a tribuna - maio / 2016
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Edição 272 I Maio 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800
Mortes na memória Meio milhão de pessoas
SINAL AMARELO! Negociações salariais estão emperradas
Em ar t igo , Ramalho da
Cons t rução denunc ia o
escandaloso número de
a c i d e n t e s f a t a i s n a
Construção Civil.
Foi o total de trabalhadores que prestigiaram a festa de 1º de maio da Força Sindical n a P r a ç a C a m p o d e Bagatelle.
Após diversas rodadas de negociações que determinarão a Convenção Coletiva
da Categoria, com base em 1º de maio, os patrões permanecem insensíveis quanto
ao aumento de salário do trabalhador da Construção Civil de São Paulo que, com
seu suor e trabalho, literalmente construiu – e continua construindo – aquela que é
considerada uma das maiores metrópoles do mundo. Diante do que consideramos
um descaso sem precedentes, já que a proposta é zero, não podemos fechar o
acordo, sob o risco de nos desmoralizarmos, caindo em descrédito. O Sintracon-SP
sempre se pautou pelo diálogo responsável. Porém, a situação está chegando num
limite perigoso. Sim, pois ao Sindicato não vai restar outra alternativa a não ser a de
se utilizar daquele remédio contra patrão que prudentemente guarda na prateleira,
ou seja, a greve geral.
Dia Nacional da Mulher Sindicato realiza evento sob o tema Mulher, um novo ponto de vista. “Nossa esperança de igualdade e avanço deve ser renovada a cada amanhecer”, ressaltou Adriana Ramalho.
Gestão HaddadEm entrevista, Ramalho da Construção expõe sua opinião sobre a administração do prefeito petista.
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Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores
da Construção Civil de São Paulo
Companheiros.Fiquem atentos e mobilizados!
Companheiros.Fiquem atentos e mobilizados!
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Em memória das vítimas de acidente de trabalho28 de abril é uma data difícil. Especialmente dura para os trabalhadores da Construção Civil, setor de atividade que mais mata no Brasil. Pois bem. É no 28 de abril que se celebra o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho. Haja minuto de silêncio. A gula dos patrões por lucros indiscriminados, sujeita os profissionais a situações inseguras para operar suas funções devidamente. Os empresários pagam salário de fome. Terceirizam serviços contratando gatos que, normalmente, não reúnem a infraestrutura da construtora titular, nem seus aparatos de segurança. A paga é pouca. Diante disso, o trabalhador, para ganhar dinheiro a mais, se submete às famigeradas tarefas, jornadas duras de até 15 horas de batente. Ninguém aguenta. O cansaço é o pior inimigo da concentração. Assim sendo, companheiros ou morrem ou ficam mutilados nos canteiros de obras. O nosso Sindicato tem sua equipe de fiscalização. E ela é das mais atuantes. Todavia, fica difícil verificar cerca de 10 mil canteiros espalhados sob sua influência. É necessário, lógico, que as autoridades públicas tenham maior número de fiscais e devidamente
qualificados. Lutamos por isso de forma permanente. No entanto, o que mais mata, mesmo, é o elevado grau de indiferença do patrão para com seus recursos humanos. Triste ressaltar esse estado de coisas, especialmente quando se sabe que certas construtoras estão atoladas até o pescoço na Operação Lava-Jato, por desvio de dinheiro e pagamento de propinas.
A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIÇÃO 272 – MAIO 2016
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundação em 16 de junho de 1936 / Adaptado ao Decreto e Lei 1.402 – por carta de maio de 1941.
Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01512-000 Fone 3388-4800 – Fax: 3207-4921
Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 – Jardim Bom Tempo – Taboão da Serra – SP – CEP 06763-190 – Fone: 4771-1145 / 4771-1148
Internet: www.sintraconsp.org.brE-mail: [email protected] territorial: Municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embú das Artes, Embú Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.
Represetantes:Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Ofíciais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.
Diretoria Executiva:Presidente: Antonio de Sousa RamalhoSecretário Geral: Antonio de Freitas Pereira1° Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior2ª Secretária: Josileide Neri de Oliveira
Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula1° Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves2° Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira
Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitão, José Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa Sales, Francisco de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza.
Conselho Fiscal: Oswaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins
Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrgues de Araújo, Miguel Machado Pereira
Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves
Redação: : Arnaldo Jubelini Jr. – MTB 12.597
Estagiários de Assessoria de Imprensa: Lucas Vinicius de Souza e Danielle Karine L. de Ol. Fernandes
Fotografia: Arquivos SINTRACON-SP
Diagramação: SEVEN GRÁFICA EDITORA E MARKETING
Impressão: Mix EditoraTiragem: 100 mil exemplares
A TRIBUNADA CONSTRUÇÃO CIVIL
ARTIGO
Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP
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Mais de 28 mil pessoas na 9ª edição do ConstruSer em todo Estado de São Paulo
EV
EN
TO
NOTÍCIAS DO SINDICATO
“Participei, no último dia 30 de abril, do Encontro
Estadual da Construção Civil em Família (ConstruSer-
2016), no Sesi de Osasco. Em sua 9ª edição, o evento
retomou o tema central: Água, cuida que tem. Mas
trouxe uma segunda abordagem, das mais
importantes: Todos no combate ao Aedes Aegypti”.
A observação é do presidente do nosso Sindicato, o
Sintracon-SP, Ramalho da Construção. Ele explica
que o objetivo do evento é o de conscientizar e
mobilizar os participantes sobre a preservação da
água, mostrando a sua importância para a
continuidade da vida e também sobre as formas de
combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de
doenças como a dengue, chikungunya e zika vírus.
Principal evento de responsabilidade social do setor
da construção civil, o ConstruSer é uma realização do
Sintracon-SP juntamente com Fiesp, Sesi-SP, Senai-
SP e em parceria com o Seconci-SP.
“É o dia mais importante e feliz para o trabalhador. É
destinado à família da construção e mesmo com todas
as dificuldades de nossa economia e do setor não
poderíamos deixar de celebrar e proporcionar essa
festa a quem mais precisa”, disse o vice-presidente
das Relações Capital/Trabalho do SindusCon-SP,
Haruo Ishikawa. José Romeu Ferraz Neto, presidente
do SindusCon-SP, abriu a cerimônia com alegria e
destacou o esforço de todos para a realização do
evento mesmo em um momento complicado.
“Apesar das dificuldades, este é o 9° ano do
ConstruSer. Trabalhamos muito para que isto
acontecesse este ano, e mais uma vez superamos os
obstáculos”, disse Ferraz Neto.
Também estiveram presentes na cerimônia o
deputado estadual pelo PSDB, João Marcelo
(secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento
da Prefeitura de Osasco); José Felicio Castelano,
assessor especial do Sesi; Milton Perez, presidente da
ABPA (Associação Brasileira para Prevenção de
Acidentes); Adriana Ramalho, presidente de honra do
PSDB mulher; Abílio Weber diretor da Escola de
Construção Civil do SENAI; Eduardo Arantes, gerente
de qualidade do Sesi e Maria Inês Vitor, coordenadora
do Programa de Educação Previdenciária da
Superintendência do INSS.
Adriana Ramalho fez um discurso emocionado de
amor ao seu pai, Antonio de Sousa Ramalho,
aprove i tando que o encont ro também era
principalmente voltado à família.
Ela também fez menção ao Dia Nacional da Mulher,
destacando que a união e a conscientização são
essenciais na conquista de direitos não só dos
trabalhadores, mas também do público feminino.
O EVENTO
Foi um dia muito ensolarado. A temperatura máxima
chegou aos 30 graus, o que possibilitou aos
trabalhadores e familiares aproveitarem bem o dia nas
piscinas. Participaram, ainda, de diversas atividades
como pinturas de rosto, brinquedoteca, dinâmicas e
receberam muito conhecimento, com alertas
relacionados à dengue, água, sustentabilidade,
cuidados com a saúde e beleza. Houve sorteios.
O ConstruSer 2016 foi dividido por setores
identificados pelas cores dos objetivos de
desenvolvimento do milênio:
► Setor amarelo – Acabar com a fome e a
miséria.
► Setor verde claro – Educação básica de
qualidade para todos.
► Setor vermelho – Reduzir a mortalidade
infantil, melhorar a saúde da gestão e combater a Aids,
a malária e outras doenças.
► Setor verde – Qualidade de vida e respeito ao
meio ambiente.
► Setor azul – Todo mundo trabalhando pelo
desenvolvimento.
0205NOTÍCIAS DO SINDICATO
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Com a presença de lideranças expressivas, ato pró-impeachment é realizado no Sintracon-SP
Em momento histórico, o
Sindicato dos Trabalhadores
da Construção Civil de São
Paulo (Sintracon-SP) teve a
oportunidade, juntamente
com dezenas de sindicatos, a
Força Sindical e outras
centrais trabalhistas, de
realizar um evento a favor do
e n c a m i n h a m e n t o d o
processo de impeachment da
presidenta Dilma Roussef na
Câmara Federal. O processo,
como se sabe, foi acatado
pela esmagadora maioria dos
deputados federais.
