a imoralidade da guerra

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  • 7/25/2019 A Imoralidade Da Guerra

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    Trabalho realizado por:Joana AlvesJoo GraaMaria BarretoMariana Silva11 Ct1

    A (IM!"A#I$A$% $A G&%""A

    $is'iplina: iloso)ia

  • 7/25/2019 A Imoralidade Da Guerra

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    Indi'e:

    1 Introd*o (p+,-.. $e)inio de ,*erra (p+,-/

    / A nat*reza h*0ana e a ,*erra (p+,-

    2oder+ ser a ,*erra 0oral0ente 3*sti)i'ada4 Teorias sobre a 0oralidade da ,*erra(p+,-5

    -1 A G*erra J*sta (p+,-5

    -. 2a'i)is0o (p+,-6

    -.-1 Mahat0a Gandhi (p+,-6

    -/ A 2az 2erp7t*a8 9ant (p+,-

    - "ealis0o (p+,-;

    5 Con'l*so (p+,-1

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    1 Introd*o

    >a a't*alidade *sa0os a palavra ?,*erra@ se0 *al*er 0edo de t*do o *e estaa'arreta *0a vez *e nos depara0os 'o0 *0 0*ndo onde a ,*erra est+ e0 todo o lado

    nos tele3ornais nas revistas na internet por o 0*ndo todo a todo o instante )az8se,*erra- Se olhar80os para traz no te0po depara0o8nos 'o0 *0a i0ensido de 'on)litosde p*ra 'r*eldade *e a'abara0 e0 0ilhares de 0ortes-

    az8se ,*erra entre pases entre povos entre naDes e prin'ipal0ente entre h*0anos eesta ,*erra entre seres da 0es0a esp7'ie e 3+ to 'o0*0 por*e prov70 dos nossosantepassados *e *ase pare'e *0a 'ondio ne'ess+ria para nos entender0os *ns 'o0os o*tros pare'endo por vezes 3*sti)i'ada-

    E*al*er e=a0inao )ilosF)i'a da ,*erra 'entrar8se h+ e0 trs *estDes ,erais: ! *e 7

    a ,*erra4 E*al a relao entre a nat*reza h*0ana e a ,*erra4 % poder+ ser a ,*erra0oral0ente 3*sti)i'ada4 >este trabalho pretende0os e=plorar s*'inta0ente as d*as

    pri0eiras *estDes- >o *e to'a + *esto ?poder+ ser a ,*erra 3*sti)i'ada4 @passare0os a apresentar diversas teorias )ilosF)i'as sobre a 0oralidade da ,*erraa'o0panhadas de e=e0plos reais nos *ais estas pode0 ser apli'adas-

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    . $e)inio de ,*erra

    A ori,e0 da palavra ?,*erra@ deriva do vo'+b*lo do )rHn'io werra *e si,ni)i'a'on)*so e dis'Frdia- $ependendo das )ontes este 'on'eito pode ter v+rias de)iniDes'ont*do se,*ndo o di'ion+rio ?,*erra@ 7 *0 'on)ronto s*3eito a interesses da disp*taentre dois o* 0ais ,r*pos distintos de indivd*os 0ais o* 0enos or,anizados- Cont*done0 todos os 'on)litos entre ,r*pos so 'onsiderados ,*erra *0a vez *e ne0 se0pret0 di0enso o* i0portHn'ia para sere0 'onsiderados tal-

    %=iste0 v+rios tipos de ,*erra podendo estas ser 'lassi)i'adas se,*ndo:

    As ar0as estrat7,i'as *tilizadaso G*erra n*'lear G*erra biolF,i'a G*erra E*0i'a et'-

    %=e0plo ,*erra *0i'a: G*erra da Coreia (15

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    / A >at*reza K*0ana e a G*erra

