abc das alagoas a-f

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Alagoas ad austrum Ilustrao do livro O Brasil Holands sob o Conde Joo Maurcio de Nassau, de Gaspar Barlu.

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ABC DAS ALAGOASDICIONRIO BIOBIBLIOGRFICO, HISTRICO E GEOGRFICO DE ALAGOAS

Mesa DiretoraBinio 2005/2006 Senador Renan Calheiros Presidente Senador Tio Viana 1 Vice-Presidente Senador Efraim Morais 1 Secretrio Senador Paulo Octvio 3 Secretrio Senador Antero Paes de Barros 2 Vice-Presidente Senador Joo Alberto Souza 2 Secretrio Senador Eduardo Siqueira Campos 4 Secretrio

Suplentes de Secretrio Senadora Serys Slhessarenko Senador lvaro Dias Senador Papaleo Paes Senador Aelton Freitas

Conselho EditorialSenador Jos Sarney Presidente Joaquim Campelo Marques Vice-Presidente

Conselheiros Carlos Henrique Cardim Carlyle Coutinho Madruga

Raimundo Pontes Cunha Neto

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Edies do Senado Federal Vol. 62-A

ABC DAS ALAGOASDICIONRIO BIOBIBLIOGRFICO, HISTRICO E GEOGRFICO DE ALAGOASTomo I AF Francisco Reinaldo Amorim de Barros

Braslia 2005

EDIES DO SENADO FEDERAL Vol. 62-A O Conselho Editorial do Senado Federal, criado pela Mesa Diretora em 31 de janeiro de 1997, buscar editar, sempre, obras de valor histrico e cultural e de importncia relevante para a compreenso da histria poltica, econmica e social do Brasil e reflexo sobre os destinos do pas.

Projeto grfico: Achilles Milan Neto Senado Federal, 2005 Congresso Nacional Praa dos Trs Poderes s/n CEP 70165-900 DF [email protected] Http://www.senado.gov.br/web/conselho/conselho.htm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Barros, Francisco Reinaldo Amorim de. ABC das Alagoas : dicionrio biobibliogrfico, histrico e geogrfico das Alagoas / Francisco Reinaldo Amorim de Barros. -- Braslia : Senado Federal, Conselho Editorial, 2005. 2v. -- (Edies do Senado Federal ; v. 62-A) 1. Alagoas, histria, dicionrio. 2. Alagoas, geografia, dicionrio. 3. Alagoas, biobibliogrfia, dicionrio. I. Ttulo. II. Srie. CDD 981.35

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Sumrio

Nota de abertura Senador Renan Calheiros pg. IX ABC das Alagoas Senador Jos Sarney pg. XI Prlogo Brulio Leite Jnior pg. XV Apresentao Francisco Reinaldo Amorim de Barros pg. XXV Letras A a F pgs. 1 a 570

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Nota de abertura

SENADOR RENAN CALHEIROS Presidente do Senado Federal

1501, o navegador florentino Amrico Vespcio avistou a foz do rio que batizou de So Francisco. Uma lenda conta que ele teria avistado um frade franciscano beira-mar, mas que, ao se aproximar da terra, percebeu que o frade inexistia. Mesmo assim resolveu dar ao rio o nome do Santo de Assis em respeito viso. A verdade que estava-se no dia 4 de outubro, data consagrada ao santo, e da a homenagem. Acredito na importncia de se conhecer os dois lados de uma histria, a lenda nascida do povo e a verdade impressa nos compndios. Somente assim podemos respeitar a cultura de uma gente e devotar-lhe a ateno. ABC das Alagoas, do professor Francisco Reinaldo Jos de Barros, cumpre este papel de abalizar a histria real e tornar conhecidas as lendas alagoanas. uma obra fundamental e pioneira. Outros estados brasileiros j ganharam livros de cunho enciclopdi-

A

HISTRIA oficial das Alagoas comea quando, em

X Francisco Reinaldo Amorim de Barros

co, mas nenhum com a riqueza de detalhamento do presente ABC, que certamente servir de provocao para que outros intectuais se aventurem na saga de desvendar cada unidade federativa do Brasil. Alagoas nasceu, como capitania independente, em 16 de setembro de 1817, quando recebemos a carta rgia proclamando nossa independncia da capitania de Pernambuco. No entanto, o esprito aguerrido de luta nos ancestral. Herdamos de caets e abaticoaras a determinao de proteger nossas raizes. Por mais que migremos, levamos sempre conosco a paisagem de nossas lagoas. Este esprito moldou a ao de muitos de nossos conterrneos. Elysio de Carvalho, Graciliano Ramos, Aurlio Buarque, Costa Rego, Nise da Silveira, Gabino Besouro, Deodoro da Fonseca, Pontes de Miranda, Jorge de Lima e tantos que se viram obrigados a buscar trabalho em outras terras, logo eram reconhecidos como gente das Alagoas. Eles, como Teotnio Vilela e Tavares Bastos, traziam tatuado no carter coragem para luta e ousadia para vencer os desafios. O ABC consegue traduzir este esprito contando da vida e da obra dos alagoanos. Se forma como obra de referncia, mas no fundo obra de reverncia memria cultura que construmos ao longo de cinco sculos. Nada passou aos olhos atentos do autor. E como isso por si s j no se fizesse suficiente, o Francisco Reinaldo ainda se investe de requisitos literrios e trabalha seu texto com a segurana do acadmico, mas tambm com a leveza necessria boa leitura. O Senado Federal, como instituio brasileira com sua essncia, sente-se orgulhoso em somar foras com este projeto de defesa da cultura das Alagoas que, enfim, se constri como parte de um bem maior: a cultura do Brasil. E no poderia deixar de expressar meu contentamento, como presidente desta Casa, em fazer parte de um projeto de tamanha gandeza e ousadia.

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ABC das Alagoas

SENADOR JOS SARNEY Presidente do Conselho Editorial do Senado Federal

E

desejam conhecer nossa Histria. Ainda que se circunscreva a um estado, o ABC das Alagoas est inserido no mapa maior do Brasil, j que seus atores (polticos, artistas, homens pblicos) participaram ou ainda participam no apenas da vida estadual, mas tambm da cena nacional. Aqui o leitor tambm encontrar uma abrangncia de verbetes referentes aos aspectos geogrficos, incluindo a topografia, a fisionomia fsica dos municpios, seus dados histricos (elevao categoria de vila e de cidade, nomes dados s comarcas e outros dados importantes para a compreenso da constituio do municpio) e suas vinculaes com o homem que vive nos seus limites. H muito que o Brasil necessita de uma obra de amplo espectro, abrangente e audaciosa que cumpra com a pretenso de cobrir todos os fenmenos da vida nacional e ret-la numa enciclopdia da cultura brasileira. Este livro fornece material e exemplo a fim de que

STE livro ser de consulta permanente para aqueles que

XII Francisco Reinaldo Amorim de Barros

este projeto de produo biobibliogrfico e de conhecimeto sistemtico da nossa realidade se consubstancie e tenhamos uma rede de informaes to generosa e ampla que permita se ler o Brasil em suas pginas. O autor, paulista de nascimento, de alma e corao alagoanos, mapeia o estado de Alagoas. Cria uma enciclopdia regional das expresses polticas, sociais e culturais da terra de seus pais. Desta maneira, o aparecimento de um livro como o ABC das Alagoas serve de modelo a que outras manifestaes do gnero ocorram nos demais estados da Federao e que, ao final, possamos ter um mapa no apenas geogrfico, mas histrico em amplo sentido, e que contemple todas as manifestaes da vida pblica estadual. Assim poderemos perpetuar as aes dos homens que constroem a nao em diversificadas reas de atuao. O ABC das Alagoas conta com a aguda percepo do seu autor de que um estado no apenas um conglomerado de municpios e uma populao sem face. Ao registrar de maneira cuidadosa e criteriosa dados de fundamental importncia para a compreenso do ser alagoano, comps o autor verdadeiro resumo das aes da saga alagoana para erguer a civilizao num dos mais prestigiosos estados brasileiros. Observe-se tambm o critrio do empreendedor de obra to vultosa. Francisco Reinaldo Amorim de Barros se preocupou em deixar registro de fontes assemelhadas que contriburam para respaldar e engrandecer seu projeto enciclopdico assim como de pesquisas em arquivos pblicos e particulares, relatrios oficiais, visitas s bibliotecas as mais variadas como, via internet, a do Congresso norteamericano e, fisicamente, a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Um trabalho dessa envergadura requereria muitos anos e vrios auxiliares. V-se que o denodo, a pesquisa sistemtica, o nimo operoso, o trabalho minucioso de coletar dados, foi bem recompensado com a redao final deste volume.

ABC das Alagoas

XIII

O Conselho Editorial do Senado Federal vem h muito tempo realizando de certa forma o projeto de abranger todas as especificidades da cultura do homem brasileiro, seja em sua expresso poltica, seja na manifestao de seus comportamentos sociais, econmicos e histricos. O leitor que acompanha as publicaes do Conselho Editorial percebe que um fio condutor embasa nossas publicaes: o registro do homem brasileiro em nossas terras e a aventura humana mais fundamental que a construo de uma nacionalidade e de seu ethos. Entre as obras por ns publicadas, existem aquelas de carter analtico e de estudo sobre a realidade brasileira, o que implica comentrio e anlise. E h outras obras que so de referncia, todas elas fontes de informao fundamental para pesquisas e mesmo para deixar registro do que vimos comentando aqui: a presena da nacionalidade atravs dos atos dos seus homens e de sua gesta para formar o Brasil. Reinaldo de Barros durante muitos anos trabalhou comigo. Era sempre o estudioso exemplar, intelectual de grande talento e profunda honestidade. Escondeu-me este livro que levou dcadas pesquisando e escrevendo. Tenho a felicidade de, agora, em homenagem ao Senador Renan Calheiros, um dos melhores e mais promissores homens pblicos do Brasil, de fazer publicar pelo Conselho Editorial do Senado este livro to importante para a histria de Alagoas e a historiografia brasileira. Que os demais estados da Federao se inspirem neste trabalho e promovam uma obra similar sobre sua histria e cultura.

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Prlogo

BRULIO LEITE JNIOR

sas que lhe faz a pesquisadora e escritora Celina Vargas do Amaral Peixoto, filha de dona Alzira Vargas e do senador Amaral Peixoto quando, na publicao histrica do Dirio do Presidente Getlio Vargas pelo Centro de Pesquisa e Documentao de Histria Contempornea do Brasil CPDOC, afirma: No esforo de coordenar e rever os trabalhos, contei, mais uma vez, com a ajuda de Francisco Reinaldo Barros, que, desde o incio de 1993, me acompanhou em leituras, discusses e buscas de informaes. Anos mais tarde, conheci-o por interesse de terceiros e atravs do telefone. Pedi sua interferncia junto a pessoas sobre as quais eu precisava ter informaes, surgindo assim a minha mais recente e uma das melhores amizades e convivncias deste meu tempo de vida. Obsequioso, prestativo, naturalmente motivado em atender a quem

J

O CONHECIA, literariamente, atravs das referncias elogio-

XVI Francisco Reinaldo Amorim de Barros

lhe solicita colaborao, tornou-se, para muitos assuntos culturais de Alagoas, um incansvel embaixador e participativo amigo. Descendente de famlia alagoana, mas nascido em So Paulo, adotou a nossa terra como sua, amando-a e servindo-a como se um bom alagoano fosse. Tudo que aqui aconteceu, se fez, no se fez, acontece, se faz e se poder fazer, lhe toca de perto a sensibilidade e a inteligncia privilegiada. Iniciou sua vida profissional, em obedincia sua vocao, como pesquisador no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), entidade voltada a pensar sobre o Brasil e o seu futuro. Aps 1964, vai fazer ps-graduao, na rea de cincia poltica, na Universidade George Washington, na capital dos Estados Unidos. De regresso, integra, como professor, a equipe da Fundao Getlio Vargas, que acabara de criar a Escola Interamericana de Administrao Pblica. Em 1974, atendendo a apelo de Alysson Paulinelli, que assumira o Ministrio da Agricultura, embrenha-se pelos cerrados braslicos e inicia a experincia de servidor pblico. No Ministrio sua ao sofre a fora telrica e, embora integrado ao grupo de assessores mineiros, passa a ser o defensor do Nordeste, em especial de Alagoas. Cuida, entre outros projetos, o de ampliar o apoio, inclusive financeiro, Colnia Pindorama. Do Ministrio transfere-se para o Senado Federal. Serve, ainda, como assessor, ao Presidente da Repblica. Portador de um carter com alto ndice de tolerncia, boa vontade e compreenso, apaixonou-se por Alagoas, abstraindo-se das suas dificuldades e peculiaridades voltando seu intelecto e interesse cultural para a sua histria e valores pessoais, buscando sabe Deus como! durante quatro longos anos conhecer e escrever este ABC que, se no (nem poderia ser) definitivo, , com exatido, uma excelente obra biobibliogrfica que no existia e que nos servir e aos psteros, como uma bssola, uma cartografia histrica, sentimental, potica capaz de elucidar dvidas e marcar

