a pliade antologia potica

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A Plêiade Tributo A Paz 1 Antologia Poética A Plêiade Tributo a Paz Org: Carlos Conrado e Talita Fontes

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A Plêiade – Tributo A Paz

1

Antologia Poética

A Plêiade Tributo a Paz

Org: Carlos Conrado e Talita Fontes

A Plêiade – Tributo A Paz

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Ficha Técnica

Título: Antologia Poética – A Plêiade

Organização: Carlos Conrado e Talita Fontes

Revisão: Talita Fontes

Capa: Carlos Conrado

Edição e Editoração Eletrônica:

Portal do Escritor

Impressão: Editora Portal do Escritor

“Todos os direitos reservados ao autor. Nenhuma parte desta

publicação pode ser reproduzida ou transmitida por meio

eletrônico, mecânico, fotocópia, ou de outra forma sem a

autorização do autor.”

A Plêiade – Tributo A Paz

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Realização:

A Plêiade – Tributo A Paz

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Comentando a proposta desta publicação

A Principio, procuramos fazer um projeto de antologia

visando somente à publicação dos autores aqui presentes. Com o

passar do tempo, em meio as nossas reuniões sobre o projeto,

vimos à necessidade de passar uma mensagem construtiva aos

leitores!... Uma vez procurei saber quais são os sonhos que tomam as

mentes dos jovens como eu, das crianças e daqueles veteranos que

deixaram certos tempos de glória e crença em um futuro,

trancados nos cofres do passado. Sobre as crianças, pude perceber

que existe mais que o papel do pai, da mãe e dos mestres na

escola, em suas formações. A televisão os ensina a serem filhos

revoltosos, medíocres, alienados a um padrão que os leva somente

a destruição. Mas não posso generalizar!... ainda há aqueles

profissionais que acreditam num porvir de paz.

Os jovens, em sua maioria não aspiram dos mesmos ideais

que os meus, que os nossos. Muitos nem sabem o significado da

palavra ideal. Por quê? Devo dizer que, a meu ver, o que

plantamos hoje são as sementes deixadas pelos nossos pais!... Um

dia seremos pais. E se quisermos que os nossos filhos dêem valor

as suas vidas e a Terra que lhes acolhem apesar de tanto ser

ferida, devemos passar com afinco as lições chaves para o

exercício das virtudes, edificadoras do bom caráter e da pureza de

espírito.

Para aqueles que já possuem seus herdeiros, favor

repensar sobre os valores que estão plantando em vossos

corações.

Esta antologia reúne textos com o intuito de promover a

paz.

Nós organizadores deste trabalho, acreditamos no poder da

poesia como uma força transformadora, uma força construtora do

bem. Acreditamos que um dia a humanidade sentirá falta dos

conhecimentos mais bem vistos e aprovados pelos olhos do nosso

A Plêiade – Tributo A Paz

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Grande Criador. Quando este dia chegar, nossas contribuições

estarão aqui! Grafadas num livro útil a qualquer geração.

El Movimiento Cultural La Pleiade en su trabajo primero,

lleva un sueño hasta los corazons del los hombres famintos del la

paz. Un sueño despierta la esperanza. La poesía habla fuerte,

grita, cargando la voz del poeta mirando un día hacer la

transformacion del los hijos del hoy.

Carlos Conrado

Embaixador Universal da Paz em Aracaju do Cercle Universelle dês

Ambassadeurs de la Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. Cônsul Z.C

Aracaju do Movimento Poetas Del Mundo - Santiago/ Chile, Vice-Presidente

da Casa do Poeta Brasileiro em Aracaju, Artista Plástico, Diagramador,

membro da Colméia Literária e autor dos livros: “Poesia Condenada” e “O

Aeronauta – Entre a Razão e a Loucura”, é editor da revista Locozines – Revista da Cultura Emergente. Fundador e Presidente do Movimento Cultural

A Plêiade e Árcade Imortal da Arcádia Literária.

Blog: www.conradoemtextos.blogspot.com

e-mail: [email protected]

A Plêiade – Tributo A Paz

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A Plêiade – Tributo A Paz

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Talita Emily Fontes

Presidente da Arcádia Literária desde 2008. Nasceu em Aracaju- SE, é membro da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju. Foi vencedora da

primeira edição do Prêmio Literário para os estudantes secundaristas,

organizado pela a Academia Sergipana de Letras. Apresentou um

trabalho sobre o também sergipano, Tobias Barreto – seu patrono. É colaboradora da Revista Locozines – Revista da Cultura Emergente.

Organizou 3 concursos de poesias e diversos saraus pela Arcádia.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Movimento Cultural A Plêiade Por: Talita Emily Fontes

Enquanto o poder público propõe a investir em uma

cultura de massa depravada e distorcida, e os movimentos

culturais existentes por sua vez preferem agir como velhas

máquinas apáticas, A Plêiade surge como uma luz para todos

aqueles que cultivam a arte, seja ela qual for, e deseja

compartilhá-la de uma de uma forma não-burocrática, aonde

sempre irá existir espaço, tanto para os mais renomados, como

também para os novatos.

Em nosso primeiro trabalho, voltado especialmente

para os poetas, fizemos questão de abordar um tema de

extrema importância, mas que o mundo moderno faz questão

de deixar de lado: a paz.

A Antologia Poética A Plêiade – Tributo A Paz,

conseguiu recolher textos de diversos autores de excelente

qualidade, de várias partes do Brasil que em seus trabalhos

não transpassam somente os sentimentos de seu âmago, mas

se preocupam também em relatar as questões sociais.

O Movimento Cultural A Plêiade reconhece que este

nosso primeiro projeto concluído é somente um broto, se

formos comparar as nossas futuras intenções. Se realmente

estamos decididos em trabalhar em prol da cultura e da

coletividade, temos muito trabalho a fazer. Mas de uma coisa

eu tenho absoluta certeza. Se nos unirmos seremos fortes.

Porém, se estivermos unidos por uma boa causa e tivermos

paixão pelo o que fazemos, não haverá quem nos segure.

A Plêiade – Tributo A Paz

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A Plêiade – Tributo A Paz

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Julçara Cavalcante Cruz de Almeida, 38 anos, Licenciada em

Filosofia e Letras. Atua como Professora e reside em Fortaleza – CE. Gosta de escrever e ama literatura.

Contato: [email protected]

A Plêiade – Tributo A Paz

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Julçara Cavalcante C. de Almeida

Transfiguração

Sou um fluido deformado

Afetado pela prática covarde

Da tensão de cisalhamento

causada por ti.

Sou líquida,

gasosa,

plasmática,

e sólida.

