a mais um curso realizado - unipublicabrasil.com.br · dia 25/agosto/2016 - 9h às 12h. por...
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A mais um CURSO realizado pela
Aqui tem qualificação de Verdade!
CONTROLE INTERNO
Patrimônio
Municipal
Estudo Atualizado
Cuidados em Ano Eleitoral
PERÍODO
09h00
X
12h00
Dia 24/agosto/2016 - 13h30 às 17h30
e
Dia 25/agosto/2016 - 9h às 12h
Por gentileza
DESLIGAR OS CELULARES!!!
Contabilidade
Definição
Sistema informatizado que permite o registro das transações
econômicas e financeiras, refletindo em seu patrimônio os
resultados, permitindo a avaliação de riscos e oportunidades.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Contabilidade
Importância
Instrumento internacionalmente aceito como ferramenta que melhor representa a situação
econômica e financeira de uma entidade, auxiliando nas tomadas de decisões e sua continuidade.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Contabilidade
Setor Público
Tão importante quanto, e com legislação específica, a contabilidade do setor público permite mostrar à
comunidade e aos órgãos de fiscalização os recursos captados e a
aplicação dos mesmos em prol da própria comunidade.
Contabilidade
M C A S P
Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Contabilidade
M C A S P
Devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas
para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos
ativos e passivos e suas variações patrimoniais.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Contabilidade
Necessidade
Padronização dos registros contábeis com vistas à consolidação nacional das contas públicas e de convergência às
normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público. (CASP)
Prof. Nilton Cordoni Junior
Princípios da Contabilidade
Da Entidade
O Patrimônio da entidade não se confunde com o do gestor.
Há exemplos de desrespeito deste princípio?
Prof. Nilton Cordoni Junior
Princípios da Contabilidade
Da Continuidade
Manter padrões e procedimentos contábeis auxiliando a análise e a
comparação em uma série temporal.
Exemplos!!!
Prof. Nilton Cordoni Junior
Princípios da Contabilidade
Da Oportunidade
Reconhecimento contábil de todos os fatos e atos da administração que possa impactar ou não no Patrimônio da entidade.
Exemplos de desobediência a este princípio?
Prof. Nilton Cordoni Junior
Princípios da Contabilidade
Do Registro pelo Valor Original
Registro contábil das movimentações pelo seu valor de aquisição, acrescido dos custos de instalação quando existir, devendo
reconhecer as variações sempre que existirem.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Princípios da Contabilidade
Da Competência
Reconhecimento contábil das receitas e despesas no mês do fato gerador,
isto é, no mês de sua ocorrência, independente do seu pagamento.
Exemplos de descumprimento?
Prof. Nilton Cordoni Junior
Princípios da Contabilidade
Da Prudência
Adoção do menor valor para os bens e direitos (ativo) e do maior valor para as
obrigações (passivo).
Qual objetivo e impacto no patrimônio?
Prof. Nilton Cordoni Junior
Patrimônio
Conceito
Vem do latim patri (pai) e monium(recebido), vinculado a herança.
Como definimos e entendemos “Patrimônio” no Setor Público??
Prof. Nilton Cordoni Junior
Patrimônio Público
Conceito
Conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos,
formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades públicas ou à exploração econômica por um fluxo de
benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração
econômica por entidades do setor público e suas obrigações.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Patrimônio
Bens Públicos
Todos os bens que integram o Patrimônio da Administração
Pública, direta ou indireta e de sociedade de economia.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Ativo
Recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem para a
entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços .
Prof. Nilton Cordoni Junior
Ativo Permanente
Compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou
alienação dependa de autorização legislativa.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Ativo Imobilizado
É o item tangível que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de
bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes
de operações que transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle
desses bens.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Públicos
Bens Móveis Compreende o valor da aquisição ou
incorporação de bens corpóreos, que têm existência material e que podem ser
transportados por movimento próprio ou removidos por força alheia sem
alteração da substância ou da destinação econômico-social, para a
produção de outros bens ou serviços.Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Públicos
Bens Imóveis
Compreende o valor dos bens vinculados ao terreno que não
podem ser retirados sem destruição ou dano.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis - Classificação
Bens de Uso Especial
Bens de uso da administração pública e os empregados em
serviços à população.
Exemplos: hospitais, escolas, fóruns, museus, aeroportos,
açudes, hotéis...Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis - Classificação
Bens Dominicais
Bens públicos disponíveis para obtenção de renda ou mesmo de atividades em
serviços.
Exemplos: terras devolutas, bens destinados a reforma agrária, bens a
alienar, bens inservíveis...Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis - Classificação
Bens de Uso Comum do Povo
Bens de domínio público colocados à disposição de coletividades, isto é, de
uso comum do povo, podendo ser com cobrança de taxas.
Exemplos: rios, mares, rodovias, estradas, zoológico, parques...
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis - Classificação
Bens Imóveis em Andamento
Compreendem os valores de bens imóveis em andamento, ainda não
concluídos.
Exemplos: obras em andamento, estudos e projetos, benfeitoria em
propriedade de terceiros...Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Públicos
Bens Industriais
Bens patrimoniais, permanentes ou de uso contínuo, móveis ou imóveis, necessários para a fabricação ou
transformação de bens em outros com maior valor agregado, podendo ou não
manter as propriedades iniciais.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Patrimônio
Afetação de Bens Públicos
Destinação específica do bem a ser colocado à disposição da população
ou para uso da administração pública.
Torna o bem inalienávelProf. Nilton Cordoni Junior
Patrimônio
Desafetação de Bens Públicos
Retirada da destinação pública do bem de uso comum ou especial.
