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Dos Acervos de Mœsica em Maragogipe ao Guia para Localizaªo de Acervos de Mœsica, pÆgina 1 Dos Acervos de Mœsica em Maragogipe (BA) ao Guia para Localizaªo de Acervos Nªo Institucionais de Mœsica Pablo SOTUYO BLANCO * RESUMO. No marco do projeto institucional O Patrimnio Musical na Bahia (PRODOC-CAPES/ PPGMUS-UFBA), iniciado com a etapa de Prognose Arquivstica Musical na Bahia, durante a qual foi realizado o mapeamento preliminar dos arquivos institucionais relativos mœsica (eclesiÆsticos, corais, acadŒmicos, institucionais e de bandas filarmnicas), enquanto se inicia o processo de catalogaªo dos fundos documentais neles depositados, estÆ se desenvolvendo a fase final desta etapa na qual se procura tomar contato com o œltimo refugio possvel dos acervos musicais baianos ainda constantes nesse Estado: os acervos aos cuidados de pessoas fsicas que de uma ou outra forma estiveram relacionadas com atividades musicais institucionais nas diversas comunidades. Aproveitando os dados gerados pelo projeto de pesquisa A Mœsica das Novenas em Salvador (em andamento) e dos mapeamentos de arquivos referidos acima, foi possvel localizar um importante acervo particular de mœsica na cidade de Maragogipe, na casa do mœsico, compositor e regente Eduardo Vieira de Mello. Em funªo disto, visitamos a referida cidade para trabalhar preliminarmente no citado acervo durante uma semana em Fevereiro de 2004. Apresentamos aqui os resultados preliminares desse trabalho, os quais forneceram novos dados relativos circulaªo de repertrios sacros e profanos na Bahia assim como criaªo e manutenªo de acervos musicais originados a mais de um sØculo. A partir da, aproveitando metodologias prprias das ciŒncias humanas (musicologia, sociologia, histria e genealogia) foi possvel estabelecer um guia geral para localizar outros acervos documentais relevantes de mœsica. 1. Introduªo No marco do projeto institucional de pesquisa O Patrimnio Musical na Bahia, 1 em agosto de 2003 teve inicio a pesquisa relativa mœsica das Novenas em Salvador. 2 Nesse contexto, uma das atividades que foram propostas (alØm do registro Æudio-visual de cada uma das novenas e o seu confronto com a documentaªo histrica disponvel), foi a coleta de informaıes complementares atravØs de determinadas entrevistas endereadas a certos protagonistas dessa prÆtica musical religiosa. * Doutor em Mœsica pelo Programa de Ps-Graduaªo em Mœsica da Universidade Federal da Bahia. Atualmente se desempenha como Professor Pesquisador PRODOC-CAPES naquele Programa de Ps- Graduaªo frente do projeto O Patrimnio Musical na Bahia ao tempo que integra o Nœcleo de Estudos Musicais (NEMUS) liderado pelo Prof. Manuel Veiga, PhD. 1 Projeto de pesquisa proposto pelo Programa de Ps-Graduaªo em Mœsica da Universidade Federal da Bahia Fundaªo CAPES na modalidade PRODOC para o perodo 2003-2007. 2 Projeto amparado com uma bolsa de Iniciaªo Cientfica CNPq/UFBA concedida aluna de graduaªo BÆrbara Brazil Nunes. Anais do VI Encontro de Musicologia Histrica (Juiz de Fora, 22-25 jul. 2004)

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Dos Acervos de Música em Maragogipe ao Guia para Localização de Acervos de Música, página 1

Dos Acervos de Música em Maragogipe (BA) ao Guia para Localização de Acervos Não Institucionais de Música

Pablo SOTUYO BLANCO*

RESUMO. No marco do projeto institucional �O Patrimônio Musical na Bahia� (PRODOC-CAPES/ PPGMUS-UFBA), iniciado com a etapa de �Prognose Arquivística Musical na Bahia�, durante a qual foi realizado o mapeamento preliminar dos arquivos institucionais relativos à música (eclesiásticos, corais, acadêmicos, institucionais e de bandas filarmônicas), enquanto se inicia o processo de catalogação dos fundos documentais neles depositados, está se desenvolvendo a fase final desta etapa na qual se procura tomar contato com o último �refugio� possível dos acervos musicais baianos ainda constantes nesse Estado: os acervos aos cuidados de pessoas físicas que de uma ou outra forma estiveram relacionadas com atividades musicais institucionais nas diversas comunidades. Aproveitando os dados gerados pelo projeto de pesquisa �A Música das Novenas em Salvador� (em andamento) e dos mapeamentos de arquivos referidos acima, foi possível localizar um importante acervo particular de música na cidade de Maragogipe, na casa do músico, compositor e regente Eduardo Vieira de Mello. Em função disto, visitamos a referida cidade para trabalhar preliminarmente no citado acervo durante uma semana em Fevereiro de 2004. Apresentamos aqui os resultados preliminares desse trabalho, os quais forneceram novos dados relativos à circulação de repertórios sacros e profanos na Bahia assim como à criação e manutenção de acervos musicais originados a mais de um século. A partir daí, aproveitando metodologias próprias das ciências humanas (musicologia, sociologia, história e genealogia) foi possível estabelecer um guia geral para localizar outros acervos documentais relevantes de música.

1. Introdução

No marco do projeto institucional de pesquisa �O Patrimônio Musical na

Bahia�,1 em agosto de 2003 teve inicio a pesquisa relativa à música das Novenas em

Salvador.2 Nesse contexto, uma das atividades que foram propostas (além do registro

áudio-visual de cada uma das novenas e o seu confronto com a documentação histórica

disponível), foi a coleta de informações complementares através de determinadas

entrevistas endereçadas a certos protagonistas dessa prática musical religiosa.