ABC das Alagoas

XVII

presena em todas as bibliotecas que assim meream ser chamadas. No mnimo, servir como subsdios corretos e preciosos para quem quiser escrever sobre nossa terra e nossa gente. O receio que faz que ele continue a tomar decises levadas pelo sentimento de amizade, como o fez quando me escolheu para fazer esta apresentao. Tentei por razes bvias faz-lo desistir e no logrei xito. Claro que sua teimosia servir, com certeza, para melhorar a minha modesta biografia e fazer-me conhecido e lembrado ainda por muito tempo, pois pelo que ele pesquisou, reuniu, considerou, procurou como um desesperado condensar, transformou sua pertinaz busca nesta obra de flego e de muito mrito, expressando a memria do que fomos e do que somos. Costuma-se dizer, repetindo-se reclamos do passado, que Alagoas terra de nufragos, aduzindo-se que me carinhosa para aqueles que aqui no nasceram e severa madrasta para os seus prprios filhos... No caso presente, acontece o oposto. O autor deste trabalho um neto prdigo que volta casa dos seus antigos, amorosamente conhecendo-a, respeitando-a, pensando revel-la aos olhos j desconfiados e incrdulos da nossa nao, como espao e rinco bendito da terra brasileira, com episdios e galeria de personalidades especiais, escritores, artistas, polticos e famlias que enobrecem e causam orgulho prpria histria de nossa ptria. E tudo isto se deve a este irmo caula, generoso e justo, digno da sua obra literria, legitimamente alagoana e nascida do desejo de bem situar o nosso povo e o nosso existir. Stio Velho, Paripueira, Alagoas, julho 2005

ABCDAS ALAGOAS

Aos alagoanos Josefa Morena e Joaquim com os quais, para mim, tudo comeou

FECI QUOD POTUI, FACIANT MELIORA POTENTES

Faam melhor, se o quiserem; e podero faz-lo, porque necessariamente lhe h de aproveitar muita cousa desse trabalho mau e imperfeito que a deixo Augusto Vitorino Sacramento Blake, em Dicionrio Bibliogrco Brasileiro

Que na verdade escrever histria com as partes que ela requer, mais uma obra da providncia divina, que de foras humanas. Porque considerando o trabalho de escrever, e os descontos que a escritura (ainda que seja a mais acertada) tem por prmio de juzos torcidos por muitas vezes errados de quem l: se no houver instinto do Cu, que movera espritos, fora impossvel haver nenhum sisudo, que se sujeitara a tamanha carga. Frei Lus de Sousa, em Vida de Dom Frei Bertolameu dos Mrtires.

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Apresentao

FRANCISCO REINALDO AMORIM DE BARROS

E

promisso meu para comigo, de ordem sentimental e afetiva de filho de alagoanos nascido em So Paulo. Trabalho pessoal, um retrato do patrimnio do Estado, com informaes sobre artistas, escritores, polticos, personalidades da vida pblica alagoanos, ou com vnculo a Alagoas , instituies, histria e geografia da terra. Obra de referncia, o autor espera, com o seu trabalho, poder ajudar estudiosos e estudantes interessados em nossa Alagoas. Adotou-se o sistema ortogrfico vigente, atualizando os nomes dos biografados sem letras repetidas (Melo, em lugar de Mello); bem como, os ttulos de obras (Geografia Fsica, Poltica, Histrica e Administrativa da Provncia de Alagoas, no lugar de Geographia Phisica, Poltica, Histrica e Administrativa da Provncia de Alagoas) ou o nome dos peridicos. (Filangelho ao invs de Philangelho). Respeitou-se a grafia dos nomes estrangeiros,

STE ABC das Alagoas o cumprimento de um com-

XXVI Francisco Reinaldo Amorim de Barros

mesmo quando usados por brasileiros, como George Samuel Sanguinetti Fellows. Com relao aos autores procurou-se identificar poetas, prosadores, historiadores, gegrafos, filsofos, ensastas, cientistas etc. com, pelo menos, uma obra publicada. Ou ainda os que, em prosa ou verso, participaram de antologias. Sempre se procura citar a primeira edio de cada livro, no se cuidando de acompanhar as edies subseqentes. Os verbetes dedicados aos membros e patronos da Academia Alagoana de Letras (AAL) tm, como fonte, os documentos pesquisados na prpria instituio. Para outros autores, foi de imensa valia a obra do prof. Jaime Lustosa de Altavila: Bibliografia de Autores Alagoanos Levantamento das Obras Existentes nas Bibliotecas: Pblica Estadual, FEJAL/CESMAC, Escola Tcnica Federal de Alagoas, Instituto Histrico e Geogrfico de Alagoas, SESI e Central da Universidade Federal de Alagoas, a qual tive o privilgio de consultar, antes de publicada, por extrema generosidade do autor. As lideranas polticas formais so: presidentes da provncia, interventores e governadores; senadores do Imprio e senadores federais; deputados gerais e deputados federais; deputados provinciais e estaduais. E, tambm, os senadores estaduais, cargo que existiu at 1930. Sempre que aparece o cargo ocupado seja na representao legislativa ou no executivo , sem que se diga o estado, trata-se de mandato exercido em Alagoas, citando-se nos outros casos, onde o alagoano foi representante ou ocupou cargo no Executivo. So, ainda, os ministros dos tribunais federais (STF, SUP, TCU, STM) e ministros ou conselheiros do tribunal de contas do Estado. Tambm so listados os que ocuparam altos cargos na administrao federal ou em administraes estaduais. E as autori-

ABC das Alagoas

XXVII

dades religiosas catlicas: arcebispos e bispos de Macei; os bispos de Penedo e Palmeira dos ndios, bem como os bispos alagoanos que dirigiram dioceses de outros estados, tendo em vista a importncia, pelo menos durante um largo tempo, da Igreja Catlica e seus dirigentes na histria do Brasil. O Dicionrio Histrico Biogrfico Brasileiro 1930/1983 do CPDOC FGV, bem como a sua 2 edio, revista e aumentada, publicada em 2001, e, ainda, o Resumo Histrico Antropogeogrfico do Estado de Alagoas, de Tancredo Moraes, foram, neste bloco, fontes permanentes de consulta. Escultores, fotgrafos, pintores, msicos, artesos, artistas de rdio, de televiso, de teatro esto citados, mesmo aqueles que tenham desenvolvido seu trabalho fora do estado. Os artistas plsticos esto listados tomando por base suas exposies, individuais ou coletivas, com local e data em que ocorreram. Ao no se citar a cidade, fica implcito que a exposio se deu em Macei. Fundamental para este item foram as obras: Arte Contempornea de Alagoas, de Romeu de Melo-Loureiro; Arte Alagoas I, com coordenao do mesmo autor e Arte Alagoas II, coordenada por Lula Nogueira e Tnia Pedrosa, alm de Alagoas Roteiro Cultural e Turstico, de Solange Berard Lages, Carmen Lcia Almeida Dantas, Jos Ablio Dantas e Pierre Chalita. Com relao a msicos, o livro Alagoas e os seus Msicos, de Joel Bello Soares foi consulta bsica. Destaque, ainda, para Arte Popular de Alagoas, de Tnia Pedrosa, em especial nas informaes sobre artesos. Para cinema e cineastas, nos baseamos em Panorama do Cinema Alagoano, de Elinaldo Barros. Como norma, ao nome de cada biografado segue-se o local e data de seu nascimento e, se falecido, a data da sua morte. Na ausncia de qualquer uma dessas informaes, usa-se um ponto de interrogao (?). Segue-se o nome dos seus pais, sua vida escolar e

XXVIII Francisco Reinaldo Amorim de Barros

profissional. Humanidades, era o nome dado, em especial no sculo XIX, a um preparatrio, com prova de suficincia, quase sempre realizada no Liceu Alagoano. As expresses Primrio e Ginsio utilizados como perodo de estudos equivale, atualmente ao 1 Grau, enquanto Clssico e Cientifico so os equivalentes ao 2 Grau. O Colgio Diocesano, muito citado, passa a denominar-se Colgio Marista quando muda sua sede para o bairro do Farol, a partir de 12 de maro de 1962. A entrada dos verbetes se faz pela ordem alfabtica do ltimo nome, mas aceitamos os casos em que a identificao ocorre, de maneira consagrada, por outra forma. Assim, OLIVEIRA, Graciliano Ramos entra como RAMOS, Graciliano com uma chamada em OLIVEIRA. Adotou-se, pois, o nome pelo qual o autor, a personalidade ou o artista mais tradicionalmente conhecido, porm, sempre com um remissivo no seu ltimo nome. Para alguns senadores e deputados, o destaque para o nome parlamentar. Manteve-se nomes duplamente consagrados, tais como CASTELO BRANCO. Os nomes procedidos de So, Santo ou Santa so mantidos na ordem alfabtica do ttulo, bem como aqueles seguidos de apstrofo, caso de SANTANGELA, Frei Joo de. Filho, Neto e Jnior so usados como ltimo componente do sobrenome, ou seja: LIMA JNIOR, Felix; MENDONA NETO, Antnio Saturnino e SAMPAIO FILHO, Joo Rodrigues. So registradas as instituies, inclusive aquelas das quais somente se encontrou o nome. Alm de jornais e revistas citam-se as estaes de rdio e de televiso. Os dados sobre jornais e revistas se baseiam na A Histria da Imprensa em Alagoas, de Moacir Medeiros de SantAna e Anais da Imprensa Peridica Brasileira, Parte II, vol. I - Revista do Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro, alm da pesquisa

ABC das Alagoas

XXIX

em peridicos da Biblioteca Nacional. Encontra-se, ainda, a mera citao do nome das empresas de rdiodifuso, nos municpios. Reproduziu-se o ndice dos dezenove nmeros da revista da AAL, por sua importncia cultural. O mesmo se fez, por considerar material de difcil acesso, com a revista do Grmio Literrio. Quanto no menos importante revista do Instituto Histrico e Geogrfico de Alagoas (IHGA), optamos por listar somente os ndices dos nmeros 45 e 46, pois os anteriores esto suficientemente identificados no importante trabalho Revista do Instituto Histrico e Geogrfico de Alagoas; Bibliografia Analtica, de Jos Maria Tenrio Rocha. Os 102 municpios alagoanos esto apresentados com introduo histrica; datas de elevao categoria de vila e de cidade; municpio do qual foi desmembrado e topnimo. Acrescentaram-se, ainda, os dados sobre a comarca a que tenha pertencido ou quando foi criada a sua prpria comarca. Para os primeiros municpios incluiu-se a criao das freguesias, uma vez que, no Imprio a Igreja estava ligada ao Estado, a quem cabia nomear bispos e prover os benefcios eclesisticos. Com relao s atividades econmicas de cada municpio consta, a mais significativa. Ao final do verbete, nomina-se o gentlico. Dados como: rea, altitude, clima, orografia, hidrografia, limites, distritos, populao, eleitores inscritos, estabelecimentos de crdito, distncia da sede para a capital deixaram de ser tomados em conta, tendo em vista, seja o carter dinmico da mudana da informao ou j estarem suficientemente divulgados em publicaes especficas. Cana-de-acar, abacaxi, algodo, coco-da-bahia, produtos da rea da pecuria e outros esto no verbete monogrfico ALAGOAS, por ordem da produo de cada municpio. Macei, capital do Estado, o verbete municipal de maior extenso, incluindo seus intendentes e prefeitos.

XXX Francisco Reinaldo Amorim de Barros

Os dados municipais so do Anurio Estatstico de Alagoas, 2000, publicado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento e Alagoas; 1998 Guia dos Municpios, editado pela Associao dos Municpios Alagoanos AMA. Quanto aos dados histricos, alm das obras acima citadas, tambm foram utilizadas a Enciclopdia dos Municpios Brasileiros, Volume XIX, Sergipe, Alagoas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e o Apontamentos Para o Dicionrio Geografico do Brasil, de Alfredo Moreira Pinto. Os dados hidrogrficos e orogrficos se baseiam em Geografia de Alagoas, de Ivan Fernandes Lima. No referente aos rios utilizamos, ainda, o trabalho CONVNIO SEMA/SUDENE/GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS. Estudo, Enquadramento e Classificao das Bacias Hidrogrficas de Alagoas. O resultado oficial das eleies para o Executivo e o Legislativo esto registrados a partir de 1946. Procurou-se fazer com que a abrangncia do trabalho fosse a mais ampla, com informaes desde Alagoas em sua condio de territrio pertencente capitania de Pernambuco. Evidentemente, a partir de 1817, com sua independncia poltica, os dados passam a se referir, explicitamente, Provncia das Alagoas e, posteriormente, ao Estado de Alagoas. Com relao s Secretarias de Estado, fica o desafio aos que forem escrever a histria administrativa das Alagoas. Caberia ser feito o histrico de cada uma inclusive com a seqncia dos seus secretrios , assemelhado ao que se tentou no verbete Secretaria de Administrao, Recursos Humanos e Patrimnio. Quanto aos secretrios de estado, tentou-se um levantamento, que sabemos ser incompleto. Alm de trabalhar toda a bibliografia especifica local, pesquisou-se em outras fontes: dicionrios, enciclopdias, memrias,

ABC das Alagoas

XXXI

depoimentos, relatos e testemunhos. Arquivos pblicos e particulares foram consultados, assim como jornais e revistas. E, ainda, almanaques profissionais dos militares e diplomatas , e registros parlamentares e relatrios oficiais. Bem como extensa pesquisa, realizada pela Internet, na Biblioteca do Congresso, dos Estados Unidos. Vale destacar o apoio que sempre encontramos, dos funcionrios e dirigentes, da Biblioteca da Academia Alagoana de Letras, do Arquivo Pblico de Alagoas, da Biblioteca do Instituto Histrico e Geogrfico, da Biblioteca Pblica Estadual e, por fim, da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Em verdade, no tivemos oportunidade, seno raramente, da utilizao de fontes primrias, nos detendo, pois, nas informaes da bibliografia citada.