Torna o bem passível de alienação
Prof. Nilton Cordoni Junior
Patrimônio
Bens Públicos Alienáveis
A alienação de um bem ou conjunto de bem somente é possível se este
estiver como dominicais ou for desafetado. Em caso de imóveis depende de lei específica para
alienação.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Patrimônio
Incorporação de Bens
Inclusão de bens ao acervo do patrimônio público (tombamento).
Pode se dar por compra (execução orçamentária), doação, doação em
pagamento, permuta, outros.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Patrimônio
Desincorporação de Bens
Exclusão de bens do acervo do patrimônio público.
Pode se dar por venda (execução orçamentária), consumo, permuta, extravio, desgaste, perda, outros.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Responsável
Depositário que responde pela guarda e/ou uso do bem, portanto
responde administrativamente pelo mesmo.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Responsabilidade Patrimonial
Dever em zelar pelo material/bem, objetivando a economicidade,
conservação, guarda e uso.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Usuário Contínuo
Profissional que se utiliza constantemente do bem em sua
jornada de trabalho.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Material
Denominação genérica a todos os bens colocados à disposição ou em uso na unidade gestora, podendo ser de consumo ou permanente.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Material Permanente
Bem de uso constante que tem durabilidade igual ou superior a
dois anos de uso (setor público) e não perde suas características.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclatura
Material de Consumo
Bem de uso corrente com durabilidade inferior a dois anos de
uso (setor público).
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Material Ocioso
Material em condições de uso, porém sem utilização no momento.
Causa prejuízo??
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Material Antieconômico
Material com baixo retorno ou produtividade para qual foi
adquirido ou com constante e onerosa manutenção.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Material Recuperável
Material passível de recuperação quando sua manutenção não
ultrapassar a 50% do seu valor justo.
É viável ??
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Material Irrecuperável
Material inviável para uso (perda das características) e recuperação
antieconômica.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Inutilização
Destruição total ou parcial de material que ofereça risco à saúde das pessoas e ao meio ambiente.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Registro Patrimonial/Tombamento
Registro do bem (incorporação) com suas características completas e que
resulta em um número de registro ou de tombamento.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Alienação
Transferência do direito de propriedade por venda, doação ou
permuta.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Cessão
Transferência gratuita de posse e de direito de propriedade de bens
entre instituições públicas.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Desfazimento
Renúncia ao direito de propriedade de bens considerados
irrecuperáveis.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Termo de Responsabilidade
Documento oficial de entrega e de responsabilidade do bem pelo
profissional usuário.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Termo de Inutilização
Documento oficial de desfazimento ou inutilização de materiais.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Termo Circunstanciado Administrativo
Documento legal utilizado quando de extravios ou dano ao bem
público, com reduzido prejuízo.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Nomenclaturas
Inventário Físico
Processo obrigatório de verificação in loco da existência física, qualitativa e
quantitativa, dos bens tangíveis, permitindo a confrontação da
movimentação e dos saldos apurados no levantamento físico e dos saldos contábeis em cada unidade gestora.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Administração do Patrimônio
Etapas para Implantação
1ª. Etapa - Inventário Físico
Composição da base de dados dos bens patrimoniais públicos mediante o
levantamento físico (localização) e identificação dos mesmos.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Administração do Patrimônio
Etapas para Implantação
2ª. Etapa – Conciliação
Confrontação dos itens inventariados (localizados) com os constantes na
contabilidade patrimonial.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Administração do Patrimônio
Etapas para Implantação
3ª. Etapa – Divergências
Reconhecimento contábil das diferenças levantadas entre o inventário e a
contabilidade.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Administração do Patrimônio
Etapas para Implantação
4ª. Etapa – Implantação das Normas
Criação e implantação de regras a serem obedecidas quando da
movimentação de bens e materiais patrimoniais.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Administração do Patrimônio
Etapas para Implantação
5ª. Etapa – Procedimentos
Processos e metodologias que devem nortear os trabalhos de auditoria
patrimonial, inventário físico e a própria gestão.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Administração do Patrimônio
Etapas para Implantação
6ª. Etapa – Software
Como controlar com segurança e obter economicidade sem um
software que dê suporte??
Prof. Nilton Cordoni Junior
Administração do Patrimônio
Levantamento Físico
Quais as dificuldades que encontramos ou podemos encontrar?
Como nos respaldar legalmente?
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Móveis
Estabelecer referencial de conservação;
Lançar as informações completas do bem patrimoniado;
Fixar placa de identificação ou equivalente de bem patrimoniado e seu número;
Certificar da possibilidade do uso do sistema RFID ou outra tecnologia.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Móveis
O levantamento físico dos bens patrimoniais exigirá uma avaliação de seu estado de conservação e o
parâmetro deverá ser estabelecido pela administração.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
ESTADO DE CONSERVAÇÃO VALOR PERCENTUAL
AO VALOR DE
MERCADO
DESTINAÇÃO
CONCEITO DESCRIÇÃO
BOMCompleto e em condições de
funcionamento80% Uso
REGULAR
Em condições de funcionamento e cuja
despesa de recuperação seja inferior a 50%
do seu valor de mercado
60%Recuperação, mediante
parecer técnico
PRECÁRIO
Com defeito e cuja despesa de recuperação
seja inferior ao rendimento do bem, por uso
prolongado e desgaste prematuro
40%
Doação, venda, permuta,
cessão ou outro meio
definido pela
administração
INSERVÍVELBem obsoleto que ofereça riscos ou seja
imprestável para uso20%
Doação, venda, permuta,
cessão ou outro meio
definido pela
administração
Controles do Patrimônio
Bens Imóveis
O controle de bens imóveis é comumente deficitário,
encontrando imóveis e áreas em uso sem se quer ter uma indicação
fiscal ou tombamento.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Imóveis
A complexidade e amplitude poderá ensejar a constituição de
uma equipe especializada para seu acompanhamento e controle.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Imóveis
Para o recebimento de obras em imóveis há de se fazer valer do Termo de Recebimento o qual garante os direitos de vícios na
obra.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis
Vício Oculto
Defeito não aparente e que requer uma investigação técnica ou apurada para sua detecção.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis
Vício Aparente
Defeito de fácil descoberta, porém não está aos olhos vistos e sim quando de deslocamento de
móveis ou em caso de vento e chuva.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis
Vício Aparente de Fácil Constatação
Defeito de fácil descoberta, isto é, está à vista.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis
Vício Oculto que afeta a Solidez
Quando de uma trinca ou rachadura em uma laje/parede e
que possa diminuir a solidez.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis
Vício Oculto que afeta a Segurança
Quando de uma avaria no imóvel e esta possa trazer um risco à
segurança dos usuários.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Bens Imóveis
Vício Redibitório
Defeito significativo que pode impedir o uso do imóvel ou reduzir
seu valor, podendo acarretar a rescisão ou anulação contratual.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Semoventes - Definição
Ser que se move ou anda por si próprio.
