a semente - ed. 52

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Informativo semanal da Paróquia São Sebastião de Amparo - SP | Ano 2 - Nº 052 - 09 a 15 de Maio de 2015 OBRIGADO, PADRE BRUNO! Lc 1,30 "Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus” “Estar na Vossa Presença e Vos servir” (Dt 18,5-7) A pouco mais de um ano, em minha Ordenação Presbiteral, no Santuário Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul/SP, ouvia cantar na Missa o Salmo 22, que eu havia escolhido como uma referência para minha vida sacerdotal. Trazia em meu coração o desejo de colocar minha vida nas mãos de Nosso Senhor e permitir que Ele me conduzisse pelos caminhos por onde Ele quisesse me levar. Não poderia imaginar que em tão pouco tempo de sacerdócio, eu viveria tão intensamente aquilo que emocionado cantava na missa de ordenação: "O Senhor é o pastor que me conduz não me falta coisa alguma. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome”. A Paróquia de São Sebastião estava nos projetos divinos para o meu sacerdócio. Deus me permitiu este tempo, para ser seu colaborador no mistério redentor no qual todos nós estamos envolvidos neste mundo. A real profundeza de tudo isso, eu estar aqui em Amparo, dos sacramentos que aqui celebrei, das pessoas que ouvi, no fundo até mesmo do próprio sacerdócio e da Igreja, somente Deus o sabe na sua totalidade. Porém, a nós somente basta saber que dentro de todo este mistério de amor e salvação que a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus nos envolvem, em tudo isso "somos apenas servos inúteis, e fizemos o que devíamos ter feito" (cf. Lc 17, 7-10). Nada me faltou neste tempo em que estive aqui. Deus me deu a graça de estar rodeado por pessoas que constantemente me recordavam as palavras de São Pedro: "vossa fé... é provada pelo fogo" (cf. 1Pedro 1,7). Que se mantinham fiéis a Deus em meio aos sofrimentos mais terríveis da doença, da perda de seus mais queridos... Pude contemplar uma fé verdadeira desses paroquianos que continuamente estão sendo provados pelo fogo do sofrimento vivido na fidelidade a Deus. Nestes meses pude contemplar uma paróquia que tem profundo amor a Deus e à sua Igreja. Quanta doação, quantos trabalhos realizados! Quanta alegria em servir a Deus nas necessidades dos mais próximos! Por fim, inumeráveis ocasiões pude viver aqui em meio a vocês, paroquianos queridos, que me fizeram uma pessoa feliz, fizeram do meu sacerdócio o sentido mais pleno de minha alegria. Preciso ser grato a Deus por ser acompanhado por um irmão, mais velho é verdade, no sacerdócio. Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de nesses meses estar ao lado do Pe. Carlos Roberto Panassolo, que teve uma delicadeza de alma muito grande em me acolher e se esforçou para me fazer sentir em casa. Estarmos juntos certamente me fez aprender bastante e saio com o desejo de imitá-lo no zelo pastoral e em muitas qualidades humanas que pude reconhecer. Agradeço-o por tudo que me fez nesses meses e pela paciência em minhas limitações. Muito obrigado! Palavra do Padre por Pe. Bruno Roberto Rossi

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Obrigado, Padre Bruno! Informativo Semanal da Paróquia de São Sebastião, Diocese de Amparo, São Paulo

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Page 1: A Semente - Ed. 52

Informativo semanal da Paróquia São Sebastião de Amparo - SP | Ano 2 - Nº 052 - 09 a 15 de Maio de 2015

OBRIGADO, PADRE BRUNO!

Lc 1,30

"Maria, não temas,

porque achaste graça

diante de Deus”

“Estar na Vossa Presença e Vos servir” (Dt 18,5-7) A pouco mais de um ano, em minha Ordenação Presbiteral, no Santuário Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul/SP, ouvia cantar na Missa o Salmo 22, que eu havia escolhido como uma referência para minha vida sacerdotal. Trazia em meu coração o desejo de colocar minha vida nas mãos de Nosso Senhor e permitir que Ele me conduzisse pelos caminhos por onde Ele quisesse me levar. Não poderia imaginar que em tão pouco tempo de sacerdócio, eu viveria tão intensamente aquilo que emocionado cantava na missa de ordenação: "O Senhor é o pastor que me conduz não me falta coisa alguma. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome”.

