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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015 ACeS do Baixo Mondego

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015

ACeS do

Baixo Mondego

Relatório de Atividades de 2015

Director Executivo

António Manuel Pinto Brochado Moreira de Morais

Conselho Clínico e da Saúde

Presidente - Maria João Samora

Vogais - Almerinda Rodrigues Marques

Fernando Lopes

Zita Caetano

Ângela Jacob

Unidade de Apoio à Gestão

Responsável - Carlos Marcedo

Coordenação da edição:

António Morais

Carlos Marcedo

ço

Colaboração:

Armanda Oliveira, Delfina Cardoso,

Jorge Pires e Vitor Albergaria

Coimbra, Junho de 2016

Relatório de Atividades de 2015

Índice

Introdução ............................................................................................................................. 7

Capitulo I ...................................................................................................................................... 8

Caracterização do ACeS Baixo Mondego ................................................................................. 8

1.1. Organograma do ACeS do Baixo Mondego ................................................................... 9

Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego ............................................................. 10

Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços .............................. 11

1.2. Recursos Humanos ...................................................................................................... 23

Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional ............................................... 24

1.3. Área Geográfica ........................................................................................................... 26

1.4. População do ACeS Baixo Mondego ............................................................................ 26

Território e População ......................................................................................................... 29

Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014 ....................................... 29

Evolução do total de utentes inscritos, 2009-2014 ............................................................. 30

População residente ............................................................................................................ 35

Estrutura etária .................................................................................................................... 35

Indicadores de Saúde .......................................................................................................... 37

Esperança de vida ................................................................................................................ 37

Densidade populacional (N.º/ km²) ..................................................................................... 38

Índice de envelhecimento e de dependência ..................................................................... 39

Natalidade ........................................................................................................................... 40

Mortalidade ......................................................................................................................... 43

Morbilidades - Registo nos Cuidados de Saúde Primários .................................................. 47

Indicadores de Saúde – Principais Problemas ..................................................................... 48

Determinantes de Saúde ..................................................................................................... 51

Capítulo II ................................................................................................................................... 55

Contratualização e Resultados ................................................................................................ 55

Apresentação e avaliação dos resultados ........................................................................... 56

Capitulo III .................................................................................................................................. 64

Avaliação do Plano de Acção .................................................................................................. 64

Áreas de Intervenção em Saúde - Prevenção e Promoção da Saúde .................................. 65

Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes ................................................................ 65

Atividades Desenvolvidas .................................................................................................... 65

Resultados ........................................................................................................................... 66

Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego ............................................................ 68

Programa de Rastreios do Cancro da Mama (RCM) ............................................................ 68

Relatório de Atividades de 2015

Programa de Rastreios do Cancro do Colo do Útero (RCCU) .............................................. 68

Programa de Rastreios do Cancro do Colon e Recto (RCCR) ............................................... 68

Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo .............................................. 70

Programa de Saúde Escolar e de Saúde Oral....................................................................... 71

Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis ........................................ 72

VIH/Sida ............................................................................................................................... 72

Tuberculose ......................................................................................................................... 73

Vacinação ............................................................................................................................ 74

Saúde Materno-Infantil ....................................................................................................... 75

Área de Organização e Funcionamento dos Serviços ......................................................... 75

Capítulo IV .................................................................................................................................. 84

Plano de Investimentos e ......................................................................................................... 84

Orçamento Económico ............................................................................................................. 84

Plano de Investimentos ....................................................................................................... 85

Orçamento Económico ........................................................................................................ 86

Capítulo V ................................................................................................................................... 90

Considerações Finais ............................................................................................................... 90

Índice de Quadros

Quadro n.º 1 – Efectivos por Grupo Profissional ....................................................................... 24

Quadro n.º 2 – Efetivos por Unidade Funcional ......................................................................... 24

Quadro n.º 3 – Indicadores de População: Índice de Envelhecimento, de Longevidade e de

Esperança de vida à nascença e aos 65 anos .................................................. 277

Quadro n.º 4: Utentes Inscritos no ACeS do BM, 2009-2015 ................................................... 300

Quadro n.º 5: Utentes Inscritos, por género, no ACeS do BM, 2014-2015 ............................... 311

Quadro n.º 6: Utentes Inscritos, por Grupo Etário, no ACeS do BM, 2015 ............................... 322

Quadro n.º 7: População residente no ACeS Baixo Mondego, por grupo etário (ciclos de vida),

2011-2013 ........................................................................................................ 366

Quadro n.º 8: Esperança de vida à nascença e aos 65 anos, triénio 2012-2014 ...................... 377

Quadro n.º 8: Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade ............................ 39

Quadro n.º 9 Evolução da taxa de mortalidade. ....................................................................... 433

Quadro n.º 10 Total de causas. ................................................................................................. 434

Quadro n.º 11: Evolução da taxa de Mortalidade padronizada (/100000 habitantes), em 2012

(média anual), na população com idade inferior a 65 anos e por sexo. ......... 466

Quadro n.º 12: Evolução da qualidade dos registos ICPC2; N,º de consultas médicas, N.º de

ICPC2 preenchidos; N.º de consultas com 1 ou mais ICPC2 preenchido (2015-

2010) ................................................................................................................ 477

Quadro n.º 13: Distribuição do n.º de problemas por capítulo ICPC-2, no ACeS do Baixo

Mondego, 2015 ................................................................................................. 48

Quadro n.º 14: Distribuição do n.º das 20 componentes ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego,

por género, 2015. .............................................................................................. 49

Relatório de Atividades de 2015

Quadro n.º 15: Indicadores de morbilidade - Proporção de utentes com registo ativo, no ACeS

do Baixo Mondego, 2015................................................................................. 500

Quadro n.º 16: - Indicadores de morbilidade - Incidência de algumas patologias, no ACeS do

Baixo Mondego, 2015. ..................................................................................... 511

Quadro n.º 17: - Consultas realizadas, no ACeS do Baixo Mondego, 2015. ............................. 522

Quadro n.º 18: Utentes inscritos com e sem Médico de Família, no ACeS do Baixo Mondego,

2015. ................................................................................................................ 533

Quadro n.º 15: Indicadores de contratualização externa para 2015 ........................................ 577

Quadro n.º 16: Plano de Acompanhamento Interno, Carteira Adicional e Alargamento de

Horário, 2015 ..................................................................................................... 59

Quadro n.º 22: Indicadores de Monitorização e Acompanhamento, 2015 .............................. 600

Quadro n.º 18: Taxa de cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero (2011-2013) ........ 68

Quadro n.º 19: Indicadores de Rastreio (2014-2015) ................................................................. 69

Quadro n.º 20: Hábitos Tabágicos, no ACeS do Baixo Mondego (2014-2015) ......................... 700

Quadro n.º 21: Indicadores e resultados de vacinação, 2014-2015 ......................................... 744

Quadro n.º 22: Ações de Formação Interna no ACeS, 2015 ..................................................... 777

Quadro n.º 23: Ações de Formação Externa, 2015 ..................................................................... 78

Quadro n.º 24 – Investimento – Tipo de Intervenção e Montantes - 2015 .............................. 855

Quadro n.º 25 – Execução Económica – Orçamento de 2015 .................................................. 877

Gráfico n.º 27: Custos e Perdas – Orçamentado e Executado - 2015 ......................................... 88

Quadro n.º 26 – Proveitos e Ganhos – 2014/2015 ..................................................................... 89

Relatório de Atividades de 2015

Lista de siglas e abreviaturas

ACeS Agrupamentos de Centros de Saúde

ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, IP

CHUC Centro Hospitalar Universitário de Coimbra

CHPC Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra

CSP Cuidados de Saúde Primários

CS Centros de Saúde

PF Planeamento Familiar

UC Unidade de Convalescença

UCP Unidade de Cuidados Paliativos

UAG Unidade de Apoio à Gestão

UCC Unidade de Cuidados na Comunidade

UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

CDP Centro Diagnóstico Pneumológico

URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

USF Unidade de Saúde Familiar

USP Unidade de Saúde Pública

Ext. Extensão

diab. Diabetes

C/ Med. Fam Com médico de família

S/ Med. Fam Sem médico de família

S/ por opção Sem médico de família por opção

UC Unidade de Convalescença

UMDR Unidade de Média Duração e Reabilitação

ULDM Unidade de Longa Duração e Manutenção

UP Unidade de Paliativos

Relatório de Atividades de 2015

Introdução

A elaboração deste relatório de atividades de 2015 constitui simultaneamente uma

oportunidade e um desafio para o ACeS Baixo Mondego.

Uma oportunidade, porque é o momento de fazermos um balanço sobre as atividades

desenvolvidas pelo ACeS e resultados alcançados, bem como de dar a conhecer as

inúmeras atividades e projetos que o ACeS vem levando a cabo, tendo como fim último

os ganhos em saúde das nossas populações e utentes, que são o centro da nossa

atividade.

Constitui também um desafio, na medida em que ao fazermos o balanço de atividades

do ano transato, permito-nos avaliar e renovar metas, cada vez mais ambiciosas, e

encarar novos desafios também eles cada vez mais exigentes, próprios da

complexidade deste setor, num quadro de recursos escassos e finitos. Este é o maior

desafio que é colocado à nossa gestão.

O relatório de atividades do ACeS Baixo Mondego estrutura-se em cinco grandes áreas.

Na 1ª área centramo-nos na caracterização do ACeS. Este espaço englobará o

organograma do ACeS, os seus Recursos Humanos, a Área Geográfica da sua

influência e população.

A segunda área deste relatório será dedicada à Contratualização e Resultados. Neste

tópico serão incluídos os resultados do ACES, bem como das metas que foram

previamente traçadas e observações atinentes ao processo de contratualização interna

e externa.

A terceira área do relatório será dedicada à avaliação do plano de ação. Aqui se fará a

análise das atividades desenvolvidas no âmbito do plano de ação proposto no plano de

desempenho do ano em análise.

A quarta área será centrada na análise do plano de investimentos e orçamento

económico. Aferiremos o nível de execução do plano de investimentos e avaliação do

orçamento económico.

Por fim, na quinta área, será um espaço para as considerações finais, traçando-se o

quadro de perspetiva para o futuro e o planeamento das atividades que se avizinham,

num quadro de contínuo desenvolvimento organizacional.

Na análise do passado projeta-se o futuro!

Relatório de Atividades de 2015

Capitulo I

Caracterização do ACeS Baixo Mondego

Relatório de Atividades de 2015

9

1.1. Organograma do ACeS do Baixo Mondego

Relatório de Atividades de 2015

10

Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego

São órgãos de Administração e Fiscalização do ACeS Baixo Mondego, o Director

Executivo, o Conselho Executivo, o Conselho Clínico e de Saúde e o Conselho da

Comunidade, cuja designação, composição e competências, são as que estão

definidas no Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro, com as alterações

introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 253/2013, de 27 de Novembro.

Organização interna do ACeS Baixo Mondego

No ACeS do Baixo Mondego funcionam, na dependência do Director Executivo, como

Serviços de Apoio, a Unidade de Apoio à Gestão, organizada numa lógica de

concentração de serviços não assistenciais, com as áreas de Recursos Humanos,

Gestão Financeira e Contabilidade, Serviços Gerais e Aprovisionamento e Sistemas

de Informação, o Gabinete do Cidadão e a Equipa Coordenadora Local no âmbito da

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados que integra duas equipas locais

uma sediada no CS S. Martinho do Bispo e a outra sediada no CS Cantanhede.

Serviços de Apoio

Diretor Executivo

USF UCSP USP URAP UCC

Gabinete do Cidadão

Conselho da Comunidade

Conselho Executivo

Conselho Clínico e de Saúde

Unidade de Apoio à Gestão

Director Executivo

Unidade de Apoio à Gestão

Recursos HumanosContabilidade e Gestão

FinanceiraServiços Gerais e

AprovisionamentoSistemas de Informação

Equipa Coordenadora Local da RNCCIGabinete do Cidadão

Relatório de Atividades de 2015

11

Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços

Unidade de Saúde Pública (USP)

A USP tem por missão planear, organizar e assegurar atividades no âmbito da

proteção e promoção da saúde da comunidade, com incidência nos determinantes

da saúde ao nível dos comportamentos e do ambiente em geral e em meios

específicos, bem como a prestação de cuidados no âmbito comunitário,

designadamente no que se refere a grupos populacionais particularmente

vulneráveis e problemas de grande impacte social.

Cabe à USP ser o Observatório de Saúde da área geodemográfica do ACES Baixo

Mondego, promover a investigação e a vigilância epidemiológicas, bem como

desenvolver as estratégias locais de saúde que mais se adequem à gestão de

programas de intervenção que consubstanciem o desenvolvimento (ou a

implementação) dos Planos Regionais e Nacionais de Saúde, sem detrimento dos

que forem prioritários de acordo com as necessidades em saúde da área

geodemográfica.

Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP)

A URAP concentra, organiza e disponibiliza, no contexto global do ACeS do

Baixo Mondego, a oferta de cuidados em áreas como: a psicologia, serviço social,

fisioterapia, higiene oral, nutrição, radiologia, cardio-pneumologia, higiene e

segurança, reabilitação, pediatria e medicina escolar.

É uma equipa multidisciplinar que atua com autonomia organizativa e técnica,

em inter cooperação com as demais unidades funcionais do ACES, sem prejuízo da

necessária articulação interinstitucional e intersectorial, indispensável ao cumprimento

dos seus objetivos, nomeadamente:

a) Prestar serviços de consultadoria e assistenciais às diferentes unidades

funcionais (UF) e organizar ligações funcionais aos serviços hospitalares.

b) Desenvolver programas, projetos e ações de intervenção no âmbito da

prevenção e promoção da saúde da população em geral ou de grupos específicos, no

quadro dos programas nacionais, regionais ou locais;

c) Integrar projetos de saúde de outras UF do ACES;

Tem a missão de contribuir para a promoção da saúde e prevenção da doença

na população da sua área geográfica, procurando obter ganhos em saúde sustentáveis

Relatório de Atividades de 2015

12

ao longo do ciclo de vida contribuindo para comunidades mais saudáveis.

Tem por visão a complementaridade, a transversalidade e o respeito pelas

competências de cada profissional procurando deste modo a satisfação individual e da

equipa, de forma a ser desenvolvido um sentimento de identidade e com isso maior

ganho em saúde.

Os valores pelos quais se regem os elementos que integram a URAP do ACeS

do Baixo Mondego são: ética profissional, transparência, confiança, integridade,

respeito, cooperação, acessibilidade (equidade, efetividade e eficiência na atuação).

