a vida abordo na época dos descobrimentos
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Rafael Rodrigues nº19
Patrícia Antunes Nº17
• Introdução…………………………………………..………...3
• Tripulantes e Passageiros………….…………..……….4
• A Bordo de um Navio Temos………………………..5,6
• A Alimentação a Bordo………..…………..…………...7
• Doenças e a Sua Transmissão a Bordo….……...8
• A Religião a Bordo…………..…………….…………...9,10
• Instrumentos de Navegação…..…….....…11,12,13,14
• Escolhemos este tema, «A Vida Abordo na Época dos
Descobrimentos» porque achamos este tema muito interessante, pois
podemos relatar muitos factos importantes, tais como, a sua
alimentação ou então como ocupavam os seus tempos livres e entre
estes muitos mais.
• Esperemos que, as pessoas que visionarem este trabalho fiquem um
pouco mais esclarecidas sobre como era «A Vida Abordo na Época
dos Descobrimentos».
• A tripulação dos navios era constituída por
voluntários contratados e pessoas que
vinham das principais ruas das cidades do
reino. A bordo, podiam embarcar até 800
passageiros.
• As crianças eram por volta de 10% numa
viagem, que eram recrutadas pelos pais que
recebiam o seu salário, estes faziam os
piores trabalhos, como costurar velas, limpar
excrementos, entre outros.
• Capitão – Este detinha acomodações próprias, tinha bastante autonomia
no comando e aspectos disciplinares, mas estava sujeito à autoridade
maior da armada.
• Capitão-mor – Este comandava a caravela, nau ou galeão.
• Piloto – Este encarregava-se da orientação da navegação.
• Sota Piloto - Este tinha a responsabilidade da navegação.
• Mestre – Este governava os marinheiros e grumetes, distribuía ainda astarefas.
• Contramestre – Ajudava o Mestre a comandar tudo o que se passava abordo.
• Guardião – Impunha disciplina e distribuía o serviço dos Grumetes.
• Dois Trinqueiros- Reparavam o poliam e as velas dos navios.
• Marinheiros - Asseguravam o serviço ligado à navegação e manobrasdo navio.
• Grumetes – Representavam os jovens e adolescentes. A estes eram-lhes dados os
trabalhos mais pesados, com as piores condições de vida a bordo.
• Mestre Bombardeiro ou Condestável – Este comandava os bombardeiros, a eles
lhes era entregue a função de fabricar a pólvora e respondiam apenas perante o
capitão.
• Bombardeiros – Este na ausência do cirurgião, administrava os cuidados de
saúde.
• Capelão – Velava pela espiritualidade dos tripulantes.
• Escrivão – Assegurava-se da redacção do diário a bordo, registo de
ocorrências, inventários, escrituras e testamentos, rol de cargos aplicação imposta
na compra e venda de bens.
• Pajens - Do mesmo escalão dos grumetes, mas com tratamento e funções
diferentes, próximas de mandaretes.
• Despenseiros – Controlava os mantimentos e a comida dos tripulantes.
• Cirurgião – Responsável pelas caixas dos medicamentos.
• Barbeiros Cirurgiões - Homens com pouca cultura que faziam a barba, tratavam
das cabeleiras, sangravam, tratavam feridas e arrancavam dentes.
• Em base a alimentação a bordo era:
• O biscoito, enchidos de toda a espécie, bolacha, vinho
tinto, queijo, bacalhau, azeite, vinagre, sal, arroz, grão-
de-bico, presunto, carnes e peixes, conservas – frutos
secos (damasco, figos, ameixas, amêndoas, avelãs, e
nozes); ervas aromáticas:
alho, cebola, picante, louro, mostarda orégãos, entre
outros.
• Para conservar alguns destes alimentos mantinha-se as
barricas cheias de sal.
• A partir do séc. XVIII demonstrou-se que a alimentação
com frutos cítricos (laranja e limões) evitavam o
escorbuto, no séc. XIX foi determinado que a ingestão de
arroz integral prevenia a ocorrência de beribéri.