AABACATIARAS ou ABATIARAS ou ABACOATIARAS Uma das tribos da subdiviso do grupo de indgenas Tupi que habitavam Alagoas. ABERALDO Santos Costa Lima (Po de Acar AL 3/10/1960) Arteso. Filho de Manoel da Costa Lima e Maria do Carmo Lima. Um dos componentes do grupo que trabalha na Ilha do Ferro, em Po de Acar. Com seu pai aprendeu a moldar em madeira, pois este fabricava grandes canoas. Esculpe, na madeira, entre outros: bonecos, barcos, cobras e pssaros. Participou da Exposio Arte Popular. Coleo Tnia de Maia Pedrosa, realizada no Museu Tho Brando, em Macei, janeiro, 2002. Teve trabalho exposto em Arte Popular Alagoana 2003, realizada na Galeria SESC/Centro, de 19/8 a 5/9/2003. Citado em Arte Popular de Alagoas, de Tnia Pedrosa, p. 59. ABREU, Boaventura Gonalves de (Macei ? AL 14/7/1864 - Rio de Janeiro DF 9/7/1916) Militar. Filho de Raimundo Gonalves de Abreu. Sentou praa em 26/4/1887, sendo promovido a alferes em 3/11/1894. Esteve a servio do Ministrio da Justia, servindo na prefeitura de Alto-Purus (AM). Promovido a primeiro-tenente em 31/12/1908. Colaborou na Modesta Homenagem da Mocidade Republicana do Estado de Alagoas, 29-jun1900, Sagrada Memria do Grande Cidado Marechal Floriano Peixoto, 1895-1900, nmero nico, fazendo parte da comisso composta de Gabriel Jatob, Craveiro Costa, Pedro Soares e Fileto Marques. Colaborou, ainda, no O Arrebol e no Dezesseis de Setembro. ABREU, Jos (Macei ? AL) Msico. Filho de Felcio Santiago de Abreu e Epifnia de Pontes Abreu. Comps: Amizade; Chuva de Lrios; Ninhos em Festa, op. 1, Ocinas Litogrcas da Casa Viva Guerreiro, 1914, VG338; Suplcio Eterno, op. 2 -AN6460, todas valsas. ABREU, Rita veja SANDOVAL, Roslia. ABREU, Sebastio Rodrigues de (Macei AL 20/1/1883 - ? 21/2/1909) Poeta. Filho de Felcio Santiago de Abreu e Epifnia de Pontes Abreu. Freqentou a escola primria e com 13 anos estreou no Almanaque Alagoense. Autodidata, conseguiu rmar nome na imprensa e nos crculos intelectuais. Ingressou nos Correios, porm por pouco tempo, tendo sido afastado por abandono de emprego. Seus versos, compostos entre 1906 e 1909, foram reunidos por Roslia Sandoval e publicados: Angelus: Versos, Rio de Janeiro, 1951. Patrono da cadeira 25 da AAL. Redigiu O Madrigal (1899) e colaborou na A Miragem (1900) ambos de Macei. ABREU, Severina Lins de (AL ?) Obra: Da Linguagem ao Poder: Os Discursos de Collor e Lula Nas Eleies Presidenciais de 1989, Macei, EDUFAL, 1977, juntamente com Belmira Rita da Costa Magalhes, Maria Virginia Borges Amaral e Tnia Nobre. ACADEMIA ALAGOANA DE LETRAS Instituio cultural fundada, aps algumas tentativas mal sucedidas (em 1915, Jaime de Altavila tentou e chegou a elaborar os estatutos, publicados em 7 de abril daquele ano, mas a iniciativa no vingou) em Macei, em 1/11/1919, em solenidade sob a presidncia de Manuel Moreira e Silva. Finalidade precpua: incentivar o cultivo das letras, estimulando os escritores e desenvolvendo a cultura literria em Alagoas. Para tanto, promove lanamentos de autores pertencentes ou no a seus quadros; adquire livros, documentos e manuscritos; mantm biblioteca com signicativa coleo de autores alagoanos, como tambm de outros estados, aberta ao pblico com sala de leitura; arquivos e museu de objetos pertencentes aos scios falecidos; estabelece relaes com as sociedades congneres; publica a sua Revista; promove cursos, reunies, conferncias sobre temas culturais, em especial sobre os literrios; institui prmios e honrarias e colabora com os poderes pblicos no aprimoramento das letras em Alagoas. A solenidade de instalao ocorreu em 17/7/1920, no salo nobre do Teatro Deodoro, ocasio em que se votaram a escolha do seu nome e o nmero de cadeiras, sob a

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Francisco Reinaldo Amorim de Barros

presidncia de Demcrito Gracindo. uma sociedade de direito privado, administrada por uma diretoria eleita com o mandato de dois anos. H quatro categorias de scios: efetivos, em nmero de 40, dos quais por exigncia estatutria, 25 residem em Macei; benemritos, honorrios e correspondentes Funciona diariamente, contando com a assistncia do Presidente e da Secretria. Os demais membros s comparecem para as reunies mensais, realizadas na primeira 4 feira de cada ms. Edita a Revista da Academia de Letras, cujo ltimo nmero o 19, de 2004. Antes de xar-se denitivamente na sede atual, inaugurada em 12/3/1971, esteve nos sales do Teatro Deodoro, Conselho Municipal e Instituto Histrico e Geogrco de Alagoas. O Governador Lamenha Filho doou instituio o Grupo Escolar D. Pedro II, antiga Escola Modelo. A arquiteta Zlia Maia Nobre adaptou-o s novas funes de Casa das Letras. Scios Fundadores: Manoel Moreira e Silva, Artur Acioli - a quem coube a iniciativa da fundao - Virglio Guedes, Agripino ther, Manoel Rodrigues de Melo, Barreto Cardoso, Jorge de Lima, Povina Cavalcanti, Tetimo Ribeiro, Mrio dos Wanderley, Tito de Barros, Teodoro Palmeira, Ranulfo Goulart, Guedes de Miranda, Lima Jnior, Jayme de Altavila, Cipriano Juc, Luiz Acioli, Fernando Mendes de Oliveira Mendona, Hermann Byron de Arajo Soares, Carlos Garrido, Fernandes Lima - representado por Moreira e Silva, Orlando Arajo, Gilberto de Andrade - representado por Agripino ther-, Jos Avelino da Silva, Moreno Brando - representado por Jaime de Altavila -, Paulino Rodrigues Santiago, Luiz Joaquim da Costa Leite - representado por Agripino ther-, Leonino Correia, Padre Jlio de Albuquerque - representado por Lima Jnior-, Cnego Joo Machado de Melo representado por Guedes de Miranda -, Demcrito Gracindo, Aurino Maciel, Diegues Jnior, Joaquim Diegues, Carlos de Gusmo, Jlio Auto Cruz Oliveira, Cassiano Rodrigues de Albuquerque. Embora no tenham sido fundadores, Amrico Melo, Lus Lavenre, Leite e Oiticica, e Otvio Gomes foram os primeiros ocupantes das cadeiras n 23, 36, 38 e 40, respectivamente. Patronos: Cadeira 1 - Adriano Jorge, 2 - Pedro Paulino da Fonseca, 3 - Ambrsio Lira, 4 - Torquato Cabral, 5 - Jos Alexandre Passos, 6 - Ciridio Durval, 7- Cnego Domingos Fulgino, 8 - Fausto de Barros, 9 - Tavares Bastos, 10 - Manoel Moreira e Silva (fundador, falece antes da instalao), 11 - Toms Espndola, 12 - Jos Duarte, 13 - Alves de Amorim, 14 - Joaquim Cavalcante, 15 - Sabino Romariz - 16, Guimares Passos, 17 - Correia de Oliveira, 18 - M. J. Fernandes de Barros, 19 - Cnego Joo Machado de Melo (fundador, falece antes da instalao), 20 - Augusto de Oliveira, 21 - Joo Severiano da Fonseca, 22 - Rosalvo Ribeiro, 23 - Visconde de Sinimbu, 24 - Alves de Farias , 25 - Sebastio de Abreu, 26 - Melo Moraes, 27 - Oliveira e Silva, 28 - Franco Jatob, 29 - Aristeu de Andrade, 30 - Incio de Barros Acioli, 31 - Ladislau Neto, 32 - Dias Cabral, 33 - Olimpio Galvo, 34 - Baro de Penedo, 35 - Roberto Calheiros, 36 - Incio dos Passos, 37 - Mesquita das Neves, 38 - Messias de Gusmo, 39 - Afonso de Mendona 40 - Zadir ndio. Primeiro ocupante: Cadeira 1 - Demcrito Gracindo, 2 - Leonino Correia, 3 - Lima Jnior, 4 - Jaime de Altavila, 5 - Aurino Maciel, 6 - Fernandes Lima, 7 - Jlio de Albuquerque, 8- Tito de Barros, 9 - Orlando Arajo, 10 - Carlos de Gusmo, 11 - Manoel Balthazar Pereira Digues Jnior, 12 - Carlos Garrido, 13 - Jlio Auto, 14 - Virglio Guedes, 15 - Cipriano Juc, 16 - Ranulfo Goulart, 17 - Povina Cavalcante, 18 - Luiz Joaquim da Costa Leite, 19 - Guedes de Miranda, 20 - Cassiano de Albuquerque, 21 - Tetimo Ribeiro, 22 - Jorge de Lima, 23 - Amrico de Melo, 24 - Moreno Brando, 25 - Rodrigues de Melo, 26 - Joaquim Digues, 27 - Luiz Acioli, 28 - Agripino ther, 29 - Gilberto de Andrade, 30 - Artur Acioli, 31 - Herman Byron de Arajo, 32 - Mrio dos Wanderley, 33 - Barreto Cardoso, 34 - Teodoro Palmeira, 35 - Fernando Mendona, 36 - Luiz Lavenre, 37 Paulino Santiago, 38 - Francisco de Paula Leite e Oiticica, 39 - Jos Avelino, 40 - Otvio Gomes Segundo ocupante: Cadeira 1 - Costa Rego; 2 - Jos Maria de Melo, 3 - Paulo de Castro Silveira, 4 - Jos Francisco da Costa Filho, 5 - Abelardo Duarte, 6 - Lus de Medeiros Neto, 7 - Guiomar Alcides de Castro, 8 - Mendona Jnior, 9 - Cla Marsgilia, 10 - Ricardo Ramos, 11 - Ferreira Pinto, 12 - Raul Lima, 13 - Jos Slvio Barreto de Macedo 14 - Armando Wcherer, 15 - Fernando Irio, 16 - Arnon de Melo, 17 - Divaldo Suruagy, 18 - Oiticica Filho, 19 - Teotnio Vilela, 20 - Ezequias da Rocha, 21 - Alves Mata, 22 -Manuel Diegues Jnior, 23 - Paulo de Albuquerque, 24 - Reinaldo Gama, 25 - Silvestre Pricles de Gos Monteiro, 26 - Eunice Lavenre, 27 - Pedro Teixeira Cavalcante 28 - Aurlio Buarque de Holanda, 29 - Tho Brando, 30 - Antnio Santos, 31 - Cyridio Durval e Silva, 32 - Romeu de Avelar, 33 - Humberto Cavalcante, 34 - Flix Lima Jnior , 35 - Luiz