    A ,*erra 7 *0a 'riao h*0ana sendo possvel estabele'er *0a relao entre esta e a

    nat*reza h*0ana- Tal 'o0o os ani0ais l*ta0 entre si na nat*reza para sobreviver nFsh*0anos l*ta0os *ns 'o0 os o*tros 'o0o se )osse80os ini0i,os e 'o0o se

    perten'esse80os a esp7'ies di)erentes )azendo ,*erras por 0otivos be0 0ais'o0ple=os *e a nossa sobrevivn'ia- M*itas vezes pro'*ra0os e=pli'aDes para osnossos a'tos 0ais obs'*ros 'ont*do no en'ontra0os e 0*itas vezes no 'onse,*i0osen'ontrar *0a resposta s*)i'iente0ente ra'ional *e e=pli*e as atit*des h*0anas- L'o0*0 s*por8se *e o proble0a est+ na nat*reza h*0ana 0as ser+ 0es0o o ho0e0nat*ral0ente *0a 'riat*ra 0+ e *e )az ,*erra4 %=iste0 in0eras tentativas de respostaa esta per,*nta-

    Jean8Ja'*es "o*ssea* no se* '7lebre ?Discurso Sobre a Origem da Desigualdade,a)ir0a *e o ser h*0ano no 7 por nat*reza *0 0onstro destr*idor atrib*i ento a'*lpa N so'iedade *e nos rodeia *0a vez *e so as di)erenas ,eradas pela 0es0a*e provo'a0 a desi,*aldade entre ho0ens *e nos leva0 a sentir senti0entos 'o0o a)ria a raiva e a inve3a o *e se,*ndo "o*ssea* nos leva a ro*bar a 0atar e a entrar e0,*erra-

    ! )ilFso)o polti'o britHni'o Tho0as Kobbes desta'o*8se pela p*bli'ao do livro"Leviat" e0 1651 no *al este des'reve o ser h*0ano 'o0o *0 ser nat*ral0ente

    e,osta e e,o'ntri'o *e ,*ia os se*s a'tos e0 )*no das s*as pai=Des prFprias- %stepress*pDe *e o ser no estado de nat*reza se en'ontrava e0 ,*erra 'onstante *0a vez*e na ine=istn'ia de leis o* ,overno para satis)aze os interesses prFprios este entrariae0 'on)lito 'o0 os do o*tro "cada homem inimigo de outro homem" (Tho0asKobbes-

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    2oder+ ser a ,*erra 0oral0ente 3*sti)i'ada4 Teorias sobre a 0oralidade da ,*erra

    -1 A G*erra J*sta

    A Teoria da G*erra J*sta de)ende a e=istn'ia de ,*erra dentro de 'ertos padrDes 7ti'os-Inspirado no trabalho e ideias de C'ero (s7'*lo I a-C- )oi ini'ial0ente introd*zida porA,ostinho de Kipona e )re*ente0ente *tilizada para 3*sti)i'ar as Cr*zadas-As d*as *estDes )*nda0entais so:

    Quando h permisso para comear uma guerra? Quais as limitaes nos meios de o fazer?

    Ao lon,o da histFria ho*ve v+rios pensadores *e de)endera0O'o0entara0 esta teoria'ada *0 'o0 os se*s 'rit7rios desta'ando: To0+s de A*ino (1..5 P 1. K*,oGroti*s (15;/ P 165 John #o'Qe (16/.P1a s*a Teoria da J*stia John "als de)ine trs prin'pios:

    2rin'pio da i,*aldade: este prin'pio de)ende a 0a=i0izao da liberdade

    individ*al e a 'o0patibilidade desta 'o0 a de todos os o*tos-

    2rin'pio da di)erena: este prin'pio te0 e0 'onsiderao as di)erenase'onF0i'as e so'iais entre os indivd*os de *0a so'iedade para en'ontrari,*aldade- Introd*zindo o ter0o de e*idade apoia o bene)'io dos 0aisdes)avore'idos espe'ial0ente na distrib*io da ri*eza-

    2rin'pio da oport*nidade 3*sta: este prin'pio de)ende *e todos

    independente0ente do estrato so'ial e0 *e en'ontra0 e das possibilidadese'onF0i'as deve0 ter direito +s 0es0as 'ondiDes ini'iais +s 0es0asoport*nidades-

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    -. 2a'i)is0o: todas as ,*erras so i0orais