* Doutor em Música pelo Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal da Bahia. Atualmente se desempenha como Professor Pesquisador PRODOC-CAPES naquele Programa de Pós-Graduação à frente do projeto �O Patrimônio Musical na Bahia� ao tempo que integra o Núcleo de Estudos Musicais (NEMUS) liderado pelo Prof. Manuel Veiga, PhD. 1 Projeto de pesquisa proposto pelo Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal da Bahia à Fundação CAPES na modalidade PRODOC para o período 2003-2007. 2 Projeto amparado com uma bolsa de Iniciação Científica CNPq/UFBA concedida à aluna de graduação Bárbara Brazil Nunes.

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Tais entrevistas foram modeladas segundo critérios padronizados, contendo três

conjuntos de quesitos: a) relativo à identificação do entrevistado, b) relativo à

participação do entrevistado na novena correspondente, e c) relativo a informações

complementares. Neste último item foram incluídas perguntas relativas ao

conhecimento de outros protagonistas relevantes na prática das novenas, ativos ou não.

Os dados assim recolhidos foram cruzados, mensurando a recorrência de

informações. Devido à participação de determinados cantores solistas e músicos em

mais de uma novena, a esperada repetição de informações foi contemplada como novas

respostas com valores idênticos, respeitando assim o método adotado.

Entre os dados avaliados como relevantes pelo cruzamento antes mencionado,

surgiu o nome de um mestre de música oriundo da cidade de Maragogipe, no

Recôncavo Baiano, de longa tradição como compositor, arranjador, pianista, organista e

regente, tanto na sua cidade natal quanto na Paróquia de Santana, em Salvador, embora

hoje desfrutando dos seus 90 anos completados no passado 20 de junho. Seu nome é

Eduardo Vieira de Mello, ou como é mais bem conhecido, Mestre Dudú.

Depois de estabelecer contato com ele e com a família, foi combinada uma visita

ao seu acervo de música impressa e manuscrita localizada em Maragogipe, durante

fevereiro de 2004.3 Os materiais ali contidos não refletiam apenas as atividades

musicais do próprio mestre, quanto incluíam materiais resultantes das atividades

musicais de outros integrantes da sua família.

Filho de Anphilóphio Vieira de Mello (Maragogipe, *21/03/1882 - �30/10/1965)

e de Rosa Maria Santiago Vieira de Mello (Maragogipe, *29/12/1885 � Salvador,

�30/11/1973)4 e sobrinho de José Camillo Santiago (Maragogipe, *18/07/1874 -

�05/12/1933) � compositor vinculado a baianos famosos como Manoel Pereira

Rebouças e Domingos da Rocha Mussurunga �, o interesse de Eduardo pela música

poderia ter se iniciado com D. Rosa, que fora pianista em Maragogipe (atuando

inclusive como acompanhante musical de cinema mudo) na primeira metade do século

XX. O acervo que denominamos �Eduardo Vieira de Mello� se configura como

3 Agradece-se aqui a colaboração e apóio constante e desinteressado que recebemos tanto da família Vieira de Mello quanto de outros cidadãos e instituições maragogipanos. Entre os apoios individuais é mister destacar os recebidos da Prof.ª Conceição Perrone � quem estabeleceu o contato com o Prefeito de Maragogipe � assim como os de Elienai Eric Santana e do próprio Élan Kilder. No nível institucional, cabe fazer especial menção à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Vovó do Mangue durante a visita à referida cidade. 4 D. Rosa M. Santiago Vieira de Mello descansa no cemitério da sua cidade natal, ao lado do seu marido.

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exemplo do último refugio que eventuais documentos musicais poderiam ter merecido

na Bahia e, por que não, no Brasil, antes de se perderem definitivamente.

A partir da visita acima mencionada, foi possível localizar alguns acervos

institucionais (tais como o da Santa Casa da Misericórdia e os das filarmônicas

�Terpsícore Popular� e �2 de Julho�, com cujos responsáveis já se estabeleceu contato a

fim de realizar os levantamentos correspondentes) e não institucionais, como a do

jovem organista e regente Élan Kilder, discípulo do Mestre Dudu, quem cuida de parte

do acervo do extinto Coro Santa Cecília (de Maragogipe) e que foi encontrado por ele,

nas suas próprias palavras �misturado com lixo de rua aqui mesmo em Maragogipe�. A

Tabela 1 inclui apenas a quantidade de materiais que foram reproduzidos digitalmente

durante a referida visita. Listas mais detalhadas dos itens fotografados são incluídas nos

Apêndices I a VI deste artigo.

Tabela 1 � Tipos e quantidades de documentos relativos a música fotografados

Acervo Eduardo Vieira de Mello Manuscritos de música religiosa

Missas 11 Novenas e Ladainhas 9

Outros 61 Impressos de música religiosa 9 Manuscritos de música profana

De autores no Brasil 17 De autores na Europa 6

Impressos de música profana 43 Livros e outras publicações 2 Outros manuscritos 1 Acervo Élan Kilder Manuscritos de música religiosa 2 TOTAL 161

Muito falta para se obter um levantamento completo desses dois acervos não

institucionais. Com certeza os dados anteriores são, embora superficiais, muito

relevantes ao �Patrimônio Musical na Bahia� e outros projetos de pesquisa em

andamento5, sendo também de grande estimulo na área da arquivologia musical, sem

dúvida. Mas mesmo sendo preliminares, são suficientes para justificar o

desenvolvimento de algum tipo de guia geral que auxilie a localização de outros acervos

5 Projetos de pesquisa que a comunidade acadêmica vem desenvolvendo se vem diretamente beneficiados com os materiais localizados no Acervo Eduardo Vieira de Mello. Entre os mais diretamente atingidos se destaca o relativo à �Impressão Musical na Bahia� (liderado pelo Prof. Manuel Veiga), com mais de 30 partituras localizadas no referido acervo maragogipana, aumentando assim o coletado por dita pesquisa.

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não institucionais de música, e cuja metodologia se apóie nos resultados obtidos,

permitindo a obtenção de novos resultados de forma mais sistemática.