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Gonzaga Leo, 36 - Jos Pimentel Amorim, 37 - Jos Aloiso Vilela, 38 - Carlos Pontes, 39 - Augusto Galvo, 40 - Jos da. Silveira Camerino Terceiro ocupantes: Cadeira 1 - Carlos Moliterno, 2 - Humberto Vilela, 3 - Tefanes Barros, 5 - Tobias Medeiros, 6 - Arriete Vilela Costa, 7 - Margarida de Mesquita, 8 - Freitas Cavalcanti, 10 - Alosio Amrico Galvo, 11 Lobo Filho, 12 - Helinia Ceres, 13 - Marcos Bernardes de Melo, 14 - Osman Loureiro, 16 - Douglas Apratto, 18 - Manoel Wanderley de Gusmo, 19 - Ledo Ivo, 20 - Ib Gatto Falco , 21 - Ilza do Esprito Santo Porto, 22 - Luiz Gutenberg, 24 - Francisco Valois da Andrade Costa, 25 - Oliveiros Litrento, 26 - Anilda Leo Moliterno, 28 - Solange Lages Chalita, 29 - Moacir de Medeiros SantAna, 30 - Jos Maria Tenrio da Rocha, 31 - Aristeu Bulhes, 32 - Waldemar Cavalcanti, 34 - Ernani Mro, 36 - Paulo Malta Ferraz 37 - Joo Ferreira de Azevedo 38 - Joo Arnoldo Paranhos Jambo 39- Adalberon Cavalcanti Lins, 40 - Gilberto de Macedo Quarto ocupante - Cadeira 1- Dirceu Accioly Lindoso , Cadeira 2 - Alosio Costa Melo, 3 - Antonio Sapucaia 8Diogenes Tenrio de Albuquerque Jnior 11 - Mrio Marroquim, 12 - Luiz Nogueira Barros; 14- Rui Medeiros, 18 - Aldo Rubens Flores, 21 - Ilza do Esprito Santo Porto, 32 - Luiz Renato de Paiva Lima, 34 - Edson Mrio de Alcntara, 36 - Maria Teomirtes Barros Malta, 37 - Jaime Lustosa de Altavila; 38 - Enaura Quixabeira Rosa e Silva 39 - Ivan Bezerra de Barros. Quinto ocupante - Cadeira 2 - Carlos Barros Mro , 11- Joo Leite Neto, 14- Sylvio Von Shsten Gama, 18Humberto Gomes de Barros, 21 - 32 - Jos Uberival Alencar Guimares, Ocupantes quando se publica o I. nmero da revista (como regra geral so os segundo ocupantes): cadeira 1 - Carlos Moliterno (3), 2 - Jos Maria de Melo, 3 - Paulo Silveira, 4 - J. F. da Costa Filho, 5 - Abelardo Duarte, 6 - Medeiros Netto, 7 - Guimar Alcides de Castro, 8 - Mendona Jnior, 9 - Cla Marsiglia, 10 vaga, 11 - vaga , 12 - Raul Lima, 13 - Slvio de Macedo, 14 - Osman Loureiro (3), 15 - Fernando Irio, 16 - Arnon de Melo, 17 vaga , 18 - Manoel V.de Gusmo (3), 19 - Teotnio Vilela, 20 - Ezechias da Rocha, 21 - Alves Mata, 22 - Manuel Digues Jnior, 23 - Paulo de Albuquerque, 24 - Francisco Valois de Andrade da Costa (3), 25 - Oliveiros Litrento (3), 26 - Anilda Leo (3), 27 - Pe. Pedro Teixeira, 28 - Aurlio Buarque de Holanda, 29 - Tho Brando, 30 - Antnio Santos, 31 - Cyridio Durval e Silva, 32 - Waldemar Cavalcanti (3), 33 - Humberto Cavalcante, 34 - Flix Lima Jnior, 35 - Luiz Gonzaga Leo, 36 - Jos Pimentel de Amorim, 37 - Alosio Vilela, 38 - Arnoldo Jambo (3), 39 - Aldaberon C. Lins (3), 40 - Gilberto de Macedo (3) Presidentes da AAL: desde a sua Fundao:- Moreira e Silva - eleito em 1/11/1919 (1919-20). Demcrito Brando Gracindo - empossado no dia 14/7/1920 (1920-27); foi substitudo pelo Vice-presidente Jlio Auto. Guedes de Miranda - eleito e empossado a 16/11/1927(1927-31). Renunciou no dia 19 de junho de 1931. Domingos Paes Barreto Cardoso - eleito em 15/7/1931(1931-36). Jaime de Altavila - eleito em 6/8/1936 (193637). Augusto Galvo - eleito em 27/3/1938 (1937??-46). Luis Medeiros Neto - eleito em 1/8/1945 ????; Orlando Arajo - eleito em 1946 (1946-53). Augusto Galvo (1953-58) Antonio Saturnino de Mendona Jnior - eleito em 1/10/1958 (1958-61); Jaime de Altavila (1961-64); Jos Maria de Melo, eleito em 7/10/1964. Foi reeleito vrias vezes continuando no mandato at 1973. Carlos Moliterno (1983-98) at maio de 1998, quando falece, sendo substitudo pele vice-presidente, Uberival Alencar. Em 7 de outubro eleita a nova diretoria, tendo Ib Gatto Falco como presidente, empossada em 4/11/1998. Diretoria em 2004: Ib Falco, composta, ainda, por Aloysio Galvo, 1 vice-presidente; Tobias Medeiros, 2 vice-presidente; Douglas Apratto, 1 secretrio; Edson Alcntara, 2 secretrio; J. F. da Costa Filho, tesoureiro; Margarida de Mesquita, bibliotecria. Scios efetivos em 1/9/2004: Tobias Medeiros, Cla Marsiglia, Joo Leite Neto, Douglas Apratto Tenrio, Ib Gatto Falco, Ilza Porto, Francisco Valois, Anilda Leo Moliterno, Jos Francisco da Costa Filho, Arriete Vilela Costa, Margarida de Mesquita, Aloisio Amrico Galvo, Fernando Irio Rodrigues, Divaldo Suruagy, Ledo Ivo, Luiz Gutenberg, Paulo de Albuquerque, Oliveiros Litrento, Pedro Teixeira Cavalcante, Solange Lages Chalita, Jos Maria Tenrio, Moacir Medeiros de SantAna, Aristeu Bulhes, Ubireval Alencar Guimares, Humberto Cavalcante, Luiz Gonzaga Leo, Edson Alcntara, Teomirtes Malta, Ivan Barros, Gilberto de Macedo, Humberto Gomes de Barros.

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Publicou: Academia Alagoana de Letras. Estatutos e Regimento Internos, Jaragu, Tip. Oriental, 1922; Estatutos e Regimento Internos da Academia Alagoana de Letras, Macei, Casa Ramalho; Estatutos da Academia Alagoana de Letras. Regulamento dos Prmios Othon Bezerra e Cidade de Macei , Casa Ramalho; O Livro da Academia Alagoana de Letras, Edio Comemorativa do 10o. Aniversrio de Fundao da Academia. 1o. de Novembro de 1919, Macei, Tipograa da Livraria Vilas Boas, 1931; Estatuto Regimento Interno Regulamento Geral de Prmios ACADEMIA ALAGOANA DE LETRAS JURIDICAS Fundada em 1982, instalada em 14 de outubro de 1983, sendo Milton Gonalves Ferreira o seu primeiro presidente. ACADEMIA ALAGOANA DE MEDICINA Fundada em 31/1/1994. Primeira diretoria: presidente: Milton Hnio Neto Gouveia; 1o. vice-presidente: Antnio de Paula Cavalcante; 2o. vice-presidente: Valria Hora de Albuquerque Melo; secretrio-geral: Agatngelo Vasconcelos; 1a. secretria: Glucia Maria de S Palmeira; tesoureiro: Jairo Leite da Silva; diretor de protocolo: Ismar Malta Gato e bibliotecrio: Marcos Davi Lemos de Melo. ACADEMIA ARAPIRAQUENSE DE LETRAS E ARTES - ACALA Criada em 14/6/1987, inicialmente era denominada Academia Arapiraquense de Filosoa, Letras e Artes, com 24 componentes. Em 9/5/2001, mudamse seus Estatutos e o nome passa a ser o atual e 30 o nmero de associados. Funciona na Casa de Cultura de Arapiraca. Seu primeiro presidente foi Oliveiros Nunes Barbosa Patronos: Cadeira 1: Jos Rodrigues Rezende; 2: Mons. Francisco F. Macedo; 3 - Virglio Maurcio; 4 - Anlo C. S. Guerra; 5 - Graciliano Ramos; 6 - Loureno de Almeida; 7 - Rodolfo Coelho, 8 - Joge de Lima; 9 - Manoel Firmino Leite; 10 - Judas Isgorogota; 11 - Tho Brando; 12 - Domingues Rodrigues; 13 - Pe. Antnio Lima Neto; 14- Francisca P. de Macedo; 15 - Jovino Cavalcante; 16- Pedro de Frana Reys; 17 - Virglio Rodrigues Silva; 18 - Domingos Correia; 19 - Breno Acioly; 20 - Serapio Rodrigues de Macedo; 21- Olegrio Magalhes; 22 - Antnio Rocheri; 23 - Guimares Passos; 24 - Artur Ramos; 25 - Loureno Peixoto; 26 - Zaluar Santana; 27 - Nelson Palmeira; 28 - Pedro Teixeira de Vasconcelos; 29 - Jos Maria de Melo 30 - Jaime de Altavila. Acadmicos em 2004: Cadeira 1 - Sdolon Barroso Barreto; 2 - Manoel Andr de Melo; 3 - Manoel Dionsio Neto; 4 - Cludio Olmpio dos Santos; 5 - Dionsio Barbosa Leite; 6 - Carlindo de Lira Pereira; 7 - Joo Gomes de Oliveira; 8 - Oliveiros Nunes Barbosa; 9 -Rosendo Correia de Macedo; 10 - Manoel Tenrio Sobrinho; 11 - Erasmo Soares de Arajo; 12 - Antnio Machado Neto; 13 - Jos Firmino de Oliveira; 14 - Emanuel Fay da Mata Fonseca; 15 - Elpdio Enoque de Arajo; 16 - Zezito Guedes; 17 - Clerisvaldo Braga Chagas; 18 - Ronaldo Oliveira e Silva; 19 - Jud Fernandes de Lima; 20 - Edmilson Jos Alves; 21 - Jos Edlson Penha; 22 - Valdemar Oliveira de Macedo; 23 - Jos Antnio Soares da Costa; 24 - Enivaldo Souza Vieira; 25 - Cledja dos Santos Silva; 26 - Atade Alves de Oliveira; 27 - Simone Bastos Silva Dantas; 28- Erady Moraes Sena; 29 - Roberto Lcio Barbosa e 30 - Maria Madalena B. de Menezes. Diretoria na gesto junho/2003-junho/2005: Cludio Olmpio dos Santos, presidente; Jud Fernandes de Lima, 1o. vice-presidente; Carlindo de Lira Pereira, 2o. vice-presidente; Dionsio Barbosa Leite, 1o. secretrio; Maria Madalena B. de Menezes, 2o. secretrio; Simone Batista Silva Dantas, 1o. tesoureiro; Manoel Tenrio Sobrinho, 2o. tesoureiro; Ronaldo Oliveira Silva, bibliotecrio. Publica, a partir de 14 de junho de 2002, Informativo ACALA, sendo o n 2, ano II de 14/6/2003, sob a responsabilidade da jornalista Mnica Nunes. Publicou Canteiros de Poesia, uma coletnea de artigos de seus associados; alm do folhetim Da Flor, o Amor. ACADEMIA DE CINCIAS COMERCIAIS DE ALAGOAS Fundada em 23 de abril de 1916 e poca mantida pela Sociedade Perseverana e Auxlio dos Empregados do Comrcio. A Academia, posteriormente sucedida pela Escola Tcnica de Comrcio de Alagoas, enquanto a Sociedade Perseverana sucedida pelo Sindicato dos Empregados no Comrcio do Estado de Alagoas. Seus Estatutos, foram aprovados, em 12 de maio de 1916, pela seguinte diretoria: Presidente: Bento Valena; 1 secretrio: Santino Silva; 2 secretrio: Jernimo Macieira; 1 tesoureiro: Filadelfo Lessa; 1 Bibliotecrio; Manoel Sidney Valena; 2 Bibliotecrio: Manoel Costa; arquivista; Antnio Viveiros. Da Comisso Fiscal; Jlio de Castro; do Conselho Supremo: Antnio Martins Murta; da Comisso do Museu: Fontino Frana e Arthur Brando. Scios: Antnio Bispo de