Para o patrimônio são animais/rebanhos de propriedade e passíveis de transações (pesquisas,
vendas, permuta e outros).Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Semoventes - Tombamento
A entrada de semoventes no controle de patrimônio público se dá por nascimento, doação, compra ou
permuta.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Semoventes - Tombamento
O tombamento do semovente exige um detalhado cadastro do animal, iniciando
pela conferência física do mesmo, preferencialmente por um veterinário
da área.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Semoventes - Baixa
A baixa de um semovente se dará:
doação
venda
extravio ou
morte
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Semoventes - Baixa
Quando da baixa por extravio, esta deverá estar documentada de um
BO - Boletim de Ocorrência, podendo haver um procedimento
administrativo.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Semoventes - Baixa
Quando da baixa por morte, esta deverá estar acompanhada do
Atestado de Óbito assinado pelo veterinário responsável.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens Semoventes – (Re)Avaliação
A (re)avaliação poderá se dar com base em cotações:
Bolsa de Mercadorias (BMF)
Bolsas Regionais
Mercado de Negociadores
Comissão Específica
Prof. Nilton Cordoni Junior
Desfazimento de Bens Públicos
Equipamentos que devido ao seu estado de conservação ou de
obsolescência não possuem mais condições de atender às demandas pelas quais foram adquiridos e não
podem ser reaproveitados por outro órgão.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Processo de exclusão de um bem do
acervo patrimonial da instituição, de
acordo com a legislação vigente e
expressamente
autorizado.
Desfazimento de Bens Públicos
Prof. Nilton Cordoni Junior
Desfazimento de Bens Públicos
Pré-requisitos
Existência de bens inservíveis – Decreto nº 99.658/90;
Avaliação por comissão instituída com atribuições de:
•Classificar bens;
•Formar lotes, quando possível, por classificação ou
características patrimoniais;
•Estruturar e acompanhar o processo de desfazimento.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Doação de Bens – Princípios
moralidade
impessoalidade
legalidade
finalidade
publicidade
eficiência e
proteção do interesse públicoProf. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Móveis
Dispensa de Licitação
interesse público
avaliação prévia
fins e uso de interesse social
avaliação de oportunidade e
conveniência socioeconômicaProf. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Móveis
Requisitos
Interesse Público – instrumento da vontade coletiva, deve a gestão se ater a esta finalidade fundamental,
buscando a transparência e a impessoalidade.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Móveis
Requisitos
Avaliação Prévia – exame e vistoria física do bem e apuração do seu
valor, incluindo direitos e obrigações.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Móveis
Requisitos
Licitação – poderá haver dispensa da licitação na doação de bens
quando objetivar os fins e uso de interesse social e atender
cumulativamente os requisitos.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Móveis
Requisitos
Conveniência Socioeconômica –quando as despesas do órgão e do
processo de doação for viável econômica e socialmente.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Móveis
Observações
termo de doação amplo e claro, permitindo o retorno do bem em caso de descumprimento de cláusulas do
termo e
por cautela, evitar doações em ano eleitoral, exceto em casos de
emergência. Prof. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Imóveis
A doação pura e simples de imóvel somente pode ocorrer entre órgãos
ou entidades da Administração Pública.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Imóveis
Quando da doação de imóveis para entes não públicos, segue as normas
de doação de bens móveis, diferenciando desta última pela
exigência de uma lei autorizativa.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Doação de Bens - Imóveis
A doação de imóveis exige cautelas e restrições, podendo ser com ou
sem encargos, sempre com lei autorizativa com as condições para
sua efetivação e reversão.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Inventário de Bens
Inventário Inicial
Realizado quando da abertura de nova unidade gestora, identificando os bens sob sua responsabilidade.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Inventário de Bens
Inventário Anual
Certificação da existência dos bens e de sua condição de uso
(qualidade), bem como da movimentação no período até o
fechamento anual das demonstrações financeiras.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Inventário de Bens
Inventário Eventual
Quando realizado a qualquer momento por exigência ou
demanda.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Inventário de Bens
Inventário de Transferência de Resultado
Quando realizado por mudança de gestão. Também podendo ser considerado como eventual.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Inventário de Bens
Inventário de Extinção ou Transformação
Quando do encerramento ou transformação da unidade gestora.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Inventário - Materiais Permanentes
Quais os requisitos mínimos e procedimentos necessários para a
realização do inventário de materiais permanentes?
