a importancia do plano de aula

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A IMPORTANCIA DO PLANO DE AULA E DA AVALIAÇÃO O planejamento escolar é uma tarefa do educador que compreende tanto a previsão das atividades em termos de organização e coordenação diante dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. Através do planejamento é que o professor programa as ações de suas aulas, sendo este também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação (LIBÂNEO, 2013). O Planejamento no ambiente escolar deve ser considerado como atividade que supõe o conhecimento da dinâmica interna do processo de ensino e aprendizagem e das condições que determinam sua efetivação. Nesse sentido, o planejamento do ensino constitui-se basicamente a partir da ação do professor em definir os objetivos a serem alcançados, desde seu programa de trabalho até eventuais e necessárias mudanças de rumo, no qual cabe ao professor diagnosticar o objetivo a ser alcançado, as estratégias de ensino e de avaliação e, agir de forma a obter um retorno de seus alunos no sentido de redirecionar sua matéria. Assim, o plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou um conjunto de aulas e tem um caráter bastante específico, pois retrata o detalhamento do plano de ensino, subdividindo suas ações em aulas diárias. A preparação dessas aulas é uma tarefa indispensável e resultará num documento escrito que servirá não só para orientar as ações do professor como também para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano.

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Page 1: A importancia do plano de aula

A IMPORTANCIA DO PLANO DE AULA E DA AVALIAÇÃO

O planejamento escolar é uma tarefa do educador que compreende tanto a

previsão das atividades em termos de organização e coordenação diante dos

objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de

ensino. Através do planejamento é que o professor programa as ações de suas

aulas, sendo este também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à

avaliação (LIBÂNEO, 2013).

O Planejamento no ambiente escolar deve ser considerado como atividade

que supõe o conhecimento da dinâmica interna do processo de ensino e

aprendizagem e das condições que determinam sua efetivação. Nesse sentido, o

planejamento do ensino constitui-se basicamente a partir da ação do professor em

definir os objetivos a serem alcançados, desde seu programa de trabalho até

eventuais e necessárias mudanças de rumo, no qual cabe ao professor diagnosticar

o objetivo a ser alcançado, as estratégias de ensino e de avaliação e, agir de forma

a obter um retorno de seus alunos no sentido de redirecionar sua matéria.

Assim, o plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para

uma aula ou um conjunto de aulas e tem um caráter bastante específico, pois retrata

o detalhamento do plano de ensino, subdividindo suas ações em aulas diárias. A

preparação dessas aulas é uma tarefa indispensável e resultará num documento

escrito que servirá não só para orientar as ações do professor como também para

possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano.

A avaliação da aprendizagem constitui-se em um alicerce para o bom

andamento do plano desenvolvido pelo professor, sendo este um dos “elementos

que constituem o processo de ensino, aquele que melhor retrata uma concepção

teórica de educação e que, por sua vez, melhor traduz uma concepção teórica de

sociedade” (Sordi, 1995, p. 14), torna-se fundamental conciliar a teoria planejada

com a prática executada, assegurando a verificação de soluções e

aperfeiçoamentos no decorrer dos processos de ensino e aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como um dos aspectos do

ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, logo, um instrumento de acompanhamento e aperfeiçoamento do

processo de aprendizagem do aluno e, bem como diagnosticar seus resultados e

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atribui-lhe o valor. A avaliação da aprendizagem deve está relacionada a uma

concepção de formação de homem reflexivo, critico e com postura cidadã. Nesse

sentido, torna-se interessante desenvolver uma avaliação de aprendizagem “a

serviço de uma pedagogia que entenda e esteja preocupada com a educação como

mecanismo de transformação social” (LUCKESI, 2002, p.28), contribuindo para o

aperfeiçoamento e a tomada de consciência do professor como agente histórico

social transformador da realidade social.

Luckesi ainda defende que a avaliação deve ser um instrumento auxiliar de

aprendizagem (mais diagnóstica) e não para aprovação/reprovação de alunos

(menos somativa), comentando que “(a avaliação) ela seja um instrumento auxiliar

da aprendizagem e não um instrumento de aprovação ou reprovação dos alunos...

Este é o principio básico e fundamental para que ela venha a ser diagnóstica. Assim

como é constitutivo do diagnostico médico estar preocupado com a melhoria da

saúde do cliente, também é constitutivo da avaliação da aprendizagem estar

atentamente preocupada com o crescimento do educando. Caso contrário, nunca

será diagnostica” (LUCKESI, 2002, p.28).

