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Aula 01 RETA FINAL - Questões Comentadas de Português p/ TCU - Técnico Professor: Ludimila Lamounier

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  • Aula 01

    RETA FINAL - Questes Comentadas de Portugus p/ TCU - Tcnico

    Professor: Ludimila Lamounier

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    AULA 01 LNGUA PORTUGUESA

    Ol, amigos do Estratgia Concursos, tudo bem?

    Est pronto para completar mais um tpico do nosso curso de Questes de Lngua Portuguesa para o concurso do TCU Tcnico Federal de Controle Externo? Vamos continuar nossa preparao, pois sabemos que, cada vez mais, a disputa por um cargo pblico aumenta.

    Gostou da Aula 00? Resolveu as questes e assimilou tudo? Ento, vamos adiante!

    Na aula de hoje, veremos um assunto que, alm de ser cobrado em provas de concurso, de enorme importncia para a compreenso de todo o nosso curso. Estamos falando de Ortografia a matria na qual se estuda a grafia correta das palavras de uma lngua.

    Muitos candidatos, logo que prestam seus primeiros certames, enfrentam dificuldades com a Ortografia (tanto na realizao das provas objetivas de Portugus quanto na escrita das provas discursivas). O assunto , com frequncia, considerado difcil de ser compreendido RXGHFRUHEDFRPRse diz popularmente.

    $ LPSOLFkQFLD FRP D GLVFLSOLQD SRGH VHU H[SOLFDGD SHOR IDWR GH DVpalavras da Lngua Portuguesa no se submeterem a regras simples e lgicas. Tampouco, existe apenas um critrio ortogrfico, e sim dois critrios (o etimolgico e o fontico), o que dificulta a memorizao.

    Integra a aula de hoje, alm do estudo de Ortografia, o contedo de Acentuao Grfica dos Vocbulos, assunto tambm bastante frequente nos editais de concursos pblicos. Vale lembrar que Acentuao disciplina integrante da Ortografia, porquanto se trata de mais um aspecto determinante na grafia correta das palavras. A diviso entre os assuntos, nos editais e na nossa aula, ocorre por motivos meramente didticos. Vamos l?

    SUMRIO PGINA Lista de Questes 02 20 Gabarito 21 22 Questes Comentadas 23 99 Ortografia e Acentuao Grfica: um pouco de teoria 100 - 107

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    LISTA DE QUESTES

    Questo 01 (CESPE) Analista Judicirio - TJ-AC/2012 (Adaptada)

    A gua, ingrediente essencial vida, certamente o recurso mais precioso de que a humanidade dispe. Embora se observe pelo mundo afora tanta negligncia e falta de viso com relao a esse bem vital, de se esperar que os seres humanos procurem preservar e manter os reservatrios desse lquido precioso. De fato, o futuro da espcie humana e de muitas outras espcies pode ficar comprometido, a menos que haja uma melhora significativa no gerenciamento dos recursos hdricos.

    Entre os fatores que mais tm afetado esse recurso esto o crescimento populacional e a grande expanso dos setores produtivos, como a agricultura e a indstria. Essa situao, responsvel pelo consumo e tambm pela poluio da gua em escala exponencial, tem conduzido necessidade de uma reformulao do seu gerenciamento.

    No ambiente agrcola, as perspectivas de mudana decorrem das alteraes do clima, que afetaro sensivelmente no s a disponibilidade de gua, mas tambm a sobrevivncia de diversas espcies animais e vegetais. O atual estado de conhecimento tcnico-cientfico nesse mbito j permite a adoo e implementao de tcnicas direcionadas para o equilbrio ambiental, porm o desafio est em coloc-las em prtica, uma vez que isso implica em mudana de comportamento e de atitude por parte do produtor, aliadas necessidade de uma poltica pblica que valorize a adoo dessas medidas.

    Marco Antnio Ferreira Gomes e Lauro Charlet Pereira. gua no sculo XXI: desafios e oportunidades.

    Internet: (com adaptaes)

    Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA.

    $VSDODYUDVQHJOLJrQFLDUHVHUYDWyULRVHVSpFLHHHTXLOtEULRVXEOLQKDGDVQRWH[WRacima) apresentam acentuao grfica em decorrncia da mesma regra gramatical.

    Questo 02 (CESPE) Auditor Fiscal de Controle Externo TCU/2010

    A organizao da sociedade em movimentos sociais inerente sua estrutura de poder. O teatro teve, na Grcia antiga, o papel poltico de dotar a populao de razo crtica por intermdio de uma expresso esttica. Mas os movimentos sociais adquirem ao longo da histria distintas expresses: esttica, religiosa, econmica, ecolgica etc. A partir do sculo um, o Imprio Romano teve suas bases solapadas por um movimento social de carter religioso o Cristianismo , que se recusou a reconhecer a divindade de Csar e propalou a radical dignidade de todo ser humano. Desde a Revoluo Francesa, a sociedade civil passou a se mobilizar mais frequentemente em movimentos sociais.

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    Porm, recente a noo de que a sociedade civil deve se organizar para pressionar o poder pblico, e no necessariamente almejar tambm a tomada de poder. Isso ensejou o carter multifacetado dos movimentos de indgenas, negros, mulheres, migrantes, homossexuais etc. e o fato de constiturem instncias polticas nem sempre partidrias. o fenmeno recente do empoderamento da sociedade civil, que, quanto mais forte, mais logra transmutar a democracia meramente representativa em democracia efetivamente participativa.

    Frei Beto. Valores que constroem a cidade. In: Correio Braziliense, 25/6/2010 (com adaptaes).

    A partir das estruturas lingusticas que organizam o texto acima, julgue o item subsecutivo.

    O uso das letras iniciais maisculas em "Imprio Romano" (sublinhado no texto), "Cristianismo" (sublinhado no texto) e "Revoluo Francesa" (sublinhado no texto) so exemplos de que substantivo usado para designar ente singular deve ser grafado com inicial maiscula, como, por exemplo, Lei n. 8.888/1998.

    Questo 03 (CESPE) Cargos de Nvel Superior - IFB/2012 (Adaptada)

    Se, na experincia de minha formao, que deve ser permanente, comeo por aceitar que o formador o sujeito em relao a quem me considero o objeto, que ele o sujeito que me forma e eu, o objeto por ele formado, me considero como um paciente que recebe os conhecimentos-contedos-acumulados pelo sujeito que sabe e que so a mim transferidos. Nesta forma de compreender e de viver o processo formador, eu, objeto, agora, terei a possibilidade, amanh, de me tornar o falso sujeito da "formao" do futuro objeto de meu ato formador. preciso que, pelo contrrio, desde os comeos do processo, v ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem formado forma-se e forma ao ser formado. neste sentido que ensinar no transferir conhecimentos, contedos, nem formar ao pela qual um sujeito criador d forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. No h docncia sem discncia, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenas que os conotam, no se reduzem condio de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

    Paulo Freire, Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 22-3 (com adaptaes).

    Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA.

    2 DXWRU XVRX R KtIHQ FRP HIHLWRV GLVWLQWRV QRV VHJXLQWHV FDVRV HP FRQKHFLPHQWRV-contedos-DFXPXODGRVVXEOLQKDGRQRWH[WRIRLFULDGRXPYRFiEXORcomposto por trs SDODYUDVRTXHFRQRWDDPRQWRDGRDF~PXORMiHPUH-IRUPDVXEOLQKDGRQRWH[WRRKtIHQDWULEXLrQIDVHDRVHQWLGRGRSUHIL[RUH-DSRVWRjIRUPDYHUEDOIRUPD

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    Questo 04 (CESPE) Economista MTE/2008 (Adaptada)

    Julgue, como CERTA ou ERRADA, a afirmativa a seguir:

    2 HPSUHJR GDV PDL~VFXODV HP 0(5&268/ FRQWUDULD DV QRUPDV DERQDGDV SHODortografia oficial da lngua portuguesa.

    Questo 05 (CESPE) Agente Administrativo - MTE/2008 (Adaptada)

    Ns, chefes de Estado e de Governo dos 21 pases ibero-americanos, reunidos na XIII Conferncia Ibero-Americana, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, Bolvia, reiteramos o nosso propsito de continuar a fortalecer a Comunidade Ibero-Americana de Naes como frum de dilogo, cooperao e concertamento poltico, aprofundando os vnculos histricos e culturais que nos unem, e admitindo, ao mesmo tempo, as caractersticas prprias de cada uma das nossas mltiplas identidades, que permitem reconhecer-nos como uma unidade na diversidade.

    Estamos conscientes de que a excluso social um problema de carter estrutural com profundas razes histricas, econmicas e culturais, cuja superao exige profunda transformao das nossas sociedades atingidas pela desigualdade na distribuio da riqueza. Reconhecemos a urgente necessidade de implementar polticas pblicas de diminuio da pobreza e de aumento da participao dos cidados de todos os setores da populao, excludos da definio das polticas sociais, dos processos decisrios e do controle e fiscalizao dos recursos financeiros consignados a tais polticas, de forma que eles sejam os atores do seu prprio processo de desenvolvimento. Assim, poderemos assegurar seu maior acesso terra, s fontes de trabalho, melhor qualidade de vida, educao, sade, habitao e a outros servios bsicos.

    Os chefes de Estado e de Governo dos pases ibero-americanos subscrevem a presente declarao, em dois textos originais na lngua espanhola e na lngua portuguesa, ambas igualmente vlidas, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, aos 15 dias de novembro do ano de 2003.

    Na trilha de Salvador: a incluso social pela via do trabalho decente. Braslia: MTE, Assessoria Internacional, 2004, p. 27, 30 e 35 (com adaptaes).

    Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA.

    De acordo com as regras de acentuao grfica da lngua portuguesa, a palavra "ibero-americanos" (sublinhada no texto), tambm poderia ser corretamente escrita da seguinte forma: bero-americanos.

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    Questo 06 (CESPE) Nvel Superior - SUFRAMA/2014 (Adaptada)

    Julgue o seguinte item.

    2 HPSUHJR GR DFHQWR JUiILFR QDV SDODYUDV IHQ{PHQR H SUy[LPR DWHQGH j PHVPDregra de acentuao grfica.

    Questo 07 (CESPE) Analista Judicirio TJ-AP/2004 (Adaptada)

    Julgue o seguinte item.

    1R VLQJXODU RV YRFiEXORV IyUXQV H MXt]HV WrP UHVSHFWLYDPHQWH D VHJXLQWHgrafia: frum e juiz.

    Questo 08 (CESPE) Analista Judicirio TRE-PA/2007

    O plural da palavra eleio formado pela mesma regra que rege a formao do plural de

    a) capito, sacristo e tabelio.

    b) po, espertalho e pobreto.

    c) cidado, fogo e ancio.

    d) mo, corrimo e irmo.

    e) ladro, reunio e lio.

    Questo 09 (CESPE) Professor SEDUC-PA/2006

    Julgue os itens a seguir quanto grafia das palavras.

    I expanso ascenso pretenso II discurso sensvel consensual III agressivo submisso excessivo IV catequese metamorfose maisena V absoro execuo iseno VI absteno deteno reteno

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    Assinale a opo correta.

    a) Em todos os itens, a grafia das palavras est correta.

    b) Nos itens pares, h, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

    c) Nos itens mpares, h, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

    d) Em todos os itens, h, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

    Questo 10 (CESPE) Auditor Federal de Controle Externo - TCU/2013 (Adaptada)

    Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA.

