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as sensações da cor o alegre, o envolvente, o verão, o luminoso… a voz docolégio V junho de 2012 . 500 exemplares . 2 voz 30

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Jornal do Externato de S. José 30 - Junho 2012

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as sensações da cor

o alegre,

o envolvente,

o verão,

o luminoso…

avozdocolégioVjunho de 2012 . 500 exemplares . 2 voz

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.editorial

.colaboradores

Irmãs, Professores e Alunos do Colégio

.coordenação

Educ. Carla Travancas (Infantil)

Prof. Joana Caria (1º ciclo)

Prof. Gabriela Caetano (2º ciclo)

Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)

Prof. Rui Paiva (3º ciclo)

.grafismo e paginação

Prof. Carlos Fernandes

A Direção

Irmã Maria do Rosário Silva Prof.ª Eulália Borges Correia

“... é como uma escada que subimos rumo à nossa meta”

Olá!Estamos a chegar ao fim de mais um ano letivo.

E cada ano escolar que vivemos é como uma escada que subimos rumo à nossa meta. Procuramos ajudar-vos a fazer esta caminhada com sereni-dade, paz e muita alegria sabendo, à partida, que para isso terão também de se empenhar e fazer opções que nem sempre são fáceis.

Sentiram tudo isto quando realizaram os testes intermédios, os testes do PISA 2012, quando se empenharam nas campanhas de solidariedade, nos passeios, na dinamização do Prémio Infante D. Henrique, nas atividades lú-dicas, desportivas e culturais – como a bonita festa de S. José.

E como Teresa de Saldanha nos en-sina que “Educar é formar o espírito, o coração e a inteligência” o mês de maio ajudou-nos a enriquecer a nossa caminhada na fé.

Foi com muita felicidade que acompa-nhámos os alunos dos 3º anos e al-guns do 2º ciclo na realização da sua Primeira Comunhão e os nossos fina-listas na Celebração da Confirmação da sua fé.

Ainda na celebração da nossa vi-vência cristã, reunimos toda a nossa comunidade educativa e homenage-ámos Maria, realizando a procissão pelo colégio, animada pelas vozes dos nossos meninos mais pequeninos.

É assim, com muita alegria e confian-ça, que olhamos para este ano que chega ao fim e percebemos, com se-renidade e determinação, que quais-quer que sejam os desafios que se apresentem não temos por que desa-nimar.

Caminhamos juntos sob a proteção de Maria e do nosso querido S. José.

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.cantinho dos pequeninos

Aquário Vasco da Gama

Os 3 anos foram ao Aquário!Gostaram muito da visita pois estavam bastante motivados!

Uma vez que estávamos a dar os animais marinhos, as crianças conse-guiram fazer a observação de muitos animais que tínhamos estado a falar e respetivas características.

Aqui apresentamos alguns trabalhos, feitos com materiais e técnicas diver-sificadas.Educadoras dos 5 anos

Desde muito cedo as crianças começam a desenvolver alguns

conceitos geométricos e o raciocínio espacial. Ainda bebés revelam curiosidade em obser-var o espaço que os ro-deia, interagem com ele, tentando alcançar, atirar ou empurrar objetos. Durante estas experiências, vão pro-cessando informação sobre as formas e o espaço. Estas ideias, ainda muito rudimenta-res, constituem já a base para o conhecimento geométrico e o raciocínio espacial que deve-rá ser desenvolvido ao longo dos anos seguintes.

Segundo o National Council of Teathers of Mathematics (NCTM), o ensino e aprendi-zagem da Geometria deve permitir trabalhar determi-nadas competências logo desde o jardim de infância e que, depois, vão sen-do aprofundadas ao longo do ensino bási-co e secundário.

Os Blocos Padrão são um con-

junto de formas geomé-tricas manipuláveis constituído por:

hexágonos regulares (amarelos)

trapézios isósceles (vermelhos)

losangos (azuis e beges)

quadrados (laranja)

triângulos (verdes).

Todas as peças têm lados com

iguais medidas de comprimento,

o que permite que sejam justapostas e pos-sibilita construir diver-sas figuras fazendo composições e pavimentações.

A utilização dos Blocos Padrão permite a re-alização de diferentes atividades que podem ser realizadas no jar-dim de infância e

que contribuem para o desen-volvimento

das seguintes competências:

analisar características e pro-priedades das formar geométricas

bidimensionais e tridimensionais e desenvolver argumentos matemáti-cos acerca de relações geométricas; aplicar transformações e usar sime-trias para analisar situações matemá-ticas.

Este material

p e r m i t e às crianças fazer cons-

truções recorrendo a formas geométricas, de modo a irem desen-volvendo a capacidade

de reconhecer essas formas e suas características. Com as ati-vidades propostas, as crianças vão desenvolvendo a perceção acerca do que é invariante neste tipo de objetos, reconhecendo a sua forma e, embo-ra não seja um objetivo a utilização de um vocabulário geométrico, não será de estranhar que a curiosi-dade das crianças as leve a colocar questões e que, progressivamente, novas palavras passem a fazer parte do seu vocabulário.

Educadora Andreia

Madalena Oliveira Manuel Falcão

Material didático…Blocos Padrão

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.cantinho dos pequeninos

Os 5 anos têm abordado o tema dos continentes ao longo de todo o ano, a sua localização

e características, como o clima, fau-na, flora e habitantes. Aproveitando os diferentes tipos de habitações nos vá-rios continentes, pedimos às crianças e às suas famílias que construíssem, em conjunto, alguns dos modelos mais conhecidos como os iglus, pa-lhotas, pagodes e tendas de índio.

Achamos que este projeto entusias-mou tanto as crianças como as suas famílias.As Educadoras dos 5 anos

No mês de Abril, no início da pri-mavera fomos passear para o Jardim. Apesar de o dia estar

um pouco tristonho, as crianças da sala dos 5 anos pareciam divertir-se, ao observar os patos que nadavam no lago, as galinhas que bicavam na terra e um pavão que se recusou a mos-trar a sua cauda em leque; no entanto acabaram por estar, a maior parte do tempo, a apanhar flores que cresciam por todo o relvado e a posar para a máquina fotográfica. Aqui ficam algu-mas imagens desse dia…

Passeio ao Jardim

Habitações dos diferentes

continentes

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.cantinho dos pequeninos

No âmbito do tema base esco-lhido para este ano letivo, “A Cidade”, e numa altura em ini-

ciámos as atividades sobre os Monu-mentos da Cidade de Lisboa, as crian-ças das salas dos 4 anos visitaram a Torre de Belém.

Ao chegar, as crianças puderam ob-servar o exterior da Torre, observaram também que esta se encontra sobre o Rio Tejo e que para se entrar é pre-ciso atravessar uma ponte. Ao entra-rem, foram recebidos por 2 simpáticas guias que depressa iniciaram a visita.

