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A seguir o texto “A Lenda do João-de-Barro” traz algumas considerações sobre a mesma.Caso interesse, é só utilizar o “ratinho”

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O PÁSSARO

Aqueles que trabalham no campo o conhecem muito bem, pois os têm como companheiros nas ocasiões em que mexem com a terra. Estão ali, pois sabem que muitas iguarias apreciadas por eles, lhes serão oferecidas, pelo trabalho com a terra.

De tamanho em torno de 20cm e de plumagem de cor parda, com as costas e especialmente a cauda com tons de ferrugem.

Também é muito conhecido por construir seu ninho com estilo e técnica muito original. O ninho é em forma de forno e construído com barro, às vezes misturado com esterco e capim ou palha.

Cantam de forma festiva e parecem estar gargalhando, como se estivessem gozando a, ainda, confusa condição humana.

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Andam sempre em casal, a não ser na época de chocar os três ou quatro ovinhos colocados pela fêmea. Por isso, seus cantos se fazem em forma de dueto.

Quem já teve o privilégio de observar a construção de seu ninho, reconhece que os dezoito dias, em média, levados pelo casal para construí-lo é uma epopeia. Leva os pedacinhos de barro e capim em voos sucessivos, ajeita, arruma e, além de tudo isso, tem de estar com um olho no gavião e reconstruir as partes danificadas por eventuais chuvas.

Mas, num claro e alegre dia de primavera o ninho está pronto, para que aquele casal solidário e feliz cumpra as leis da natureza e conserve a espécie.

A LENDA

ORIGEM, NO AMOR DE DOIS JOVENS ÍNDIOS

Há muito tempo, no sul do Brasil, vivia tribo guarani, que tinha como tradição, para os jovens tornarem-se casais, impor ao índio pretendente, que desse provas de seu amor.

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Assim, não foi diferente com o jovem Jaebé, que teve seu amor correspondido por uma das mais belas e admiradas índias de sua tribo.

O jovem casal de índio por estar certo de seu amor e, também, por Jaebé ter muita iniciativa e impaciência, resolveu pedir, logo, ao pai da jovem, a mão da formosa índia.

O PAI SEGUE A TRADIÇÃO E PEDE PROVAS DO AMOR DE JAEBÉ

Ao pedido da mão da filha por Jaebé, o pai respondeu, perguntando-lhe: “Que provas podes dar para pretenderes a mão da moça mais bela e respeitada da tribo?”

Jaebé com o ímpeto dos jovens guerreiros guaranis, respondeu-lhe: “As provas do meu amor”.

O velho pai, apesar de ter achado o jovem atrevido, admirou a resposta, mas acrescentou numa forma de advertência: “o último pretendente morreu ao quarto dia de jejum, antes de completar o quinto dia, como fora prometido”.

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Jaebé, entendendo a advertência, como desafio, replicou: “jejuarei nove dias e não morrerei”.

Enquanto a coragem do jovem guerreiro guarani levou admiração e espanto, para toda a tribo, o velho ordenou que a prova tivesse início. Além de ordenar o início da prova, acrescentou que tomassem todas as providências para que não pudesse sair do lugar da prova e nem alimentar-se. Enrolaram o jovem, num pesado couro de anta e quatro índios ficaram responsáveis pela vigia do pretendente. JAEBÉ É ENCANTADO AO CUMPRIR A PROVA Ao perceber que a prova era, praticamente, impossível de ser cumprida, a jovem movida por sua paixão e por seu desespero, implorou à Lua, deusa Jaci, que o conservasse vivo, para que pudessem viver seu grande amor.

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Na manhã em que se completava o quinto dia da prova, a filha recorreu ao pai, para que não deixasse morrer Jaebé. Entretanto, ferido em seu orgulho pela arrogância de Jaebé, o pai respondeu-lhe: “ele foi prepotente, vamos ver o que ele consegue com as suas forças do amor”.

O pai, insensível às dores e clamores da filha, esperou até a última hora do nono dia para ordenar: “vamos ver o que resta de Jaebé”. Ao abrirem o couro da anta, num salto ligeiro, surgiu Jaebé com olhos a brilhar. Seu sorriso tinha uma luz mágica. Do corpo, sua pele exalava um perfume de amêndoa. Todos, inclusive o velho e autoritário pai, se espantaram. Mas, o mais espantoso do encantamento estava por vir. Acredita-se que Tupã, sensibilizado pelo grande amor do jovem, o encantou como o João-de-barro. Ficaram todos mais espantados, quando o jovem iniciou seu alegre e festivo canto, enquanto seu corpo, aos poucos ia se transformando no elegante e garboso corpo do pássaro.

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Enquanto cantava, caminhava como desfilando sua alegria em direção a amada. Nesse momento, o encantamento chega a sua apoteose: a Lua, deusa Jaci, com seus raios, banha de prata a mais bela índia da tribo e a transforma na companheira do João-de-barro.

Os dois, agora encantados no casal de pássaros, saíram cantando em dueto e voando, até desaparecerem na floresta.

Essa narrativa transmitida pelos guaranis, registrada e conservada até nossos dias, refere-se a uma relação de amor tão grande, mas tão grande, que conseguiu vencer até a morte.  Jaebé e a amada conseguiram viver seu amor, mesmo após a morte, como um casal de pássaros, o casal João-de-barro. ESPECULAÇÕES SOBRE ENTENDIMENTOS QUE A LENDA TRAZ A lenda pode explicar algumas tradições da vida campeira do sul.

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Afirmam que: o João-de-barro não trabalha nem aos domingos e nem em dias santos; em casa com ninho do pássaro, não cai raio; ninho destruído é certo o raio atraído e a desagregação da família; e é símbolo da felicidade nos lares.

Podemos ainda entender o porquê de o João-de-barro: pertencer ao grupo de pássaros que vivem com uma única companheira; ter seu canto tão alegre e festivo, demonstrando que estão mais do que de bem com a vida; e ter tanto carinho e dedicação na construção de seus ninhos.

Canta, gargalha João-de-barro, para celebrar os grandes amores, capazes de eternizarem-se, mesmo após a morte.

FONTESSITES:paginadogaucho.com.br; portalsaofrancisco.com.br; erevistatche.com.br.