    2V YRFiEXORV DVVLVWrQFLD SRWiYHO H HOpWULFD VmR DFHQWXDGRV GH DFRUGR FRP Dmesma regra de acentuao grfica.

    Questo 11 (CESPE) Analista Judicirio TRT-10 Regio/2004

    O IBAMA est conversando com a comunidade, a colnia de pesca, a rede hoteleira, as empresas locais, as ONGs e os rgos pblicos estaduais sobre a criao do Parque Nacional Marinho da Ilha dos Franceses em Pima, sul do estado. A realizao de uma oficina de planejamento e consulta pblica atende a uma reivindicao da comunidade local para que o IBAMA d encaminhamento ao processo de criao que comeou no final de 2002 de uma rea de conservao na regio, onde se localiza um conjunto de quatro ilhas. Os argumentos que justificam a criao do Parque dizem respeito importncia das ilhas para a reproduo e manuteno dos peixes na regio, proteo de mata atlntica insular, restrio e ao controle da retirada de minerais. Para os pescadores, essa iniciativa contempla a necessidade de garantir a sobrevivncia das famlias que atuam na pesca artesanal e que no ameaam o ecossistema local.

    Internet: (com adaptaes).

    Em relao s estruturas do texto, julgue o item a seguir.

    Para obedecer s regras ortogrficas, seria necessrio grafar reinvidicao no lugar de UHLYLQGLFDomRVXEOLQKDGRQRWH[WR

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    Questo 12 (CESPE) Analista Gesto e Anlise Processual BACEN/2013 (Adaptada)

    2HPSUHJRGRDFHQWRJUiILFRQDSDODYUDDUTXHROyJLFDHQD SDODYUDiVSHUDjustifica-se com base na mesma regra de acentuao.

    Questo 13 (CESPE) Analista Tcnico MJ/2013

    A Constituio Federal de 1988 prev que o cidado que comprovar insuficincia de recursos tem direito a assistncia jurdica integral e gratuita. Em outras palavras, o brasileiro ou o estrangeiro que no tiverem condies de pagar honorrios de um advogado e os custos de um processo tm disposio a ajuda do Estado brasileiro, por meio da defensoria pblica.

    Podem ter acesso ao servio pessoas com renda familiar inferior ao limite de iseno do imposto de renda. No entanto, se esse patamar for ultrapassado, o indivduo deve comprovar que tem gastos extraordinrios, como despesas com medicamentos e alimentao especial.

    A assistncia gratuita inclui orientao e defesa jurdica, divulgao de informaes sobre direitos e deveres, preveno da violncia e patrocnio de causas perante o Poder Judicirio desde o juiz de primeiro grau at as instncias superiores, inclusive o Supremo Tribunal Federal (STF). Com a assistncia jurdica gratuita, o indivduo conhece um pouco mais sobre seus direitos e deveres e tem acesso justia para exercer sua cidadania.

    Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, acerca das estruturas lingusticas do texto.

    $ VXSUHVVmR GR DFHQWR JUiILFR GD IRUPD YHUEDO WrP HP QHJULWR QR WH[WR QmRprejudicaria a correo gramatical do perodo, uma vez que o verbo pode apresentar FRQFRUGkQFLD FRP D LGHLD VLQJXODU GH EUDVLOHLUR VXEOLQKDGR QR WH[WR RX GHHVWUDQJHLUR VXEOLQKDGR QR WH[WR RX FRP D LGHLD SOXUDO GH R EUDVLOHLUR RX RHVWUDQJHLURVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 14 (CESPE) Auxiliar de Administrao FUB/2013

    Julgue o fragmento de texto apresentado no seguinte item com relao grafia das palavras.

    Se h de fato desinteresse dos estudantes em aprender, isso pode ser reflexo da verdadera cultura da banalidade que impera no pas nas mais variadas reas.

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    Questo 15 (CESPE) Nvel Superior TJ-AL/2012 (Adaptada)

    Julgue o item que se segue.

    Verifica-VHDRFRUUrQFLDGHGtJUDIRVQRVYRFiEXORVSUHVVXS}HHRUWRGR[R

    Questo 16 (CESPE) Nvel Superior Correios/2011

    Julgue o item a seguir.

    $VSDODYUDV {QLEXVH LQYLROiYHLV VmRDFHQWXDGDVGHDFRUGR FRPDPHVPD UHJUDGHacentuao grfica.

    Questo 17 (CESPE) Perito Papiloscpico PC-ES/2011

    Julgue o item subsequente.

    Os vocbulos HVSpFLHVGLItFHLVHKLVWyULFDVVmRDFHQWXDGRVGHDFRUGRFRPDPHVPDregra de acentuao grfica.

    Questo 18 (CESPE) Nvel Superior CAIXA/2014 (Adaptada)

    Julgue o prximo item.

    2HPSUHJRGRDFHQWRJUiILFRQDVSDODYUDVPHWiOLFDDF~PXORHLPyYHLVMXVWLILFD-se com base na mesma regra de acentuao.

    Questo 19 (CESPE) Analista em Geocincias CPRM/2013 (Adaptada)

    Julgue o item subsequente.

    A ocorrncia de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u nas palavras FRQVWUXtGDHFRQWH~GRV

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    Questo 20 (CESPE) Oficial da Polcia Militar PM-CE/2014 (Adaptada)

    Julgue o item a seguir.

    2HPSUHJRGRDFHQWRJUiILFRQDSDODYUDDWUiV MXVWLILFD-se com base na mesma regra TXHMXVWLILFDRHPSUHJRGRDFHQWRJUiILFRHPILpLV

    Questo 21 (CESPE) Nvel Superior ICMBio/2014 (Adaptada)

    Julgue o item seguinte.

    $PHVPDUHJUDGHDFHQWXDomRJUiILFDVHDSOLFDDRVYRFiEXORVKRPRJrQHDPpGLRHEURPpOLDV

    Questo 22 (CESPE) Agente de Polcia Federal PF/2014 (Adaptada)

    Julgue o item seguinte.

    2V WHUPRV VpULH H KLVWyULD DFHQWXDP-se em conformidade com a mesma regra ortogrfica.

    Questo 23 (CESPE) Nvel Superior EBC/2011 (Adaptada)

    O monstro

    Os seguidores de Ned Ludd, chamados luditas, trabalhadores da indstria txtil inglesa, se revoltaram contra a inveno de teares automatizados, que ameaavam seus empregos, no comeo do sculo XIX, e pregaram a destruio de todas as mquinas que substitussem o trabalho humano. A histria social e econmica dos Estados Unidos da Amrica se divide em antes e depois da massificao, pela Ford, da produo dos seus carros que empestavam o ambiente, alm de assustar os cavalos, e, por isso, foram duramente combatidos.

    Reaes a novidades tecnolgicas se repetem ao longo da histria, movidas pelo medo obsolescncia, como no caso dos luditas, incompreenso ou apego ao passado. O captulo mais recente e mais curioso dessa briga a deciso do governo ingls de restringir o uso, no pas, das redes sociais, que todo o mundo achava maravilhosas at

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    revelarem um potencial subversivo que ningum previra. Enquanto twitter e facebook animaram as revoltas contra os dspotas e por aberturas democrticas nas ruas rabes, tudo bem. Eram as redes sociais, o produto mais moderno da engenhosidade humana, usadas para modernizar sociedades atrasadas. Mas descobriram que os quebra-quebras e queima-queimas nas ruas inglesas estavam sendo, em grande parte, tambm tramados na Internet. Epa ou o equivalente em ingls disseram os ingleses. Aqui no.

    Conservadores e trabalhistas se uniram para condenar a violncia e o vandalismo e negar qualquer outra motivao, alm de banditismo nato, para a rebelio. E todos, presumivelmente, concordaram com as medidas do governo para evitar novos distrbios, incluindo o controle das redes sociais. Resta saber se o controle ainda possvel. O monstro talvez no seja mais domvel. J acabou com qualquer pretenso a se manterem segredos oficiais secretos, j invadiu a privacidade de meio mundo e j sentiu o gosto do sucesso como instigador de revoltas sem falar que ningum mais consegue viver sem ele.

    Agora pode no haver mais o que fazer. Se tivessem parado na inveno do trem...

    Lus Fernando Verssimo. Internet: (com adaptaes)

    De acordo com o texto acima, julgue o item abaixo.

    Levando-se em considerao o que est previsto na ortografia oficial vigente, correto DILUPDUTXHRYRFiEXORWr[WLOVXEOLQKDGRQRWH[WRTXHVHJXHRSDGUmRGHIOH[mRGRvocbulo pnsil, acentuado WDPEpPQD IRUPDSOXUDO REVROHVFrQFLD VXEOLQKDGRQRtexto) vocbulo que segue o padro do vocbulo cincia, no que se refere ao emprego GH VLQDO GH DFHQWXDomR D DFHQWXDomR JUiILFD GR YRFiEXOR GpVSRWDV VXEOLQKDGR QRtexto) tambm empregada quando o vocbulo grafado na forma singular.

    Questo 24 (CESPE) Nvel Superior FUB/2009 (Adaptada)

    Julgue o item seguinte.

    3DUD D SDODYUD TXRWLGLDQDV HVWi WDPEpP SUHYLVWD QRV GLFLRQiULRV GD OtQJXDportuguesa, a grafia cotidianas.

    Questo 25 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2012

    (P R SRHWD -RKQ .HDWV XP H[SRHQWH GR PRYLPHQWR URPkQWLFR HVFUHYHX Dverdade bela e a beleza, verdade. Isso tudo o que precisas saber em vida; tudo o que SUHFLVDVVDEHU3HUGRHP-me pela traduo amadora.)

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    Aqui, podemos perguntar: qual a relao da matemtica com a beleza? Matemticos e ItVLFRVDWULEXHPEHOH]DDWHRUHPDVHWHRULDVFULDQGRXPDHVWpWLFDGDYHUGDGH2VPDLVbelos so aqueles que explicam muito com pouco.

    Quando possvel, os teoremas e teorias mais belos so tambm os mais simples: dadas duas ou mais explicaes para o mesmo fenmeno, vence a mais simples. Esse critrio conhecido como a lmina de Ockham, atribudo a William de Ockham, um telogo ingls do sculo XIV.

    Para os que creem na matemtica como linguagem universal, essa esttica leva existncia de uma nica verdade, o que parece guardar relao com o monotesmo judaico-cristo nas cincias. Melhor defender a matemtica como nossa inveno. Criamos uma linguagem para descrever o mundo, que no podemos deixar de achar bela.

    Marcelo Gleiser. Folha de S.Paulo (com adaptaes)

    Com base no texto acima, julgue o item que se segue.

    1RWUHFKRPRQRWHtVPRMXGDLFR-FULVWmRQDVFLrQFLDVVXEOLQKDGRQRWH[WRRDGMHWLYRpgrafado na sua forma mais conhecida, embora tambm estejam corretas as formas judaicocristo e judaico cristo.