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Inventário - Materiais de Consumo
Quais os requisitos mínimos e procedimentos necessários para a
realização do inventário de materiais de consumo?
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles do Patrimônio
Bens não Inventariados
De posse da relação dos bens não localizados, o gestor responsável
deverá certificar de possíveis baixas não lançadas e permanecendo as
divergências, apurar responsabilidades e recomendações.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles e Indicadores
Para acompanhar o desempenho da Gestão do Patrimônio se faz
necessário o uso de indicadores e sua evolução no tempo, permitindo
mudanças e correções da gestão.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Controles e Indicadores
Indicadores - Sugestões:
Nível de Serviço
Rejeição de Bens Patrimoniais
Índice de Devolução
Indicador de Divergências
Divergência de Inventário
Cobertura Média Patrimonial
Prof. Nilton Cordoni Junior
O que são?
Para que servem?
Qual base?
Prazos?
Depreciação, Amortização e Exaustão
Prof. Nilton Cordoni Junior
Depreciação
Diminuição do valor dos bens tangíveis por desgastes, ações da natureza, perda de utilidade por
uso ou obsolescência.
É calculado e controlado por item.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Depreciação
Métodos de Cálculos
Quotas Constantes
Soma dos Dígitos
Unidade Produzida
Prof. Nilton Cordoni Junior
Depreciação
Quotas Constantes
Mais utilizado, seu cálculo é bastante simples e considera o prazo de vida útil do bem a ser
depreciado, pelo valor líquido do montante residual.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Depreciação
Máquinas, Utensílios e Equipamentos Diversos
Composição do Valor
(+)Valor Contábil 12.800,00
(-) Valor Residual (10%) 1.280,00
(=) Valor Base de Depreciação 11.520,00
Cálculo
Valor Base de Depreciação 11.520,00
Depreciação Anual - 10% 1.152,00
Prof. Nilton Cordoni Junior
DepreciaçãoQuadro Anual de Depreciação
AnoVlr Anual
Depreciação
Depreciação
Acumulada
Saldo
Acumulado
Ano 1 1.152,00 1.152,00 11.648,00
Ano 2 1.152,00 2.304,00 10.496,00
Ano 3 1.152,00 3.456,00 9.344,00
Ano 4 1.152,00 4.608,00 8.192,00
Ano 5 1.152,00 5.760,00 7.040,00
Ano 6 1.152,00 6.912,00 5.888,00
Ano 7 1.152,00 8.064,00 4.736,00
Ano 8 1.152,00 9.216,00 3.584,00
Ano 9 1.152,00 10.368,00 2.432,00
Ano 10 1.152,00 11.520,00 1.280,00
Prof. Nilton Cordoni Junior
Depreciação
Soma dos Dígitos
Não usual na área pública e privada, soma dos dígitos dos anos
e o cálculo é feito com base na proporcionalidade dos anos, ou seja, não é com base em valores
constantes.Prof. Nilton Cordoni Junior
DepreciaçãoMáquinas, Utensílios e Equipamentos Diversos
Composição do Valor
(+)Valor Contábil 12.800,00
(-) Valor Residual (10%) 1.280,00
(=) Valor Base de Depreciação 11.520,00
Soma dos Dígitos
Vida Útil do Bem 10 anos
Somatória - 1+2+3+4+5+6+7+8+9+10 55
Cálculo
Qtde Anos a Depreciar / Soma dos Dígitos x Base Depreciação
Prof. Nilton Cordoni Junior
DepreciaçãoQuadro Anual de Depreciação
Ano FórmulaVlr Anual
Depreciação
Depreciação
Acumulada
Saldo
Acumulado
Ano 1 10 / 55 x 11.520 2.094,55 2.094,55 10.705,45
Ano 2 9 / 55 x 11.520 1.885,09 3.979,64 8.820,36
Ano 3 8 / 55 x 11.520 1.675,64 5.655,27 7.144,73
Ano 4 7 / 55 x 11.520 1.466,18 7.121,45 5.678,55
Ano 5 6 / 55 x 11.520 1.256,73 8.378,18 4.421,82
Ano 6 5 / 55 x 11.520 1.047,27 9.425,45 3.374,55
Ano 7 4 / 55 x 11.520 837,82 10.263,27 2.536,73
Ano 8 3 / 55 x 11.520 628,36 10.891,64 1.908,36
Ano 9 2 / 55 x 11.520 418,91 11.310,55 1.489,45
Ano 10 1 / 55 x 11.520 209,45 11.520,00 1.280,00
Prof. Nilton Cordoni Junior
Depreciação
Unidades Produzidas
Utilizada tanto na área privada como pública especificamente em equipamentos industriais
de produção de materiais. Consiste em depreciar o valor do equipamento pela
capacidade de produção anual, estabelecida em manuais ou com nova base quando de redução
ou ampliação considerável e que possa distorcer os resultados.
