a língua portuguesa - olavo bilac
TRANSCRIPT
Slides Mima Badan
A LÍNGUA PORTUGUESA
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,És, a um tempo, esplendor e sepultura;
Ouro nativo, que na ganga impuraA bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aromaDe virgens selvas e de oceano largo!Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “Meu filho!”E em que Camões chorou, no exílio amargo,O gênio sem ventura e o amor sem brilho.
OLAVO Brás Martins dos Guimarães BILAC1865 -1918
Nasceu e morreu no Rio de Janeiro.Dedicou-se ao jornalismo e à literatura; ocupou vários cargos públicos. Sua obra poética enquadra-se no movimento parnasiano.
OBRAS:
Poesias (1888)Crônicas e Novelas (1894)Dicionário de Rimas (1913)Tratado de Versificação (1905)Tarde (poesia, 1919)Poesias (ed. defin. 1902) etc.
FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) [email protected]
MÚSICA: O pastorExecução: Madredeus e Dulce Pontes
(Repasse com os devidos créditos)
BLOGs de MIMA BADAN:www.mimabadan.blogspot.com
wwwrecantodepalavras.blogspot.comwwwrecantodasreceitas.blogspot.comwwwpurezadoutrinaria.blogspot.comwwwcasadavovomima.blogspot.com
PPSs e ESTÓRIAS INFANTIS de MIMA BADAN em:www.slideshare.net/mimabadan