    Questo 26 (CESPE) Nvel Superior PRF/2012

    A Constituio Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurana pblica e fazer cumprir a lei, exercida para a manuteno da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituies policiais como responsveis pela execuo da lei: polcia federal, polcia rodoviria federal, polcia ferroviria federal, polcias civis e polcias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as trs primeiras so organizadas e mantidas pela Unio e as duas ltimas so subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infraes penais afetam bens, servios e interesses da Unio, as foras policiais federais realizam as funes que lhes so delegadas pela Constituio Federal de 1988. Nos demais casos, as foras policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no mbito de sua competncia.

    Internet: Acesso em 8/11/2012 (com adaptaes).

    No que diz respeito a aspectos gramaticais e semnticos do texto acima, julgue o item subsecutivo.

    $ IRUPD YHUEDO HPSUHHQGHP VXEOLQKDGD QR WH[WR SRGHULD FRUUHWDPHQWH VHUsubstituda por emprendem, visto que ambas as formas so abonadas na lngua portuguesa como sinnimas.

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    Questo 27 (CESPE) Analista Judicirio CNJ/2013 (Adaptada)

    Com relao aos sentidos e a aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item que se segue.

    A mesma regra de acentuao grfica justifica o emprego de acento grfico nas palavras FRQVWUXtGDHSRVVtYHLV

    Questo 28 (CESPE) Analista Judicirio TRT-1 Regio(RJ)/2008

    Com referncia ortografia oficial e s regras de acentuao de palavras, assinale a opo incorreta.

    a) Os vocbulos lgrima e Gnesis seguem a mesma regra de acentuao.

    b) As palavras osis e lpis so acentuadas pelo mesmo motivo.

    c) A grafia correta do verbo correspondente a ressureio ressucitar.

    d) Apesar de a grafia correta do verbo poetizar exigir o emprego da letra "z", o feminino de poeta grafado com s.

    e) O vocbulo traz corresponde apenas a uma das formas do verbo trazer; a forma trs empregada na indicao de lugar (equivale a parte posterior).

    Questo 29 (CESPE) Redator FUB/2009

    O ano de 1964 representou para a Universidade de Braslia o maior retrocesso que pde existir na histria do ensino superior no Brasil. No meu entender, foi um verdadeiro aborto na histria da cincia, pois aqui se perdeu o que existia de melhor em conhecimento cientfico e intelectual deste pas. Digo isso porque presenciei os fatos daquela poca. Destruram, aqui, o ninho dos homens-guias. Desapareceram os grandes personagens, que foram a verdadeira histria da UnB. Restaram apenas mgoas e ressentimentos, medo e desconfiana, um sentimento de desgosto e de tristeza no meio de toda aquela gente se evadindo ou assistindo com pavor violncia e desmoralizao de seus colegas e familiares sem que nada se pudesse fazer. Por isso afirmo e considero que aqui a histria ficou interrompida. Entre prises e renncias ao cargo, a Universidade perdeu os melhores professores escolhidos pelo reitor Darcy Ribeiro. At aquela data, o que existia de melhor em matria de ensino estava na Universidade de Braslia.

    Sebastio Varela. UnB 30 anos de histria, pioneirismo, resistncia, homens e fatos. In: UnB 30 anos. Braslia: Ed. Universidade de Braslia, 1992, p. 146-7 (com adaptaes).

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    Com relao aos aspectos semnticos e gramaticais do texto, julgue o item que se segue.

    2DFHQWRJUiILFRHPS{GH VXEOLQKDGRQR WH[WRREULJDR OHLWRUD VLWXDUDRUDomR em que tal forma verbal est inserida no tempo pretrito.

    Questo 30 (CESPE) Analista Administrativo ANS/2013 (Adaptada)

    Julgue o item que se segue.

    2VDFHQWRVJUiILFRVHPSUHJDGRVHP$JrQFLDHHP6D~GHWrPDPHVPDMXVWLILFDWLYD

    Questo 31 (CESPE) Analista Judicirio TRT 21 Regio/2010

    Julgue o item.

    O emprego de acento grfico no vocbulo "barbrie" deve-se mesma regra que se observa no emprego de acento em "caleidoscpio".

    Questo 32 (CESPE) Analista Judicirio TRE-MA/2009 (Adaptada)

    Promulgada em setembro de 2008, a nova Lei do Estgio ainda provoca dvidas entre empresrios e estudantes. Fruto de um longo debate, seu maior objetivo, segundo o PLQLVWUR GR WUDEDOKR &DUORV /XSL HUD 3URSRUFLRQDU D PLOK}HV GH MRYHQV HVWXGDQtes brasileiros os instrumentos que facilitem sua passagem do ambiente escolar para o PXQGR GR WUDEDOKR $ OHL UHFRQKHFH R HVWiJLR FRPR XP YtQFXOR HGXFDWLYR-profissionalizante, supervisionado e desenvolvido como parte do projeto pedaggico e do itinerriRIRUPDWLYRGRHGXFDQGR,VVRTXHUGL]HUFRPWRGDVDVOHWUDVTXHHVWiJLRQmRpemprego. o ponto de partida para qualquer discusso sobre o tema.

    O Brasil no dispunha de uma lei que regulamentasse claramente os direitos e deveres das empresas, das escolas e dos estagirios. O presidente do Centro de Integrao Empresa-Escola (CIEE) explica que, at o ano passado, as regras eram balizadas por decretos, normas e portarias, que comearam a entrar em vigor h 45 anos. Foi quando nasceu o CIEE, responsvel SRUUHDOL]DUDSRQWHHQWUHRPXQGRGRWUDEDOKRHRPXQGRGRVDEHU

    Mantido por contribuies das empresas associadas, o CIEE lanou o Guia Prtico para Entender a Nova Lei do Estgio, com respostas a mais de 30 perguntas acerca das mudanas e normas mais importantes. Entre elas, destacam-se a limitao da jornada diria para seis horas, a obrigatoriedade de pagamento do auxlio-transporte, a

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    concesso do recesso obrigatrio de 30 dias aps um ano de estgio e o limite mximo de dois anos de permanncia em uma mesma empresa.

    A nova lei no recebeu mais questionamentos quando foi apresentada em setembro de 2008. Algumas poucas vozes se levantaram poca, temendo que mais encargos s empresas inibissem a oferta de vagas. Mas, em geral, foi saudada, principalmente pelos estudantes, cansados de passar o dia em atividades banais pouco instrutivas ou de trabalharem mais de oito horas dirias, sem dcimo terceiro, INSS, FGTS, frias.

    Celso Marcondes. Soluo ou entrave? In: CartaCapital, 29/4/2009, p. 8-9 (com adaptaes).

    Julgue o item como CERTO ou ERRADO.

    &DVRIRVVHHOLPLQDGRRDFHQWRGDSDODYUDG~YLGDVVXEOLQKDGRQRWH[WRRWH[WRILFDULDincoerente, pois a forma resultante corresponderia a palavra pertencente a outra classe gramatical.

    Questo 33 (CESPE) Analista do Seguro Social INSS/2008

    Em busca do tempo (livre) perdido

    Tempo sinnimo de dinheiro desde que a Revoluo Industrial mudou para sempre os meios de produo. O resultado acabou sendo, de certa forma, nefasto para o trabalhador. Hoje se passam horas demais no ambiente de trabalho e horas de menos FRPDIDPtOLD$WpDVIpULDV IRUDPPLQJXDQGR2H[FHVVRGHWUDEDOKRpXPIHQ{PHQRglobal. O mercado global e a tecnologia de comunicao instantnea fizeram do trabalhador um escravo do relgio. E ns nos tornamos escravos dessa tecnologia. LPSRUWDQWH FRORFDU OLPLWHV FDVR FRQWUiULR R WUDEDOKR GRPLQDUi QRVVDV YLGDV GL] -RHRobinson, autor do livro Trabalhar para Viver. Em todo o mundo, uma srie de organizaes tem buscado colocar a reduo e a flexibilizao do horrio de trabalho e o aumHQWR GR SHUtRGR GH IpULDV QD SDXWD SROtWLFD GH VHXV SDtVHV 1RV (VWDGRV 8QLGRVtemos as menores frias do mundo industrializado: 8,1 dias depois de um ano de WUDEDOKRHGLDVGHSRLVGHWUrVDQRVDFUHVFHQWD5RELQVRQ

    Galileu, out./2005 (com adaptaes).

    Considerando o desenvolvimento das ideias e as estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    Dada a organizao das estruturas lingusticas do texto, o verbo ter, em "tem buscado" (sublinhado no texto), pode ser empregado tambm no plural (tm), sem que a coerncia nem a correo gramatical do texto fiquem prejudicadas.

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    Questo 34 (CESPE) Professor SEDU-ES/2007 (Adaptada)

    Julgue o item que se segue.

    1DSDODYUDSURYDKiXPGtJUDIR

    Questo 35 (CESPE) Professor SEDU-ES/2008

    Cuitelinho

    Cheguei na bera do porto Onde as onda se espaia. As gara d meia volta Senta na bera da praia E o cuitelinho no gosta Que o boto da rosa caia, ai, ai Quando eu vim da minha terra, Despedi da parentia. (...) A tua saudade corta Como ao de navia. O corao fica aflito Bate uma, a outra faia (RVRLRVHHQFKHGiJXD Que at a vista se atrapia.

    Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antnio Xand. Internet:

    A partir das estruturas e idias do texto acima, julgue o seguinte item.

    $JUDILDGHEHUDVXEOLQKDGDQRWH[WRUHSURGX]XPDWHQGrQFLDGDIDODEUDVLOHLUDHPreduzir ditongos.

    Questo 36 (CESPE) Advogado CBM-DF/2006 (Adaptada)

    Julgue o item que se segue.

    2V WHUPRV FRPSHWrQFLD FtUFXOR PtQLPR H Pi[LPR DFHQWXDP-se graficamente porque terminam em vogal tona.

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    Questo 37 (CESPE) Tcnico em Regulao Anatel/2006

    Como no usar o telefone celular

    fcil ironizar os possuidores de telefones celulares. Mas necessrio descobrir a qual das cinco categorias eles pertencem. Primeiro, vm as pessoas fisicamente incapacitadas, ainda que sua deficincia no seja visvel, obrigadas a um contato constante com o mdico ou com o pronto-socorro. Depois, vm aqueles que, devido a graves deveres profissionais, so obrigados a correr em qualquer emergncia (capites do corpo de bombeiros, mdicos, transplantadores de rgos). Em terceiro lugar, vm os adlteros. S agora eles tm a possibilidade de receber ligaes de seu parceiro secreto sem que membros da famlia, secretrias ou colegas malintencionados possam interceptar o telefonema.

    Todas as trs categorias enumeradas at agora merecem o nosso respeito: no caso das duas primeiras, no nos importamos de ser perturbados em restaurantes ou durante uma cerimnia fnebre, e os adlteros tendem a ser muito discretos.

    Seguem-se duas outras categorias que, ao contrrio, representam um risco. A primeira composta de pessoas incapazes de ir a qualquer lugar se no tiverem a possibilidade de conversar fiado acerca de frivolidades com amigos e parentes de que acabaram de se separar. Elas nos incomodam, mas precisamos compreender sua terrvel aridez interior, agradecer por no estarmos em sua pele e, finalmente, perdoar.