Foi no último dia 8 de abril,
na sede do Sintracon-SP, com
a presença do senador Aécio
Neves, do deputado federal,
Pau lo Pe re i ra da S i l va
(Pau l i nho da Fo rça ) , e
Ramalho da Construção,
presidente do nosso Sindicato
e deputado estadual do
PSDB-SP.
A u t o r i d a d e s d e p e s o
também compareceram,
entre elas o senador Aloysio
Nunes; o ex-governador de
São Paulo, Alberto Goldman;
o deputado federal, Roberto
Freire; o diretor do SindusCon-
S P, H a r u o I s h i k a w a ; o
governador do Paraná, Beto
Richa; o deputado federal
(DEM-BA) , José Ca r l os
Aleluia; Melquiades de Araújo
(Fetiasp) e Adriana Ramalho,
presidente de honra do PSDB.
“A história vai escrever de
forma implacável o nome de
cada parlamentar a partir do
voto que dará no plenário da
Câmara”, discursou Aécio
Neves.
“É preciso dar um basta à
situação caótica que o governo
petista legou ao País. “A casa
do trabalhador da Construção
Civil de São Paulo se sente
honrada em ser a anfitriã de
um momento tão especial para
o Brasil”, alertou Ramalho.
“Esse governo mentiu para o
trabalhador e, agora, quer que
nós paguemos a conta dessa
corrupção toda. Não podemos
e nem vamos aceitar isso. A
nossa lu ta representa a
esmagadora vontade do povo
brasileiro, que não aguenta
mais tanto descaso”, disse
Paulinho.
Em entrevista logo após o
e v e n t o , R a m a l h o d a
Construção foi taxativo:
“A inflação chegou aos dois
d í g i t o s . O d e s e m p r e g o
aumentou muito e em pouco
tempo. Toca o telefone na casa
de um trabalhador e ele logo
pensa que está demitido. A
economia permanece fora de
controle. A situação política,
também. Escândalos ligados à
corrupção se sucedem. Nunca
se roubou tanto na história
desse País. Dilma não tem
mais condições morais e éticas
para governar. Sua base de
s u s t e n t a ç ã o r u i u . N ã o
podemos mais suportar um
governo como esse, que
mentiu para o trabalhador e fez
vaca toss i r ” , conc lu iu o
sindicalista e parlamentar.
P o r m a i s e m p r e g o ,
trabalho e renda!
06 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Festa de 1º de Maio reivindica geração de empregos e garantia de direitos
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Mais de 500 mil pessoas compareceram à Praça
Campo de Bagatelle para comemorar o 1º de maio,
Dia do Trabalho, da Força Sindical, central
trabalhista à qual o nosso Sindicato (Sintracon-SP)
é filiado.
Antonio de Sousa Ramalho, que é líder da
categoria dos trabalhadores da Construção Civil de
São Paulo, esteve no local e defendeu, em discurso
e entrevistas, diversas bandeiras de luta.
“Queremos geração de empregos, garantia de
direitos, a adoção de uma política de valorização do
mínimo e dos aposentados. Exigimos, ainda, que
não se retire direitos do trabalhador numa possível
reforma da Previdência. É amplamente necessária
a igualdade de oportunidades entre homens e
mulheres, juros menores e a correção do Imposto
de Renda. Temos 11 milhões de desempregados,
recessão, crise política. O Brasil está parado”, disse
Ramalho da Construção, como é mais conhecido.
Ao saber que a presidenta Dilma Roussef tinha
acabado de anunciar reajustes para beneficiários
do Bolsa Família e a correção de 5% na tabela do
Imposto de Renda, o sindicalista, que também é
deputado estadual pelo PSDB de São Paulo,
disparou:
“Trata-se do velho lance político, cercado de
oportunismo. Por que ela não fez isso antes,
quando ainda não era, como ela mesmo diz, uma
carta fora do baralho? Essa senhora jamais quis
dialogar com os trabalhadores. Foram raras as
vezes que recebeu as centrais sindicais.
Reivindicações como a redução da jornada de
trabalho para 40 horas semanais, sem diminuição
de salário, jamais foi sequer analisada pela petista.
Agora, de forma cínica, lança um pacote de
bondades. Mas o povo brasileiro sabe quem é Dilma
e do que ela é capaz”, desabafou Ramalho.
O deputado federal Paulinho da Força foi outro
que denunciou o pacote de bondades de Roussef.
“O PT fala tanto em vingança na questão do
encaminhamento do impeachment da presidenta.
Mas o anúncio do reajuste da Bolsa Família e do
Imposto de Renda, também parece uma vingança,
uma tentativa de sabotar o vice-presidente Michel
Temer que, em pouco tempo, deverá substituir
Dilma”, ponderou Paulinho.
Vale ressaltar que ambos os aumentos já estavam
previstos no plano de governo desenhado por
Temer.
“A presidenta resolveu se antecipar, de forma
oportunista e execrável, coisa que nós não
podemos aceitar. Embora a gente queira a correção
da tabela do imposto de renda, é importante lembrar
que eles estão nos devendo 72%, e não 5%. Os 5%
não cobrem nem a inflação do ano passado”,
explicou Paulinho da Força.
A Central promotora do evento pede a mudança
da política econômica para o país sair da crise. O
lema escolhido pela Força Sindical neste ano é o de
gerar empregos e garantir direitos.
O Ato teve apresentação de diversos artistas, a
maioria, cantores sertanejos, além de sorteio de
carros e apartamentos.
Autoridades
Renomados dirigentes sindicais, da Força e de
outras Centrais Sindicais, e deputados fechados
com os anseios do povo brasileiro, como Major
Olímpio e Augusto Coutinho (Solidariedade SP e
PE, respectivamente), Mendonça Filho (DEM-PE) e
Antonio Imbassay (PSDB-BA), entre outros, além
da senadora Mar ta Supl icy (PMDB-SP) ,
externaram todo o seu descontentamento pela
severa recessão que o País vem atravessando e
pela necessidade de mudanças urgentes no
comando da Nação.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical,
afirmou que “mesmo em um momento tão difícil
para a classe operária não podemos deixar de
comemorar este dia porque queremos a unidade do
país em torno de ideais. A taxa de desemprego já
atingiu os dois dígitos. Precisamos mudar o eixo da
política econômica que está favorecendo só o
capital especulativo", concluiu.
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07NOTÍCIAS DO SINDICATO
Sindicato realiza evento voltado para as mulheres
O Dia Nacional da Mulher é
celebrado anualmente em 30 de
abril no Brasil. A data foi criada
para reforçar o desenvolvimento e
reeducação social sobre os
direitos que as mulheres devem ter
na sociedade. Sim, pois ao longo
d o s a n o s , a s m u l h e r e s
enfrentaram muitas restrições nas
d i v e r s a s s o c i e d a d e s
predominantemente machistas e
patriarcais. O nosso Sindicato
(Sintracon-SP), não esqueceu a
data. No 29 de abril, comemorou o
Dia Nacional da Mulher, numa
linda festa, que contou com a
presença de mais de 500 pessoas.
O evento teve como tema “Mulher,
um novo ponto de vista”, escolhido
dentro do objetivo de evidenciar a
importância e a participação das
companheiras em diversas áreas
do cenário nacional.
A ocas ião contou com as
p r e s e n ç a s , m a i s d o q u e
marcantes, de autoridades como a
depu tada Cé l ia Leão ; Dra .
A lber t ina Tak iu t i ; Jandayra
Clementino (Diretora da AMZOL –
Associação de Mulheres da Zona
Leste); Maria de Lurdes (Grupo
Amparo Momento de Amar);
Rosemary Correa (presidente do
Conselho Estadual da Condição
Feminina); Joseleide Néri de
Oliveira (diretora do Sintracon-
SP); Adriana Ramalho (presidente
de honra do PSDB-Mulher da
Cap i ta l -SP) e , também, do
presidente do Sintracon-SP,
Ramalho da Construção.
Em seu depoimento, Ramalho
parabenizou a presença, no
auditório do nosso Sindicato, de
tantas mulheres guerreiras e
determinadas. E enfatizou a
necessidade de incluir a mulher no
mercado de trabalho e na política.
“A política deve ser mais do que
u m f a t o r d e i n c e n t i v o a o
desenvolvimento. Precisa ser uma
prática destinada a servir a
sociedade, sem tréguas”, declarou
o sindicalista, que também é
deputado estadual pelo PSDB de
São Paulo. Dando continuidade à
cerimônia em homenagem às
mulheres, Adriana Ramalho, em
seu discurso, conscientizou as
companheiras a lutar por mais
espaço, benefícios e por seus
direitos. “Precisamos nos unir cada
vez mais e nunca desistir diante das
dificuldades. Nossa esperança de
igualdade e avanço deve ser
renovada a cada amanhecer”,
ressaltou Adriana. Ela ainda
destacou a diferença salarial entre
gêneros e a importância da
mobilização das mulheres pelos
avanços que ainda faltam.
“Nós precisamos de um ponto de
vista diferente para alcançar
efetivos resultados na nossa luta
pela igualdade”, disse.
A diretora do Sintracon-SP,
Josileide Néri, também falou sobre
a importância da união entre o
público feminino, uma vez que, a
mulher está em maior quantidade
do que os homens no Brasil.
