a histÓria da igreja iii.pptx

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    A Idade Moderna um perodo especfico da Histriado Ocidente. Destaca-se das demais por ter sido umperodo de transio por excelncia. Tradicionalmenteaceita-se o incio estabelecido pelos historiadores

    franceses, em 29 de maio de 1453 quando ocorreu atomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, e otrmino com a Revoluo Francesa, em 14 de Julho de1789.

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    Este mapa-mndi, desenhado em 1482, baseia-se nas indicaes do gegrafoPtolomeu no sculo II. Esta viso do mundo atravessou toda a Idade Mdia e sdesapareceu com os Descobrimentos portugueses.

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    1.Falta de alimento para abastecer as cidades.2.A produo artesanal nas cidades era alta e no

    encontrava consumidores na zona rural.3.Falta de moedas.4.Encarecimento das especiarias.

    5.Converso ao cristianismo dos povos nativos.

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    1487-1488 Bartolomeu Dias atravessou o Cabo das

    Tormentas, chamado depois de Cabo da Boa Esperana.1498 Vasco da Gama chegou ndia.

    1500 Pedro lvares Cabral tomou posse das terras que,mais tarde, foram chamadas de Brasil.

    At 1530, Portugal esteve mais interessado em explorar asriquezas do Oriente. Apenas quando esse comrcio parou degerar tantos lucros e a posse das terras americanas estavaameaada, Portugal iniciou a colonizao na Amrica.

    Primeiras conquistas: Ceuta (1415), Ilha da Madeira(1418-1419), Aores (1427-1428).

    1434 o cabo do Bojador foi ultrapassado.

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    Enquanto Portugal se lanava ao mar, osreinos de Castela e Arago ainda lutavam

    contra os mouros. 1492 Colombo chegou a Amrica. 1519 Ferno de Magalhes primeira

    viagem em torno do mundo circunavegao.

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    O Papa Alexandre VI pronuncia uma arbitragem em 1493. Delimita ocampo das descobertas : Ocidente para os Espanhis e Oriente para osPortugueses .O Papa confia aos reis , nos seus domnios respectivos, aresponsabilidade da organizao da Igreja: delimitao da dioceses ,designao dos Bispos. O Papa limita-se a ratificar apenas asnomeaes sem intervir directamente.A evangelizao fica sujeita ao acaso da colonizao e da Politica.Os primeiros missionrios dos novos mundos foram os membros dasordens religiosas: Carmelitas , Franciscanos e Dominicanos e maistarde os Jesutas.

    H missionrios que se opem postura dos colonos sobre os nativos.( Escravatura ) . Exemplos: P. Antnio Vieira e Bartolomeu de LasCasas.

    Filme: The mission ( 1986)

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    Primeira missa no Brasil

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    As Cruzadas promoveram relaes entre o mundo oriental eocidental, revelaram aos eruditos do ocidente as belezas literriasda Grcia antiga.O Renascimento apareceu em Itlia, no sc. XV e XVI, altura emque os portugueses ainda andavam nos Descobrimentos.O Renascimento apareceu devido riqueza que existia em Itlia,

    derivada de serem os mercadores italianos os intermdios com osMuulmanos, antes dos Portugueses chegarem ndia.Com isto, estes mercadores, na sua maioria burgueses, protegerama cultura e apoiaram a Cultura, atravs do Mecenato. Nesta altura,existiam grandes vestgios greco-romanos nesta zona, que serviram

    como fonte de inspirao.Com tudo isto, no Renascimento, a Mentalidade mudou, passandode uma maneira de pensar Teocntrica (mais relacionada comDeus) para uma maneira de pensar antropomrfica, em que oHomem comeou a apreciar mais o ser em si e as suas capacidadese actos.

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    Os Papas, ao voltarem para a Itlia, tiveram que lidar comas guerras interminveis que sacudiam a Itlia.

    O Papado foi o grande impulsionador do desenvolvimentodas artes na Renascena. Sem o apoio incansvel dosPapas, no teria havido a exploso verificada no perodo.

    Bons para as artes, maus para a disciplina do clero. Aconduta dos papas renascentistas, em sua maioria, noajudou a honrar o nome da Igreja. Essa negligncia insufloua heresia protestante.

    O exerccio do poder temporal tolheu dos papas muito desua energia pastoral. Os cuidados do Estado nunca deramtrguas aos pontfices: fizeram-nos mais reis que Pedro.

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    Nicolau V [1397 1455]Tommaso Parentucelli(Sardenha, Itlia)Bula Romanus Pontifex , que reconhece aos reis de Portugal odomnio sobre as terras a descobrir

    Calixto III [1455 1458]Afonso de Brgia (Valncia, Espanha)Reviso da condenao de Joana DArc. Regime de padroado para a

    Igreja nos reinos de Portugal e Espanha.

    Pio II [1458 1464]

    Enea Silvio Piccolomini(Siena)

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    Paulo II [1464 1471]Pietro Barbo (Veneza)

    Sixto IV[1471 1484]Francesco Della Rovere (Albisola, Itlia)De uma famlia modesta. Franciscano. Consentiu com a criao daInquisio Espanhola. Comeou a construo da Capela Sistina.

    Inocncio VIII [1484 1492]

    Giovanni Battista Cybo (Gnova)

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    Alexandre VI [1492 1503]

    Rodrigo Borgia (Valncia, Espanha)Papa controvertido, cuja conduta moral envergonhou a Igreja. Tevefilhos e filhas. Enfrentou forte oposio na prpria Cria, inclusivepelo cardeal Della Rovere (futuro Papa Jlio II). Savonarola case.

    Pio III[1503 1503]Francesco Todeschini-Piccolomini(Siena)Pontificado de apenas alguns dias.

    Jlio II[1503 1513]

    Giuliano della Rovere (Savona, Itlia)

    O Papa guerreiro. Hbil na poltica, mundano na conduta. Iniciou aconstruo da Baslica de So Pedro e contratou Michelangelo parapintar o teto da Capela Sistina.

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    Leo X [1513 1521]Giovanni di Lorenzo de Medici(Florena)Reforma Protestante. Quinto Conclio de Latro. Construo de asilos,hospitais etc. Revitalizao de universidades.

    Adriano VI[1522 1523]Adriaan Florenszoon Boeyens (Ultrecht, S.I.R.)ltimo Papa no italiano antes de Joo Paulo II.

    Clemente VII[1523 1534]

    Giulio di Giuliano de Medici(Florena)

    Hbil diplomata, pastor negligente. O baixo nvel moral da Cria emseu pontificado ajudou os protestantes. Suas injunes polticas

    fizeram com que Carlos V invadisse e saqueasse Roma, em 1527.

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    Paulo III [1534 1549]

    Alessandro Farnese (Florena)Aprovou a Companhia de Jesus. Convocou o Conclio de Trento.Excomungou Henrique VIII. Bula em favor dos ndios (1537). Lanouas bases da Contra-Reforma.

    Jlio III[1549 1555]Giovanni Maria Giocci(Roma)Presidiu a 1 sesso do Conclio de Trento.

    Marcelo II [1555 1555]

    Marcelo Cervini(Montefano, Itlia)

    Reinou por 21 dias.

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    Paulo IV [1555 1559]

    Giovanno Pietro Caraffa (Npoles)Eleito aos 80 anos. De honesta conduta, mas com um temperamentodifcil (imprevisvel como o Vesvio). Austero: Se meu pai fosse

    hertico, eu iria apanhar lenha para queim-lo. Fez o Index.

    Pio IV[1559 1565]Giovanni Angelo de Medici(Milo)Concluiu o Conclio de Trento. Travou muito do que foi feito peloantecessor, Paulo IV, em termos de moralizao do clero.