    A ltima categoria composta de pessoas preocupadas em mostrar em pblico o quanto so solicitadas, especialmente para complexas consultas a respeito dos negcios: as conversas que somos obrigados a escutar em aeroportos ou restaurantes tratam de transaes monetrias, atrasos na entrega de perfis metlicos e outras coisas que, no entendimento de quem fala, do a impresso de que se trata de um verdadeiro Rockfeller.

    O que eles no sabem que Rockfeller no precisa de telefone celular, porque conta com um plantel de secretrios to vasto e eficiente que, no mximo, se seu av estiver morrendo, por exemplo, algum chega e lhe sussurra alguma coisa no ouvido. O homem poderoso justamente aquele que no obrigado a atender todas as ligaes, muito pelo contrrio: nunca est para ningum, como se diz.

    Portanto, todo aquele que ostenta o celular como smbolo de poder, na verdade, est declarando de pblico sua condio irreparvel de subordinado, obrigado que a pr-se em posio de sentido, mesmo quando est empenhado em um abrao, a qualquer momento em que o chefe o chamar.

    Umberto Eco. O segundo dirio mnimo. Sergio Flaksman (Trad.). Rio de Janeiro: Record, 1993, p. 194-6 (com adaptaes).

    Com base nas ideias e estruturas do texto de Umberto Eco, julgue o item a seguir.

    Nas formas verbais "vm" e "tm", sublinhadas no texto, foi aplicada a mesma regra de acentuao grfica.

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    Questo 38 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2004 (Adaptada)

    A palavra "ordem" no recebe acento grfico, assim como seu plural tambm no o UHFHEH ,VVR RFRUUH SRUTXH DV SDODYUDV SDUR[tWRQDV WHUPLQDGDV HP -em/-HQV QmR VHacentuam, regra da qual a palavra hfens exceo.

    Questo 39 (CESPE) Primeiro-Tenente CBM-CE/2014

    Julgue o item a seguir.

    $V SDODYUDV PHWHRUROyJLFD FLHQWtILFR H FRQWrLQHUHV VmR DFHQWXDGDV VHJXQGRdiferentes regras de acentuao grfica.

    Questo 40 (CESPE) Agente Administrativo PRF/2012

    Julgue o item consecutivo.

    As palavras 3ROtFLD5RGRYLiULDHH[LVWrQFLDUHFHEHPDFHQWRJUiILFRSRUTXHVmRparoxtonas terminadas em ditongo crescente.

    Questo 41 (CESPE) Tcnico Administrativo IBAMA/2012

    Julgue o prximo item.

    $VSDODYUDVSyVyHFpXVmRDFHQWXDGDVGHDFRUGR com a mesma regra de acentuao grfica.

    Questo 42 (CESPE) Nvel Mdio Correios/2011

    Julgue o item.

    Em decorrncia do Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa, que eliminou o trema - PDQWLGR DSHQDV HP SDODYUDV HVWUDQJHLUDV FRPR 0OOHU -, a palavra FLQTXHQWD QmRapresenta mais esse sinal diacrtico.

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    Questo 43 (CESPE) Fiscal Estadual Agropecurio ADAGRI-CE/ 2009

    Julgue o item a seguir.

    Nas palavras "fitoterpico", "lquido" e "lcool", foi empregada a mesma regra de acentuao grfica.

    Questo 44 (CESPE) Agente de Correios Correios/2011

    So acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuao grfica os vocbulos

    a) tambm e coincidncia.

    b) quilmetros e tivssemos.

    c) jog-la e incrvel.

    d) Esccia e ns.

    e) correspondncia e trs.

    Questo 45 (CESPE) Agente Tcnico Administrativo UERN/2010 (Adaptada)

    A pesquisa para o desenvolvimento da vacina contra a dengue tm gerado grande expectativa. Enquanto a vacina no vem, a mistura de calor e chuva com desleixo e omisso daqueles que representam a coletividade eleva o temor da epidemia, sobretudo de sua forma letal, com febre hemorrgica. preciso agir logo. Iniciativas como a ovitrampa, armadilha que atrai as fmeas e utiliza larvicida biolgico, em Caruaru, poderiam ser adotadas em outras cidades. O custo de cada armadilha de apenas R$ 0,50.

    Idem, ibidem (com adaptaes).

    Considerando que, no texto acima, foi introduzido um erro gramatical, assinale a opo que identifica esse erro.

    a) o acento circunflexo da forma verbal "tm" (sublinhado no texto)

    b) a grafia de "desleixo" (sublinhado no texto)

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    Questo 46 (CESPE) Nvel Superior MPE-PI/2012

    Julgue o item a seguir.

    'HDFRUGRFRPDRUWRJUDILDRILFLDOYLJHQWHRYRFiEXORyUJmRVVHJXHDPHVPD regra de DFHQWXDomRTXHRYRFiEXOR~OWLPRV

    Questo 47 (CESPE) Analista Judicirio STM/2011

    (Adaptada)

    Julgue o item quanto acentuao grfica e ortografia.

    Era coisa sabida que a ausncia de tais enfermidades revelava no se achar o ar corrupto nestes lugares pela ao da humidade e da podrido.

    Questo 48 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2010 (Adaptada)

    Julgue o item quanto acentuao grfica e ortografia.

    Todas as lnguas indgenas em terras brasileiras tem menos de 40 mil falantes, sendo que a mais forte, a tikna falada no alto Solimes apenas, ultrapassa os 30 mil. O aspecto mais grave que muitas dessas lnguas contam com menos de 1 mil falantes.

    Questo 49 (CESPE) Agente Administrativo UEPA/2008

    Assinale a opo em que todas as palavras esto acentuadas segundo a mesma regra.

    a) parnteses, prxima, mltiplas

    b) vrias, audincia, ningum

    c) poca, obrigadssimo, est

    d) vcio, vrus,

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    Questo 50 (CESPE) Tcnico Judicirio TRT 9 Regio - 2007

    Julgue o prximo item.

    A ortografia da lngua portuguesa considera incorreta a grafia percentagem no lugar de "porcentagem"

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    1. C 2. C 3. C 4. E 5. E 6. C 7. C 8. E 9. A 10. E 11. E 12. C 13. E 14. E 15. E 16. E 17. E 18. E 19. C 20. E 21. C 22. C 23. C 24. C 25. E 26. E 27. E 28. C 29. C 30. E 31. C 32. C 33. C 34. E 35. C

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    36. E 37. C 38. E 39. E 40. C 41. E 42. C 43. C 44. B 45. A 46. E 47. E 48. E 49. A 50. E

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    QUESTES COMENTADAS

    Questo 01 (CESPE) Analista Judicirio - TJ-AC/2012 (Adaptada)

    A gua, ingrediente essencial vida, certamente o recurso mais precioso de que a humanidade dispe. Embora se observe pelo mundo afora tanta negligncia e falta de viso com relao a esse bem vital, de se esperar que os seres humanos procurem preservar e manter os reservatrios desse lquido precioso. De fato, o futuro da espcie humana e de muitas outras espcies pode ficar comprometido, a menos que haja uma melhora significativa no gerenciamento dos recursos hdricos.

    Entre os fatores que mais tm afetado esse recurso esto o crescimento populacional e a grande expanso dos setores produtivos, como a agricultura e a indstria. Essa situao, responsvel pelo consumo e tambm pela poluio da gua em escala exponencial, tem conduzido necessidade de uma reformulao do seu gerenciamento.

    No ambiente agrcola, as perspectivas de mudana decorrem das alteraes do clima, que afetaro sensivelmente no s a disponibilidade de gua, mas tambm a sobrevivncia de diversas espcies animais e vegetais. O atual estado de conhecimento tcnico-cientfico nesse mbito j permite a adoo e implementao de tcnicas direcionadas para o equilbrio ambiental, porm o desafio est em coloc-las em prtica, uma vez que isso implica em mudana de comportamento e de atitude por parte do produtor, aliadas necessidade de uma poltica pblica que valorize a adoo dessas medidas.

    Marco Antnio Ferreira Gomes e Lauro Charlet Pereira. gua no sculo XXI: desafios e oportunidades.

    Internet: (com adaptaes)

    Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA.

    $V SDODYUDV QHJOLJrQFLD UHVHUYDWyULRV HVSpFLH H HTXLOtEULR(sublinhadas no texto acima) apresentam acentuao grfica em decorrncia da mesma regra gramatical.

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    Comentrios

    Temos, aqui, uma boa oportunidade para testar seus conhecimentos de Acentuao. Observe que a questo no exige que voc simplesmente saiba acentuar os vocbulos corretamente, mas que conhea, tambm, as regras que motivaram o uso do acento.

    As regras acerca da Acentuao foram definidas de acordo com, basicamente, trs critrios: a posio da slaba tnica (ou seja, se a palavra oxtona, paroxtona ou proparoxtona), a existncia de hiato e a necessidade de diferenciar palavras homnimas.

    Desses critrios, o mais utilizado o da slaba tnica, de modo que comearemos por ele, ou seja, iniciaremos por identificar a classificao das palavras do comando da questo.

    Note que so todas elas paroxtonas (ne-gli-gn-cia, re-ser-va-t-rios, es-p-cie, e-qui-l-brio).

    Aps isso, observe que, embora os referidos vocbulos terminem em letras diferentes, todos eles finalizam em ditongo oral (do tipo crescente), circunstncia que, como vimos, determina a acentuao.

    A afirmao a ser julgada est, portanto, correta, uma vez que os quatro vocbulos recebem o acento grfico em razo da mesma regra gramatical (paroxtonas terminadas em ditongo oral).

    GABARITO: CERTO

    Questo 02 (CESPE) Auditor Fiscal de Controle Externo TCU/2010

    A organizao da sociedade em movimentos sociais inerente sua estrutura de poder. O teatro teve, na Grcia antiga, o papel poltico de dotar a populao de razo crtica por intermdio de uma expresso esttica. Mas os movimentos sociais adquirem ao longo da histria distintas expresses: esttica, religiosa, econmica, ecolgica etc. A partir do sculo um, o Imprio Romano teve suas bases solapadas por um movimento social de carter religioso o Cristianismo , que se recusou a reconhecer a divindade de Csar e propalou a radical dignidade de todo ser humano. Desde a Revoluo Francesa, a sociedade civil passou a se mobilizar mais frequentemente em movimentos sociais. Porm, recente a noo de que a sociedade civil deve se organizar para pressionar o poder pblico, e no necessariamente almejar tambm a tomada de

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    poder. Isso ensejou o carter multifacetado dos movimentos de indgenas, negros, mulheres, migrantes, homossexuais etc. e o fato de constiturem instncias polticas nem sempre partidrias. o fenmeno recente do empoderamento da sociedade civil, que, quanto mais forte, mais logra transmutar a democracia meramente representativa em democracia efetivamente participativa.

    Frei Beto. Valores que constroem a cidade. In: Correio Braziliense, 25/6/2010 (com adaptaes).

    A partir das estruturas lingusticas que organizam o texto acima, julgue o item subsecutivo.

    O uso das letras iniciais maisculas em "Imprio Romano" (sublinhado no texto), "Cristianismo" (sublinhado no texto) e "Revoluo Francesa" (sublinhado no texto) so exemplos de que substantivo usado para designar ente singular deve ser grafado com inicial maiscula, como, por exemplo, Lei n. 8.888/1998.