2. Fundamentação

Partindo da idéia de que quem interage com música, acaba acumulando

música � seja nas manifestações e/ou suportes que forem no contexto da industria

musical ocidental �, e levando em consideração determinados aspectos

multidisciplinares do assunto, poder-se-iam discutir pontos de partida filosóficos, para

entender melhor o que é um �objeto� (a música), uma ação ou um comportamento

(interagir e/ou acumular) e a relação de intencionalidade que o sujeito estabelece entre

ambos, ou mesmo a relação de causalidade que poderia se afirmar a respeito.6

Embasamentos de cunho sociológico seriam, com certeza, de grande utilidade �

principalmente para se dispor de alguma definição de fato social conveniente. Tendo

aproveitado critérios de divisão e organização do espaço geográfico em trabalhos

anteriores, não se pode duvidar que a leitura de autores como Milton Santos7 ou Émile

Durkheim8, entre outros, seria de grande utilidade.

Outro ponto importante a ser considerado é a própria estrutura organizacional da

referida industria musical. Tanto no passado quanto no presente, dita industria pode-se

considerar possuidora de uma organização mista de indivíduos e instituições; ou de

agentes individuais, ligados ou não a alguma instituição ou empresa que desenvolva

atividades relativas à música ou nas quais a música faça parte, mesmo que não em

primeiro plano.

Deve-se observar também que, no axioma inicial, os verbos �interagir� e

�acumular� foram escolhidos pela sua abrangência e amplitude. Eles permitem incluir

6 Aspectos relativos ao tratamento cultural dos documentos musicais (destruição, fetichismo, etc.) podem ser encontrados na dissertação de mestrado de André Henrique Guerra Cotta, O Tratamento da Informação em Acervos de Manuscritos Musicais Brasileiros, Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte, 2000), 12 e seguintes. 7 No seu livro A Natureza do Espaço, Milton Santos realiza uma revisão bibliográfica importante � acompanhada da necessária discussão � relativa a esses e outros conceitos conexos. Cf. Milton Santos, A Natureza do Espaço, Técnica e Tempo. Razão e Emoção (São Paulo: Hucitec, 1996), 63-67 e 72-81. 8 Durkheim define como fato social �toda maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou ainda, toda maneira de fazer que é geral na extensão de uma sociedade dada e, ao mesmo tempo, possui uma existência própria, independente de suas manifestações individuais� [grifo original]. Émile Durkheim, As Regras do Método Sociológico, Trad. Paulo Neves (2a ed., São Paulo: Martins Fontes, 1999), 13.

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não apenas todos os repertórios musicais possíveis (escritos ou orais), mas também

todos os agentes possíveis (coletivos ou individuais) na música como industria.9

Em termos gerais, incluem os três níveis básicos da industria musical: geração,

transmissão e recepção. Cada nível se realiza através de atividades diversas, sendo

desenvolvidas por tipos variados de agentes, individuais ou institucionais. Cada um

desses agentes, segundo a idéia básica, deve ser considerado como um eventual

acumulador de música.

No plano dos agentes individuais, deve-se considerar todos os níveis, desde os

criadores, passando pelos indivíduos envolvidos nas diversas atividades nas quais a

música se articula em nossa cultura, até simples espectadores. Todos eles são possíveis

possuidores de acervos de documentos relativos a música. Uns podem ser mais

relevantes que outros, segundo em que níveis estejam, que tipo de agente seja, ou qual a

importância relativa dessa pessoa nesse meio. Mas como principio metodológico de

pesquisa, nenhum deveria ser, a priori, descartado ou desconsiderado.

Finalmente, cabe fazer referência aos pesquisadores enquanto agentes de

incidência global na industria musical, tendo como alvo cada atividade em cada um dos

três níveis definidos.

A partir dessas considerações, poderia ser estabelecida uma ordem dos tipos de

agentes envolvidos, segundo os critérios acima mencionados (Tabela 2), sem

necessariamente serem excludentes ou exclusivas. Cada agente pode agir em mais de

um nível, em mais de uma atividade e em mais de um tipo.

Como pode se notar, foram incluídos campos denominados �outros� ou �outras�

em todas as colunas, em função da dinâmica intrínseca da industria cultural e das

eventuais futuras mudanças. Isto permitirá ao esquema continuar crescendo e/ou se

atualizando no futuro.

9 Tipologias dos diversos papéis e funções desenvolvidos ou reconhecíveis na nossa cultura musical foram propostos desde os trabalhos de Theodor Adorno até os de Norbert Elias. A presente escolha conceitual não nega a validade do esquema tripartido (poiético � neutro � estésico) proposto por Molino. Apenas procura uma tipologia adequada aos objetivos estabelecidos neste trabalho.

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Tabela 2 � Níveis, Atividades e Tipos de agentes na industria musical Níveis Atividades Tipos Geração Criadoras Compositores e afins Adaptadoras Arranjadores e afins Orquestradores e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Outras Ainda não identificadas Transmissão Interpretativas Regentes, Diretores artísticos e afins Músicos, cantores e afins Pessoal ligado a instituições religiosas e afins Pessoal ligado a Devoções, Irmandades e afins Pessoal ligado a conjuntos instrumentais e afins Pessoal ligado a conjuntos vocais e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Pedagógicas Pessoal ligado a instituições religiosas e afins Pessoal ligado a Devoções, Irmandades e afins Pessoal ligado a conjuntos instrumentais e afins Pessoal ligado a conjuntos vocais e afins Pessoal ligado a Escolas de Música e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Relativas aos suportes gráficos Copistas, Editores e afins Pessoal ligado a empresas gráficas, livrarias, lojas e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Relativas aos suportes sonoros Pessoal ligado a estúdios de gravação e afins Pessoal ligado às empresas fonográficas e afins Pessoal ligado a emissoras radiofônicas e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Relativas aos suportes audiovisuais Cineastas e afins Pessoal ligado a cinema, TV, publicidade e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Relativas às artes cênicas Pessoal ligado a Teatro e afins Pessoal ligado a Dança e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Relativas a eventos Pessoal ligado à promoção/organização de eventos culturais Outros ainda não identificados Avaliadoras e comentaristas Jornalistas, críticos e afins Pessoal ligado a publicações de música e afins Pessoal ligado a programas com música (radio e tv) e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Organológicas Pessoal ligado a construção de instrumentos e afins Pessoal ligado a vendedores de instrumentos e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Outras Ainda não identificados Recepção Consumidoras Públicos diversos Colecionadores e afins Pesquisadores e afins Outros ainda não identificados Outras Ainda não identificados Outros Outras Ainda não identificados

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3. Proposta de Guia para Localização de Acervos Não Institucionais de Música

Conhecendo qual é o ponto desejado de chegada (acervos de documentos

relativos a música) a primeira pergunta que cabe seria: Qual o ponto de partida do

pesquisador? Não o ideal, mas o real. Sendo válidos os pressupostos sócio-culturais

mencionados acima, existem dois pontos de partida possíveis: agentes individuais ou

institucionais. E cada um deles passíveis de estarem vivos ou mortos, ativos ou inativos,

em exercício ou não.