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Melo, Benedito Cotrim e Jnatas Menezes Barreto. Publicou: Estatutos da Academia de Cincias Comerciais de Alagoas, Fundada em 23 de Abril de 1916 e Mantida Pela Sociedade Perseverana e Auxlio dos Empregados no Comercio, Jaragu/Macei, Tip. Oriental, 1916. ACADEMIA DOS DEZ UNIDOS Fundada, em Macei, em 23 de setembro de 1923, tinha como uma de suas nalidades a divulgao dos escritos de seus membros por uma revista literria, objetivo no alcanado. Dela zeram parte, inicialmente: Zaneli Caldas , Joaquim Maciel Filho, Jos da Costa Aguiar, Amarlio Santos, Joo Soares Palmeira, Carlos Paurlio, Felix Lima Jnior - na casa de sua famlia, na rua do Comrcio, se realizou a primeira reunio -, Agnelo Rodrigues de Melo (Judas Isgorogota, seu idealizador), Hildebrando Osas Gomes e Astrio Machado Melo. Participaram, ainda, nas vagas abertas por afastamento de alguns fundadores, Paulino de Arajo Jorge, Renato Cardoso, Cesar Sobrinho e Mendona Braga. Uma das ltimas informaes sobre a instituio foi a reunio, em maro de 1925, festejando o centenrio do escritor portugus Camilo Castelo Branco. ACADEMIA GUIMARES PASSOS Denominao que o GRMIO LITERRIO GUIMARES PASSOS passou a ter, a partir de 1930. ACADEMIA MACEIENSE DE LETRAS Fundada em 11 de agosto de 1955. Augusto Vaz Filho foi o seu primeiro presidente, seguido por Jos Rodrigues de Gouvia. Reconhecida de Utilidade Pblica pela Lei Estadual 2.353, de 21/01/1961 e pela Lei Municipal 963, de 05/08/1963. Seu Estatuto de Reorganizao foi aprovado em Assemblia-Geral de 5/12/1959. Diretoria atual: Cludio Antnio Juc Santos, presidente e Miguel Vassalo Filho, secretrio. Entre seus membros: Isvnia Marques da Silva. Durante algum tempo funcionou no antigo prdio do Montepio dos Artistas, na praa Brulio Cavalcante. Em 27/6/2005 tomaram posse: Brbara Heliodora Jambo Lessa, na cadeira 39, da qual patrono Joo Arnoldo Paranhos Jambo; Belkiss Campos Gomes de Barros, cadeira 32, patrono Carlos Moliterno; Enaura Quixabeira Rosa e Silva, cadeira 20, patrono Iracema Feij da Silveira; Jaime Lustosa de Altavila, cadeira 28, patrono Jaime de Altavila; Romeu de Melo Loureiro, cadeira 30, patrono Brulio Cavalcanti e Selma Teixeira Brito, cadeira 21, patrono Rosinha Pereira do Carmo. Publicou: Caderno Literrio - Prosa e Versos, Macei, 1963 [s.ed.] (Coleo Waldir Moreira). Juc Santos foi responsvel pela publicao Alagoas Sesquicentenria, editada pela AML quando do sesquicentenrio de Alagoas. ACADEMIA MANICA DE LETRAS DE ALAGOAS - AMLA Fundada, em Macei, em 30 de julho de 1994, com a nalidade de: a) Difundir as letras, as cincias e as artes manicas. b) Congregar os maons que se dedicam a estes misteres. c) Reivindicar junto aos poderes competentes as justas aspiraes afetas a estes ofcios. d) Promover os escritores, os cientistas e os artistas manicos e ampar-los em seus direitos autorais e intelectuais. e) Publicar obras literrias, cienticas e artsticas de interesse manico de cujos lucros participar a AMLA. f ) Promover congressos, conferncias, seminrios, palestras e outras atividades culturais e artsticas visando difundir a losoa, as letras, as cincias e as artes manicas. Seus membros so de cinco categorias: Fundadores, Efetivos, Benemritos, Correspondentes e Honorrios. Constituda de 33 cadeiras, so seus patronos: Cadeira 1: Abelardo Duarte; cadeira 2: Manoel L. Sampaio Marque; cadeira 3: Joo Craveiro Costa; cadeira 4: Domingos Paes Barreto Cardoso; cadeira 5: Antnio Guedes de Miranda; cadeira 6: Waldemar Cavalcanti de Lima; cadeira 7; Jaime Lustosa de Altavila; cadeira 8: Joo Francisco Dias Cabral; cadeira 9: Adalberon Cavalcanti Lins; cadeira 10: Manoel Aristeu Goulart de Andrade; cadeira 11: Ezequias Raimundo Alves; cadeira 12: Jos Pereira de Lucena; cadeira 13: Jos Slvio Barreto de Macedo; cadeira 14: Jos Jernimo de Albuquerque; cadeira 15: Jos Carneiro de Albuquerque; cadeira 16: Francisco Incio de Carvalho Moreira (Baro de Penedo); cadeira 17: Antnio Scipio da Silva Juc; cadeira 18: Manoel Deodoro da Fonseca; cadeira 19: Elmo Nunes de Carvalho; cadeira 20: Jos Tavares de Souza; cadeira 21: Corinto Ferreira da Paz, faltando denir os patronos das outras cadeiras. Fundadores: Jos Slvio Barreto de Menezes, Gerson Pinto de Campos, Wolney Cavalcanti Leite, Jos Alfredo Machado da Silva, Joo Alves da Silva, Domingos de Oliveira Prado, Moacir de Carvalho Ribeiro, Luiz Napoleo Vieira de Medeiros, Klinger da Costa Bezerra, Ccero Herculano Machado, Jamerlino Jorge de Souza e Cludio Vicente Santos. Sua primeira diretoria, empossada em 16 de setembro de 1994: Klinger Costa Bezerra, presidente; Joo Alves da Silva, vice-presidente; Gerson Pinto de Campos, secretrio; Ccero Herculano Machado,

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tesoureiro; Jos Alfredo Machado da Silva, relaes pblicas. Estatutariamente o mandato da diretoria de dois anos, sendo proibida a reeleio. Publicou: A Maonaria ao Seu Alcance, 1986, dividido nos seguintes captulos, com seus respectivos responsveis: Administrao Manica, por Domingos de Oliveira Prado; Doutrina e Filosoa, por Slvio de Macedo; Histria Manica, por Levi Cmara Scala; Liturgia Manica, por Joo Alves da Silva; Moral e Cvica, por Jos Pereira de Lucena; Relaes Humanas, por Romany Roland Cansano Mota e Simbologia Manica, por Volney Cavalcanti Leite. ACADEMIA PALMEIRENSE DE LETRAS, CINCIAS E ARTES - APLCA Seu patrono Luiz Barros Torres 2001: Pe. Antnio Melo de Almeida, presidente; Jorge de Arajo Vieira, secretrio. Cadeira 11- Patrono Pedro Torres Neto ocupante: Isvnia Marques da Silva. ACADEMIA PENEDENSE DE LETRAS Fundada em 1970, sendo Ernani Mro um dos seus fundadores. ACAIME Revista literria, editada em Macei, por Cla Marsiglia e Francisco Valois, tendo sado s um nmero, em maro de 1953. Colaboraram: Valdemar Cavalcanti e Ledo Ivo. Fez transcrio de uma lenda de Alfredo Brando. ACILI, Artur... Lopes Ferreira (Macei AL 16/7/1895 - Macei AL 5/10/1954) Secretario de Estado, deputado estadual, jornalista, advogado. Filho de Manuel Lopes Ferreira e Edma Acili Lopes Ferreira. Iniciou seus estudos em escola pblica primria, tendo a seguir freqentado os colgios dirigidos pelos professores Joaquim Goulart de Andrade e Alfredo Wucherer, passando depois para o educandrio do professor Domingos Feitosa e, nalmente, concluiu o curso secundrio no Liceu Alagoano. Por convite de Sinfrnio de Magalhes, seguiu com este para a Europa, estando na Blgica, juntamente com o citado escritor e ainda, Carlile Silveira e Ismael Acioli, quando as tropas alems, ocuparam aquele pais, durante a Guerra 1914-18. Voltando a Alagoas, passa a trabalhar com Leonino Correia, ento Intendente de Macei. Matricula-se na Faculdade de Direito de Recife, onde se bacharelou em dezembro de 1922. Volta a residir em Alagoas, sendo nomeado Coletor Federal de Utinga. Foi deputado estadual nas legislaturas 1919-20; 21-22; ^l23-24; 25-26, 27-28 e 29-30, tendo renunciado em 1929. Foi, ainda, Secretario de Fazenda, no governo lvaro Paes. Aps a revoluo de 1930, passou a se dedicar s atividades de advogado. Eleito deputado estadual constituinte e para a legislatura 1935-38 Um dos fundadores da AAL, sendo o primeiro ocupante da cadeira 30; e membro do IHGA. Pertenceu, ainda, Academia de Belas Artes do Ministrio da Educao da Frana. Membro da Comisso Diretora do PEDA. Colaborou no Jornal de Alagoas, inclusive no setor literrio e humorstico, com o pseudnimo de Astmio. Desse jornal foi diretor, bem como do Banco de Alagoas. Obras : o captulo Histrico do 10 Anos de Atividades da Academia Alagoana de Letras, no Livro da Academia Alagoana de Letras; Dez Anos, Revista da AAL, n. 14, p. 321-325 (Documento - reproduz o trabalho anteriormente citado) - Lide Temerria: Razo dos Apelados, Contestao dos Rus. Herdeiros do Cel. Carlos Lira, Usina Serra Grande S/A e Carlos Lira Cia. Ltda. na Aco Contra Eles Movida por Mrio e Morse Sarmento Pereira de Lira. Pelos Advogados Artur Acili Lopes Ferreira e A. V. de Andrade Bezerra. Comarca de S. Jos da Lage, Alagoas, Recife, 1940; Lide Temerria: Apelao Civil no. 1414. Razes dos Apelados - Herdeiros do Cel. Carlos Lira, Usina Serra Grande S. A. e Carlos Lira Cia. Ltda, Pelos Advogados Artur Acioli Lopes e A. V. de Andrade Bezerra, Recife, 1940. Revista do IHGA v.18, ano 1935, Jaime de Altavila: Discurso de Recepo do Socio Efetivo Dr. Arthur Acioly. ACILI, Benedito Barreto (? AL 23/12/1922) Magistrado, advogado. Formado pela Faculdade de Direito de Alagoas (1951). Juiz de Direito na Comarca de So Braz, Quebrangulo, Atalaia e Macei. Desembargador a partir de 1966. Tem publicado acrdos, artigos de doutrina e sentenas no Dirio Ocial, na Revista Forense (RJ) e Letras Jurdicas. Apresentou o trabalho O Poder Judicirio e a Constituinte, no X Congresso Brasileiro de Magistrados, em Recife, 1986. ACILI, Carmen Corra (So Miguel dos Campos AL 7/5/1897 - Niteri RJ 21/10/2001) Pintora. Estudou no Colgio Sagrado Corao de Jesus, em Macei. Aos 19 anos morou em So Paulo e fez, por dois anos, curso de pintura. Ao regressar a Macei passa a ensinar pintura no Colgio onde estudar anteriormente. Por muitos

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anos deixou de pintar, voltando aps 80 anos. Participou da Exposio Arte Popular. Coleo Tnia de Maia Pedrosa, realizada no Museu Tho Brando, em Macei, jan. 2002. Citada in Arte Popular de Alagoas, de Tnia Pedrosa, p. 49. ACILI, Creusa de Souza (Macei 18/11/1920) Pintora, professora, tradutora. Curso bsico no Les Dames de lInstruction Chrtienne, Recife (1930-37). Criou a primeira escola particular de Ingls em Macei. Membro do Grupo Literrio Alagoano. Scia da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro - Recife. Expositora em: V Salo de Arte da Mulher Alagoana, International Womens Club, 1987; Artes na Unio Pernambucana de Artes em Porcelana, Recife, em 1993 e 1994; Arte em Porcelana, Aliana Francesa, Macei, 1995; Arte em Cermica, XII Salo de Arte da Mulher, Macei, 1997, onde tambm recebeu o 3 lugar no Concurso de Poesias Inditas. Obras: Temporo, Macei, [ s. ed.] 1995 (poesia e prosa); Colaboraes no O Jornal e Gazeta de Alagoas. ACILI, Edilma. veja BOMFIM, Edilma Acioli de Melo ACILI, Francisco de Paula (?) Deputado estadual na legislatura 1897-98. ACILI, Incio de Barros... Vasconcelos (Macei AL 11/12/1848 - Recife PE 31/5/1878) Poeta, dramaturgo, jornalista. Filho de Jos de Barros Acioli de Vasconcelos e Ana Carlota de Albuquerque e Melo. Antes mesmo dos 20 anos, vitima do mal que lhe ancilosou os dedos da mo, se socorria, por vezes, de algum para escrever-lhe os versos que improvisava. Este mal impediu-o de concluir os estudos preparatrios em Macei e Recife, para onde tinha ido como protegido de um tio, o padre Antnio de Melo Albuquerque, abandonando-os com 15 anos de idade, pois teve paralisia da perna direita e outros sofrimentos que o impediam de freqentar as aulas. Regressa terra natal, sob a proteo do presidente da provncia, que o ouvira recitar, em um festa de caridade na Santa Casa de Misericrdia, e que o nomeia para essa instituio. Faleceu vitima de elefantase dos gregos. Scio do IAGA e patrono da cadeira 30 da AAL. Obras: Iluses Perdidas, Macei, 1868 (poesia - trovas lamentosas); A Harpa do Desespero, Macei, (poesia); Glrias e Desventuras ou O Rimador Alagoano, 1870 ou 1871 (cena dramtica). Teria ainda publicado Esperanas Mortas , Macei, 1873 ou 1875 (poesia). ACILI, Ismael Clack (Macei AL 4/10/1890 - Niteri RJ 21/3/1981) Jornalista, bancrio, fotgrafo. Estudou eletrotcnica na Alemanha, mas no completou o curso por ter estourado a I Guerra Mundial. Regressa para Macei. Trabalhou no Banco de Londres, onde se aposentou, aps radicar-se, em 1935, no Rio de Janeiro. Colaborou, como fotgrafo e redator na Revista da Semana. Presidente do CRB, foi um dos introdutores do futebol em Macei. Obra: Bica da Pedra, in Arte Popular de Alagoas, de Tnia Pedrosa, p. 176. ACILI JNIOR, Joo Batista (Maragogi AL 19/8/1877 - Maragogi AL 9/11/1928) Deputado federal, senador federal, governador, engenheiro, agropecuarista. Filho de Joo Baptista Acili e Antonia Vieira Accili.. Fez o primrio no interior de PE, o secundrio em Recife e o curso de Engenharia Civil, na Escola Politcnica do Rio de Janeiro (1900). Formado, retornou a AL, onde se dedicou agricultura, em especial cana-de-acar e indstria aucareira, dirigindo o engenho Maangano, de sua famlia. Deputado federal na legislatura 1912-14. Eleito pelo Partido Democrtico, assumiu o governo em 12/6/1915, cargo no qual permaneceu at 12/6/1918.Seu primeiro ano de governo foi prejudicado pela tentativa de interveno federal incitada pelos conservadores, que armavam ser Antnio Guedes Nogueira o candidato eleito. Em seu governo -- no qual foi, em 1917, festejado o Centenrio de Alagoas -- cuidou da recuperao das nanas estaduais, com severa reduo de despesas, alm de manter o respeito s decises da Justia, inclusive na integrao de inmeros funcionrios pblicos demitidos na gesto anterior. Participou da luta poltica contra os Malta. Aps 1918 regressa atividade agrcola, dedicando-se tambm pecuria e cultura do coco. Em 1927 elege-se senador federal, para o mandato que se extinguiu em 1930. Obras: Pobre Alagoas ! Ao Paiz - Documentao Commentada, Rio de Janeiro, 1922; Poltica de Alagoas. Resposta ao Senador Fernandes Lima, reunindo discurso na Cmara de Deputados, alm de cinco editoriais publicados em junho de 1927 no Jornal de Alagoas; Um editorial, em julho de 1927, no Dirio Ocial e um discurso pronunciado por lvaro Paes, em 4/7/1927, na Cmara dos Deputados , com apartes de Deoclcio Duarte, Viriato Correa e Marrey Jnior, Macei, 1927; Mensagem Apresentada ao Congresso Legislativo do Estado de Alagoas no Dia