A URAP assegura respostas integradas, articuladas, diferenciadas e de

proximidade, de acordo com as necessidades de cuidados de saúde da população,

regendo-se pelos seguintes princípios:

Centralidade no cidadão;

Qualidade e excelência;

Acessibilidade aos cidadãos;

Criatividade e inovação;

Autonomia na organização funcional e técnica;

Rentabilização de recursos instalados;

Cooperação com as outras unidades funcionais;

Articulação com outras instituições, potenciando os meios instalados, com

destaque para os hospitais de referência, privilegiando o estabelecimento de

protocolos;

Gestão participativa de todos os profissionais;

Sinergia de todos os elementos da equipa para a concretização dos objetivos da

acessibilidade, da globalidade e da continuidade dos cuidados de saúde;

Avaliação contínua, visando a adoção de medidas corretivas de eventuais desvios

à persecução dos objetivos definidos.

A Estrutura de Coordenação da URAP Baixo Mondego é constituída por um

Coordenador e dois vogais. O Conselho de Representantes é constituído por um

representante designado anualmente (ou renovável por igual período) entre os

profissionais de cada uma das áreas profissionais constitutivas da URAP.

A carteira de serviços integra-se no Plano de Ação do ACeS, em estreita

articulação com as outras UF e em ligação com as estruturas hospitalares, bem como

em consonância com as orientações técnicas definidas pelo Conselho Clínico.

À URAP compete assegurar as funções expressas no compromisso

assistencial, que se contextualiza no seu plano de ação.

Relatório de Atividades de 2015

13

O compromisso assistencial é constituído pela prestação de cuidados constantes da

carteira de serviços. À URAP cumpre proceder à partilha dos recursos que, segundo

o princípio da economia de meios, devem ser comuns às diversas UF do ACeS.

Unidade de Apoio à Gestão

A UAG, é o núcleo de apoio administrativo e logístico, organizado numa lógica de

concentração dos serviços não assistenciais do ACeS presta apoio administrativo e

geral ao director executivo, ao conselho clínico e de saúde e às Unidades Funcionais

que fazem parte do ACeS do Baixo Mondego.

Entre outras funções, compete à UAG, prestar assessoria técnica em todos os

domínios da gestão do ACeS do Baixo Mondego; acompanhar a execução dos

contratos-programa celebrados entre o ACeS do Baixo Mondego e o Conselho

Directivo da ARSCentro, IP; colaborar na elaboração dos planos de actividade e

orçamentos e acompanhar a respectiva execução; analisar a eficácia das políticas de

gestão de recursos humanos, dos equipamentos e financeira e elaborar os respectivos

relatórios anualmente; monitorizar e disponibilizar informação sobre facturação e

prescrição; assegurar e organizar os procedimentos administrativos respeitantes à

gestão de bens e equipamentos afectos ao ACeS do Baixo Mondego e garantir o

controlo de consumos; assegurar o aprovisionamento, gestão e controlo de vacinas,

contraceptivos e demais medicamentos e material de consumo clínico e coordenar os

serviços de segurança, apoio e vigilância ao ACeS do Baixo Mondego e suas unidades

funcionais.

Sendo a descentralização da gestão para o nível local e a autonomia administrativa

dos ACeS uma das vertentes importantes da reforma dos cuidados de saúde

primários, a UAG assume um papel determinante no cumprimento deste objectivo.

Gabinete do Cidadão

O Gabinete do Cidadão (GC) do ACES BM é um serviço de apoio à gestão e tem por

missão “Promover e desenvolver o exercício dos direitos e deveres dos cidadãos,

incentivando a sua participação na definição de prioridades, estratégias e ações do

ACES, bem como na organização e funcionamento dos serviços, com vista à melhoria

contínua da qualidade assegurando a mediação entre ambos”.

São competências do GC, verificar as condições de acesso dos utentes aos cuidados

de saúde; informar os utentes dos seus direitos e deveres como utilizadores dos

cuidados de saúde primários; receber observações, sugestões e reclamações dos

Relatório de Atividades de 2015

14

utentes, relativas aos cuidados prestados e responder às mesmas; verificar

regularmente o grau de satisfação dos utentes do ACES; estabelecer canais de

comunicação com as Unidades de Saúde.

Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC)

As unidades de cuidados na comunidade desenvolvem a sua acção com autonomia

organizacional e técnica, tendo como área de intervenção a comunidade, numa lógica

de base populacional.

Através do seu plano de acção, as UCC, comprometem-se a assegurar um conjunto

de actividades na prestação de cuidados de saúde de forma personalizada,

domiciliária e comunitária, nas vertentes: acessibilidade, desempenho assistencial,

satisfação do utente, qualidade e eficiência.

O compromisso assistencial nos diversos programas e projectos que inclui, tem em

conta as características demográficas e necessidades da população abrangida e

devem desenvolver-se em estreita articulação com as Unidades de Saúde Familiar

(USF), Unidades de Cuidados de saúde Personalizados (UCSP), Unidade de Saúde

Publica (USP) e Equipa Coordenadora Local no âmbito da Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados.

O ACES Baixo Mondego integra 10 UCC’s, nomeadamente, Bairradina, Farol do

Mondego, Soure, Mortágua, Cantanhede, Celas, Montemor-o-Velho, Norton de Matos,

Mira e S. Martinho do Bispo.

Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados

O ACeS do Baixo Mondego, é constituído por várias unidades funcionais que têm por

missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população da respectiva

área geográfica.

Cada unidade funcional assenta numa equipa multiprofissional, com autonomia

organizativa e técnica, estando garantida a intercooperação com as demais unidades

do Centro de Saúde e do ACeS.

Relatório de Atividades de 2015

15

Cantanhede

O Centro de Saúde de Cantanhede tem como área geográfica de influência, todas as

freguesias do Concelho de Cantanhede.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Cantanhede, com 5 Unidades Descentralizadas: Bolho, Murtede,

Sepins, Covões e Ançã, a Unidade de Saúde Familiar Progresso e Saúde, como

sede na Tocha e um pólo em Cadima, a Unidade de Saúde Familiar As Gandras,

com sede em Febres, a Unidade de Saúde Familiar Marquês de Marialva, com sede

em Cantanhede e a Unidade de Cuidados na Comunidade Cantanhede.

Mealhada

O Centro de Saúde da Mealhada tem como área geográfica de influência, todas as

freguesias do Concelho da Mealhada.

Cantanhede

USF Progresso e Saúde (Tocha)

Cadima

UCC Cantanhede

UCSP Cantanhede

Bolho Murtede Sepins Covões Ançã

USF Gandras (Febres)

USF Marques Marialva

Mealhada

UCC Bairradina UCSP Mealhada

Luso Vacariça BarcouçoVentosa do

BairroPampilhosa

Relatório de Atividades de 2015

16

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados da Mealhada, com sede na Mealhada e com 5 Unidades

Descentralizadas: Luso, Vacariça, Barcouço, Ventosa do Bairro e Pampilhosa e a

Unidade de Cuidados na Comunidade Bairradina.

Mira

O Centro de Saúde da Mira tem como área geográfica de influência, todas as

freguesias do Concelho de Mira.

Tem como unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

de Mira, com sede em Mira, com 5 Unidades Descentralizadas: Seixo, Praia de Mira,

Lentisqueira, Carapelhos e Barra e a Unidade de Cuidados na Comunidade Mira.

Mortágua

O Centro de Saúde de Mortágua tem como área geográfica de influência, todas as

freguesias do Concelho de Mortágua.

Mira

UCC MiraUCSP Mira

Seixo Praia de Mira Lentisqueira Carapelhos Barra

Mortágua

UCSP Juiz de Fora

Espinho

UCC Mortágua

Relatório de Atividades de 2015

17

Tem como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados Juiz de Fora, com sede em Mortágua, com uma Unidade

Descentralizada em Espinho e a Unidade de Cuidados na Comunidade Mortágua.

Figueira da Foz

O Centro de Saúde da Figueira da Foz tem como área geográfica de influência, todas

as freguesias do Concelho da Figueira da Foz.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados Figueira Norte, com sede nas Alhadas e com 3 Unidades

Descentralizadas: Bom Sucesso, Maiorca e Santana, a Unidade de Cuidados de

Saúde Personalizados Figueira Sul com sede em Paião e com 3 Unidades

Descentralizadas: Lavos, Marinha das Ondas e Cova da Gala, a Unidade de

Cuidados de Saúde Personalizados Figueira Urbana, com sede em Buarcos e com

3 Unidades Descentralizadas: Quiaios, Vila Verde e Brenha, a Unidade de Saúde

Familiar Buarcos, a Unidade de Saúde Familiar S. Julião, ambas com sede na

Figueira da Foz e a Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego que

tem como população alvo, os residentes do concelho da Figueira da Foz.

Figueira da Foz

USF Buarcos

UCSP Figueira Norte

Bom Sucesso

Maiorca Santana

UCSP Figueira

Sul

LavosMarinha

das Ondas

Cova da Gala

UCSP Figueira Urbana

QuiaiosVila

VerdeBrenha

USF S. Julião

UCC Farol do

Mondego

Relatório de Atividades de 2015

18

Montemor-o-Velho

O Centro de Saúde de Montemor-o-Velho tem como área geográfica de influência

todas as freguesias do concelho de Montemor-o-Velho.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Montemor-o-Velho, com sede em Montemor e com 6 Unidades

Descentralizadas: Abrunheira, Carapinheira, Meãs do Campo, Pereira, Santo Varão e

Tentúgal, a Unidade de Saúde Familiar Araceti, com sede em Arazede e a Unidade

de Cuidados na Comunidade Montemor-o-Velho.

Soure

O Centro de Saúde de Soure tem como área geográfica de influência todas as

freguesias do Concelho de Soure.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Soure, com sede em Soure e com 7 Unidades Descentralizadas:

Alfarelos, Degracias, Figueiró do Campo, Granja do Ulmeiro, Samuel, Vila Nova de

Anços e Vinha da Rainha, a Unidade de Saúde Familiar VitaSaurium, com sede em

Montemor-o-Velho

USF AracetiUCC

MontemorUCSP

Montemor

Abrunheira CarapinheiraMeãs do Campo

Pereira Santo Varão Tentúgal

Soure

USF Vitasaurium UCC SoureUCSP Soure

Alfarelos DegraciasFigueiró do

CampoGranja do Ulmeiro

Samuel V. N. AnçosVinha da Raínha

Relatório de Atividades de 2015

19

Soure e a Unidade de Cuidados na Comunidade de Soure que, tem como

população alvo, os residentes do referido concelho.

Celas

O Centro de Saúde de Celas tem como área geográfica de influência as freguesias de

Santo António dos Olivais e a União de Freguesias de Coimbra: S. Bartolomeu, Sé

Nova, Almedina e Santa Cruz.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Celas, com sede em Coimbra, a Unidade de Saúde Familiar

Cruz de Celas, a Unidade de Saúde Familiar CelaSaúde, ambas com sede em

Coimbra.

Condeixa-a-Nova

O Centro de Saúde de Condeixa-a-Nova tem como área geográfica de influência todas

as freguesias do Concelho de Condeixa.

Celas

USF Cruz de Celas

UCC CelasUSF CelaSaúde UCSP Celas

Condeixa-a-Nova

USF CondeixaUSF Fernando

Namora

Relatório de Atividades de 2015

20

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Saúde Familiar Condeixa e a

Unidade de Saúde Familiar Fernando Namora, ambas com sede em Condeixa-a-

Nova.

Eiras

O Centro de Saúde de Eiras tem como área geográfica de influência as freguesias de

Brasfemes, União de Freguesias de Eiras e S. Paulo de Frades e União de Freguesias

de Souselas e Botão, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Saúde Familiar Coimbra Norte,

constituída por 2 Extensões de Saúde: Brasfemes e Souselas e a Unidade de Saúde

Familiar Topázio, com sede em Eiras.

Fernão Magalhães

Eiras

USF Coimbra Norte

Brasfemes Souselas

USF Topázio

Fernão Magalhães

UCSP Fernão Magalhães

Adémia Antuzede Ardazubre S. João do Campo S. Silvestre

Relatório de Atividades de 2015

21

O Centro de Saúde Fernão Magalhães tem como área geográfica de influência, as

freguesias da União de Freguesias de Coimbra, Santa Cruz e S. Bartolomeu, da União

de Freguesias de Antuzede e Vil de Matos, da União de Freguesias de Eiras e São

Paulo de Frades, da União de Freguesias de S. Martinho da Árvore e Lamarosa, da

União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela, de S. João do Campo e de S.

Silvestre, do Concelho de Coimbra.

Possui uma unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

de Fernão Magalhães, com sede em Coimbra e é constituída por 5 Unidades

Descentralizadas: Adémia, Antuzede, Ardazubre, S. João do Campo e S. Silvestre.

Norton de Matos

O Centro de Saúde Norton de Matos tem como área geográfica de influência as

freguesias de Ceira, S. António dos Olivais, Torres do Mondego, Almalaguês e União

de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Norton de Matos, com sede em Coimbra, com uma Extensão de

Saúde em Ceira, a Unidade de Saúde Familiar Briosa, a Unidade de Saúde

Familiar Pulsar, ambas com sede em Coimbra e a Unidade de Cuidados na

Comunidade Norton de Matos.

Norton de Matos

USF BriosaUSF PulsarUCSP Norton de

Matos

Ceira

UCC Norton de Matos

Relatório de Atividades de 2015

22

Penacova

O Centro de Saúde de Penacova tem como área geográfica de influência todas as

freguesias do Concelho de Penacova.

Possui uma unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

de Penacova, com sede em Penacova e é constituída por 3 Unidades

Descentralizadas, nomeadamente Lorvão, Figueira do Lorvão e S. Pedro d’ Alva.

Santa Clara

O Centro de Saúde de Santa Clara tem como área geográfica de influência as

freguesias de União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, de União de

Freguesias de Assafarge e Antanhol, de Cernache e de Almalaguês, todas do

Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Santa Clara, com sede em Cernache, a Unidade de Saúde

Familiar Rainha Santa, com sede em Santa Clara, com 2 unidades Descentralizadas,

Penacova

UCSP Penacova

Figueira do Lorvão

Lorvão S. Pedro d'Alva

Santa Clara

USF Coimbra Sul

Marco dos Pereiros

USF Rainha Santa

Almalaguês Antanhol

UCSP Santa Clara /

Cernache

Relatório de Atividades de 2015

23

Almalaguês e Antanhol e a Unidade de Saúde Familiar Coimbra Sul, com sede em

Santa Clara e com 1 Extensão de Saúde de Marco dos Pereiros.

S. Martinho do Bispo

O Centro de Saúde de S. Martinho do Bispo tem como área geográfica de influência

as freguesias da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades e

da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados Dr. Manuel Cunha, com sede em S. Martinho do Bispo com uma

Extensão de Saúde em Taveiro, a Unidade de Saúde Familiar Mondego, com sede

em S. Martinho do Bispo e a Unidade de Cuidados na Comunidade S. Martinho do

Bispo.