• A época dos Descobrimentos, tão importante
pelo conhecimento de diferentes
culturas, traz ao país novas doenças e
problemas médicos. As doenças
manifestavam-se com certa facilidade e
decorriam de duas situações principais: falta
de condições higiénicas e alimentação
imprópria. É facilmente compreensível que o
navio representa-se, pelas suas
dimensões, um bom meio de transmissão de
doenças.
• Nas grandes navegações Portuguesas embarcavam um
místico de espírito de cruzada com intuito mercantil.
A maneira como os navios eram habitados, navegados
e comandados resumia o pequeno universo da
sociedade Portuguesa da época, onde os religiosos
embarcados cuidavam de manter o enorme poder que
a igreja tinha em Portugal.
• A bordo, a assistência religiosa era assegurada pelos
padres jesuítas que asseguravam todos os preceitos
religiosos incluindo todas as cerimónias. As missas e
os terços celebravam-se várias vezes ao dia e
cumpria-se as dedicações do calendário litúrgico.
• O aparato religioso, fazia-se representar pelas alfaias religiosas e por um
altar colocado no castelo de proa.
• Na verdade havia muitos estímulos para manter a bordo uma vida
religiosa, pois os perigos eram elevados e a morte permanente.
• Ás Sextas - Feiras, dia de Privação de certos alimentos., suspendia-se a
carne, trazendo o peixe para a mesa. As normas pascais eram de um modo
geral cumpridas como, que se de uma aldeia se tratasse.
• O astrolábio é um instrumento muito antigo, que era
utilizado para medir a altura dos astros acima do
horizonte.
• O astrolábio permitia descobrir a distância do ponto
de partida até ao lugar onde a embarcação se
encontrava, mas isso descobria-se medindo a altura
do sol ao meio dia. Era vantajoso em relação ao
quadrante, não só porque era mais fácil trabalhar à
luz do dia, como pelo facto de a Estrela Polar não ser
visível no hemisfério sul.
• A bússola era, e ainda é, um dos instrumentos de navegação
mais importante a bordo.
• Foi nos finais do século XII, que a bússola, também
chamada de agulha de marear, começou a ser utilizada na
navegação. Nessa época, consistia apenas numa agulha
magnetizada que flutuava sobre a água, tendo uma das suas
pontas viradas para Norte.
• Essa indicação do Norte permitia que os navegadores se
orientassem em alto mar e não se perdessem em lugares
longínquos.
• Pensa-se que foi a partir do início do século XIV, em
Nápoles, que a bússola passou a ser utilizada tendo como
base um cartão com o desenho da rosa dos ventos.
• O quadrante, instrumento muito antigo, já no século XV
era utilizado pelos portugueses. Este instrumento náutico
foi utilizado pelos portugueses no ano de 1460, ano da
morte do Infante D. Henrique.
• O quadrante permitia determinar a distância entre o ponto
de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, do
qual o cálculo se baseava na altura da Estrela Polar.
• Tem a forma de um quarto de círculo, graduado de 0º a
90º. Na extremidade onde estavam marcados os 90º tinha
duas pínulas com um orifício por onde se fazia pontaria ao
astro. No centro tinha um fio-de-prumo. Observando a
posição do fio-de-prumo lia-se a graduação que indicava a
altura do astro.
• Há quem afirme que foram os portugueses que inventaram a
balestilha. A origem do seu nome poderá ser balhesta, o mesmo
que besta, a arma medieval, devido à sua semelhança.
• É constituída por uma régua de madeira, o virote, de secção
quadrada e com três ou quatro palmos de comprimento, na qual
se enfia a soalha que corre perpendicularmente ao virote.
• A leitura da altura do astro era feita no ponto da escala gravada
no virote onde a soalha correspondente tinha ficado, isto porque
a balestilha tinha três ou quatro soalhas, conforme a altura do
astro a medir.
• Foi o primeiro instrumento a usar o horizonte do mar e apareceu
após o astrolábio e o quadrante. Existem notícias do seu fabrico
pelo menos até ao princípio do século XIX.