    So Pio V[1565 1572]

    Antonio Ghisleri(Bosco, Itlia)

    Aplicou as decises de Trento, restabelecendo a moral e ascese noclero. Combateu o protestantismo. Catecismo Romano.Obrigatoriedade do ensino tomista. Rito Tridentino.

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    LISTA DOS PAPAS

    Gregrio XIII [1572 1585]

    Ugo Bouncampagno(Bolonha)Famoso pela implantao do calendrio atual (gregoriano). Combateupor todos os meios os protestantes e sobretudo Elizabeth I, daInglaterra.

    Sixto V[1585 1590]Felipe Peretti(Grottammare, Itlia)Lutou o quanto pode contra Elizabeth I, como seu antecessor. Arepresso brutal a toda espcie de crime tornou-o impopular entre osromanos.

    Urbano VII [1590 1590]

    Giambattista Castagna (Roma)

    Reinou por 12 dias.contra Elizabeth

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    Gregrio XIV[1590 1591]

    Niccol Sfondrati(Cremona)Mstico, dedicou-se mais vida pastoral que poltica.

    Inocncio IX[1591 1591]Giovanni Antonio Facchinetti(Bolonha)Passou seus 2 meses de pontificado acamado.

    Clemente VIII [1592 1605]Ippolito Aldobrandini(Fano)

    Mediador entre Espanha e Frana. Fundou a Congregatio De

    Propaganda Fide. Era inclemente com o crime, na Itlia.

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    Baslica de S. Pedro - Vaticano

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    Cpula de S. Pedro (Michelangelo) Vaticano

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    Baldaquino (Gianlorenzo Bernini)

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    PEDRO VALDO (1140 1218), de Lyon

    Pregava a pobreza e a simplicidade. Atacava osexcessos da corte pontifcia e dogmas catlicoscomo o Purgatrio e a transubstanciao.

    Seus seguidores, os valdenses (pobres deLyon ou pobres de Deus), aderiam pobrezavoluntria, pregao leiga e observnciaestrita da Bblia, cujo NT foi traduzido para oFranco-Provenal por iniciativa de Valdo.

    Suas idias foram condenadas pelos 3 e 4Conclios de Latro (1179 e 1215). Valdo foiexcomungado pelo Papa Lcio III.

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    JOHN WYCLIFF (1329 - 1384), de Yorkshire

    Queria a Bblia traduzida para o ingls (umamotivao nacionalista, j que o povo eraanalfabeto e o latim era de uso corrente no meio

    acadmico).Defendia que o poder rgio tambm provinha deDeus, logo, os bispos ingleses recebiam suaautoridade do rei, no do Papa (um pr-anglicanismo).

    O cristo no precisa de Roma ou de Avignon,pois Deus est em toda parte... Nosso Papa Cristo ... A verdadeira autoridade emana daBblia, que contm o suficiente para governar omundo.

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    JOHN WYCLIFF (1329 - 1384), de Yorkshire

    Combateu as ordens religiosas (chamava-as deseitas). Na Bomia, seus ensinamentos colocaramos hussitas contra os monges, fazendo com que

    os bens dos monastrios cassem nas mos dossenhores feudais.

    Aceitava uma Igreja sem autoridade visvel:lderes naturais, contudo, poderiam surgir aquiou ali. Rejeitava a transubstanciao, opurgatrio, as indulgncias e a infabilidade papal.

    Foi considerado hertico pelo Conclio deConstana (1415 1416), que tambm condenouHus.

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    JAN HUS (1369 - 1415), de Husinec

    Seguiu a linha de Wycliff, acrescentando ocombate ao sacerdcio (O crente no precisa damediao sacramental ou eclesial para

    comunicar-se com Deus).

    Foi considerado hertico e condenado peloConclio de Constana (1415 1416). Morreu nafogueira.

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    A ALEMANHA nos tempos de Lutero

    Prspera, mas mergulhada numa anarquia poltica (400estados)

    A figura do Sacro Imprio era quase formal. O poderdividia-se entre os prncipes e a burguesia

    A burguesia, fortificada pela riqueza das cidades,rivalizava com os seus suseranos

    Nobreza e clero ricos, povo pobre: pesada carga de

    impostos, foros, rendas...

    Pouca instruo religiosa do povo, geralmente inclinado superstio

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    A ALEMANHA nos tempos de Lutero

    Sentimento anti-Roma disseminado na elite, fruto de umnacionalismo germnico

    Os bens da Igreja despertavam a cobia em prncipes e fidalgosarruinados

    Aps a morte do imperador Maximiliano, assume Carlos V,protagonista do saque a Roma, em 1527

    Disseminao de novas idias por meio de uma imprensavigorosa

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    PRINCIPAIS PROTAGONISTAS

    Lutero Calvino

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    MARTINHO LUTERO Nascido em 1483, em Eisleben , ondemorreu em 1546.

    Graduou-se em teologia na Universidade deErfurt (1502), onde obteve o grau de mestre

    (1505).

    Aps sobreviver a uma tempestade, deixoua universidade e tornou-se mongeagostiniano, onde tornou-se sacerdote.

    Em 1508, comea a lecionar na Universidadede Wittenberg, onde obtm odoutoramento em teologia, em 1512.

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    MARTINHO LUTERO 1516 e 1517 Controvrsia das indulgncias

    Proferiu sermes contra as indulgncias eafixa na porta da capela do castelo deWittenberg, suas 95 teses, para promover

    um debate sobre o assunto.

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    MARTINHO LUTERO 1518 Contestao da autoridade do Papa

    Em sua luta contra a doutrina dasindulgncias e do purgatrio, contesta abula Unigenitus, do Papa Clemente VI

    (1343), que dava suporte doutrinaatacada.

    Colocou-se, ento, contra o papado,alegando que no fazia parte essencial daIgreja fundada por Cristo , passando a ser

    considerado um herege.

    Lutero pedia a realizao de um concliopara discutir o tema.

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    MARTINHO LUTERO 1519 e 1520 Afastamento da Igreja

    Frustrada a tentativa de Carlos X de resolvera questo amistosamente, Luteroaprofunda a ciso, ao defender que o

    primado dado por Cristo a Pedro no teriatransmitido aos seus sucessores.

    Com o sucesso de suas idias, alarga adistncia da ortodoxia, fixando um novoconceito de igreja e dos sacramentos

    (atribua Eucaristia o poder de perdoar ospecados, entre outros). A justificaosomente pela f.

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    MARTINHO LUTERO 1520 Um caminho sem volta

    Protegido pelos prncipes alemes, Luteroabraa idias antes defendidas por Hus echama o Papa de anticristo.

    Prope medidas drsticas aos prncipes,como supresso do celibato para os padres,destituio do poder temporal do Papa, oreconhecimento de um governo secular, aabolio das rendas do Papa.

    Nova teologia dos sacramentos:transubstanciao sim, sacrifcio no;batismo eficaz somente com a f; crisma,matrimnio e uno dos enfermos no sosacramentos.

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    MARTINHO LUTERO 1521 A excomunho

    Expirado o prazo dado pelo Papa para quese retratasse, Lutero queima a bula papal(Exsurge Domini), tendo sido excomungado

    em 1521.

    Ante a Dieta de Worms, teria dito:

    Estou submetido a minha conscincia eunido palavra de Deus. Por isto, no posso

    nem quero retratar-me de nada, porquefazer algo contra a conscincia no seguronem saudvel."

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    MARTINHO LUTERO 1521 O exlio no Castelo de Wartburg

    Aps seu posicionamento ante a Dieta deWorms, Frederico, o Sbio (prncipe-eleitorda Saxnia) providencia o seqestro de

    Lutero, para proteg-lo.