A Paróquia de São Sebastião estava nos projetos divinos para o meu sacerdócio. Deus me permitiu este tempo, para ser seu colaborador no mistério redentor no qual todos nós estamos envolvidos neste mundo. A real profundeza de tudo isso, eu estar aqui em Amparo, dos sacramentos que aqui celebrei, das pessoas que ouvi, no fundo até mesmo do próprio sacerdócio e da Igreja, somente Deus o sabe na sua totalidade. Porém, a nós somente basta saber que dentro de todo este mistério de amor e salvação que a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus nos envolvem, em tudo isso "somos apenas servos inúteis, e fizemos o que devíamos ter feito" (cf. Lc 17, 7-10).

Nada me faltou neste tempo em que estive aqui. Deus me deu a graça de estar rodeado por pessoas que constantemente me recordavam as palavras de São Pedro: "vossa fé... é provada pelo fogo" (cf. 1Pedro 1,7). Que se mantinham fiéis a Deus em meio aos sofrimentos mais terríveis da doença, da perda de seus mais queridos... Pude contemplar uma fé verdadeira desses paroquianos que continuamente estão sendo provados pelo fogo do sofrimento vivido na fidelidade a Deus. Nestes meses pude contemplar uma paróquia que tem profundo amor a Deus e à sua Igreja. Quanta doação, quantos trabalhos realizados! Quanta alegria em servir a Deus nas necessidades dos mais próximos! Por fim, inumeráveis ocasiões pude viver aqui em meio a vocês, paroquianos queridos, que me fizeram uma pessoa feliz, fizeram do meu sacerdócio o sentido mais pleno de minha alegria. Preciso ser grato a Deus por ser acompanhado por um irmão, mais velho é verdade, no sacerdócio. Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de nesses meses estar ao lado do Pe. Carlos Roberto Panassolo, que teve uma delicadeza de alma muito grande em me acolher e se esforçou para me fazer sentir em casa. Estarmos juntos certamente me fez aprender bastante e saio com o desejo de imitá-lo no zelo pastoral e em muitas qualidades humanas que pude reconhecer. Agradeço-o por tudo que me fez nesses meses e pela paciência em minhas limitações. Muito obrigado!

Palavra do Padre por Pe. Bruno Roberto Rossi

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A mãe é o alicerce da família. O Documento de Aparecida, resultado do encontro dos bispos da América Latina e do Caribe, diz que "a mulher é imprescindível no lar, na educação dos filhos e na transmissão da fé. Mas isto não exclui a sua participação ativa na construção da sociedade" (DAp artigo 456). A maternidade, que pode ser expressa em diferentes formas, é uma missão sagrada no seio da humanidade. Ser mãe é a arte de cuidar da vida.

Temos a alegria de ter em Maria de Nazaré, a mãe do Salvador, o exemplo maior de dedicação. Maria, mãe amorosa, permaneceu ao lado de seu Filho, Jesus, até o último suspiro, compartilhando suas dores. Depois, reuniu os apóstolos para que continuassem como uma grande família. Ela nos ensina a maternidade como serviço, inspiração para a Igreja, que deseja ser servidora.

Mulher Mãe: Testemunho do Ser Comunidade

Assim, gostaria de agradecer a todos vocês paroquianos amados da Paróquia São Sebastião. Continuarei perseguindo a vontade de Deus para minha vida em outros caminhos, pelos quais Nosso Senhor me conduzirá, aos quais eu acolho pela obediência ao meu bispo na certeza de estar cumprindo a vontade de Deus para minha vida. Deixo a Paróquia de São Sebastião consciente de muitas limitações pessoais minhas, mas feliz de poder ter cumprido um propósito de que tinha quando cheguei: de fazer o meu melhor quando estivesse servindo a Deus! Confio-me às orações de vocês. Rezem por nós padres, rezem por mim, para que eu continue sempre diante de Deus através da oração e fidelidade a Cristo Jesus! Deus os abençoe sempre!

Retomamos, neste final de semana, os encontros da catequese infantil; um passo a mais que nossos irmãozinhos dão no Itinerário de Fé. Que alegria podermos viver em comunidade o germinar da fé! Eles contam com nosso testemunho de irmãos e, sobretudo, de família.