1.2. Recursos Humanos

Os recursos humanos são o elemento vital de uma organização. Representam o activo

mais determinante e são, claramente, o fator decisivo para o sucesso ou insucesso no

cumprimento da missão do ACeS do Baixo Mondego.

O ACeS do Baixo Mondego tem em efectividade de funções 933 profissionais,

distribuídos por vários grupos profissionais como consta no mapa seguinte:

S. Martinho do Bispo

UCSP Dr. Manuel Cunha

Taveiro

UCC S. Martinho do Bispo

USF Mondego

Relatório de Atividades de 2015

24

Quadro n.º 1 – Efectivos por Grupo Profissional

Grupo Profissional Efectivos

Pessoal Médico 245

Pessoal Técnico Superior de Saúde 10

Pessoal Técnico Superior 24

Pessoal de Enfermagem 290

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 33

Assistente Técnico 230

Assistente Operacional 101

TOTAL 933

Atendendo a que o ACeS do Baixo Mondego, como já foi referido anteriormente, é

constituído por várias unidades funcionais, remete-se a análise da distribuição dos

efectivos por unidade funcional.

Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional

Quadro n.º 2 – Efetivos por Unidade Funcional

Unidade Funcional Médicos Técnico Superior

Saúde

Técnico Superior

Enfermagem TDT Assistente

Técnico Assistente

Operacional

UAG 1 0 5 7 0 13 5

Gabinete do Cidadão 0 0 3 0 0 1 0

URAP 1 10 15 0 11 2 0

USP 13 0 0 6 17 8 1

CDP 1 0 1 4 5 4 2

UCSP Celas 6 0 0 6 0 5 5

USF Cruz Celas 8 0 0 8 0 6 0

USF CelaSaúde 9 0 0 9 0 6 0

UCC Celas 0 0 0 4 0 0 0

CS Eiras 0 0 0 0 0 0 5

USF Topázio 5 0 0 5 0 4 0

USF Coimbra Norte 5 0 0 6 0 5 0

UCSP Fernão Magalhães 18 0 0 17 0 11 4

UCSP Norton de Matos 10 0 0 7 0 6 3

UCC Norton de Matos 0 0 0 4 0 0 0

USF Briosa 5 0 0 6 0 4 0

USF Pulsar 5 0 0 5 0 4 0

UCSP Penacova 9 0 0 9 0 8 7

Relatório de Atividades de 2015

25

Unidade Funcional Médicos Técnico Superior

Saúde

Técnico Superior

Enfermagem TDT Assistente

Técnico Assistente

Operacional

USF Rainha Santa 6 0 0 6 0 5 0

UCSP Santa Clara 1 0 0 2 0 1 6

USF Coimbra Sul 6 0 0 6 0 5 0

UCSP Dr. Manuel Cunha 8 0 0 10 0 9 3

UCC S. Martinho Bispo 0 0 0 4 0 0 0

UCCI/ECL 0 0 0 0 0 2 0

USF Mondego 5 0 0 5 0 4 0

CS Condeixa 0 0 0 0 0 0 7

USF Condeixa 5 0 0 6 0 4 0

USF Fernando Namora 5 0 0 5 0 4 0

UCSP Figueira Norte 6 0 0 6 0 6 3

UCSP Figueira Sul 8 0 0 9 0 6 3

UCSP Figueira Urbana 12 0 0 12 0 9 6

USF Buarcos 6 0 0 6 0 4 0

USF S. Julião 6 0 0 5 0 5 2

UCC Farol do Mondego 0 0 0 4 0 0 0

UCSP Montemor Velho 10 0 0 12 0 13 6

USF Araceti 5 0 0 5 0 4 0

UCC Montemor Velho 0 0 0 2 0 0 0

USF VitaSaurium 6 0 0 6 0 4 0

UCSP Soure 6 0 0 6 0 9 6

UCC Soure 0 0 0 2 0 0 0

UCSP Cantanhede 9 0 0 14 0 11 9

USF Marquês Marialva 5 0 0 6 0 4 0

USF As Gandras 3 0 0 3 0 4 0

USF Progresso e Saúde 6 0 0 6 0 5 0

UCC Cantanhede 0 0 0 5 0 0 0

UCSP Mealhada 11 0 0 11 0 11 8

UCC Bairradina 0 0 0 3 0 0 0

UCSP Mira 8 0 0 11 0 9 6

UCSP Juiz de Fora 6 0 0 8 0 5 4

UCC Mortágua 0 0 0 1 0 0 0

TOTAL 245 10 24 290 33 230 101

Fonte: RHV/ACeS

A reorganização dos cuidados de saúde primários não integrou, nas Unidades

funcionais formalizadas, os Coordenadores Técnicos e os Assistentes Operacionais.

Assim, foi opção, para este efeito, a sua distribuição pelas UCSP’s, quando existem

Relatório de Atividades de 2015

26

ou quando não existem, numa entidade designada por Centro de Saúde, atendendo a

que os profissionais exercem funções nas unidades funcionais, apesar de

formalmente, pertencerem à UAG.

1.3. Área Geográfica

O ACES Baixo Mondego, criado pela Portaria nº 394-A/2012, de 29 de Novembro, é

um serviço desconcentrado da Administração Regional de Saúde do Centro, IP, sujeito

ao seu poder de direção.

A área geográfica do ACES Baixo Mondego abrange os concelhos de Cantanhede,

Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho,

Mortágua, Penacova, Soure.

O ACES Baixo Mondego integra os Centros de Saúde de Cantanhede, Celas, Eiras,

Fernão de Magalhães, Norton de Matos, Santa Clara, São Martinho, Condeixa-a-Nova,

Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova e Soure.

O ACES Baixo Mondego é constituído por unidades funcionais, que operam nos

Centros de Saúde que o integram, individualizadas pela sua missão, localização e

denominação.

O ACES Baixo Mondego é identificado mediante logótipo próprio, que respeita as

orientações superiores.

O ACES Baixo Mondego tem a sua sede na Avenida Bissaya Barreto, nº 52, 2.º e 3.º

Andar, 3000-075, em Coimbra.

1.4. População do ACeS Baixo Mondego

O ACeS Baixo Mondego, abrange uma população residente de 352 592 habitantes e

representa cerca de 16% da população da região (2 281 164 habitantes).

Entre os anos 2011 e 2013 a taxa de crescimento efetivo da população no ACeS foi

de valor negativo (-1,97%), superior ao registado na região Centro (-1,51%) e ao

registado no Continente (-1,12%). Para esta evolução no ACeS, concorreram valores

negativos quer da taxa de crescimento natural (-0.42%) quer da taxa de crescimento

migratório (-0.62%).

Relatório de Atividades de 2015

27

O índice de envelhecimento no ACeS é de 184 pessoas idosas por cada 100 jovens,

superior à região Centro (170) e ao Continente (139), resultado do declínio da

fecundidade e do aumento da longevidade, que no ACeS é de 50,1.

A esperança de vida à nascença (80,83 anos) tem aumentado nos últimos anos em

ambos os sexos, valores superiores aos da região (80,55) e do Continente (80,44). A

esperança de vida aos 65 anos no ACeS é de 19,69 anos, ou seja, existe a

possibilidade média das pessoas com 65 anos atingirem os 84,69 anos de vida,

ligeiramente superior à região (84,32) e ao Continente (84,27).

Quadro n.º 3 – Indicadores de População: Índice de Envelhecimento, de Longevidade e de Esperança de vida à nascença e aos 65 anos

Índice de

Envelhecimento Índice de

longevidade

Esperança de vida à nascença

Esperança de vida aos

65 anos

Portugal 138,9 49,1 80,44 19,27

Região Centro 170,3 52 80,55 19,32

Baixo Mondego 183,6 50,1 80,83 19,69 Mealhada 161,6 53,9 nd nd

Cantanhede 205,2 51,2 nd nd

Coimbra 176,3 48,4 nd nd

Condeixa-a-Nova 120,4 50,4 nd nd

Figueira da Foz 181,7 49,8 nd nd

Mira 197,2 50,3 nd nd

Montemor Velho 181,2 52,5 nd nd

Penacova 226,0 52,1 nd nd

Soure 246,5 55,1 nd nd

Mortágua 256,5 52,1 nd nd Fonte: INE/Anuário Estatístico 2014

A taxa bruta de natalidade tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos

últimos anos, quer para o ACeS, quer para a Região Centro e para o Continente, sendo

no ACeS em 2013, de 7,1 nados vivos por cada 1000 habitantes, valor ligeiramente

superior ao da Região Centro (6,9 por cada 1000 habitantes) e inferior ao Continente

(7,9).

A taxa de mortalidade infantil que é um dos principais indicadores de desenvolvimento

humano tem apresentado uma tendência decrescente nos últimos anos. No

quinquénio 2010-2014, este indicador assumia o valor de 2,5%0 inferior ao valor

observado na Região Centro (2,6%0) e no Continente (2,9%0).

Os indicadores socioeconómicos influenciam o estado de saúde da população. Um

dos indicadores considerados com maior impacto na saúde é a taxa de desemprego.

Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em dezembro de

2013, a taxa de desempregados no ACeS Baixo Mondego era de 66,2 desempregados

Relatório de Atividades de 2015

28

por cada 1000 habitantes com mais de 15 anos, valor ligeiramente superior ao da

Região Centro no mesmo período (64,5 por cada 1000 habitantes). Estes resultados

justificam uma tendência decrescente em relação ao ano de 2012, que apresentou

uma variação de -2,7 % para o ACeS.

O setor terciário ocupa cerca de 75,3% da população empregada, com valores

superiores aos da região (66,2%) e do Continente (70,2%). O setor primário sofreu a

maior redução no período intercensitário 2001-2011.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2013, o ACeS Baixo Mondego

apresentava cerca de 362 pensionistas da segurança social, por cada 1000 habitantes

em idade ativa (15 ou mais anos), com 4.533 €/ano (ganho médio anual), valor superior

ao da Região Centro (4.365€/ano) e inferior ao Continente (4.955€/ano).

A proporção de beneficiários do Rendimento Social de Inserção para o ACeS Baixo

Mondego foi de 30,13% no ano de 2013, valor superior ao da região (26,95%) e inferior

ao do Continente (38,59%).

O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem no ACeS é de 28,8%,

superior à região (26,7%), mas inferior ao Continente (37,6%). Mortágua (31,9%),

Cantanhede (30,2%) e Coimbra (30,1%), além de superarem a região, aproximam-se

do valor do Continente.

Em 2013, o poder de compra per capita, no ACeS é inferior ao Continente (100,75) e

à região (89,21), ainda que Figueira da Foz e Mealhada apresentem valores superiores

à região 95,73 e 91,32 respetivamente, destacando-se Coimbra (130,32) que supera

o valor do Continente.

No que diz respeito à taxa de analfabetismo, no período intercensitário (2001-2011) o

valor do ACeS é de 5,5%, inferior ao da Região Centro (6,4%), mas superior ao

Continente (5,19%). Dos concelhos que integram o ACeS, o de Soure foi o que

apresentou a maior taxa de analfabetismo (10,3%), seguido de Montemor (7,44%).

A taxa de analfabetismo mostra uma evolução decrescente em todos os concelhos do

ACeS, com destaque para os concelhos de Coimbra (3,59%) e Mealhada (4,72) que

registaram valores inferiores aos da região e do Continente.

No ACeS Baixo Mondego a taxa de criminalidade (31,4%0) tem apresentado uma

tendência crescente, ligeiramente atenuada nos últimos anos, mas continua a ser

superior à região (30,0%0) e inferior ao Continente (34,9%0), em 2013.

Relatório de Atividades de 2015

29

Em termos de infra-estruturas ambientais, os sistemas públicos de abastecimento de

água servem a grande maioria da população (99%) e mesmo toda a população na

maior parte dos concelhos. Menos população é servida por sistemas de drenagem de

águas residuais (79%) e por estações de tratamento de águas residuais (76%) e com

realidades mais díspares entre concelhos.

Território e População

Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2015

A distribuição dos utentes inscritos pelos Concelhos da área de influência do ACeS do

Baixo Mondego é facilmente identificável através da utilização de diferentes cores,

como se pode ver no mapa seguinte, sendo que Coimbra e Figueira da Foz detêm o

maior número de utentes inscritos.

Figura n.º 1: Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2015

Relatório de Atividades de 2015

30

Evolução do total de utentes inscritos, 2009-2015

Desde o ano de 2009 que assistíamos a uma diminuição do número de utentes

inscritos no ACeS Baixo Mondego. Em 2014, com exceção de Soure, houve um

aumento do número de utentes inscritos, quer no ACeS do Baixo Mondego, quer na

Região Centro. A partir de 2015, voltou a diminuir o n.º de utentes inscritos, com a

exceção de Condeixa-a-Nova, conforme pode ser analisado no Quadro n.º 4 e no

Gráfico n.º 1.

Quadro n.º 4: Utentes Inscritos no ACeS do BM, 2009-2015

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Região Centro 1.957.149 1.936.626 1.924.649 1.907.274 1.774.533 1.804.531 1.772.259

Baixo Mondego 416.007 412.580 410.402 408.036 380.309 385.483 381.988

Cantanhede 44.083 43.466 43.373 42.987 39.323 39.682 39.148

Coimbra 172.540 171.602 171.479 171.405 157.294 160.832 160.342

Condeixa-a-Nova 17.749 17.384 17.429 17.502 16.815 17.136 17.139

Figueira da Foz 71.939 70.596 70.144 69.130 65.103 65.774 65.120

Mealhada 21.143 21.252 20.909 20.681 20.325 20.435 20.274

Mira 15.159 15.231 14.924 14.884 13.380 13.501 13.225

Montemor-o-Velho 25.990 25.999 25.876 25.757 24.166 24.345 23.870

Mortágua 11.402 11.376 11.304 11.225 10.694 10.711 10.316

Penacova 14.264 14.667 14.393 14.180 13.832 13.919 13.790

Soure 21.738 21.007 20.571 20.285 19.315 19.148 18.764

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015

Gráfico n.º 1: Variação % dos utentes inscritos nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014-2015

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015

-1,79%

-0,91%

-1,35%

-0,30%

0,02%

-0,99%

-0,79%

-2,04%

-1,95%

-3,69%

-0,93%

-2,01%

Região Centro

Baixo Mondego

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mealhada

Mira

Montemor-o-Velho

Mortágua

Penacova

Soure

Relatório de Atividades de 2015

31

O concelho de Mortágua é o que apresenta uma variação negativa maior (-3,69%),

seguido por Mira (-2,04%) e Soure (-2,01%). Esta variação é superior à Região Centro

que também regista uma variação negativa (-1,79%).