    Comentrios

    Temos, aqui, uma boa oportunidade para estudar o uso de maisculas e minsculas. Veja, a seguir, alguns casos que tratam do uso obrigatrio e facultativo das iniciais maisculas.

    MAISCULAS E MINSCULAS

    Saber quando grafar a palavra com letra maiscula e quando grafar com letra minscula um aspecto fundamental para a correo ortogrfica do texto.

    Sabemos que, em incio de frases, oraes ou perodos, bem como nos substantivos prprios, nomes de pases, estados e cidades, deve-se usar a letra maiscula.

    Mas h outros casos, alguns deles recentemente alterados pelo Novo Acordo Ortogrfico, em que grafamos, com maiscula, as letras dos vocbulos.

    Vamos ver quais so esses casos?

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    USO DE MAISCULA

    - Nomes de festas e festividades. Ex: Natal, Pscoa, Quinze de Novembro, Ramado.

    OBS: nomes de festas populares ou pags so escritas com letra minscula (carnaval, micareta, festas juninas).

    - Nomes que designam divindade. Ex: o Onipotente, o Todo-poderoso, o Criador.

    - Nomes de regies. Ex: Norte, Sul, Nordeste, Sudeste, Ocidente.

    OBS: aps o Novo Acordo, esses mesmos vocbulos, se empregados para designar os pontos cardeais, so escritos com letra minscula.

    - Ttulos de jornais e peridicos, que retm o itlico. Ex: Folha de So Paulo, Zero Hora, O Estado de So Paulo.

    - Siglas, smbolos ou abreviaturas. Ex: ONU, VOLP, CPF, RG, FAO.

    OBS: as siglas com at 3 letras devem ser escritas, obrigatoriamente, com todas as letras maisculas. As siglas com 4 ou mais letras, no entanto, podem ser escritas de duas formas: com todas as letras maisculas ou com somente a primeira letra maiscula.

    - Eras histricas e pocas notveis. Ex: Idade Mdia, Revoluo Industrial, Estado Novo, Renascimento.

    - Nomes de reparties, corporaes ou estabelecimentos. Ex: Ministrio dos Transportes, Academia Brasileira de Legras, Imprensa Nacional.

    - 2VYRFiEXORV3iWULD1DomRH 3DtVVHSRVVXtUHPVHQWLGRparticular e determinado, poltico ou nacionalista. Ex: R (VWDGREUDVLOHLUR USO FACULTATIVO DE MAISCULA OU MINSCULA

    - Nomes de logradouros pblicos, templos, e edifcios. Ex: Rua ou rXD;Edifcio ou eGLItFLR;Igreja ou iJUHMD; - Pronomes de tratamento e nomes de reverncia. Ex: Santa ou sDQWD;Bacharel ou bDFKDUHO;Governador ou gRYHUQDGRU;

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    - Domnios do saber, cursos, disciplinas. Ex: Portugus ou portugus, Ortografia ou ortografia, Belas Artes ou belas artes, Direito Penal ou direito penal.

    - Ttulos de citao bibliogrfica (exceto a primeira palavra, que ser sempre maiscula). Ex: Viva o Povo Brasileiro ou Viva o povo brasileiro; O Crime do Padre Amaro ou O crime do padre Amaro.

    ATENO

    - Aps o Novo Acordo Ortogrfico, escrevem-se com letras minsculas os nomes de meses, estaes do ano e dias da semana. Ex: inverno, sexta-feira, dezembro.

    Quando temos entes singulares, o uso da inicial maiscula obrigatrio, pois uma forma de identificar que aquele termo especifica um ente, ou seja, retira-o de uma generalizao. Os entes gerais, normalmente, iniciam-se com letra minscula. $VVLPDSDODYUDLPSpULRVUHIHUH-se a qualquer ou a WRGRV RV LPSpULRV 'H RXWUR PRGR ,PSpULR5RPDQRVHrefere a apenas um imprio. Desse modo, a afirmao a ser julgada est correta.

    GABARITO: CERTO

    Questo 03 (CESPE) Cargos de Nvel Superior - IFB/2012 (Adaptada)

    Se, na experincia de minha formao, que deve ser permanente, comeo por aceitar que o formador o sujeito em relao a quem me considero o objeto, que ele o sujeito que me forma e eu, o objeto por ele formado, me considero como um paciente que recebe os conhecimentos-contedos-acumulados pelo sujeito que sabe e que so a mim transferidos. Nesta forma de compreender e de viver o processo formador, eu, objeto, agora, terei a possibilidade, amanh, de me tornar o falso sujeito da "formao" do futuro objeto de meu ato formador. preciso que, pelo contrrio, desde os comeos do processo, v ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem formado forma-se e forma ao ser formado. neste sentido que ensinar no transferir conhecimentos, contedos, nem formar ao pela qual um sujeito criador d forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. No h docncia sem discncia, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenas que os conotam, no se reduzem

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    condio de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

    Paulo Freire, Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 22-3 (com adaptaes).

    Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA.

    O autor usou o hfen com efeitos distintos nos seguintes casos: em FRQKHFLPHQWRV-contedos-DFXPXODGRV VXEOLQKDGRQR WH[WR IRL FULDGRum vocbulo composto por trs palavras, o que conota amontoado, DF~PXORMiHPUH-IRUPDVXEOLQKDGRQRWH[WRRKtIHQDWULEXLrQIDVHDRsentLGRGRSUHIL[RUH-DSRVWRjIRUPDYHUEDOIRUPD Comentrios

    Vamos, de incio, analisar a primeira parte da afirmativa acima.

    Um dos casos de emprego do hfen o encadeamento vocabular, em que a juno de vocbulos no forma uma nova palavra de sentido autnomo.

    exatamente o caso do termo sublinhado (conhecimentos-contedos-acumulados HP TXH R DXWRU VXJHUH SRU PHLR GD VHTXrQFLD GHpalavras unidas por hfen, um acmulo de ideias sobrepostas.

    Agora, passemos anlise da segunda parte da afirmativa.

    2 YRFiEXOR re-forma IRL UHWLUDGR GH XP FRQWH[WR HVSHFtILFR TXHmerece nossa ateno. No texto acima, o autor reflete acerca do processo de formao do sujeito. Para tanto, observe, ele utiliza a palavra forma e outros vocbulos derivados delD quem forma se forma e re-forma ao formar e quem formado forma-VHHIRUPDDRVHUIRUPDGR De acordo com as regras, a palavra reforma no se escreve com hfen, uma vez que se trata da juno de prefixo terminado em YRJDO 5( FRP VHJXQGR HOHPHQWR LQiciado por consoante )250$. Neste caso, no entanto, o hfen foi empregado para destacar o sentido dos HOHPHQWRV TXH GHUDP RULJHP j SDODYUD GHULYDGD R SUHIL[R 5( H RHOHPHQWR)250$VHQWLGRTXHPXLWDVYH]HVpLJQRUDGRSHORVLJQLILFDGRj autnomo GRYRFiEXOR5()250$

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    Dessa maneira, a afirmativa est correta.

    GABARITO: CERTO

    Questo 04 (CESPE) Economista MTE/2008 (Adaptada)

    Julgue, como CERTA ou ERRADA, a afirmativa a seguir:

    2 HPSUHJR GDV PDL~VFXODV HP 0(5&268/ FRQWUDULD DV QRUPDVabonadas pela ortografia oficial da lngua portuguesa.

    Comentrios

    A grafia de 0(5&268/, tal qual se v no enunciado, no contraria as normas da ortografia oficial. As siglas so escritas, em regra, com letras maisculas.

    Para aquelas siglas formadas por quatro ou mais letras, no entanto, facultou-se a escrita de duas formas: todas as letras maisculas ou com somente a primeira letra maiscula. o caso do vocbulo em questo, TXHWDQWRSRGHVHU0(5&268/TXDQWR0HUFRVXO Gabarito: ERRADO

    Questo 05 (CESPE) Agente Administrativo - MTE/2008 (Adaptada)

    Ns, chefes de Estado e de Governo dos 21 pases ibero-americanos, reunidos na XIII Conferncia Ibero-Americana, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, Bolvia, reiteramos o nosso propsito de continuar a fortalecer a Comunidade Ibero-Americana de Naes como frum de dilogo, cooperao e concertamento poltico, aprofundando os vnculos histricos e culturais que nos unem, e admitindo, ao mesmo tempo, as caractersticas prprias de cada uma das nossas mltiplas identidades, que permitem reconhecer-nos como uma unidade na diversidade.

    Estamos conscientes de que a excluso social um problema de carter estrutural com profundas razes histricas, econmicas e culturais, cuja superao exige profunda transformao das nossas sociedades atingidas

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    pela desigualdade na distribuio da riqueza. Reconhecemos a urgente necessidade de implementar polticas pblicas de diminuio da pobreza e de aumento da participao dos cidados de todos os setores da populao, excludos da definio das polticas sociais, dos processos decisrios e do controle e fiscalizao dos recursos financeiros consignados a tais polticas, de forma que eles sejam os atores do seu prprio processo de desenvolvimento. Assim, poderemos assegurar seu maior acesso terra, s fontes de trabalho, melhor qualidade de vida, educao, sade, habitao e a outros servios bsicos.

    Os chefes de Estado e de Governo dos pases ibero-americanos subscrevem a presente declarao, em dois textos originais na lngua espanhola e na lngua portuguesa, ambas igualmente vlidas, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, aos 15 dias de novembro do ano de 2003.

    Na trilha de Salvador: a incluso social pela via do trabalho decente. Braslia: MTE, Assessoria Internacional, 2004, p. 27, 30 e 35 (com adaptaes).

    Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA.

    De acordo com as regras de acentuao grfica da lngua portuguesa, a palavra "ibero-americanos" (sublinhada no texto), tambm poderia ser corretamente escrita da seguinte forma: bero-americanos.

    Comentrios

    Note que temos, aqui, uma questo de Acentuao, e no de emprego do hfen, como alguns candidatos poderiam pensar. Assim, a dvida que devemos examinar : ,%(52-$0(5,&$126SRGHUHFHEHURDFHQWRJUiILFRtEHUR-DPHULFDQRV" Logo de incio, podemos desconfiar da veracidade da afirmativa, pois o emprego do acento obedece a regras lgicas e fixas, de modo que no existe emprego facultativo de acento (exceto os casos abaixo).

    OBS: - O Novo Acordo facultou o uso do acento circunflexo nas palavras R[tWRQDVPHWU{HMXG{ - facultativo o emprego do acento circunflexo para distinguir a palavra I{UPD (substantivo) de IRUPD YHUERIRUPDU([I{UPDGHERORRXIRUPDGHEROR Assim, em geral, ou se acentua ou no se acentua o mencionado vocbulo.

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    Dito isso, vamos avaliar qual das duas formas a correta.

    $SDODYUD,%(52PXLWRFRPXPHQWHpSURQXQFLDGD da maneira errada, FRP rQIDVH QD VtODED EHUR $ SURQ~QFLD FRUUHWD QR HQWDQWR p,BE52 FRPD VHJXQGD VtODED W{QLFD SRLV p XPSDUR[tWRQR SRUWDQWRsem acento.

    GABARITO: ERRADO

    Questo 06 (CESPE) Nvel Superior - SUFRAMA/2014 (Adaptada)

    Julgue o seguinte item.