“Nós todas somamos 52% da
população no nosso País. Somos
maioria. Nossa voz precisa ser
ouvida. Vamos nos unir e lutar. Só
assim i remos alcançar mais
espaço. Um merecido espaço”,
salientou a diretora.
R o s e m a r y C o r r e a t e v e
participação marcante com um
vídeo homenageando as mulheres
e mot ivando cada uma das
companheiras a seguirem os seus
anseios e, através do trabalho e da
força de vontade, conquistar seus
objetivos.
A Drª Albertina Takiuti, envolveu-
se muito com a plateia.
Falou sobre os riscos à saúde
sexual da mulher nos tempos
atuais. Deu orientações sobre como
se cuidar, pr incipalmente na
terceira idade. “Quanto mais
experiente, melhor nosso corpo fica
em relação à nossa sexualidade.
Devemos amar mais nosso corpo e
nos valorizar”, enfatizou Takiuti.
Célia Leão, deputada estadual pelo
PSDB, contou um pouco sobre sua
trajetória de vida. Em um discurso
emoc ionado , a pa r lamenta r
abordou diversos assuntos, como
valorização da vida, igualdade e
liberdade feminina. A limitação de
ser cadeirante, não impediu Célia
Leão de ir atrás de seus desejos.
“Passei muito tempo com um
dic ionár io na mão. E nesse
dicionário só havia a palavra não.
Na minha cabeça, portanto, eu não
iria ser capaz de nada. Mas me olhei
no espelho e decidi mudar. Comprei
um novo dicionário. Só que desta
vez o não virou sim. A partir de
então, eu pude viver e ser feliz”. Ao
final das palestras, Jandayra Alves
e M a r i a d e L u r d e s , a m b a s
representantes de associações
voltadas à saúde da mulher,
orientaram o público a agir contra os
abusos e violências sofridas não só
de maneira física, mas de maneira
verbal e moral.
A importância da prevenção
contra o câncer de mama foi objeto
de preocupação e ensinamentos.
O Sintracon-SP realizou, no último dia 16
de abril, um passeio com 45 associados e
familiares ao Clube Rincão Pousada e
Lazer.
Os participantes foram sorteados.
Par t i ram para o R incão às 7h30,
retornando às 18h30 após muita diversão e
bem-estar.
Houve atividades monitoradas, acesso à
piscina e diversas brincadeiras destinadas
aos filhos dos associados.
Vale ressaltar que toda a alimentação foi
oferecida pelo Clube Rincão.
“Adorei a iniciat iva do Sindicato.
Atividades assim promovem interação
entre as pessoas e troca de ideias. Quero
voltar”, afirmou Erismênio de Souza.
Margarida Santis Lima, esposa do sócio
Carlos Alberto, disse que nunca havia
participado de um evento do Sindicato.
“Fiquei impressionada. Estarei em todos
os que eu puder. Muito gostoso e bem
organizado”, salientou Margarida que levou
filha e um casal de netos.
Já Arilson Conrado e a esposa Antonia
Lucia se divertiram a valer.
“O passeio foi fantástico. O Sindicato está
de parabéns. Pretendo voltar no Rincão e
passar um final de semana”, observou
Arilson.
08
Passeio memorável!
NOTÍCIAS DO SINDICATO
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09NOTÍCIAS DO SINDICATO
Fidelidade é o termo com origem no latim
fidelis, que significa uma atitude de quem é fiel,
de quem tem compromisso com aquilo que
assume.
Antônio Severino Feliciano se enquadra
perfeitamente em tal definição. Ele tem 53
anos e guarda essa virtude dentro de si.
Natural de Vitória de Santo Antonio, em
Pernambuco, Antônio veio para São Paulo em
1990. Há mais de 20 anos trabalha na
Construção Civil.
Há 9 anos associado, o pernambucano conta
que o Sintracon-SP foi determinante para que
os canteiros recebessem melhorias e o
trabalhador exercesse suas atividades de
maneira mais segura.
“Lembro-me de que, quando eu vim à São
Paulo a situação nas obras era terrível.
Trabalhei em uma construção que nem
banheiro tinha, muito menos botas ou qualquer
equipamento de segurança para o funcionário.
Foi aí que eu conheci o Sindicato e, através da
atuação da Base, à época, ganhamos os
uniformes, capacetes. A estrutura no canteiro
melhorou. Não pensei duas vezes e me
associei”, relata o companheiro.
De lá para cá, se tornou figurinha carimbada.
Todos os dias Antônio vem ao Sindicato, por se
sentir absolutamente em casa. Ele utiliza muito
os serviços oferecidos pela ent idade,
principalmente o ambulatório médico que, em
sua opinião, é de primeira classe.
“A infraestrutura daqui é melhor do que a de
qualquer hospital ou AMA. Sou afortunado de
ser sócio desta casa e poder desfrutar desse
atendimento tão qualificado”.
Sempre muito sereno e firme em suas
palavras, o companheiro recentemente passou
por uma situação um tanto complicada e
precisou usar de paciência para tomar a
decisão certa e, com o apoio do Sindicato,
resolver seu problema.
Há três meses ele havia sido demitido. E sua
quitação com a empresa onde trabalhava, a
Zap, não estava sendo paga corretamente. Não
fosse o auxílio competente prestado pelo
Departamento de Base, Antônio estaria até hoje
sem receber nada.
“Eu estava desorientado, a empresa parcelou
os débitos deles comigo em três vezes, mas,
estavam atrasando o pagamento. A minha sorte
é que eu tive o Sindicato a minha disposição.
Em um curto prazo de tempo, recebi todo o meu
dinheiro”, afirma, satisfeito.
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Antonio Severino Feliciano. Trabalhador e amigo fiel do Sintracon-SP
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ORamalho da Construção critica irresponsabilidade
em desabamento de estande da Cyrella
“Acidente” matou um operário e deixou
outros cinco feridos.
O desabamento de um estande de vendas da obra de
um prédio de alto padrão matou uma pessoa e deixou
cinco outras feridas na manhã do último dia 22 de abril.
De responsabilidade da Cyrella, a construção está
situada no bairro de Vila Olímpia, na Zona Sul da capital
paulista. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores
da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP),
Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção,
compareceu ao local. E logo foi informado do
falecimento do servente Antônio Soares do Nascimento,
de 39 anos.
Entrevistado por diversos órgão de imprensa,
Ramalho desabafou: “É mais uma tragédia para a
coleção da categoria do setor que mais mata no Brasil, o
da Construção Civil. Não podemos tolerar tanta falta de
responsabilidade dos agentes patronais. Soltam rios de
dinheiro de propina para o governo federal, como está
sendo comprovado na Operação Lava jato e, para seus
trabalhadores, pagam salário de fome. Para garantir
prazo de entrega de seus empreendimentos, terceirizam
e até quarteirizam subempreiteiras. Obrigam os
profissionais a jornadas extensas, de até 15 horas de
trabalho, pagando horas extras normalmente por fora do
holerite, ou seja, dinheiro não incluído para efeito de 13º
salário, férias, FGTS e aposentadoria. Submetido a um
verdadeiro massacre, essa gente morre, sem segurança
e sem esperança de uma vida digna”, afirmou Ramalho,
que também é deputado estadual pelo PSDB-SP.
As outras cinco pessoas foram socorridas apenas com
escoriações leves e levadas a prontos-socorros da
região. Todas as vítimas eram funcionários da obra. Não
havia clientes no estande no momento do desabamento,
porque o local passava por uma reforma.
Ao ser perguntado sobre o acidente ocorrido na rua
Michel Milan, Ramalho ponderou:
“Não foi acidente, mas irresponsabilidade. Antes de
ser sindicalista, trabalhei em mais de 700 canteiros de
obras. Portanto, sei muito bem que acidentes não
existem. É sempre falha humana. Falha de quem
projetou, falha em compra de material de segunda
categoria, falha de fiscalização e, acima de tudo, falta de
comprometimento das construtoras para com o seu
público consumidor. Esse empreendimento é de alto
padrão. Ora, se um simples estande de vendas cai, qual
a confiança na estrutura do edifício a ser construído...”,
quest ionou Ramalho da Const rução quando
entrevistado.
O sindicalista salientou que o Ministério Público,
juntamente com o Sintracon-SP, fará inspeções
detalhadas no local da ocorrência.
“Nosso sindicato acompanhará todo o processo de
investigação de perto. E não poupará os responsáveis”,
enfatizou.
Vale ressaltar que a construtora Cyrela é a
responsável pela construção do prédio de alto padrão no
local, mas era a ICR Construção Racionais quem
realizava a reforma do estande.
Ciclovia do Rio
Na ocasião, Ramalho foi questionado sobre a queda
de parte de uma ciclovia no Rio de Janeiro, derrubada
por uma ressaca do mar.
“Certamente a maré não tem culpa. Apenas cumpre o
que determina sua natureza. Isso deveria, obviamente,
ter sido levado em conta no projeto da obra. Triste saber
desse acontecimento numa cidade onde serão
realizados, em agosto, os Jogos Olímpicos do Rio. Trata-
se de um vexame de dimensões internacionais”,
disparou.
A vítima
A vítima do desabamento do estande, o gesseiro
Antônio Soares do Nascimento, de 38 anos, nasceu no
município de Boa Hora, no Piauí.
