a voz das redes: o que elas podem fazer pelo …

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A VOZ DAS REDES: O QUE ELAS PODEM FAZER PELO ENFRENTAMENTO DAS VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES O DEBATE SOBRE AS VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES SE INTENSIFICOU NO AMBIENTE DIGITAL ENTRE 2015 E 2017 O QUE É RUÍDO E O QUE É SINAL EXISTEM TRÊS UNIVERSOS DISCUTINDO O ASSÉDIO E A VIOLÊNCIA OPORTUNIDADES DE SUPORTE E TRANSFORMAÇÃO ATIVISTAS Cresceram 500% São o elo entre as discussões gerais e as vítimas Responsáveis pelo alcance, seja positivo ou negativo, das campanhas e hashtags 95% Discussões gerais 2% Ativistas 3%Vítimas Perfil das discussões gerais SEXO 84% são mulheres 73% entre 18 – 34 anos 67% classes B e C 60% classes C e D 77% classes C e D 66% brancas 56% brancas 80% negras 73% entre 18 – 34 anos 73% entre 25 – 44 anos 98% são mulheres 100% são mulheres IDADE RAÇA CLASSE SOCIAL Perfil das ativistas Perfil das vítimas Foram coletadas, por meio das redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram), 14.043.912 menções relacionadas ao assunto de assédio e violência contra a mulher e termos variados. O intervalo analisado foi de 35 meses (01/2015 a 12/2017). Os termos centrais utilizados na coleta primária foram: violência contra mulher, mulher, assédio, assédio moral, assédio sexual, assédio, transgênero e transexual. Outras pesquisas nas fontes de RSS, Reclame Aqui, Blogs, Websites também foram coletadas e estruturadas como fonte métrica porém sem utilização de dados em análises semânticas. Sobre a pesquisa ASSÉDIO VIOLÊNCIA 86% das mulheres recorerram ao anonimato (perfis falsos) para denunciar a violência que sofreram ONDE MAIS FALARAM: 41% 16% 13% 9% 7% COMO OS HOMENS SE INSEREM NO DEBATE HATERS HOMENS BRANCOS IDADE CLASSE SOCIAL 96% 79% 86% entre 18 – 34 anos 53% classes A e B Agressivo/ Desqualificador 61% Apoiador/ Pacificador 10% Outros 10% Argumentador 19% Realização: Foi o 26º assunto mais discutido em 2017 Menções cresceram 324% Assédio virtual cresceu 26.000% Menções cresceram 211% Grupos de suporte e apoio na rede cresceram 176% Facilitar o acesso à informação; Estruturar apoio claro para quem pede ajuda; Orientar sobre os procedimentos diversos; Criar guias práticos de onde ir, quem procurar e o que fazer depois, além de serviços especializados; Apresentar oportunidades de trabalho; Apoiar os filhos e as filhas das vítimas. menções corresponderam as conversas sobre relatos de violências 14 11 MILHÕES MILHÕES de menções ao assédio e à violência de menções foram apenas ruído e se dispersaram para outras discussões 3 90 MILHÕES MIL de menções ao assédio e à violência corresponderam ao sinal A VIOLÊNCIA É UNÍSSONA O ASSÉDIO É DISCUTÍVEL O TEOR DAS CONVERSAS QUE VIOLÊNCIAS RELATAM? Gradação 55% Político 17% Violência sexual 12% Violência psicológica 13% Preventivo 5% Conceitual 11% Violência física 23% Assédio virtual 8% Assédio moral 22% Assédio sexual 17% Opinativo 12%

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A VOZ DAS REDES: O QUE ELAS PODEM FAZER PELO ENFRENTAMENTO DAS VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES

O DEBATE SOBRE AS VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES SE INTENSIFICOU NO AMBIENTE DIGITAL ENTRE 2015 E 2017

O QUE É RUÍDO E O QUE É SINAL

EXISTEM TRÊS UNIVERSOS DISCUTINDO O ASSÉDIO E A VIOLÊNCIA

OPORTUNIDADES DE SUPORTE E TRANSFORMAÇÃO

ATIVISTASCresceram 500%São o elo entre as discussões gerais e as vítimasResponsáveis pelo alcance, seja positivo ou negativo, das campanhas e hashtags

95% Discussões gerais 2% Ativistas 3%Vítimas

Perfil das discussões gerais

SEXO 84% são mulheres

73% entre 18 – 34 anos

67% classes B e C 60% classes C e D 77% classes C e D

66% brancas 56% brancas 80% negras

73% entre 18 – 34 anos 73% entre 25 – 44 anos

98% são mulheres 100% são mulheres

IDADERAÇA

CLASSE SOCIAL

Perfil das ativistas Perfil das vítimas

Foram coletadas, por meio das redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram), 14.043.912 menções relacionadas ao assunto de assédio e violência contra a mulher e termos variados. O intervalo analisado foi de 35 meses (01/2015 a 12/2017). Os termos centrais utilizados na coleta primária foram: violência contra mulher, mulher, assédio, assédio moral, assédio sexual, assédio, transgênero e transexual. Outras pesquisas nas fontes de RSS, Reclame Aqui, Blogs, Websites também foram coletadas e estruturadas como fonte métrica porém sem utilização de dados em análises semânticas.

Sobre a pesquisa

ASSÉDIO VIOLÊNCIA

86% das mulheres recorerram ao anonimato (perfis falsos) para denunciar a violência que sofreram

ONDE MAIS FALARAM:41% 16% 13% 9% 7%

COMO OS HOMENS SE INSEREM NO DEBATEHATERS

HOMENSBRANCOS

IDADECLASSE SOCIAL

96%

79%

86% entre 18 – 34 anos

53% classes A e B

Agressivo/ Desqualificador

61% Apoiador/Pacificador10%

Outros10%

Argumentador19%

Realização:

Foi o 26º assunto mais discutido em 2017Menções cresceram 324%Assédio virtual cresceu 26.000%

Menções cresceram 211%Grupos de suporte e apoio na rede cresceram 176%

Facilitar o acesso à informação;Estruturar apoio claro para quem pede ajuda;Orientar sobre os procedimentos diversos;

Criar guias práticos de onde ir, quem procurar e o que fazer depois, além de serviços especializados;Apresentar oportunidades de trabalho;Apoiar os filhos e as filhas das vítimas.

menções corresponderam as conversassobre relatos de violências

1411

MILHÕES

MILHÕES

de menções aoassédio e à violência

de menções foram apenas ruído e se dispersaram para outras discussões

3 90

MILHÕES

MIL

de menções ao assédio e à violência corresponderam ao sinal

A VIOLÊNCIA É UNÍSSONAO ASSÉDIO É DISCUTÍVEL

O TEOR DAS CONVERSAS

QUE VIOLÊNCIAS RELATAM?

Gradação 55%

Político17%

Violência sexual12%

Violência psicológica13%

Preventivo5%

Conceitual11%

Violência física23%

Assédio virtual8%

Assédio moral22%

Assédio sexual17%

Opinativo 12%