Esta entrega para a educação de fé se fortalece no dia-a-dia, no convívio da família que se esforça em viver o seu batismo, em renovar a fé esperançosa através da escuta orante do chamado de Jesus onde se encontra hoje: no Ser família, na oração, na acolhida, nas demonstrações de afeto, no desejo de corresponder ao amor de Deus em tudo o que faz e é, na alegria de Celebrar em comunidade o mistério salvífico de Jesus na Santa Missa, com Ele morrer e ressuscitar a cada Celebração, a cada esforço sincero de ser o melhor que podem e de permitir que Jesus aconteça em nossa vida onde quer que estejam, não importa o que aconteça.

Sim, irmão e irmã, sim, você que é pai e mãe, madrinha e padrinho destes já queridos e amados catequizandos, a semente que seu filho e filha trazem é fértil e Deus quer contar com você para que ela possa germinar e por Ele e com Ele produzir muitos frutos. “Não foram vocês que me escolheram; fui Eu que escolhi e orientei vocês, para que vão e deem fruto” (Jo 15, 16).

Contem conosco no educar da Fé destes que Deus lhes confiou, juntos - família e catequistas - queremos na alegria do Ser Igreja que descubram a maravilha de conhecer Jesus, estar com Ele, ser Dele para ser com Ele, seguindo Seus exemplos, caminhando com passos firmes de quem sabe que não está só, de quem tem a coragem e a ousadia de defender os verdadeiros valores cristãos, sempre na alegria de saber que o Senhor os chamou e com eles caminha.

Queridos, que linda missão esta que Deus lhes confia: a da co-criação. Ele lhes confiou estes pequeninos que aprendem com vocês a caminharem com Jesus. Sejamos, pais e mães, o exemplo certo! Que os olhos deles encontrem o amor de Deus refletido em cada pai e mãe que, com alegria participa semanalmente das missas, que vejam em casa o esforço sincero de terem uma vida regada dos valores que Jesus nos deixou. Que aprendam sem palavras o valor da verdade, da honestidade, da coerência, da entrega e do serviço!

Favoreçam em casa, o espírito de oração, o agradável diálogo com o Mestre por meio do comprometimento com o crescer da Fé de seus filhos(as) que brota da família e se lança à comunidade com o apoio, incentivo e exemplo de vocês pais. Não basta estar ao lado de nossos filhos; é preciso mais.

Tenham a certeza de que estamos juntos! Vamos trilhar este itinerário com passos firmes, certos da Fé que professamos e queremos para nossos amados, com renovado olhar, com redobrada esperança e com novas práticas de quem descobriu a alegria de Ser de Jesus!

Deus seja louvado por todos estes catequizandos que desejam conhecê-lo e Dele ser! Deus seja glorificado pelo exemplo de cada pai e mãe, de cada padrinho e madrinha, de cada pessoa que faz o Ser Comunidade. Amém!

Catequese: experiência do amor de Deus na alegria do Ser IgrejaREFLEXÃO por Cíntia Ferreira, coordenadora da Catequese Infantil

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Quando você tem filhos, sonha o melhor pra eles. Você educa, ensina. Só que depois, se vê numa situação que não é nada daquilo que você desejou. Você se pergunta: por que aconteceu tudo isso?

Sou mãe de um filho que está preso. Criei-o com todo amor e carinho, errando e acertando, mas procurando sempre acertar. Mas ele não venceu os desafios dos prazeres da adolescência. Não dava ouvidos para nada, achava-se "o bom", “o esperto" e acabou acontecendo. Só quem vive isto sabe o quanto é duro pra uma mãe. Dói no fundo da alma.

A gente fica sem chão. Leva um choque. É difícil conviver com isso. Para a mãe, o filho não deixa de ser filho. Não tem como falar que não é mais meu filho, que não quero mais.

Quanto mais você vê que o filho está se perdendo, mais se preocupa. O tempo todo tem saudade e sente falta. Cada data especial toca o coração da gente, como agora no Dia das Mães. A saudade aumenta. Procuro não ficar pensando muito, focada somente nisso. Porque quanto mais você pensa, quanto mais você fica remoendo, pior fica. Mas não tem jeito. Deita pensando nisso, levanta pensando nisso... Esse medo que tomou conta do meu ser. Uma coisa que te atormenta e você não sabe o que pode acontecer.