    Em Wartburg, Lutero traduz a Bblia para oalemo e elabora os pontos de sua reformae de sua doutrina (justificao somente pelaf, relativizao da confisso, mudana no

    cnon da missa, retirando o seu carterimolatrio, etc.).

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    MARTINHO LUTERO1523 Abandono do celibato

    Casa-se com uma ex-feira cisterciense,Catarina von Bora, reforando a pregaocontrria ao celibato dos padres,

    movimento crescente entre o clerorevoltoso alemo. Constitui famlia: seisfilhos.

    O seu casamento com uma religiosa seloudefinitivamente sua ruptura com a Igreja

    Catlica.

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    MARTINHO LUTERO 1524 - 1525 Revoluo dos camponeses

    Liderados por Mnzer, os camponesesrebelaram-se contra os nobres, tendo sidovencidos pelo duqre de Lorena, que

    ordenou a execuo de 20 mil camponesesrendidos.

    Lutero escreveu aos prncipes exortando-osa massacrar os revoltosos: Exterminai,decapitai, que todo aquele que puder, trate

    de agir!

    At o fim da vida, Lutero foi atormentadopela idia de que a revolta foi fomentadapor sua pregao.

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    MARTINHO LUTERO 1524 - 1525 Revoluo dos camponeses

    Aps a traio de Lutero, os camponesesabraaram a indiferena do cuis regio, eiusreligio, facilitando a futura imposio da f

    luterana aos seus domnios pelos prncipesalemes.

    A revolta camponesa levou Lutero amodificar sua viso de igreja, abandonandoum modelo anrquico, por outro fundado

    na ordem visvel materializada nosprncipes.

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    MARTINHO LUTERO 1530 Augsburgo: A Confisso Luterana

    Melanchthon redige a Confisso, que fixa ospontos da Reforma, que guarda muitospontos da f catlica, mas afasta-se quanto

    ao livre-arbtrio do homem, adesnecessidade das obras para ajustificao, o livre exame das sagradasescrituras.

    A f de Augsburgo transtorna a teologia dos

    sacramentos e submete os estados alemesa uma f que no mais a catlica.

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    MARTINHO LUTERO O ocaso

    No fim da vida, torna-se blasfemo, anti-semita e luciferino:

    - Sobre o papa: porco de Satans- Sobre o sacerdcio: imprime o sinal dabesta nos padres

    - sobre ter celebrado a missa por 15 anos:seria melhor eu ter-me tornado um rufio

    - sobre os judeus: bestasnegras

    Morreu em 1546.

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    JOO CALVINO Nascido em Noyon, em 1509 morto emGenebra, em 1564.

    Foi o Lutero dos franceses. Se Lutero foi odefensor da liberdade germnica , Calvino

    seria o precursor de Descartes.

    Em 1521, muda-se para Paris, para estudar.Em 1529, atendendo a pedido de seu pai,comea a estudar Direito em Orleans. Em1532, obtm o doutorado.

    Sua converso f protestante: entre 1532e 1534. Nesse nterim, ele sai de Paris,fugindo de perseguies a protestantes.

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    JOO CALVINO 1524 Publica a "Psychopannychia, untrait sur le sommeil de l'me, uma obracontra a crena da mortalidade da alma,pregada por Lutero. Foi sua primeira obra decunho religioso.

    1534 Cartazes apcrifos so colados nasruas contra o carter sacrificial da missacatlica. As autoridades francesas reagemcom execues de herticos nas fogueiras.

    1535 Olivtan, protestante e primo deCalvino, traduz a Bblia para o francs,direto do hebraico e do grego.

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    JOO CALVINO 1536 - Institutio religionis Christianae.Calvino dirige-se ao rei Francisco I,defendendo a Reforma. Critica a vidareligiosa (compara os mosteiros a bordis) eataca o rito da missa como idlatra.

    Calvino chega em Genebra, no auge darebelio protestante. Profanao de hstias,proibio de missas, etc. Participa dedebates com catlicos, aps o que foiacusado de heresia em Berna.

    1538 Calvino deixa Genebra, apsconflitos com protestantes locais e refugia-se em Estrasburgo. L, fixa os pontos de suadoutrina teolgica.

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    JOO CALVINO 1540 Casa-se com uma ex-anabatista, comquem tem 2 filhos.

    1541 Volta a Genebra, onde instaura umregime teocrtico., com a criao de umtribunal (Consistrio) com o objetivo de

    julgar as condutas individuais de acordocom a Palavra de Deus. A excomunho apena mais grave, que poderia levar priso, tortura, ao banimento e execuo.

    Os nomes de batismo somente poderiamser aqueles presentes na Bblia. Toda apompa e o luxo so extirpados.

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    JOO CALVINO 1542 Genebra cresce com imigrantesprotestantes advindos da Frana.

    1553 execuo de Miguel Servet nafogueira, por heresia, em Genebra.

    1555 Reao contra Calvino em Genebra.Protestantes franceses dominam oConsistrio e esmagam a oposiogenebrina, capitaneada por Perrin (Enfantsde Genve). Prises e execues dos

    revoltosos: cadveres esquartejadosexpostos nas ruas de Genebra.

    1564 Morte de calvino

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    A Igreja Anglicana teve a sua origem na Inglaterra, em 1530.O Rei Henrique VIII (1509-1547), vendo que o papa no

    aceitava o seu pedido de divrcio com Catarina de Arago, parapoder contrair novas npcias com Ana Bolyn, desligou-se deRoma.Em 1534, o parlamento ingls aprovou o Acto de Supremacia,

    declarando doravante o rei como Chefe da Igreja na Inglaterra.As propriedades eclesisticas foram nacionalizadas e os laos

    com Roma cortados, mas a Inglaterra continuou catlicadoutrinariamente. J o seu sucessor, o Rei Eduardo VI, conduziua igreja mais para o lado calvinista.J a Rainha Isabel I (1558-1603) procurou integrar na igrejatodos os segmentos da sociedade (catlicos, luteranos e

    calvinistas) e preferiu uma terceira via, da Igreja Anglicana(dos anglos, primitivos colonizadores da Inglaterra).O primaz da Igreja Anglicana o arcebispo de Canturia .Aceitam a ordenao de mulheres na Igreja. Nos EstadosUnidos, aps a independncia (1776), a igreja Anglicana passoua denominar-se de Igreja Episcopal Protestante.

    Henrique VIII

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    Ramificaes do protestantismo (legendas em ingls)

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_9//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0c/Protestantbranches.svg
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    Imposio do protestantismo em pases cujos reinantesaderiram nova doutrina: estados alemes eescandinavos, partes da Sua, Pases Baixos, etc.

    O Anglicanismo (a partir da excomunho de HenriqueVIII, em 1533): fruto do pensamento de Wycliff, ficouposteriormente exposto ao protestantismo calvinista, sobEduardo VI (1547 1533).

    Guerras religiosas na Frana: massacre dos valdenses(1546); o Calvinismo torna-se um partido, na Frana;Massacre de So Bartolomeu (1572).

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    CONCLIO DE TRENTO(1545 a 1563)

    Resposta da Igreja Catlica

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    Clero: preparado intelectualmente, e moralmente correcto e edificante Criao dos Seminrios ( Primeiro Seminrio em Portugal: Seminrio

    Conciliar de S. Pedro e S. Paulo Braga , fundado pelo ArcebispoBartolomeu dos Mrtires)

    Presena estvel dos bispos nas suas dioceses e os procos nas suasparquias, pois que uns e outros tem a obrigao de apascentar com apalavra e com o exemplo.

    Formao dos Jovens Catecismo Romano . Brevirio e Missal de S. Pio V. Afirmao da Eucaristia nas Igrejas. Aparecem ao tribunas ou trono, onde

    a hstia consagrada exposta e adorada por todos ( Adoraes

    Eucarsticas).