O concelho de Condeixa, como foi referido anteriormente, é o único concelho que

regista uma variação positiva, de 0.02%.

No que diz respeito à variação por género, a única variação positiva é no concelho de

Condeixa no género feminino 0,3%.

A variação negativa mais elevada é a registada no concelho de Mortágua para o

género masculino (-4,4%) e para o género feminino (-3,1%).

Quadro n.º 5: Utentes Inscritos, por género, no ACeS do BM, 2014-2015

2014 2015 Var.

2014 2015 Var.

2014 2015 Var.

HM HM H H M M

Região Centro 1.804.531 1.772.259 -1,79% 855.910 837.305 -2.2% 948.621 934.954 -1,4%

Baixo Mondego 385.483 381.988 -0,91% 181.036 179.019 -1,1% 204.447 202.969 -0,7%

Cantanhede 39.682 39.148 -1,35% 18.920 18.657 -1,4% 20.762 20.491 -1,3%

Coimbra 160.832 160.342 -0,30% 74.246 73.848 -0,5% 86.586 86.494 -0,1%

Condeixa-a-Nova 17.136 17.139 0,02% 8.035 8.007 -0,3% 9.101 9.132 0,3%

Figueira da Foz 65.774 65.120 -0,99% 31.153 30.863 -0,9% 34.621 34.257 -1,1%

Mealhada 20.435 20.274 -0,79% 9.863 9.760 -1,0% 10.572 10.514 -0,5%

Mira 13.501 13.225 -2,04% 6.319 6.158 -2,5% 7.182 7.067 -1,6%

Montemor-o-Velho

24.345 23.870 -1,95% 11.660 11.410 -2,1% 12.685 12.460 -1,8%

Mortágua 10.711 10.316 -3,69% 5.166 4.941 -4,4% 5.545 5.375 -3,1%

Penacova 13.919 13.790 -0,93% 6.607 6.555 -0,8% 7.312 7.235 -1,1%

Soure 19.148 18.764 -2,01% 9.067 8.820 -2,7% 10.081 9.944 -1,4%

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015

No que diz respeito ao número de utentes inscritos por grupo etário, bem como à sua

variação entre 2014 e 2015, como se pode verificar no Quadro n.º 5 e no gráfico n.º 2,

o grupo etário dos 0-14 tem uma variação negativa, em todos os concelhos do ACeS

do Baixo Mondego e, em regra há uma variação positiva nos escalões etários mais

altos, 65-74 e 75 +.

Relatório de Atividades de 2015

32

Quadro n.º 6: Utentes Inscritos, por Grupo Etário, no ACeS do BM, 2015

0-14 15-24 25-64 65-74 75 +

2015 2015 2015 2015 2015

Região Centro 218.612 179.617 941.428 206.224 226.378

Baixo Mondego 46.091 37.297 206.727 45.279 46.594

Cantanhede 4.514 3.763 20.461 5.098 5.312

Coimbra 20.198 16.681 89.024 17.501 16.938

Condeixa-a-Nova 2.427 1.651 9.335 1.778 1.948

Figueira da Foz 7.669 5.985 35.374 7.967 8.125

Mealhada 2.416 1.993 11.039 2.233 2.593

Mira 1.560 1.249 6.771 1.851 1.794

Montemor-o-Velho 2.808 2.201 12.736 2.815 3.310

Mortágua 1.049 916 5.377 1.455 1.519

Penacova 1.441 1.217 7.199 1.910 2.023

Soure 2.009 1.641 9.411 2.671 3.032

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015

Gráfico n.º 2: Variação % dos utentes inscritos, por Grupo Etário, nos concelhos do ACeS BM, 2014-2015

A evolução da população residente por grupos etários resulta numa pirâmide etária

característica dos países mais envelhecidos (“duplo envelhecimento” de base e de

topo). Esta evolução é bem visível nas pirâmides de 2014 e de 2015, na população

inscrita no ACeS Baixo Mondego. À semelhança do que acontece para a Região

Centro, tem vindo, ao longo dos anos, a estreitar-se a base e a aumentar o topo,

significando o já referido envelhecimento, sendo justificado pela diminuição da taxa de

natalidade e, simultaneamente, pelo aumento da esperança média de vida.

-8,00%

-6,00%

-4,00%

-2,00%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

0-14 Var.

15-24 Var.

25-64 Var.

65-74 Var.

75 + Var.

Relatório de Atividades de 2015

33

Gráfico n.º 3: Pirâmides etárias da população inscrita no ACeS Baixo Mondego e nos Concelhos, (2014 e 2015)

Pirâmide etária da população inscrita no ACeS Baixo Mondego, (2014 e 2015)

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Coimbra

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Cantanhede

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Condeixa-a-Nova

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Figueira da Foz

Fonte: SIARS

0

2.00

0

4.00

0

6.00

0

8.00

0

10.0

00

12.0

00

14.0

00

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00

0-4

5-9

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85+

2014 20150

2.00

0

4.00

0

6.00

0

8.00

0

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00

12.0

00

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00

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00

2014 2015

Homens Mulheres0

1.0

00

2.0

00

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00

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00

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00

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00

7.0

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20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

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85+

2014 2015

0

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2.0

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7.0

00

2014 2015

Homens Mulheres

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1.0

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20-24

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55-59

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2014 2015

0

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00

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00

2014 2015

Homens Mulheres

0

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200

300

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0-4

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20-24

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30-34

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40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

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75-79

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85+

2014 2015

0

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900

2014 2015

Homens Mulheres

0

500

1.0

00

1.5

00

2.0

00

2.5

00

3.0

00

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10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

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50-54

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85+

2014 2015

0

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00

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00

3.0

00

2014 2015

Homens Mulheres

Relatório de Atividades de 2015

34

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mealhada

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mira

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Montemor-o-Velho

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mortágua

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Penacova

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Soure

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

0-4

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10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

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85+

2014 2015

0

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200

300

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2014 2015

Homens Mulheres

0

100

200

300

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500

600

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900

1.0

00

0-4

5-9

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15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85+

2014 2015

0

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300

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900

1.0

00

2014 2015

Homens Mulheres

050100

150

200

250

300

350

400

450

0-4

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10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85+

2014 2015

0 50 100

150

200

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350

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450

2014 2015

Homens Mulheres

0

100

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300

400

500

600

0-4

5-9

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85+

2014 2015

0

100

200

300

400

500

600

700

2014 2015

Homens Mulheres

050100

150

200

250

300

350

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450

500

0-4

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10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

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85+

2014 2015

0

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300

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2014 2015

Homens Mulheres

0

100

200

300

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600

700

800

0-4

5-9

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85+

2014 2015

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2014 2015

Homens Mulheres

Relatório de Atividades de 2015

35

População residente

Em 2013, a população residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, é de 352.592

habitantes, dos quais 165.480 do género masculino (46,9%) e 187.112 do género

feminino (53,1%). Na região centro a população residente é de 2.281.164 habitantes, e

no continente é de 10.427.301 residentes

Relativamente aos anos de 2011 e 2013, houve um decréscimo populacional em todos

os concelhos do ACeS do Baixo Mondego, com exceção de Condeixa que teve um

crescimento de 0,79% (ver gráfico 4). Também na região centro e no continente houve

um decréscimo populacional de -1,51% e -1,12%, respetivamente.

Gráfico n.º 4: População residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, variação 2011-2013

Fonte: INE

Estrutura etária

Em 2013, no ACeS do Baixo Mondego, o número de jovens (pessoas entre os 0 e os 14

anos de idade) era de 44.585 (12,7% da população residente), o grupo dos 15 aos 24

anos contava com 32.826 (9,31%), dos 25 aos 64 anos o valor estimado foi de 193.184

(54,79%) e o número de idosos (pessoas com 65 ou mais anos de idade) era de 81.997

(23,26%), distribuição etária que concorre para um índice de envelhecimento de 184

pessoas idosas por cada 100 jovens.

-3,50 -3,00 -2,50 -2,00 -1,50 -1,00 -0,50 0,00 0,50 1,00

Continente

Centro

Baixo Mondego

Mealhada

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mira

Montemor-o-Velho

Penacova

Soure

Mortágua

-1,12

-1,51

-1,97

-0,65

-0,92

-3,11

0,79

-1,36

-1,21

-0,87

-2,74

-2,81

-1,96

Relatório de Atividades de 2015

36

Quadro n.º 7: População residente no ACeS Baixo Mondego, por grupo etário (ciclos de vida), 2011-2013

Fonte: INE, IP

A diminuição mais notória da população residente, evidenciada no período de 2011-

2013, ocorreu nos adultos jovens entre os 15 e 24 anos de idade (-5,10%), para o qual

concorre o Concelho de Condeixa em sentido negativo (-11,31%) e o concelho da

Figueira da Foz em sentido contrário, com 5,17%. A prevalência dos idosos (75 e mais

anos), aumentou neste período em 3,87% no ACeS. Os concelhos de Cantanhede

(7,22%), Soure (6,21%), apresentam o maior aumento efetivo desta população no

período em análise.

Gráfico n.º 5: População residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, por grupos etários, 2013

Fonte: INE, IP

Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. %

Continente 1.438.422 -3,13 1.043.094 -2,62 5.438.369 -1,79 1.017.870 2,35 980.793 3,99

Região Centro 303.099 -4,35 234.066 -2,69 1.227.686 -1,74 248.060 0,10 268.253 2,57

Baixo Mondego 44.585 -3,38 32.826 -5,10 193.184 -2,90 40.666 1,17 41.331 3,87

Cantanhede 2.713 -3,04 2.042 -0,78 11.116 -1,30 2.022 -2,18 2.362 7,22

Coimbra 4.412 -4,71 3.526 0,06 19.243 -1,28 4.416 -2,00 4.637 4,96

Condeixa-a-Nova 17.330 -2,51 12.107 -11,31 76.974 -4,53 15.770 4,31 14.783 4,19

Figueira da Foz 2.717 -1,09 1.647 5,17 9.735 0,05 1.624 1,75 1.648 3,32

Mealhada 7.807 -4,14 5.772 -1,15 33.308 -2,21 7.125 1,70 7.064 2,85

Mira 1.539 -3,09 1.239 -2,59 6.447 -1,54 1.507 -2,27 1.528 4,66

Montemor-o-Velho 3.264 -1,75 2.509 -3,91 14.225 -0,66 2.806 -2,64 3.107 3,46

Mortágua 1.668 -8,80 1.432 -0,62 7.809 -4,17 1.804 1,98 1.965 3,26

Penacova 2.123 -6,27 1.697 -0,70 9.446 -3,42 2.348 -2,09 2.885 0,14

Soure 1.012 -3,34 855 -6,86 4.881 -2,07 1.244 -4,97 1.352 6,21

0-14 75 +15-24 25-64 65-74

Relatório de Atividades de 2015

37

A tendência decrescente da natalidade começa a produzir transformações na pirâmide

etária da população, com estreitamento da sua base e o aumento no topo, o que causa

alguma preocupação.

Indicadores de Saúde

Esperança de vida

Os valores da esperança de vida têm vindo a aumentar ao longo do tempo. Esse

aumento tem sido mais evidente nos últimos decénios, pois de 1950 até aos nossos

dias, a esperança média de vida das pessoas a nível mundial aumentou cerca de 17

anos.

O indicador "Esperança de Vida à Nascença" avalia o número de anos que um recém-

nascido viveria se os padrões de mortalidade existentes na altura do seu nascimento

permanecessem os mesmos durante toda a sua vida.

A esperança de vida à nascença no ACeS Baixo Mondego no triénio em 2012-2014 é

de 80,83 anos, tem vindo a aumentar nos últimos anos, não se observando diferenças

significativas entre a Região Centro e o Continente.

Quadro n.º 8: Esperança de vida à nascença e aos 65 anos, triénio 2012-2014

Esperança de

vida à nascença

Esperança de vida aos 65

anos

Portugal 80,44 19,27

Região Centro 80,55 19,32

Baixo Mondego 80,83 19,69

No ACeS Baixo Mondego a esperança de vida aos 65 anos é de 19,69 anos, ou seja, é

expectável que uma pessoa com 65 anos atinja os 84,69 anos, mantendo-se as taxas

de mortalidade por idades observadas no momento.

Relatório de Atividades de 2015

38

Gráfico n.º 6: Evolução da esperança de vida á nascença, triénios 2008-2010 a 2012-2014

Gráfico n.º 7: Evolução da esperança de vida aos 65 anos, triénios 2008-2010 a 2012-2014

Fonte INE, PT

Verifica-se uma tendência nacional, regional e local crescente e sustentada nestes

indicadores de saúde.

Densidade populacional (N.º/ km²)

A densidade populacional no ACeS do Baixo Mondego, em 2014 é de 155

habitantes/Km2, valor superior ao território da ARS Centro (80,3 h/km2) e ao continente

(110,8 h/km2). Os concelhos de Coimbra, da Mealhada e da Figueira da Foz, são os que

apresentam maior densidade populacional.

Gráfico n.º 8: Densidade populacional no Continente, ARS Centro, ACeS Baixo Mondego e Concelhos, (Hab./Km2)

Fonte: INE

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

450,0

Valor Concelho Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

Relatório de Atividades de 2015

39

Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade

O fenómeno do duplo envelhecimento da população, caracterizado pelo aumento da

população idosa e pela redução da população jovem, tem-se vindo a agravar ao longo

dos últimos anos.

Em 2013, o índice de envelhecimento da população, no ACeS Baixo Mondego, é de

183,6%, o que significa que por cada 100 jovens havia 184 idosos. Em 2011 era de 173.

O valor do índice no ACeS, é superior ao da Região Centro (170,3%) e ao de Portugal

Continental (138,9%). Relativamente à análise por concelhos Mortágua e Soure, são os

concelhos com o maior índice de envelhecimento 256,5% e 246,5%, respetivamente.

Verificou-se igualmente o agravamento do índice de dependência total, que passou de

55 em 2011 para 56 em 2013, o que significa que, por cada 100 pessoas em idade ativa

existem 56 dependentes. O agravamento do índice de dependência total é resultado do

aumento do índice de dependência de idosos que subiu de 34 em 2011 para 36 em

2013. O índice de dependência de jovens teve, no mesmo período, um comportamento

contrário, assinalando uma diminuição ainda que ligeira, de 19,8 para 19,7.

O quadro seguinte revela-nos que os índices de dependência de idosos são superiores

a 30% em todos os Concelhos do ACeS Baixo Mondego, com exceção de Condeixa-a-

Nova, e no caso de Soure, Mortágua e Penacova são superiores a 40%.

O índice de dependência de jovens no ACeS Baixo Mondego é de 19,7%, valor inferior

à região Centro (20,7%) e a Portugal Continental (22,2%).

Quadro n.º 8: Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade

Fonte: INE , I.P.