    2HPSUHJRGRDFHQWRJUiILFRQDVSDODYUDVIHQ{PHQRHSUy[LPRDWHQGH mesma regra de acentuao grfica.

    Comentrios

    Esta questo cobra do aluno o conhecimento sobre as regras de acentuao.

    Como sabemos, as proparoxtonas so aquelas palavras que possuem a antepenltima slaba tnica. Assim, a regra a acentuao de todas as palavras proparoxtonas.

    Nesta questo, temos duas palavras proparoxtonas. Como a regra para elas nica, percebemos que o emprego do acento grfico nas palavras IHQ{PHQRHSUy[LPRDWHQGHjPHVPDUHJUDGHDFHQWXDomRJUiILFD Desse modo, a afirmao a ser julgada est correta.

    GABARITO: CERTO

    Questo 07 (CESPE) Analista Judicirio TJ-AP/2004 (Adaptada)

    Julgue o seguinte item.

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    1R VLQJXODU RV YRFiEXORV IyUXQV H MXt]HV WrP UHVSHFWLYDPHQWH Dseguinte grafia: frum e juiz.

    Comentrios

    Esta questo cobra do aluno o conhecimento sobre as regras de acentuao.

    Vamos, ento, esmiuar cada regra de acentuao dos paroxtonos (caso das palavras da questo).

    x REGRAS: A) Acentuam-se os paroxtonos terminados em VHOV Ex: m(s), rf(s), rfo(s), rgo(s), acrdo(s), sto(s).

    B) Acentuam-se os paroxtonos terminados em IISHUS Ex: biquni, grtis, ris, jri, txi, lpis, tnis, ltus, nus, bnus, Vnus, vrus.

    C) Acentuam-se os paroxtonos terminados em L NV RXHPS Ex: gil, difcil, incrvel, rptil, tnel, hfen, ons, eltrons, lmen, plen, acar, mbar, carter, ter, revlver, crtex, fnix, ltex, trax, bceps, frceps, trceps.

    ATENO: As palavras KLIHQV H LWHQV no so acentuadas. Vamos entender o motivo? As R[tWRQDV WHUPLQDGDV HP (16 VmR DFHQWXDGDVdesse modo, por excluso, no necessrio que se acentuem as paroxtonas com essa mesma terminao. Portanto, em resumo, no VH DFHQWXDP DV SDUR[tWRQDV WHUPLQDGDV HP (16 A palavra KtIHQSRUVXDYH]UHFHEHRDFHQWRQRUPDOPHQWHSRLVWHUPLQDHP1 D) Acentuam-se os paroxtonos terminados em UMHUNS Ex: lbum, lbuns, frum, fruns, mdium, mdiuns.

    E) Acentuam-se os paroxtonos terminados em DITONGO ORALE SEUS PLURAIS.

    Ex: geis, gua, rduo(s), sia, diria, crie(s), frteis, ginsio(s), imveis, mgoa(s), leo(s), jquei(s), pacincia, Pscoa, petrleo, pnei(s), superfcie(s), vcuo, variveis.

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    EXCEO GERAL:

    Os prefixos paroxtonos terminados em , ou 5 no so acentuados: anti-higinico, semi-histrico, super-homem.

    ATENO:

    Aps o Acordo Ortogrfico, deixou-se de acentuar os ditongos abertos (, 2, H (8 nas paroxtonas! Essa alterao voc precisa conhecer, pois ela mudou a grafia de palavras bastante usadas pelos brasileiros. Ex: assembleia, europeia, ideia, heroico, boia, estreia, geleia.

    Observe, entretanto, que os monosslabos tnicos e os oxtonos continuam recebendo acento nesses casos (nos ditongos abertos (, 2, (8), mesmo aps o Novo Acordo. Ex: cu, ru, trofu, papis.

    Nesta questo, temos que avaliar se, no singular, os vocbulos IyUXQV H MXt]HV WrP UHVSHFWLYDPHQWH D VHJXLQWHgrafia: frum e juiz.

    Assim:

    1. Fruns: acentuam-se os paroxtonos terminados em UM HUNS

    2. Frum: acentuam-se os paroxtonos terminados em UM HUNS

    Agora, vamos ver uma teoria a respeito de hiatos.

    O conceito de hiato foi criado para designar os casos em que, apesar de haver um aparente encontro de vogais na palavra, essas vogais no esto na mesma slaba (e, portanto, no formam um ditongo).

    Na tabela abaixo, possvel entender a distino entre o ditongo e o hiato. Observe a separao de slabas e o destaque (em azul) na slaba tnica.

    DITONGO HIATO doido (doi-do) dodo (do--do)

    cai (cai) ca (ca-) sai (sai) sa (sa-)

    contribui (con-tri-bui) contribu (con-tri-bu-) pais (pais) pas (pa-s)

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    Nos vocbulos da primeira coluna, pronunciamos os encontros voclicos de uma s vez, enquanto na segunda coluna destaca-se cada vogal.

    A partir dessa distino, temos a regra de acentuao dos hiatos, que valer para todas as trs classes de palavras (oxtonas, paroxtonas e proparoxtonas).

    x REGRA NICA: acentuam-se DYRJDOIRXDYRJDOU do hiato, desde que essa vogal:

    a) seja a segunda vogal do hiato;

    b) HVWHMDVR]LQKDQDVtODEDRXDFRPSDQKDGDGH6 c) forme slaba tnica;

    d) no seja precedida de vogal idntica;

    e) QmRVHMDVHJXLGDGH1+ Ex: aa, baa, ba(s), caa, cime, egosmo, fasca, juzo, mido, razes, sanduche, vivo, balastre, sava, cafena, amide, grado.

    EXCEO: o Novo Acordo Ortogrfico retirou o acento dos hiatos, nas paroxtonas, em caso de haver ditongo junto com o hiato. $VVLP DV SDODYUDV IHLXUD 6DXLSH H EDLXFD TXH DQWHV UHFHELDP Racento, no recebem mais. Veja: fei-u-ra, Sau-i-pe, bai-u-ca.

    Essa exceo vale somente para as paroxtonas! As palavras oxtonas, nas quais as vogaiV,RX8IRUPDUHPKLDWRFRQWLQXDPVHQGRacentuadas, mesmo que precedidas por ditongo. Ex: Pi-au-, tui-ui-.

    Para que voc entenda, de uma vez por todas, a regra de acentuao dos hiatos, vamos esmiuar o motivo pelo qual algumas palavras, embora contenham hiato, no devem ser acentuadas.

    Sugiro que voc tente, sozinho, encontrar a justificativa para a falta do acento nos grupos de vocbulos abaixo, com base nas explicaes j dadas. Somente aps sua tentativa, leia as minhas explicaes.

    a) atuava, amuado, poeta, piolho.

    Todos os vocbulos deste grupo possuem hiato. No entanto, a segunda YRJDOGHVVHVKLDWRVQmRp,QHP8RTXHQmRDXWRUL]DDDFHQWXDomRVeja: a-tu-a-va, a-mu-a-do, po-e-ta, pi-o-lho.

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    b) ainda, atraiu, contribuinte, constituinte, juiz, ruim, diurno.

    Todos os vocbulos deste grupo possuem hiato em que a segunda vogal ,RX8(QWUHWDQWRHVVDVHJXQGDYRJDOQmRHVWiVR]LQKDQDIUDVHQHPDFRPSDQKDGDGH6FRQGLomRQHFHVViULDSDUDDDFHQWXDomR9HMDD-in-da, a-tra-iu, con-tri-bu-in-te, cons-ti-tu-in-te, ju-iz, ru-im, di-ur-no.

    c) miudeza.

    $SDODYUDPLXGH]DSDUHFHFXPSULU WRGDVDVFRQGLo}HVSDUDDFHQWXDomRGHKLDWRVSRLVSRVVXLKLDWRHPTXHDVHJXQGDYRJDO8HVWiVR]LQKDQDslaba (mi-u-de-za). No entanto, perceba que a slaba tnica da palavra QmRpDVtODED8PDVVLPDVtODED'(PL-u-de-za). Por esse motivo, no se autoriza a acentuao.

    d) xiita.

    2YRFiEXOR[LLWDSRVVXLKLDWRIRUPDGRSRUGXDVYRJDLVLGrQWLFDV,Hportanto, no preenche os requisitos para receber o acento.

    OBS: frissimo e idiche recebem o acento pela regra das proparoxtonas, e no pela regra dos hiatos (pois seus hiatos so formados por duas vogais idnticas).

    e) rainha, ladainha, campainha, bainha.

    Os vocbulos acima possuem hiatos nos quDLVDVHJXQGDYRJDO,ILJXUDsozinha na slaba tnica, condio que, aparentemente, autoriza a DFHQWXDomR1RHQWDQWRQRWHTXHRVKLDWRVVmRVHJXLGRVGRGtJUDIR1+o que, de acordo com a regra, inviabiliza o emprego do acento. Veja: ra-i-nha, la-da-i-nha, cam-pa-i-nha, ba-i-nha.

    ATENO:

    Aps o Novo Acordo Ortogrfico, desapareceu o acento circunflexo nos hiatos tnicos EEHOO. Atente, portanto, para a grafia correta dos seguintes vocbulos, antes acentuados.

    - creem (do verbo crer), leem (do verbo ler), deem (do verbo dar), veem (do verbo ver), abotoo (do verbo abotoar), perdoo (do verbo perdoar), abenoo (do verbo abenoar), doo (do verbo doar), voo, voos, zoo (forma reduzida de zoolgico).

    Nesta questo, temos que avaliar se, no singular, os vocbulos IyUXQV H MXt]HV WrP UHVSHFWLYDPHQWH D VHJXLQWHgrafia: frum e juiz.

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    Assim:

    1. Juzes: acentuada por causa da regra de acentuao dos hiatos, vista acima.

    2. Juiz: no acentuada por causa da regra de acentuao dos hiatos, vista acima.

    Desse modo, a afirmao a ser julgada est correta.

    GABARITO: CERTO

    Questo 08 (CESPE) Analista Judicirio TRE-PA/2007 O plural da palavra eleio formado pela mesma regra que rege a formao do plural de

    a) capito, sacristo e tabelio.

    b) po, espertalho e pobreto.

    c) cidado, fogo e ancio.

    d) mo, corrimo e irmo.

    e) ladro, reunio e lio.

    Comentrios

    6REUH DV UHJUDV GR SOXUDO GDV SDODYUDV WHUPLQDGDV HP mRprecisamos saber o seguinte:

    1. 2VVXEVWDQWLYRVWHUPLQDGRVHPo tm o seu plural formado de trs maneiras:

    DDJUDQGHSDUWHPXGDDWHUPLQDomRo para es: Singular Plural balo bales boto botes cano canes confisso confisses corao coraes

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    eleio eleies estao estaes fraco fraces gavio gavies leo lees nao naes operao operaes opinio opinies questo questes tubaro tubares vulco vulces

    Neste grupo se incluem todos os aumentativos:

    Singular Plural amigalho amigalhes bobalho bobalhes casaro casares chapelo chapeles dramalho dramalhes espertalho espertalhes faco faces figuro figures moleiro moleires narigo nariges paredo paredes pobreto pobretes rapago rapages sabicho sabiches vagalho vagalhes vozeiro vozeires

    b) um SHTXHQRQ~PHURPXGDDWHUPLQDomRo SDUDes:

    Singular Plural

    alemo alemes bastio basties

    co ces

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    capelo capeles capito capites catalo catales charlato charlates escrivo escrives

    guardio guardies

    po pes sacristo sacristes tabelio tabelies

    c) um nmero pequeno de oxtonos e todos os paroxtonos acrescentam simplesmente DOHWUDs forma singular:

    Singular Plural cidado cidados corteso cortesos cristo cristos desvo desvos irmo irmos pago pagos acrdo acrdos bno bnos glfo glfos rfo rfos rgo rgos sto stos

    Ateno: Inclumos, neste grupo, os monosslabos tnicos: cho, gro, mo e vo - chos, gros, mos e vos.