As crianças puderam aprender muito sobre a Torre, a sua história e a sua função. Esta visita proporcionou vários momentos de diálogo nas salas de aula, onde as crianças puderam parti-lhar o que aprenderam, entre muitos…

As vivências que as crianças ad-quirem na relação com o meio, constituem oportunidades de

novos conhecimentos. Daí a impor-tância de acrescentar experiências relacionadas com as transformações que se produzem na natureza.

Nós os meninos dos 3 anos B, demos as boas vindas à primavera e fizemos a sementeira com sementes de alpista.Bem-vinda, primavera!

Maria Correia: “A Torre de Belém era para defender a Lisboa!”Beatriz Margalho: “E defender os sol-dados!”Madalena Reis: “Havia buracos chama-dos mata cães.”Laura Araújo: “Para atirar areia quente aos piratas.”Rodrigo Ponte: “E azeite a ferver!”Mª Leonor Ramos: “A ponte dobrava-se para os pira-tas não entrarem.”

No regresso ao Externato, as crianças puderam ainda observar ou-tros Monumentos de Belém: o Padrão dos Descobrimentos, O CCB, O Mosteiro dos Jerónimos e o Palácio de Belém.

Educadora Andreia

Sementeira

Os monumentos

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.1º ciclo

Este foi um ano importante para todos nós, tendo o mesmo decorrido sob o lema “Da mi-nha escola para o mundo na procura dos valores”.

Enquanto comunidade educativa é nos valores que nos apoiamos diariamente para ajudar as nossas

crianças a crescer de uma forma integral.

Tivemos, temos e teremos sempre opções, somos donos das nossas ações e construí-mos os nossos caminhos e, por mais longa que seja a caminhada, o importante é dar o primeiro passo.

É a nossa opção fazer parte desta casa, melhorando-a como comunidade/ família/ escola; cooperamos com a dire-

ção no sentido de que sejamos cada dia mais felizes nesta casa, e ensinamos os nossos alunos a fazê-lo também, pela defesa e aplicação dos valores pelos quais primamos.

Prof. Alda Ribeiro

No dia 5 e 6 de maio de 2012, realizou-se na ca-pela do Externato de S.

José, a 1ª comunhão de 73 crian-ças, alunos deste colégio.

Para que este sacramento fosse vi-vido com autenticidade, entusiasmo e alegria, colaboraram, a nível musical e canto: Cristina Teixeira, Rui Rodrigues e Joana Amaral.

Presidiu a esta celebração o Dominicano Frei Filipe.

A Catequista, Irmã Inês Agostinho, agradece toda a disponibili-dade das professoras destas

crianças, não esquecendo a Irmã Carmelita que, com arte, embelezou a capela.

Todos juntos, peçamos que estas crianças e seus pais continuem a descobrir que vale a pena ter Jesus como melhor amigo.

A catequista, Irmã Inês Agostinho

1ª Comunhão

A flor dos valores

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.1º ciclo

Padrões de medida

Procissão a Nossa Senhora de Fátima

A Primavera

No âmbito da disciplina de matemática, os alunos do terceiro ano realizaram metros,

construíram o metro quadrado e elaboraram um pictograma.

A Primavera tem sido fértil emchuvadas que, no seu tempo próprio, não apareceram

e em sóis quentes que têm dado “esticões” à Natureza, que empobrecia pela seca severa.

É a esta Senhora de Luz, a esta nossa Mãe, que todos os anos nós prestamos homenagem, numa procissão rica de alegria e cor: as nossas crianças, com toda a sua inocência e pureza, de rostos cheiinhos de alegria, olhos brilhantes, seguindo a imagem da Senhora

“Em Abril, águas mil” – lá diz o povo e, de repente, tão de repente, toda a Natureza se vestiu de verde e se adornou de flores e perfumes, e os cantos e trinados eclodiram em hinos de alegria!

de Fátima, cantam e louvam -nA, ofertando, no final da procissão, as centenas de cravos brancos que simbolizam o Amor e Devoção à Nossa Senhora.

As professoras do 1º ciclo

Mês de Maio!A primeira revelação - o pri-meiro avistamento da Luz

Celestial, na singeleza de uma in-fância pobre, tendo por fundo uma natureza pura, a inocência de três crianças – a Senhora de Luz assim se lhes revelou!

As nossas crianças, atentas, porque contactam, na nossa escola, diariamente, com o campo (que privilégio!), logo querem, para as salas de aula, transportar a palete de cores que a Natureza lhes oferece.

As professoras do 1º ciclo

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Terç

os

e de

zenas

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.2º ciclo

O mês de maio é o mês de Maria.

Assim os alunos do 5º Ano foram convidados a fazer

uma dezena ou um terço, despertando neles o gosto

pela oração, indo ao encontro do pedido que a Nossa Senhora fez

aos três pastorinhos, na Cova de Iria: “Rezem o terço todos os dias!”

O empenho foi muito e o resultado fantástico!

As dezenas e os terços serão levados pelas crianças quando participarem na Peregrinação a Fátima no

próximo dia 24, para que sejam abençoados.

Joana Amaral

Durante a quaresma foi lançado, pela Equipa da Pastoral do Ex-ternato S. José, um desafio a

cada turma do 2º e 3º Ciclo: elaborar uma cruz e um cartaz com uma esta-ção da Via-Sacra.

Os alunos aderiram ao pedido dos catequistas e na última semana do 2º Período as turmas, durante a sua hora de catequese, realizaram a Via-Sacra pelos vários espaços do colégio.

Pretendia-se que os alunos percebes-sem a riqueza de fazer uma Via-Sacra, como um caminho de oração impor-tante, proporcionando a meditação no mistério pascal de Jesus Cris-to, na sua morte e ressurreição.

Joana Amaral

No dia 2 de Maio, o 5º e o 6º ano foram ao estádio univer-sitário de Lisboa. Entrevistá-

mos alguns alunos a propósito des-ta atividade.

Gostaram da visita de estudo?Sim, foi muito divertida e engraçada.

Ouvimos dizer que havia um jogo surpresa. Qual foi?Foi uma prova de orientação. Nós tínhamos de nos orientar com letras e códigos.

Durante a orientação alguém se perdeu?Foi o nosso grupo, constituído pelo Rodrigo, o André e o Ricardo. E ainda o grupo do Vasco Santos e do Fran-cisco Nunes, todos do 6º C.

Quais foram as atividades dentro da piscina?Voleibol, construção de figuras, pólo aquático e estafetas.

Qual foi a modalidade de que mais gostaram?Da orientação à chuva.

Obrigado por responderem às nossas perguntas.

Boa tarde! Gostaste desta visita de estudo?Sim! Adorei!

De que parte gostaste mais?Gostei de todas, mas a minha parte preferida foi a orientação.

E o que tinham de fazer?Tínhamos de procurar papeis, onde havia letras e números que tínhamos de copiar. Tínhamos ainda de orien-tar-nos por um mapa.