    ! pa'i)is0o 7 a teoria se,*ndo a *al o inter'H0bio h*0ano deve ser ,overnado porrelaDes pa')i'as e no por relaDes violentas- ! pa'i)is0o no separa a 7ti'a da ,*erra

    no a 'onsidera a0oral 0as si0 i0oral devido ao se* ,ra* de violn'ia e h+ *antidadede 0ortes *e esta envolve- $o ponto de vista dos pa'i)istas nenh*0a ,*erra te0

    3*sti)i'ao 0oral- Se3a por razDes de prin'pio se3a devido Ns 'onse*n'ias *e delares*lta0 a ,*erra 7 se0pre in'orre'ta-

    ! pa'i)is0o 0oderno:

    Conse*en'ialista: baseia8se nor0al0ente na ale,ao *e os bene)'ios da

    ,*erra n*n'a s*pera0 os 0ale)'ios-

    $eontolo,ista: ! pa'i)is0o deontolo,ista parte da ideia *e a ,*erra 7intrinse'a0ente errada por*e viola deveres absol*tos 'o0o o de no 0atarseres h*0anos-

    ! s*'esso desta hipFtese ?est+ inteira0ente dependente das 'onvi'Des e dassensibilidades 0orais dos soldados ini0i,os@ e ?'onta 'o0 a i0*nidade dos no8'o0batentes@- %sta hipFtese 'onvive be0 'o0 re,i0es de0o'r+ti'os 0as no te0*ais*er hipFteses de s*'esso )rente a re,i0es ditatoriais e 'r*7is 'o0o o >azi-

    As s*as ori,ens so reli,iosas- M*itos dos pri0eiros 'ristos 'o0 base na Bbliapensava0 *e a 0ensa,e0 de Cristo proibia 'o0pleta0ente a ,*erra e oponha08se atodo o *so da violn'ia 0es0o para )ins e='l*siva0ente de)ensivos- %sta posioi0pedia a de)esa do 0*ndo 'risto dos ata*es dos se*s ini0i,os e a'abo* por levar aodesenvolvi0ento da / teoria 7ti'a da ,*erra: a teoria da ,*erra 3*sta-

    -.-1 %=e0plo:Mahatma Gandhi

    oi *0 lder pa'i)ista indiano *e nas'e* dia . de o*t*bro de 1;6 na India- Gandhi*eria desenvolver a bondade e o altr*s0o se0 *erer re)or0*lar apenas a lei dosKo0ens 0as 0*dar a 0ente dos opositores- ! se* pro3eto de paz era: ?*ni)i'ar asreli,iDes@- ! 0es0o )ale'e* a /< de Janeiro de 1; 'o0 trs tiros no peito-

    o!viol"ncia: UA atit*de de renn'ia a 0atar e a

    'a*sar danos aos o*tros seres por 0eio de pensa0entos palavras o* a'DesV-

    E*al*er ob3e'tivo por 0ais ben7)i'o *e se3a no 3*sti)i'a o *so de 0eios violentos

    o* 'ontr+rios N 0oral- UA >o8violn'ia 7 a 0aior )ora *e e=iste N disposio do ser

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    h*0ano- W 0ais poderosa do *e *al*er ar0a de destr*io inventada pelo serh*0anoV-

    !s pro'edi0entos e as )or0as de l*ta *e de)endia era0:

    Manifestaes pac#ficas$ di+lo,os teste0*nhos petiDes 0ar'has 3e3*ns0ani)estaDes pbli'as ,reves de )o0e oraDes e 'ooperao aberta 'o0 os0ais opri0idos-

    o!cooperaoatrav7s do boi'ote siste0+ti'o e na ne,ao de 'olaborar 'o0

    *0 re,i0e o* 'o0 *0 siste0a 'onsiderado 'o0o in*o (*tilizo* estepro'edi0ento 'ontra trib*nais