Nesse sentido, Dante (2006) defende que o objetivo da avaliação é

diagnosticar como está se dando o processo de ensino aprendizagem e coletar

informações para corrigir possíveis distorções observadas nele. Portanto, avalia-se

para identificar os problemas e os avanços e para redimensionar a ação educativa,

visando o sucesso escolar.

Portanto, o planejamento e a avaliação escolar, tem como dimensão a visão

do processor de ensino e de análise o desempenho do aluno, do professor e de toda

a situação de ensino que se realiza no contexto escolar.

Sua principal função é subsidiar o professor, a equipe escolar e o próprio

sistema no aperfeiçoamento do ensino, fornecendo informações que possibilitam

tomar decisões sobre quais recursos educacionais devem ser organizados quando

se quer tomar o ensino mais efetivo. É, portanto, uma prática valiosa,

reconhecidamente educativa, quando utilizada com o propósito de compreender o

processo de aprendizagem que o aluno está percorrendo em um dado curso, no

qual o desempenho do professor e outros recursos devem ser modificados para

favorecer o cumprimento dos objetivos previstos e assumidos coletivamente na

Escola.

Page 3: A importancia do plano de aula

PLANO DE AULA

TEMA: Educação Física na qualidade de vida: mais disposição física e mental.

TURMA: 5º ano do ensino fundamental.

TEMPO ESTIMADO: 2 aulas

COMPONENTES CURRICULARES: Língua Portuguesa e Educação física.

CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS:

Classificação dos Substantivos;

Lateralidade;

Capacidade física;

Habilidades motoras de saltar com um e dois pés, arremessar, equilibrar.

OBJETIVOS:

Desenvolver coordenação motora e conhecimentos de português;

Realizar os movimentos básicos de arremessar, saltar com um e dois pés,

girar e equilibrar-se;

Projetar e construir sequências de movimentos levando em conta os seus

limites corporais e os dos colegas;

Reconhecer e diferencias os tipos de substantivos;

Mostrar para a turma o quanto é importante o exercício corporal e mental não

ter uma vida sedentária no qual se contribui muito para doenças.

MATERIAL NECESSARIO:

Pátio da escola;

Giz;

Pedaços de perdas em formato quadrado de 7 X 5 cm.

DESENVOLVIMENTO:

1º momento: desenhar uma amarelinha no chão do pátio da escola, e em cada

quadrado da amarelinha colocar uma classificação dos substantivos (comum,

próprio, abstrato, concreto, coletivo, primitivo...).

2º momento: sapara a turma em duplas que irão duelar na brincadeira de

amarelinha, explicando aos alunos que a brincadeira será desenvolvida da seguinte

maneira:

Dois alunos vão disputar quem consegue mais acertos na brincadeira da Amarelinha

dos Substantivos. Cada aluno, em sua vez irá brincar na amarelinha sendo que o

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aluno ao jogar a predar em uma casa da amarelinha deverá citar um exemplo do

substantivo correspondente a classificação escrita na casa onde a pedra caiu. Caso

o aluno acerte ele continua brincando e o professor fazendo o somatório dos acertos

e erros. A partir do momento em que o aluno errar, passa a vez para seu

concorrente que irá desenvolver a mesma atividade até que este erre também.

Depois o professor contabiliza os erros e acertos de cada um e diz quem foi o

vencedor da disputa no momento.

3º momento: o professor deverá comentar com os alunos o desempenho físico

apresentado por cada um, fazendo com que os alunos façam uma auto avaliação de

seus estado físico, e verificando também que às vezes o cansaço atrapalha a

capacidade de raciocínio das pessoas, sendo importante que todos estejam em

boas condições físicas para assim também estar bem intelectualmente.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será processual e continua com base no desempenho do aluno ao realizar as atividades propostas, observando as dificuldades apresentadas e fazendo a somatória dos acertos como forma de estímulo ao aluno em conseguir superar seus conhecimentos, habilidades e condições físicas desenvolvendo assim também suas capacidades mentais.

REFERÊNCIAS

DANTE, Luiz Roberto. Vivência & Construção. São Paulo: Ática, 2006.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

LIBÂNEO, José Carlos. O Planejamento Escolar. 2013. Disponível em:http://www.aecep.com.br/artigo/o-planejamento-escolar--jose-carlos-libaneo.html. Acesso em 02 nov. 2014.

SORDI, Mara. Regina Lemes de. A prática de avaliação do ensino superior: uma experiência na enfermagem. São Paulo: Cortez, 1995.