Tudo é ruim; o preconceito, a rejeição. Na sociedade e na própria família é o que mais pesa. A família se afasta, não sei se é medo de pedirmos alguma coisa ou se é medo de ficar junto com a gente. Não sei o porquê.

Muitas pessoas deixaram de conviver conosco, como se tivéssemos uma doença contagiosa, que contagiasse as pessoas. Isso é o que eu sinto mesmo. Não é coisa da minha cabeça. A gente vê. A gente sente no olhar das pessoas, quando você sai na rua, em qualquer lugar. É muito triste, de todas as coisas que tenho que lidar essa é uma das piores.

Conheço outras mães que estão na mesma situação que eu, não sou a única. A gente tem amizade, conversa, procura ajudar uma a outra, mesmo machucada. Elas sentem isso também. Perante a sociedade somos muito discriminadas. Pagamos pelo erro do filho.

Não tem uma cartilha de como se educa. A gente procura sempre fazer o melhor, pensando no melhor. Se errou, somos humanos. Se eu errei, não sei, mas procurei fazer o que é certo. Eu, como mãe, independente do que o meu filho errou, é meu filho e sempre vai ser. Não vou deixar nunca de amá-lo. Quero cuidar do meu filho. A prisão não reeduca nem sociabiliza e a convivência dentro dos presídios só alimenta a revolta, aprimora o vínculo com o banditismo e a violência.

Eu acho que é a hora de dar atenção e o apoio necessário, com os limites. Se a família não der apoio se não for lá ajudar, como vai ser? Procuro fazer a minha parte, só que tem coisa que vai além, e eu não posso

DÓI A ALMA, testemunho de M.H.J.R.

Como homenagem a todas as mães de nossa comunidade, convidamos algumas mães para que dêem seu testemunho e dizer o que para elas é ser mãe.

"Ser mãe é ser abençoada todos os dias na convivência em família, em comunidade e na fé" - Inêz Lino, da Pastoral da Criança, mãe de Lucélia, Patrícia, Daniela e Carolina

"Ser mãe é tudo! É se doar por inteiro. Tudo o que você puder fazer, faz com muito amor" - Rosa Maria, Apostolado da Oração, mãe de Elisângela, Alessandro e Anderson

"Ser mãe é carregar dentro do peito um amor que nos torna fortes o suficiente para em qualquer situação defender e lutar pela felicidade de nossos filhos, e ser a mais humilde das pessoas quando se ajoelha para rezar e pedir a Deus por eles" - Cecília Gabriel, Ministra Extraordinária, mãe da Giovana, Guilherme e Gustavo

"Ser mãe é amar incondicionalmente seu filho, mesmo na dor. É mesmo em meio às lágrimas sorrir para ele. É estar presente em todos os momentos de sua vida" - Ivete Giuseppe, Pastoral do Batismo, mãe da Larissa, Priscila e Gisele

“Ser mãe é viver para os filhos. É amar incondicionalmente e é a coisa mais bela do mundo, uma dádiva de Deus”- Creusa Barassa Dariolli, Equipe Betânia, mãe de Carlos Eduardo e Edmar Rodrigo.

“Ser mãe é tudo que uma mulher pode querer ser. É um dom maravilhoso que Deus nos proporcionou. Ser mãe é seguir o exemplo de Maria” - Maria Inês Panham de Souza, Coordenadora do Bazar, mãe do Fábio e da Fabiana.

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Obrigado, Dizimista! A sua contribuição também torna o A Semente possível.

NÃO HAVERÁ CURSO BÍBLICO.Dia 15/05 (6ª.-feira) - 19h30 – Preparação para o

Batismo no Centro de Estudos.19h30 – Preparação para o Batismo com Pais e

Padrinhos na Capela Nossa Senhora Aparecida – Bairro dos Pedrosos.

19h30 – Missa na Capela São Francisco – Jd. das Aves.Dia 16/05 (Sábado) – 18h30 – Missa com

participação dos novos catequizandos. Em seguida, reunião com os pais dos catequizandos.

20h15 – Missa na Capela Santa Rosa de Lima - Bairro dos Rosas.

Dia 18/05 (segunda-feira) – 19h30 – Capela São Lázaro – Bairro Ribeirão.

Dia 19/05 (terça-feira) – 19h30 – Comunidade São Vicente de Paula – Jardim Flamboyant.

Dia 20/05 (quarta-feira) – 19h30 – Capela Santo Antônio – Areia Branca.