    A re,ra de o*ro 7 a da tolerHn'ia 0t*a- %por!se a um sistema in&usto e atac!lo' estcorrecto( mas opor!se ao seu autor e atac!lo ) tornar!se na*uilo *ue ) o seu

    adversrio' um agressor+

    , luta no!violenta consiste em erradicar o mal sem eliminar o malfeitor$ Fao ascoisas de modo a erseguir o mal onde !uer !ue ele estea, sem nunca o#ender a!uele

    !ue resons$vel or ele-

    %o h$ caminho ara a a&, a a& o caminho'(Gandhi

    -/ A 2az 2erp7t*a P 9ant

    A 2az 2erp7t*a 7 *0 livro es'rito e0 15 por I00an*el 9ant *0 )ilFso)o pr*ssiano->este livro 9ant de)ende a e=istn'ia de *0a instit*io s*perior e de *0a 'onstit*io*niversal *e ,aranta a paz entre todos os estados Apresentando arti,os preli0inares ede)initivos para *0a paz d*rado*ra entre %stados- A paz perp7t*a ser+ ento ,arantida a

    partir da a'eitao de nor0as *e se )ore0 a'eites por todas as naDes per0itiroal'anar a paz-

    Arti,os 2reli0inares:

    1 >o deve 'onsiderar8se 'o0o v+lido nenh*0 tratado de paz *e se tenha )eito'o0 a reserva se'reta de ele0entos para *0a ,*erra )*t*ra-

    . >enh*0 %stado independente poder+ ser ad*irido por o*tro 0ediante deherana tro'a 'o0pra o* doao- &0 %stado no 7 patri0Fnio- W *0a so'iedade de ho0ens- Inseri8lo

    no*tro %stado si,ni)i'a eli0inar a s*a e=istn'ia 'o0o pessoa 0oral-

    / !s e=7r'itos per0anentes deve0 'o0 o te0po desapare'er por 'o0pleto-

    &0a vez *e a0eaa0 os o*tros %stados 'o0 a ,*erra devido Nprontido *e estes apresenta0 para a 0es0a-

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    G*erra i0pli'a o *so dos ho0ens 'o0o si0ples 0+*inas e instr*0entos

    na 0o de o*tre0 (do %stado-

    >o se deve0 e0itir dvidas pbli'as e0 relao aos ass*ntos de polti'ae=terior-

    5 >enh*0 %stado se deve i0is'*ir pela )ora na 'onstit*io e no ,overno deo*tro %stado- 9ant ad0ite *0a sit*ao sobre o direito de interveno: o 'aso e0 *e

    *0 %stado )oi dila'erado por *0a ,*erra 'ivil-

    6 >enh*0 %stado e0 ,*erra 'o0 o*tro deve per0itir tais hostilidades *e torne0i0possvel a 'on)iana 0t*a na paz )*t*ra 'o0o por e=e0plo a 'ontrataode assassinatos envenenadores espiDes no %stado ini0i,o A ,*erra 7 na 'on'epo de 9ant *0 estado de nat*reza e ento deve

    ser 'ond*zida de )or0a a possibilitar a sada deste estado de nat*reza- 2ara *e ha3a *0 estado de paz e)e'tivo deve8se estabele'er *0a relao

    de 'on)iana entre os %stados *e deve ser observada at7 0es0o e0te0pos de ,*erra-

    Arti,os $e)initivos: Ane=o 1

    - "ealis0o

    W *0a teoria pop*lar entre os 'ientistas polti'os *e 'onsidera0 a politi'ainterna'ional 'o0o *0a anar*ia se0 *ais*er re,ras 0orais onde estados t0 'o0oni'a re,ra Udireito do 0ais )orte N liberdadeV sobrepondo o interesse do prFprio estadoa todos os o*tros- Sendo assi0 as 'onsideraDes de 'ar+'ter 0oral so 'onsideradas *00al *ando apli'adas Ns relaDes entre estados *0a vez *e *0 estado *e tenha e0'onta nor0as de nat*reza 0oral nas s*as relaDes 'o0 o*tros estados 'olo'a8se

    ne'essaria0ente n*0a sit*ao de )ra,ilidade-

    &0a vez *e a ,*erra 7 a continuao da ol(tica or outros meios (Carl 2hillipGottlieb von Cla*seitz os realistas de)ende0 *e a ,*erra est+ se0pre s*b0etida N

    polti'a e aos ob3e'tivos polti'os estabele'idos- A ,*erra sF deve ento ser travada seservir os interesses do estado e e estando e0 ,*erra o estado deve )azer t*do ao se*al'an'e para a ,anhar-