Prof. Nilton Cordoni Junior
DepreciaçãoMáquinas e Equipamentos de Natureza Industrial
Composição do Valor
(+)Valor Contábil 12.800,00
(-) Valor Residual (10%) 1.280,00
(=) Valor Base de Depreciação 11.520,00
Cálculo
Capacidade de Produção Ano 2.500
Capacidade de Produção Total 50.000
Taxa Depreciação 5% a/a
Prof. Nilton Cordoni Junior
DepreciaçãoQuadro Anual de Depreciação
Ano Vlr Anual Depreciação Depreciação Acumulada Saldo Acumulado
Ano 1 576,00 576,00 12.224,00
Ano 2 576,00 1.152,00 11.648,00
Ano 3 576,00 1.728,00 11.072,00
Ano 4 576,00 2.304,00 10.496,00
Ano 5 576,00 2.880,00 9.920,00
Ano 6 576,00 3.456,00 9.344,00
Ano 7 576,00 4.032,00 8.768,00
Ano 8 576,00 4.608,00 8.192,00
Ano 9 576,00 5.184,00 7.616,00
Ano 10 576,00 5.760,00 7.040,00
Ano 11 576,00 6.336,00 6.464,00
Ano 12 576,00 6.912,00 5.888,00
Ano 13 576,00 7.488,00 5.312,00
Ano 14 576,00 8.064,00 4.736,00
Ano 15 576,00 8.640,00 4.160,00
Ano 16 576,00 9.216,00 3.584,00
Ano 17 576,00 9.792,00 3.008,00
Ano 18 576,00 10.368,00 2.432,00
Ano 19 576,00 10.944,00 1.856,00
Ano 20 576,00 11.520,00 1.280,00
Depreciação
Taxa Normal
Aplicada quando o bem é utilizado em um (1) turno de até 8 horas/dia.
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Depreciação
Taxa Acelerada
Aplicada quando o bem é utilizado em dois (2) turnos de até 8
horas/dia, passando seu coeficiente para 1,5 da taxa básica.
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Depreciação
Taxa Máxima
Aplicada quando o bem é utilizado em três (3) turnos de até 8
horas/dia, passando seu coeficiente para 2,0 da taxa básica.
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Amortização
Aplicada sobre bens patrimoniais de direito de terceiros e bens intangíveis, porém sem valor
residual a exemplo da depreciação.
Seu cálculo é direto pelo prazo de contrato ou legal.
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AmortizaçãoReforma em Imóvel de Terceiro
Composição do Valor
(+)Valor Contábil 35.800,00
(-) Valor Residual -
(=) Valor Base de Amortização 35.800,00
Prazo Contratual 5 anos
Cálculo
Valor Base de Amortização / Prazo Contratual
- Base Amortização 35.800,00
- Período Contratual 5
- Amortização Anual 7.160,00
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Amortização
Quadro Anual de Amortização
AnoVlr Anual
Amortização
Amortização
Acumulada
Saldo
Acumulado
Ano 1 7.160,00 7.160,00 28.640,00
Ano 2 7.160,00 14.320,00 21.480,00
Ano 3 7.160,00 21.480,00 14.320,00
Ano 4 7.160,00 28.640,00 7.160,00
Ano 5 7.160,00 35.800,00 -
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Exaustão
A exaustão é calculada sobre direitos de recursos minerais e florestais, portanto exige uma análise bastante apurada da
capacidade da reserva em exaustão e sua extração.
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ExaustãoCampo de Petróleo - PETRO ABN02
Informação para Cálculo da Exaustão
Valor Contábil57.500.000.000,00
Previsão de Total de Extração de Petróleo250 bilhões barris
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ExaustãoQuadro Anual de Exaustão
AnoProdução
Anual
Vlr Anual
Exaustão
Exaustão
AcumuladaSaldo Acumulado
Ano 1 0 - - 57.500.000.000,00
Ano 2 482.500.000 110.975.000,00 110.975.000,00 57.389.025.000,00
Ano 3 578.500.000 133.055.000,00 244.030.000,00 57.255.970.000,00
Ano 4 665.000.000 152.950.000,00 396.980.000,00 57.103.020.000,00
Ano 5 748.000.000 172.040.000,00 569.020.000,00 56.930.980.000,00
Ano 6 797.000.000 183.310.000,00 752.330.000,00 56.747.670.000,00
Ano 7 812.000.000 186.760.000,00 939.090.000,00 56.560.910.000,00
Ano 8 830.000.000 190.900.000,00 1.129.990.000,00 56.370.010.000,00
Ano 9 848.000.000 195.040.000,00 1.325.030.000,00 56.174.970.000,00
Ano 10 872.000.000 200.560.000,00 1.525.590.000,00 55.974.410.000,00
Ano "n"
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Reavaliação de Bens
Vamos definir juntos?
Para quê serve?
Como é calculada?
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Reavaliação de Bens
Regras Gerais
calculada sobre a classe de bens;
não se calcula anualmente;
bens móveis são reavaliados a cada 4 (quatro) anos e anualmente em casos de
grande variação e
ao final da vida útil contábil, porém em condições de uso.
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Reavaliação de Bens
Ativo Permanente
reavaliados a cada 4 (quatro) anos e anualmente em casos de grande variação;
o ajuste ao valor reavaliado se dá pelo valor líquido do bem, isto é, deduzido da
depreciação;
sugere-se a reavaliação de todos os bens do ativo permanente de forma
simultânea;Prof. Nilton Cordoni Junior
Reavaliação de Bens
Ativo Permanente
sugere-se a constituição de uma equipe técnica capaz para a
avaliação e emissão dos relatórios de suporte;
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Reavaliação de Bens
Ativo Intangível
Como estabelecer o preço de uma tela de pintura?
E de um tapete Persa?
Um bem tombado?
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Reavaliação de Bens
Registro Contábil
Baixo controle dos bens patrimoniados
As variações da reavaliação deverá se dar diretamente no resultado
patrimonial do período.