Dia 23/05 (sábado) – 20h15 – Capela Nossa Senhora Aparecida – Pedrosos.

Dia 30/05 (sábado) – 16h30 – Capela Imaculada Conceição – Montini.

Agenda / Avisos da SemanaA Pastoral da Criança pede doação de carrinho de

bebê (entregar na secretaria paroquial).Dia 11/05 (2ª.-feira) – 15h00 – Terço das Mulheres

na Matriz Centenária de São Sebastião.19h30 – Reunião Vicentinos (Casa no Largo da

Matriz Centenária – no. 07).19h30 – Abertura da Novena de Pentecostes nas

Comunidades.Dia 12/05 (3ª.-feira) – 14h00 - Pré–Conferência de

Saúde, organizado pelo USF Moreirinha no Centro de Estudos.

19h30 – Missa de Envio do Pe. Bruno Roberto Rossi na Matriz de São Sebastião.

Dia 13/05 (4ª.-feira) – 19h30 – Terço dos Homens na Matriz Centenária de São Sebastião.

19h30 – Reunião de preparação dos encontros da pré - catequese e 1ª etapa no Centro de Estudos.

Dia 14/05 (5ª.-feira) – 19h30 – Reunião da Pastoral do Batismo no Centro de Estudos.

19h30 – Missa de Posse como Vigário Paroquial do Pe. Bruno na Paróquia Santo Antônio – Santo Antônio de Posse – SP.

fazer nada. A família é importante e uma pessoa pode desestruturar toda ela. Se não tiver fé, se não acreditar que tudo isso vai passar, que um dia vai melhorar a gente não consegue. Temos esperança que melhore, mas só o tempo vai dizer. Antes de julgar, as pessoas deveriam se colocar no lugar da família. Tem horas que a angústia toma conta. Você chora. É uma maneira de desabafar. Não tem muito que você fazer porque é tudo limitado.

Não sei o que é pior, ficar sem ver o filho ou visitá-lo, passar por toda aquela situação de desconforto. Eu não sei dizer se é uma humilhação, mas é uma coisa muito desgastante. Tem que ir de madrugada, chega lá tem uma fila enorme, ficar no sol, na chuva não tem lugar pra ficar, e ainda ouvindo os guardas que, às vezes, agridem verbalmente, humilham, questionam o que levamos para nossos filhos e que não merecem nossa visita. Aquilo vai me sufocando.

Quando chega a hora de vir embora, tem que segurar pra não chorar. Passar por todo aquele constrangimento novamente. Venho embora arrasada. A angústia toma conta de mim. Queria pegar meu filho pela mão e nunca mais voltar naquele lugar. É muito triste.

Rezo para que Deus dê força pra mim e pra minha família para que possamos continuar na caminhada, porque a gente tem que caminhar e parar não pode. Estou aqui de cabeça erguida. Procuro ter um relacionamento bom com as pessoas, mesmo quando ouço algo que me deixa chateada. Não deixo de ir aos lugares por isso. Participo na comunidade, ajudo no que eu posso. Vou às celebrações, onde eu encontro força, sustento pro meu dia-a-dia.

Se eu não tivesse a fé que eu tenho, a convivência na Igreja eu não sei como seria porque mesmo com tudo isso é difícil pra mim. Somente em Deus encontro a força pra lidar com tudo isso porque não tem outra maneira. Então, se eu estou angustiada, sufocada, eu rezo, vou pra igreja, que me faz bem, conforta e alivia.

Tenho esperança de que tudo isso um dia passe. Eu tenho consciência que o tempo vai demorar pra passar e tenho que conviver com isso. A partir do momento que não tiver mais esperança, como que vai ser? Eu entrego na mão de Deus.

Peço a Ele que toque no coração de cada pessoa que esteja cuidando do meu filho, por mim, esta mãe angustiada, que espera ansiosa como tantas mães o retorno do seu filho amado, com o coração apertado pedindo socorro.

15 de Maio (sexta-feira) às 19h30 – Missa na Capela São Francisco – Jardim das Aves.16 de Maio (sábado) às 20h00 – Missa na Capela Santa Rosa de Lima - Bairro dos Rosas.17 de Maio (domingo) às 15h00 – Missa na Capela Nossa Senhora das Dores.

Novena de Pentecostes