Ele morava havia cerca de 20 anos em São Paulo,
onde sempre trabalhou na construção civil.
Antônio deixa quatro filhos: o mais velho, de 18 anos,
também trabalhava no estande que desabou, mas não
se feriu, segundo familiares que foram na sexta ao local
do acidente. “Escutei um estrondo muito forte. Quando
olhei, vi tudo vibrando, parecia um terremoto. Depois
desabou de uma vez. Tinham dois rapazes lá em cima
que começaram a gritar. Um deles pulou para se salvar”,
disse José Pacheco, de 45 anos, fiscal de um ponto de
ônibus na frente da obra, na Rua Michel Milan. Foi ele
quem acionou o Corpo de Bombeiros, que usou dois
cães farejadores para encontrar as vítimas entre os
escombros. O trabalho demorou três horas.
11NOTÍCIAS DO SINDICATO
Sindicato intervém e trabalhadores obtêm justiça
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O
M a i s d e 1 0 0
t r a b a l h a d o r e s d a
emprei te i ra USI TEC
e s t i v e r a m n o
Departamento de Base do
Sintracon-SP, no último
dia 6 de abril, pedindo
a j u d a p o r q u e f o r a m
demitidos da obra onde
trabalhavam sem receber
seus direitos e nenhuma
informação de quando o
p r o b l e m a s e r i a
solucionado.
A ação do setor de Base
foi rápida. No mesmo dia
real izou uma reunião
entre trabalhadores e a
empresa majoritária: a
Edalco.
A p ó s a e fi c i e n t e
negociação, do Sindicato
com a construtora, os
profissionais foram pagos
no último dia 15 de abril.
Boa parte deles, aliás, saiu
empregado.
“Uma das condições para
a negociação era que pelo
menos metade fossem
recolocados”, disse Ana
Paula Tavares, gerente do
Departamento de Base do
Sintracon-SP.
O auditório da entidade,
local onde foi realizado o
p a g a m e n t o d o s
funcionários, ficou cheio
de trabalhadores que
puderam observar o poder
de atuação do Sindicato
diante da difícil situação.
“Unidos somos mais
fortes para enfrentar as
artimanhas de quem não
c u m p r e c o m s u a s
r e s p o n s a b i l i d a d e s ” ,
atestou Ana Paula.
“Essa re lação é de
ex t rema impor tânc ia .
Trabalhador e Sindicato
devem estar juntos. Quem
sai ganhando com isso são
nossos companheiros.
A l é m d i s s o , fi c a m
p r o t e g i d o s c o n t r a
eventuais irregularidades
e descumprimento da
Convenção Coletiva da
categoria”, pontuou o
presidente do Sintracon-
SP e deputado estadual
pelo PSDB, Ramalho da
Construção.
12 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Trabalhadores
d a J M C
compareceram
ao Sintracon-SP
no último dia 15
de ab r i l , po i s
estavam sem receber seus direitos.
A Assessoria de Base do nosso Sindicato
agiu de modo competente e, mais uma vez,
provou sua filosofia de defesa incansável da
categoria, negociando os valores pendentes
junto à empresa majoritária, a Conx, que
subcontratou a JMC. Após o diálogo, ficou
assegurado o pagamento de cada um dos 20
No último dia 11
d e a b r i l ,
trabalhadores da
empreiteira Motriz
v i e r a m a o
Departamento de
Base do nosso
S i n d i c a t o
(Sintracon-SP)
após terem sido
dispensados por seus empregadores.
Na ocasião, os companheiros afirmaram não
haver recebido suas rescisões e pagamentos,
sendo abandonados e ficando em situação crítica.
A Assessoria de Base do Sindicato entrou
rapidamente em contato com a empresa
majoritária do empreendimento, a construtora
Athié Wohnrath, para que fosse feita uma reunião e
a situação dos trabalhadores fosse resolvida.
Dia após dia, centenas de profissionais passam
pelo setor de Base alegando praticamente o
mesmo problema.
“O gato dá sempre a mesma desculpa de que
não tem dinheiro e não pode nos pagar, o problema
é que saímos cedo de casa e temos família para
sustentar, não podemos ficar nessa situação”,
relatou um dos trabalhadores.
Alegando dificuldade financeira, os patrões
deixam de cumprir suas obrigações com seus
funcionários da empreiteira.
“Para nós, do Sintracon-SP, o bem-estar do
trabalhador está acima de tudo. Muitos pais
de família sofrem com o descaso dos
patrões. Por ficarem sem dinheiro acabam
sendo despejados de onde moram e não têm
como colocar comida na mesa. Não
podemos aceitar isso”, declara Ana Paula
Tavares, gerente do Departamento de Base.
“Estamos aqui para atender o trabalhador
da Construção Civil. Afinal, ele é nosso
patrão. Por isso os seus interesses estão
acima de qualquer coisa”, afirma Ramalho da
Construção, presidente do Sintracon-SP.
funcionários e, em alguns casos, chegam a abrir
uma nova empresa, com outro CNPJ, recrutando
outros trabalhadores, deixando os antigos
empregados sem um tostão furado.
“Nós do Sintracon-SP temos lutado diariamente
para que o trabalhador receba tudo aquilo que ele
tem direito. Corremos atrás de quem não cumpre
com a Convenção Coletiva da categoria. Todos os
dias vamos a diversos canteiros e a cada
irregularidade encontrada, seja por falta de
estrutura ou pagamento, agimos de modo rápido e
assertivo para que os problemas sejam sanados”,
dec lara Ana Paula Tavares, gerente do
Departamento de Base do Sintracon-SP.
O presidente do Sindicato, Ramalho da
Construção, enfatiza a importância da união entre
trabalhador e entidade, para que a categoria esteja
cada vez mais fortalecida contra os empresários,
“que se importam muito mais com seus bolsos do
que com o bem-estar de seus colaboradores.
“Nossos companheiros devem estar unidos ao
Sindicato contra as mazelas e artimanhas dos
patrões. Muitos são pais de família e precisam
levar um sustento às suas casas e não podem se
sujeitar a passar nem sequer um mês sem receber.
Afinal, ninguém trabalha de graça. Por isso se
houver conexão entre nós será muito mais difícil o
empresário fugir de sua responsabilidade”, conclui
Ramalho.
Operários recebem seus direitos após atuação do Sintracon-SP
Demitidos sem receber nada
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O
13NOTÍCIAS DO SINDICATO
Setor de Base intervém e ajuda profissionais da AFMH
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O
O Departamento de Base do Sintracon-SP
recebeu, no últ imo dia 13 de abri l ,
trabalhadores da empreiteira AFMH,
subcontratada da empreiteira RIT que
prestou serviços à construtora Lock.
Esse tipo de relação onde uma empreiteira
subcontrata uma outra é chamada de
terceirização de serviços e prejudica muito a
questão dos direitos trabalhistas.
Devido a complicações entre a relação das
duas empreiteiras pode ocorrer até falta de
materiais para a construção continuar, o que
altera o cálculo da medição de serviço do
trabalhador. Os companheiros da AFMH
estavam há mais de um mês sem receber
salários e devido a alguns problemas entre a
construtora e o “gato”, a empresa majoritária
decid iu romper sua relação com o
empreiteiro.
Além disso, não havia
nem um posicionamento
por parte dos patrões
s o b r e q u a n d o o s
funcionários receberiam
s u a s r e s c i s õ e s ,
complicando ainda mais
essa delicada situação.
Sim, pois a maioria dos
presentes estava com
con tas a t r asadas e
sofrendo até despejo por
não terem recebido.
“Esse panorama é muito triste. Vemos pais
de famílias desesperados, com filhos
precisando de comida na mesa, pais
precisando quitar suas dívidas e alguns
precisando até achar outro lugar para morar.
É para resolver tais problemas que
trabalhamos”, declarou a gerente do
Departamento de Base do Sintracon-SP, Ana
Paula Tavares.
Mais uma vez o setor de Base foi eficiente.
Em reunião com representantes da Lock e da
AFMH foi decidido que os trabalhadores
receberiam os valores referentes aos salários
atrasados.
“No caso das rescisões tudo está sendo
negociado e será acertado o mais rápido
possível. Os companheiros saíram satisfeitos
do Sindicato aliviados por terem suas
situações resolvidas”, salientou Ana Paula.
14 NOTÍCIAS DO SINDICATO
O impasse institucional e o
agravamento do cenário político
que assolam o Brasil se desdobram
em uma grave crise econômica e
política.
A inflação, juros estratosféricos,
fechamento de mi lhares de
fábricas e lojas do comércio, queda
na renda, no poder de compra dos
trabalhadores e o crescente
desemprego travam todos e os
setores produtivos.
Os brasileiros – principalmente
o s m e n o s f a v o r e c i d o s
e c o n o m i c a m e n t e – e s t ã o
c a n s a d o s d o d e s a j u s t e d a
economia.
Nós, trabalhadores, destacamos
a necess idade da imed ia ta
r e t o m a d a d o c r e s c i m e n t o
econômico , da ge ração de
e m p r e g o , d e r e n d a e d a
preservação e ampliação dos
d i r e i t os t r aba lh i s tas e das
conquistas sociais.