Índice de

Envelhecimento

Índice de

Dependência de

idosos

Índice de

Dependência de

Jovens

Índice de

dependência

Total

Índice de

longevidade

Portugal 138,9 30,8 22,2 53,0 49,1

Região Centro 170,3 35,3 20,7 56,1 52

Baixo Mondego 183,6 36,2 19,7 55,9 50,1

Mealhada 161,6 33,3 20,6 53,9 53,9

Cantanhede 205,2 39,8 19,4 59,1 51,2

Coimbra 176,3 34,3 19,5 53,8 48,4

Condeixa-a-Nova 120,4 28,7 23,9 52,6 50,4

Figueira da Foz 181,7 36,3 20,0 56,3 49,8

Mira 197,2 39,5 20,0 59,5 50,3

Montemor Velho 181,2 35,3 19,5 54,8 52,5

Penacova 226,0 40,8 18,0 58,8 52,1

Soure 246,5 47,0 19,1 66,0 55,1

Mortágua 256,5 45,3 17,6 62,9 52,1

Relatório de Atividades de 2015

40

O índice de longevidade é um indicador adicional de medida de envelhecimento de uma

população na medida em que afere a relação entre a população de 75 e mais anos com

a população de 65 e mais anos. No ACeS do Baixo Mondego é de 50,1% valor superior

à região Centro (52%) e inferior a Portugal Continental (49,1%).

Gráfico n.º 9: Índice de envelhecimento e de dependência por Concelhos, censos 2001 e 2011

Este cenário de envelhecimento da população reflete-se no aumento do índice de

dependência de idosos e na diminuição do índice de dependência dos jovens nas

últimas décadas. O ACeS do Baixo Mondego é, assim, mais envelhecido que a Região

Centro e que o Continente.

A tendência de crescimento do índice de dependência de idosos nos últimos anos e a

acentuada redução da taxa bruta de natalidade perspetivam cenários preocupantes.

Natalidade

A taxa bruta de natalidade tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos

últimos anos, quer para o ACeS e Região Centro, quer para o Continente.

Relatório de Atividades de 2015

41

Em 2013, este indicador assumia um valor de 7 nados vivos por cada 1000 habitantes

no ACeS Baixo Mondego, valor ligeiramente superior ao da Região Centro (6,9) e do

Continente (7,9).

A taxa de nascimentos em mulheres adolescentes, com idade inferior a 20 anos, no

ACeS tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos últimos anos, valores

inferiores aos da Região Centro e do Continente.

Gráfico n.º 10: Taxa Natalidade e % Nascimentos em Mulheres <20anos, 1996 - 2013

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

No ACeS a taxa de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos,

tem apresentado uma tendência crescente ao longo dos anos (1996-2013), valores

registados acima da Região Centro e do Continente.

A Gravidez na Adolescência é um problema que, embora persista como tal, tem vindo

a diminuir progressivamente. É contudo preocupante o aumento da gravidez acima dos

35 anos, passando no ACeS Baixo Mondego de 9,82% em 1996 para 28,94% em 2013.

Este indicador poderá ter influência no crescimento do número de crianças com Baixo

Peso à Nascença, que apresenta valores preocupantes.

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Taxa bruta de natalidade (/1000 hab.), 1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos,

1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

Relatório de Atividades de 2015

42

No ACeS Baixo Mondego, a taxa de nascimentos pré-termo tem apresentado valores

acima da Região Centro e do Continente. A tendência deste indicador tem sido irregular,

registando a maior taxa nos anos de 2006 a 2010.

Gráfico n.º 11: % Nascimentos em Mulheres >=35anos,% Nascimentos pré-termo e % crianças baixo peso à nascença 1996 - 2013

A proporção de crianças com baixo peso

à nascença, tem apresentado uma

tendência crescente ao longo dos últimos

anos, sendo de 9,36 crianças com peso

inferior a 2500 gramas no ACeS em 2010,

valor superior ao da Região Centro e do

Continente. Contrariamente, em 2013,

este indicador assumia para o ACeS o

valor de 7,86% inferior ao de 8,19%

observado na Região Centro.

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a

35 anos, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Proporção (%) de crianças com baixo peso à nascença, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Proporção (%) de nascimentos pré-termo, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

Relatório de Atividades de 2015

43

Mortalidade

Quanto aos indicadores de saúde relacionados com a mortalidade, a taxa bruta de

mortalidade em 2013, no ACeS do Baixo Mondego é 11,3%0, valor inferior à região

Centro (12,0%0) mas superior a Portugal Continental (10,2%0). A taxa de mortalidade

no período de 2008 a 2013, tem uma tendência muito idêntica no ACeS, na Região

Centro e no Continente, na medida em que nos anos de 2008 a 2009 manteve-se

estável, em 2010 subiu, em 2011 desceu, voltando a subir em 2012 e em 2013 voltou

a descer.

Numa análise por concelho, podemos observar que o concelho de Mortágua é o

concelho com a taxa de mortalidade mais elevada (13,9%0), logo seguida de Soure

(13,4%0), Montemor-o-Velho (12,9%0) e Figueira da Foz (12,7%0), que para além de

apresentarem valores superiores ao ACeS são também superiores à região Centro. O

concelho de Coimbra (10,0%0) e o de Mira (10,2%0), são os que apresentam uma taxa

de mortalidade mais baixa. Coimbra tem um valor inferior ao Continente.

Quadro n.º 9 Evolução da taxa de mortalidade.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

A taxa de mortalidade infantil, no quinquénio 2010-2014 no ACeS corresponde a uma

média de 2,1 mortes por cada 1000 nados-vivos, valor inferior ao observado na região

centro (2,6%0) e no Continente (2,9%0).

A taxa de mortalidade neonatal, no mesmo período, assume valores de 2,0%0, para o

ACeS e para o Continente, valores superiores à região (1,8%0).

2008 2009 2010 2011 2012 2013

‰ ‰ ‰ ‰ ‰ ‰

Continente 9,9 9,9 10,0 9,8 10,3 10,2

Centro 11,6 11,4 11,6 11,3 12,2 12,0

Baixo Mondego 10,7 10,7 11,0 10,8 11,5 11,3

Cantanhede 12,0 11,7 12,3 11,4 13,2 11,7

Coimbra 9,2 9,4 9,5 9,7 10,0 10,0

Condeixa-a-Nova 10,5 10,0 10,5 9,6 9,9 11,1

Figueira da Foz 11,6 12,0 11,7 11,6 12,8 12,7

Mealhada 10,5 10,7 10,8 10,7 9,8 10,7

Mira 10,9 11,0 12,0 12,6 12,6 10,2

Montemor-o-Velho 10,5 11,2 11,2 11,7 11,4 12,9

Mortágua 14,2 13,2 13,2 13,3 12,7 13,9

Penacova 11,1 12,4 12,1 12,8 12,1 12,3

Soure 15,8 12,9 15,1 13,2 15,9 13,4

Relatório de Atividades de 2015

44

Quadro n.º 10 - Total de causas (CID-10: A00-Y89) - Óbitos, segundo o sexo – 2012

Causa de Morte: Total de causas (CID-10: A00-Y89) Métrica Homens Mulheres TOTAL

Total de Óbitos n.º 1.883 1.895 3.778

Relação de Masculinidade nos óbitos % 99,4

Idade Média à morte Anos 75,0 81,6 78,3

Óbitos com menos de 65 anos n.º 354 128 482

Óbitos com 65 e mais anos n.º 1.529 1.767 3.296

Óbitos com menos de 70 anos n.º 510 199 709

Óbitos com 75 e mais anos n.º 1.191 2.760 3.951

Taxas de mortalidade padronizadas 100.000 hab 701,8 410,4 539,4

Taxas de mortalidade padronizadas com menos 65 anos 100.000 hab 236,4 76,3 152,6

Taxas de mortalidade padronizadas com 65 e mais anos 100.000 hab 4.467,2 3.113,3 3.668,5

Taxas brutas de mortalidade 100.000 hab 1.222 1.090 1.152

Anos potenciais de vida perdidos n.º 6.950 2.424 9.374

Anos potenciais de vida perdidos 100.000 hab 5.236,7 1.719,2 3.424,7

Número médio de Anos potenciais de vida perdidos n.º 13,6 12,2 13,2

Taxas padronizadas de anos potenciais de vida perdidos 100.000 hab 4.928,1 1.520,0 3.175,0

Fonte: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

No ACeS do Baixo Mondego, verificaram-se 3.778 óbitos, dos quais 1.883 óbitos de

homens e 1.895 de mulheres, traduzindo-se numa relação de masculinidade de 99,4

óbitos masculinos por cada 100 femininos.

A idade média à morte, foi de 78,3 anos, valor superior ao Continente (77 anos), e na

distribuição por género, a idade média à morte nos homens é de 75 anos e nas

mulheres é de 81,6 anos.

Do número total de óbitos ocorridos, 482 ocorreram em pessoas com menos de 65

anos de idade, 3.296 em pessoas com 65 e mais anos, 709 com menos de 70 anos e

3.951 com 75 e mais anos.

A taxa de mortalidade padronizada total, no ACeS é de 539,4%000, valor inferior ao

Continente (561,5%000) e à região Centro (573,9 %000).

No que diz respeito à taxa de mortalidade padronizada nas pessoas com menos de 65

anos, foi de 152,6%000 e de 3.668,5%000 para pessoas com 65 ou mais anos.

As taxas brutas de mortalidade, no ACeS apresentam um valor de 1.152%000.

Relatório de Atividades de 2015

45

O número total de anos potenciais de vida perdidos, foi de 9.374, no ACeS Baixo

Mondego, sendo que para o género masculino, foram de 6.950 e para o género

feminino foram de 2.424 anos. No ACeS, o número médio de anos potenciais de vida

perdidos é de 13,2 anos, havendo diferença entre o género masculino e feminino, 13,6

anos e 12,2 anos, respetivamente.

As principais causas de morte padronizadas, em 2012, constam no gráfico 12. No

ACeS, as taxas mais elevadas, dizem respeito a causas de morte relacionadas com

tumores (140,1%000), doenças do aparelho circulatório (136,1%000) e doenças do

aparelho respiratório (68,3%000).

Gráfico n.º 12: Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte - 2012

Fonte: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

Analisando a população com mais de 65 anos, onde como é natural as taxas de

mortalidade são mais elevadas, podemos observar que a principal causa de morte são

as doenças do aparelho circulatório no ACeS (1.080,5%000), no Continente

(1.202,8%000), e na região Centro (1.026,1%000), sendo os tumores a segunda maior

causa de morte na população daquela idade, com valores de (802,1%000), no ACeS,

no Continente (854,4%000), e na região Centro (825,9%000).

12

,9

6,1

25

,7

61

,3

13

,9

15

4,8

2,3

29

,2

15

2,8

14

,3

7,8

26

,4

65

,5

10

,7

14

7,9

2,7

31

,0

15

2

17

,6

9,0

23

,4

68

,3

12

,3

14

0,1

2,2

20

,9

13

6,1

0102030405060708090

100110120130140150160170

Continente Centro Baixo Mondego

Relatório de Atividades de 2015

46

Gráfico n.º 13: Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte, 2012, com 65 e mais anos

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, I.P. – Portugal

Em 2012, no ACeS, a taxa de mortalidade padronizada na população com idade

inferior a 65 anos apresenta para todas as causas de morte, valores inferiores à região

Centro, com exceção das doenças do aparelho circulatório e das causas externas.

Destacam-se, pela positiva, os tumores malignos do estômago, do cólon, reto e ânus

e das doenças do aparelho digestivo, com valores significativamente inferiores à

região.

Quadro n.º 11: Evolução da taxa de Mortalidade padronizada (/100000 habitantes), em 2012 (média anual), na

população com idade inferior a 65 anos e por sexo.

Grandes grupos de causas de morte ARS Centro ACeS Baixo Mondego

HM H M HM H M

Todas as causas 171,0 243,0 103,4 152,6 236,4 76,3

Algumas doenças infeciosas e parasitárias 4,7 7,1 2,5 3,7 5,2 2,4

Tuberculose 0,2 0,4 0,0 0,3 0,7 0,0

VIH / sida 2,5 3,5 1,6 1,6 2,0 1,3

Tumores malignos 63,4 81,3 46,7 58,2 88,1 31,6

Tumor maligno do estômago 5,5 7,9 3,3 1,8 2,4 1,2

Tumor maligno do cólon, reto e ânus 8,4 10,3 6,6 6,0 9,2 3,2

Tumor maligno do pâncreas 3,1 4,6 1,7 4,3 8,0 1,0

Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão 9,1 15,5 3,2 11,2 18,9 4,4

Tumor maligno da mama (feminina) NA NA 12,0 NA NA 8,2

Tumor maligno da pele 1,0 1,4 0,6 0,9 1,2 0,6

10

6,8

10

,5

14

5

50

9,8

66

,2

85

4,4

16

,1

22

5,1

12

02

,8

12

2,9

13

,2

15

7,3

56

1,1

59

,1

82

5,9

18

,3

23

3,9

12

26

14

3,7

13

,9

15

1

60

4,4

81

,8

80

2,1

17

,6

15

6,3

10

80

,5

0100200300400500600700800900

100011001200

Continente Centro Baixo Mondego

Relatório de Atividades de 2015

47

Grandes grupos de causas de morte ARS Centro ACeS Baixo Mondego

HM H M HM H

Tumor maligno do colo do útero NA NA 2,6 NA NA 1,8

Tumor maligno da próstata NA 2,6 NA NA 1,8 NA

Tumor maligno do ovário NA NA 3,0 NA NA 2,4

Tumor maligno da bexiga 1,6 2,7 0,5 1,4 3,0 0,0

Tumor maligno do fígado e das vias biliares intra-hepática 2,2 4,0 0,5 2,6 5,5 0,0

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 5,9 7,3 4,7 4,2 6,4 2,2

Diabetes Mellitus 3,2 4,5 2,0 2,6 3,1 2,2

Doenças do aparelho circulatório 19,3 28,7 10,5 19,4 30,3 9,8

Doença isquémica do coração 5,0 8,1 2,1 5,6 8,3 3,2

Doenças cerebrovasculares 8,0 11,3 5,0 8,1 12,5 4,2

Doenças do aparelho respiratório 4,3 6,7 2,1 2,1 3,2 1,1

Pneumonia 2,0 2,8 1,2 1,2 1,3 1,1

Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) 0,8 1,4 0,2 0,3 0,6 0,0

Doenças do aparelho digestivo 10,3 15,6 5,3 7,7 9,8 5,7

Doença crónica do fígado 6,6 10,7 2,7 5,9 7,8 4,1

Causas externas de mortalidade 22,2 37,1 8,0 24,2 42,1 7,1

Acidentes e sequelas 10,2 17,2 3,4 12,8 23,1 2,7

Acidentes de transporte e sequelas 7,1 12,0 2,4 8,4 16,1 0,8

Lesões autoprovocadas intencionalmente e sequelas 6,6 11,5 2,0 6,2 10,2 2,5

Fonte: INE, I.P. – Risco de Morrer 2012 Legenda: HM - Homens e Mulheres | NA : Não Aplicável

Morbilidades - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

Os registos de morbilidade realizados no Sistema de Informação são um instrumento

fundamental de monitorização e governação clínica.