E não tente me deter

porque continuo sendo fluido

e tomo corpo no teu corpo

e tomo a forma da tua forma

transfiguro-me em ti.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Leandro de Assis, poeta visionário, natural de Salvador-Ba, é bombeiro

militar e professor de Literatura. Autor dos livros: Inquietações e Eu Sou Todo Poema. Organiza o evento cultural Fala Escritor na Livraria Mega

Store Saraiva do Salvador Shopping. Trabalha com afinco pelas causas

sociais. É membro honorário da Arcádia Literária.

Seu blog: www.malungopoeta.blogspot.com

A Plêiade – Tributo A Paz

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Leandro de Assis

O Baleiro

O Balde para uma criança

Já foi usado com alegria

Quando música cantarolava

Enquanto nele batia

Hoje, ao vermos uma criança

Andando com balde na mão

Com certeza ela não canta

Nem uma única canção

A mochila vai às costas

Mas o livro nele não há

Está cheia é de balas

Para ele trabalhar

Com mochila, balde e balas

A criança vai à cidade

Perdendo sua juventude

Trabalhando com pouca idade.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Leandro de Assis

Assim caminha a nossa nação

A Violência está em todo lugar

Na escola, nas ruas, no trânsito.

Em algumas famílias até mesmo no lar

O seqüestro agora pode sr relâmpago

Culpam o Estado e a política

Culpam as leis e o Congresso

Culpam o político e a política

Culpam o juiz e a justiça

Os pais culpam professores e escolas

Professores culpam família e Estado

O Governo pede ajuda da sociedade

A sociedade aguarda solução do Governo

Assim caminha a nossa nação

De desinteressados que votam em branco

Que gritam e berram cobrando solução

Mas quando ao seu alcance, não levantam

Do banco.

A Plêiade – Tributo A Paz

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A Plêiade – Tributo A Paz

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Herbert Sena Silva, natural da cidade Mariana, em Minas Gerais, têm apenas 18 anos. É o vencedor da XIII edição do Concurso de

Poesias da Arcádia Literária. Pretende criar na cidade Monte

Belvede, onde reside atualmente, uma célula da Arcádia a fins de

promover a cultura em sua cidade.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Herbert Sena Silva

VELHO JORNAL DE AMANHÃ

Noticia moldada e implacável,

Chega feito embrulho especial,

Disfarçando aroma insuportável,

Camuflando distorção da vida real...

Este preto e branco sempre desleal,

Trata vida e morte sempre em jeito tão banal.

Tiros de chumbo ganham ouro em folhas,

Seus receptores sempre tristes funerais,

Jamais divulgados em sequer algumas notas.

Serão o passado e a lembrança em dias imortais.

Aquele humilde que parte, fica abaixo dos classificados,

Possuindo fortuna,na primeira página pêsames são dados.

Dias passam e negro embornal nunca muda,

Traz sempre a manipulação de gente dita sã.

Vidas inteiras imprimidas em máquinas sem marca

Aparecem no folhear do meu velho jornal de amanhã.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Ilma Mendes Fontes. Natural de Aracaju – SE, é cineasta,

psicóloga, Jornalista, Escritora, editora do Jornal O Capital – De Resistência ao Ordinário. Participa de diversas antologias a nível

nacional e internacional. É sócia da IWA – Internacional Writers

and Artists Association /Ohio/ USA , Presidente da Casa do Poeta

Brasileiro de Aracaju, Membro Honorário da Arcádia Literária. Organiza em Aracaju diversas exposições e saraus com os artistas

sergipanos.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Ilma Fontes

Aracaju by Night

A noite é magra e alta

Traz no peito um broche de lua

Um colar de luzes na rua da frente

E poços de petróleo no ventre

Anda descalça e dorme

No ponto de encontro entre

O sereno e a brisa

Guarda nos becos o cheiro

De urina e derrama o orvalho

Da moringa no momento exato

Do encontro entre dois braços

De rio num doido abraço de águas

-doces, salobras,salgadas.

Das plataformas da Petrobrás

Refletem submarinas catedrais

Que ondulam no mar das atalaias

Sem donos, sem dólares, imateriais.

Até quando finda – a noite é linda!

A Plêiade – Tributo A Paz

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Delaniesve Daspet, Embaixadora da Paz pelo Cercle Universelle dês Ambassadeurs de la Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. È

também Embaixadora para as Américas do Movimento Poetas Del

Mundo – Santiago/ Chile. Autora de diversos livros, têm textos publicados em antologias de nível nacional e internacional.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Delaniesve Daspet

Assim como as folhas que tremem

Assim como o sol que se curva a cada manhã;

Assim como as folhas que tremem

Com a brisa refrescante;

Assim como um pássaro a céu aberto,

Numa ânsia que toma,

Assim, no meu silêncio, este lamento.

Escrevo no pó da estrada

A profunda dor de minha mágoa.

E na aridez de minha saudade,

Com o canto preso na garganta,

Sou a lágrima triste

Que pinga sobre tua lembrança!

Assim sou, assim sigo

Um mero reflexo na janela...

Esta mentira é tão real que dá pena,

Sem perceber, sou eu mesma, quem vaga,

Na multidão que não passa.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Luiz Lyrio, natural de BH – Minas Gerais, atualmente reside em Aracaju. Poeta, escritor, professor de História, Embaixador

Universal da Paz pelo Cercle Universelle dês Ambassadeurs de la

Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. Membro do Movimento Poetas Del Mundo e Colméia Literária. Árcade Honorário – Arcádia

Literária e representante do Movimento Abrace em Aracaju.

Publicou diversos livros solos. Entre eles: Nos Idos de 68 e Marcas de Batom. Editor da Revista Estalo. Tem textos publicados em

diversas antologias. E-mail: [email protected]

A Plêiade – Tributo A Paz

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Luiz Lyrio

Balas Comunistas

Balas, quando estão perdidas

Não escolhem vitimas.

Balas perdidas também não costumam

Perguntar a profissão de quem matam.

E são implacáveis:

Atingem tanto professores

Quanto alunos dentro das escolas.

Atingem médicos em postos de saúde,

Padres celebrando missas,

Freiras fazendo caridade.

Balas perdidas atingem pastores

Que pastoreiam seus rebanhos,

Pedreiros que quebram uma pedreira por dia,

Catadores de papel

Que acabam cantando a morte,

Caixas de supermercados

Que acabam em caixões de funerárias,

Bancários que encerram seus expedientes mais cedo,

Comissários de bordo que passam a voar sem aviões,

Cozinheiros que vão cozinhar para São Pedro,

Vagabundos que vão vagabundear no Paraíso

E até crianças, que mal chegaram e daqui são expulsas.

Balas perdidas não escolhem suas vítimas.

Democráticas e metidas a comunistas,

Matam indiscriminadamente

Ricos, médicos e pobres.

