUL Biomassa 98,95 866.703 32,87 28.488.529,25UTE ANGELICA Biomassa 29,01 254.099 32,87 8.352.220,65UTE BERNECK Biomassa 8,67 75.941 32,87 2.496.165,22UTE CODORA Biomassa 4,81 42.131 32,87 1.384.839,07UTE GUAIRA Biomassa 6,92 60.612 32,87 1.992.325,64UTE GUARANI Biomassa 10,81 94.685 32,87 3.112.289,05UTE IPAUSSU Biomassa 29,50 258.391 32,87 8.493.295,74UTE MADEIRAS Biomassa 1,30 11.387 32,87 374.280,83NO.FLUMINENSE Gas 732,71 6.417.807 37,80 242.593.100,44CANDIOTA III Carvao 229,18 1.811.927 60,25 109.168.578,8 6

14.626.519 34,12 499.089.128,77Total Térmicas Convencionais

CUSTO DA GERAÇÃO - SIN (combustível) 2013CUSTO DA GERAÇÃO - SIN (combustível) 2013

Obs.: Comparação entre os custos de combustível das Usinas Nucleares e das térmicas convencionais efetivamente despachadas pelo ONS em 2013, para gerar a mesma quantidade de energia FonteFonte ONSONS

ANGRA 2 ANGRA 2 -- PWRPWR

Potência: 1.350 MWPotência: 1.350 MWTecnologia: Siemens/KWU Tecnologia: Siemens/KWU OperaOperaçção: Janeiro/2001ão: Janeiro/2001

ANGRA 1 ANGRA 1 -- PWRPWR

Potência: 640 MWPotência: 640 MWTecnologia: Westinghouse Tecnologia: Westinghouse OperaOperaçção: Janeiro/1985ão: Janeiro/1985

Angra dos ReisAngra dos Reis

350 Km350 Km

Ilha GrandeIlha Grande

São PauloSão Paulo

ParatyParaty

CNAAACNAAA

130 Km130 Km

350 Km350 Km

220 Km220 Km

Ilha GrandeIlha Grande

Rio de JaneiroRio de Janeiro

CNAAACNAAASão PauloSão Paulo

Angra dos ReisAngra dos Reis

Belo HorizonteBelo Horizonte

ParatyParaty

LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO

TURBINA

CONDENSADOR

GERADOR ELÉTRICO

GERADOR DE VAPOR

VASO DE PRESSÃO DO REATOR

PRESSURIZADOR

ESTRUTURA DA CONTENÇÃO

MAR

BOMBA DEREFRIGERAÇÃO

DO REATOR

EsquemEsquemáático de uma Usina PWRtico de uma Usina PWR

Numa termoelétrica convencional a produção de

vapor éfeita numa Caldeira

GERADOR DE VAPOR

Usina Termoelétrica

Das 71 Das 71 usinasusinas emem

construconstruççãoão no no mundomundo, ,

60 60 sãosão do do tipotipo PWRPWR

Geração Bruta – Angra 1 e Angra 2Geração Bruta – Angra 1 e Angra 2CENTRAL

Número de dias com

reator crítico

Geração bruta (MWh)

Número de dias com

reator crítico

Geração bruta (MWh)

Geração bruta (MWh)

1982 27 54.113,4 - - 54.113,41983 52 183.730,0 - - 183.730,01984 172 1.642.511,6 - - 1.642.511,61985 303 3.380.647,2 - - 3.380.647,21986 24 144.255,6 - - 144.255,61987 85 973.301,9 - - 973.301,91988 65 613.961,3 - - 613.961,31989 228 1.845.373,8 - - 1.845.373,81990 314 2.258.049,1 - - 2.258.049,11991 212 1.441.597,1 - - 1.441.597,11992 179 1.752.267,1 - - 1.752.267,11993 64 441.769,9 - - 441.769,91994 14 54.960,4 - - 54.960,41995 337 2.520.684,7 - - 2.520.684,71996 212 2.428.936,2 - - 2.428.936,21997 261 3.161.440,2 - - 3.161.440,21998 296 3.265.251,9 - - 3.265.251,91999 359 3.976.943,2 - - 3.976.943,22000 272 3.423.307,6 134 2.622.652,0 6.045.959,62001 304 3.853.499,2 349 10.498.432,7 14.351.931,92002 316 3.995.104,0 337 9.841.746,1 13.836.850,12003 273 3.326.101,3 336 10.009.936,2 13.336.037,52004 333 4.124.759,2 281 7.427.332,2 11.552.091,42005 304 3.731.189,7 235 6.121.765,3 9.852.955,02006 288 3.399.426,4 335 10.369.983,9 13.769.410,32007 232 2.708.723,5 319 9.656.675,3 12.365.398,82008 294 3.515.485,9 325 10.488.288,9 14.003.774,82009 225 2.821.494,7 338 10.153.593,5 12.975.088,22010 305 4.263.040,8 326 10.280.766,5 14.543.807,32011 334 4.654.487,0 363 10.989.764,4 15.644.251,42012 365 5.395.561,3 337 10.645.229,2 16.040.790,52013 290 3.947.626,4 336 10.692.555,3 14.640.181,72014 88 1.299.694,2 90 2.939.049,9 4.238.744,1

TOTAIS 7.427 84.599.295,8 4.441 132.737.771,4 217.337.067,2

ANO

ANGRA 1 ANGRA 2

* Informações atualizadas até 31.03.14

EssaEssa quantidadequantidade de de energiaenergiaequivaleequivale a a todotodo consumoconsumoresidencialresidencial brasileirobrasileirodurantedurante cercacerca de de

doisdois anosanos

Fator de Disponibilidade Fator de Disponibilidade -- EnergyEnergy AvailabilityAvailability FactorFactor(por pa(por paíís s –– Fonte AIEA)Fonte AIEA)

Segundo Segundo melhormelhor emem 20112011Segundo Segundo melhormelhor emem 20122012Quarto Quarto melhormelhor no no perperííodoodo 2010 2010 » 20122012

Angra 2Angra 1

Angra 3Angra 3

2009

ANGRA 3 PWRANGRA 3 PWRANGRA 3 PWRPotênciaPotênciaPotência: : : 1405 MW1405 MW1405 MWTecnologiaTecnologiaTecnologia::: KWU/ Siemens/ AREVA KWU/ Siemens/ AREVA KWU/ Siemens/ AREVA

20182018

CENTRAL NUCLEAR DE ANGRACENTRAL NUCLEAR DE ANGRA

USINAS NUCLEARESUSINAS NUCLEARESNO JAPÃONO JAPÃO

Área afetada

O TSUNAMIO TSUNAMI colocou fora de operação todos os diesel-geradores de emergência bem como seus

tanques de combustível, interrompendo o resfriamento que vinha sendo feito

2 usinas resistiram

Central Fukushima Daiichi:

Foi um EVENTO CATASTRFoi um EVENTO CATASTRÓÓFICO queFICO queexcedeu em muito as excedeu em muito as ““Bases de ProjetoBases de Projeto””

14 atingidas4 acidentadas3 liberaram materiais radioativos

ReavaliaReavalia çção de ão de Bases de Projeto Bases de Projeto

para Eventos para Eventos Externos para Externos para

Usinas da Usinas da CNAAACNAAA

Ameaça Sísmica

Ventos de Grande Intensidade

(tornados, furacões, etc...)

Movimentos de Mar

Chuvas de Grande Intensidade (Flooding)

ReavaliaReavalia çção de ão de Recursos da Recursos da Central para Central para Controle de Controle de

Acidentes AlAcidentes Al éém m das Bases de das Bases de

ProjetoProjeto

Suprimento Local de Energia Elétrica

Resfriamento das Piscinas de Combustível

Resfriamento do Reator

Integridade da Contenção

DefiniDefini çção de ão de Recursos Recursos Externos Externos

Adicionais para Adicionais para MitigaMitiga çção de ão de CatCatáástrofes strofes

NaturaisNaturais

Meios de Transporte e Acessos para

Movimentação de Pessoal,

Equipamentos e Materiais

Equipamentos para Suprimento de

Energia Elétrica

Equipamentos para Suprimento de

Água

Equipamentos e Insumos Diversos

ReavaliaReavalia çção das ão das CondiCondi çções do ões do

PEL e PEEPEL e PEE

Condições da Estrada

Condições de Meios de

Transporte

Condições de Abrigagem

Meios Alternativos de Evacuação

Instrumentação Pós-Acidente

Estabilidade das Encostas

Procedimentos e Treinamento de

Pessoal

Cenários de liberações para

cálculo de doses e de limites para

evacuação

AAÇÇÕES EM ANDAMENTO PELA ELETRONUCLEARÕES EM ANDAMENTO PELA ELETRONUCLEAR(Comitê criado pela Diretoria Executiva em 16.03.2011)(Comitê criado pela Diretoria Executiva em 16.03.2011)

Pontos Fortes:Pontos Fortes:1. Próximo aos centros consumidores

(sistemas de transmissão curtos)

2. Complementação térmica para o sistema hidráulico (independe de fatores climáticos)

3. Combustível abundante no país (6ª reserva mundial – baixo custo)(competitiva com as outras opções térmicas)

4. Limpa em relação às outras térmicas(menos óxidos nitrosos e sulfurosos)

6. Mantém controle sobre os rejeitos gerados

Dificuldades:Dificuldades:1. Aceitação pública

2. Custos - tem que ser competitiva

3. A questão dos rejeitos

5. Não contribui para aquecimento global (não libera CO2)

Luiz Roberto Cordilha PortoLuiz Roberto Cordilha PortoAssessor TAssessor Téécnico da Diretoria de Operacnico da Diretoria de Operaçção e Comercializaão e Comercializaççãoão

Carta do Zé agricultor para o Luis da cidade

Prezado Luis, quanto tempo.Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que che gava atrasado

porque o transporte escolar do sítio sempre atrasav a, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca ent enderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminh ão por isso o sapato sujava.

Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochi lo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia d ormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda p ra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lem bra né Luis?

Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês . Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. Tô vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente .

Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te con tei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distânci a da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo se m ter porque não se pode fincar os postes por dentro de uma tal de APA que criaram aqui na vizinhança.

Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos a nos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falo u que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?

Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né) contratei o Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira as sinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que n em da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegac ia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas à s 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalh ar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não p aram de fazer leite . Os bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendá rio?

Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e d isseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O ca ndeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica , que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.

Disseram ainda que a comida que a gente fazia e com ia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindica tos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana p assada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate n o bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apare ceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.

Depois que o Juca saiu, eu e Marina (lembra dela, n é? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se c hover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.

Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metro s. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 met ros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de dig estor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me mult ou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chi queiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse cri me, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, aí quando vocês sujam o rio também pagam multa grand e né?

Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido , com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora nã o podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai fi car limpinho como os rios aída cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem c hegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo l ado.

Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Q uem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até pris ão. Cortar árvore então, Nossa Senhora! Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.

Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passa ram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau i a cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do Promotor porque virei criminoso reinci dente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou f icar preso!

Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio l impo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas c oisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.

Eu vou morar aí com vocês, Luis. Mas fique tranquilo , vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente p lanta, cultiva, limpa e sódepois colhe pra levar pra casa.

Aí é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo . Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem va ca é só abrir a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.

Até mais Luis.

ZZZZé Agricultor FamiliarAgricultor FamiliarAgricultor FamiliarAgricultor Familiar

Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com pape l reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o síti o.

SITES PARA PESQUISA ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica www.aneel .gov.br/ ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico www.ons .org.br EPE – Empresa de Pesquisa Energética www.epe.gov.br AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica www.iaea.org OECD - Organization for Economic Co-operation and Development www.oecd.org IEA – International Energy Agency www.iea.org IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change www.ipcc.ch DOE - Department of Energy www.energy.gov ABEN – Associação Brasileira de Energia Nuclear www.aben.com.br CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear www.cnen.gov.br ELETRONUCLEAR – Eletrobrás Termonuclear SA www.eletronuclear.gov.br ILUMINA – Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético www.ilumina .org.br WNA – World Nuclear Association www.world-nuclear.org PRIS – Power Reactor information System www.iaea.org/programmes/a2/ ABDAN – Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares www.abdan.org.br