Os trabalhadores anseiam por
melhores condições na saúde, na
educação, na segurança, de
emprego e transporte, por um
basta na corrupção e no uso
indevido do dinheiro público, pelo
fortalecimento das negociações
coletivas e do financiamento da
atividade sindical, com foco na
o r g a n i z a ç ã o e n a
representatividade.
O País que todos almejam será o
resultado da discussão de uma
ampla agenda. Um governo com
uma agenda vol tada para o
d e s e n v o l v i m e n t o e p a r a o
crescimento econômico, para a
distribuição de renda.
O B r a s i l q u e q u e r e m o s é
resultado da seguinte agenda:
● Implantação urgente de uma
po l í t i ca de desenvo lv imento
nacional;
● Mudanças e redirecionamento da
política econômica;
● Implantação urgente de uma
po l í t i ca de desenvo lv imento
nacional;
● Retomada, ampliação e adoção
de po l í t i cas de ge ração de
empregos, renda e direitos sociais;
● Correção da tabela do Imposto de
Renda;
● Renegociação da dívida interna;
Fortalecimento e retomada do
protagonismo histórico do Ministério
do Trabalho e Emprego;
● Criação de condições para o
aumen to da p rodução e da
exportação;
● Juros menores, voltados ao
consumo e aos investimentos no
comércio e na indústria;
● Desenvolvimento de uma política
que fortaleça a indústria nacional e
reconstrua nosso parque industrial,
voltada principalmente para os
setores de infraestrutura, petróleo,
construção civil e pesada;
● Renovação da frota automotiva
(caminhões, carros, ônibus, tratores
e duas rodas);
● Inclusão de representantes do
capital e do trabalho no Comitê de
Política Econômica do Banco
Central;
● Maior participação, de forma
t r i p a r t i t e , n o s C o n s e l h o s
Representativos da esfera federal;
● Manutenção e ampliação dos
p rog ramas vo l t ados pa ra a
diminuição das desigualdades
sociais;
● Fortalecimento da política de
valorização do salário mínimo como
forma de distribuir renda;
● Pol í t ica de va lor ização e
melhorias nos benefícios para os
aposentados e pensionistas;
● Não à retirada de direitos na
Reforma da Previdência;
● Mais investimentos em saúde,
educação e transporte;
● Desenvolvimento de uma política
de valorização dos servidores
públicos.
Antonio Neto
Presidente da CSB (Central dos
Sindicatos Brasileiros)
P a u l o P e r e i r a d a S i l v a
(Paulinho)
Presidente da Força Sindical
José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central Sindical
de Trabalhadores
Ricardo Patah
Presidente da UGT (União Geral
dos Trabalhadores)
Centrais entregam carta de reivindicações a Temer
DIR
EIT
OS
DO
TR
AB
AL
HA
DO
R
Minhas preocupações para com o governo Dilma Rousseff não são de última hora. Elas vêm de há muito, já mesmo de seu primeiro mandato, quando o Brasil voava em céu de brigadeiro e tudo era tranquilidade, ou, pelo menos, parecia ser.
Dilma sempre foi avessa ao diálogo. As centrais sindicais, os movimentos de defesa dos interesses da classe trabalhadora, jamais se sent iam ouvidos por e la. Defendiam, por exemplo, a jornada de 40 horas semanais sem prejuízo de salário, um projeto que seria de grande interesse para um governo comandado pelo PT, e a presidenta quando comparecia a alguma reunião, algo raro, aliás, fazia ouvidos de mercador.
Às vésperas da votação na Câmara dos deputados, a mídia destacou que o governo lutava contra o avanço do impeachment da presidenta. E qual era a principal arma governamental? Justamente o diálogo com parlamentares indecisos.
Chegou-se a anunc ia r que D i lma escancarou as portas de seu gabinete para receber deputados. E o fez com mesa farta, considerada mineira, onde sobejava o café e o pão de queijo.
Creio que muitos lá compareceram por curiosidade, até para checarem se Dilma Roussef era uma figura real e não objeto de ficção.
Aí, meus caros leitores, eu tive a certeza de que o governo sofreria uma derrota avassaladora em suas pretensões. Ninguém muda da noite para o dia. O diálogo mínimo aterroriza Dilma. Seu orgulho não admite que ela sequer pense estar errada. Não reverteria u m v o t o s e q u e r . S u a a r r o g â n c i a
15NOTÍCIAS DO SINDICATO
característica faria com que qualquer tiro saísse pela culatra. E assim foi.
Com expressivos 367 votos a favor da continuidade do processo de impeachment, o governo petista de Roussef depende agora do Senado, onde pesquisas de boca de urna dão sua derrota como certa.
O estilo Dilma de administrar se auto golpeou.
Isso, aliado aos escândalos ocorridos em seu mandato, devida e paulatinamente denunciados na Operação Lava Jato, foram fatores determinantes para o trágico revés que todo brasileiro assistiu.
Não vou me prender aqui às pedaladas fiscais, um dos fundamentos do pedido de afastamento. Estou tentando tecer uma teia de fatos que surgiram e se robusteceram na periferia dos acontecimentos.
Sou brasileiro. E me permito dizer que conheço o povo brasileiro. Ele não tolera traição. Julga assim: “Palavra dada, assim como flecha disparada, não volta atrás”.
Creio ter sido o primeiro a alertar, em artigo publicado no Diário de S. Paulo, que a vaca havia tossido.
Apesar de afirmar, ainda em campanha para seu segundo mandato, que não mexeria nos direitos dos trabalhadores, ela assim procedeu.
O povo torceu o nariz. A inflação disparou. O desemprego foi aumentando freneticamente. Dilma prejudicou os aposentados. Colocou em risco a Previdência Social. Estancou as obras do Minha Casa, Minha Vida. Paralisou e fez regredir a economia do País. E tudo isso na base da canetada, sem consultar a sociedade e os trabalhadores.
A presidenta foi submetida a um crescente processo de sufoco. A um abraço de jiboia. Precisava do diálogo. Mas o verbo não existe em seu dicionário, em seu ideário, na sua forma de pensar e de agir. Sem tal alicerce, a casa só poderia cair. E caiu. Pois a presidenta não tem mais a mínima chance de governar o Brasil. O resto é teimosia e orgulho...
Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP
Dilma perde por não saber dialogar
OP
INIÃ
O
16 NOTÍCIAS DO SINDICATO
OP
INIÃ
O“Haddad não cumpre o que promete”
A afirmação é do presidente do Sind icato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB – SP, Ramalho da Construção que, nessa entrevista, faz uma análise detida da atual administração da Prefeitura de São Paulo.
São Paulo é uma das maiores metrópoles do mundo. Precisa ser muito bem administrada. Como o senhor analisa a gestão do prefeito Fernando Haddad que vai chegando ao término?
R. Haddad está no topo do ranking dos prefeitos de capitais mais mal avaliados.
Quem o colocou nessa incomoda situação foi o povo paulistano. A voz do povo, como se diz, é a voz de Deus. Quem tem juízo não a contraria. Portanto, julgo o governo petista do Haddad como péssimo.
O senhor acha que a administração do prefeito está influenciada pelos casos de corrupção, como o petróleo, por exemplo?
R. Não. Ele é ruim mesmo. Suas ações são meramente populistas. Não fez nada de concreto para melhorar as condições de vida naquela que é uma das maiores me t ró p o l e s d o mu n d o . H a d d a d certamente entrará para o rol das piores administrações da história da cidade.
Há motivos para tanto?
R. Sobram motivos. Começo pelo da construção das ciclovias. Ora, ninguém é contra o uso de bicicletas enquanto mobilização urbana. Mas o trabalho nesse sentido tem que ser bem feito, planejado, organizado.
17NOTÍCIAS DO SINDICATO
Continuação da entrevista...
OP
INIÃ
O
As ciclovias do prefeito nem merecem assim serem chamadas. Ligam o nada a lugar algum. São improvisadas. Muitas acabam em paredões. O ciclista é obrigado a desviar de obstáculos constantes, como árvores, postes e lixo. Não passam de faixas vermelhas pintadas a esmo no asfalto.
Sem critério técnico, as ciclovias representam perigo para os ciclistas, para a população, para o trânsito da cidade, comércio, indústrias e moradias. Atrapalham o estacionamento de veículos, a entrada em estacionamentos e garagens.
Na base do improviso, Haddad combinou faixas de ciclovias com faixas exclusivas para ônibus em vias estreitas, que não comportam uma coisa nem outra. Uma balbúrdia.
Problemas com as faixas de ônibus?
R. É só trafegar pela cidade. Algumas dessas faixas ora estão do lado direito, ora do lado esquerdo, obrigando os motoristas a atravessar em diagonal. Isso sem acelerar o carro. Pois, se ultrapassar velocidade média de 40 ou 50 quilômetros por hora, o cidadão recebe multa em casa. Tem rua que vira contramão de repente. As soluções, torno a repetir, não passam de grosseiros improvisos.
Há uma indústria de multas?
R. Recentemente escrevi um artigo intitulado como “Os Haddares de Haddad”. A mult ipl icação desses equipamentos são, na minha opinião, a principal obra do prefeito.