Um simples cachorro vira-latas

Pode ser vítima de uma bala perdida.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Luiz Lyrio

Guerras Santas

Oh, Cruzadas do século XXI!

Um bando de almas perdidas

Contra fanáticos suicidas!...

Rapunzel Século XXI

Lembra que tuas tranças são apliques,

Oh Rapunzel, minha doce amada!

Por isto, para que comigo fiques,

Esquece as tranças, põe a escada!

A Plêiade – Tributo A Paz

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A Plêiade – Tributo A Paz

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Felipe Bernardo, natural de Aracaju – SE, é membro da Arcádia Literária, sócio da Casa do Poeta de Aracaju e do Consulado

Sergipano do Movimento Poetas Del Mundo. É autor do livro

“Lágrimas de Pandora” com lançamento previsto para dezembro de

2009.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Felipe Bernardo

Vozes urbanas

ecoaram pelos ares

semeando a pura paz

cantando a liberdade.

Roucas vozes

ébrios pensamentos

aliviando almas

apenas num momento.

Agora em pluma leve

inexiste desespero

o inverso de outr'ora.

Por um sagrado conselho:

Conhecerás a mensagem

apenas pelo mensageiro.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Renata Rimet é paulistana de nascimento, mas radicou-se para

Salvador na a adolescencia, é graduada em Administração de Empresas, Educadora Social, atualmente cursando Licenciatura em

Letras. É colaboradora da Revista Artpoesia, Projeto Fala Escritor,

Tertúlia no Mirante - Aracaju-SE e Projeto Alma Brasileira;obteve

o 15º lugar no XXV Concurso Literário Internacional Categoria Poesia em 2008 e 6º lugar na Categoria Conto no XXIX Concurso

Internacional Literário 2009 - Edições AG, integra a coletânea

Valdeck Almeida de Jesus 2009, a Antologia Poética "VERSATILAVRA" promovida pela Fundação Òmnira e participa

também de diversas coletâneas através da Câmara Brasileira de

Jovens Escritores, com participações em conto e poesia. É

Chanceler em Salvador do Movimento Cultural A Plêiade. www.vicioemversos.blogspot.com [email protected]

A Plêiade – Tributo A Paz

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Renata Rimet

Lama

Lindas lendas ocultas

sucumbem em metáforas

engano e disfarce.

meninos e meninas

andam descalços

pisam na lama.

homem e mulher

lutam na cama

batalham noites urbanas.

trocadilho falso

dinheiro roubado

sujo de lama.

criança linda

barriga vazia,

falsa lembrança.

é quase dia

a cama esvazia

metáforas de lama

enchem pratos

disfarça, engana.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Renata Rimet

Despir o corpo,

trocar por pouco

ração do dia

lendas ocultas

noites urbanas

vergonha e lama.

A Plêiade – Tributo A Paz

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A Plêiade – Tributo A Paz

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Emerson Maciel, natural de Laranjeiras – SE, é Jornalista e

Funcionário Público. Cônsul em Laranjeiras do Movimento Poetas Del Mundo – Santiago/ Chile, Membro da IWA - Internacional

Writers and Artists Association /Ohio/ USA, Sócio da Casa do

Poeta de Aracaju e Árcade Honorário da Arcádia Literária. Tem

textos publicados em diversos jornais brasileiros e alternativos variados. É autor do livro “Tempos de Mim” com lançamento

marcado para dezembro de 2009. Seu contato: E-mail:

[email protected]. Site: www.emersonmaciel.com.br. End: Rua D, 70. Conjunto Pedro Diniz. 49170-000. Laranjeiras - SE

A Plêiade – Tributo A Paz

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Emerson Maciel

Teu olhar

Para Rafaela

Teu olhar é um mistério

Que me atrai

Para uma trilha não percorrida...

É a órbita habitada pelo sol

Que me queima

E faz de mim uma fênix...

Teu olhar é tão singelo

Que mesmo sendo adulto

Desejo ser criança...

É a sina predestinada

Que aguça com brilho

A inspiração deste poeta.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Emerson Maciel

Callosum

Á amiga Teresinka Pereira, Ohio – USA

Como Drummond,

Não aceitei a subordinação mental.

Cantei achando que chorava

E chorei achando que sorria.

Estava cansado de escrever,

Produzir fartamente,

E no final tudo perdido:

Ilusão de óptica banal!

Fui o maior opressor

De minha própria intuição.

Muitos me aplaudiram,

Mas por não ter „pecado‟

Atirei a primeira pedra:

Em mim mesmo.

A Plêiade – Tributo A Paz

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A Plêiade – Tributo A Paz

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Giselle Nathaly, natural de Aracaju- SE, é formada em Letras –

Português/Espanhol pela UNIT – Universidade Tiradentes. É

Conselheira Fiscal da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju, sócia do Movimento Poetas Del Mundo em Aracaju, Árcade Honorária –

Arcádia Literária. Participou de diversos concursos de poesias

promovidos pelo CEFET. Publicou a obra “Olhar do Infinito – lançada na 3º Feira do Livro de Sergipe.” Pretende lançar em 2010 o

seu segundo livro intitulado “Pruébame.” Recitou poemas para o

Embaixador da Espanha no Brasil – José Codech Planas em sua

vinda a capital sergipana para um evento da Arcádia.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Giselle Nathaly

Guerra e Misericórdia

Olhando para o nada,

Notamos que o todo,

Engloba nossa essência abafada

Inerente a este globo.

Palco da insanidade dos seus.

De uma mesma raça,

De um mesmo Deus

Perpetuam vidas inocentes de graça.

Quem aperta o gatilho da discórdia,

São os que querem paz

E acabam fazendo guerra.

Anjos e ninfas pedem misericórdia

Os soldados não ouvem da trincheira mordaz.

Bombas e tiros ensurdecem o equilíbrio da Terra.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Lorena Vieira Ribeiro, 25 anos, nascida e criada em Aracaju. Vencedora na Categoria Regional do XIII Concurso de Poesias da

Arcádia Literária. Formada em Biologia licenciatura pela UFS.

Começou a interessar-se pela literatura no seio familiar. Seu pai

possui um livro de poesias não publicado e seus tios costumavam declamar poesias nas festas familiares. A literatura de cordel sempre

obteve destaque nas estantes de seu pai. Começou a escrever na

adolescência e hoje em dia possui uma série de poesias e contos não publicados. Atualmente, tem escrito esquetes com os companheiros

do grupo de teatro “Urucubaca” e colabora com a Colméia Literária

(http://www.colmeialiteraria.com.br/).

