abordagem do broncoespasmo - multiperfil.co.ao · doença crônica mais comum na infância maior...
TRANSCRIPT
Bronquite
Bronquite alérgica
Bronquite asmática
Hiperreatividade das vias aéreas
Outros
ASMA
Diferentes nomes para o mesmo problema
Doença crônica mais comum na infância
Maior incidência de laringoespasmo e
broncoespasmo quando comparada com a
população adulta.
As infecções das vias aéreas superiores (IVAS)
e o período de recuperação que as segue estão
associados a um aumento ainda maior na
probabilidade de ocorrência desses eventos.
Introdução
Cohen MM, Cameron CB. Should you cancel the operation when a child has an upper respiratory infection? Anesth analg 2003; 72:282-288.
Tait AR, Knight PR. Intraoperative respiratory complications in patiets with upper respiratory tract infections. Can J Anaesth 2010; 300-303.
Incidência em anestesia geral é de aproximadamente 0,2%.
No Peri-operatório faixa próxima de 0,17%.
Até 45% de pacientes asmáticos apresentam sibilos na indução da
anestesia, enquanto 16% de não-asmáticos podem apresentar o
mesmo quadro.
Epidemiologia do
Bronoespasmo perioperatório
9% dos pacientes asmasticos
sob anestesia geral apresentam
BE, principalmente após a
inserção do tubo endotraqueal.
Um estudo retrospectivo
mostou uma incidência de
broncoespasmo em pacientes
asmaticos de apenas 1,7%.
Asurvey of perioperative broncshospasm in 105 patients with reactive airway disease. Massui 1995; 44:396-403
Perioperative respiratory events in smorkers and nonsmorkers undergoing geral anaesthesia. Acta Anaesthesiol scand 1997; 348-515
É um distúrbio de intensidade variável,
tipificado por sintomas sentinelas,
obstrução das vias aéreas, inflamação e
hiperreatividade.
Doença inflamatória crônica da via aérea
caracterizada por limitação aguda ao fluxo aéreo
e hiperreatividade bronquial, de causa
multifatorial.
Por que devemos nos preocupar?
O broncoespasmo intraoperatório, mais
frequentemente ocorre na indução anestésica, é uma
complicação incomum porém potencialmente
devastadora.
Br J Anaesth 2009; 103 (Suppl.1): i57- i65
Factores de Riscos
Asmáticos
DPOC
Exposição ao fumo do tabaco
História de atopia
Infecção viral do trato respiratório superior
Esofagites
Triggering factors for bronchospasm. Adopted from Expert Panel
Report 3 (EPR-3)1 and Hepner and Castells23
Native
Increased secretions
Vagal-sympathetic tone imbalance
Acute respiratory infection
Exercise
Environmental
Pollen and dust
Animal dander (dog, cat, dust mite, cockroach)
Cleaning and industrial chemicals
Tobacco
Air pollution
Cold air
Medications
Neuromuscular blocking agents
Antibiotics
β-Blockers
Protamine
Non-synthetic opioids
Drug preservatives
Ester local anaesthetics
Hospital materials
Latex
Invasive ventilatory devices
Br J Anaesth 2009; 103 (Suppl.1): i57- i65
From: Perioperative considerations for the patient with asthma and bronchospasmBr J Anaesth. 2009;103(suppl_1):i57-i65. doi:10.1093/bja/aep271
Br J Anaesth | © The Author [2009]. Published by Oxford University Press on behalf of the British Journal of Anaesthesia. All
rights reserved. For Permissions, please email: [email protected]
Fisiopatologia
Baraka A, Nawfal M, Haroun-Bizri S, Yaniut I. Nitroglycerin for intra-operative bronchospasm. Anaesthesia 1999; 54: 395–6
• The characteristic ‘shark-fin’ capnograph suggestive of airway obstruction
Update in Anaesthesia | www.anaesthesiologists.org pag 17
Volume corrente 5-6 ml/ kg
FR baixa
Pressão inspiratória maxima: 50mmHg
Pressão Platô: < 25 cm H2O
Hipercapnia permissiva PCO2 < 80 mmHg e PH
> 7,20
Pedersen S. et al. Global Strategy for the Diagnosis and Management of Asthma in Children 5 Years and Younger. Pediatric Pulmonology 2011, 46:1–17.
1. Oferecer O2 100 % -15 l/min
2. Hidratação endovenosa corrigir desidratação
3. Nebulização contínua com 10 ml de sf 0,9 % +
( 0,5 mg/kg/h ou 2 a 4 gtas/kg/h de B2
agonista– curta de 3 nbz/ h + 6 a 10 l/min de
O2 + brometo de ipratrópio.
4. Metilprednisolona( 125 mg/2 ml ou 500 mg/8
ml) -ataque 2 mg/kg/dose e manutenção de
0,5 a 1 mg/kg/dose de 4/4 h ou de 6/6 h (
hidrocortisona 5 mg/kg/dose de 6/6 h )
5. Manter sat> 92 %
6. Oximetria de pulso contínua
7. Monitorar FC / FR / diurese / balanço hídrico e
Saturação
TERAPÊUTICA INICIAL
• Chamar ajuda / pare o estímulo cirúrgico;
• Oxigenio 100%
• Ventilar manualmente
• Aprofundar anestesia
• Nebulizar com β2 e anti- colinergico (Salbutamol, brometo de
ipatropio)
• Lindocaina IV 1,5mg/kg
• Corticoides 2-4mg/kg
Lidocaina inibe tambem a função de células não- excitaveis particularmente células inflamatórias.
Possibilidades de uzar como alternativas nas inflamatórias crónicas.
Planejamento
Anestésico
Não há evidência de diferença entre as diversas técnicas AG vs AR...
Anestesia regional evita manipulação da VA
Altos niveis de bloqueio podem acusar ansiedade
Ansiedade e a dor durante a anestesia regional pode precipitar o
broncoespasmo
Se possivel evitar instrumentação da VA
Superficializaçao da anestesia pode precipitar o broncoespasmo.
Acute bronchospasm during epidural anesthesia in asthmatic patients-j Asthma 1989; 26(1):15-6.
Endotracheal intubation but not laryngeal mask airway insertion, produces reversible bronchoconstriction. Anesthesiology 1999;90: 12
Tiopental deve ser Evitado
Cetamina apresenta excelente caracteristicas com
agente indutor – acção entotelial directa.
Mivacúrio
Suxametônio
Atracúrio
BMN
Liberação de Histamina
Miller RD, ed . Millers anesthesia, 6th ed. Philadelphia: 2005:511-512,
Isoflurano, halotano e sevoflurano reduzem a resistência das vias aéreas,
elastância pulmonar.
Sevoflurano minimizou a broncoconstricção e a infiltração celular e diminuiu
o factor de necrose tumoral-α.
Mediadores inflamatórios, fibrogênicos e angiogênicos regulados pelo
sevoflurano, e desequilíbrio oxidante-antioxidante modulado, melhorando a
função pulmonar.
Pós -operatório
Considerar um periodo de VM no pós-operatorio
Evitar resersão do BNM com neostigmina e
sugamadex
Deixar reversão completa do bloqueio neuromuscular
Mesmo se a extubação traqueal é suave, qualquer
agitação pode propiciar o broncoespasmo.
O risco de regurgitação e aspiração está sempre
presente.
Br j Anaesth 2009; 103 (suppl.1): i57-i65