A percentagem de consultas com um ou mais ICPC-2 preenchidos, no ACeS Baixo

Mondego, tem apresentado uma tendência crescente no período de 2010 a 2015. Em

2015 no total de contactos, esse valor foi de 89,71%.

Quadro n.º 12: Evolução da qualidade dos registos ICPC2; N,º de consultas médicas, N.º de ICPC2 preenchidos; N.º de consultas com 1 ou mais ICPC2 preenchido (2015-2010)

Ano 2015 2014 2013 2012 2011 2010

Nº de Consultas com 1 ou + ICPC's preenchido 984.919 1.016.009 971.893 1.055.331 1.160.530 1.132.587

Nº Consultas (MC) 1.097.874 1.167.384 1.111.592 1.297.034 1.448.297 1.450.335

% de consultas com 1 ou + ICPC's preenchidos 89,71% 87,03% 87,43% 81,36% 80,13% 78,09%

Fonte: SIARS – 31/12/2015

Relatório de Atividades de 2015

48

Indicadores de Saúde – Principais Problemas

No quadro seguinte, pode-se observar a distribuição dos registos pelo número de

problemas de acordo com o capítulo/área ICPC-2.

As doenças do sistema músculo-esquelético destacam-se dos demais problemas com

o maior número de registos (266.571) que corresponde a 15% da totalidade dos

mesmos. Seguem-se os registos das doenças do aparelho circulatório

(207.443/11,7%), endócrino, metabólico e nutricional (198.937/11,2%) e do aparelho

respiratório (163.190/9,2%), que totalizam 47,1% da totalidade dos registos por

capítulo/área ICPC-2.

Quadro n.º 13: Distribuição do n.º de problemas por capítulo ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego, 2015

Fonte: SIARS – 31/12/2015

Capítulo - ICPC-2 Area Nº Problemas %

Sistema musculo-esquelético L 266.571 15,0

Aparelho circulatório K 207.443 11,7

Endócrino, metabólico e nutricional T 198.937 11,2

Aparelho respiratório R 163.190 9,2

Geral e inespecífico A 156.315 8,8

Aparelho digestivo D 154.985 8,7

Psicológico P 153.701 8,7

Pele S 110.979 6,3

Aparelho genital feminino (incluíndo mama) X 67.479 3,8

Gravidez e planeamento familiar W 53.913 3,0

Aparelho urinário U 53.849 3,0

Olhos F 50.820 2,9

Sistema nervoso N 38.548 2,2

Ouvidos H 35.630 2,0

Aparelho genital masculino Y 25.643 1,4

Sangue, órgãos hematopoiéticos e linfáticos B 21.003 1,2

Problemas sociais Z 15.671 0,9

Total 1.774.677 100,0

Relatório de Atividades de 2015

49

Gráfico n.º 14: Distribuição (%) problemas por capítulo ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego, por sexo, 2015

Em 2015, ao contrário de 2014, o problema mais codificado é a alteração do

metabolismo dos lípidos, seguido da hipertensão, independentemente do género.

No entanto, as perturbações depressivas que surgem na quarta posição, têm uma

diferença substancial quando se faz a análise por género pois é muito elevada no

género feminino (superior à codificação de medicina preventiva de acompanhamento

geral) e assume valores baixos no género masculino.

Quadro n.º 14: Distribuição do n.º das 20 componentes ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego, por género, 2015.

Componente ICPC-2 Masc. Fem. Total

T93 - ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LÍPIDOS 38.084 47.195 85.279

K86/K87 - HIPERTENSÃO 36.660 46.592 83.252

A98- MEDICINA PREVENTIVA/ACOMP. GERAL 22.861 27.688 50.549

P76 - PERTURBAÇÕES DEPRESSIVAS 8.899 35.393 44.292

L86 - SÍNDROME VERTEBRAL COM IRRADIAÇÃO DORES 11.777 21.825 33.602

P74 - DISTÚRBIO ANSIOSO / ESTADO DE ANSIEDADE 7.754 20.663 28.417

T89/T90 - DIABETES 13.919 13.529 27.448

R74 - INFECÇÃO AGUDA AP. RESPIRATÓRIO SUPERIOR 10.849 15.075 25.924

T82 - OBESIDADE 10.712 14.625 25.337

W11 - CONTRACEPÇÃO ORAL 15 22.366 22.381

P17 - ABUSO DO TABACO 13.298 8.802 22.100

T83 - EXCESSO DE PESO 9.886 10.590 20.476

L87 - BURSITE / TENDINITE / SINOVITE, NE 7.042 13.030 20.072

L90 - OSTEOARTROSE DO JOELHO 6.302 13.342 19.644

K95 - VEIAS VARICOSAS DA PERNA 3.813 14.698 18.511

R76 - AMIGDALITE AGUDA 7.840 10.501 18.341

A97 - SEM DOENÇA 8.243 8.477 16.720

L91 - OUTRAS OSTEOARTROSES 4.552 11.694 16.246

L84 - SÍNDROMES COLUNA SEM IRRADIAÇÃO DOR 5.711 9.811 15.522

R75 - SINUSITE CRÓNICA / AGUDA 4.993 10.206 15.199 Fonte: SIARS – 31/12/2015

Relatório de Atividades de 2015

50

Gráfico n.º 15: Inscritos por diagnóstico activo no ACeS do Baixo Mondego, por género, Dezembro 2015

Fonte: SIARS

No quadro seguinte, apresentam-se indicadores de morbilidade - proporção de utentes

com registo ativo de um conjunto de morbilidades, no ACeS do Baixo Mondego.

Quadro n.º 15: Indicadores de morbilidade - Proporção de utentes com registo ativo, no ACeS do Baixo Mondego, 2015.

Indicador Designação Num. Den. Valor

MORB.202.01 FL Proporção de utentes c/ "alter. metab. lípidos" 84.728 382.068 22,18

MORB.205.01 FL Proporção de utentes com "hipertensão arterial" 78.311 382.068 20,50

MORB.206.01 FL Proporção de utentes c/ "perturb. depressivas" 40.747 382.068 10,66

MORB.227.01 FL Proporção utentes com "distúrbio ansioso" 28.125 382.068 7,36

MORB.198.01 FL Proporção de utentes com "diabetes mellitus" 27.144 382.068 7,10

MORB.204.01 FL Proporção de utentes com "obesidade" 25.170 382.068 6,59

MORB.211.01 FL Proporção utentes c/ "DM não insul. depend." 25.004 382.068 6,54

MORB.200.01 FL Proporção de utentes com "abuso de tabaco" 21.700 382.068 5,68

MORB.203.01 FL Proporção de utentes com "excesso de peso" 20.406 382.068 5,34

MORB.221.01 FL Proporção utentes com "osteoartrose do joelho" 19.588 382.068 5,13

MORB.223.01 FL Proporção utentes com "doenças dentes e geng." 14.470 382.068 3,79

MORB.225.01 FL Proporção utentes com "rinite alérgica" 13.757 382.068 3,60

MORB.235.01 FL Proporção utentes com "neoplasia maligna" 12.624 382.068 3,30

MORB.233.01 FL Proporção utentes com "HBP" 12.505 382.068 3,27

MORB.222.01 FL Proporção utentes com "osteoporose" 12.092 382.068 3,16

MORB.208.01 FL Proporção de utentes com "asma" 10.246 382.068 2,68

MORB.228.01 FL Proporção utentes com "sensação de ansiedade" 8.821 382.068 2,31

MORB.234.01 FL Proporção utentes com "osteoartrose da anca" 8.588 382.068 2,25

MORB.226.01 FL Proporção utentes com "doença do esófago" 6.492 382.068 1,70

MORB.199.01 FL Proporção de utentes com "abuso crónico álcool" 5.425 382.068 1,42

MORB.209.01 FL Proporção de utentes com "bronquite crónica" 4.956 382.068 1,30

MORB.210.01 FL Proporção de utentes com "DPOC" 3.669 382.068 0,96

MORB.214.01 FL Proporção utentes c/ "doença cardíaca isquémica" 3.605 382.068 0,94

MORB.207.01 FL Proporção de utentes com "demência" 2.906 382.068 0,76

MORB.218.01 FL Proporção utentes com "neoplasia mama feminina" 2.821 382.068 0,74

MORB.212.01 FL Proporção utentes com "DM insulino depend." 2.282 382.068 0,60

MORB.215.01 FL Proporção utentes com "neoplasia da próstata" 2.138 382.068 0,56

Relatório de Atividades de 2015

51

Cont.

Indicador Designação Num. Den. Valor

MORB.217.01 FL Proporção utentes com "neoplasia cólon / recto" 1.630 382.068 0,43

MORB.201.01 FL Proporção de utentes com "abuso de drogas" 1.199 382.068 0,31

MORB.220.01 FL Proporção utentes com "neoplasia estômago" 342 382.068 0,09

MORB.216.01 FL Proporção utentes com "neoplasia colo do útero" 318 382.068 0,08

MORB.219.01 FL Proporção utentes c/ "neoplasia brônquio/pulmão" 274 382.068 0,07

MORB.252.01 FL Proporção de utentes com "Infeção VIH/Sida" 263 382.068 0,07 Fonte: SIARS

Analisando o quadro, podemos verificar que a proporção de utentes com alteração

metabolismo lípidos (22,18%) e a proporção de utentes com hipertensão arterial

(20,50%), são as patologias com valor mais elevado.

No quadro seguinte, apresentam-se os indicadores de morbilidade relativos à

incidência de algumas patologias, no ACeS do Baixo Mondego, por ordem

decrescente, em que a incidência de hipertensão arterial (17,46) e a incidência de

alteração metabolismo lípidos (15,85), são as patologias com valor mais elevado.

Quadro n.º 16: - Indicadores de morbilidade - Incidência de algumas patologias, no ACeS do Baixo Mondego, 2015.

Indicador Designação Num. Den. Valor

MORB.237.01 FL Incidência de "hipertensão arterial" 6.669 382.068 17,46

MORB.239.01 FL Incidência de "alteração metabolismo lípidos" 6.055 382.068 15,85

MORB.240.01 FL Incidência de "abuso de tabaco" 3.905 382.068 10,22

MORB.238.01 FL Incidência de "obesidade" 3.542 382.068 9,27

MORB.247.01 FL Incidência de "perturbação depressiva" 3.015 382.068 7,89

MORB.248.01 FL Incidência de "distúrbio ansioso" 2.895 382.068 7,58

MORB.236.01 FL Incidência de "diabetes mellitus" 2.515 382.068 6,58

MORB.249.01 FL Incidência de "osteoartrose do joelho" 1.906 382.068 4,99

MORB.246.01 FL Incidência de "neoplasia maligna" 1.855 382.068 4,86

MORB.242.01 FL Incidência de "asma" 1.077 382.068 2,82

MORB.250.01 FL Incidência de "osteoartrose da anca" 867 382.068 2,27

MORB.241.01 FL Incidência de "DPOC" 589 382.068 1,54

MORB.251.01 FL Incidência de "acidente vascular cerebral" 557 382.068 1,46

MORB.243.01 FL Incidência de "neoplasia maligna da mama" 287 382.068 0,75

MORB.245.01 FL Incidência de "neoplasia maligna do cólon / recto" 264 382.068 0,69

MORB.213.01 FL Incidência de "enfarte agudo do miocárdio" 238 382.068 0,62

MORB.224.01 FL Incidência de "acidente isquémico transitório" 139 382.068 0,36

MORB.244.01 FL Incidência de "neoplasia maligna do colo do útero" 38 382.068 0,10

MORB.253.01 FL Incidência de "Infeção VIH/Sida" 38 382.068 0,10 Fonte: SIARS

Indicadores de Produtividade

Os CSP são o primeiro acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde e é

neste nível de cuidados que se encontra a responsabilidade pela promoção da saúde

e prevenção da doença de toda a população. Neste contexto, é importante garantir

Relatório de Atividades de 2015

52

equidade no acesso de forma a melhorar o estado de saúde da população. Os

cidadãos esperam que o sistema de saúde lhes facilite o acesso a cuidados de saúde

com qualidade, equidade e segurança no momento e local onde deles necessitam.

Durante o ano de 2015, verificou-se um aumento no n.º total de consultas realizadas

(18,1%), tendo-se verificado um aumento significativo do atendimento em Saúde

Infantil, Saúde Adultos e Saúde Materna. Por outro lado, houve uma redução do n.º de

consultas de planeamento familiar e de domicílios, conforme se pode verificar no

quadro seguinte:

Quadro n.º 17: - Consultas realizadas, no ACeS do Baixo Mondego, 2015. EspecialidadeEspecialidadeEspecialidadeEspecialidade 2014201420142014 2015201520152015 VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação 2014/20152014/20152014/20152014/2015 N.º 1ªs Consultas N.º Cons. Subs. Total de Total de Total de Total de ConsultasConsultasConsultasConsultas N.º 1ªs Consultas N.º Cons. Subs. Total de Total de Total de Total de Consultas Consultas Consultas Consultas 1ªs Consultas N.º Cons. Subs. Total de Total de Total de Total de ConsultasConsultasConsultasConsultas

1. Adultos 188.915 656.090 845.005 235.936 779.037 1.014.973 24,89% 18,74% 20,11% 2. Saúde Infantil 33.940 58.167 92.107 42.353 66.738 109.091 24,79% 14,74% 18,44% 3. Saúde Materna 1.898 11.794 13.692 2.542 15.132 17.674 33,93% 28,30% 29,08% 4.Planeamento Familiar 27.030 26.058 53.088 28.623 15.135 43.758 5,89% -41,92% -17,57% 5. Total Consultas de MGF5. Total Consultas de MGF5. Total Consultas de MGF5. Total Consultas de MGF 251.783 752.109 1.003.892 309.454 876.042 1.185.496 22,91% 16,48% 18,09% 6. Vigilância Doentes Diabét. 27.573 152.001 179.574 25.349 59.919 85.268 -8,07% -60,58% -52,52% 7. Vigilância Doentes Hipert. 70.538 346.188 416.726 63.348 104.762 168.110 -10,19% -69,74% -59,66% 8. Consultas Méd. Domicílio n.a. n.a. 5.550 n.a. n.a. 4.889 n.a. n.a. -11,91% 9. Consultas Enf. Domicílio n.a. n.a. 55.516 n.a. n.a. 48.420 n.a. n.a -12,78% 10 Outras Especialidades 5.339 1.629 6.968 4.604 1.714 6.318 -13,77% 5,22% -9,33%

Fonte: SIARS

Utentes Inscritos com/sem Médico de Família, por Unidade Funcional

A reforma dos CSP veio facilitar o acesso pela forma de organização de trabalho em

equipas autónomas. As USF, no ACeS do Baixo Mondego, cobrem já cerca de 45,8%

da população. As restantes unidades de cuidados personalizados estão também

formalizadas e à semelhança das USF, estão a dar resposta às necessidades da

população. No entanto, nestas unidades, por força de alguns constrangimentos

exógenos e/ou endógenos, verifica-se que, para 2016, transitaram 15.277 utentes sem

médico de família, embora tenha sido reduzido em cerca de 12.000, relativamente a

2014.