Haddad investiu nosso dinheiro de impostos em radares. O número deles cresceu 57,5% em sua gestão. Em janeiro de 2013, a fiscalização desse gênero era fe i ta por 87 dessas
maquininhas. Hoje, temos 925 radares espalhados por todas as regiões da C a p i t a l , m u i t o s e s t r a n h a m e n t e escondidos, diga-se.
Para obter sucesso em sua indústria de multas, Fernando Haddad diminuiu a velocidade dos carros nas ruas. Assim, ficou mais fácil flagrá-los em imensas ratoeiras tecnológicas.
Relacione outros problemas...
R. A Prefeitura é extremamente conivente com a invasão de terrenos públicos. Em vez de preservar a propriedade pública, Haddad mantém com o MTST e outras organizações do gênero, que ocupam de forma ilegal os terrenos, uma relação de incômoda promiscuidade.
Ressalto, ainda, a fragilidade do prefeito no recolhimento de mendigos e sem tetos das ruas, de forma humana e consequente.
Não há um ponto da cidade em que não t e n h a m s u r g i d o b a r r a c o s e acampamentos nos últimos anos.
E a questão do meio-ambiente. Como o senhor analisa?
R. Julgo que a suspensão do programa Controlar, que obrigava os veículos a passar por uma verificação prévia de emissão de poluentes, prejudicou o ar que respiramos.
A emissão de monóxido de carbono em São Paulo, que havia caído quase 50% em 2011, segundo dados oficiais, voltou a subir em escala geométrica.
Além disso, o prefeito faz vistas grossas à ocupação descarada de áreas de mananciais por grupos organizados, como o MTST, em especial na região da represa de Guarapiranga, na zona sul, uma das últimas do gênero na cidade. É mais esgoto em nossos recursos
18 NOTÍCIAS DO SINDICATO
hídricos, numa era em que o mundo elegeu a preservação do meio ambiente como uma de suas prioridades.
Como vai a saúde do paulistano?
R. Mal. Haddad não cumpriu suas promessas de campanha. Inclusive já admitiu que não conseguirá, nem de perto, entregar o número de creches com o qual se comprometeu. Nenhum hospital foi construído por ele. Das Unidades Básicas de Saúde, só 10%. Apenas 5% das unidades médicas especializadas vingaram e só 5% dos CEUS foram entregues. O número de consultas nas AMAs diminuiu em 21%. Uma desgraça.
Mui ta gente rec lamando das creches, não?
R . A r r o z e f e i j ã o p e r f a z e m a combinação perfeita no prato do brasileiro. Sem esses dois produtos, não pode haver alimentação minimamente saudável.
A Administração do prefeito Fernando Haddad, entretanto, vem, por total incompetência, provocando um divórcio entre os dois alimentos.
O arroz permanece em casa, mas o feijão, abandonou o lar, ou melhor, o prato.
Le io nos jo rna is que c r ianças matriculadas em creches municipais está sem feijão na merenda há um mês. E o pior: a Prefeitura tirou o produto depois que as unidades de ensino começaram a receber feijões com larvas dentro.
É de se perguntar: onde está o controle de qualidade das hostes ligadas a Haddad. O Fórum da Educação Infantil das En t idades Conven iadas do Município de São Paulo (FEI) fez uma a s s e m b l e i a . A p r e s e n t o u f a t o s estarrecedores, baseados em fotos de
alimentos que chegam estragados às creches: frutas, verduras e legumes. Até o fubá já apareceu com larvas.
E os parques da cidade?
R. Têm equipe mínima de limpeza e acúmulo de lixo. Há um certo ar de abando no parque Buenos Aires, no Mário Covas, Aclimação, Independência, Vila Prudente e Trianon. A mídia ressalta isso o tempo todo. Para o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV) há um desvio de finalidade no uso do Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Fema), que foi usado para o p a g a m e n t o d o s c o n t r a t o s d e manutenção e segurança dos parques.
Concluindo...
R. Haddad decepcionou. Nada fez pela Capital bandeirante. Não está à altura desse desafio. As eleições municipais se aproximam. E ele deve deixar o cargo para o bem de São Paulo.
Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP
Continuação da entrevista...
OP
INIÃ
O
19NOTÍCIAS DO SINDICATO
Aumento do desemprego já afeta Previdência Social
O sindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP, Ramalho da Construção, está preocupado não só com o aumento do desemprego, mas, também, pelo fato do problema já estar afetando fortemente as contas da Previdência Social.
“Para 2016, a estimativa de diversos especialistas é a de que a arrecadação da Previdência será negativa, em R$ 39 bilhões. Será o primeiro ano, desde 2008, que as contas da instituição fecharão no vermelho”, afirma o deputado. Segundo ele, ao final desse ano a taxa de desemprego atingirá os 12%, com mais de 3 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho e, portanto, sem contribuir com o fundo.
Ramalho cita a preocupação do ex-secretário de Políticas de Previdência Social,
Leonardo Rolim. “O Brasil nunca teve um período de queda
de PIB tão acentuado. Nem na década de 1980 com a hiperinflação, nem na de 1990 com Collor e todas as crises internacionais como a dos tigres asiáticos, Rússia, México e Argentina”, diz Rolim.
Se a oferta de trabalho vai mal, as contas da Previdência, na opinião de Ramalho da Construção, não têm como ir bem. E isso representa um cenário ruim para o trabalhador num curto prazo de tempo.
“Minha preocupação, mesmo antes da crise que se instalou no Brasil, era a volta da inflação e a consequente perda de postos de trabalho. Isso infelizmente aconteceu, causando forte desequilíbrio social e econômico”, conclui Ramalho da Construção.
O Sintracon-SP, em parceria com o ITC (Instituto da Construção), passou a disponibilizar cursos para capacitação dos trabalhadores. Saiba melhor:
Parceria 1Convênio com 20% de desconto para todos os cursos do Instituto da Construção
Parceria 2Convênio com 50% de desconto e 50% pago pelo
Sintracon-SP (vagas limitadas e somente para pedreiro, eletricista e pintor).
OP
INIÃ
O
Querem acabar com a Previdência no Brasil
20 NOTÍCIAS DO SINDICATO
A Previdência Social envolve milhões de
pessoas e bilhões de reais. Se para o
cidadão ela representa um justo amparo
social no momento de encerrar o ciclo de
trabalho, depois de contribuir uma vida
inteira; para o sistema financeiro, são
apenas números de um novo mercado que
poderá ser um dos mais lucrativos, já que a
expectativa de vida aumenta e a população
de idosos cresce ano a ano.
E quem manda nos países: os políticos
ou o sistema financeiro? É a política que
comanda o capital ou o capital que
determina e influencia as ações políticas?
O poderio econômico das grandes
corporações, dos banqueiros e do capital
especulativo age nas sombras, em busca
de novos mercados.
Depois dos sucateamentos da Educação
e da Saúde no Brasil, quase que obrigando
as pessoas a contratarem serviços
privados para contarem com atendimentos
dignos, agora a bola da vez parece ser a
Previdência Social. Se a Reforma da
Previdência, proposta pelo governo, passar
no Congresso Nacional, assistiremos a
mais um desmanche de um dos maiores
patrimônios do trabalhador brasileiro.
Dentre as propostas do governo para a
Reforma estão a implantação da idade
mínima de 65 anos para homens e
mulheres e a diminuição dos valores dos
benefícios para nos casos de pensões por
morte.
A idade mínima de 65 anos penalizará os
menos favorecidos, pois os filhos dos
pobres sempre começam a trabalhar mais
cedo e há ainda situações complexas de
serem resolvidas, como: será que um
cidadão com idade avançada teria forças
físicas para trabalhador na construção civil
ou em uma linha de montagem até os 65
anos?
No caso das pensões por morte estão
piorando o que já ficou ruim depois da
implantação da Medida Provisória 664, que
se transformou na Lei 13.135/15, em que
praticamente estabeleceu “uma data para
morrer” e o tempo para o recebimento do
benefício. Com a reforma, além da data de
morte, querem reduzir as pensões para
60%, com adicionais de 10% para cada
filho menor de 21 anos. Na prática, é
precarizar a vida de milhões de pessoas.
Como se vê, a Reforma pretende suprimir
e retirar direitos, fazendo com que mais
pessoas migrem para a aposentadoria de
um salário mínimo, atuais R$ 880, valores
que tornam o ato de aposentar-se em
verdadeira sobrevivência.
O Sindicato Nacional dos Aposentados,
Pensionistas e Idosos é totalmente contra
a Reforma da Previdência, que o governo
pretende enviar em maio para votação no
Congresso Nacional (Câmara dos
Deputados e Senado Federal). Não dá para
permitir que acabem com mais uma grande
conquista do povo brasileiro. Aproveito
para convidar a todos a participarem das
ações do Sindicato, associando-se e
lutando com a gente para assegurar e
garantir os nossos direitos!
Carlos Ortiz é presidente do Sindicato
Nacional dos Aposentados, Pensionistas e
Idosos da Força Sindical
OP
INIÃ
O
Saiba como ter aposentadoria por idade e ganhar benefício total
Assim como a fórmula 85/95, a
aposentadoria por idade também garante
benefício sem descontos para os
segurados mais velhos e com mais tempo
de pagamentos ao INSS.