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Reavaliação de Bens
Registro Contábil
Alto controle dos bens patrimoniados
Poderá ser constituído uma Reserva de Reavaliação e deverá ser deduzida
desta quando de resultado negativo de futuras reavaliações e ainda quando da
baixa do bem.Prof. Nilton Cordoni Junior
Reavaliação de Bens - Exemplo
Fator de Redução = Valor Atualizado
x Tempo de Vida RestanteTempo Vida Útil
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Reavaliação de Bens - ExemplosTabela de Atualização
Classe: Bens Móveis
Valor Contábil: 193.400,00
Data de Aquisição: 01/02/2010
Índice de Atualização: IPCA
Tempo Vida Útil 10 Anos
Tempo Vida Restante 5 Anos ̸ 57 Meses
Mês Índice Valor Atualizado Fator Redução
Exercício 2010 5,1207% 203.303,36 184.667,22
Exercício 2011 6,5031% 216.524,40 175.023,89
Exercício 2012 5,8386% 229.166,33 162.326,15
Exercício 2013 5,9108% 242.711,93 147.649,76
Exercício 2014 6,4076% 258.263,98 131.284,19
Janeiro/2015 1,2400% 261.466,46 130.733,23
Fevereiro/2015 1,2200% 264.656,35 130.122,70
Março/2015 1,3200% 268.149,81 129.605,74
Abril/2015 0,7100% 270.053,68 128.275,50
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Reavaliação de Bens - Exemplo
Fator de Reavaliação (FR)(EC x 4) + (PVUF x 6) + (PU x (- 3))
= 100
Onde:
EC – Estado de Conservação do Bem
PVUF – Período de Vida Útil Futura do Bem
PU – Período de Utilização do Bem
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Reavaliação de Bens - Exemplo
VR = VA X FR
Onde:
VR – Valor Reavaliado
VA – Valor Atualizado ou Valor de Mercado
FR – Fator de Reavaliação
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Reavaliação de Bens - Exemplo
Estado de Conservação (EC)Período de Utilização
(PU)
Período de Vida Útil
Futura
(PVUF)
Valoração Conceito Valoração Conceito Valoração Conceito
10 Novo 10 ≥ 10 anos 10 ≥ 10 anos
9 9 anos 9 9 anos
8 Bom 8 8 anos 8 8 anos
7 7 anos 7 7 anos
5 Regular 6 6 anos 6 6 anos
5 5 anos 5 5 anos
4 4 anos 4 4 anos
2 Inservível 3 3 anos 3 3 anos
2 2 anos
2
2 anos
1 1 ano 1 ano
0 < 1 ano < 1 ano
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Reavaliação de Bens - Exemplo
Vida Útil Inicial
do Bem
Estado de
Conservação Vida Útil Futura
20 AnosBom Até 15 anos
Regular Até 10 anos
10 AnosBom Até 8 anos
Regular Até 5 anos
5 AnosBom Até 3 anos
Regular Até 2 anos
3 ou 4 AnosBom Até 2 anos
Regular Até 1 ano
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Reavaliação de Bens - Exemplo
Estado de Conservação (EC) – Regular (5) Período de Vida Útil Futura (PVUF) – 3
anos (3) Período de Utilização (PU) – 7 anos (7)
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Reavaliação de Bens - Exemplo
Fator de Reavaliação = (5 x 4) + (3 x 6) + (7 x (-3))
100
Fator de Reavaliação = (20) + (18) + (-21)
100
Fator de Reavaliação = 0,17
Valor Reavaliado = Valor Atualizado x Fator de Redução
Valor Reavaliado = 270.053,68 x 0,17
Valor Reavaliado = 45.909,13
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Avaliação de Bens
Avaliação é um processo contínuo de análise de retorno alcançado
comparativamente ao previsto ou desejado .
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Avaliação de Bens
Abrangência e Oportunidades
facilitar a tomada de decisões;
informações abrangentes e direcionadas aos objetivos propostos;
feedback, auxiliando na aprendizagem e correção dos erros e distorções;
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Avaliação de Bens
Abrangência e Oportunidades
Organização para o feedback e acompanhamento dos resultados
futuros;
Não deverá ser repressiva e sim objetivando correções e
Ser construtiva e de aprendizagem aos participantes.
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Avaliação de Bens
Abrangência e Oportunidades
Certificação da eficiência dos controles internos.
Operacionalização dos registros contábeis;
Adequação das demonstrações contábeis obrigatórias;
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Avaliação de Bens
Abrangência e Oportunidades
Redução de perdas;
Controle de Movimentação;
Informações para a tomada de decisões;
Redução do uso de recursos e
Maximização de Resultados.
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Almoxarifado
Conceito
Termo de origem árabe que significa “depositar”.
Hoje definimos como lugar adequado para armazenar e conservar materiais de uso
constante ou de bens permanentes.Prof. Nilton Cordoni Junior
Almoxarifado
Em nossa organização, como entendemos o almoxarifado e como
o administramos??
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Almoxarifado
Controle
Em nossa organização, como se dá o controle do almoxarifado?
Como deveria?
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Almoxarifado
Atribuições
Aquisições (?);
Recebimentos e transferências;
Estoque mínimo;
Certificação da qualidade e quantidade;
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Almoxarifado
Atribuições
Inventário;
Instalações adequadas;
Documentos comprobatórios de movimentação;
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Almoxarifado
Recebimentos de Bens
1º. Passo: Entrada de Materiais
2º. Passo: Conferência Quantitativa
3º. Passo: Conferência Qualitativa
4º. Passo: Regularização
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Almoxarifado
Recebimentos de Bens
1º. Passo: Entrada de Materiais
• Triagem documental
• Conferência documental
• Cadastramento
• Descarga dos materiais
Prof. Nilton Cordoni Junior
Almoxarifado
Recebimentos de Bens
2º. Passo: Conferência Quantitativa
• Certificação da quantidade entregue
• Confrontação com a quantidade adquirida
Prof. Nilton Cordoni Junior
Almoxarifado
Recebimentos de Bens
3º. Passo: Conferência Qualitativa
• Especificação dos materiais adquiridos
• Análise técnica dos materiais entregues
Prof. Nilton Cordoni Junior
Almoxarifado
Recebimentos de Bens
4º. Passo: Regularização
• Liberação para liquidação parcial ou total
• Devolução, parcial ou total
• Processo de divergência
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Engenharia de Avaliações
Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados (profundos) aplicados à avaliação de bens como engenharia, arquitetura, projetos e
desenvolvimento tecnológico.