Relatório de Atividades de 2015

53

Quadro n.º 18: Utentes inscritos com e sem Médico de Família, no ACeS do Baixo Mondego, 2015.

Unidade Funcional

Utentes % Utentes

S/ Méd. Fam.

S/ MF por

opção

C/ Med Fam

Total S/

Méd. Fam.

S/ por opção

C/ Med Fam

UCSP Norton de Matos 356 2 11.921 12.279 2,90 0,02 97,08

UCSP Santa Clara/Cernache 96 6 3.014 3.116 3,08 0,19 96,73

UCSP Cantanhede 1.624 76 13.139 14.839 10,94 0,51 88,54

UCSP Celas 746 315 8.607 9.668 7,72 3,26 89,03

UCSP Dr. Manuel Cunha 257 17 13.183 13.457 1,91 0,13 97,96

UCSP Fernão Magalhães 216 88 26.020 26.324 0,82 0,33 98,85

UCSP Figueira da Foz Norte 2.481 3 7.779 10.263 24,17 0,03 75,80

UCSP Figueira da Foz Sul 1.962 23 12.061 14.046 13,97 0,16 85,87

UCSP Figueira da Foz Urbana 3.120 381 16.660 20.161 15,48 1,89 82,63

UCSP Juíz de Fora 34 51 10.231 10.316 0,33 0,49 99,18

UCSP Mealhada 1.926 17 18.331 20.274 9,50 0,08 90,42

UCSP Mira 166 12 13.047 13.225 1,26 0,09 98,65

UCSP Montemor-o-Velho 1.647 20 14.453 16.120 10,22 0,12 89,66

UCSP Penacova 603 453 12.734 13.790 4,37 3,28 92,34

UCSP Soure 43 202 8.859 9.104 0,47 2,22 97,31

Total Inscritos nas UCSP's 15.277 1.666 190.039 206.982 7,38 0,80 91,81

USF Araceti 7.750 7.750 0,00 0,00 100,00

USF as Gandras 6.241 6.241 0,00 0,00 100,00

USF Briosa 10.457 10.457 0,00 0,00 100,00

USF Buarcos 10.330 10.330 0,00 0,00 100,00

USF Celas Saúde 15.848 15.848 0,00 0,00 100,00

USF Coimbra Norte 8.971 8.971 0,00 0,00 100,00

USF Coimbra Sul 9.734 9.734 0,00 0,00 100,00

USF Condeixa 9.239 9.239 0,00 0,00 100,00

USF Cruz de Celas 14.504 14.504 0,00 0,00 100,00

USF Fernando Namora 7.900 7.900 0,00 0,00 100,00

USF Marquês de Marialva 8.514 8.514 0,00 0,00 100,00

USF Mondego 7.804 7.804 0,00 0,00 100,00

USF Progresso e Saúde 9.554 9.554 0,00 0,00 100,00

USF Pulsar 10.026 10.026 0,00 0,00 100,00

USF Rainha Santa Isabel 9.378 9.378 0,00 0,00 100,00

USF São Julião da Figueira 10.320 10.320 0,00 0,00 100,00

USF Topázio 8.776 8.776 0,00 0,00 100,00

USF VitaSaurium 9.660 9.660 0,00 0,00 100,00

Total Inscritos nas USF's 175.006 175.006 0,00 0,00 100,00

Total de Utentes Inscritos 15.277 1.666 365.045 381.988 4,00 0,44 95,56 Fonte: SIARS

Relatório de Atividades de 2015

54

Gráfico n.º 16: % de utentes inscritos em UCSP e USF no ACeS do Baixo Mondego, 2015

Fonte: SIARS

Relatório de Atividades de 2015

55

Capítulo II

Contratualização e Resultados

Relatório de Atividades de 2015

56

Apresentação e avaliação dos resultados

É hoje amplamente reconhecido que o processo de contratualização é uma ferramenta

que desempenha um papel importante na nova arquitetura dos cuidados de saúde

primários, pelo que importa continuar a reforçar a sua abrangência, a sua relevância e

o rigor da sua implementação prática, harmonizando os procedimentos em vigor

assegurando igualdade e equidade no tratamento das várias unidades funcionais, dos

profissionais e dos utentes, visando a criação de valor em saúde e a obtenção de ganhos

de acesso e qualidade para a população e de eficiência para as unidades funcionais e

o ACeS.

Contratualização Externa

Conforme estipulado nos documentos da ACSS, nomeadamente a metodologia de

contratualização e a sua operacionalização, o processo de contratualização externa

teve o seu início com a negociação da proposta do Plano de Desempenho do ACeS, a

05 de Janeiro de 2015, e culminou com a assinatura do contrato programa entre a

ARSC, IP e o do ACeS do Baixo Mondego, em 18 de Março de 2015.

Em 31 de Março de 2015, decorreu a primeira reunião de acompanhamento ao processo

de contratualização externa, onde foram revistas algumas metas contratualizadas

anteriormente.

A contratualização entre a ARSC, IP e o ACeS do Baixo Mondego é baseada numa

matriz de 20 indicadores, dos quais 14 indicadores, são de âmbito nacional selecionados

pela ACSS, 4 indicadores de âmbito regional, selecionados pela ARSC, IP e 2

indicadores de âmbito local selecionados pelo ACeS do Baixo Mondego.

Apresentamos de seguida no quadro infra as metas contratualizadas e os resultados

alcançados em 2015.

Relatório de Atividades de 2015

57

Quadro n.º 15: Indicadores de contratualização externa para 2015

Eixo Nacional

Código SIARS Indicador Meta

Contratualizada Resultado ACeS 2015

2013.006.01 Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos

90,0% 81,9%

2013.004.01 Taxa de consultas de enfermagem no domicílio por 1.000 inscritos

144,0%0 121,0%0

2013.278.01 Proporção de embalagens de medicamentos prescritos, que são genéricos

55,0% 53,4%

2013.047.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação de hábitos tabágicos nos últimos 3 anos

45,0% 39,4%

2013.074.01 Proporção de consultas médicas presenciais que deram origem a pelo menos uma codificação ICPC-2

96,0% 97,9%

GDH (087) Taxa de internamentos por doença cerebrovascular, entre residentes com menos de 65 anos

6,50 7,31

2013.267.01 Índice de acompanhamento adequado na área do planeamento familiar nas mulheres em idade fértil

0,531 0,517

GDH (086) Proporção de recém-nascidos de termo, de baixo peso 2,40% 1,24%

2013.064.01 Proporção de jovens com 14 anos com consulta médica de vigilância realizada no intervalo [11; 14[ anos e PNV totalmente cumprido até ao 14º aniversário

57,0% 59,1%

GDH (085) Incidência de amputações major de membro inferior em utentes com diabetes, entre utentes residentes

0,64 0,52

2013.056.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 65 anos, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no período em análise

68,5% 67,3%

-- Percentagem de utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos - -

2013.068.01 Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado no PVP)

177,8 € 210,1€

2013.264.01 Despesa média de MCDTs faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no preço convencionado)

48,9 € 69,1 €

Eixo Regional

2013.023.01 Proporção de utentes com hipertensão arterial (sem doença cardiovascular nem diabetes) com determinação de risco cardiovascular últimos 3 anos

40,0% 44,1%

2013.271.01 Índice de acompanhamento adequado a utentes DM 0,690 0,658

2013.027.01 Proporção de mulheres entre [25; 60[ anos, com colpocitologia atualizada

54,0% 40,9%

2013.275.01 Proporção de novos DM2 em terapêutica com metformina em monoterapia

75,4% 69,2%

Eixo Local

2013.008.01 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar (médicas ou de enfermagem)

53,0% 39,0%

2013.032.01 Proporção de jovens de 14 anos com registo de peso altura [11;14[

66, 0% 64,0%

Fonte SIARS

Relatório de Atividades de 2015

58

Face aos resultados, podemos concluir que as metas dos indicadores, 2013.074.01,

GDH 087, 2013.064.01 e 2013.023.01, foram cumpridas e superadas (21,1%). Foram

cumpridos, na medida em que se encontram no intervalo de tolerância, os indicadores,

2013.006.01, 2013.004.01, 2013.278.01, 2013.047.01, 2013.067.01, GDH 085,

2013.056.01, 2013.271.01, 2013.275.01 e 2013.032.01, a que corresponde 52,6%. Não

foram cumpridas as metas dos indicadores GDH 086, 2013.068.01, 2013.264.01,

2013.027.01 e 2013.008.01 (26,3%)

Gráfico n.º 17: % de Indicadores superados, cumpridos e não cumpridos, 2015

Fonte SIARS

Contratualização Interna

A contratualização interna é realizada entre o ACeS e as respetivas Unidades

Funcionais, formalizada com a assinatura das Cartas de Compromisso.

No ACeS do Baixo Mondego foi efetuada a contratualização interna com 17 USF’s, 14

UCSP’s, 9 UCC’s e 1 USP.

Conforme estipulado nos documentos da ACSS, nomeadamente a metodologia de

contratualização e a sua operacionalização, o processo de contratualização interna teve

o seu início com o envio de toda a documentação, designadamente a metodologia e a

sua operacionalização, o modelo de clusters, o racional de metas e a proposta do ACeS

das metas para os indicadores, solicitando às unidades que elaborassem a

contraproposta para negociação em sede de reunião de contratualização.

As reuniões de contratualização decorreram no período de 29 de Janeiro a 30 de Março

de 2015, tendo culminado com a assinatura da Carta de Compromisso, das atas da

reunião e a posterior publicação no site da ARSC, IP.

Relatório de Atividades de 2015

59

Atendendo a que o processo de contratualização não é estático, foram efetuadas

reuniões de acompanhamento com todas as unidades, no período de 4 de Agosto a 11

de Setembro e, para algumas unidades, houve uma segunda reunião de

acompanhamento no período de 16 de Outubro a 5 de Novembro de 2015.

Todas as unidades apresentaram uma área acompanhamento para a implementação

de um Plano de Acompanhamento Interno, 3 unidades apresentaram carteiras

adicionais e 2 unidades apresentaram alargamento de horário, conforme quadro

seguinte:

Quadro n.º 16: Plano de Acompanhamento Interno, Carteira Adicional e Alargamento de Horário, 2015

Unidade Funcional Área de Acompanhamento Carteira AdicionalAlargamento de

Horário

USF Araceti Vigilância do Doente com DPOC

USF As Gândras Avaliação da Consulta de Diabetes em 2014/2015

USF Coimbra NorteMonitorização da Hipertensão e risco cardiovascular nos utentes da USF

USF Coimbra SulMonitorização do Indicador – “Proporção utentes>= 25 A, c/ vacina tétano”

USF Fernando NamoraMonitorização do Absentismo em Consultas de Planeamento Familiar

USF Marques de Marialva Monitorização e Prevenção de Quedas no Idoso

USF MondegoAvaliação da Qualidade da Consulta de Vigilância Saúde Infanto-Juvenil – 12-13 ano

USF Progresso e Saúde A Desabituação Tabágica e a DPOC

USF Rainha Santa Infecção Urinária

USF S. JuliãoGestão de Doentes com DPOC - Monitorização da Qualidade Organizacional – MoniQuOR

Consulta de Desabituação Tabágica

USF Topázio Indicador Composto de Hipertensão Arterial, Centrado no Paciente

USF VitaSaurium Avaliação da Função Tiroideia no Doente Medicado com Amiodarona

USF Briosa Vigilância do Doente com DPOCConsulta Desabituação Tabágica - Pequena Cirurgia

USF BuarcosAvaliação da adequação do método contracetivo aos factores de risco cardiovascular

Fins-de-semana (09-13)

USF CelaSaúde Intersubstituição Profissional

USF Cruz de Celas Boas Práticas Farmacológicas Consulta de Desabituação Tabágica

USF Condeixa O Conhecimento do utente de e da saúde Fins-de-semana (09-13)

UCSP CantanhedeAvaliação da Validade do Registo de Hemoglobina, Glicosilada na Vigilância do Diabético

UCSP Figueira Urbana Transição do Vitacare e Adequação do S-Clínico à Unidade

UCSP Figueira Norte Adequação do Sistema de Informação S-Clínico à Unidade

UCSP Figueira Sul Transição do Vitacare e Adequação do S-Clínico à Unidade

UCSP Dr. Manuel Cunha Monitorização dos registos e acompanhamento dos hipertensos

UCSP Norton de Matos Gestão da Qualidade

UCSP Soure Monitorização dos utentes com DPOC

UCSP Celas Diagnóstico e Terapêutica da Hipertensão Arterial

UCSP Fernão Magalhães Garantia da Qualidade em Vigilância de Saúde Materna

UCSP Juiz de Fora Monitorização dos registos e acompanhamento dos hipertensos

UCSP Mealhada Vigilância do Pé Diabético

UCSP Mira Acompanhamento da Vigilância e Codificação dos Hábitos Tabágicos

UCSP Montemor Monitorização da prescrição de novos medicamentos

UCSP Penacova Monitorização de hábitos tabágicos/padrões de consumo

Relatório de Atividades de 2015

60

Indicadores de Monitorização e Acompanhamento

Para além dos indicadores de contratualização, foram definidos no Contrato Programa

para 2015, os indicadores de monitorização e acompanhamento que constam da

Portaria n.º 377-A/2013 de 30 de Dezembro.