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    Convocado pelo Papa Paulo III, para definir os pontos fundamentais da fcatlica em face dos erros da Reforma Protestante.

    Organizou a vida da Igreja e fixou a doutrina catlica em relao salvao, aossacramentos e a liturgia. Refutou os desvios do protestantismo e unificou aliturgia da missa latina, afastando as especificidades dos ritos locais.

    Aprofunda a doutrina da justificao e do pecado original. Detm-se sobre aremisso das penas temporais dos pecados (questes suscitadas pelasindulgncias).

    1 Perodo (1545-47) Decretos sobre a Sagrada Escritura e Tradio, o pecadooriginal, a justificao e os sete sacramentos em geral e vrios decretos

    disciplinares.2 Perodo (1551-52) Decretos sobre os sacramentos, particularmente sobre aeucaristia , a penitncia e a extrema-uno.3 Perodo (1562-63) Decretos doutrinais, mas sobretudo decretos eficazes paraa reforma da Igreja.

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    Doutrina

    No obriga a comunho sob duas espcies , obriga apenas a dar a espciede po aos fieis.

    A Santa Missa a actualizao do sacrifcio da cruz, este pode ser aplicadopelos vivos e pelos mortos.

    Afirma-se a superioridade do Bispo em relao ao presbtero. Afirma-se a insulsidade matrimonial. Condena-se o matrimnio dos Sacerdotes , sublinha-se o celibato. A firma-se a existncia do purgatrio e o sufrgio das almas.

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    Barroco o nome dado ao estilo artstico que floresceu entre o final do sculo XVI emeados do sculo XVIII, inicialmente na Itlia, difundindo-se em seguida pelos pases

    catlicos da Europa e da Amrica, antes de atingir, em uma forma modificada, as reasprotestantes e alguns pontos do Oriente. Considerado como o estilo correspondente aoabsolutismo e Contra-Reforma, distingue-se pelo esplendor exuberante. De certomodo o Barroco foi uma continuao natural do Renascimento, porque ambos osmovimentos compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidadeclssica.

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    Igreja Paroquial de Fnzeres- Porto

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    Talvez o caso mais paradigmtico do conflito entre a cincia e a Igreja Catlica seja GalileuGalilei, mas historiadores e cientistas modernos vem o caso como algo mais complexo do

    que apenas um confronto entre cincia e religio.Em 1616, a Inquisio romana declarou oheliocentrismo como "falso e absurdo do ponto de vista filosfico e formalmentehertico", por estar em contradio com a interpretao literal de certas passagens daBblia. Apesar das suas provas experimentais e tericas no serem totalmente conclusivas,Galileu nunca abandonou as suas ideias e chegou mesmo a reinterpretar e usar vriaspassagens bblicas para defender a veracidade do heliocentrismo.Em 1633, Galileu acabou

    por ser julgado pela Inquisio e sentenciado a priso domiciliria. Foi proibido tambmde ensinar que o heliocentrismo era verdadeiro (s podia ensin-lo como uma hiptesecientfica).Com o tempo, porm, a Igreja Catlica reviu a sua posio quanto aoheliocentrismo, acabando por aceit-lo. Em 1758, a Igreja Catlica retirou as obrasheliocntricas do Index Librorum Prohibitorum.Em 1979, o Papa Joo Paulo II lamentou ossofrimentos de Galileu causados por catlicos e organismos eclesisticos e defendeu, mais

    uma vez, que as duas verdades, de f e de cincia, no podem nunca contradizer-se,acabando por citar tambm uma afirmao do prprio Galileu: "procedendo igualmentedo verbo divino, a escritura santa e a natureza, a primeira como ditada pelo Esprito Santo,a segunda como executora fidelssima das ordens de Deus." No ano 2000, o Papa JooPaulo II emitiu finalmente um pedido formal de desculpas por todos os erros cometidospor alguns catlicos nos ltimos 2.000 anos de histria da Igreja Catlica, incluindo o

    julgamento de Galileu Galilei pela Inquisio.

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    Galileu a ser interrogado pela inquisio

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    O Iluminismo foi um movimento cultural de elite de intelectuais do sculo XVIII naEuropa, que procurou mobilizar o poder da razo, a fim de reformar a sociedade eo conhecimento prvio. Promoveu o intercmbio intelectual e foi contra a

    intolerncia e os abusos da Igreja e do Estado.O centro do Iluminismo foi a Frana, onde foi baseado nos sales e culminou com agrande Encyclopdie (1751-1772) editada por Denis Diderot (1713-1784) comcontribuies de centenas de lderes filosficos (intelectuais), tais como Voltaire(1694 -1778) e Montesquieu (1689-1755).

    Iluminismo

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    "Igualdade, Liberdade, Fraternidade

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_9//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ac/Square_compasses.svg
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    Segundo a maioria dos historiadores, que a Maonaria Moderna descende dosantigos construtores de igrejas e catedrais, corporaes formadas sob a influnciada Igreja na Idade Mdia.

    Na Inglaterra, em inciso de 1700, alguns homens pertencentes burguesiaintelectual e aristocracia, apoderam-se destas associaes de construtores etransforma-mas em associaes sociais secretas .Em 24 de Junho de 1717 d-se a fuso de diversas loja manicas em londres,formam ento uma s loja. Da Inglaterra espalham-se para o resto da Europa .Tornava-se moda a entada nesta seita .

    O programa da maonaria consiste em , elevar-se acima das diversas religies ,formando uma nica religio qual todos os homens podem fazer parte.Esta Religio presta honras ao grande arquitecto do universo, nega a criao etudo o que se refere ordem sobrenatural.Tm como fim demolir toda a presente ordem religiosa politica e social , parareconstruir o templo da verdadeira ordem e da verdadeira fraternidade.

    Os Locais da reunio chama-se lojas. O chefe da Loja tem o ttulo de venervel.A Maonaria foi condenada em 1738 por Clemente XII . O Exemplo da Igreja foilogo seguido por vrios soberanos da Europa.A Revoluo francesa, ao menos a dos chefes e intelectuais fruto da maonaria.

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    O Rei considera-se soberano e independente de qualquer outraactividade

    No admite que o Papa tenha o direito de sancionar o seu poder. O rei concentra em si todos os podres polticos. O Reino considerado propriedade do Rei.

    Direito Divino dos Reis- O Poder dos Reis vem de Deus - Reiimagem viva de Deus.

    O rei unia as leis divinas s leis civis. Quem no segue a Religio dominante , deve ver-se privado dos

    direitos polticos e civis.

    A Educao deve-se Igreja ( Jesutas) A igreja tem direitos e imunidades : Direito de asilo; iseno de

    servio militar; Os eclesisticos no vo a tribunais civis vo aostribunais eclesisticos.

    Exemplos: Lus XIV na Frana ; D. Joo V em Portugal

    Un roi, une loi, une, foi

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    Sebastio Jos de Carvalho e Melo nasceu em Lisboa, em 1699. Apesar de

    pertencer a uma famlia nobre, os seus pais no tinham muito dinheiro. Mesmoassim, estudou na Universidade de Coimbra.

    Quando D. Jos subiu ao trono, depois da morte de D. Joo V, Sebastio Jos deCarvalho e Melo foi chamado de volta corte de Lisboa para ser ministro desterei.

    Durante o seu trabalho como ministro, o Marqus de Pombal fez muitas

    reformas, que agradaram a alguns, mas na altura desagradaram a muitos.Por exemplo, foi ele o principal responsvel pela expulso dos Jesutas(membros de uma ordem religiosa catlica), atravs do encerramento de vrioscolgios que eles tinham.