Que mais atividades fizeram?Fizemos natação, badminton, futsal, basquetebol, floorball. Ah! Tivemos de fazer a prova de orientação à chu-va, mas foi muito divertido!

Obrigada pela informação. Boa tarde!

Via-Sacra Estádio Universitário

Gonçalo SousaHenrique LopesMariana Costa

Rodrigo PresumidoVasco CarvalhoRita Pereira; 6ºC

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.2º ciclo

No dia 14 de Fevereiro de 2012, os alunos do 5º ano foram vi-sitar o Museu Arqueológico

de São Miguel de Odrinhas em Sintra onde, nesse mesmo local, se tinha si-tuado uma villa Romana.

Alunos e guias começaram por apre-sentar-se e depois fizeram uma via-gem no tempo.

Chegaram a uma sala grande cheia de pedras. Foi quando disseram que não eram pedras mas sim túmulos, túmulos de vários tamanhos, quanto maiores, maior era a importância da pessoa a quem tinham pertencido.

De seguida, foram ver os vestígios ar-queológicos da villae que lá se tinha localizado.

Os alunos passaram por um poço que abastecia a antiga villa romana e, ain-da, conseguiram ver uma parede le-vantada e um chão, revestido por um enorme mosaico. Seguidamente, fo-ram a um auditório ver uma apresen-tação sobre os vestígios encontrados naquele local e aprenderam muita coi-sa, ficando a saber que:

-Os túmulos eram colocados à beira da estrada;

-Os textos mais importantes eram es-critos em papiro;

-Com gordura animal e polén faziam tin-tas para as aparas e canetas do seu tempo;

-As crianças ricas eram as únicas que aprendiam a ler e quem as ensi-nava eram os escravos (pedago-gos) cuja função principal era cuidar dos filhos dos amos;

Nos dias 23, 24 e 26 de abril, decorreu o torneio de bad-minton do 2º e 3º ciclo.

Falámos com os vencedores do 2º ciclo.

Gostaram do torneio de badmin-ton? Porquê?Helena: Sim, gostei muito porque gosto de jogar badminton.Frederico: Adorei, pois o badminton é o meu desporto favorito.

Como é que acham que correu este primeiro torneio de badmin-ton no colégio?Helena: Correu bem, embora talvez estivesse um pouco desorganizadoFrederico: Correu bem, mas se tives-se mais campos, teria sido melhor.

Na vossa opinião, este torneio deve continuar a realizar-se?Helena: Claro que sim, pois tenho de manter o meu título!!Frederico: Sim, porque foi muito di-vertido e ajudou-nos a melhorar a técnica de jogo.

Em que medida é que este torneio contribuiu para melhorar a vossa experiência como jogadores?Helena: Percebi melhor como se joga em torneio.Frederico: Fiquei a conhecer melhor os defeitos e qualidades dos outros jogadores.

Estavam à espera de ganhar?Helena: Não, porque não sou uma jogadora assídua.Frederico: Não estava à espera, por-que nem sequer era para entrar no torneio.

Como reagiram ao saber que eram os vencedores?Helena: Fiquei muito contente porque não estava à espera e é sempre bom ganhar.Frederico: Fiquei surpreendido a pensar no que me tinha acontecido e fiquei muito contente com a reação entusiasta dos meus colegas.

Torneio de Badminton S. Miguel de Odrinhas

-As tábuas de cera serviam de supor-te, só para fazer exercícios e eram reu-tilizadas;

-Existiam tanques interiores que arma-zenavam a água da chuva e serviam, também, para refletir luz nas divisões;

-Para escrever em latim, há que res-peitar algumas regras;

-Escrevia-se de cima para baixo e da esquerda para a direita;

-O v substituía o u e o i substituía o j.

De seguida, os alunos foram para um atelier fazer, em cera, uma es-critura igual à dos túmulos. Todos acharam divertido e depois tenta-ram adivinhar as alcunhas uns dos outros.

Na minha tabuinha, pode ler-se o meu nome (Carlota), a filiação, a minha alcunha (cabeluda) e a mi-nha idade (10 anos).

No final, todos os alunos ficaram com uma recordação daquela ma-nhã de reencontro com os romanos.

Maria Carlota Mendes, 5ºB

Professora Carla CabaçoFrederico Lousada, 6ºCHelena Teixeira, 6ºC

Carlota - cabeluda -10 anos

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.3º ciclo

CrisMa 9ºano 4 dE Maio dE 2012

Em primeiro lugar, para mim, o Crisma foi um acto de confirma-ção do que há muito me havia

sido entregue: a integração na comu-nidade Cristã. Contudo, faço-o como um ponto de partida para uma nova etapa da minha vivência. Algo cons-ciencializado e profundo. Algo mais pessoal e reflectido honestamente.

O facto de ter feito o Crisma não signi-fica que esteja completamente escla-recida. Aliás, as dúvidas fazem parte deste nosso percurso, desta nossa vivência. E é através da abertura desta porta que me vou encontrar e encon-trar Deus.

E é esse encontro que, para mim, significa algo especial. Algo que me faz acreditar e que me faz confirmar o meu baptismo. Agradeço a escolha dos meus Pais ao terem-me integra-do na comunidade Cristã, no incentivo a fazer parte dela, não só nas Euca-ristias como também nas acções do dia-a-dia que penso ser o mais impor-tante.

Acções as quais nos são transmitidas através da metáfora da Bíblia. E é essa metáfora que nos faz conseguir apli-car todos os valores que são implícitos nos textos bíblicos, na nossa vida, na relação com os outros e com Deus.

E é por isso que o Crisma é um com-promisso connosco e com Deus na medida em que implica espalhar a sua mensagem e em vivê-la ao máximo.

Inês Récio e Mariana Pinto, 9ºB

Este sacramento simbo-liza para nós um ponto de partida para uma nova fase da nossa vida cristã, vincando que queremos realmente um compromisso com Ele – Jesus - e aceitando os nossos deveres como verdadeiros cristãos.

O facto de termos feito esta prepa-ração e caminhada juntos, enquanto grupo, ajudou-nos a que o percurso fosse mais leve, na medida em que podíamos contar uns com os outros para superar as nossas dúvidas e difi-culdades. Obviamente, estas não es-tão completamente eliminadas, mas achamo-las importantes, pois fazem--nos refletir, e é a ânsia de querer sa-ber mais que nos faz continuar à pro-cura d’Ele.

Ana Branco e Maria Duarte, 9ºB

No passado dia 4 de Maio deste ano, os alunos

do 9º Ano receberam os 7 dons do Espí-rito Santo, através do Sacramento do Crisma. A cerimónia decorreu na Sé de Lisboa por volta das 19 horas.

Já lá marcávamos, nós alunos do 9º ano, presença desde as seis horas, com as respetivas famílias, reunidos e conscientes da importância do acto que íamos fazer.

A celebração iniciou-se ao som dos cânticos entoados pelo coro de Exter-nato, os quais, pela sua beleza, tom e mensagem, criaram um ambiente es-piritual muito propício à cerimónia.