    $WHQomR $OJXQV VXEVWDQWLYRV WHUPLQDGRV HP o, no possuem uma forma de plural definitivamente fixada, mas h uma preferncia pela IRUPDomRPDLVFRPXPes.

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    Veja:

    Singular Plural alo alos

    ales

    ales

    alazo alazes

    alazes

    aldeo aldeos

    aldees

    aldees

    ano anos

    anes

    ancio ancios

    ancies

    ancies castelo castelos

    casteles corrimo corrimos

    corrimes deo dees

    dees ermito ermites

    ermitos

    ermites

    hortelo hortelos

    horteles

    refro refres

    refros

    rufio rufies

    rufies sulto sultes

    sultos

    sultes

    truo trues

    trues

    vero veres

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    veros

    vilo vilos

    viles

    Ateno: Corrimo, como composto de mo, devia apresentar apenas o plural corrimos; entretanto h ainda corrimes.

    Vamos ver os plurais das palavras constantes da alternativa?

    a) capites, sacristes e tabelies.

    b) pes, espertalhes e pobretes.

    c) cidados, foges e ancios.

    d) mos, corrimos e irmos.

    e) ladres, reunies e lies.

    $VVLPDUHVSRVWDFRUUHWDpOHWUD( GABARITO: E

    Questo 09 (CESPE) Professor SEDUC-PA/2006 Julgue os itens a seguir quanto grafia das palavras.

    I expanso ascenso pretenso II discurso sensvel consensual III agressivo submisso excessivo IV catequese metamorfose maisena V absoro execuo iseno VI absteno deteno reteno Assinale a opo correta.

    a) Em todos os itens, a grafia das palavras est correta.

    b) Nos itens pares, h, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

    c) Nos itens mpares, h, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

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    d) Em todos os itens, h, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

    Comentrios

    Antes de resolver esta questo, vamos ver um pouco de teoria a respeito do correto emprego de letras.

    EMPREGO DE LETRAS

    Aqui, buscaremos sanar equvocos cometidos no emprego de algumas letras do nosso alfabeto, em virtude das semelhanas fonticas acima mencionadas.

    Voc notar que, ao longo de toda a explanao, haver longas listas de palavras. Minha primeira dica que voc destaque, nessas listas, as palavras com as quais no esteja ainda familiarizado e as releia tantas vezes quanto possvel. medida que memorize a escrita dessas palavras, voc dever desfazer o destaque e reler somente aqueles vocbulos em que a dvida persistir.

    O ideal repetir esse procedimento at que se esteja familiarizado com o maior nmero possvel de palavras.

    Outra dica importante: fique atento para a existncia das palavras derivadas, que so as palavras formadas a partir de um vocbulo preexistente.

    As palavras derivadas so teis porque, com base na memorizao de apenas um dos vocbulos, voc possivelmente saber escrever todos os demais.

    7RPHPRV SRU H[HPSOR DV SDODYUDV HQFKHU FKHLR HQFKLPHQWR HSUHHQFKHU1RWHTXHEDVWDFRQKHFHUDJUDILDGHXPDGHODVSDUDVDber TXHWRGDVDVGHPDLVVHHVFUHYHPFRP&+ Desse modo, toda vez que for apresentada uma nova regra e forem citados alguns exemplos de palavras, sejam elas originrias (primitivas) ou derivadas, caber a voc relacion-las com outras palavras de mesmo radical.

    Vamos, agora, aos principais equvocos cometidos pelos candidatos com relao ao emprego de letras dos vocbulos.

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    (PSUHJRGH;H&+ USA-6(2X - Aps ditongos: ameixa, caixa, baixo, eixo, queixada, peixe, seixo, frouxo, trouxa, deixar, gueixa, feixe, paixo.

    EXCEO: guache, recauchutar, recauchutagem.

    - Aps a slaba ME: PH[D GR YHUER PH[HU PH[HULFRmexeriqueiro, mexicano, mexilho.

    EXCEOPHFKDPHFKDGHFDEHOR - Aps a slaba (1: enxame, enxada, enxergar, enxoval, enxovalhar, enxaguar, enxaqueca, enxofre, enxerido, enxertar, enxurrada.

    EXCEO: encher (e seus derivados), enchova (mesmo que anchova) e SDODYUDV TXH LQLFLDGDV FRP &+ UHFHEHUDP R SUHIL[R (1 (encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaar).

    - Outras palavras: abacaxi, almoxarifado, atarraxar, baixada, baixela, bexiga, maxixe, oxal, praxe, puxar, lixo, faxina, graxa, gueixa, lagartixa, laxante, lixa, luxria, macaxeira, rixa, repuxo, rouxinol, xadrez, xampu, xcara, xilindr, xingar, xod, xiquexique, Xingu, xar, xerife, capixaba, bruxa, caxumba, muxoxo, relaxar, roxo, xale, xenofobia.

    USA-6(2CH - arrocho, apetrecho, bochecha, boliche, broche, bucha, churrasco, chuteira, cochichar, colcha, concha, coqueluche, cachaa, cachimbo, cachola, cartucho, chcara, ch, chafariz, charque, cheque, chimarro, chuchu, chucrute, chutar, deboche, despachar, encher, espichar, fachada, ficha, guache, inchar, machucar, mochila, pachorra, pecha, pechincha, rachar, salsicha.

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    brocha (prego) broxa (pincel) ch (bebida) x (ttulo de nobreza)

    cheque (ordem de pagamento) xeque (jogada do xadrez) cocho (recipiente) coxo (manco)

    tachar (colocar tacha=defeito) taxar (cobrar taxa=imposto) mecha (poro de cabelos) mexa (do verbo mexer)

    bucho (estmago) buxo (arbusto)

    (PSUHJRGH6H= USA-6(2S - Aps ditongos: maisena, aplauso, causa, coisa, pouso, Neusa, Sousa, nusea, lousa, faiso, paisagem, ausncia, Eusbio.

    - 1RVVXIL[RV-rV -HVD -LVD -RVD -RVR (geralmente, em adjetivos formados a partir de substantivos): burgus, campons, chins, corts, marqus, chinesa, duquesa, baronesa, marquesa, princesa, poetisa, gostosa, orgulhosa, amoroso, cheiroso.

    - Na conjugao dRV YHUERV S{U H TXHUHU: pus, puseste, ps, pusemos, pusestes, puseram, quisesse, quisessem, quiser.

    2%6RPHVPRYDOHSDUDRVGHULYDGRVGHS{UUHSRUFRQWUDSRUGLVSRUrepor, etc.).

    - Outras palavras: abusar, alis, adeso, alisar, agasalhar, asilo, analisar, atrs, atrasar, atravs, adesivo, aviso, aps, brasa, casa,

    ATENO para as seguintes palavras homnimas homfonas (vocbulos de significados diferentes que possuem a mesma pronncia). Exceo: PHFKDHPH[D TXH VmR parnimos (palavras com significados diferentes, mas que tm a grafia ou a pronncia semelhantes).

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    camisa, coliso, deciso, evaso, hesitar, lesar, liso, lisura, misria, paralisar, pesquisar, preciso, preservar, raso, rasura, reviso, vaso.

    USA-6(2Z - Na maioria dos substantivos derivados de adjetivos: acidez (cido), aspereza (spero), beleza (belo) nobreza (nobre), certeza (certo), clareza (claro), escassez (escasso), estupidez (estpido), rapidez (rpido), rijeza (rijo), surdez (surdo), tristeza (triste).

    - 1R VXIL[R ,=$5 HP verbos formados a partir de substantivos/adjetivos: agonizar (agonia), colonizar (colono), hospitalizar (hospital), suavizar (suave), finalizar (final), idealizar (ideal), formalizar (formal), abalizar (baliza), azedar (azedo).

    EXCEO: catequizar (de catequese); batizar (de batismo).

    OBS QmR FRQIXQGLU FRP R DFUpVFLPR GR VXIL[R $5 QDV SDODYUDVterminadas em S: analisar, pesquisar, avisar, frisar, pisar.

    - Outras palavras: buzina, coalizo, cuscuz, giz, vazio, conduzir, deduzir, produzir, ajuizar, amenizar, capuz, chafariz, fineza, gozo, indenizar, nudez, oznio, razovel, revezar, coriza, deslizar, dizimar, eficaz, vazante, vizinho, xadrez.

    USA-6(2XFRPVRPGH= Exagero, exalar, exame, exato, executar, exemplo, existir, xito, exonerar, exortar, exausto, exequvel, exibir, exlio, exorbitar, exuberante, exrcito, exerccio, exumar.

    ATENO para as seguintes palavras homnimas homfonas (vocbulos de significados diferentes que possuem a mesma pronncia).

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    cozer (cozinhar) coser (costurar) prezar (considerar) presar (prender) traz (verbo trazer) trs (parte posterior)

    $7(1d2)RUPDomRGHGLPLQXWLYRFRPRVXIL[R,1+2 - 1RV YRFiEXORV WHUPLQDGRV HP = RX HP 6, acrescenta-se o ,1+2 PDQWHQGR R = RX R 6 GD SDODYUD originria. EX: raizinha (raiz), narizinho (nariz), lapisinho (lpis), princesinha (princesa), mesinha (mesa).

    - 1RVGHPDLVYRFiEXORVTXHQmRWHUPLQDPHP=RX6, usa-se VHPSUH D OHWUD = DQWHV GH DFUHVFHU R VXIL[R ,1+2 ([ DPRU]LQKR(amor), florzinha (flor), mozinha (mo), pezinho (p), xicarazinha (xcara).

    (PSUHJRGH-H* USA-6(2J - Em palavras de origem indgena, africana e rabe: paj, jiboia, jeca, jenipapo, jirau, jil, cafajeste, jequitib, maracuj, jerimum, beiju, caju, Ubirajara.

    - Nas conjugaes dos verbos WHUPLQDGRV HP -$5: viajar, arranjar, despejar, sujar, aleijar, almejar, bocejar.

    OBS: Note que os verbos YLDMDU e HQFRUDMDU sero sempre com a OHWUD - (X SUHILUR TXH HOHV viajem ORJR e SUHFLVR TXH RV SDLVencorajem VHXV ILOKRV 1mR FRQIXQGLU FRP RV VXEVWDQWLYRV viagem e coragem (XSUHILURTXHHOHVIDoDPDviagem ORJR0LQKDviagem de IpULDVIRLyWLPD$coragem GHOHpDGPLUiYHO - Outras palavras: laranja, manjar, rijo (e enrijecer), gorja (e gorjeta), jeito, cereja, majestade, hoje, injetar (e injeo), objeto, objeo, traje, ultraje, cerveja, laje, anjo, interjeio, projeo, Jeni, manjerico, ojeriza, jesuta, berinjela, pegajoso.