    Conse*ente0ente os de)ensores desta teoria de)ende0 *e a ,*erra est+ )ora das*estDes da 0oralidade-%o amor e na guerra vale tudoo* ?inter arma silentleges@ (em temos de guerra as leis calam)se so e=pressDes

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    a *e *tiliza0 v+rias vezes para res*0ir a posio to0ada por estes *erendo assi0dizer *e nenh*0a lei se deve sobrepor aos interesses e aos de'retos do estado *edeve0 ,*iar8se se0pre nas s*as de'isDes pelo interesse na'ional-

    %=iste0 dois tipos de realis0o:

    "ealis0o des'ritivo: ponto de vista se,*ndo o *al os estados no se 'o0porta0

    0oral- $e)ende *e os estados so 0otivados por *estDes de poder dese,*rana e de interesse na'ional e para servire0 os se*s 'idados de )or0ae)i'az no podendo ento a,ir 0oral0ente- Tal 'o0o o no0e indi'a o realis0odes'ritivo pretende ser )a't*al e portanto 7 'onstit*do poru(&os de #acto-

    "ealis0o nor0ativo: pretende estabele'er re,ras de 'o0o os estados se deve0

    'o0portar no *e to'a as *estDes interna'ionais e 7 'o0pleta0enteindependente do realis0o des'ritivo ao se3a *0 pode ser verdadeiro se0 *e o

    o*tro o se3a- Se,*ndo o realis0o nor0ativo os estados deve0 ser a0orais no*e to'a a relaDes interna'ionais- %sta )or0a de realis0o e0 vez de pretenderdes'rever 'o0o as 'oisas so pretende estabele'er *0a nor0a da o no0e derealis0o nor0ativo-

    !s 0ais i0portantes 'l+ssi'os de)ensores do realis0o so: T*'dides Ma*iavel eTho0as Kobbes- >o realis0o 0oderno o 0ais i0portante de)ensor 7 Kans Joa'hi0Mor,entha* ale0o *e se radi'o* na a07ri'a antes da Se,*nda G*erra M*ndial e *eestabele'e* os prin'pios pelos *ais se ,*io* a polti'a interna'ional a0eri'ana do

    pFs88,*erra- >o entanto o 0ais 'onhe'ido de)ensor do realis0o 7 KenrX 9issin,erSe'ret+rio de %stado nos anos setenta do s7'*lo YY-

    5 Con'l*so

    %0 s*0a e=iste0 diversas teorias para responder N *esto da 0oralidade da ,*erra'ada *0a delas de)endendo o se* ponto de vista 'o0 a s*a devida )*nda0entao- Anosso ver 'o0o ,r*po de trabalho todos nFs de)ende0os *0a posio pa'i)ista e0

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    relao N ,*erra isto 7 a ,*erra n*n'a pode ser dada 'o0o 3*sti)i'ada *0a vez *e estae0 *al*er 'ir'*nstHn'ia 7 i0oral- >Fs 'o0o seres da 0es0a esp7'ie no deva0osl*tar *ns 'o0 os o*tros ao 'ontr+rio disso deva0os *nir8nos e respeitar0os8nos *nsaos o*tros de )or0a a viver0os e0 paz e har0onia-