Começámos, assim, num tom festivo aproximando-se, então, o momen-to nuclear da cerimónia. Nervosos e ansiosos, formámos uma grande cor-rente e, um a um, fomo-nos sentindo “cheios” com o Espírito Santo. Havia uma atmosfera muito especial e, cre-mos, que todos nós nos sentimos to-cados por ela – a Energia e a Força do Espírito Santo.

vem e segue-me

Marcos 10,21

Por que fiz o Crisma?

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.3º ciclo

Onde ficam os alunos de ma-nhã, antes das aulas come-çarem? Onde é que eles es-

tão após as aulas? E no intervalo do almoço?

O Externato de S. José dispõe de uma sala de recursos, devidamente equi-pada e dinamizada por professoras, onde os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos podem estar nesses períodos.

As atividades regulares na Sala de Recursos são os jogos de tabuleiro, a pintura de desenhos e a leitura de livros de livre acesso.

Às terças e quintas-feiras é “Dia de Ci-nema”, com o visionamento de filmes do agrado dos alunos. Às quartas--feiras há a “Hora da Leitura”, com a leitura efetuadas quer pelos alunos, quer pela professora.

Ao longo do ano letivo foram realiza-das várias atividades sazonais, com o objetivo de assinalar épocas festi-vas. Por altura do Natal realizou-se um Concurso de Desenhos alusivos à quadra. Um concurso de decora-ção de máscaras através de pintura e colagem serviu para comemorar o Carnaval. A chegada da primavera foi

motivo para a realização de uma Mos-tra de Talentos e atividades alusivas à estação do ano.

A Sala de Recurso constitui-se assim como um espaço privilegiado, não só para ocupação dos alunos nos tem-pos livres passados na escola, mas também como um complemento ao próprio projeto educativo do Externa-to.

A Equipa da Sala de Recursos

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.serra nevada

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.serra nevada

À noite era altura para convívio: podíamos ficar a conversar com os nossos colegas, a ver filmes ou até mesmo ir para a sala de jogos do hotel, para um joguinho de matraquilhos ou bilhar e, hou-ve um dia em que até pudemos ir à discoteca.

Quando nevava, os carros co-briam-se de branco e os telhados com longos lençóis da cor das nuvens... Era uma paisagem mui-to bonita!

Os dias foram passando, cada vez mais rápido e, quando demos por nós, estávamos no autocarro para voltarmos a Lisboa. Na vin-da, tal como na ida, parámos em Sevilha para almoçar e, quando chegámos por volta das 18:30h ao colégio, vínhamos com um bronze nos rostos, tristeza por já ter passado, mas felicidade por ter acontecido.

Um grande obrigado de todo o 9º ano a todos os professores, ir-mãs, pais… a todos os envolvidos neste projeto! Decerto será uma viagem que não iremos esquecer!

Filipa Pinto e Bárbara Monge, 9ºA

No passado dia 18 de Março, o 9º ano iniciou, por volta das 6h da manhã a sua ida para

a viagem de finalistas. O autocarro ia bastante animado e os alunos esta-vam bastante ansiosos. Connosco ia a Irmã Soledade, a Professora Eulália, o Professor Miguel, a Professora Elsa e uma guia que nos acompanhou du-rante a nossa viagem, a Sílvia.

Por volta das 17:30h de Espanha, chegámos ao destino: Serra Nevada, onde nos saltou logo à vista a neve branquinha que cobria as estradas e as longas pistas de esqui.

Quando entrámos no hotel dividimo--nos por quartos (numa ala os rapa-zes; noutra as raparigas); arrumámos tudo e arranjámo-nos para irmos ver o local que iria ser a “nossa casa” du-rante os seguintes 4 dias. Alugámos os esquis e pranchas de snowboard e, depois do jantar, saímos à rua e fomos à “Vila” onde havia várias lojas, bares e restaurantes… aí tirámos várias foto-grafias engraçadas.

No dia seguinte, a ansiedade pairava sobre a sala do pequeno-almoço e to-dos imaginávamos como iria ser nas pistas…

Correu tudo muito bem, as pistas eram ótimas e os momentos que passámos lá, inesquecíveis, desde as gargalha-das, a sensação de descer as pistas com o vento a passar nos cabelos até às quedas… tudo memórias que não serão esquecidas! Os professores, da Escola Oficial de Esqui, eram muito simpáticos e tiveram bastante paciên-cia connosco, ajudando-nos sempre que precisávamos ou tínhamos dificul-dades.

Todos os dias de manhã tínhamos 3h de aulas, seguidas de um bom almoço para repor as energias gastas e à tar-de voltávamos para as pistas ou ficá-vamos na esplanada a descansar um pouco.

Quando as pistas encerravam, voltá-vamos no teleférico para a Vila onde se situava o nosso hotel, o Mont Blanc. Aí tomávamos um bom banho e arranjá-vamo-nos para jantar.

Serra Nevada

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.os nossos pais estão aqui

Quantas vezes vos ouvi dizer – Estou com fome/ Tenho fome. Nada mais contrário

à verdade. Provavelmente nunca se sentiram completamente tontos, com dores fortes, esvaídos, com tremuras, nem com falta de forças... O Homem é um ser demasiadamente frágil e como todos os outros seres da terra, se tiver FOME, morre!

Morrem milhares por ano, aqui em Portugal, neste país de brandos costumes. Hoje muitas famílias de velhos, de crianças, de mães desesperadas e desempregadas passam FOME e vivem num cenário de cruel angústia. Não fiquem alheios a esta situação degradante. Pessoas de todos os patamares culturais, económicos e sociais, onde entram ricos e pobres, se debruçam sobre os outros e dão a sua parte para partilharem o infortúnio desta gente que passa FOME.

Ás vezes os mais pobres são os que dão mais; contudo neste Portugal, quase medieval, ateus e religiosos, sindicatos, empresas, instituições sociais, municípios e freguesias, mas sobretudo paróquias, têm criado um programa de ajuda: dão-se refeições, roupas, apoiam-se os estudos dos menos favorecidos, promovem-se colónias de férias e ocupações dos tempos livres.

Não poderiam vocês, nas vossas férias ir até à vossa paróquia – que talvez nem conheçam – e oferecerem--se para apoio domiciliário, para acompanharem miúdos à praia, para ajudarem à distribuição de sopas, para fazerem companhia a alguém de muita idade ou para vigiarem um bebé necessitado? Será que nada podem fazer para diminuir este flagelo?

Se nada podem fazer... dou-vos um conselho: vão para um cantinho do vosso quarto, apaguem o telemóvel, o computador, o ipod, a aparelhagem, a playstation e as mais vinte coisas que vos entretêm e na escuridão e no silêncio –Rezem pelos Homens à fome!

Margarida Pinto Machado (Cuca)

“Não poderiam vocês, nas vossas férias ir até à vossa paróquia e oferecerem-se para ajudarem à distribuição de sopas?”