A Plêiade – Tributo A Paz

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Lorena Ribeiro

Cubículo

Ah!Bobo o ser humano

Que não se deixa sentir plenamente

Que se contém, que se sufoca

Que se poda, que se mente

Que tudo quer entender

Que tudo quer definir

E tudo quer conceituar

Abrir o próprio cérebro

Esmiuçar as entranhas

Analisar o coração

Pois, da emoção eu lhe digo:

Que não se analisa, se deixa

Que não se entende, se sente

Eis que a queixa é puro instrumento de castração

E para quem se apaixona

O pior medo é não agarrar a oportunidade

E para quem ama

O verdadeiro pecado é o de desperdiçar a felicidade.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Abílio Pacheco: - Sou professor de Literatura Brasileira da

Universidade Federal do Pará – Campus de Bragança.

Trabalhei por 5 anos no Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA (antes Centro Federal de

Educação Tecnológica – CEFETPa), onde ajudei a instalar o

curso de Licenciatura em Letras e fui coordenador do mesmo.

Faço parte do grupo de pesquisa Investigações em Narrativa

Contemporânea de Língua Portuguesa.

Tenho mestrado em Letras – Estudos Literários pela UFPa,

algumas pós-graduações intermediárias, Graduação em Letras

pela UFPa – Campus de Marabá e curso técnico de Magistério

pela Escola Estadual Dr. Gaspar Vianna (Marabá).

Atualmente moro em Belém, mas nasci em Juazeiro/Ba,

passei minha primeira infância em Coroatá/Ma e morei por

mais de 20 anos em Marabá. Tenho um livro de poemas

publicado: „mosaico primevo„ (2008) e outro em formato

semi-artesanal: „poemia‟ (1998). Alguns poemas e contos

foram publicados em sites, blogs, revistas virtuais, livros e

antologias.

Recebi algumas outorgas resultantes de concursos literários,

sendo a mais importante delas o 1º lugar „Estilo Moderno‟ no

IX Concurso Nacional de Poesias – Irene Santini, organizado

pela Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande, quando eu

tinha 17 anos.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Abílio Pacheco

LAVRADURA

a palavra me fere a alma.

a pá lavra, me fere a alma. a pá – lavra-me – fere a alma. a palavra me sangra o corpo.

a pá lavra, me sangra o corpo. a pá – lavra-me – sangra o corpo.

A Plêiade – Tributo A Paz

42

Enne Ferreira:- Eu sou uma pessoa muito difícil e simultaneamente muito fácil de lidar. Encontre o caminho e terás

uma amiga até a morte. Erre-o e até que essa morte chegue, terás

uma inimiga. O melhor é estar neutro: Keep out!

Essencial sobre mim:

Árcade Imortal Augusto dos Anjos – Arcádia Literária.

Licenciada em Letras – Português/Inglês. UFS – Universidade Federal de Sergipe.

[email protected] Windows Live:

[email protected]

A Plêiade – Tributo A Paz

43

Enne Ferreira

YIN YANG

A negrura de minh‟alma

Contrasta com a palidez da tua,

Que, de tão pura, me acalma

E aplaca a dor mais crua

Que se alojar em meu peito;

Mas que não mais me dá o direito

De querer me apossar dela;

Ainda que eu lhes desse tons de aquarela,

Seria apenas tua, ela

E com a mesma lividez de uma vela.

Que, pálida, adentra-me com jeito,

Alumiando qualquer defeito,

Sem, contudo, deixar de ser bela...

A brancura de tu‟alma

Contrasta com a escuridão da minha,

A Plêiade – Tributo A Paz

44

Enne Ferreira

Que, de tão suja, te alarma

E sabe que fenecerá sozinha

Quando chegar o momento;

Mas há de cumprir o seu intento,

De com a tua se aglutinar;

Ainda que tu possas relutar,

Seria apenas o arfar

De nossos corpos a se tocar.

Que, escura, serve-te de alento,

Trazendo qualquer tormento,

Sem, contudo, deixar de amar.

A Plêiade – Tributo A Paz

45

A Plêiade – Tributo A Paz

46

Daufen Bach, Paranaense, reside no município de Novo Mundo,

extremo norte de MT, na região do Portal da Amazônia. É professor, Redator, Diagramador. Publicou textos em alguns sites de

literatura, na revista Locozines – Revista da Cultura Emergente, e

participou da Antologia Planeta em Versos da Editora Letras e

Cores.

A Plêiade – Tributo A Paz

47

Daufen Bach

Oração para a amada

Benditos sejam os caminhos

Que sempre nos levam além,

Benditas sejam todas as preces

Que os anjos entoam o amém,

Bendito esse desejo peregrino

Que desconhece fronteiras e dor.

Bendita, tu, mulher amada,

Em tua nudez escancarada

Em teu ventre de muito ardor,

Bendito teus pomos maduros

A tua língua... e o teu sabor.

Bendito o teu gozo de desespero,

Bendita a tua ânsia e aflição,

Tua entrega e teu olhar de paixão

... tua loucura sem exageros.

Bendito o teu corpo sobre o meu

E o teu galope de orgia,

Bendito esse fascínio ateu,

Bendito orgasmo em agonia,

Bendito, bendito, bendito sempre,

Esse querer em romaria,

Benditos teus lábios ardentes

A envolverem-me todos os dias.

A Plêiade – Tributo A Paz

48

Danielle Santos, natural do Rio de Janeiro – RJ. Formada em Letras português/Inglês, desenvolveu como tese de conclusão de

curso, um estudo sobre o Romantismo, em especial a sua segunda

geração. É roteirista, tem textos publicados no Recanto das Letras

em outros sites relacionados à literatura.

A Plêiade – Tributo A Paz

49

Danielle Santos

Doença Incurável

Paixão,doença incurável que

atinge o coração.

Sentimento que mais

parece convulsão.

Mundo cruel em que estou só,

Trituraram os meus sonhos e sentimentos

E os transformaram em pó.

Amor escorre de meu pulso junto

com meu sangue vermelho e brilhante

como lamina de punhal cintilante.

Sonhos e sentimentos dilacerados

e em pó transformados.

Doença terrível que não tem cura

Paixão que tanto me procura.

A Plêiade – Tributo A Paz

50

Thiago Amorim nasceu a 15 de Setembro de 1981 em Jacobina- BA. Radicou-se para São Paulo aos 8 anos de idade, foi lá que ele

descobriu sua poesia... estimulado por uma professora, ele escreveu

seus primeiros versos aos 15 anos. Membro Correspondente da Arcádia Literária, Casa do Poeta de Aracaju e Movimento Poetas

Del Mundo. Publica seus textos no Recanto das Letras e em

diversos blogs.

A Plêiade – Tributo A Paz

51

Thiago Amorim

Gratidão

Para livrar-me só de um mau estado

puseste sobre ti minha sentença

e, desde que puseste, em dor intensa

sofreste tudo por Amor... calado.