P a r a c o n s e g u i r e s s e t i p o d e
aposentadoria integralmente, além de 65
anos de idade, para homens, e 60 para
mulheres, é necessário ter realizado ao
menos, 30 anos de contribuições.
Pela regulamentação da aposentadoria
por idade, usa-se 70% da média salarial
do segurado mais 1% para cada ano
contribuído. E é preciso um mínimo de 15
anos para conseguir se aposentar (nesse
caso, a soma dá 85%, que é o percentual
que irá se receber como benefício todos
os meses).
Essa regra é valida para os homens.
Quando estão com três décadas de
pagamentos ao INSS, os segurados
ainda não podem se aposentar por tempo
de con t r i bu i ção nem pe lo f a to r
previdenciário nem pela fórmula 85/95
progressiva. Para essas duas regras é
necessário ter, ao menos, 35 anos de
recolhimentos.
Portanto, para não perder esse tempo
extra de pagamentos, quem possui mais
idade poderá optar por esse modelo e já
passar para a inatividade.
Já para mulheres não conseguem
vantagens com esse cálculo por idade.
Isso porque elas conseguem chegar mais
rápido à fórmula 85/95.
A advogada previdenciária Adriane
Bramante explicou que com 30 anos de
pagamentos ao INSS, que é o mínimo
exigido para aposentadoria por tempo de
contribuição, e 55 anos de idade, a
segurada já consegue o benefício integral
pela nova fórmula. Portanto não vale a
pena esperar até os 60 anos para receber
o salário da Previdência por idade.
Atualmente, o INSS paga 9,8 milhões de
aposentadorias por idade, contra 18,5
milhões de outros modelos.
FATOR MAIOR DO QUE 1
Assim como no benefício por tempo de
contribuição, o fator maior do que 1 pode
ser utilizado na aposentadoria por idade,
desde que aumento o benefício.
De acordo com a advogada, a regra de
cálculo é igual a do fator previdenciário. O
INSS multiplicará a média salarial do
segurado pelo índice maior do que 1. Ou
seja, se o futuro aposentado tiver 65 anos
de idade e 34 anos de contribuição, não
poderá requerer o modelo por tempo de
recolhimento. Porém, por idade, utilizará o
fator 1,011. Se sua média salarial for de R$
3mil, seu benefício passará para R$ 3.033,
todos os meses.
Para mais informações entre em contato
com o nosso sindicato pelo telefone:
3388-4800.
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Governo de SP vai avaliar desempenho dos hospitais conveniados ao SUS
Ribeirão Preto ganha unidade da Fatec
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IA22 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Um verdadeiro "raio-x" vai avaliar a real
situação e o desempenho de todos os hospitais
conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde)
que recebem recursos do Governo do Estado de
São Paulo, incluindo Santas Casas e hospitais
filantrópicos.
A iniciativa, comandada pela Secretaria de
Estado da Saúde, irá valer inclusive para os
serviços que hoje mantêm convênios com
municípios, mas que recebem auxílio financeiro
com recursos do tesouro estadual.
O objetivo é conhecer a fundo como essas
instituições estão organizadas internamente
para atender à população, como estão lidando
com a questão econômico-financeira e qual a
qualidade da assistência oferecida, por meio de
levantamento a ser realizado, incluindo análise
de indicadores, visando à melhoria da qualidade
dos serviços.
As instituições serão escolhidas por sorteio.
Uma equipe técnica da pasta fará visita técnica
às instituições para preenchimento in loco do
roteiro das informações necessárias. Todos os
hospitais receberão um comunicado contendo a
relação de documentos que deverão ser
providenciados para o dia da visita.
Do Portal do Governo do Estado
A cidade de Ribeirão Preto acaba de ganhar uma unidade da Faculdade de
Tecnologia do Estado (Fatec). O governador Geraldo Alckmin descerrou, no
último dia 25 de abril, a placa de inauguração do prédio. "O importante da
Fatec é a alta empregabilidade, porque há vaga que não é preenchida no
mercado por falta de qualificação profissional. Então aqui você faz faculdade
de graça e para a necessidade do mercado de trabalho", explicou o
governador. As instalações da faculdade estão distribuídas em três blocos
que abrigam 24 salas de aula, 3 laboratórios (2 de informática e 1 de redes de
computadores) e espaço para outros 13 laboratórios (como os de arquitetura
de computadores, elétrica/eletrônica, física / elétrica e física óptica, microbiologia, química e bioquímica e
mecânica de precisão), auditório, salas administrativas e biblioteca, entre outros ambientes. A área construída é
superior a 9,1 mil metros quadrados. A Fatec Ribeirão Preto iniciou suas atividades em agosto de 2015 com o
curso superior tecnológico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS). A demanda no processo seletivo
do primeiro semestre deste ano para esse curso no período noturno foi de 7,05 candidatos por vaga, o que
demonstra o interesse da comunidade. Outros cursos superiores previstos para a faculdade são os de
Construção de Edifícios e Sistemas Biomédicos.
O investimento do governo estadual supera R$ 27,2 milhões, sendo mais de R$ 870 mil em mobiliário e
equipamentos e R$ 26,4 milhões na construção.
Do Portal do Governo do Estado
Estado de São Paulo reduz 5% o número de mortes no trânsito
Acidentes de trânsito em todo o Estado de
São Paulo registraram, em março deste ano,
5% menos mortes na comparação com março
de 2015 (506 mortes contra 531 do ano
passado), segundo o Sistema de Informações
Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado
de São Paulo (Infosiga-SP).
O número de óbitos por acidentes de trânsito
em todo o Estado no primeiro trimestre de 2016
também apresentou queda. De acordo com o
Infosiga-SP, de janeiro a março houve uma
diminuição de 8% em relação ao mesmo
período do ano passado (1.360 mortes em
2016 contra 1.483 em 2015).
Esses números positivos apontam para a
meta do Governo, por meio do Movimento
Paulista de Segurança no Trânsito, em que o
Estado busca reduzir em 50% o total de vítimas
fatais no trânsito até 2020. Objetivo esse
inspirado, na Década de Ação Pela Segurança
Viária (período de 2011 a 2020), estabelecida
pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Ações
Dentre as iniciativas do Governo do Estado
que mais contribuíram para os resultados
positivos do Infosiga-SP de março está o
Programa Direção Segura. Na comparação
entre o primeiro trimestre de 2016 e o mesmo
período do ano passado, houve um aumento de
quase 60% nas blitzes da Lei Seca.
Se em janeiro/fevereiro/março de 2015 foram
submetidos ao teste do etilômetro (bafômetro)
25.579 condutores, nos três primeiros meses
deste ano foram 40.211 motoristas. A
quantidade de operações de bloqueios também
cresceu cerca de 5% neste mesmo período,
saindo de 5.695 em 2015 para 5.967 em 2016.
Outra ação do Estado que vem colaborando
substanc ia lmente para os resu l tados
conquistados é a Operação Direção Segura
Integrada, um trabalho conjunto entre as
equipes do Detran.SP e das polícias civil, militar
e técnico-científica.
Campanhas educativas permanentes e
campanhas p reven t i vas em fe r i ados
prolongados e eventos com grande apelo para o
consumo de álcool, como o Carnaval, rodeios e
festivais, também são fatores determinantes
para os bons resultados alcançados.
Do Portal do Governo do Estado
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23NOTÍCIAS DO SINDICATO
Sem segurança, não se arrisque no trabalho!
Não faça de seu trabalho uma aventura.
Segurança em primeiro lugar. O objetivo é
trabalhar para viver e não viver para
trabalhar. E morrer!
São Paulo tem mais de dez mil canteiros de
obras.
Trabalhar nesses canteiros é conviver com
o perigo.
O ambiente de trabalho é cheio de
armadilhas que podem levar a acidentes às
vezes fatais.
Toda atenção é pouca. E o correto uso de
equipamentos de proteção individuais
(EPI's) é indispensável.
Jamais confie na sorte. A vida é o maior
patrimônio do trabalhador.
Se você, companheiro, sentir insegurança
para executar sua função, não a faça,
mesmo que obrigado a isso por seu chefe.
Qualquer situação insegura deve ser
comunicada imediatamente ao Sindicato,
que tomará providências.
A filosofia do nosso Sindicato é a de
acidente zero nos canteiros. Para isso faz
inspeções de rotina nas obras com suas
equipes de base.
A maioria dos acidentes de trabalho advém
d o c a n s a ç o d o t r a b a l h a d o r , q u e
normalmente é incentivado a fazer horas
extras intermináveis para ganhar um
dinheiro a mais.
As malditas tarefas vêm sendo combatidas
pelo nosso Sindicato. É ouro de tolo. A
pessoa trabalha além da conta e seu ganho
não é devidamente computado no holerite.
Tarefas ganhas por fora do holerite
representam perdas para efeito de 13º
salár io, fér ias, fundo de garant ia e
aposentadoria.
As tarefas o afastam da vida familiar e de
momentos de lazer, causando frustração,
desatenção e acidentes terríveis.
Jamais desafie os seus limites físicos e
mentais. Saiba a hora de parar. Não aceite
coações por parte do patrão, que só pensa
em lucrar mais e mais.