Há FOME por aí!

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.os nossos pais estão aqui

Entrei pela primeira vez no São José com 4 anos. Lembro-me da sensação de ser pequena,

muita pequena num espaço tão gran-de. Corredores imensos, recantos misteriosos, azulejos azuis e amarelos e jardins que, aos meus olhos, pare-ciam não terminar. Dos 4 até aos 14, idade com que saí, esta Grande Casa transformou-se na minha “Segunda Casa”: todas as Irmãs, todos os Pro-fessores, todas as Auxiliares nos co-nheciam pelo nome, nos guiavam no espaço e na complicada tarefa que é crescer. Foi também no São José que conheci as que são, ainda hoje, as mi-nhas melhores amigas e que construí muitas recordações maravilhosas da minha infância e adolescência.

Regressei pela primeira vez ao São José no evento de aniversário dos seus 50 anos, passados 20 anos de ter saído enquanto aluna. À entrada, a sensação estranha de me parecer que o espaço tinha, de algum modo, “encolhido”! Não, o espaço é o mes-mo, até muito mais moderno desde a

A decisão certa!

última vez – a minha perceção, essa sim, já não era a de uma criança de 4 anos, pequena num espaço tão grande... Revi, com muita alegria e emoção, muitas Irmãs, antigos Co-legas, Professores e senti que tinha regressado à minha “Segunda Casa” novamente, depois de um longo perí-odo de ausência.

Nesse dia, regressei a casa e tive uma longa conversa com o meu marido so-bre o que tinha sentido após este re-encontro: para mim tornou-se eviden-te que o São José era a opção certa para a educação dos meus 3 filhos e que gostaria de partilhar com eles a alegria de crescer num espaço onde há tanto carinho, tanta partilha e se aprendem os valores fundamentais do que é ser uma pessoa mais completa.

A nossa decisão foi tomada e, este ano, os nossos 3 filhos entraram para a “Família São José”. Para nós é muito gratificante constatar que os 3 usu-fruem exactamente daquilo que es-perávamos e desejávamos para esta

fase das suas vidas: uma educação formal completa, uma educação hu-mana exigente e um acompanhamen-to constante nos desafios que lhes são colocados diariamente. Todos os dias os nossos filhos partilham os acontecimentos diários em família: as suas dificuldades, as suas ansieda-des, mas também as suas conquistas e imensas alegrias.

Estamos muito satisfeitos com a es-colha que fizémos e com o apoio que encontrámos por parte do Externato – ficamos diariamente surpreendidos como se consegue tratar tantos alu-nos como únicos, chamando-os sem-pre pelos seus nomes e conhecendo as suas personalidades, qualidades e dificuldades.

Temos a certeza que para os nossos filhos o São José já é, e será sempre, a sua “Segunda Casa”. O nosso eterno obrigado a todos os que contribuem para essa bênção!

Dr.ª Rita Gonçalves (Mãe do Damião, do Egas e da Frederica)

Revi, com muita alegria e emoção, muitas Irmãs, antigos Colegas, Professores e senti que tinha re-gressado à minha “Segunda Casa”

“Revi, com muita alegria e emoção, muitas

Irmãs, antigos Colegas, Professores e senti que

tinha regressado à minha Segunda Casa”

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.página das línguas

Eu sou um aluno muito observador e, na nossa cantina, as conversas

descontraídas proliferam.

Olhando a boa da couvinha cozida que, naquele dia acompanhava o prato da dieta, um dos professores perguntou aos outros:

-Por acaso alguém sabe qual é a semelhança entre Adão e uma couve?

Interrogativos, os colegas entreolharam-se e logo, uma das professoras de línguas, com olho reluzente e sorriso rasgado, disparou:

-É que Adão foi o primeiro Homem qu’houve!....

Na mesa atrás de mim, onde outros colegas meus já almoçavam, ouvi-lhes a seguinte conversa:

-Olha lá, tu em tua casa também rezas antes de começares a comer?

Com ar sarcástico e brincalhão logo o outro respondeu:

-Eu cá não preciso! A minha mãe cozinha muito bem!...

Mas a conversa não ficou por aqui. Depois de mais umas garfadas, pois há que aplacar a fome, de novo voltamos à piada. Esta foi da minha mesa:

-Olhem lá, vocês sabem o que diz o livro de Matemática para o de História?

Todos se entreolharam.

-Não sabem? Diz: “Não me venhas com histórias, que já estou cheio de problemas”!

Entretanto, um de uma turma que ia fazer teste de Francês, aproveitou para perguntar a um colega:

-Olha lá! O que é que quer dizer “pourquoi”?

Diz-lhe o outro:

-Porquê.

-Por nada! Só para saber…

Olhem querem ouvir esta?

Era uma vez um chefe fanhoso e uma secretária. Diz o chefe para secretária:

-Secgetáguia, magque uma guiunião paga sexta-feiga.

-Sim, Sr.Doutor!... Sr. Doutor, sexta é com “x” ou com “s”?

-Sua pagva!

É com um... Hmmm,…

…magque paga quinta-feiga! “.

De uma outra vez, agucei o ouvido para a mesa dos professores e ouvi esta, que também acho muito engraçada. Dizia uma professora:

-Já sei por que estou a engordar!! É do shampoo!! No rótulo diz: “para dar corpo e volume”!! Risada geral. Mas essa professora, que aliás é muito espirituosa, não se ficou por aqui e acrescentou:

-Agora vou só usar detergente da loiça que diz no rótulo: “elimina até as gorduras difíceis!”

Voltando à mesa onde eu normalmente almoço: É pá, hoje atirei o relógio pela janela!!

Perguntei eu: “Mas porquê?”

Respondeu o meu colega: “Para ver se o tempo voava!”

E assim decorrem, animados, as almoços na Cantina da minha Escola!! E, acreditem ou não, com esta risada, ninguém, mas mesmo ninguém se engasga!!

O “Ouvido de Tísico”

CONVERSAS NA CANTINA…

Com o intuito de acrescentarmos saber às nossas aulas de línguas estrangeiras, resolvemos publicar alguma terminologia muito do agrado dos alunos, pertencentes ao vocabulário das seguintes línguas:Russo:Conjunto de árvores: BoshkeInseto: Mohskadefunto: Sefoy PrakovaAlemão:Abrir a porta: DestrankenNão interessa: QueselichChuva:Gotascaen

Árabe:Elevador: AlivaicimaSogra: AlviborahMetralhadora:Aalivaibala

Chinês:Cabelo sujo: Chim-ChampuVeneno: Bai gonLadrão: Fin-to-XuiPolítico: Chim-Pan-ZeSogra: Bru-Xa-Feia

Inglês:Banheira giratória: Tina TurnerCopie bem: CopyrightJaponês:Bicicleta: KasimotoAdivinho: KomosabeCafé amargo: Takaro Azu KarCompre: Adkira

Bilhar: Takada NabolaDiarreia: KagsoagwaPolítico: Roba KasitudoFIM: SAKA-BO

Curso rápido de línguas

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.página das línguas

Ser Professor é ser Artista:Escultor e malabarista!Doutor, pintor, equilibrista !Amar o livro, alfarrabista…

É ser Espantalhonuma seara de gente!para afugentaro estado de estar ausente!