    USA-6(2GFRPVRPGHM - (P VXEVWDQWLYRV FRP VXIL[RV -DJHP -LJHP -XJHP: aragem, barragem, contagem, coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem, origem, fuligem, vertigem, ferrugem.

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    Exceo: pajem e lambujem.

    - Em palavras WHUPLQDGDV HP iJLR pJLR tJLR yJLR e ~JLR: contgio, adgio, estgio, naufrgio, pedgio, plgio, egrgio, colgio, litgio, prestgio, prodgio, relgio, refgio.

    - (PYHUERVWHUPLQDGRVHP*(5H*,5 eleger, proteger, viger, exigir, fingir, frigir, submergir, tingir.

    - Outras palavras: agenda, agiota, algema, auge, apogeu, gil, bugiganga, cogitar, digerir (e digesto), gide, estrangeiro, exigncia gmeo, gergelim, gesto, gibi, geleia, gilete, gria, higiene, monge, regurgitar, sugesto, tangerina, tigela, tangvel, vigncia.

    Emprego GH666d6&; USA-6(2S - Em substantivos e adjetivos formados a partir de verbos com 1': pretenso e pretensioso (pretender); suspenso e suspensivo (suspender); ascenso (ascender); distenso (distender); extenso (estender).

    - Aps 38/: impulso, impulsivo, expulso, expulsar, repulso, compulso, pulseira.

    - 1RVXIL[R(16( IRUPDGRUGHDGMHWLYRVJHQWtOLFRV: paranaense, parisiense, brasiliense, amazonense.

    USA-6(2SS - (P VXEVWDQWLYRV H DGMHWLYRV IRUPDGRV SRU YHUERV FRP &('*5('35,0RX7,5

    CED GRED PRIM TIR cesso (ceder); intercesso (interceder); excessivo e excesso (exceder); acesso e acessvel (aceder);

    agresso, agressivo (agredir); progresso, progresso, progressivo (progredir); regresso, regressivo,

    compresso, compressivo (comprimir); expresso, expressivo (exprimir); opresso, opressivo (oprimir);

    admisso (admitir); discusso (discutir);, repercusso (repercutir);

    demisso

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    regresso (regredir); transgresso, transgressor (transgredir);

    represso, repressor (reprimir); depresso (deprimir);

    (demitir);

    - Palavras derivadas por prefixao, cujo prefixo termina em YRJDO H R YRFiEXOR VH LQLFLD SRU 6: minissaia (mini + saia), pressentir (pr + sentir), antessala (ante + sala), ressurgir (re + surgir), antissptico (anti + sptico).

    - Outras palavras: amassar, assar, pressa, assdio, assessor, assero, avesso, aterrissar, bssola, compasso, confisso (e confessar), dissenso, dissdio, escasso, fossa, gesso, imisso, massagem, obsesso, passatempo, possesso, pressgio, ressaca, ressentir, ressuscitar, sobressalente, sossego, verossmil.

    USA-6(2 - Em substantivos formados a partir de verbos terminados em 7(5: absteno (abster), ateno (ater), conteno (conter), deteno (deter), reteno (reter).

    - (P SDODYUDV GH RULJHP ODWLQD FRP 7 QR UDGLFDO: absoro (absorto), absteno (abster), ao (ato), adoo (adotar), exceo (exceto), execuo (executor), extino (extinto), distino (distinto), infrao (infrator), iseno (isento), seo (setor), toro (torto).

    - 1RV VXIL[RV $d8 $d$ $d2 $d2: babau, Iguau, Paraguau, cabaa, carcaa, golao, bagao, inchao, ricao, armao.

    - Depois de ditongo: feio, loua, beio, compleio.

    - Outras palavras: criana, novia, dentua, aafro, acar, almoo, bea, buo, macio, aa, ao, ameaar, calo, descrio, discrio, pana, contoro, presuno, traa, toro, vio.

    USA-6(2SC 2 6& p XVDGR HPJHUDO HPYRFiEXORVPDLV HUXGLWRV1mRKi UHJUDVento vamos memorizar algumas palavras mais usadas:

    - acrescentar, acrscimo, adolescncia, ascender (subir), asctico, condescender, conscincia, crescer, descer, descendncia, descentralizar, discente, discernimento, disciplina, discpulo, fascismo, florescente, imprescindvel, miscigenao, nascer, oscilar, plebiscito, reminiscncia,

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    resciso, rescindir, ressuscitar, suscitar, transcender.

    OBS: em algumas formas de conjugao dos verbos com SC, usa-se o dgrafo S. Ex: naso (nascer), creso (crescer), deso (descer).

    USA-6(2X 2;WDPEpPSRGHWHUVRPGHVFRPRQRVH[HPSORVDVHJXLU - auxiliar, aproximar, contexto, expectativa, expor, xtase, extenso, extrato, expectorar, extroverso, sexta, txtil, texto, textual, trouxe.

    acender (iluminar) ascender (subir) acento (sinal grfico) assento (lugar em que se senta) acessrio (adicional) assessrio (de assessor)

    aprear (atribuir preo) apressar (dar pressa, acelerar) cela (aposento) sela (montaria)

    cegar (tirar a viso) segar (ceifar, cortar) cerrar (fechar) serrar (cortar) cervo (veado) servo (servente, escravo)

    caar (perseguir a caa) cassar (anular) censo (recenseamento) senso (juzo; H[ERPVHQVR

    cesso (ato de ceder) seo (diviso) sesso (reunio) cesta (recipiente) sesta (descanso) sexta (numeral)

    crio (grande vela de cera) srio (natural da Sria) concerto (musical) conserto (reparo)

    empoar (formar poa) empossar (dar posse) espectador (que presencia) expectador (que tem expectativa)

    espiar (bisbilhotar) expiar (pagar por uma culpa) espirar (respirar) expirar (acabar)

    ATENO para as seguintes palavras homnimas homfonas (vocbulos de significados diferentes que possuem a mesma pronncia).

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    estrato (camada, nvel) extrato (que foi extrado) incipiente (iniciante) insipiente (ignorante) incerto (duvidoso) inserto (inserido, introduzido)

    teno (inteno, propsito) tenso (estado de rigidez) pao (palcio) passo (passada)

    remio (resgate) remisso (perdo)

    OUTRAS PALAVRAS

    - obcecado e obcecao (insistncia em determinada ideia)

    - obsessivo e obsesso (compulso)

    (PSUHJRGH(H, USA-6(2E - Em ditongos nasais no fim da palavra: alemes, me(s), pes, pe, cirurgies, capites, compe, depe, dispe.

    - 1R VXIL[R $17( TXH VLJQLILFD DQWHULRULGDGH: antessala, anterreforma, antepasto, anteviso.

    - 1D FRQMXJDomR GRV YHUERV WHUPLQDGRV HP 2$5 H 8$5: abenoe (abenoar), magoe (magoar), perdoe (perdoar), atue (atuar), continue (continuar), efetue (efetuar).

    - 1RV YHUERV LUUHJXODUHV 0(',$5 $16,$5 5(0(',$5,1&(1',$5 ,17(50(',$5 H 2',$5 HPSUHJD-se a letra (QDVSHVVRDVHXWXHOHHHOHV: eu odeio, tu odeias, ele odeia, ns odiamos, vs odiais, eles odeiam; eu intermedeio, tu intermedeias, ele intermedeia, ns intermediamos, vs intermediais, eles intermedeiam.

    - Outras Palavras: acarear, apear, beneficncia, cedilha, corpreo, creolina, desenfreado, destilar, embutir, empecilho, penico, periquito, umedecer, veado.

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    USA-6(2I - 1R VXIL[R $17, TXH VLJQLILFD RSRVLomR: antdoto, antimoral, anti-horrio, antipatia.

    - Na conjugao (presente do indicativo) dos verbos terminados HP$,52(5H8,5: ele cai (cair), ele sai (sair), ele di (doer), ele ri (roer), ele mi (moer), ele influi (influir), ele intui (intuir), ele possui (possuir), ele atribui (atribuir).

    - 1D FRQMXJDomR GRV YHUERV WHUPLQDGRV HP ,$5 H[FHWR RVLUUHJXODUHVYLVWRVQRLWHPGRXVRGR(variar (eu vario, tu varias, ele varia, ns variamos, vs variais, eles variam); estagiar (eu estagio, tu estagias, ele estagia, ns estagiamos, vs estagiais, eles estagiam), assobiar (eu assobio, tu assobias, ele assobia, ns assobiamos, vs assobiais, eles assobiam).

    - 1RV YHUERV WHUPLQDGRV HP ($5 HPSUHJD-VH D OHWUD , QDFRQMXJDomR VRPHQWH QDV SHVVRDV HX WX HOH H HOHV: eu passeio, tu passeias, ele passeia, ns passeamos, vs passeais, eles passeiam; eu penteio, tu penteias, ele penteia, ns penteamos, vs penteais, eles penteiam.

    - Outras Palavras: ansiar, calidoscpio, corrimo, digladiar, discricionrio, disparate, displicente, idiossincrasia, infestar, lampio, meritssimo, miscigenao, privilgio.

    OBSERVAES

    - Escreve-se SDUrQWHVe, se no singular, e SDUrQWHViV RXSDUrQWHVeV, se no plural. - A forma correta GiseQWHULD, e no desinteria.

    ATENO para os seguintes parnimos (palavras com pronncia e/ou grafia parecidas, porm com significados diferentes):

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    rea (superfcie) ria (melodia) arrear (por arreios) arriar (abaixar) deferir (conceder) diferir (adiar ou ser diferente)

    delatar e delao (denncia) dilatar e dilao (adiamento) descrio (ato de descrever) discrio (de discreto) descriminao (absolvio) discriminao (separao)

    despensa (setor de mantimentos) dispensa (desobrigao) destorcer (endireitar) distorcer (desvirtuar o sentido) destratar (insultar) distratar (de distrato ou rescio) emergir (vir tona) imergir (mergulhar) eminente (ilustre) iminente (prestes a ocorrer)

    emigrar (sair do pas de origem) imigrar (entrar em pas) emitir e emisso (colocar em

    circulao) imitir e imisso (pr para dentro)

    peo (pedestre) pio (brinquedo) penico (vaso para urinar) pinico (ponta aguda, bico)

    prover (fornecer) provir (vir de, originar-se) recreao (diverso) recriao (criar novamente)

    Emprego GH2H8

    coringa (pequena embarcao ou pessoa raqutica)

    curinga (carta de baralho)

    comprimento (extenso) cumprimento (saudao ou

    realizao) cotia (embarcao pequena) cutia (animal)

    soar (emitir som) suar (transpirar) sortir (abastecer) surtir (resultar) sortido (variado) surtido (que resultou)

    ATENO para os seguintes parnimos (palavras com pronncia e/ou grafia parecidas, porm com significados diferentes):

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    (PSUHJRGH+ USA-6(2+6(0$/7(5$d2)21e7,&$ - No incio dos vocbulos: heri, hlito, haver, humano, hesitao, habitar, haste, hiptese, hemisfrio, hediondo, herbvoro (porm erva), h