3.1 Etapa 1 � Nível institucional

Considerando que a pesquisa de documentos relativos à música comece pelos

agentes institucionais, a busca dos acervos construídos pelos indivíduos ligados a cada

uma dessas instituições, como possível resultado das suas atividades enquanto agentes

da industria musical dependerá, em grande parte, do tipo de atividade desenvolvida pela

mesma. Para isto dever-se-ia começar pela categorização da referida instituição segundo

os critérios da Tabela 2.

De cada instituição a ser pesquisada na industria musical, deveria se obter uma

lista dos indivíduos ligados a ela, detalhando as atividades desenvolvidas no seu

contexto. Se a instituição estiver ainda em atividade, uma busca nos seus arquivos

(correntes, intermediários e/ou permanentes) junto com uma série de entrevistas

estruturadas entre os seus integrantes, permitirá o inicio do trabalho. Se tal instituição

não existir mais, uma pesquisa histórica, poderia abrir as portas do passado, à procura

do seu acervo, do seu destino final e dos seus protagonistas entanto agentes individuais.

Como mostra o Exemplo 1, uma vez finalizados os passos acima descritos, dar-se-á

inicio à Etapa 2 do Guia para Localização de Acervos Não Institucionais de Música

(GLANIM) proposto.

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Ex. 1 � Esquema de Fluxo da Etapa 1 do GLANIM proposto

3.2 Etapa 2 - Nível não institucional (agentes individuais)

Uma vez no plano dos agentes individuais (selecionados a partir de uma lista de

pessoas ligadas a determinada instituição ou de origem independente dela), cada agente

individual deverá ser categorizado segundo o nível e a natureza das suas atividades

devidamente tipificadas, podendo participar em mais de um nível e apresentar mais de

uma atividade ou tipo. Essa categorização do agente deverá ser realizada em forma

contextualizada, isto é, sem perder de vista os outros tipos de atividades desenvolvidas

pelo individuo. A escolha da ordem e relevância seguirá os critérios da Tabela 2 com

uma certa flexibilidade necessária, segundo os casos. Tais informações permitirão ter

uma noção da classe de documentação eventualmente contida no acervo

correspondente.

Já categorizado, cabe-se perguntar se o agente ainda vive ou não. Para responder

tal questão será necessária uma pesquisa histórico-biográfica, no sentido mais amplo, ao

redor do agente. E por sua vez, tal pesquisa ajudará a determinar se o agente é/era

efetivamente do tipo independente ou está/esteve ligado de alguma forma a instituições.

Para determinar qual dos dois é o caso de fato, pode-se questionar as relações do agente

pesquisado com o entorno, no tempo das suas atividades ligadas à música, e quais os

níveis em que desenvolveu tais atividades, e que tipo de atividades eram essas. Desta

forma pode-se estabelecer a relevância do seu papel como agente, segundo os critérios

da Tabela 2, e o tipo de documentação que poderia conter o seu acervo.

Se o agente ainda estiver vivo, procurar-se-á entrar em contato direto para

realizar uma entrevista preliminar. Essa entrevista, seguindo o modelo antes referido,

deverá ser estruturada de tal forma que permita ter: a) uma ficha completa e atualizada

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dos dados de contato do agente; b) confirmação dos dados coletados na pesquisa

histórico-biográfica, dando espaço para acréscimos fornecidos pelo agente; c)

confirmação (mesmo que não definitiva) da existência de um acervo, da sua localização

e das condições de guarda. Posteriormente se procurará concretizar a visita pessoal ao

recém localizado acervo, dando inicio à etapa de levantamento do inventário e

reprodução fotográfica digital.

Caso o agente tiver falecido, a pesquisa histórico-biográfica (com eventual

auxilio de ferramentas próprias da pesquisa genealógica) procurará determinar a

existência de herdeiros ainda vivos. Caso afirmativo, se prosseguirá com o contato

direto, a entrevista estruturada e a visita ao acervo. Caso negativo, se iniciará a Etapa 3

do Guia.

Ex. 2 � Esquema de Fluxo da Etapa 2 do GLANIM proposto

3.3 Etapa 3 � À procura dos herdeiros do agente individual falecido

No caso do agente individual pesquisado e os seus herdeiros tiverem falecido, se

dará inicio à Etapa 3 do presente GLANIM, na qual se continuará com a pesquisa

histórico-biográfica dos descendentes e eventuais outros herdeiros não-familiares,

relativa aos bens materiais (com auxilio dos inventários, testamentos, etc.) a fim de

determinar qual o fim que levaram os mesmos, através das atividades desenvolvidas

pelos familiares e as instituições às quais estiveram ou estão vinculados, a procura do

destino final do eventual acervo de documentos relativos à música.10 A última frase que

10 Tome-se como exemplo, a situação das pesquisas relativas ao patrimônio musical (documentário e organológico) do compositor baiano Damião Barbosa de Araújo. As mesmas se encontram justamente nesta etapa, segundo documentou o trabalho do autor, intitulado Situação da pesquisa biográfica de

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Dos Acervos de Música em Maragogipe ao Guia para Localização de Acervos de Música, página 10

deve passar pela mente é que o acervo foi destruído, mesmo que tal prática seja mais

comum que o desejável na história do Brasil.