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Engenharia de Avaliações
Ciência que subsidia a respeito de valores, custos, frutos e direitos e é empregada
em uma variedade de situações (judicial ou extrajudicial).
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Aplicações
Comercialização – venda e locação;
Atualização do valor de ativos;
Determinação de valor de mercado;
Análise de viabilidade de empreendimentos;
Análise de Maior e Melhor Uso;
Desapropriações e servidões Administrativas;
Indenizações;
Lançamentos fiscais;Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Aplicações
Avaliação para fins de seguro, hipotecários, garantias;
Análise de carteira de portfólios imobiliários;
Análise de investimentos imobiliários (lastro);
Partilha de bens;
Revisionais e Renovatórias de Valor de Locação e
Outras.
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Engenharia de Avaliações
Normas Técnicas:
ABNT - NBR 14.653 (legal);
IBAPE – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia;
IVSC – International Valuation Standards Committee e
UPAV – Unión Panamericana de Asociaciones Valuación.
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Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Avaliação de bens: análise técnica realizada por profissional habilitado, para identificar o valor de um bem, seus custos, frutos e direitos, bem como determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica para determinada finalidade, situação e data;
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Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Averbação da edificação: registro da edificação existente ou realizada sobre um terreno, na matrícula do terreno no RGI, normalmente com descrição da tipologia da edificação e suas áreas. Em se tratando de empreendimentos, a descrição é mais detalhada e poderá abranger adicionalmente as frações ideais das unidades autônomas;
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Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Avaliação intervalar: é a avaliação que tem como objetivo estabelecer um intervalo de valores admissíveis em torno da estimativa de tendência central ou do valor arbitrado;
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Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Características intrínsecas do imóvel: aspectos inerentes ao próprio imóvel, ao seu terreno, a exemplo da área, dimensões, confrontações, posição, assim como às benfeitorias nele existentes, a exemplo do partido arquitetônico, padrão, conservação, área, divisão interna;
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Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Características extrínsecas do imóvel: aspectos não intrínsecos do imóvel ligados ao logradouro, bairro, cidade, enfim, à região, assim como ao contexto em que se insere, em termos, por exemplo, de mercado, economia, legislação.
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Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Certidão de Inteiro Teor da Matrícula do imóvel: documento emitido pelo Cartório de Registro de Imóveis, contendo o histórico do imóvel desde o seu registro inicial, abrangendo, por exemplo, averbações de edificações, alterações de edificações, ações reais e reipersecutórias, hipotecas, alienações fiduciárias, cadeia dominial e alterações de endereço;
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Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Dano Físico de Imóvel: dano constatado no imóvel decorrente de vícios construtivos, ação humana delituosa ou não, omissão humana, por exemplo, em relação à manutenção preventiva ou corretiva, agentes da natureza, entre outros;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Especificação da avaliação: classificação da avaliação em relação aos graus de fundamentação e precisão resultantes;
Estabilidade e solidez: integridade estrutural, ausência de risco de colapso;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Estimador: função baseada nos dados de uma amostra usada para estimar um parâmetro da população estudada;
Estimativa Pontual: valor obtido para o estimador pontual;
Estimativa de tendência central: estimativa pontual obtida por um estimador de tendência central (por exemplo, a média);
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Grau de Fundamentação: é função do aprofundamento do trabalho avaliatório, da metodologia empregada e da confiabilidade, qualidade e quantidade dos dados amostrais utilizados;
Grau de Precisão: é estabelecido quando for possível medir o grau de certeza e o nível de erro numa avaliação;
Habitabilidade: pressupõe a existência de condições satisfatórias de conforto, segurança e salubridade na edificação;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Habite-se: documento expedido pela Administração Pública local, normalmente prefeitura ou órgão competente, que atesta a regularidade das benfeitorias existentes no imóvel e sua conformidade com as normas e posturas locais, ou conformidade com os projetos aprovados segundo as normas e posturas locais vigentes à época da aprovação, liberando o imóvel para uso, inclusive não habitacional, se for o caso;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Homologação: É o ato ou efeito de homologar, ou seja, é a aprovação dada pela Comissão de Avaliação Imobiliária a trabalhos técnicos de avaliação desenvolvidos por avaliadores, que não integram o corpo técnico da Comissão, ora profissionais dos demais órgãos públicos, ora pertencentes de empresas terceirizadas.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Laudo Completo: é o que contém, de forma descritiva, consubstanciada, os requisitos previstos pela NBR 14.653 e suas partes, com as informações suficientes para o seu entendimento e a definição do valor do bem;
Laudo Simplificado: é uma modalidade que atende, de forma resumida, aos itens constantes da modalidade completa, com quesitos específicos;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Parecer Técnico e Relatório Complementar: parecer ou relatório circunstanciado contendo esclarecimento técnico emitido por profissional do quadro ou credenciado, sobre assunto de sua especialidade, eventualmente em complementação a outro trabalho anterior de sua autoria, sempre que solicitado;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Preço de Liquidação Forçada: é a quantia auferível pela comercialização de um bem, na hipótese de venda compulsória ou em prazo menor que o médio de absorção pelo mercado, sendo um dos objetivos possíveis de um trabalho de avaliação. É estabelecido sempre que formalmente solicitado;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Unidade Isolada: unidade imobiliária autônoma não condominial;