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15 de Abril de 1916, Pelo Governador do Estado Dr. Joo Batista Accioly Jnior, Macei, Tip. Casa Ramalho, 1916; Mensagem Dirigida ao Congresso Legislativo do Estado de Alagoas, no Dia 15 de Abril de 1917, Pelo Governador do Estado, Dr. Joo Batista Accioly Jnior, Macei, Imprensa Ocial, 1917. ACILI, Joo da Rocha (AL ?) Deputado estadual nas legislaturas 1925-26 e 27-28. ACILI, Jos Cabral (AL) Obra: Um Pacote de Riso, Macei, SERGASA, 1987. ACILI, Luz (? AL - Santa Luzia do Norte AL ?) Advogado, jornalista. Diretor de Estatsticas do Estado. Um dos fundadores da AAL, sendo o primeiro ocupante da cadeira 27. Obras: Biograa do Dr. Brulio Cavalcante, Assassinado no Dia 10 de Maio de 1912, Quando Pretendia Realizar um Meeting em Prol das Candidaturas do Coronel Clodoaldo da Fonseca e Dr. Jos Fernandes de Lima. Aumentada com a Genealogia, Manifestaes da Imprensa e Outras Homenagens, Macei, Lit. Trigueiros, 1912; O Primeiro Centenrio de D. Pedro II, Revista do IHGA, v. 10, ano 53, 1925, p. 22-34. ACIOLI, Luciano ... Lemos Moreira (PE) Pintor. Alm de artista plstico professor de Histria. Sob o patrocnio da Escola de Extenso/PROEX/UFAL, estudou Pintura com Luiz Coelho Neto e Desenho e Pintura com Pierre Chalita. Participou de exposies, entre as quais o IV Salo TRT 19a Regio de Pintores Alagoanos (1999). ACILI, Manoel Maria de Moraes (?) Deputado provincial padre. Deputado provincial no perodo 1858-59, eleito pelo segundo crculo. ACILI, Maria Rocha Cavalcanti (Pilar AL 17/1/1930) Estudou no Colgio So Jos, no Santssimo Sacramento, e a partir dos 15 anos no Colgio Santa Soa, em Garanhuns (PE), onde se formou em Contabilidade. Obras: Fatos, Personagens, Histria de So Miguel dos Campos, Braslia, Grca do Senado Federal, 1992; Delcias da Cozinha Alagoana, As Melhores Receitas das Irms Rocha, So Paulo, EPS Publicidade, Editora e Grca Ltda., 1997 (Juntamente com Jacy Rocha Cavalcanti Medeiros, Yeda Rocha Cavalcanti Juc e Bartyra Rocha Cavalcanti Nogueira); Tradies Culinrias Alagoanas, in Arte Popular de Alagoas, de Tnia de Maia Pedrosa, p. 164-166; Ana Lins, na srie Mulheres Alagoanas, publicada na Gazeta de Alagoas, de 10/8/2001. ACILI, Pedro da Rocha (Murici AL 7/3/1925 -) Ministro do Supremo Tribunal de Justia e do Tribunal Federal de Recursos, magistrado, professor. Filho de Ulisses da Rocha Cavalcante e Lina da Rocha Acioli. Fez seus estudos primrios em Murici e o ginsio e colegial no Colgio Estadual de Alagoas, em Macei. Formou-se pela Faculdade de Direito de Alagoas (1952). Licenciou-se em Histria pela Faculdade de Filosoa, Cincias e Letras (1969), tambm em Macei. Foi professor de Histria em Pilar, Arapiraca e Viosa e no Colgio Municipal Rui Palmeira, em Macei. Em 1953, foi aprovado no concurso para Juiz de Direito, sendo nomeado para a comarca de Major Isidoro e transferido, posteriormente, para Porto de Pedras, Quebrangulo e, em 1958, para Viosa. nomeado, em 1967, Juiz Federal substituto e, em 1974, Juiz Federal. Nomeado para o cargo de Ministro do Tribunal Federal de Recursos em 28/5/80. Posteriormente, foi membro do Supremo Tribunal de Justia. ACILI JNIOR, Rosalvo (AL 1955) Obras: Macei. Poema, Macei, Ed. Senha, 1987 ; Sonhos Imaginrios, Poemas, prefcio de Ledo Ivo, So Paulo, Global Editora, 1984; Antologia - 32 Poetas Alagoanos Inditos, Macei, (19 p. datilografadas.) ACON ou ACONANS ndios. Descendentes dos Tupinambs, habitavam as margens do Rio So Francisco. Foram aldeados pelos jesutas em Porto Real do Colgio. ACUA, Dom Rodrigo de. Navegador espanhol dos ns do sculo XV e comeos do XVI. Comandava um dos navios da expedio de Garcia Jofre de Loyasa, em direo s Ilhas Molucas, quando a esquadra se desbaratou no Estreito de Magalhes. Navegou para o Norte e se refugiou num porto ao Sul da ilha de Santa Catarina,

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designado posteriormente de Porto de D. Rodrigo. Continuando viagem, esteve na Bahia, em 1560, carregando pau-brasil. Na altura do Rio So Francisco foi atacado e roubado por franceses concorrentes no trco daquela madeira. Evadindo-se, aproou a umas dez lguas ao Norte, atualmente terras no municpio de Coruripe, em local que passou a ser conhecido por Baixos de D. Rodrigo. Posteriormente foi para Pernambuco e teria morrido no Brasil. ADMINISTRAO PARTICIPATIVA Publicao da Prefeitura Municipal de Macei Bibl. Nac. Ano 1, n. 1 (maro 1983) Editor: Macei, Prefeitura Municipal.

ADA Clube de futebol. Participou do Campeonato Alagoano de 1945. ADMINISTRAES ESTADUAIS veja GOVERNANTES. ADMINISTRAES PROVINCIAIS veja GOVERNANTES. ADRIANO JORGE. rgo do Internato Alagoano, literrio e noticioso. Diretor: Jovino Xavier de Arajo. Redator-chefe: M. Max. Propriedade dos mesmos. Bimensal. Em 11/12/1904 publicou um nmero especial. ERO CLUB DE MACEI Na poca da guerra presidido por Aloisio Freitas Melro. Seus teco-tecos colaboraram executando transportes de urgncia ou cooperando nos exerccios da tropa e auxiliando na cobertura de comboios ao longo do litoral. A FILHA DO BARO Primeiro romance de costumes alagoanos, de autoria de Pedro Nolasco Maciel e publicado em 1886 pela Tipograa Mercantil AFERVENTA Rio. Um dos principais auentes do Rio Jiqui, segundo o Relatrio do Convnio SEMA/ SUDENE/Governo do Estado de Alagoas. AFES, Librio Lazdro Lial veja LIAL, Librio Lzaro. AGLIO veja NOVAES, Aglio. AGRA, Domingos J. da Costa (?) Deputado provincial, tenente-coronel. Deputado provincial na legislatura 1835-37. AGRA, Denis Jatob (Viosa AL 7/6/1950 - Macei AL 22/5/1992) Jornalista, mdico. Fez o curso primrio em sua terra natal e o secundrio em Macei, inicialmente no Colgio Diocesano e, no ltimo ano, no Colgio Moreira e Silva, onde funda um jornal. Inicia o curso de Medicina, viaja para So Paulo mas regressa a Macei, onde se forma em Medicina (1974.) Em todo o seu perodo de estudante teve constante participao na vida poltica estudantil, sendo inclusive um dos dirigentes do jornal A Tesoura. Inicia sua atividades de jornalista prossional como diagramador do Jornal de Alagoas. Trabalha nos Dirios Associados e, depois, na Gazeta de Alagoas, onde reprter e responsvel pela pauta e, posteriormente, torna-se o primeiro ombudsman da imprensa do Norte e Nordeste. Em 1981 eleito dirigente do Sindicato dos Jornalistas. Trabalha, ainda, como editor na nascente Tribuna de Alagoas e na Folha Miguelense, que circulava em So Miguel dos Campos. Funda e dirige a revista ltima Palavra. Fez a apresentao do livro O Que H Por Trs das Tiragens dos Jornais, de Joaldo Cavalcante. AGRA, Tereza dita Terezinha ou Tagra (Penedo AL) Pintora. Fez parte de O Grupo, que estudou no ateli de Pierre Chalita, em 1985, freqentando o Curso de Desenho Livre e Pintura. Com Clia Campos, realizou o Curso de Histria da Arte, como tambm, com o mesmo nome, um curso com Carmem Lcia Dantas.

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Individuais: 1992: Galeria da Macei Turismo. 1995; Galeria da Embratel. Coletivas: 1988: Pequenos Formatos, Galeria Krandash; Semana de Combate a AIDS, no Shopping Iguatemi; Coletiva de Natal, na Fundao Pierre Chalita. Em 1998, com Marinha participou da exposio Iguatemi Arte98. 1999: III Salo TRT 19a Regio de Pintores Alagoanos. um dos artistas citados em Arte Alagoas II. AGRA JNIOR, Mrio (AL ?) Secretrio de Estado. Secretrio de Agricultura e Irrigao no governo Ronaldo Lessa. AGREMIAO ESPORTIVA ARAPIRAQUENSE (ASA) Clube esportivo. Fundado em Arapiraca em 1952. GUA, d Serra. Segundo Ivan Fernandes Lima, faz parte da Escarpa Cristalina Oriental. AGUA BRANCA Municpio. Seu territrio, em meados do sculo XVII, fazia parte das sesmarias que compreendiam tambm os atuais municpios de Mata Grande, Piranhas, Delmiro Gouveia. Para diferenciar de Mata Grande, do qual foi povoado, chamou-se, primitivamente, Mata Pequena ou Matinha de gua Branca. Os primeiros indcios de seu povoamento datam, provavelmente, de meados do sculo XVIII, com a chegada do Capito Faustino Vieira Sandes, vindo de Itiuba, povoao margem do S. Francisco, atualmente em Porto Real do Colgio. O Capito torna-se tronco de tradicional famlia aguabranquense, que ai se xou em funo dos terrenos feracssimos e prprios para a explorao agrcola e a pecuria. A povoao logo se desenvolveu em razo da localizao geogrca: regio serrana de clima ameno verdadeiro osis no meio do serto. A criao da freguesia se deu pela Lei Provincial no. 413, de 1 de junho de 1864, sob a invocao de N. S. da Conceio. Antes, em data que no se pode precisar, foi erigida uma capela na povoao, dedicada a N. S. do Rosrio. Atualmente, esta subordinada eclesiasticamente Diocese de Penedo. A elevao Categoria de Vila se deu pela Resoluo 681, de 24/4/1875, sendo que a Lei 733, de 3/7/1876, conrmou a criao da vila, que foi instalada em 20/9/1876. Por motivos de incompatibilidades surgidas entre o ento Governador Gabino Bezouro e membros da poltica local, foi a sede do municpio transferida para a povoao de Vrzea do Pico, que passou denominao de Capi, pela Lei 35, de 30/5/1893. Situada na Zona da Caatinga, onde durante muito tempo as boiadas vindas de municpios alagoanos e pernambucanos encontravam pouso para se refazer, Vrzea do Pico possuiu, h muitos anos, uma feira de gado e, na fase em que foi sede do municpio, conhecia um perodo de progresso. Em 1895, porm, a Lei n.. 74, de 1 de junho, restabeleceu na vila de gua Branca a sede do municpio. Elevada categoria de cidade pela Lei 805, de 2/6/1919. Quanto comarca, somente a 7/7/1910 foi desligada de jurisdio de Paulo Afonso, pela Lei n.. 603, que lhe deu mais o termo de Piranhas, criando ento o respectivo juizado de Direito. Em 1911, por pequeno perodo foi-lhe anexado o termo de Mata Grande, por ter sido suprimida a comarca do mesmo nome, porm logo restabelecida. Em 1931 a comarca de gua Branca torna a incorporar o termo de Mata Grande, que somente em 1949 volta a ser restabelecido. Desmembrado de: Mata Grande, ento denominado Paulo Afonso. Topnimo: Deve-se ao fato de existir em seu territrio uma fonte de gua muito lmpida. Apresenta duas zonas siogrcas distintas: a Serra, que ocupa cerca de um tero da rea territorial, com suas terras argilosos e acidentadas, onde se desenvolvem as lavouras de cana-de-acar, mandioca e cereais; e a Caatinga, ondulada, terreno de constituio arenosa, com todas as caractersticas de regio sertaneja. Ai se encontram as principais fazendas de criao. Mesorregio serto alagoano e microrregio serrana do Serto Alagoano. Base econmica: agropecuria, em razo da fertilidade de suas terras. Os produtos mais cultivados so feijo, milho, algodo herbceo, mandioca entre outros. A criao de gado tem se desenvolvido, embora no seja de grande expresso econmica. Existem pequenos estabelecimentos que se dedicam ao fabrico de redes de algodo e pequenas industrias de calados, principalmente alpercatas sertanejas. Em termos de arquitetura conserva, ainda hoje, um dos mais homogneos conjuntos do Estado, com exemplares do sculo XIX, entre os quais se destaca a casa ento pertencente ao Baro de gua Branca. Outros destaques arquitetnicos: Igreja de N.S. da Conceio - Do sculo XIX, concluda em 1871, sua fachada apresenta fronto com recortes