Ex. 3 � Esquema de Fluxo da Etapa 3 do GLANIM proposto

3.4 Etapa 4 - Dos casos especiais

Tanto no caso do agente individual vivo ou seus herdeiros vivos, porém sem

posse de acervo documental relativo a música algum, quando tudo faria supor que

devesse existir, sugere-se realizar um novo contato e entrevista com ditos sujeitos

procurando determinar se os entrevistados tiveram conhecimento da existência de um

acervo documental de música de posse do agente individual pesquisado ou dos seus

herdeiros (e/ou pessoas a eles vinculadas). Caso afirmativo, se tentará localizar o

mesmo, colhendo dados a respeito durante essa mesma entrevista ou nas seguintes, caso

for necessário.

Em função dos dados e informações que forem recebidas, poderá ser necessário

retomar as Etapas 1 ou 2 (e/ou seguintes) segundo os dados envolvam instituições ou

indivíduos sem eventuais elos institucionais, ou até considerar o acervo procurado como

temporariamente perdido.

Finalmente, no caso de ser informado que nunca existiu um acervo de música no

âmbito das pessoas investigadas, deverá se revisar o processo realizado (desde as Etapas

1 e/ou 2, tentando descobrir onde houve erro de avaliação, ou falha no uso das

ferramentas de pesquisa, que permitisse a infiltração da expectativa do acervo

Damião Barbosa de Araújo, apresentado no XIV Congresso da ANPPOM, em Porto Alegre, durante agosto de 2003.

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Dos Acervos de Música em Maragogipe ao Guia para Localização de Acervos de Música, página 11

procurado. Caso tal erro não seja encontrado, deverá se tomar nota do caso, pela sua

cultural exclusividade e raridade intrínseca, descrevendo o acervo como inexistente.

Ex. 4 � Esquema de Fluxo da Etapa 4 do GLANIM proposto

3.5 Recomendações

Ganhar a confiança do sujeito pesquisado e/ou dos seus parentes e/ou herdeiros é

fundamental para os objetivos a serem atingidos. Para isso acontecer, é necessário

mostrar em todo momento o interesse em preservar a unidade do acervo documental e a

intenção de não deslocar o mesmo, nem sequer �pedir emprestado� nenhum documento.

Fazer entrega de uma cópia das Conclusões e Recomendações do V Encontro de

Musicologia e do I Colóquio Brasileiro de Arquivologia e Edição Musical (assinado

pelo pesquisador) para leitura do entrevistado, seria muito recomendável, no intuito de

garantir ao possuidor do acervo em questão os pressupostos éticos da pesquisa. Se for

necessário poderá se propor a assinatura de um termo de compromisso específico.

Finalmente, propor a reprodução in loco dos documentos com uso de câmera

fotográfica digital sem uso de flash, é o mais recomendado para assim tranqüilizar

qualquer possível dúvida em relação a isenção do pesquisador e aos cuidados devidos

com o material documental a ser reproduzido.

4. Resultados esperados

Segundo pode-se perceber, o GLANIM está concebido em 4 etapas com

diversos níveis de retorno ou voltas (loops) e re-alimentações (feedbacks) de dados

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Dos Acervos de Música em Maragogipe ao Guia para Localização de Acervos de Música, página 12

coletados. Fluxos e refluxos da informação pesquisada, articulados em base a

mecanismos de controle, sustentados em ferramentas de pesquisa julgadas como

apropriadas, a fim de evitar os achados e/ou perdidos ao acaso ou não sistemáticos.

Com a finalidade de testar os pressupostos metodológicos do GLANIM até aqui

elaborado, foram aproveitados dados relativos aos agentes individuais constantes nos

registros da Escola de Música da UFBA.

Seguindo o Guia proposto poder-se-ia estabelecer uma listagem individualizada

dos agentes com grandes chances de possuírem acervos documentais relativos a música.

A Tabela 3 inclui apenas alguns agentes e herdeiros de agentes, indicados como

eventuais possuidores de acervos, escolhidos entre agentes ativos ou falecidos no seio

da citada instituição baiana. Mas a lista poderia ser muito maior, como sugere a última

linha da citada tabela.

Tabela 3 � Lista dos agentes individuais na história da EMUS-UFBA

AGENTES individualizados HERDEIROS de AGENTES Giuseppe Onnis Familiares de Walter Smetak Lucemar Alcântara Ferreira Familiares de Milton Gomes Piero Bastianelli Familiares de Rinaldo Rossi Horst Schwebel Familiares de Nikolau Kokron Manuel Veiga Familiares de Lindembergue Cardoso Jamary Oliveira Familiares de Ernst Widmer Alda Oliveira Familiares de Marshall Levins Erick M. Vasconcellos Familiares de Georgina Pinheiro de Lemos Fernando Cerqueira Familiares de Sebastião Benda Conceição Perrone Familiares de Simone Dreyfus-Roche Outros agentes ainda vivos... Herdeiros de outros agentes já falecidos...

Escolhido qualquer um dentre eles, se seguiriam as etapas previstas no

GLANIM. Desse modo, escolhido o Prof. Jamary Oliveira, o Exemplo 5 resume os

resultados da segunda etapa do Guia proposto.

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Dos Acervos de Música em Maragogipe ao Guia para Localização de Acervos de Música, página 13

Ex. 5 � Ficha de expectativa documental do agente Jamary Oliveira Instituição: Escola de Música da UFBA Nome do Agente: Jamary Oliveira Situação do Agente: Vivo e Ativo (embora aposentado) Níveis e Tipos desenvolvidos: Geração (Criador, Adaptador e Pesquisador)

Transmissão (Intérprete, Ensino, Realizador de eventos em música e Pesquisador)

Recepção (Consumidor e Pesquisador) Existe Acervo Sim Tipo de material esperado: Partituras (impressas e manuscritas � incluídos hológrafos �

em diversos suportes) Gravações (em diversos suportes), Livros (Teóricos, Ensino, Humanidades, Informática, em diversos suportes) Outros documentos, instrumentos musicais e ferramentas informáticas

Uma entrevista preliminar com Jamary Oliveira, junto a uma posterior visita ao

seu logradouro confirmaram as expectativas assim estabelecidas.