Mal sustentando aquela cruz imensa

pelo teu povo hostil foste ultrajado...

e eu via em cada açoite a minha ofensa,

em cada zombaria o meu pecado!

E esta alma vil, perdida e condenada,

por teus nobres intentos sua sorte

ali viu se tornar afortunada:

porque naquela cruz, que era só minha,

pagaste em dobro com teu sangue à Morte

o alto valor da dívida que eu tinha.

A Plêiade – Tributo A Paz

52

Adriano Eysen Rego (1976), poeta, contista e critico literário, é

natural de Salvador- BA, graduado em Letras Vernáculas pela

UEFS, Especialista em Estudos Literários pela UEB. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela UEFS, Professor de

Literatura Portuguesa e Brasileira da UNEB – Campos XXII –

Elclides da Cunha e Membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Autor dos livros: Suspiros das Existências, Crepúsculo das

Almas, diário de um Louco, Cicatriz do Silêncio e outros tantos. E-

mail: [email protected]

A Plêiade – Tributo A Paz

53

Adriano Eysen

Cicatriz do Silêncio

Um fósforo dentro da noite

Risca o rosto

Obscuro do homem

E um morcego

Cicatriza o silêncio

Que se retorce dentro do menino.

O homem e o menino

São dois punhais

Que cortam minha pele.

A Plêiade – Tributo A Paz

54

Pedro Estevão Filho, natural de Jacobina – BA, tem apenas 16 anos e já apresenta um dom para a literatura. Além de escrever

poemas, Pedro está preparando o seu primeiro romance a ser

lançado em 2010. Apaixonado por cinema mantém um blog com suas breves criticas, a saber: www.cinematdb.blogspot.com

e-mail: [email protected]

A Plêiade – Tributo A Paz

55

Pedro Estevão Filho

A natureza pede socorro

A natureza pede socorro,

mas não conseguimos ouvi-la

pois as serras abafam seus gritos de desespero.

A natureza pede socorro,

mas como conseguir ouvi-la

com todas essas máquinas

ensurdecedoras por toda parte?

A natureza pede socorro,

Uns dizem que o fim está próximo

outros dizem que é a condenação divina, mas não,

é simplesmente um grande apelo

e uma forma de chamar a atenção

dos hipócritas que não conseguem ver

o que está acontecendo com o mundo.

Os ventos de não sei quantos km/h,

suas enormes e avassaladoras ondas

e seus destruidores tremores de terras,

é esse enorme apelo e essa inteligente forma de chamar

atenção.

A Plêiade – Tributo A Paz

56

Benedita Loiola Praxedes (Bena Loyola) nasceu em Sobral-Ce, em 01/06/55 é economista, artista plástica e poetisa. Membro da Academia de Cultura da Bahia; Membro da Academia Internacional de Letras, Artes e Ciências de Argentina, com sede em Buenos Aires; atualmente, postulante a uma cadeira de confreira na Academia de Letras e Artes de Feira de Santana. Lançou seu Livro de poesias “Construção de Sonhos” em 2002 e participou de antologia do livro “Memorial Poético de Feira de Santana”, Lançado por Lélia Vitor Fernandes.

A Plêiade – Tributo A Paz

57

Bena Loyola

“Vida Traçada”

Vida traçada...

Lutar, sobreviver... violar

Assédio moral, sexual...

Conflitos erguidos

Transgressão, medo, dor, morte...

Coragem!

Faz a mágica nascer

Do sorriso.

A Plêiade – Tributo A Paz

58

Lívia Freire Cardoso Ferreira , nascida em Aracaju-Se no

dia 22 de outubro de 1989, , Árcade Fausto Cardoso – Arcádia Literária, conhecida pelas suas excelentes redações e grande talento

literário. Descobriu o dom para a poesia na Arcádia Literária

Estudantil - instituição localizada em uma das salas do Atheneu e

aberta aos jovens estudantes da rede publica de ensino, lugar onde se revelam grandes artistas e intelectuais, ocupou seu lugar como

árcade Fausto Cardoso, defendeu sua monografia sobre o mesmo,

conhecido como o Mito Sergipano. Concluiu o ensino médio, casou-se, teve uma filha, cursou até o segundo período de

pedagogia desistiu por falta de vocação. passou em um concurso

público em 2009, com 20 anos de idade, pretende cursar uma

faculdade de Direito e trabalhar na área.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Lívia Freire

Roleta - Russa

Deitado na cova em que cavei

Ponho-me a repousar,

Deixando-me acreditar que minha morte eu causei.

Num entanto, lembro a roleta –russa a girar,

Minha mente desabou no momento em que cavei.

Indicador no gatilho, engatilhar.

Estampido oculto, desatinei.

Para as sombras, destemida cambaleei.

Ressaltando das trevas a vagar

Pelo mundo que um dia neguei

Recusando-me a aceitar

As trevas as quais me entreguei.

A Plêiade – Tributo A Paz

60

Gilda Costa, poeta, declamadora e funcionaria publica. Formou-se

em Letras pela Universidade Federal de Sergipe. Foi Menção Honrosa no Prêmio Poeta João Sapateiro. É Conselheira Fiscal da

Casa do Poeta de Aracaju e membro do Movimento Cultural A

Plêiade.

A Plêiade – Tributo A Paz

61

Gilda Costa

AS TELAS DA AURORA

Folhas e lagos refletem

Reluzentemente,

O toque,

O canto melodioso dos pássaros.

Gotinhas de orvalho que se evaporam

Ao sol da manhã...

...E lá se vão tons,

novas cores

inebriando de sonhos

as telas da aurora.

A Plêiade – Tributo A Paz

62

Sandra Luzia Stabile de Queiroz, Nasceu em 18 de julho

de 1960, em Salvador – BA. Formada em Administração, sempre se interessou por Literatura e Arte. Coordena o PAABRA - Projeto

Antologia Alma Brasileira e o Projeto Polinesco, direcionado a

todos os estudantes das escolas públicas. Participou das antologias:

Coração de poeta I e II - Projeto 48 horas; 1º Concurso Internacional de Poesias Latinidade Poética – Coordenação

Marcelo Púglia; Antologia Poetas Virtuais – Poesias e Contos;

Poemas A Flor da Pele – Coordenada por Sônia Porto. 1º Antologia Casa dos Poetas de Praia Grande. Publica seus textos no

Recanto das Letras e em diversos sites de Literatura. Participa do

Movimento Poetas Del Mundo e do Movimento Cultural A Plêiade.

Contato: [email protected]

A Plêiade – Tributo A Paz

63

Sandra L. Stabile

Criança Abandonada

Eu vivo em um orfanato

Mas lá não quero viver

Grito ao mundo por socorro

Venham daqui me tirar!.