É ser Farole bússola e Sol!é iluminar …

É ser ciência!Ter paciência é conduzir à sapiência!sem renitência…

É como um Pai ou uma Mãe, É ser Avô , Avó…Irmão também!

É ser Palhaçoou um Estilhaço!É dividir-senum Abraço!

Depois, ao livro abraçado,começa a fazer felizo quadro já cansadode esperar pelo giz!…

E, de novo, a melodiaentoada em cada diacom ternura e devoção:vai dando à sabedoria a luz e a Orientação…

Ser Professor é tocarnum amanhã de proviré ser exemplo, padrãomostrar caminho a seguir…

Ser Professor é unificarmil e uma informaçõesdesenhar no céu azuloutras mil constelações!

É ser Gestor de Emoçõesé semear nos coraçõesa semente do Futuroque há de gerir Nações!

FlorisbelaEstoril 28.04.2012

É ser AçãoInformaçãodecisor e Avaliação!

Criar melodiasser Musicólogo, ser confidentee ser Psicólogo!

Ser professoré ter um vícioou vocação?não é dividiré multiplicação!

É ver partire pôr-se a rezar:“Senhor segue-osvai ajudar…”

Ser Professor é ficar teimosamente a esperar…novos olhinhos titubeantesávidos, algo hesitantes…

Ser Professor é cativar !enraizar cumplicidadesprogramar, organizar…ir à Capela rezar…

QUEM ÉS, PROFESSOR?QUEM ÉS?

Why I don’t have my homework

I lost it fighting this kid who said you

weren’t the best teacher in the school.

Some aliens from outer space borrowed

it so they could study how the human

brain worked.

I left it in my shirt and my mother put

it in the washing machine.

I didn’t do it because I didn’t want to

add to your already heavy workload.

My little sister ate it.

www.kidsjokes.co.uk/jokes/school/homeworkexcuses.html

... Evite uma vida sedentária: Beba água!... Herrar é umano.... Mais vale um cabelo na cabeça que dois no pente.… Evite o vírus... Ferva o computador antes de o usar!... HALOGÉNIO: Forma de cumprimentar os génios.... “To beer or not to beer” - ShakesBeer... Vendu baratto. Virificadore ortografico IBM. Muito boum.

Pensamentos...

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.página das ciências e história

Os aparelhos eletrónicos são bens materiais para a socieda-de e têm uma grande influên-

cia no nosso dia-a-dia, tanto no lado positivo, como no negativo.

Alguns benefícios são por exemplo os tratamentos na área da saúde (TAC, raios-x...) e facilitam, também, o nos-so dia-a-dia em relação às comunica-ções, pesquisa e até tarefas domés-ticas.

Contudo, os aparelhos eletrónicos po-dem causar perturbações na aprendi-zagem, sono e comportamento, princi-palmente nas crianças; podem causar dependência (nomofobia – medo de ficar incontactável) e doenças como Glioma (doença maligna, no cérebro), Meningioma (doença maligna no te-cido que envolve o cérebro) ou Neu-roma Acústico (doença que não mata, mas pode causar surdez).

RiScoS e BeNeFícioS doS APARelhoS eletRóNicoS

Para prevenir estas doenças não devemos levar o telemóvel no bolso (devemos guardá-lo em malas ou

mochilas), não devemos dormir com o telemóvel perto da cabeça, nem na mesa-de-cabeceira e devemos usar au-riculares quando falamos ao telemóvel para que as radia-ções emitidas pelo aparelho sejam menores. Os telemóveis mais simples emitem menos radiações que os modernos.

Os equipamentos eletrónicos que deixam de ser usados, o E-Lixo, também têm riscos para os ecossistemas e para a nossa saúde. Este lixo pode contaminar os solos e águas subterrâneas; as partículas que se encontram, por exemplo, em ecrãs de televisões e computadores, podem destruir o sistema nervoso central e danificar o

bom funcionamento do aparelho reprodutor de quem desmonta estes aparelhos.

Mónica Godinho e Joana Lopes, 8ºC

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.página das ciências e história Peste negra

De Lisboa partiam barcas, ca-ravelas, naus com destino incerto e em mente transpor-

tavam uma missão: “dar a conhecer novos mundos ao mundo”. A ânsia de conhecer o desconhecido torna-se realidade.

A tripulação dos navios era forma-da por voluntários contratados e gen-te que vinha das principais ruas das cidades do Reino. Segundo Francisco Contente Domingues,  in Carreira da Índia, a bordo, podiam embarcar até 800 passageiros.

A má formação e o tipo de persona-lidade dos marinheiros e dos mais elementos da tripulação contribuíram para o elevado grau de incapacidade marítima daquela época. Na maioria dos casos estes marinheiros eram homens rudes que se faziam ao mar muitas vezes contrariados ou iludidos por um sonho ou aventura.

Embarcados durante seis ou sete me-ses (isto se a viagem corresse bem) num espaço exíguo, onde se amonto-avam pessoas, carga e animais vivos, o tempo parecia escoar-se ainda mais lentamente.

Para todos, a hora das refeições cons-tituía um dos momentos mais impor-tantes do dia e, verdade se diga, um dos mais confusos também. Os tri-pulantes abasteciam-se da despensa do navio, pois viajavam por conta do armador; já os passageiros tinham de levar consigo os seus próprios alimen-tos e, num caso como noutro, era ne-cessário cozinhá-los.

Havia dois fogões a bordo, situados na coberta abaixo do convés, um de cada lado do navio, eram 400, 500 ou 600 pessoas embarcadas, às vezes até 800, à espera de poderem pôr ao lume os seus alimentos.

A vidA A BoRdo doS MARiNheiRoS NoS SéculoS xv e xvi

O tipo de alimentação e o processo de conserva desses, que se manti-nham em barricas cheias de sal, au-mentavam o problema principal: a ne-cessidade de água potável.

A partir do Séc. XVIII demonstrou-se que a ração alimentar com frutos cítri-cos (laranjas e limões) evitavam o es-corbuto e no Séc XIX foi determinado que a ingestão de arroz integral (em substituição do arroz polido) prevenia a ocorrência de beribéri.

As doenças manifestavam-se com certa facilidade, e decorriam de duas situações principais: a falta de con-

dições higiénicas e a ali-mentação deficiente.

É facilmente com-preensível que o navio represen-ta, pelas suas dimensões, um excelente meio

de transmissão de agentes patológi-

cos de vária ordem. A higiene pessoal reduzia-se ao mínimo indispensável, ou nem isso quando a água faltava. Os doentes eram os que sofriam mais, sobretudo quando o seu estado de saúde nem lhes per-mitia vir até à coberta apanhar ar fres-co, local em que se refugiavam muitos dos que preferiam dormir ao relento em vez de abrigados nas condições disponíveis.