5. Referências Bibliográficas

COTTA, André Henrique Guerra. O Tratamento da Informação em Acervos de Manuscritos Musicais Brasileiros. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2000.

DURKHEIM, Émile. As regras do Método Sociológico. Trad. Paulo Neves. 2a ed. São

Paulo: Martins Fontes, 1999. SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São

Paulo: Hucitec, 1996. SOTUYO BLANCO, Pablo. Situação da pesquisa biográfica de Damião Barbosa de

Araújo. In XIV Congresso da ANPPOM. Porto Alegre, 18 a 21 de agosto de 2003. Anais. Porto Alegre: UFRGS, 2003 [CD-Rom].

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Apêndice I � Lista dos Manuscritos de música religiosa fotografados do Acervo Eduardo Vieira de Mello

Acervo Eduardo Vieira de Mello - Manuscritos de música religiosa Nº Título Autor Observações 1 Tantum Ergo Não indicado Do livro Harpa de Sião - Cânticos sagrados - Cópia de E. V. de Mello - 1936 2 Tantum Ergo Damião Barbosa de Araújo Cópia de E. V. de Mello e outros - 1936 / 1952 3 Tantum Ergo Antonio Ribeiro Falcão Cópia de E. V. de Mello �1936 4 Salutaris Eduardo [Vieira de] Mello Cópia de E. V. de Mello � 1936 � orquestração 5 Salutaris D. de Abranches Cópia de E. V. de Mello � 1936 6 Salutaris Eduardo Vieira de Mello Cópia de E. V. de Mello � 1936 7 Tão Sublime Sacramento Eduardo Vieira de Mello Cópia de E. V. de Mello � 1936 8 Tantum Ergo Eduardo Vieira de Mello Cópia de E. V. de Mello � 1936 9 Missa Sta Luzia Não Indicado Cópia de E. V. de Mello - 1936 10 Adoremus Pedro Griesbacher Cópia de E. V. de Mello - 1936 11 Tantum Ergo Nº1 (mi b) Theodoro Borges da Silva Cópia de E. V. de Mello � Arranjo 1936 12 Salutaris [2] Eduardo Vieira de Mello Cópia de E. V. de Mello - 1936 13 Ladainha Gouvêa / Gouveia Cópia de E. V. de Mello - 1936 14 Sub Tuum [praesidium] Gouvêa / Gouveia Cópia de E. V. de Mello - 1936 15 Novena S. Bartholomeu Heraclio Paraguassú Guerreiro Cópias de E. V. de Mello e outros - 1936 16 Novena S. Bartholomeu Theodoro Borges da Silva Caligrafias de Theodoro Borges da Silva e outros - Cópia e Hológrafo - 1924 17 Ladainha Romana E. J. C. Caligrafias de E. V. de Mello e outros - 1935 e 1938 18 Jesu, doloris victima Basílio Röwer, O.F.M. Cópia de E. V. de Mello � orquestração 19 Novena Nº1 P. Aragão Cópias de E. V. de Mello e Antonio Borges - 1933 e 1958 20 Novena das Dores Não indicado Cópias de E. V. de Mello e outros - 1936 e 1938 21 Novena Farias Machado Cópias de E. V. de Mello e outros - �Pertence a Isolina Maria Barbosa� - 1920-1921-1923-1927 22 Sub tuum praesidium Domingos da Rocha Mussurunga Cópias de 1923-1927 23 Ave Maria Luigi Luzzi Cópia de 1927 24 Novena Domingos da Rocha Mussurunga Cópias de E. V. de Mello e outros - �Domingos da Rocha Mussurunga (1807 �1856 Bahia) �

latinista e poeta. Compôs música sacra, hinos, modinhas, canções, etc. Publicou um compêndio teórico �Artinha�. �Aproveitamento de partes antigas...� -1953

25 Ave Maria Frei Feliciano Trigueiro Cópia de E. V. de Mello 26 Ave Maria Charles Gounod Cópia de E. V. de Mello 27 Ave Maria J. Arcadelt Cópia de E. V. de Mello

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Apêndice I � Lista dos Manuscritos de música religiosa... (cont.)

Nº Título Autor Observações 28 Ave Maria Franz Schubert Cópia de E. V. de Mello 29 Tu es minha esperança Não indicado Cópia de E. V. de Mello 30 Fieis acocramos [adoramos?] Não indicado Cópia de E. V. de Mello 31 Missa Maria mãe da Igreja Não indicado Cópia de E. V. de Mello 32 Este é a minha canção Não indicado Cópia de E. V. de Mello 33 Novena Bom Jesus dos Navegantes Damião Barbosa de Araújo Cópia de E. V. de Mello 34 4 � Aclamação do Evangelho Não indicado Cópia de E. V. de Mello 35 5 � Oferendas Não indicado Cópia de E. V. de Mello 36 6 � Comunhão Não indicado Cópia de E. V. de Mello 37 Exultet � Semana Santa � Louvação Pascal popular Não indicado Cópia de E. V. de Mello 38 Bendito seja Cristo Não indicado Cópia de E. V. de Mello 39 Missa de Páscoa Não indicado Cópia de E. V. de Mello 40 Missa da Alegria Não indicado Cópia de E. V. de Mello 41 Feliz Natal Não indicado Cópia de E. V. de Mello 42 Subiremos Não indicado Cópia de E. V. de Mello 43 Noite Feliz Não indicado Cópia de E. V. de Mello 44 Aclamação Não indicado Cópia de E. V. de Mello 45 Os pastores e os anjos Não indicado [tradicional] Cópia de E. V. de Mello 46 Missa da Páscoa Não indicado Cópia de E. V. de Mello 47 Amar como Jesus amou Não indicado Cópia de E. V. de Mello 48 Boa Noite Não indicado Cópia de E. V. de Mello 49 Missa da ... [?] � Para que caminhar e louvar? � comunhão Não indicado Cópia de E. V. de Mello 50 Hinos de amor Não indicado Cópia de E. V. de Mello 51 Meditação Não indicado Cópia de E. V. de Mello 52 Ave Maria Camille Saint-Saëns Cópia de E. V. de Mello 53 C.F. [canto firme?] 974 Não indicado Cópia de E. V. de Mello 54 Missa da paz Não indicado Cópia de E. V. de Mello 55 Celebração do Amor Não indicado Cópia de E. V. de Mello

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Apêndice I - Lista dos Manuscritos de música religiosa... (cont.)