    Alm das reformas que fez, o Marqus de Pombal tornou-se uma figura muitoimportante na Histria de Portugal por causa do terramoto de Lisboa, que

    aconteceu em 1755. Depois do terramoto, o Marqus ficou responsvel pela reconstruo da

    cidade. Foi ele que reconstruiu a baixa lisboeta com todas aquelas ruasparalelas e perpendiculares. Tambm mandou alterar o modo de construodas casas, para prevenir mais terramotos.

    por isso que a baixa lisboeta conhecida como "baixa pombalina".

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    1830. Comea na Frana, por sublevaes organizadas por sociedades secretas, e seestende por vrios outros pases. Na Polnia, a revoluo levada por catlicos unidosa maons contra russos ortodoxos. Na Blgica, catlicos e liberais se unem contra osholandeses. Na Irlanda, pelos catlicos; em Portugal, pelos maons. Espanha, Balcs,etc.

    1848. Nova onda revolucionria, atingindo Frana, Alemanha, Hungria, etc. Osmovimentos trazem agora um anticlericalismo mitigado (alguns padres chegam aparticipar das sublevaes!), mas temperado com a questo operria, j premente.Influncia milenarista e historicista. Primeiras manifestaes socialistas.

    1860-70. Unificao da Itlia. Os revoltosos so organizados por sociedades secretas. As

    terras pontifcias so tomadas, deixando to-somente Roma, que depois tambm tomada e tornada capital da Itlia unificada (em substituio a Florena). O Papa torna-se prisioneiro do Vaticano.

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    "Igualdade, Liberdade, Fraternidade

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    A Igreja saa da Revoluo empobrecida e despojada do poderpolitico que antes tinha tido. Porm, isto era realmente umdano ou tinha raso Rosmini quando comparava as riquezas daIgreja com a armadura de Saul que imobilizava David e

    exclamava: Onde encontraremos um clero imensamenterico que tenha coragem de se fazer pobre ? Ondeencontraremos um clero que seja capaz de compreender que

    j soou a hora na qual empobrecer a Igreja precisamentesalva-la?

    Jean Comby

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    A Sociedade deixa de se inspirar em princpios Religiosos. Introduz-se o Matrimnio Civil. O Estado tem a sua prpria noo de bem e de mal e no se preocupa

    em confrontar essa noo com a Igreja; A Igreja perde ( a comear na Frana e na Alemanha) grande parte das

    suas riquezas e do poder temporal que ostentava . As leis civis no tm em conta as Leis Cannicas. ( da Igreja)

    Laicismo

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    A humanidade h de ser apenas uma famlia de heris, de

    cientistas e de artistas

    Proudhon

    A cidade socialista no tem igreja nem cemitrio. Deusest suprimido e os mortos transformam-se em cinzas. Osvivos tm o seu clube e os cadveres o seu fornocrematrio. A cidade antiga agrupava suas casas baixas emtorno do campanrio. A cidade socialista agrupa seus altosprdios em torno da escola!

    Vaillan-Couturier

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    O Espirito Revolucionrio Laicista, no se regista apenas naRevoluo Francesa . Isto vai-se alastrar pela Europa e Amricadurante o Sculo XIX e incios do Sculo XX. No se registam porisso ao mesmo tempo em todos os pases . Aconteceram

    primeiro na Frana ( 1790 e 1905) depois em Itlia (1850), naEspanha ( segunda metade do sculo XIX ) , em Portugal ( 1910)e nos Estados Latino- Americanos em diversos perodos ( noMxico foi a partir do de 1917)

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    Giovanni Mastai-Ferretti .

    Papa de 1846 a 1878.

    Foi eleito num conclave dividido entreconservadores e reformadores.

    No incio de seu pontificado era tidopor liberal , aberto s novas idias dosculo. Ao final, considerado umPapa reacionrio, conservador,avesso s reformas e ao progresso.

    Foi beatificado por Joo Paulo II, emsetembro de 2000.

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    Pio IX foi o Papa da Encclica QuantaCura, que se fez acompanhar por umdocumento que enunciava oitentaerros do sculo: o conhecidoSYLLABUS ERRORUM.

    Foi o Papa que convocou o ConclioVaticano I.

    A Igreja entre liberais fanticos,catlicos liberais, reformadores,tradicionais.

    A Igreja entre estados nacionais quequerem arregiment-la para atingir osseus objetivos (Itlia contra ustria,Polnia contra Rssia, etc.).

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    O SYLLABUS CONDENA TUDO

    o racionalismo, porque chegava anegar a divindade de Cristo.

    o galicanismo, porque reconheciaao poder civil questionar a

    autoridade religiosa.

    o estatismo, porque atacava oensino religioso e as ordensreligiosas.

    O naturalismo, porque retirava a

    religio do governo da sociedade

    o socialismo, porque submetiatudo autoridade do Estado.

    A maonaria, promotora dasrevolues nacionais.

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    Pio IX tambm definiu o dogma daImaculada Conceio (EncclicaIneffabilis Deus).

    Foi no seu reinado que a Itlia foiunificada, em 1860, sob a liderana

    de Vittorio Emanuele, que deixaapenas Roma sob a autoridadepontifcia.

    Em 1870 , Roma tambm tomada eao Papa garantida to-somente a

    extraterritorialidade dos palciospapais na cidade.

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    CONVOCAO: BulaAeternis Patris, de junho de 1868.

    SESSES:

    Primeira: incio em 8 de dezembro de 1869, com o decreto de abertura doConclio.

    Segunda: incio em 6 de janeiro de 1870, com a profisso de f.

    Terceira: incio em 24 de abril de 1870, encerrando com a aprovao daConstituio Dogmtica Dei Filius sobre a f catlica.

    Quarta: incio em 18 de julho de 1870, concluda com a aprovao daConstituio Dogmtica Pastor Aeternus sobre a Igreja de Cristo, que declarao dogma da infalibilidade papal.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Missa_Tridentinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Missa_Tridentina
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    CONSTITUIO DOGMTICA DEI FILIUS principais pontos

    H um Deus pessoal, livre, Criador de todas as coisas e independente domundo criado (contra o materialismo e o pantesmo).

    A existncia de Deus pode ser conhecida com certeza pela luz natural darazo humana.

    Houve uma Revelao Divina, que nos chega pela tradio e pelas EscriturasSagradas.

    A f uma adeso livre do homem a Deus, que surge de um dom da graadivina.

    O desacordo entre a razo e a f pode vir da falsa compreenso dasproposies da f ou das concluses da razo.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Missa_Tridentina
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    CONSTITUIO DOGMTICA PASTOR AETERNUS - INFALIBILIDADE PAPAL

    As condies para o exerccio do carisma da infalibilidade, de acordo com odogma estabelecido, so quatro:

    1 - que o Papa se pronuncie como sucessor de Pedro, usando os poderes das

    chaves, concedidas ao Apstolo pelo prprio Cristo;2 - que se pronuncie sobre f e moral;3 - que queira ensinar Igreja inteira;4 - que defina uma questo, declarando o que certo, proibindo que seensine a tese oposta.

    A forma do pronunciamento irrelevante: pode ser numa encclica ou numdecreto especial, bula, constituio apostlica etc.; o Papa tem que deixarevidente que o faz nessas quatro condies citadas.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Missa_Tridentina
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    A Revoluo Industrial consistiu em um conjunto de mudanas tecnolgicas comprofundo impacto no processo produtivo em nvel econmico e social. Iniciada noReino Unido em meados do sculo XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do sculoXIX.Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra at aos nossosdias), a era da agricultura foi superada, a mquina foi superando o trabalho humano,

    uma nova relao entre capital e trabalho se imps, novas relaes entre naes seestabeleceram e surgiu o fenmeno da cultura de massa, entre outros eventos.Essa transformao foi possvel devido a uma combinao de factores, como oliberalismo econmico, a acumulao de capital e uma srie de invenes, tais comoo motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econmico vigente.