A falta de vitaminas, o escorbuto, o beribéri, a peste negra, a febre, e a cólera são algumas das principais do-enças que apareciam com frequência a bordo.

Quando as naus chegavam, por fim ao porto de destino, o sentimento mais comum entre os que não eram profissionais do mar era o alívio puro e simples.

Matilde Gonçalves, 8ºA

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.o nosso mundo lá fora

Havia brincadeiras nas aulas?Não... Era muito difícil os alunos brin-carem nas aulas porque a disciplina era muito rígida.

Quais os castigos aplicados aos alunos que não cumprissem as re-gras?Os castigos eram aplicados na escola primária e no liceu. Na escola primária o castigo mais severo era “A Palma-tória”, também chamada “Menina-de--cinco-olhos”. No liceu o castigo mais severo era a expulsão da sala de aula e se o aluno continuasse a comportar--se mal podia ser expulso do liceu.

Fez parte da mocidade portugue-sa?Claro! Todos os estudantes eram obri-gados a fazer parte da mocidade por-tuguesa a partir da instrução primária até ao fim do liceu se completasse o liceu com menos de 17 anos. Com mais do que 17 anos frequentava, não a mocidade portuguesa, mas sim, ou-tra estrutura designada por Milícia.

Quais os objetivos dessa organi-zação juvenil?Os objetivos declarados pelo poder político eram dar a oportunidade aos jovens de praticar atividades despor-tivas muito diversificadas que iam, por exemplo, da prática de jogos até à vela, natação, aeromodelismo, canoa-gem, etc. Havia naturalmente, e dado o tipo de regime político existente em Portugal, um objetivo muito claro, mas não explicito, de mentalização e en-quadramento militar dos jovens.

Quais as atividades em que parti-cipou?Esgrima, natação, andebol, aeromo-delismo e ginástica.

Considera que a escola estava ao serviço do regime político?Absolutamente! Ao serviço do regime político e a ele completamente subor-dinado. Basta recordar as verbas dis-ponibilizadas pelo governo de então, para fazer face a todas as atividades da mocidade portuguesa. O facto dos manuais escolares serem livros úni-cos, os seus conteúdos seguiam fiel-mente a filosofia do regime.

Compare a escola do seu tempo com a do meu tempo.As diferenças são abismais! No entan-to, tenho de reconhecer que a escola do meu tempo tinha também algumas virtudes que a escola de hoje, de certa maneira, abastardou. Refiro-me, con-cretamente, ao sentido de responsa-bilidade que nos era incutido desde tenra idade, o respeito pelos professo-res e pela escola, o incentivo ao traba-lho árduo e a preocupação permanen-te de procura do saber, pelo prazer e necessidade de saber. Outra diferença que em meu entender a minha escola tinha, era a existência de exames fi-nais eliminatórios na 3ªe 4ª classes da instrução primária, no 2ª,5ª e 7ª anos liceais e em todos os anos e a todas as disciplinas do ensino superior. E mais ainda: exames de admissão aos liceus e às faculdades. O ensino superior tinha a duração mínima de 5 ou 6 anos (engenharia e medicina). Em contra partida, o aces-so generalizado ao ensino era discri-minatório, pois só as pessoas com algumas posses podiam canalizar os seus filhos para estudos superiores. O ensino do meu tempo era, manifesta-mente, repressivo e demasiado dirigi-do à memorização.

Que idade tem?Tenho 66 anos.

Frequentou a escola até que ano de escolaridade?Até ao grau de mestrado.

Quais as escolas que frequentou e onde se localizavam?Escola Primária Nº1, Lisboa; Liceu Na-cional Luís de Camões, Lisboa; Aca-demia Militar, Lisboa; Instituto Superior Técnico, Lisboa; Instituto de Altos Es-tudos Militares, Lisboa; Ordnance and Chemical Center School, EUA.

O ensino era misto (rapazes e ra-parigas)?Não.

Como é que um aluno deveria apresentar-se na escola (vestuário e materiais)?O aluno vinha vestido de forma tradi-cional e/ou fardado, consoante o tipo de escola.

Qual a ideia que tinha da sua pro-fessora primária?A professora primária Palmira era uma professora de excelência, de muito conhecimento, de vasta cultura geral e, pedagogicamente, muito compe-tente.

Como é que eram as salas de aula?As salas de aula eram amplas, com carteiras para dois alunos e turmas de 35 a 40 alunos. O quadro da sala era de ardósia e escriturado a giz. As paredes tinham mapas geográficos de Portugal Continental, Insular e Ultra-marino. Painéis com o corpo humano, mostrando os diversos sistemas que o constituem. Outros painéis mostra-vam diferentes espécies do mundo animal e vegetal. Num armário, ao fun-do da sala, havia sólidos geométricos em gesso e um conjunto de minerais representativos de diferentes sistemas de cristalização.

E os manuais por onde estuda-vam?Os manuais eram a preto e branco e únicos para as diferentes disciplinas.

Entrevista realizada por: Maria Ana Gonçalves, 6ºA

Fotografia do meu pai na altura do exame da 4ª classe

a escola no estado novoentrevista ao meu pai

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.o sol ainda brilha

-Evita as queimaduras e escaldões aplicando, 15 minutos antes de te ex-pores ao sol, um creme protector.

-Evita a exposição solar nas horas de maior intensidade (entre as 12:00 e as 16:00).

-Faz actividades ao sol pela manhã ou pelo fim da tarde -menor intensidade de radiação UV.

-Se estiveres ao sol em horas de maior intensidade usa chapéu, roupas leves de algodão e óculos.

-Previne a desidratação! Bebe muita água e come fruta fresca!

-Aplica sempre creme após o banho e de duas em duas horas.

-Tem atenção que as crianças são mais sensíveis que os adultos à expo-sição solar.

Uma queimadura solar na infância du-plica o risco de, mais tarde, desenvol-ver um cancro da pele.

-Expõe-te ao sol de forma gradual e não permaneças ao sol por períodos longos. Tem em atenção que as pes-soas de pela mais clara, ruivas ou lou-ras, com sardas e muitos sinais devem ter cuidados redobrados. Molha-te com frequência.

DIVERTE-TE... Sol e Verão mas com Moderação!

Com o Verão a aproximar-se to-dos estamos desejosos de apa-nhar sol e as crianças em par-

ticular. Isto pode acontecer na praia, no campo, a fazer desportos ao ar li-vre, etc. Contudo, é preciso conhecer e respeitar os benefícios e os riscos desta exposição ao sol!

O sol tem propriedades muito impor-tantes para a vida dos seres vivos em geral, e para os humanos em particu-lar. As emissões do sol que atingem a superfície terrestre incluem a luz vi-sível, o calor e a radiação ultra violeta (UV). Estes elementos são fundamen-tais e benéficos para a vida humana, desde que a exposição aos mesmos, seja adequada e moderada.