    Te0os 'ons'in'ia *e a ,*erra no pode ser erradi'ada instantanea0ente tanto devidoa interesses pessoais dos ho0ens 'o0 poder *e se es'onde0 atr+s da 'ortina 'o0odevido ao direito *e *0a nao te0 de se de)ender de *0a ,*erra *e )oi ini'iadain3*sta0ente 0as a nossa ,erao e se,*intes (e0 2ort*,al t0 sido pro,ressiva0enteed*'adas 'o0 valores de i,*aldade e no8violn'ia estando e=postas a estes ass*ntosdesde os pri0eiros anos de vida pelo *e o 2a'i)is0o pare'e8nos se0pre a 0elhor

    perspetiva de responder ao proble0a da ,*erra 3*sta-

    >a nossa perspetiva G*erra J*sta no e=iste sendo ne'ess+rio erradi'+8la do nosso'o0porta0ento h*0ano de )or0a a tornar0o8nos seres 0ais p*ros e a re'one'tar0o8nos +s nossas ori,ens 'o0o esp7'ie- A ni'a )or0a de o )azer0os 7 'ontin*ar0os aed*'ar o nosso )*t*ro (as 'rianas alterando a nossa 0entalidade 'oletiva e os nossosvalores-

    >a realizao deste trabalbalho depara0o8nos 'o0 al,*0as di)i'*ldades tal 'o0oapresentar as ideias de *0a teoria de *e so0os 'ontra (e=e0plo:,*erra 3*sta en'ontrar in)or0ao til 'lara e de )+'il entendi0ento e ainda abordar e=e0plos davida real *e se p*desse0 adaptar +s diversas teorias-

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    6 ontes

    i- #ivros:a' 9A>T I00an*el (15 * a& ertua, um roecto #ilos+#ico

    Covilh #*so So)ia 2ressb' "!SAS Joo (.eorias #ilos+#icas sobre a guerra ./01231/2456

    htt711criticanarede'com1anunesaguerra'html

    g' * #iloso#ia da guerra ./01231/2456 htt711www'ie'utm'edu1war1

    h' Discernimento oral Sobre *

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    Ane=os

    -1 Ane=o 18 A paz perp7t*a de 9antArti,os $e)initivos: Ane=o .

    ?! estado de paz entre os ho0ens *e vive0 lado a lado no 7 *0 estado de nat*reza*e 7 *0 estado de ,*erra (---- %le te0 de ser portanto instit*do (---- ! estado de pazdeve ser )*ndado (--- por 0eio do $ireito 2bli'o: deve8se sair do estado de nat*reza eentrar n*0 estado 'ivil (--- *0 estado no *al 7 le,al0ente de)inido o *e 7 de 'ada*0@-

    1 ?A 'onstit*io 'ivil e0 'ada %stado deve ser rep*bli'ana-@ >a )or0a rep*bli'ana o 2oder %=e'*tivo 7 separado do #e,islativo- 2or 0eio da repbli'a o povo te0 a possibilidade de pres'rever s*as

    prFprias leis-

    9ant a'redita *e ao ser re*erido o 'onsenti0ento de todos os'idados nada 0ais nat*ral *e eles re)lita0 sobre todas as 'ala0idadesda ,*erra e ento e=iste0 ,randes 'han'es de optare0 por *0aresol*o pa')i'a desses 'on)litos-

    . ?! direito das ,entes deve )*ndar8se n*0a )ederao de %stados livres-@ ?A repbli'a 7 *0a 'ondio ne'ess+ria 0as no s*)i'iente para a paz

    perp7t*a@- az8se ne'ess+ria a 'onstit*io de *0a li,a entre as naDes 'o0o *0a

    asso'iao a )i0 de 0anter *0 estado 3*rdi'o entre as naDes be0'o0o evitar *0 envolvi0ento de ,*erra real entre elas-

    / ! direito 'os0opolita deve li0itar8se Ns 'ondiDes da hospitalidade *niversal- $ireito Cos0opolita: 7 o direito dos 'idados do 0*ndo *e 'onsidera

    'ada indivd*o no 0e0bro de se* %stado 0as 0e0bro ao lado de 'ada%stado de *0a so'iedade 'os0opolita vindo a re,*lar por 'onse,*inteas relaDes entre *0 %stado e os 'idados de o*tros %stados (osestran,eiros-

    Sobre as 'ondiDes de *0a hospitalidade *niversal: ? (--- *er dizer *e

    a*ele *e 7 hFspede de *0 %stado estran,eiro no pode aproveitar8sedessa posio para desa,re,ar o %stado o* para a0eaar a s*a

    e=istn'ia@-

    12