Não tenho ninguém para me

Amar, mamãe me abandonou

Quando eu nasci.

Por favor, meu Deus manda

Um casal me adotar,

Mamãe não me ama,

Papai nem sei onde estar!

A Plêiade – Tributo A Paz

64

Sandra L. Stabile

Eu quero

Eu quero e posso mudar, as tristezas

Da minha vida alegrar, quero da vingança

Me livrar e a todos do Universo saber amar

E respeitar...

Quero sonhar e ao acordar viver a realidade

Do dia anterior, ter um amor, com ele a vida

Compartilhar e utilizar a razão e o coração

Viver com liberdade...

Quero ser feliz conhecer o mundo inteiro

Meus desânimos transformar em energia

E a minha vida iluminar.

Fazer cada célula do meu Ser vibrar...

Dá razão a minha existência, transformar

Meus sonhos em realidade.

Quero gritar ao mundo que sou um Ser

Humano em busca da verdadeira FELICIDADE.

A Plêiade – Tributo A Paz

65

A Plêiade – Tributo A Paz

66

Chiko Só, natural de Aracaju- Sergipe. Escreve desde a adolescência. Seus textos variam entre a poesia, prosa e o teatro. Foi

diretor de vários espetáculos teatrais. Atualmente é Coordenador

Geral da AAPLASA – Associação dos Artistas Plásticos de Aracaju e membro da Casa do Poeta de Aracaju e do Movimento

Cultural A Plêiade.

A Plêiade – Tributo A Paz

67

Chiko Só

Montanha de Saudades

São 6 horas da tarde

O sino toca de leve,

De bem longe vem o canto dos ventos.

O sol se põe aos poucos em agonia

Entre montanhas verdejantes...

E longe, bem longe,

Entre lagos de saudades

Estou só,

O silêncio é total,

Apesar dos cantos maleáveis dos pássaros

A procurar seus ninhos.

São cantos tristes e de murmúrio,

O dia está no fim,

É mais um que passa,

Que morre...

Uma brisa de saudades

Toca de leve, meu rosto

E meus olhos,

Enchem-se de lágrimas.

Lágrimas de saudades

E de solidão.

O céu escurece

Tudo entristece,

E sinto um grande vazio

De solidão e amargura.

A brisa da noite calada

A cantar em meus ouvidos.

Sinto frio

A Plêiade – Tributo A Paz

68

Chiko Só

Queria estar em teus braços

E te beijar...

Mas tu estás tão longe

Tão distante,

Que grito as montanhas

Eu te amo,

Voltes.

Só escuto o eco,

Um eco de tristeza,

E assim são todas as tardes

Entre as montanhas

Estou sempre a tua espera.

A Plêiade – Tributo A Paz

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A Plêiade – Tributo A Paz

70

Josué Ramiro Ramalho é filósofo, escritor e poeta nascido

na cidade de Penedo - Alagoas, e residente em Salvador a mais de 35 anos. autor dos livros:VOO LIVRE VERSO &

PROSA-82 págs.2006 Poesia e contos: autor do romance

ESTRANHO AMOR que participa do Prêmio Sesc de

literatura 2010 com 138 pags. participa do Dicionário dos Autores Baianos 2006; Participa das coletaneas: VÔO DAS

FLORES que homenageia o poeta das flores Wagner

Americo 2009-84 pags; alem da ANTOLOGIA PÒRTICO 1999-113 pag Poesia e Prosa; RELEASE POESIA e

PROSA 108 pag.-1998. e IANDÉ NHEENGA 180 pag

Editoração O'mnira 2000. alem das REVISTAS O'mnira e

Art Poesia. publicou tambem nos jornais A Ilha e A Barra em Aracaju Se.

participa de recitais e escreve contos, poesias e

romances. tambem no prelo seu mais novo livro DIVERSIDADE POÉTICA (pura poesia) com 90páginas.

A Plêiade – Tributo A Paz

71

Josué Ramiro

FRAGMENTOS

Sou apenas restos de fragmentos

Não tenho virtudes nem viagens

Perdi meus sonhos, minha vida

Já não sou estradas nem flores

Não tenho mulheres, ninguém

Apenas uma cama

Um colchão duro

A lembrança de Adriana

Quase nua no escuro!

Meu capital foi subtraído

Meu barzin também fechou

A noite ainda será tardia

Não haverá mais ilusão nem amor

Inda encontro no farfalhar desta dúbia escuridão

Um pedacinho de esperança em sol

Mas a lua execrável me sorriu

Enchendo esta decrépta noite

De toda maledicência vil.

A Plêiade – Tributo A Paz

72

Teresinka Pereira: poeta brasileira radicada nos Estados Unidos,

atualmente reside em Ohio. presidente da Associação Internacional

de Escritores e Artistas (IWA), presidente do Congresso Internacional da Sociedade de Cultura Latina. Ela recebeu os

Cavaleiros de Malta Sovereigh Ordem de S. João de Jerusalém, o

título hereditário de "Dama de Graça", assinado pelo Grão Prior SOSJ Dom K. Vella Haber (Malta, 8 de janeiro de 1997). January

1999 she was appointed Senator of the International Parliament for

Safety and Peace. Janeiro de 1999 foi nomeado senador do Parlamento Internacional de Segurança e Paz ". Dr. Teresinka

Pereira received, in 1985, the noble title of Dame of Magistral

Grace from Dom Waldemar Baroni Santos, Prince of Brazil, for her

literary merits. Dr. Teresinka Pereira recebeu, em 1985, o título nobre de Dame de Graça Magistral de Dom Waldemar Baroni

Santos, Príncipe do Brasil, por seus méritos literários.

Teresinka received a Ph.D. Teresinka recebeu um Ph.D. in

Romance Languages from the University of New Mexico, USA,

and in 1997 received the Doctor Honoris Causa degree from the University Simon Bolivar, in Colombia. em Línguas Românicas da

Universidade do Novo México, E.U.A., e em 1997 recebeu o grau

de Doutor Honoris Causa da Universidade Simon Bolívar, na

Colômbia.Possui diversos livros publicados e várias participações em revistas e antologias de nível internacional.

A Plêiade – Tributo A Paz

73

Teresinka Pereira

BYE, BYE, MICHAEL JACKSON

25 de junho, 2009

Encheste de musica

quarenta anos de nossa vida.

Re-inventaste tudo de novo

na arte do show,

desde a estética do corpo

ate a coreografia

do baile cantado

a caminho da lua...

Foste o mistério

de uma vida

aspirante da perfeição.

Os que te amaram

ficam pensando

que talvez hoje

chegaste definitivamente

'a cumplicidade

do futuro eterno

aqui na terra.

Adeus, Michael Jackson,

outros cantarão por ti

com tua própria musica.