O sol é um agente estimulante do fun-cionamento do organismo, pela acção que tem sobre a nossa pele, o sistema nervoso, os olhos e, através destes, sobre o sangue e outros tecidos do nosso corpo. Os ritmos funcionais do organismo são também influenciados pela luz do sol. Esta luz condiciona a

SAÚDE E PREVENÇÃO ESTÁ NA NOSSA MÃO

síntese de pigmentos cutâneos (mela-nina), que protegem a pele, e a síntese da vitamina D (muito útil para a nossa saúde). Contudo, a luz excessiva, ac-tuando por períodos de tempo longos, pode ter efeitos negativos, ou seja pro-vocar dermites (inflamações da pele), conjuntivites (inflamações dos olhos), etc. O calor excessivo pode levar à desidratação e, a exposição excessiva aos raios ultra violeta (UV), pode levar ao cancro da pele. Os raios UV são responsáveis por cerca de 90% dos cancros da pele, que é uma doença grave e muitas vezes mortal.

Tem atenção que a tua pele é a pri-meira barreira do teu corpo, e é ela a primeira a contactar com as agres-sões externas, quer do sol, quer de outros riscos para a saúde. Esta bar-reira constitui uma espécie de escudo protector do nosso organismo permi-tindo a nossa sobrevivência. Protege--a para que ela se mantenha íntegra e com saúde! Adopta algumas regras simples e fáceis!

Sol e verão são uma tentação mas é preciso ter moderação! Na praia ou piscina.

Dr.ª Aldina Gonçalves Médica, Professora de Saúde Pública

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.vale a pena ler e pensar...

Com a sua dimensão dolorosa, a morte é momento de con-fronto com a vida e com

o seu pulsar mais radicalmente verdadeiro. Por isso celebramos a memória.

Do tempo em que fui aluna da Senhora Dra. D. Irene Ferreira de Almeida, tenho ainda presente a vontade de um dia vir a ser como ela. No espaço da aula, havia decerto sujeitos a predicar e toda uma panó-plia de relações com o verbo, o ritmo da “récita” das preposições, mas, en-tre tudo isso, projetava-se sobretudo um imenso horizonte na sua voz e gestos generosos. O sorriso era o de quem sabe pairar algures o amor en-tre mestre e discípulo. Nada disto sig-nificava adocicar o que não se deixa dulcificar. O seu discurso era rigoroso, com a exigência do respeito pelos alunos e da valorização da formação humana.

Antes de ser sua aluna, ouvia a minha irmã e, às escondidas, procurava nos seus cadernos vestígio daquele entu-siasmo. É que o horizonte apontado no seu discurso escolar para alunas tão novas, com a dimensão da memó-ria dos séculos, era o de alguém em quem a cultura não era competência que se tem, mas coisa que se é, con-fundindo-se com o pulsar do coração.

Maria Mafalda Viana

A nossa Escola chora a partida da mais excelente professora - a nossa querida, por todas

e por todos Senhora D. Irene, que o SENHOR chamou à sua presença de-pois duma longa vida. Todas as irmãs que com Ela conviveram, as colegas de quem foi Mestra no saber, no con-vívio ameno, na elegância do vestir, do saber estar, do aconselhar, assim como todas as colaboradoras dessa casa - tão cor de rosa que era - es-tão de luto e, cada uma chora as suas lágrimas, pelas suas lições de beleza,

de expressão cheia de melodia, de transmissão de valores e saberes. As suas alunas lembram sempre, o entu-siasmo a emoção, a ordem o prazer com que ensinava. Que júri seria ca-paz de avaliar esta Mulher de corpo in-teiro que punha a alma inteira em tudo o que fazia?Espero que a nossa escola faça trans-parecer a dor de todas as salas e corredores que pisou, sendo Ela mes-mo um alicerce que não cai.

Aprendi a amar essa tuba canora, que o peito acende e a cor ao gesto muda.

Da amiga, colega e aprendiza,Maria Margarida Pinto Machado

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.vale a pena ler e pensar...

Orações das avós

“Oração de Justo Juízo de Nazaré, Jesus Cristo, Filho da Virgem Maria, que em Belém fostes nado, no vale de Nazaré crucificado, no meio da judiaria.

Meu Senhor Jesus Cristo, aqui Vos peço por este dia, que o corpo do(s) irmão(ãos)……(dizer o nome para quem vamos pedir proteção)…. não seja combatido nem vencido, nem ferido nem morto nem da justiça envolto.

Jesus Cristo diz para os seus discípulos : “PAX TE, PAX TE, três vezes PAX TE” que a Paz do Senhor esteja connosco, para que os nossos inimigos tenham olhos e não nos vejam, tenham ouvidos e não nos ouçam, tenham boca e não nos falem, tenham pernas e não nos alcancem, tenham mãos e não nos possam fazer mal algum, nem a nível físico, nem a nível espiritual, que nós na Arca de Noé estamos arrecadados, com as Armas de São Girbás estamos armados, com a Capa de Adão estamos cobreados, com o Leite da Senhora estamos suados, com o Sangue de Cristo estamos borrifados, com a Bênção de nosso Senhor estamos abençoados e protegidos.

Quem nos há de ficar com estes três Cálices Divinos, com estas três Hóstias Consagradas, há de ser nosso Pai Senhor Jeová, nosso amado Senhor Jesus Cristo e nossa Mãe Santa, Nossa Senhora de Fátima.”

Confesso que, da primeira vez que a minha avó quis ensinar--me esta oração, eu, muito

secretamente, pensei “pois, pois, hei de sabê-la, hei de!!! Com esse com-primento todo…!!!!”.

Mas, a minha avó não desarmava e, de manhã, em vez de rezá-la em silên-cio, fazia-o em voz alta e, como quem não quer a coisa, mas querendo, ela lá me ia fazendo ouvi-la e eu, sempre sem crer que algum dia a saberia de cor, lá a fui aprendendo.

Um dia disse-me:

“Sabes, filha, se pedires com Fé, as tuas palavras serão ouvidas; pede todos os dias, com esta oração, ao Nosso Senhor Jesus Cristo, a Sua Guarda e Proteção . Com o tempo, virás a senti-Las!!”

O que é certo é que, diariamente, já não consigo dar início à minha ativida-de sem passar primeiro por este pedi-do que, embora extenso, não hesito em vo-lo passar.

Esta oração é oriunda de Unhais-o--Velho, Pampilhosa da Serra, terra da minha avó. Alguns de vós, sendo da-quelas zonas, ou tendo lá família, já, provavelmente, a conhecereis.

Florisbela

Pai Nosso…

Avé Maria

Glória ao Pai.

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as sensações da cor

o melancólico,

o tranquilo,

o sereno,

o mistério…

avozdocolégio Vjunho de 2012 . 500 exemplares . 2 voz

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Trabalho realizado pelos

alunos do 5º ano