Valor arbitrado: valor pontual adotado como resultado final da avaliação, dentro dos limites do campo de arbítrio;
Valor depreciável: diferença entre o custo de reprodução da benfeitoria e o seu valor residual;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Valor de indenização: valor de bens, não obrigatoriamente de mercado, destinado a ressarcimento de débitos, desapropriações ou congêneres;
Valor Econômico: valor resultante do Fluxo de Caixa Descontado na aplicação do método da capitalização da renda;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Valor patrimonial: valor correspondente à totalidade dos bens de pessoa física ou jurídica. Para que represente o valor de mercado, deve ser apurado e aplicado o fator de comercialização, com base em informações de mercado levantadas pelo avaliador ou em pesquisa de caráter regional, previamente publicada;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Valor de risco: somatório do valor do terreno, benfeitorias e eventuais equipamentos de um imóvel. Para que represente o valor de mercado, deve ser apurado e aplicado o fator de comercialização, com base em informações de mercado levantadas pelo avaliador ou em pesquisa de caráter regional, previamente publicada;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
Conceitos:
Valor venal de mercado: para fins do presente normativo, é o valor de mercado para compra/venda, que corresponde à quantia mais provável pela qual se compra/vende voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das condições do mercado vigente;
Prof. Nilton Cordoni Junior
Engenharia de Avaliações
NBR – 14.653
A avaliação consiste na análise técnica,, para identificar o valor de um bem, de
seus custos, frutos e direitos, assim como determinar indicadores de
viabilidade de sua utilização econômica, para uma determinada
finalidade, situação e data.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Normas Técnicas – NBR 14.653
Parte 1/2001 – Procedimentos Gerais
Fixa as diretrizes para avaliação de bens em geral, quanto à sua natureza;
terminologias, definições, símbolos e abreviaturas; descrição das atividades;
metodologias básicas; especificação das avaliações; laudos e pareceres
técnicos de avaliação.Prof. Nilton Cordoni Junior
Normas Técnicas – NBR 14.653
Parte 2/2004 – Imóveis Urbanos
Fixa as diretrizes para avaliação de imóveis urbanos, segundo os parâmetros descritos na NBR
14.653-1, objetivando a identificação do valor de mercado do
imóvel urbano.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Normas Técnicas – NBR 14.653
Parte 3/2004 – Imóveis Rurais
Detalha as diretrizes e padrões específicos de procedimentos para a avaliação de imóveis rurais, segundo
os parâmetros descritos na NBR 14.653-1, objetivando a identificação do valor de mercado do imóvel rural.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Normas Técnicas – NBR 14.653
Parte 4/2002 – Empreendimentos
Detalha as diretrizes e padrões específicos de procedimentos para a
avaliação de imóveis rurais, segundo os parâmetros descritos na NBR 14.653-1, objetivando a identificação do valor de
mercado do imóvel rural.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Normas Técnicas – NBR 14.653
Parte 5/2006 – Máquinas, Equipamentos, Instalações e
Bens Industriais
Fixa as diretrizes para a avaliação de máquinas, equipamentos,
instalações e bens industriais em geral, segundo os parâmetros
descritos na NBR 14.653-1.Prof. Nilton Cordoni Junior
Normas Técnicas – NBR 14.653Parte 6/2008 – Recursos Naturais e Ambientais
Introduz o “valor de não uso”, bem como novos métodos - produtividade marginal, preços
hedônicos, custo de viagem, valoração contingente; incorpora o conceito de que a escolha do método depende do objetivo da
valoração, recomendando o trabalho multidisciplinar e a formulação de estratégias de
gestão ambiental, segundo os parâmetros descritos na NBR 14.653-1.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Normas Técnicas – NBR 14.653Parte 7/2009 – Patrimônios Históricos e
Artístico
Fixa as diretrizes para a avaliação de imóveis do patrimônio histórico e artístico e eventuais bens
a eles integrados, sua natureza; terminologia, definições, símbolos e abreviaturas; descrição
das atividades básicas; metodologia básica; especificação dos laudos; requisitos básicos dos
laudos e pareceres técnicos.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Finalidade do “Valor”Valor Patrimonial
Valor Econômico ou de Renda
Valor de Reposição ou Desmonte
Valor de Custo ou Coisa Feita
Valor de Liquidação Forçada
Valor em Uso ou Marcha
Valor de Taxação
Valor de Seguro ou Indenização
Valor de Concorrência Pública
Valor de Lance/Valor de Arrematação Prof. Nilton Cordoni Junior
Finalidade do “Valor”
Valor de Mercado – NBR 14.653-1
Quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente e
conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das condições do
mercado vigente.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Finalidade do “Valor”
Valor versus Preço
Valor – intrínseco ao bem e depende das variáveis de mercado, de ambiente
e das técnicas adotadas para sua determinação, pressupondo um
situação de negócios entre as partes e sem pressão externas sobre as
mesmas.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Finalidade do “Valor”
Valor versus Preço
Preço – quantia (monetária ou não) pela qual se efetua, ou se propõe efetuar, uma transação envolvendo um, bem, um fruto
ou um direito sobre ele.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Finalidade do “Valor”
Valor versus Preço
Há uma relação entre o Princípio da Oferta e procura e de interesses pessoais e comerciais entre os
envolvidos. Portanto, nem sempre o preço do bem a ser transacionado é seu
efetivo valor de mercado.
Prof. Nilton Cordoni Junior
Alguma
indagação:
Parabéns!Você acaba de se qualificar!
Obrigado pela atenção!
Aqui tem qualificação de Verdade!