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e decoraes tomrcas. Na altura do coro existem trs balces com grades em ferro batido. Suas torres no mesmo alinhamento do frontispcio, so revestidas de azulejos. O interior simples e uniforme no estilo dos seus altares, nichos e adornos. No forro da nave encontra-se um medalho com uma pintura representando N. S. da Conceio, em espessa cercadura de talha branca e dourada. Reala o trabalho de talha da varanda do coro, das tribunas e da portada que d acesso capela lateral, totalmente rendilhada. Igreja de N. S. do Rosrio - De pequeno porte, data do incio do povoamento. Fachada com fronto triangular e telhado de beira-seveira. Na altura do coro vem-se duas janelas simples e, no centro, porta ladeada por duas janelas iguais s do coro. No interior destacam-se trabalhos em madeira. Aguabranquenses. GUA BRANCA Serra. Ivan Fernandes Lima a classica no Pediplano Sertanejo. Localizada no municpio do mesmo nome. GUAS BELAS Nome pelo qual tambm era designada a vila de Porto de Pedras. GUA DOS MENINOS Rio, auente da margem esquerda do Rio Piau, segundo o Relatrio do Convnio SEMA/SUDENE/Governo do Estado de Alagoas. GUAS MORTAS Rio, componente da Bacia do Riacho Talada, segundo o Relatrio do Convnio SEMA/ SUDENE/Governo do Estado de Alagoas. AGUIAR, Antnio Nunes de (Provncia Fluminense RJ) Presidente de provncia, deputado geral, militar. Nomeado em 20/1/1849, tomou posse no governo alagoano em 6 de fevereiro, permanecendo at 14/7 do mesmo ano. Em sua administrao foi criado o Liceu de Humanidades, na capital (Lei 106 de 5/5/1849), o antigo Liceu Alagoano, em certo perodo denominado Colgio Estadual de Alagoas, e, criado, ainda, o Consulado Provincial, em Jaragu (Lei 125 de /6/5/). Deputado geral na legislatura 1850-52. AGUIAR, Jos Alves de (?) Deputado provincial, na legislatura 1866-67, eleito pelo 1 Distrito. AGUIAR, Jos da Costa (AL ?) Poeta, advogado. Formado pela Faculdade de Direito do Recife (1928). Um dos membros da Academia dos Dez Unidos. Teria publicado: Princesa Vasthi. AGUIAR, Moiss (Distrito Federal RJ 19/7/1949) Economista. Filho de Adolfo Aguiar e Cacilda Medeiros de Aguiar. Ginasial no Colgio Batista Alagoano e Cientco no Colgio Estadual Moreira e Silva, ambos em Macei. Graduado em Economia pela UFAL (1968) e Administrao de Empresas pelo CESMAC (1984). Diversos cursos de aperfeioamento em reas de sua especializao, tais como: Introduo ao Mercado de Capitais, do IBMEC (1976) ou Programao da Produo Industrial do Instituto de Organizao Racional do Trabalho - IDORT, So Paulo (1972). Chefe de Gabinete e Secretrio Substituto da Secretaria de Planejamento (1988). Assessor da Presidncia da Companhia Hidroeltrica do So Francisco - CHESF (1995-96 e 1998-2000), bem como Adjunto da Presidncia da mesma empresa (1997-98). Coordenador do Projeto Xing-CHESF (1988-99). Publicou: Zinga Bar- Criou a Noite in Arte Popular de Alagoas, de Tnia Pedrosa, p. 181. AGUIAR, Dom Otvio Barbosa (Orob PE 22/4/ abril 1913 - Macei AL 9/12/2004) Bispo. Filho de Antnio Bertino Aguiar e Zita Barbosa Aguar. Iniciou seus estudos em sua cidade natal, tendo feito o segundo grau no Seminrio de Olinda. Curso de Filosoa no Seminrio de Nazar, regressando ao Seminrio de Olinda para cursar Teologia. Realizou, ainda, um curso de extenso sobre problemas rurais, na Universidade Rural do Recife. Ordena-se sacerdote em 28/4/1935, em Nazar da Mata, passando o ocupar o cargo de secretrio do Bispado de Nazar. Entre 1937 e 1941 professor secundrio. Neste ltimo ano nomeado parco da cidade de Limoeiro (PE), onde permanece at 1955. A 30/1/1955 sagrado bispo, sendo nomeado bispo auxiliar de So Lus do Maranho. No ano seguinte nomeado bispo diocesano de Campina Grande (Paraba), onde permanece por seis anos. Criada a Diocese de Palmeira dos ndios nomeado, em 18/2/1962, seu primeiro bispo. De 1962 a 1978

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estrutura a nova diocese, fundando o seminrio, construindo igrejas, criando obras sociais. Depois de resignar ao bispado, passou a residir em Macei, tendo sido escolhido, em fevereiro de 1985, pelo Conselho de Consultores, para o cargo de Administrador Arquidiocesano da Capital, que perdera o seu Arcebispo e esperava o novo dirigente. Posteriormente, manteve-se no cargo de bispo emrito. Atualizou, em Macei, o Arquivo da Diocese, bem como organizou a Biblioteca do Arcebispado, entre outras atividades. Membro do IHGA, empossado em 2l/6/1972, na cadeira em que patrono Slvio Caroat; transferido para scio honorrio em 28/11/2001. Obras: Alagoas, Uma Experincia de Vida, 1979; Discurso de Posse de Dom Otvio de Aguiar, Bispo da Diocese de Palmeira dos ndios (Alagoas), na Sesso Solene de 21 de Junho de 1972, Como Scio Efetivo, Revista do IHGA, v.30, ano de 1973, Macei, 1973, p. 189-198; Diocese de Alagoas Alguns Subsdios Histricos, Revista do IHGA, v. 39, 1984, Macei, 1985, p. 107-122. Colabora na imprensa, em especial em O Semeador. AGUIAR, Ronaldo Conde (Penedo-AL 28/12/1942) Professor. Filho de Manoel de Aguiar Melo Filho e Dalva Conde Aguiar. Primrio, ginsio e clssico no Rio de Janeiro, no Colgio Santo Antnio Maria Zaccaria e na Escola Municipal Souza Aguiar. Mestre e Doutor em Sociologia pela Universidade de Braslia. Professor de sociologia e pesquisador do Centro de Desenvolvimento Sustentvel, da UNB, nos centros universitrios UniCEUB e Unieuro e no Instituto de Ensino Superior de Braslia (IESB). Secretrio de Cincia e Tecnologia do Distrito Federal, no governo Cristvam Buarque. Vice-presidente do Frum Nacional de Secretrios de Estado de Cincia e Tecnologia. Trabalhou durante 22 anos no CNPq. Consultor do PNUD. Orientador e membro de bancas de dissertaes e teses de doutorado. Obras: Abrindo o Pacote Tecnolgico Estado e Pesquisa Agropecuria no Brasil, Braslia, Polis, 1986; Pequena Bibliograa Crtica do Pensamento Social Brasileiro, Braslia, Paralelo 15, 2000; O Rebelde Esquecido: Tempo, Vida e Obra de Manoel Bomm, Rio de Janeiro, Topbooks, 2000 (Prmio de Melhor Tese de Doutorado no I Concurso Brasileiro CNPq-ANPOCS de Obras Cientcas e Teses Universitrias em Cincias Sociais. Edio 1999); Vitria na Derrota: A Morte de Getlio Vargas, Rio de Janeiro, Casa da Palavra Produo Editorial, 2004, capa de Jlio Silveira; Adeus ao Paraso: A Internacionalizao da Amaznia (Braslia, Paralelo 15, 2002) Participou como ensasta de quatro outros livros (coletneas): Crise Social e Meio Ambiente (in Bursztyn, Marcel, org. Para pensar o desenvolvimento sustentvel. So Paulo, Brasiliense, 1993); O Dilema da Esnge e as Dvidas do Moderno dipo (in Freitag, Brbara & Pinheiro, Maria Francisca, orgs. Marx morreu, viva Marx! Campinas, Papirus, 1993); Esplendor e Misria dos Programas Institucionais do CNPq (in Fernandes, Ana Maria & Sobral, Fernanda, orgs. Colapso da Cincia e Tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro, Relume Dumar, 1994) . Autor de prefcios. Publicou ensaios em revistas e peridicos do Brasil, entre os quais: Modernizao e Misria (Braslia, Revista Brasileira de Tecnologia, v. 14, n 4, julho/agosto de 1983); O Brasil Faminto (Braslia, mimeo, 1991, 58 p.), trabalho elaborado com vistas a subsidiar o Relatrio Nacional Brasileiro para a Conferncia das Naes Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento ECO 92; Um Estelionato Intelectual (Braslia, Momento Poltico, 24 a 30 de junho de 1993); Amarelinha em Campo Minado (Braslia, Momento Poltico, 16 a 22 de setembro de 1993); Chore Por Ns, Argentina (Braslia, Momento Poltico, 23 a 29 de setembro de 1993); Virtude Demais Pecado (Braslia, Momento Poltico, 30/9 a 6/10 1993); Pobre Mxico (Braslia, Momento Poltico, 30/11a 6/121993); As ONGs Postas em Questo (Braslia, Momento Poltico, 8 a 14/2/1994); O Brasil Nao: Um Livro Admirvel (So Paulo, O Estado de S. Paulo, Caderno Cultura, pp. 14 e 15, 6/8/1996); Manoel Bomm, Nosso Intrprete Ignorado (Braslia, UnB Revista, Universidade de Braslia, ano 1, n 1 jan/fev/mar 2001); Freyre e o Orgulho da Nacionalidade (Braslia, UnB Revista, Universidade de Braslia, ano 1, n 2 abr/mai/jun 2001); Vises e Imagens Contemporneas (Braslia, Correio do Livro da UnB Universidade de Braslia ano 1, n 2, 3/4/2001); As Grandes Palavras e a Podrido tica (Braslia, Revista Ethos Sociedade de Estudos e Pesquisas ticas de Braslia. Ano II, n 3 jan/junho 2001); O Risco do Apago Cientco (Braslia, UnB Revista, Universidade de Braslia ano 1, n 3, jul/ago/set/2001). Em colaborao com Hildebrando Souza Menezes Filho; O Futuro da Democracia (Correio do Livro da UnB Universidade de Braslia ano 2, n 4, maro/abril 2002); Chanchada Histrica (Braslia, UnB Revista, Universidade de Braslia, ano II, n 6, 2002); O Mundo da Bola (Braslia, Esquina Jornal Laboratrio do UniCEUB Centro Universitrio CEUB, maio de 2002); Darcy Ribeiro e Ansio Teixeira: a Unidade na Divergncia (Braslia, UnB Revista, Universidade de Braslia, ano III, n 7, 2003). Braslia: da Utopia Dura Realidade (Sociedade e Estado, Universidade de Braslia, Departamento de Sociologia, v. 18, n 1 e 2 jan/dez 2003); s Vsperas da Catstrofe (Braslia, UnB,

ABC das AlagoasRevista, Universidade de Braslia, ano VI n 11, mai/jun/jul 2005). AGUIAR, Vicente Alves de (?) Deputado provincial nas legislaturas 1878-79; 80-81; 84-85. AIRES, Luiz Cesrio Cardoso (AL ?) Deputado estadual nas legislaturas 1917-18 e 19-20.