A construção civil é o setor que mais tem
acidentes de trabalho no Brasil.
A escalada das drogas que assolam a
sociedade também é responsável direta por
mortes e mutilações.
Afaste-se das drogas. Jamais dê o primeiro
passo em direção a elas. Fuja do vício. Não
entre nessa areia movediça que acaba com a
família, a autoestima e a vida.
Qualquer irregularidade numa obra pode
levar a ocorrências sérias, desde o meio
ambiente de trabalho inadequado até à falta
de pagamento e o não fornecimento de
benefícios conquistados.
Trabalhadores que se sentem prejudicados
devem procurar o Sindicato que, através do
diálogo ou greve, resolverá as questões.
Respeite, sempre, as orientações dos
técnicos de segurança!
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O24 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Procure Justiça
O Sintracon-SP oferece aos seus associados, assistência jurídica para tirar dúvidas, entrar
com ações trabalhistas e realizar homologações. O atendimento é realizado de segunda-
feira à quinta-feira, das 8 às 18horas, e sexta-feira, das 8 às 17horas.
Guarde latas e garrafas emborcadaspara não reter água.5
Encha com areia poços desativados ou
depressões de terreno.
9
Não despeje lixo em valas, valetas,margens, mantendo-as desobstruídas.10
Não acumule latas, pneus e garrafas.8
jogue desinfetante nos ralos externos.7
Limpe periodicamente, calhas de
telhados, marquises e rebaixos debanheiros e cozinhas, não permitindoo acumulo de água.
6
Fure pneus e guarde-os em locaisprotegidos das chuvas.4
Mantenha fechadas caixas d’água ereservatórios como tambores e barris.3
Esvazie e escove as paredes internas
de recipientes que acumulam água.
2
Evite água parada.1
Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sintracon-SP
‘‘Se todos lutarmos juntos, venceremos essa guerra contra o mosquito’’
é o que interessa!A saúde é o bem mais precioso de cada um de nós. Por isso, nosso Sindicato
mantém um amplo aparato para cuidar de seus associados e familiares.
Não bobeie. Aproveite tal oportunidade e procure um especialista em saúde.
Faça exames periódicos, sempre buscando o objetivo de prevenir e não apenas
remediar problemas.
Ambulatório Médico
Você, que é associado, pode procurar os recursos do Ambulatório Médico do
nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar
absolutamente nada. Já dos seus dependentes é cobrada uma taxa simbólica de
R$ 6,00.
Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia,
ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia,
ginecologia, endocrinologia, problemas gástricos e pequenas cirurgias.
Em média, esses profissionais, juntos, perfazem o total de 10.000 consultas por
mês.
O Ambulatório está localizado na Rua Conde de Sarzedas, 286, região central da
Capital paulista, no andar térreo.
Ambulatório Odontológico
Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. Fica no segundo
andar do prédio do Sindicato, localizado à Rua Conde de Sarzedas, número 286.
Lá, o associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15
profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração),
ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses,
endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até
odontopediatria, para as crianças.
Essa equipe é responsável, em média por 300 atendimentos diários, feitos com
equipamentos modernos, a maioria de última geração.
O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada),
próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela
de mercado.
Procure tratamento médico e odontológico no Sindicato
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O26 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Mãe é essencial para difundir o amor na família, na
sociedade e no mundo.
Deus deu às mamães infinita sabedoria, o dom da
paciência e da compreensão.
Não posso deixar de saudar a todas pela
passagem de seu dia. Um dia que tem o condão
de reunir a família em torno de princípios de
fraternidade.
Minha mãe, Dona Neta, muito me ensinou.
Levou vida sofrida no sertão da Paraíba. Mas às
dificuldades sempre respondia com um sorriso.
Tenho Dona Neta bem guardada dentro do
coração. Diante das vicissitudes do dia a dia,
sempre nela penso, pedindo proteção.
O amor de mãe paira sobre tudo. Deve reinar sobre
mim. Deve reinar sobre todos nós!
Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP
O Sintracon-SP amplia rede debenefícios para o associado
Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida de seus associados e familiares, o
presidente do SintraconSP junto a sua diretoria, vem inovando na qualidade do
atendimento criando novas ações e benefícios para o trabalhador da construção civil.
A novidade desta vez, está ligada a parcerias que a diretoria do Sintracon-SP
vem fechando para ampliar a rede de benefícios e lazer .
Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313
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Club de Férias
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10% para os cursos superiores (Tecnólogos, Graduação e Pós-graduação latu sensu) na modalidade presencial, realizados na Cidade de Mogi das Cruzes - Campus I.
15% para os cursos superiores (Tecnólogos e Graduação Tradicional) na modalidade de ensino à distância, extensivel a todos os p o l o s d e e n s i n o c r e d e n c i a d o s e d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d o s p e l a universidade.
DETALHES DOS DESCONTOS
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O28 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Sub-Sede de Taboão da Serra: um posto avançado do
Sindicato para melhor atender a categoria!
Ela está localizada na Rua Elisabetha Lips, número 118, no Jardim Bom Tempo, área central de Taboão da Serra.
A Sub-Sede de Taboão foi criada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo para facilitar, promover e descentralizar o atendimento personalizado da entidade,
especialmente na região compreendida pelas cidades de Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Franco da Rocha, Mairiporã, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Francisco Morato e Caieiras.
Os trabalhadores dessas localidades, portanto, não precisam se deslocar até a sede central do Sindicato para ter acesso ao dentista.
A Sub-Sede tem todas as condições para fazer homologações e, com suas equipes de assessores de base, receber e solucionar todo
e qualquer problema trabalhista em tempo hábil.
E mais: Nossos assessores estão aptos a defender os trabalhadores diante dos mais diversos impasses junto ao patrão. Quando
determinada ocorrência chega, sob forma de denúncia, eles se deslocam ao local com o objetivo de fazer valer a nossa Convenção Coletiva, realizando assembleias, exigindo soluções e, se preciso,
fazendo greve.
O Ambulatório Odontológico de Taboão é exemplo da qualidade dos serviços prestados no local. Ele pode ser utilizado de segundas às
sextas-feiras das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas para obturações, extrações e limpeza. Hora marcada? Apenas para
serviços de prótese, tratamento de canal e ortodontia.
Os telefones de contato com a Sub-Sede de Taboão da Serra são:
4771.1145 ou 4771.1146 (47) e (44).
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Para você, associado, que deseja se divertir e passar momentos de descontração junto a seus familiares, o nosso Sindicato tem a Colônia de Férias localizada na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.
Além de paz, sossego e tranquilidade, quem decide passar uma temporada na Colônia possui, a seu dispor, além de magníficas praias, pontos turísticos famosos. São eles:
. Cama de Anchieta;
. Morro de Pernambuco;
. Convento Nossa Senhora da Conceição;
. Gruta Nossa Senhora de Lourdes.
A Colônia é mantida pelo Sintracon-SP e fica a uma quadra de distância da praia.Nela são disponibilizados dois tipos de apartamentos: um com capacidade para quatro pessoas e outro maior, com instalações adequadas para receber até seis pessoas.
Os interessados devem fazer um agendamento prévio através do telefone (11) 3388.4800 (ramal 4292).
Os valores são cobrados pelos dias que o sócio quer se hospedar, o sócio deve estar em dia com as mensalidades e fazer um agendamento prévio pelo telefone (11) 3388-4800 (ramal 4292). Após isso é necessário comparecer ao Sindicato (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) com o RG original e cópia do documento de identidade dos hóspedes.
APARTAMENTO PARA QUATRO PESSOAS APARTAMENTO PARA SEIS PESSOAS - 3 DIAS - R$ 240,00 - 3 DIAS - R$ 300,00 - 7 DIAS - R$ 525,00 - 7 DIAS - R$ 630,00
Não sócio: 4 pessoas - 3 dias, R$ 300,00 / 7 dias - R$ 630,006 pessoas - 3 dias, R$ 480,00 / 7 dias - 930,00 Diária adicional: Sócio R$ 80,00 / Não Sócio - R$ 100,00.
OBS: Cada pulseira para acompanhante custa R$ 1,00 a mais. Crianças até quatro anos não pagam.
Colônia de Férias em Itanhaém
Pensando no associado, o Sintracon-SP tem o Clube de Campo do Cipó, em Embu Guaçu, São Paulo.
O clube possui quadras poliesportivas, churrasqueiras, campo de futebol e muito mais.
No local há dez chalés, cada um com capacidade para receber até seis pessoas e duas cozinhas comunitárias equipadas
para atender às necessidades de cada família.
Informações: O associado deve providenciar:
Alimentação, Roupa de Cama, Transporte
Valores:
Chalé para 06 pessoas
Diária para o sócio: R$ 15,00 por pessoa / Crianças de 03 a 08 anos: R$ 7,50 por pessoa
Acima de 08 anos: R$ 15,00 por pessoa / Abaixo de 03 anos: Não paga
Não sócio e convidado do sócio: R$ 30,00 por pessoa
Clube de Campo do CipóClube de Campo do Cipó
O Clube atualmente está passando
por uma breve reforma para melhor
atender você caro associado.
Ser sócio do Sintracon-SPé um bom negócio, veja: