abordagem das alterações psiquiátricas mais comuns
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Abordagem das Alterações Psiquiátricas mais comuns. José Belisário Filho AMBDA_UFMG. A prevalência de transtornos mentais ao longo da vida. ao longo da vida 45,9%(questionário CIDI-10) dependência de nicotina (25%), transtornos de humor (18,5%), - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Abordagem das Alterações Psiquiátricas mais comuns
José Belisário Filho
AMBDA_UFMG
A prevalência de transtornos mentais ao longo da vida
• ao longo da vida 45,9%(questionário CIDI-10) – dependência de nicotina (25%),– transtornos de humor (18,5%),
• episódios depressivos mais comuns (16,8%,),
– transtornos de ansiedade (12,5%,) – transtornos somatoformes, denominação dada às
queixas físicas sem explicação médica (6%,).• Andrade L, Viana MC, Tófoli LFF, Wang YP 2007 Social
Psychiatry and Psychiatric Epidemiology.
Prevalência de transtornos
psiquiátricos em pacientes clínicos
1. distimia (17,6%);2. • risco de suicídio (16,4%); 3. • episódio depressivo maior (8,6%); 4. • fobia social (5,3%).
Prevalência de transtornos psiquiátricos em pacientes em hemodiálise no estado da Bahia. Moura Junior J. bras. psiquiatr. v.55 n.3 2006
CID 10
• F34 - Transtornos de humor [afetivos] persistentes
• F34.0 – Ciclotimia
• F34.1 – Distimia
• F34.8 - Outros transtornos do humor [afetivos] persistentes
• F34.9 - Transtorno do humor [afetivo] persistente não especificado
DEPRESSÃO EM JOVENSDEPRESSÃO EM JOVENS
O Quadro Clínico é Polimorfo Escolares: : Irritabilidade, Postura Corporal, Fácies
MelancólicaAdolescentes :Alterações de Pensamento , Abuso de
Drogas, Tentativas de Suicídio, Distúrbios de Comportamento.
CHORO ECHORO E GRITOSGRITOS
PAROXíSTICOSPAROXíSTICOSENCOPRESEENCOPRESEDISSONIASDISSONIAS
ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES DE APETITEDE APETITE
ENURESEENURESETERRORTERROR
NOTURNONOTURNOMANIPULAÇÃOMANIPULAÇÃO
GENITALGENITALDORES DORES
ABDOMINAISABDOMINAISCEFALÉIACEFALÉIA
AGITAÇÃO AGITAÇÃO INIBIÇÃOINIBIÇÃO
IRRITABILIDADEIRRITABILIDADEINSEGURANÇAINSEGURANÇA
ARREDIOARREDIOINIBIÇÃO DAINIBIÇÃO DA
APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM
IMPULSOS IMPULSOS SUICIDASSUICIDAS
ABATIMENTOABATIMENTOENSIMESMADOENSIMESMADOSENTIMENTO SENTIMENTO
DE INFERIORIDADEDE INFERIORIDADE
• HUMOR DISFÓRICOHUMOR DISFÓRICO:fácies, voz triste, postura encurvada, chorosa, irritabilidade, acessos de raiva
• ANEDONIAANEDONIA:perda do entusiasmo em brincar, ir a escola .queixa-se de estar de saco cheio
• FADIGABILIDADE:FADIGABILIDADE:letargia , lentificação psicomotora
• SINTOMAS SOMÁTICOSSINTOMAS SOMÁTICOS:• dificuldade em concentrar , dissonias, perda de
apetite,dor de estômago e cabeça • IDEAÇÃO MÓRBIDAIDEAÇÃO MÓRBIDA
ASPECTOS SEMIOLÓGICOSASPECTOS SEMIOLÓGICOS
tristezatristezadesamparodesamparoangústiaangústia
Transtorno afetivo bipolar
• F31.0 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual hipomaníaco
• F31.1 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco sem sintomas psicóticos
• F31.2 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos
• F31.3 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo leve ou moderado
• F31.4 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave sem sintomas psicóticos.
• F31.5 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave com sintomas psicóticos
Transtorno bipolar
• episódios de “mania”
• caracterizados por exaltação do humor, euforia, hiperatividade, loquacidade exagerada, diminuição da necessidade de sono, exacerbação da sexualidade e comprometimento da crítica
• comumente alternados com períodos de depressão e de normalidade.
Episódios maníacos
• irritabilidade, agressividade
• incapacidade de controlar adequadamente os impulsos.
• aceleração do pensamento (sensação de que os pensamentos fluem mais rapidamente)
• distraibilidade e incapacidade em dirigir a atividade para metas definidas
As fases maníacas
• prejudicam ou impedem o desempenho profissional e as atividades sociais, expondo os pacientes a riscos variados (dirigir sem cuidado, fazer gastos excessivos, indiscrições sexuais, entre outros riscos).
• pode apresentar delírios (de grandeza ou de poder, acompanhando a exaltação do humor, ou delírios de perseguição, entre outros) e também alucinações, embora mais raramente
Tentativa de suicídio
• Uma tentativa de suicídio é o mais importante preditor de suicídio. Cerca de 50% das pessoas que tentaram suicídio uma vez vão tentar pelo menos uma segunda vez.
Epidemiologia Quem se suicida?
• Praticamente 100% dos suicídios e tentativas graves ocorrem em pessoas com transtorno psiquiátrico.
• Mortalidade por suicídio é:– 15% em deprimidos maiores. – 10% em esquizofrênicos.– 20% em bipolares.– 17% em alcoólatras.
Tentativas de suicídio
• O número de casos de vem aumentando • Os métodos mais utilizados são as
intoxicações, uso de armas de fogo ou estrangulamento.
• Em menores de 14 anos, geralmente, está relacionado a um fator.
• 78% das tentativas de suicídio na infância e adolescência ocorreram dentro da própria residência
Fatores de risco
• jovens com transtornos mentais (institucionalização por doença mental), depressão persistente, abuso de álcool ou drogas, transtorno de conduta, impulsividade;
• presença de arma de fogo em casa; • tentativas ou planos anteriores de suicídio; • presença de fatores “estressantes” - pacientes
com doença orgânica crônica de base.
Recomendação
• A principal é tentar formar um vínculo com o paciente, inclusive utilizando a estratégia de fazer um trato para evitar novas tentativas até que o paciente possa ser atendido .
• Caso o paciente se recuse, um membro da família deve ser orientado para estar sempre atento
• O uso de medicamentos deverá ser relacionado ao quadro associado.
Ansiedade
• Os componentes motores comuns :
• fuga, voz trêmula, postura rígida, choro, roer unha e chupar dedo (Barrios e Hartmann, 1988).
• As reações fisiológicas : aumento na atividade nervosa automática, transpiração, dor abdominal difusa , rubor, necessidade urgente de urinar, tremor e desconforto gastrointestinal
Fobia Social e escolar
• É o medo patológico de comer, beber, tremer, enrubescer, falar, escrever, de agir de forma ridícula ou inadequada na presença de outras pessoas.
• Componentes:
Ansiedade Antecipatória característica fenomenológica
Sintomas Físicos: sudorese, ruborização, tremor, taquicardia, etc
Comportamento de Esquiva Diminuição da Auto-estima
• É o mais prevalente dos transtornos ansiosos:5 a 13% da população dos E.U.A.População geral :3 mulheres : 2 homens
(Davidson e col, 1993)
Fobia Social
• Benzodiazepínicos de alta potência podem ser úteis
• Os efeitos adversos mais comuns são: sonolência
– abuso – dependência– problemas cognitivos e diminuição da libído
– podem favorecer o aparecimento ou agravar síndrome depressiva
Tratamento da Fobia Social
Os antidepressivos são a primeira escolha
• (ISRS) são eficazes e melhor tolerados• a paroxetina é a droga com mais estudos
controlados • Estudo multicêntrico controlado, duplo-cego com
paroxetina e placebo
Benzodiazepnícos
• preferência aos mais conhecidos:p. ex. diazepan, lorazepan, clonazepan.
• os de alta potência (p. ex., clonazepan) e/ ou meia vida curta (p. ex., lorazepan, alprazolan) problemas de dependência e síndrome de retirada
• O clonazepan anticonvulsivante alprazolan (0,014-0,08mg/kg/dia), clonazepan (0,007-0,05mg/kg/dia) transtorno de ansiedade de separação , pânico e fobia escolar .
Riscos:
• “reação paradoxal”(Werry) irritabilidade, hiperatividade, crises de raiva ou agressividade e remitem com a retirada da droga.
• relação risco –benefício no uso de benzodiazepínicos nessa faixa etária pois sedação e alteração da capacidade cognitiva levando a prejuízos no aprendizado escolar.
INIBIDORES SELETIVOS DE RE-CAPTAÇÃO DE SEROTONINA
• Têm baixo potencial de letalidade.• efeitos colaterais controlados com
manejo da dose.• Usados com pouca cautela e indicações
indiscriminadas = “Prozac Generation”.• Comportamento hiperativo , como efeito
colateral.• “Amotivational Syndrome” surgindo
meses ou semanas é descrita em crianças.
ANSIEDADE
•ABORDAGEM COGNITIVA EM CONSULTAS MÉDICAS
Verificação de hipótese
As experiências incluem colher evidências a favor e contra pensamentos automáticos, registrar observações e examinar mudanças nos pensamentos e sentimentos.
Os resultados ajudam a desafiar pensamentos automáticos como “Todo mundo na escola me odeia” ou “Eu não vou passar na leitura”.
Distorções cognitivas são “indícios falsos”, na história, desencaminhando potencialmente a criança de encontrar a “verdade”.
.
Exposição
•1- Qual foi o medo que enfrentei? / dizer oi para três novas crianças do grupo, olhando para ela e dizendo seus nomes2- Por quanto tempo enfrentei meu medo? / Dez minutos3- Quantas vezes enfrentei o meu medo? / três vezes4- O que fiz para me ajudar a enfrenta-lo? / Usei minhas habilidades de Responder ao medo e de Se o pior Acontecer
Abuso de álcool e drogas
O abuso de álcool em adolescentes é um importante fator da mortalidade e da morbidade nos acidentes de trânsito, suicídio e homicídio
2500 rapazes argentinos encontrou um associação entre o consumo de maconha e a presença de quadros depressivos severos.
• 5-13% dependentes do álcool • 85% faça uso de bebidas alcoólicas.
• 1/3 dos suicídios. • 45% dos leitos hospitalares são ocupados• 50% das ocorrências em PS psiquiátrico
• 75% dos acidentes de trânsito ocorre com alguém que dirige embriagado.
• 27 mil pessoas morrem atropeladas ,16 mil motoristas morrem
Qual o limite do beber ?
• É importante notar que existe um padrão de ingestão do álcool considerado seguro, EM ADULTOS.
• Com o aparecimento da ansiedade e depressão , o beber torna-se abusivo e frequente, e os sintomas de abstinência do álcool começam a aparecer.
• Na realidade, o fenômeno da abstinência aparece muito mais cedo na vida de quem faz abuso do álcool.
Qual o limite do beber ?
• 1 unidade de álcool UI = 10-12 g de álcool puro.
• uma lata de cerveja teria 17 g de álcool,
o que corresponderia a 1,5 U I. • a pinga, destilado mais consumido Uma dose
conteria cerca de 37 unidades de álcool.
Prevalencia em jovens
• A incidência de transtornos psiquiátricos foi de 12,5%.• classe baixa urbana (13,7%). • classe média urbana teve a menor taxa (5,9%)• classe baixa rural 11,4%.
• Transtornos de conduta 7%. • Transtornos ansiosos ficaram em 5% • Depressão 1% • Transtorno de deficit de atencao com hiperatividade 1%
Fleitlich B, Goodman R. Social factors associated with child mental
health problems in Brazil:cross sectional survey.BMJ. 2001
Diagnóstico do Transtorno do Déficit
de Atenção e Hiperatividade
Histórico• O termo "hiperatividade", híbrido do termo
grego "hipercinese" e correspondente ao latino"superatividade" – séc XIX por Heinrich Hoffman, – Dupré durante a Primeira Guerra Mundial
descreveu : "Debilité Motrice" (Síndrome do Déficit de Atenção)
– Em 1947, Strauss e Lehtinen definiram "Lesão Cerebral Mínima",
1960 =disfunção cerebral mínima DCM (clements,62).
Déficit deDéficit de
atençãoatençãoHiperatividadeHiperatividade
ImpulsividadeImpulsividade
Sintomas do TDAH
Déficit de atenção • não presta atenção a detalhes e faz erros por descuido nas tarefas
escolares, trabalho ou outras atividades. • tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou jogos. • Parece não escutar quando lhe falam diretamente • não segue as instruções até o final e não termina tarefas escolares e
domésticas, ou deveres no trabalho (que não seja devido a comportamento opositivo ou incapacidade de entender as instruções)
• tem dificuldades em organizar tarefas e atividades • evita, desgosta ou é relutante em se envolver em tarefas que exigem
esforço mental mantido (tais como tarefas escolares e domésticas) • perde coisas necessárias para as tarefas e atividades, tais como brinquedos,
obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas. • É com frequência facilmente distraído por estímulos externos É
esquecido em atividades diárias
Hiperatividade:
• agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira. • abandona sua cadeira em sala de aula ou outras
situações nas quais se espera que permaneça sentado.
• corre ou escala em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado
• tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer.
• está "a mil" ou "a todo vapor”,fala demais
Impulsividade:
• dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas.
• Com frequência tem dificuldade para aguardar sua vez.
• se intromete ou interrompe os outros.
• “pavio curto”.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
%
Repetências(>1)
Suspensões Expulsões
TDAH (n=23)
Controles (n=168)
* p < 0,01
*
*
*
Rohde et al., 1999
REPETÊNCIAS, SUSPENSÕES, E EXPULSÕESREPETÊNCIAS, SUSPENSÕES, E EXPULSÕES
Impacto do TDAH no DesenvolvimentoImpacto do TDAH no Desenvolvimento
Prevalência do TDAHApesar de diferenças nas taxas de
prevalência por conta de padrões culturais, elas são muito semelhantes (5 a 8%) em culturas distintas, tais como na América do Sul, China, Japão, Europa e Índia