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    Econmicas: (fim da escravido) modo de produo capitalista se torna o modo de produo dominante

    IMPERIALISMO = busca de mercados para extrair matrias-primas e vendermanufaturados

    - Inglaterra e Frana = imprios coloniais na sia e frica (partilha)

    - conflitos ( = 1 guerra ) Sociais:

    surgimento de gravssimas questes sociais

    jornada de trabalho de 15/16h por dia

    salrios miserveis

    pssimas condies de trabalho

    habitaes de pssimas condies explorao do trabalho infantil e feminino

    aumento do desemprego explorao excessiva dos trabalhadores surgimento das

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    aumento do desemprego, explorao excessiva dos trabalhadores, surgimento dasideologias revolucionrias...

    Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indstrias txteis:

    1780 - em torno de 80 horas por semana1820 - 67 horas por semana

    1860 - 53 horas por semana

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    O Socialismo refere-se a qualquer uma das vrias teorias de organizaoeconmica advogando a propriedade pblica ou colectiva e administrao dos

    meios de produo e distribuio de bens e de uma sociedade caracterizadapela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivduos com ummtodo mais igualitrio de compensao. O socialismo moderno surgiu nofinal do sculo XVIII tendo origem na classe intelectual e nos movimentospolticos da classe trabalhadora que criticavam os efeitos da industrializao e

    da sociedade sobre a propriedade privada. Karl Marx afirmava que osocialismo seria alcanado atravs da luta de classes e de uma revoluo doproletariado, tornando-se a fase de transio do capitalismo para ocomunismo.

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    Encclica pastoral do Papa Leo XIIIsobre a condio dos operrios(publicada em 15 de maio de 1891):

    Reconhece a difcil condio doproletariado e prope princpios a

    serem seguidos

    Refuta o mtodo socialista para asoluo dos conflitos

    Dispe sobre o papel do estado, da

    Igreja e dos patres

    Primeiro documento a sistematizara doutrina social da Igreja

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    A condio dos operrios

    O problema nem fcil de resolver, nem isento de perigos. difcil,efetivamente, precisar com exatido os direitos e os deveres que devem,ao mesmo tempo, reger a riqueza e o proletariado, o capital e o trabalho.

    Em todo caso, estamos persuadidos, e todos concordam nisto, que necessrio, com medidas prontas e eficazes, vir em auxlio dos homensdas classes inferiores, atendendo a que eles esto, pela maior parte,numa situao de infortnio e de misria imerecida.

    A usura voraz veio condenar ainda mais o mal. Condenada muitas vezespelo julgamento da Igreja, no tem deixado de ser praticada sob outraforma por homens, vidos de ganncia, e de insacivel ambio.

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    Refutao da soluo socialista

    Os socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o dio contra osque possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particularesdeve ser suprimida, que os bens de um indivduo qualquer dever ser

    comuns a todos, e que a sua administrao deve voltar para osMunicpios ou para o Estado.

    Mas, e isso parece ainda mais grave, o remdio proposto est emoposio flagrante com a justia, porque a propriedade particular e

    pessoal , para o homem, de direito natural.

    ... a teoria socialista da propriedade coletiva deve absolutamenterepudiar-se como prejudicial queles mesmos a que se quer socorrer,contrria aos direitos naturais dos indivduos, como desnaturando as

    funes do Estado, e perturbando a tranquilidade pblica.

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    O papel do Estado

    ... E se os indivduos e as famlias, entrando na sociedade, nela achassemem, vez de apoio, um obstculo, em vez de proteo uma diminuio deseus direitos, dentro em pouco a sociedade seria mais para evitar do que

    para procurar.

    Querer, pois, que o poder civil invada arbitrariamente o santurio dafamlia, um erro grave e funesto. Certamente, se existe algures umafamlia que se encontre numa situao desesperada e que faa esforosvos para sair dela, justo que, em tais extremos, o poder pblico venha

    em seu auxlio, porque cada famlia um membro da sociedade.

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    O papel da Igreja

    a Igreja, efetivamente, que haure no Evangelho doutrinas capazes oude pr termo ao conflito ou ao menos de o suavizar, expurgando-o detudo o que ele tenha de severo e spero; a Igreja, que no se contenta

    em esclarecer o esprito de seus ensinos, mas tambm se esfora emregular, de harmonia com eles a vida e os costumes de cada um.

    O primeiro princpio que o homem deve aceitar com pacincia a suacondio: impossvel que na sociedade civil todos sejam elevados aomesmo nvel. , sem dvida, isto o que desejam os socialistas; mas contra

    a natureza, todos os esforos so vos.

    O erro capital na questo presente crer que as duas classes soinimigas natas uma da outra, como se a natureza tivesse armado os ricose os pobres para se combaterem mutuamente num duelo obstinado.

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    Patres e empregados

    [o operrio] deve fornecer integralmente e fielmente todo o trabalho aque se comprometeu por contrato livre e conforme equidade; no develesar o seu patro, nem nos seus bens, nem na sua pessoa; as suas

    reivindicaes devem ser isentas de violncias.

    [os patres] no devem tratar o operrio como escravo, mas respeitarnele a dignidade do homem, realada ainda pela do cristo. [...] O que vergonhoso e desumano e usar dos homens como de vis instrumentos delucro. [...] entre os deveres principais do patro, necessrio colocar, em

    primeiro lugar, o de dar a cada um o salrio que convm. Certamente,para fixar a justa medida do salrio.

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    Apesar do espirito revolucionrio e Laico o Sc. XIX um sculo de grande piedade popular.

    A maior devoo que o sculo XIX mostrou histriafoi sem duvida a devoo ao Sagrado Corao deJesus.Esta devoo , no nova na Igreja, mas vai ter oseu cume neste sculo .Em 1673 , Santa Margarida Maria tivera trs

    Grandes Aparies do Sagrado Corao em Paray leMonial Frana.A Beata Maria do Divino Corao, em 1897 recebeuna cidade do Porto- Portugal, de Jesus aincumbncia de comunicar ao Papa Leo XIII opedido de ser feita a consagrao do mundo ao seu

    Sagrado Corao.O Papa Leo XIII consagrou o mundo ao SagradoCorao de Jesus em 11 de Junho no ano de 1899.Esta devoo foi propagada em geral pelos PadresJesutas.

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    Joo Leo Dehon nasceu a 14 de Maro de 1843, em La Capelle,Frana. Desde adolescente que quis ser sacerdote, contra a

    vontade do pai. Obedecendo ao pai frequentou o curso deDireito, em Paris e aceitou a viagem que este lhe ofereceu parafazer esquecer a ideia do sacerdcio. Ao longo de 10 mesespercorreu vrias regies, entre elas a Terra Santa. No fim dessaviagem, Leo partiu para Roma e entrou no Seminrio de SantaClara. A 19 de Dezembro de 1868, foi ordenado sacerdote, na

    presena de seus pais.Nomeado Vigrio Paroquial de Saint-Quintin, assumiu a missocom todo ardor e tomou vrias iniciativas que abrangeram osmais diversos sectores da sociedade.Sacerdote, culto, espiritual e dinmico, Dehon tinha algo que oinquietava. Depois de um longo discernimento, tomou a deciso

    de fundar a Congregao dos Sacerdotes do Corao de Jesus a28 de Junho de 1878, dia da sua Primeira Profisso.Com o objectivo de difundir o pensamento social da Igrejaproferiu conferncias, escreveu artigos em jornais e revistas epublicou vrios livros.Faleceu a 12 de Agosto de 1925, com 82 anos de idade.

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    O P. Dehon viveu no tempo do Conclio Vaticano I, cerca de cem anos antes.Ele participou nele como jovem padre, em trabalho tcnico de estengrafo, mas no

    selimitou a isso. O P. Dehon foi um dos maiores divulgadores das encclicas do Papa LeoXIII, que insistiu com ele para que divulgasse as suas encclicas, particularmente aRerum Novarum, uma profunda reflexo e renovadora proposta sobre as questessociais. O P.Dehon tinha acesso frequente ao gabinete do Papa, com quem dialogava

    com alguma frequncia.

    O reino do Sagrado Corao na sociedade o reino da justia, da caridade, damisericrdia, da piedade para com os pequenos, para com os humildes e para comaqueles que sofrem. Peo-vos que vos dediqueis a todas estas obras, que asencorajeis, que as ajudeis.

    Favorecei todas as instituies que devem contribuir para o reino da justia sociale que devem impedir a opresso dos fracos pelospoderosos(OSoc. I, 233).

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    As principais realizaes dos primeiros governos republicanos, nosquais o ministro Afonso Costa desempenhou um papel decisivo .Laicizao do Estado: lei da separao da Igreja e do Estado;expulso das ordens religiosas , nacionalizao dos bens eestabelecidos do registo civil obrigatrio e legalizao do divrcio.

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    1 Guerra Mundial

    1914 -1918

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    Durante o Pontificado de So Pio X (1903-1914) a dinmicaanticlerical fez-se sentir nos pases latinos do sul da Europa.

    Os governos franceses fizeram gala de um laicismo militante.A Frana cortou relaes com a Santa S, foi revogada aConcordata (1905), expulsaram-se muitos religiosos do pas,os bens eclesisticos foram confiscados.

    Perigos mais graves no interior da Igreja: o Modernismo(Alfredo Loisy) procurava racionalizar a f crist,esvaziando-a dos dogmas e de todo o contedosobrenatural. Foi condenado pelo decreto Lamentabili epela Encclica Pascendi (1907).

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    Trs semanas depois do incio da Primeira Guerra Mundial morre S. Pio X. O seusucessor, Bento XV (1914-1922) esforou-se, sem xito, em conseguir a paz entre osbeligerantes. Outro sucesso de grande transcendncia durante o seu Pontificado: arevoluo russa de 1917: primeiro Estado marxista da histria.

    Zelo pastoral de So Po X: preocupao pela santidade dos sacerdotes, redaco deum novo Catecismo, concesso da Primeira Comunho s crianas desde a idade dodiscernimento.

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    1917 Aparies de Ftima - Portugal

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    Perodo de entre guerras: coincidiu praticamente com oPontificado de Pio XI (1922-1939). Conseguiu-se pr fim questo romana (Estado da Cidade do Vaticano eConcordata). Expanso missionria na sia e frica. Idadede ouro da Aco Catlica

    Instituio da Festa de Cristo Rei (encclica Quas Primas, 1925),

    encclicas sobre a educao (Divini illius Magistri, 1929),matrimnio e famlia (Casti Connubii, 1930), doutrina social daIgreja (Quadragsimo Anno, 1931), contra o Nacional socialismoalemo (Mit Brennender sorge, 1937) e contra o Marxismo ateu(Divini Redemptoris, 1937).

    Perseguies na Rssia, Mxico e Espanha.

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    1917 Revoluo Russa

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    EuropaOcidental

    Ditaduras Fascistas

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    2 Guerra Mundial1939-1945

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    Imprio Comunista

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    Com 77 anos de idade, em 1958 , o Patriarca de Veneza

    ngelo Roncali eleito Papa, com o nome de Joo XXIII ;Filho de camponeses , professor de Seminrio ediplomata, nncio apostlico , homem bom, quersimplificar as coisa complicadas; o primeiro Papa a sair do Vaticano : Visita os presosdos carceres em Roma , vai em peregrinao a Loreto e a

    Assis;Pouco depois de ter sido eleito , manifesta trsintenes :1. Reunir um snodo para a diocese de Roma;2. Reformar o cdigo de direito cannico;3. Reunir um concilio Geral;

    Em 25 de Dezembro de 1961, Joo XXIII atravsdaconstituio Apostlica Humanae Salutis , convocao concilio Vaticano II .

    Humanae Salutis

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    A Igreja assiste, hoje, grave crise da sociedade. Enquanto para a humanidade surgeuma era nova, obrigaes de uma gravidade e amplitude imensas pesam sobre a Igreja,como nas pocas mais trgicas da sua histria. Trata-se, na verdade, de pr em contactocom as energias vivificadoras e perenes do evangelho o mundo moderno: mundo que seexalta por suas conquistas no campo da tcnica e da cincia, mas que carrega tambm asconsequncias de uma ordem temporal que alguns quiseram reorganizar prescindindo deDeus. Por isso, a sociedade moderna se caracteriza por um grande progresso material aque no corresponde igual progresso no campo moral. Da, enfraquecer-se o anseio pelosvalores do esprito e crescer o impulso para a procura quase exclusiva dos gozos terrenos,que o avano da tcnica pe, com tanta facilidade, ao alcance de todos; e mais ainda -um fato inteiramente novo e desconcertante - a existncia do atesmo militante,operando em plano mundial.

    Ao mundo, enfim, perplexo, confuso, ansioso sob a contnua ameaa de novos e

    assustadores conflitos, o prximo conclio chamado a oferecer uma possibilidade desuscitar, em todos os homens de boa vontade, pensamentos e propsitos de paz: paz quepode e deve vir sobretudo das realidades espirituais e sobrenaturais da inteligncia e daconscincia humana, iluminadas e guiadas por Deus, criador e redentor da humanidade.

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    O Concilio comea no dia 11 de Outubro de 1962

    Participam 2400 padres . Esto representados todos os continentese raasMuitos dos Bispos dos Pases Comunistas no poderem comparecerSo Convidados tambm os Ortodoxos , Anglicanos e ProtestantesEstiveram presentes 36 auditores leigos , dos quais 7 Senhoras .

    H duas tendncias presentes neste conclio: uma preocupada coma adaptao da Igreja ao mundo moderno, com o dialogoecumnico, com o despertar dos cristos para a Sagada escritura;outra preocupada com a estabilidade da Igreja, com a salvaguarda

    do deposito da f.O Papa Joo XXIII falece no ano de 1963, Sucede-lhe o Arcebispo deMilo , Giovanni Battista Montini, que toma o nome de Paulo VI.

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    Sacrosanctum Concilium

    A Sacrosanctum Concilium, constituio sobre a Sagrada Liturgia, foi o primeirodocumento aprovado pelo Conclio Vaticano II. No foi objecto de muita controvrsia, poisa adaptao da liturgia j era frequente em muitssimas comunidades eclesiais. Podermesmo dizer-se que esta constituio foi o primeiro fruto do Conclio, por j estar, em boaparte, a ser levada prtica antes de ter sido discutida e aprovada. O que no significa queo documento de base tenha passado facilmente entre os padres conciliares.