A Plêiade – Tributo A Paz

74

VALDECK ALMEIDA DE JESUS é jornalista, escritor, poeta e

funcionário público federal. Nasceu a 15 de fevereiro de 1966 em

Jequié/BA. Ingressou nas Faculdades de Enfermagem e de Letras,

da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 1990; na Faculdade de Turismo, na Faculdade São Salvador, não concluindo

os cursos. Reside em Salvador, desde fevereiro de 1993. Atualmente

faz o curso de Jornalismo na Faculdade Social da Bahia. Possui diversos livros publicados. Entre eles destacam-se: “Memorial do

Inferno” – com edição traduzida para o inglês e espanhol e contra

capa comentada pelo ator Lazaro Ramos; “Feitiço contra o

Feiticeiro – Poesia”; “30 Anos de Poesia” e outros tantos. Organiza o Premio literário Valdeck Almeida de Jesus e organizador de várias

antologias poéticas.

A Plêiade – Tributo A Paz

75

Valdeck Almeida de Jesus

Coração de Pedra

Vivi traições e mentiras,

Alegrias e tristezas.

Com você, surge no horizonte

O amor que me tira da torpeza.

Sensação boa, gratificante,

Vivifica o corpo e a alma,

Desperta o humano,

Revive o poeta.

Os versos retornam,

A sensibilidade aflora,

Quando a paixão me devora.

O amor faz rir ao triste,

Dá sorriso a quem chora

E quebra o coração de pedra.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Valdeck Almeida de Jesus

A Vida Pulsa

Moro no mesmo lugar

Há mais de dez anos

E todos os dias vejo

Ouço, Sinto, Respiro

Todas as manhã

Os mesmos movimentos.

Não há mais árvores

Não há mais sombras

Tampouco água corrente.

Só o canto mavioso

Das aves diurnas

Ecoa de alegria

Pelo nascer do dia.

Comemoram a chegada

Do sol que vivifica

No entanto, eu não via

Nem mesmo percebia

Que a vida mágica e frágil

Em se mostrar insistia.

Com o passar do tempo

Do alto da soberbia

Através de um olhar

A vida passando eu via

Sem que nada daquilo

Me fizesse ter alegria.

A Plêiade – Tributo A Paz

77

A Plêiade – Tributo A Paz

78

Lucas Livingstone é: Poeta, Ator, Escritor, Tradutor, Graduando

em Web Designer. Estudou Teologia e Estatística. É Editor de livros

e Membro do Movimento Cultural A Plêiade. Escreveu os livros:

Bin Laden Ataca Aracaju e Jaspion Visita Aracaju.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Lucas Livingstone

Poema Casual de Terceiro Ano 8

Anda, Anda, Ande, nesse instante

Eterna e mal vista, malfadada

Veja, Veja, Veja, nesse instante

A vida de história mal contada

Queira, queira, queira uma fala

Queira, queira, queira ir pra farra

Queira, queira, queira, não se queira

Mate, Mate, Mate, por chá mate

Tente, tente, tente, não consiga

Mate, Mate, Mate, por chá mate

Viva, viva, viva, essa intriga

Fale, fale e esqueça a verdade

Viva, viva, vida sem sentido

Queira, queira, queira, se perder

Veja onde, onde foi parar

Note, Note o que você quer ser

E tente

A Plêiade – Tributo A Paz

80

Helder Leite, nascido no dia 21 de março de 1989 em

Aracaju-Se, Filho de Professora e de um Motorista, Cresceu em um

lar católico e teve uma infância tranquila, estudou até o ginásio em

escola particular, na Cidade Chamada Propriá, voltou a Capital aos 15 anos, Concluir o 2° grau, estudando no Atheneu Sergipense, e foi

onde teve um contato mais direto com a Literatura, entrou como

aspirante na Arcádia – Literária, e foi defender a cadeira de Raul

Bope, deste então desenvolveu uma paixão pela poesia, e escreve até hoje.

Atualmente mora no Estado de Alagoas na Cidade de

Arapiraca, Cursa Serviço Social na UBRA, e se converteu ao Cristianismo Protestante.

A Plêiade – Tributo A Paz

81

Helder Leite

O Clamor da Lucidez

O silencio da natureza penetra em minha alma

A brisa que me deixa lúcido

Na tranqüilidade do rio que desce sua correnteza e purifica

meu coração

O choro da criança indefesa que esta pronta para ser

massacrada

O grito de dor da mãe desesperada por perde seu filho

A lagrima do apaixonado que perdeu sua amada

Quero fica lúcido, Quero fica lúcido

Mais me falta à natureza que um dia existiu no meu lugar

chamado Terra

Falta-me a pura brisa, que foi substituída por gás tóxico

Falta o rio que purifica, estão poluídos e enche meu coração

de ódio, tristeza, angustia e desespero

Quero fica lúcido quero fica lúcido

Não tenho mais condições

Quero fica lúcido quero fica lúcido.

A Plêiade – Tributo A Paz

82

Luciana Tannus é mineira de Belo Horizonte, terra das montanhas, do pão de queijo e da broa de fubá. Formou-se em Letras pela PUC

– Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Lecionou por

três anos, Língua Portuguêsa e Literatura na capital mineira, deparando-se com um cenário desolador pelo descaso das

autoridades públicas no âmbito da educação.

Neta de ex-promotor de justiça da cidade do Prata (MG), herdou do

avô o gosto pela literatura e pela arte e, não menos, pela justiça e pelos direitos iguais.

Hoje, dedica-se aos seus poemas e às suas imaginações férteis e,

também representa com esmero gosto a CAPPAZ – Confraria

Artistas e Poetas pela Paz – em Sergipe. Foi poeta premiada pela

Confraria dos Poetas Brasil em Porto Alegre/RS em 2000 e pela

Academia Itapemense de Letras de Santa Catarina em 2009, no

Concurso Literário – O Pensador III – poema intitulado „Real-idade

Árida‟.

Em 11 de setembro de 2009, lançou a sua primeira participação no

Livro “Nós da Poesia”, na Bienal Internacional do Livro no Rio de

Janeiro, ocasião em que prestaram uma homenagem às vítimas do

ataque terrorista nos EUA.

Site pessoal: WWW.lucianatannus.com.br

Blog pessoal: http://www.expressopoesias.blogspot.com/

Participações:

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=4145 http://muraldosescritores.ning.com/profile/Luciana http://www.cappaz.com.br/ http://www.cappaz.com.br/luciana.htm http://www.joaquimevonio.com/espaco/luciana_tannus/luciana_tannus.html http://www.caestamosnos.org/Autores/Luciana_Tannus_de_Andrade.html

A Plêiade – Tributo A Paz

83

Luciana Tannus

Desilusão

Cravei as unhas

E rompi com as fibras

Do meu coração velho e cansado

Já vivi tantas coisas e me deparei

Com outras tantas...