Nº Título Autor Observações 56 Missa � Viemos te encontrar Não indicado Cópia de E. V. de Mello 57 C.F. 1989 Não indicado Cópia de E. V. de Mello 58 Hino a Santa Luzia Não indicado Cópia de E. V. de Mello 59 Missa em ação de graças Não indicado Cópia de E. V. de Mello 60 Prece ao Espírito Santo � Profetas da alegria Não indicado Cópia de E. V. de Mello 61 De mãos estendidas Não indicado Cópia de E. V. de Mello 62 Hino à Bíblia Não indicado Cópia de E. V. de Mello 63 Hino Senhora Sant�Ana Não indicado Cópia de E. V. de Mello 64 Tantum Ergo (Juazeiro) Não indicado Cópia de E. V. de Mello 65 Tão sublime sacramento Não indicado Cópia de E. V. de Mello 66 Missa Decus minorum Frei Feliciano Trigueiro Cópia de E. V. de Mello 67 Quero ouvir teu apelo Não indicado Cópia de E. V. de Mello 68 Missa Deus conosco Não indicado Cópia de E. V. de Mello 69 Suplicas Frei Feliciano Trigueiro Cópia de E. V. de Mello 70 Cidadãos do Reino Não indicado Cópia de E. V. de Mello 71 Hino a Nossa Senhora Auxiliadora V. Cimatti SDB / José Maria Coelho SDB 72 Auxiliadora Virgem Formosa V. Cimatti SDB / José Maria Coelho SDB Cópia da Olga [Conrado?] - 1989 73 Allegro IIII Não indicado Cópia de E. V. de Mello 74 Hino a N. S. da Purificação Não indicado Cópia de E. V. de Mello 75 A treze de maio Não indicado Cópia de E. V. de Mello 76 Vamos adorar a Deus Não indicado Cópia de E. V. de Mello 77 Oração pela Paz Não indicado Cópia de E. V. de Mello 78 Anamnese III Não indicado 79 O bone Jesu Basílio Röwer, O.F.M. Cópia de E. V. de Mello 80 Regina Coeli M. Viñas Cópia de E. V. de Mello 81 Regina Coeli J.Vargas Cópia de E. V. de Mello

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Apêndice II � Lista dos Manuscritos de música profana fotografados do Acervo Eduardo Vieira de Mello Acervo Eduardo Vieira de Mello - Manuscritos de música profana Nº Título Autor Observações 1 Salomé � valsa-lenta para piano Heraclio [Paraguassú]

Guerreiro Cópias de E. V. de Mello e outros [Guerreiro?]

2 Adelaide � polka para piano José Camillo Santiago Dedicado a Manoel Pereira Rebouças - Hológrafo 1894 3 Dolor � canto elegíaco à memória do

poeta Castro Alves José Camillo Santiago Hológrafo

4 Dolorosa � canto elegíaco à memória do poeta Castro Alves

José Camillo Santiago Rascunho incompleto - Hológrafo

5 Plaintes d´um jeune homme José Camillo Santiago �Fantaisie-nocturne pour la flute et piano� - Hológrafo 6 Duetto Dove mai dove trovatto Mercadante �nell´Ópera Eliza e Cláudio� - indica �América Vespucia Mon.co e Lima� Copia 7 Alceste Gluck Cópia de E. V. de Mello 8 Bel raggio lusinghiero G. Rossini �coro e cavatina� � �pertence a Eliza Henriqueta [...] / [...]� . 9 Despedida � modinha bahiana J. D. Laris 10 Hymno Constitucional Braziliense Marcos Portugal �Dois hymnos constitucionais [...] copiados [...] por Fr. M. de S.ta Roza de Lima� 11 Hymno Brasileiro Jozé dos Santos �Dois hymnos constitucionais [...] copiados [...] por Fr. M. de S.ta Roza de Lima� 12 Modinha de gosto [?] Dr. Mathias Carneiro

Leão Copia

13 Modinha [�Fora disgosto...�] Não indicado Copia14 Modinha [�Juncina bella�] Não indicado Copia 15 A Noite � Modinha Não indicado Copia 16 Alma, Vida e coração � Modinha Não indicado Copia17 Modinha [�Não passo um só momento�] Não indicado Copia 18 Modinha [�Em nocturno aposento�] Não indicado �Cândida Virginia Fernandez Sicupira� [?] Copia 19 A Saudade Domingos da Rocha

Mussurunga �Cançonêta offerecida a Ill.ma e Ex.ma Snr.a / D. Cândida Guilhermina de Lima Frz. / Poesia de José Coelho Mor.a de Sz.a / Musica / Do Professor [...] / Eng.o Topa 22 de Fev.ro de 1855.� Hológrafo

20 As Brasileiras � Lira em música Domingos da Rocha Mussurunga

�feita e off. a D. M. E. A. Sicop.a / pelo Professor / [...]� Hológrafo

21 I Lombardi allá prima Crociata� Giuseppe Verdi �Maria Alita Camará ec..� Copia 22 O Brasil Musical Não indicado Periódico dedicado a S.M. a Imperatriz do Brasil / pelos Editores Felippone e Cia / com a prov.a

Augusta e especial L.ça / de / SS MM� �América Vespucia Mon.co e Lima� - Cópia 23 Empia sorte! É a me sorbata Pacini [?] - [Indica

�Pagine�] �Rondó finale Nell�Ópera La Regina di Cipro� [Turim 1846] - Copia.