    Esta constituio centra-se em torno da Liturgia, que analisada pelos padresconciliares sob "uma trplice dimenso teolgica, eclesial e pastoral: a liturgia obrada redeno em ato, celebrao hierrquica e ao mesmo tempo comunitria,expresso de culto universal, que envolve toda a criao" . Os padres conciliaresdescrevem ainda a Liturgia como "a primeira e necessria fonte onde os fiis ho-de

    beber o esprito genunamente cristo"Logo, o Conclio pretende renovar a Liturgia, para que "todos os fiis cheguem quelaplena, consciente e activa participao nas celebraes litrgicas", visto que estaparticipao , "por fora do Baptismo, um direito e um dever do povo cristo, raaescolhida, sacerdcio real, nao santa, povo adquirido (1 Ped. 2,9; cfr. 2, 4-5)"

    Lumen Gentium

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    A Lumen Gentium (Luz dos Povos) um dos mais importantes textos do ConclioVaticano II. O texto desta Constituio dogmtica foi demoradamente discutidodurante a segunda sesso do Conclio. O seu tema a natureza e a constituio daIgreja, no s enquanto instituio, mas tambm enquanto Corpo mstico de Cristo. Foiobjecto de muitas modificaes e emendas, como, alis, todos os documentosaprovados. Inicialmente surgiram, para o texto base, cerca de 4.000 emendas.

    Dei Verbum (em portugus: A Revelao Divina) uma constituio dogmtica emforma de Bula pontifcia e um dos principais documentos do Conclio Vaticano II. designada "constituio dogmtica" por conter e tratar "matria de f". De facto, o seucontedo aborda o delicado e complexo problema da relao entre as SagradasEscrituras e a Tradio.

    Dei Verbum

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    A Gaudium et Spes uma constituio pastoral sobre a Igreja no mundo actual, a 4 dasConstituies do Conclio Vaticano II. Trata fundamentalmente das relaes entre a IgrejaCatlica e o mundo onde ela est e actua.Formada embora por duas partes, constitui um todo unitrio. A primeira parte maisdoutrinria, tratando de vrios temas eclesiolgicos (muitos deles j debatidos no LumenGentium), tais como a misso de servio ou o sacerdcio comum do Povo de Deus. A

    segunda parte fundamentalmente pastoral, centrando-se nos diversos problemas domundo actual: "a exploso demogrfica, as injustias sociais entre classes e entre povos eo perigo da guerra nuclear", entre outros problemas socias e econmicos. Estaconstituio tambm mostrou uma maior tolerncia da Igreja em relao aos progressoscientficosTrata-se de um documento muitssimo importante, pois significou e marcou uma viragem

    da Igreja Catlica "de dentro" (debruada sobre si mesma), "para fora" (voltando-se paraas realidades econmicas, polticas e sociais das pessoas no seu contexto). Por isso, estedocumento constituiu tambm um passo importante no aggiornamento proposto peloConclio e na fixao da Doutrina Social da Igreja.

    Gaudium et Spes

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    O Papa Paulo VI define as principais finalidades do concilio : areconduo de todos os cristos unidade; e o dialogo da Igrejacom o mundo contemporneo.

    Em Janeiro de 1964, o papa Paulo VI desloca-se h Terra Santa.Encontra-se com o patriarca de Constantinopla.Em 7 de Dezembro de 1965 - H um pedido de desculpas comum- levantam-se as excomunhes outrora aplicadas no passado.No dia 4 de Outubro de 1965, o Papa desloca-se sede da ONU,em Nova Iorque , fazendo um discurso inesquecvel : Jamais uns contra os outros, nunca, nunca mais.Paulo VI nomeou para o Colgio Cardinalcio os seus trs futurossucessores: Karol Wojtyla (Joo Paulo II) em 1967, Albino Luciani(Joo Paulo I) em 1973 e finalmente Joseph Ratzinger (Bento XVI)em 1977.

    O Papa Paulo VI chefiou a Igreja numa poca de transio entre as eras pr e ps-VaticanoII. poca assistiu-se reviso mais profunda da liturgia catlica dos ltimos sculos, amudanas no sacerdcio, e a um mundo em mudana de valores com as taxas crescentesde divrcio, unies de facto, liberdade sexual e legalizao do aborto e das tcnicasanticoncepcionais. Entre a memria do seu pontificado sobressai a encclica HumanVit e as suas referncias sexualidade, que pode ser vista como inspiradora da actual

    moralidade sexual crist.

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    Antes de ser Papa, Luciani foi Patriarca de Veneza e no tinhaambio alguma, nunca tendo sonhado em ser papa. Foi o

    primeiro papa a nascer no sculo XX. Seu nome papal duplo foiuma homenagem a seu antecessor Paulo VI, e ao antecessordeste, Joo XXIII.O Seu pontificado durou 36 dias.

    Embora Joo Paulo I tenha sido encontrado morto por uma

    freira que trabalhava para ele e o acordava havia muitosanos, a verso oficial divulgada pelo Vaticano, contudo, dizque o corpo de Joo Paulo I teria sido encontrado pelopadre Diego Lorenzi, um de seus secretrios, enunciando amorte como "possivelmente associada com enfarte domiocrdio". Para alguns, Joo Paulo I teria sido vtima das

    terrveis presses caractersticas de seu cargo, e que no astendo suportado, veio a perecer. A citada freira, aps amorte deste, fez voto de silncio .

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    Em 16 de Outubro de 1978, os cardeais elegem Papa oArcebispo de Cracvia- Polnia ,Karol Jzef Wojtya,adoptou o nome de Joo Paulo II em homenagem aoseu antecessor , que tivera um curtssimo pontificado.Teve o terceiro maior pontificado documentado dahistria; depois dos papas So Pedro, que reinou trintae quatro anos, e Papa Pio IX, que reinou por trinta e umanos. Foi o nico Papa eslavo e polaco at a sua morte,e o primeiro Papa no italiano desde o holands PapaAdriano VI em 1522.Foi um dos lderes que mais viajaram na histria, tendovisitado 129 pases durante o seu pontificado. Sabiaexpressar-se nos seguintes idiomas: italiano, francs,

    alemo, ingls, espanhol, portugus, ucraniano, russo,servo-croata, esperanto, grego clssico e latim, alm dopolaco, sua lngua nativa.

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    13 de Maio de 1981- Atentado vida do Papa na praa de S. Pedro

    O Muro de Berlim comeou a ser derrubadona noite de 9 de Novembro de 1989 depois de

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    na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de28 anos de existncia. Foi derrubado o muroque separava a Europa ocidental da Europa

    Oriental.

    A visita a Cuba, em Janeiro de 1998, quemarcou o fim de 39 anos de relaes tensasentre a Igreja Catlica e o regime de FidelCastro.

    No dia 1 de Dezembro de 1989, o lder

    comunista da Rssia, Mikhail Gorbachev,visita o Papa.

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    Aos 78 anos o Cardeal Joseph Ratzinger foi eleito Papa pelo

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    Aos 78 anos, o Cardeal Joseph Ratzinger foi eleito Papa pelocolgio cardinalicio. O conclave terminou em 19 de Abril de2005 foi um dos mais rpidos da histria, tendo apenas

    quatro votaes e durao de apenas 22 horas. No dia 24 deAbril do mesmo ano tomou posse em cerimnia na Baslicade So Pedro em Roma

    Em 1981, foi apontado como prefeito da Congregao para aDoutrina da F pelo Papa Joo Paulo II, cargo que manteveat ao falecimento do seu predecessor. Foi decano do Colgio

    dos Cardeais em 2002, tornando-se o bispo titular de Ostia.Participou do Conclave de agosto de 1978 que elegeu o PapaJoo Paulo I e do conclave de Outubro deste mesmo ano queresultou na eleio de Joo Paulo II..Era um velho amigo de Joo Paulo II, compartilhava das posies ortodoxas do Papa e foi

    um dos mais influentes da Cria Romana. A sua posio como prefeito da Congregaopara a Doutrina da F, cargo que exerceu durante vinte e trs anos, o colocava como umdos mais importantes defensores da ortodoxia catlica. O ex-frade Leonardo Boff,brasileiro, um dos expoentes da Teologia da Libertao, teve voto de silncio imposto porRatzinger em 1985 devido s suas posies polticas marxistas.

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    Santa Teresa de Avila