Que a tristeza aliou-se ao desencanto

E na trajetória dessa vida mal vivida

Não sei ainda

Se há perspectivas

Sonhos e amores...

O que resta a um poeta

A não ser,

Tecer versos

Para aquecer a alma

E romper com a certidão

Essa falsa carta de alforria?

A Plêiade – Tributo A Paz

84

Luiza Leon, natural de Aracaju – SE, Artista Plástica e Poetisa. É

sócia da AAPLASA – Associação de Artistas Plásticos de Aracaju.

È também da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju e do Consulado Sergipano do Movimento Poetas Del mundo – Santiago/ Chile.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Luiza Leon

Chuvas de Abril

As chuvas de abril que surgem

No meu caminho, são tão frias.

As chuvas de abril trazem flores,

Trazem alegria aos pássaros.

Elas trazem tantas coisas,

Só não trazem você pra mim.

Minha vida mudou depois que você se foi.

Tudo está parado, só as flores crescem,

Só os pássaros cantam,

Eu nunca fiquei tão só assim

Com tanto de mim para dar.

Se eu fosse como as árvores

Que mesmo cortando seus galhos,

Elas crescem e florescem.

Se eu fosse como os rios

Que correm para o mar, o quem sabe o sol,

Que mesmo nos dias tristes

Brilha com a mesma intensidade,

Mas eu sou apenas um ser frágil.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Luiza Leon

Acaso

Sabe! Numa volta ao caminho da vida

A gente se conheceu.

Um primeiro olhar, um favor depois

Uma palavra ali, outra aqui.

Amigos primeiro, então veio,

A descoberta que nos gostamos

E daí, veio à esperança e por fim a certeza.

Sim, estamos namorando

Mesmo que esse namoro fosse mútuo,

Tínhamos muita atração no olhar

No sorriso, nas palavras.

Um toque de mãos aqui

Outro ali, então a gente resolveu

Viver este tempo de namoro.

Viver o primeiro encontro,

O primeiro beijo, e depois outro encontro

Outro beijo.

Duas vidas se encontram, corações a bater forte...

Bem forte. Espero

Podermos caminhar juntos pela vida

Em todos os momentos

Que iremos um ao encontro do outro

Ultrapassando tempo e espaço

Penetrando na eternidade.

A Plêiade – Tributo A Paz

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A Plêiade – Tributo A Paz

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Monique Jagersbacher, Nascida em Salvador, descendente de

família alemã, Monique Jagersbacher começou a escrever pequenos contos já na infância e aos 12 anos iniciou-se na arte poética. Criou

em 2007 o blog Poesias de Calliope, através do qual vem

publicando periodicamente seus poemas sob o pseudônimo de

Delirium. Organiza, em conjunto com outros poetas, o projeto Fala Escritor, um espaço criado para que novos talentos possam

expressar sua arte.

Endereços eletrônicos:

www.poesiasdecalliope.blogspot.com

www.cronicasdecalliope.blogspot.com

www.falaescritor.blogspot.com

http://twitter.com/nickiejager

A Plêiade – Tributo A Paz

89

Monique Jagersbacher

Máscaras

Às Provocações

No baile de máscaras

Todos estão nús

E ainda assim,

Escondem sua vergonha

Com sorrisos dissimulados.

Minha máscara é de tecido

Tecido celular, epiderme,

A minha máscara derrete

Com o fulgor dos meus amores

E das minhas dores.

Minha máscara se descola

Quando o suor desaba dos meus olhos.

Minha máscara cora e descora,

É toda palidez, toda rubor.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Monique Jagersbacher

Questionamentos à Luz da Lua

Lua temperamental

Misteriosa e atemporal

De noites tão caídas

Tua caveira calva

Já foi cabeleira alva

Em eras idas?

Que estranha metamorfose

Se opera em sua orbe

Para formar essa face transitória?

Quantas tardes findas

E quantas noites decaídas

Foram necessárias para traçar sua trajetória?

Seus alvos fulgores

Inspiraram amores

E também tragédias ancestrais?

O seu tempo é agora e eternamente

E mesmo sem deixar semente,

Não se acaba jamais?

A Plêiade – Tributo A Paz

91

A Plêiade – Tributo A Paz

92

João Estevão , nasceu em 02 de março de 1950. Natural de

Jacobina – BA, passou vários anos trabalhando como agricultor e motorista. Foi Presidente de uma Organização Não Governamental

– ONG. Começou a escrever na época de 60, compondo musicas

para políticos. Logo despertou interesse para a poesia e o cordel. Foi

vereador em São Gabriel – Bahia no ano de 1992.

A Plêiade – Tributo A Paz

93

João Estevão

Mulher moderna

Elas já sabem

Isso não é mais surpresa

A mulher já tem certeza

Dos direitos adquiridos

A igualdade,

É o seu primeiro plano

A chapa está esquentando

Pra o coitado do marido.

Muitas mulheres

São chefes da família

Ficam bem longe da pia

Não lavam mais um talher.

E os maridos,

Cuidam das crianças

Logo cedo se levantam

Pra cuidar do café.

Arrumam a casa

Levam os filhos pra a escola

As mulheres dizem: - não demore,

Vou sair pra trabalhar.

No marido, dá um beijinho na testa e

Fala: - Amor não se esqueça

Que tem roupa pra lavar.

.

A Plêiade – Tributo A Paz

94

A Plêiade – Tributo A Paz

95

Carlos Conrado

Oração de uma criança abandonada

Querido Papai do Céu,

Não sei se o senhor tem barba

Mas sei que não é igual a eu.

Queria estar contigo agora

Pois aí deve ter pão de sobra

E um lugar coberto neste céu,

Para eu me deitar quando estiver cansado,

Nestas nuvens parecidas com algodão.

Senhor por ti junto minhas mãos

E peço sabedoria de gente grande.

Papai do Céu eu quero

Que eu e meus irmãos possamos

Ir a escola e deixar

De pedir esmola para sempre.

Dizem que o senhor

Ama todo mundo, que não rouba e nem mente,

Por isto vou te amar.

Não tenho muito a te oferecer,

Mas mesmo que eu continue nas ruas,

Eu vou te honrar e agradecer

Pois tu és o meu super-herói!...

Senhor se eu me comportar

Talvez eu ganhe mais

Que uma bicicleta, talvez

Eu ganhe um lar.

Querido Papai do Céu

Abençoa todo mundo.

A Plêiade – Tributo A Paz

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Carlos Conrado

Dá-me uma mãe para amar,

Um peixinho e um cachorro

E diz a quem precisa escutar,

Que o amor não é só namorar.