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Apêndice III � Lista dos Impressos de música profana fotografados do Acervo Eduardo Vieira de Mello Acervo Eduardo Vieira de Mello - Impressos de música profana para piano Nº Título Autor Observações 1 Sorriso falso � Samba de Amor Cícero de Almeida (Bahiano) Ass: Rosa S. Vieira de Mello [mãe] 2 3 x 0 em campeão é lavagem, não é? � tango Enoch Torres Ass: Rosa S. Vieira de Mello [mãe] 3 O Sabiá � canção choro Claudionor Wanderley Ass: Rosa S. Vieira de Mello [mãe] 4 Pembêrê � chula a moda bahiana Eduardo Souto Ass: Rosa S. Vieira de Mello [mãe] 5 O Chá da Meia-Noite � tango Bahiano Cançonetista Ass: Rosa S. Vieira de Mello [mãe] 6 Silhouette � fox-trot Claudionor Wanderley Ass: Rosa S. Vieira de Mello [mãe] 7 Apaches � fox-trot J. de Vincenzo Ass: Rosa S. Vieira de Mello [mãe] 8 Luar do Pharol � fox-trot Dr. Virgilio P. da Silva Ass: Rosa S. Vieira de Mello [mãe] 9 Me deixe � polka Livino Je [José? Jaime?] de Argollo Ass: Francisca de Macedo Santiago 10 Rutilante � polka Olegário P. Salles Ass: Estevam Santiago [tio] 11 A gratidão (do conselho) - polka Balduino dos Santos e Oliveira 12 Gloria de um Heróe � polka Dante J. de Souza 13 A democrática � polka Francisco Santini 14 Corisco � polka Francisco R. Monção 15 O Colibri � polka Roberto Lídio Dantas 16 O Velocípede � polka Antonio Carlos Trindade e Mello 17 Coeur Blessé � valsa Edgar Gomes de Lima 18 As três da manhã � valsa Julian Robledo 19 Jurando Amor � valsa J. H. Souza (Casusinha) Ass: Rosa Santiago Vieira de Mello [mãe] 20 Revelação � valsa Joubert de Carvalho 21 Recordações � valsa J. Baptista � E. Wanderley 22 É verdade que me amas � valsa J. Garcia Christo

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Apêndice III � Lista dos Impressos de música profana para piano... (cont.)

Nº Título Autor Observações 23 Fênix � valsa Florivaldo A. de Oliveira�Eloywaldo Ch. de Oliveira 24 Exaltação � valsa Helena Sarmento 25 K T´espero / replica ao 2 x 0 � valsa Sebastião Valença �para o repertório de D.Rosa Santiago Vieira de

Mello/off.A. Sabia� 26 5 x 1 Associação x Ypiranga � maxixe choro Claudionor Wanderley 27 Eh! Coroné, sem minhoca não vae � maxixe Roque V. Vieira � J. C. Emmeat 28 Nova Quadrilha de contradansas francezas Não Indicado �tirada da ópera O Chalet / executada pela orquestra

da quinta de Santa Cruz nos bayles de Praya grande, e dos estrangeiros�

29 Dezenove de fevereiro � valsa F. J. da Costa 30 Leopoldina � valsa José R. d�Oliveira 31 Vitalina � valsa Balbino Maceió Ass: Roza Santiago [mãe] 32 Judith � valsa Joaquim Leal Santos 33 Amor torturado � tango J. H. Sousa (Casusinha)�Oswaldo Devay de Sousa 34 O Arengueiro � dobrado Maria Rita Justo Ribeiro 35 A Bahia com Balbino � hino Percy Cardoso � Wilson Sampaio Hino oficial da candidatura de Antonio Balbino ao

governo da Bahia 36 Teu Olhar � valsa op.23 Innocencio Paraguassú 37 Amar-te-hei � valsa op. 8 Francisco F. de Araújo Sª 38 Euterpe � valsa Francisco R. Monção 39 Didi � valsa Marcellino Ferreira 40 Hymno da Ação Integralista Brasileira J. Sepe � Plínio Salgado 41 Marcha integralista �7 de outubro� Nuno Paulista 1934 42 Revelação � romance sem palavras Misael Domingues 43 Os olhos de Simone... (lampejos franzeses) J[osé] Camillo Santiago 1918

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Apêndice IV � Lista dos Impressos de música religiosa fotografados do Acervo Eduardo Vieira de Mello

Acervo Eduardo Vieira de Mello - Impressos de música religiosa Nº Título Autor Observações 1 A´ Santa Eucharistia e Para Novenas � Op. 219 Pedro Griesbacher Ed. Vozes de Petrópolis 1922 2 Cântico do Brasil a N. S. da Conceição da Praia João B. Lehmann, S. V. D. � Durval de Moraes 1946 3 Summi Regis Cor, Aveto, Op.34 Basílio Röwer, O.F.M. 6 hinos e 1 moteto � Vozes de Petrópolis 1923 4 Noite Feliz Franz Gruber Arranjo coral de Aricó Junior 5 Quase Aurora Consurgens L. Guida 6 Jaculatória A. Garrido CMF 7 Pelo sinal da Cruz F. Chiara � Pe. Anchieta 1942 8 O bone Jesu Basílio Röwer, O.F.M. 9 Repertório de Canticos Sagrados José González Alonso Tomo II1952

Apêndice V � Lista dos Livros, outras publicações e manuscritos didáticos fotografados do Acervo Eduardo Vieira de Mello

Acervo Eduardo Vieira de Mello - Livros e outras publicações Nº Título Autor Observações 1 L�Harmonium. Sa composition, son entretien, sés reparations Maison Rodolphe Fils et Debain Publicado por Maison Rodolphe Fils et Debain 2 Methodo de Afinar o piano Raphael Coelho Machado Publicado por Arthur Napoleão Acervo Eduardo Vieira de Mello - Manuscritos didáticos Nº Título Autor Observações 1 Folhas com perguntas e Lições E. Vieira de Mello Mecanografado

Apêndice VI � Lista dos Manuscritos de música religiosa fotografados do Acervo Élan Kilder

Acervo Élan Kilder - Manuscritos de música religiosa Nº Título Autor Observações 1 Novena Santa Rita Não Indicado Coreto Sta Cecília Copia 1918 2 Tota Pulchra Robert Schumann Extraído da Missa Op. 147 Copia 1938

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