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AIRES, Joaquim Emilio (? AL - Cidade do Prncipe Imperial CE 25/2/1850) Deputado provincial, jornalista. Chamou-se, em certo perodo, Joaquim Incio Wanderley. Depois de atravessar PE, PB e RN, chegou a Aracati (CE) onde fundou e redigiu O Clarim da Liberdade, em 1831. Aliou-se em poltica famlia Castro, e logo desavindo-se, aliou-se aos Caminha, com os quais tambm veio a romper. Exercia as prosses de advogado e mdico. Acusado pelos adversrios de exercer ilegalmente a Medicina, foi Bahia, onde obteve carta de cirurgio. De volta, retorna poltica, desempenhando os cargos de suplente de juiz municipal e de juiz de paz. Nessa ltima qualidade, obrigava rapazes sem ocupao a aprender um ofcio. Foi deputado provincial pelo partido Conservador, pelo Cear. AIRES, Nice da Rocha (Macei AL 15/6/1913 - Macei AL 7/8/2003) Estudou no Colgio Santssimo Sacramento e no Corao de Jesus, ambos em Macei. Segundo o seu testemunho, dado pessoalmente em 23/12/2001, fez o papel de mocinha no primeiro lme alagoano: Um Bravo do Nordeste. Logo depois, casou-se e se dedicou famlia. ALABAMA, A Publicao surgida em janeiro de 1885, em Macei. Propriedade de Joo Mouro, era impresso na Tipograa Amintas de Mendona. ALAGOA DO NORTE Denominao antiga da vila de Santa Luzia do Norte ALAGOA DO SUL Nome pela qual era conhecida a vila de Alagoas, para se diferenar da Alagoa do Norte, ou seja a vila de Santa Luzia do Norte. ALAGOANO, O Jornal. Fundado em 15/11/1843 ou 1845, em Macei. rgo ocial do grupo denominado Lisos. Por ele, Jos Tavares Bastos, seu redator principal, insuou a luta armada contra a faco contrria, conhecida como a dos Cabeludos. Publicado, de inicio semanalmente, depois passa a ser nas quintas-feiras e nos domingos. Sua publicao foi suspensa em 1846. Era seu administrador Bartolomeu Jos de Carvalho. Conservava o tipo das publicaes primitivas, em in-quarto, com duas colunas de impresso, em papel almao. Publicado na tipograa do Dirio das Alagoas. ALAGOANO, O Jornal. Surgido em 3/11/1890 na cidade de Alagoas. Redigido pelo professor Mateus de Arajo Caldas Xexo. Editor e diretor: Macrio Romo. Bissemanal, publicado s quartas e sbados, em tipograa prpria. Bibl. Nac. microf. o n. 1, do ano 1. ALAGOANO, O Semanrio. Surgido em Penedo em 5/4/1908. Independente. Redator e proprietrio: Thefanes Brando. ALAGOAS, dito FREI veja PURIFICAO, Frei Joaquim da ALAGOAS, Frei Joo de SantAngela veja SANTANGELA, Frei Joo de .... Alagoas ALAGOAS Estado do Brasil, no litoral, entre o Oceano Atlntico e os Estados de Pernambuco, Bahia e Sergipe, e ao norte do Rio So Francisco. Acha- se situado entre 855 30 e 152850 de Lat. S. e entre 27 27e 2858 de Long. O. do Rio de Janeiro. De sua superfcie de 27.933,1 kms2 -- aproximadamente 1/307 do territrio brasileiro -- uma rea de 79 kms2 ocupada por guas internas, principalmente lagoas. Possui uma faixa litornea de 229 km.

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Francisco Reinaldo Amorim de Barros

Limita-se ao Norte com Pernambuco, ao Sul com Sergipe; a Leste com o Oceano Atlntico e a Oeste com Pernambuco e Bahia. Pontos Extremos: Ao Norte, com 8o 48 12 Sul, em uma curva no rio Jacuipe, a montante de Jacutinga; ao Sul, com 10 2912, no Pontal de Piaabuu, na desembocadura do rio So Francisco; a Leste, com 35 0936Oeste de Greenwich (W. Gr.), na barra do rio Persinunga, fronteira com Pernambuco; a Oeste, com 38 1354 W. Gr., na conuncia do rio Moxot, com o Rio So Francisco, limite ocidental do Brasil. Linhas Extremas - As maiores distncias entre os pontos extremos correspondem s linhas de 186 quilmetros norte-sul e 339 quilmetros leste-oeste. Forma - De um tringulo-retngulo, cuja hipotenusa paralela linha do equador, ou seja o ngulo reto est oposto mesma. mais alongado no sentido leste-oeste, sugerindo a forma de uma borboleta. Populao: 2.822. 621, sendo 1.919.739 urbana e 902.882 rural, segundo o Censo de 2002.. RESUMO HISTRICO Jaime de Altavila, em sua Histria da Civilizao das Alagoas defende que o primeiro ponto avistado pela frota portuguesa de Cabral de se presumir que tenha sido um dos cabeos da Serra da Naca, no municpio alagoano de Anadia. Esta a nossa opinio, fundamentada no erudito historiador pernambucano Fernandes Gama e em Alexandre von Humboldt, os quais armam que as primeiras terras avistadas pela armada portuguesa estavam localizadas a 10 de latitude sul, por conseqncia entre Jequi e Coruripe. E numa descrio de um reconhecimento feito na regio prxima ao fundeadouro da esquadra, constante da carta de Pero Vaz Caminha, que vamos encontrar um reforo a esta tese: ... e ento o Capito passou o rio, com todos ns outros, e fomos at uma lagoa grande de gua doce, que est junto com a praia, porque toda aquela ribeira do mar apaulada por cima, e sai gua por muitos lugares. O rio de que trata Caminha presumimos que seja o CORURIPE; quanto lagoa grande, seriam ento as diversas lagoas localizadas um pouco antes da foz do rio Poxim,-- por conseguinte, adiante do curso dgua mencionado na carta que se renem por vrios canais, confundindo-se nalmente com as guas do aludido rio Poxim, regio esta, como no poderia deixar de ser , muito pantanosa (apaulada), da, talvez, a expresso apaulada por cima, e sai a gua por muitos lugares. A armao de que a terra traz ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras vermelhas, umas vermelhas e outras brancas, entende-se pelas barreiras de Jequi. A topograa a mesma e l est, mais para o sul, a enseada do Pontal do Coruripe, o possvel ancoradouro da esquadra. O aspecto fsico do Baa Cabrlia, que se aponta como o ancoradouro das naus portuguesas, semelhante ao nosso, pelo menos com relao s barreiras vermelhas e brancas, mas naquela regio baiana no existe nenhuma lagoa de gua doce, existindo, apenas, trs pequenas lagoas salgadas, cujas comunicaes com o mar s se estabelecem em mars altas. Em 1501, a expedio martima comandada por Amrico Vespcio, italiano a servio da Coroa portuguesa, tambm alcana terras alagoanas. Descobre a embocadura do Rio de So Francisco, assim chamado por ter ocorrido a 4 de outubro, dia em que a Igreja Catlica festeja aquele santo. Um ano aps a descoberta do Brasil, o territrio alagoano j gurava nos mapas portugueses. Apesar desta e de outras expedies exploratrias, manteve-se o comrcio entre os ndios do litoral alagoano e os piratas e mercadores franceses. Gabriel Soares revela que nada menos de trs portos existiam nas costas das Alagoas com a denominao dos franceses. Havia o porto Velho dos Franceses, quatro lguas antes do rio So Miguel, havia o Porto Novo dos Franceses, duas lguas para o sul do mesmo rio e o Porto dos Franceses na enseada do Coruripe. Prova do intercmbio constante e em toda parte do produto utilizado na tinturaria mundial A presena do corsrio francs concorreu para a deciso de colonizar-se o Brasil. Concluram os portugueses que, sem a sua ocupao, a perderiam. Esta faixa territorial com uma ora rica atraiu a pirataria francesa e espanhola na tracncia do pau-brasil com o ncola da regio, nos primeiros anos do sculo XVI. Os habitantes primitivos das Alagoas eram selvagens bronzeados, de estatura mediana, cabelos pretos e lisos e olhos castanho-escuros. Oriundos principalmente do grupo Tupi -- na costa --, subdivididos em diversas tribos, entre os quais os Caets e o grupo Tapuia -- no interior -- distribudo entre os Cariris, que se subdividiam, entre outras tribos, em Vouvs, Acons, Chocs, Romaris, Mariquitos e Abacoatiaras e os Chucurus. As duas expedies de Cristvo Jacques, em 1516 e 1526, tiveram como objetivo afastar os franceses da costa nordestina, reprimindo o contrabando de pau-brasil e, atravs da fundao de feitorias e atalaias costeiras,

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procurando consolidar o domnio portugus. Mas foi s em 1534, quando D. Joo III implantou o sistema feudal da diviso das terras em Capitanias Hereditrias que o combate aos piratas se acentuou. No processo de colonizao portuguesa, Alagoas integrava o pedao que coube a Duarte Coelho Pereira, incluindo 60 lguas da costa da Barra de So Francisco e Igarassu, segundo foral de 24 de outubro de 1534, o qual se denominou Nova Lusitnia. O primeiro donatrio foi um empresrio e chefe militar de qualidades excepcionais. Decidido a limpar o litoral da presena dos franceses, desceu at o Rio So Francisco. Rica em terras, guas e matas, Alagoas possua os fatores essenciais para a explorao da cana-de-acar e sua industrializao. Com, praticamente, o extermnio dos indgenas, o territrio alagoano foi considerado pronto para a colonizao. Empreendeu-a Duarte Coelho de Albuquerque, o segundo donatrio, duas expedies. No comando da primeira, o prprio donatrio explorou o litoral e, subindo o So Francisco, a sete lguas de sua foz, fundou uma feitoria, ou arraial forticado, num penedo ali existente. Data dessa poca o surgimento de Penedo, embora acredite-se que franceses , antes, l teriam estado, comerciando com os Caets. No comando da segunda expedio, no decnio 1575-1585, estava Cristvo Lins, que conquistou as terras dos ndios potiguares e se aliou a outras tribos. Dividida a Capitania em sesmarias, Cristvo Lins recebeu um feudo, que se tornaria um dos grandes ncleos do povoamento e expanso agrcola. Lanou os fundamentos de Porto Calvo, onde se xou com sua mulher, Adriana de Holanda. Fundou sete engenhos, sendo cinco no hoje territrio alagoano. A prosperidade da Capitania de Pernambuco atraa colonos de Portugal, das ilhas e colnias lusas na frica e na sia, e, tambm das demais Capitanias do Brasil. Com o colono branco e cristo, veio o escravo negro. Desde o sculo XVI, o trco africano coopera com a economia da regio e integrar-se ao seu amlgama tnico. Com diz Abelardo Duarte foram os negros escravos os que mais trabalharam para a prosperidade de nossa terra, nos primrdios coloniais. Foram eles, em verdade, os colonizadores annimos . A invaso holandesa, em 1630, na capitnia de Pernambuco, deu motivo a que se iniciasse uma luta pela ocupao da capitania, j ento rica, pela prosperidade advinda da industrializao da cana-de-acar, com a fundao de dezenas de engenhos, inclusive na terra alagoana em Porto Calvo, Alagoas, Penedo, Santa Luzia do Norte, So Miguel e Camaragibe, que se tornaram centros de atividade agrcola e comercial. Na guerra holandesa foi teatro de lutas, local de asilo da primeira imigrao pernambucana, trazida por Mathias de Albuquerque; campo de batalhas e de vitrias e ponto principal dos Quilombos, em especial o dos Palmares, exemplo da reao do negro africano, transportado do Congo, de Angola e de Moambique, para miscigenao tnica de nosso povo e para ajuda ao desenvolvimento econmico roda dos engenhos disseminados no norte alagoano, foram surgindo vilas e burgos, como Camaragibe, So Luis do Quitunde e Porto de Pedras. A Antnio de Barros Pimentel foi doada a sesmaria de Santo Antonio dos Quatro Rios, extensa faixa banhada pelos Rios Manguaba, Tatuamunha, Camaragibe e Santo Antonio. Sua sesmaria, vizinha de Cristvo Lins, logo se cobriu de canaviais. Vastssimas foram as concesses a Miguel Gonalves Vieira, provedor da Fazenda Real. Abrangiam uma faixa costeira que ia de Santo Antnio do Meirim Enseada de Pajuara, cingindo a Lagoa Munda. Entre os engenhos levantados nela, destacam-se os que do origem a Macei e a Santa Luzia do Norte (Alagoa do Norte). Antnio Martins Ribeiro, que recebera uma lgua em quadra dessa sesmaria, foi ocupante pioneiro do Vale do Munda. A sesmaria doada a Diogo Soares da Cunha, abrangendo cinco lguas de litoral, de Pajuara do Porto do Francs, e sete lguas de fundo, expandiuse pela Lagoa Manguaba. Seu lho, Gabriel Soares, fundou dois engenhos, o Novo e o Velho. Das suas terras, surgiu a Vila da Madalena, depois Alagoa do Sul e Alagoas, e que seria a cabea da Comarca e antiga capital. Dela, parte um processo de irradiao econmico-social, do qual resulta a fundao de outros importantes marcos de povoamento, como Pilar, Macei e Santa Luzia. Na raiz de cada um desses ncleos est o engenho de fabricar acar. E, pela sucesso dos latifndios dedicados ao mesmo m, dene-se a vocao monocultora