Quadro n.º 17: Indicadores de Monitorização e Acompanhamento, 2015

Código SIARS Designação do Indicador Resultado

ACeS

2013.001.01 FX Proporção de consultas realizadas pelo MF 77,82

2013.002.01 FX Taxa de utilização global de consultas médicas 60,44

2013.003.01 FX Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos 11,42

2013.005.01 FX Proporção de consultas realizadas pelo EF 55,82

2013.007.01 FX Proporção utiliz. referenciados p/ consulta hosp. 18,28

2013.009.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (enf.) 32,38

2013.010.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (méd.) 27,83

2013.014.01 FX Proporção RN c/ cons. méd. vigil. até 28 dias vida 78,55

2013.015.01 FX Proporção RN c/ domicílio enf. até 15º dia de vida 16,89

2013.016.01 FX Proporção crianças c/ 6+ cons. méd. vigil. 1º ano 62,85

2013.017.01 FX Proporção crianças c/ 3+ cons. méd. vigil. 2º ano 56,96

2013.018.01 FX Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) 62,28

2013.019.01 FX Proporção de hipertensos com PA em cada semestre 48,45

2013.020.01 FX Proporção hipertensos &lt; 65 A, com PA &lt; 150/90 38,64

2013.021.01 FX Proporção hipertensos, c/ prescrição de tiazidas 20,89

2013.022.01 FX Proporção hipertensos sem DM c/ prescrição ARA II 24,89

2013.024.01 FX Proporção hipertensos com registo de GRT 10,66

2013.025.01 FX Proporção de hipertensos, c/ acompanh. adequado 26,24

2013.026.01 FX Proporção hipertensos &gt;= 25A, c/ vacina tétano 92,31

2013.028.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido até 7A 93,87

2013.029.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido até 14A 85,93

2013.030.01 FX Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe 38,13

2013.031.01 FX Proporção crianças 7A, c/ peso e altura [5; 7[A 72,68

2013.033.01 FX Proporção utentes &gt; 14A, c/ IMC últimos 3 anos 51,13

2013.034.01 FX Proporção obesos &gt;=14A, c/ cons. vigil. obesid. 2A 39,24

2013.035.01 FX Proporção DM com exame pés último ano 63,45

2013.036.01 FX Proporção utentes DM com registo de GRT 17,37

2013.037.01 FX Proporção DM c/ cons. enf. vigil. DM último ano 77,16

2013.038.01 FX Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 62,43

2013.039.01 FX Proporção DM c/ última HgbA1c &lt;= 8,0 % 60,89

Relatório de Atividades de 2015

61

Código SIARS Designação do Indicador Resultado

ACeS

2013.040.01 FX Proporção DM c/ exame oftalmológico último ano 41,39

2013.041.01 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 9,17

2013.043.01 FX Proporção DM c/ acompanham. adequado 38,37

2013.044.01 FX Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 52,16

2013.045.01 FX Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 40,87

2013.046.01 FX Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 27,91

2013.049.01 FX Proporção inscritos c/ DPOC, c/ FeV1 em 3 anos 18,21

2013.052.01 FX Proporção MIF, com acompanhamento adequado em PF 29,78

2013.053.01 FX Proporção utentes &gt;=14A, c/ registo consumo álcool 36,79

2013.054.01 FX Proporção utentes consum. álcool, c/ consulta 3A 46,39

2013.055.01 FX Proporção adultos c/ depres., c/ terap. anti-depr. 30,76

2013.057.01 FX Proporção RN com TSHPKU realizado até ao 6º dia 71,27

2013.058.01 FX Proporção crianças 1 ano, c/ acompanham. adequado 51,24

2013.059.01 FX Proporção crianças 2 anos, c/ peso e altura 1 ano 69,97

2013.060.01 FX Proporção crianças 2 anos, c/ acompanham. adequado 55,03

2013.063.01 FX Proporção crianças 7A, c/ cons. méd. vig. e PNV 70,64

2013.065.01 FX Proporção utentes &gt;= 75 A, c/ presc. cró. &lt; 5 fár. 51,44

2013.066.01 FX Proporção medicam. faturados, que são genéricos 42,74

2013.067.01 FX Proporção idosos, sem prescrição trimetaz. (1 ano) 97,51

2013.069.01 FX Despesa MCDTs fatur., por utiliz. SNS (p. conv.) 61,16

2013.070.01 FX Despesa medic. prescritos, por utiliz. (PVP) 183,96

2013.071.01 FX Despesa MCDTs prescrit., por utiliz. (p. conv.) 57,84

2013.075.01 FX Proporção de DM2 com compromisso de vigilância 79,8

2013.076.01 FX Proporção hipertensos com compromisso vigilância 72,83

2013.088.01 FX Proporção DM c/ registo HgbA1c 6 meses 68,88

2013.089.01 FX Proporção hipertensos c/ PA 6 meses 60,36

2013.090.01 FX Despesa medic. fatur., por utiliz. (v. compart.) 134,03

2013.091.01 FX Proporção DM &lt; 65 A, c/ HgbA1c &lt;= 6,5 % 30,83

2013.092.01 FX Proporção hipocoagulados controlados na unidade 48,31

2013.093.01 FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido ou em execução 93,89

2013.094.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido ou em execução 94,34

2013.095.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido ou em execução 92,16

2013.096.01 FX Rácio despesa faturada DPP4 e antidiabét. orais 81,01

2013.097.01 FX Proporção DM c/ microalbum. último ano 61,57

2013.098.01 FX Proporção utentes &gt;= 25 A, c/ vacina tétano 84,05

2013.099.01 FX Taxa utilização consultas de enfermagem - 3 anos 69,19

2013.100.01 FX Taxa utiliz. consultas médicas ou enferm. - 3 anos 85,78

2013.263.01 FX Despesa medic. pres. utili. (PVP) comp. não comp. 193,26

Relatório de Atividades de 2015

62

Código SIARS Designação do Indicador Resultado

ACeS

2013.268.01 FX Índice de acompanham. adequado s. infantil 1º ano 0,75

2013.269.01 FX Índice de acompanham. adequado s. infantil 2º ano 0,69

2013.272.01 FX Índice de acompanham. adequado de hipertensos 0,6

2013.274.01 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 87,98

2013.276.01 FX Rácio DDD prescrita DPP-4 e antidiabét. orais 40,36

2013.277.01 FX Proporção fumadores, c/ consulta relac. tabaco 1A 17,45

2013.294.01 FX Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos idosos 448,64

2013.297.01 FX Prop. idosos s/ presc. prol. ansiol/sedat/hipnót 78,68

2013.298.01 FX Despesa MCDT fatur. por utiliz. s/ fisia. (preço conven.) 58,79

2013.299.01 FX Despesa MCDT fisiat. fatur. por utiliz. (preço conven.) 10,28

2013.300.01 FX Nº médio prescr. consulta fisiatria, p/ utiliz. 8

2013.301.01 FX Proporção crianças 1 ano, c/ acompanham. adequado 48,48

2013.302.01 FX Índice de acompanham. adequado s. infantil 1º ano 0,77 Fonte: SIARS

Avaliação e algumas considerações

O processo de contratualização externa, tem vindo a criar mecanismos de adaptação à

realidade concreta, a ganhar flexibilidade, na medida em que tem vindo a permitir a sua

adaptação às realidades locais, a ser cada vez mais transparente, relativamente ao que

se está a contratualizar, às métricas e aos dados que estão disponíveis quer para a

ARS, quer para o ACeS, quer para as unidades e profissionais, o que permite uma

cultura de compromisso e de responsabilidade, na prestação de cuidados.

Para que seja possível melhorar o acesso, a qualidade e a continuidade de cuidados, é

importante fomentar uma cultura de registo clínico, estimular a implementação de

circuitos de coordenação e referenciação, melhorar a interoperacionalidade entre os

diversos sistemas informáticos, para que a recolha de dados, seja cada vez mais

completa e integrada de forma a dar visibilidade ao trabalho desenvolvido, quer pelas

equipas, quer pelos profissionais, fomentar políticas de promoção da saúde e prevenção

da doença, capacitando e envolvendo os indivíduos, através de órgãos e de práticas

formais e informais, para a promoção da participação e cidadania em saúde e garantir

o compromisso de racionalização de custos, contribuindo, assim, para a

sustentabilidade do SNS.

No entanto, durante o ano de 2015, continuou a haver uma total ausência de integração

e interligação dos sistemas informáticos, pois no ACeS, os resultados das unidades com

Relatório de Atividades de 2015

63

a aplicação Vitacare, não foram agregados no SIARS o que cria situações de injustiça

relativa entre unidades e entre profissionais/equipas e, por outro lado, as atividades de

monitorização e acompanhamento dos indicadores ficaram prejudicadas, atendendo a

que, durante grande parte do ano, os dados não estiveram disponíveis, impedindo assim

a adoção de medidas corretivas dos desvios suscetíveis de por em causa as metas

contratualizadas.

É também importante salientar que tem havido uma melhoria na qualidade da

documentação de suporte à contratualização, nomeadamente o racional de metas e

clusters por percentis, uniformizando critérios de negociação e contratualização, mas

também é necessário uma definição, cada vez mais objetiva dos indicadores.

Relatório de Atividades de 2015

64

Capitulo III

Avaliação do Plano de Ação

Relatório de Atividades de 2015

65

Áreas de Intervenção em Saúde - Prevenção e Promoção da Saúde

O ACeS do Baixo Mondego, de forma planeada e atento aos principais problemas de

saúde da população, bem como, ao Plano Nacional e Regional de Saúde, deu especial

ênfase a alguns programas específicos.

Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes

A diabetes mellitus é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade,

atingindo ambos os sexos e todas as idades. Os estudos revelam que a sua prevalência

aumenta com a idade.

A Diabetes tem assumido, ao longo da década de 2000, um papel preponderante nas

causas de morte.

Em 2015, a Diabetes (insulinodependentes e não insulinodependentes) constitui o

sétimo problema de saúde mais registado (ICPC2) ao nível das unidades de saúde, no

ACeS Baixo Mondego e na Região Centro.

A finalidade deste programa consiste em inverter a tendência de crescimento da doença

e das suas complicações no ACeS e na Região Centro.

Atividades Desenvolvidas

Em articulação com a coordenação regional do Programa de Prevenção e Controlo da

Diabetes:

• Desenvolveram-se as actividades programadas pelas Unidades Coordenadoras

Funcionais da Diabetes no ACeS (Despacho nº 3052/2013 do Gabinete do

Secretário de Estado Adjunto do Ministério da Saúde);

• Foi dada especial atenção à qualidade dos cuidados de saúde a prestar ao

doente diabético, nomeadamente na vigilância programada na profilaxia,

diagnóstico e tratamento das suas complicações (pé diabético e retinopatia

diabética);

Relatório de Atividades de 2015

66

• Criaram-se consultas específicas de diabetes nalgumas das unidades de saúde

dos ACeS;

• Foram proporcionadas aos profissionais de saúde acções de formação

necessárias á prestação de cuidados com qualidade.

Resultados

Em 2015, a proporção de diabéticos com pelo menos 2HgbA1c nos últimos 12 meses,

foi de 62,43%, valor superior ao da Região Centro, 57,3%.

Gráfico n.º 18: Proporção de Diabéticos com pelo menos 2HgbA1c nos últimos 12meses

Fonte: SIARS

Verificou-se uma diminuição do n.º de diabéticos abrangidos pela consulta de

enfermagem, relativamente ao ano anterior, sendo o valor do ACeS de 77,16%, superior

ao valor da Região Centro que foi de 74,58%.

Gráfico n.º 19: Proporção de utentes com diabetes dos 18 aos 75 anos abrangidos pela consulta enfermagem

Fonte: SIARS

0

10

20

30

40

50

60

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Resultado2010

Resultado2011

Resultado2012

Resultado2013

Resultado2014

Resultado2015

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ACeS Baixo Mondego

Região Centro

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Resultado2010

Resultado2011

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Resultado2013

Resultado2014

Resultado2015

Pe

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nta

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ACeS Baixo Mondego

Região Centro

Relatório de Atividades de 2015

67

A tendência crescente de registo de utentes com diabetes tipo 2 e com compromisso de

vigilância no ACeS é evidenciada desde o ano de 2011.

Em 2015, verificou-se um aumento de 1,58% de utentes diabéticos tipo 2 com

compromisso de vigilância, relativamente a 2013, no ACeS do Baixo Mondego.

Gráfico n.º 20: Proporção de utentes com diabetes tipo 2 com compromisso de vigilância [18;76[ anos

Fonte: SIARS

A percentagem de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado

no ano, no ACeS subiu para os 63,45% valor superior à ARSC que atingiu os 60,58%..

Gráfico n.º 21: Proporção de utentes com diabetes com pelo menos um exame dos pés registado no ano

Fonte: SIARS

62

64

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70

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Resultado2010

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Resultado2015

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ACeS Baixo Mondego

Região Centro

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Resultado2010

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Resultado2013

Resultado2014

Resultado2015

Pe

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ACeS Baixo Mondego

Região Centro

Relatório de Atividades de 2015

68

Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego

Programa de Rastreios do Cancro da Mama (RCM)

As mulheres são convocadas por Centro de Saúde, de acordo com as listas fornecidas

pela ARS, sendo excluídas as que não podem ou não devem fazer rastreio: mulheres

em tratamento de patologia mamária, mastectomizadas ou com antecedentes de cancro

da mama, com próteses (de silicone ou outras) ou grávidas.

Em 2015, a cobertura da população feminina dos 45-69 anos no rastreio do Cancro da

Mama foi ligeiramente inferior ao ano anterior, correspondendo a uma participação de

60,5%.

Programa de Rastreios do Cancro do Colo do Útero (RCCU)

A população elegível tem por base a população-alvo sendo dividida por três uma vez

que se trata de um rastreio trienal.

Em 2013, a cobertura da população feminina dos 25-64 anos no Rastreio do Cancro do

Colo do Útero reduziu cerca de 5% relativamente ao ano anterior, foi de 51,4%, superior

à taxa da Região Centro (43,3%).

Quadro n.º 18: Taxa de cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero (2011-2013)

Pop. Elegível

Citologias efetuadas/mulheres

rastreadas

Citologias efetuadas/mulheres

rastreadas/ Total

Cobertura (%)

2012 2013 2014

Região Centro 493.463 79.586 73.714 60.543 213.843 43,3

Baixo Mondego 101.136 18.513 18.548 14.957 52.018 51,4

Fonte: SiimaRastreios/ Relatório de Atividades da ARSC, IP (2013)

Programa de Rastreios do Cancro do Colon e Recto (RCCR)

O rastreio do cancro do cólon e recto (RCCR) consiste na realização bienal de pesquisa

de sangue oculto nas fezes aos utentes entre os 50 e 70 anos de idade, com

encaminhamento dos casos positivos para realização de colonoscopia total no IPO

(hospital de referência da região).

Relatório de Atividades de 2015

69

Atualmente estão abrangidos 2 Concelhos do ACeS Baixo Mondego, integrando três

USF (USF Briosa do CS Norton de Matos, USF Cruz de Celas do CS de Celas e USF

Condeixa do CS Condeixa-a-Nova), nestes Concelhos.

Resultados

Em 2015, no ACeS do Baixo Mondego, a proporção de mulheres com idade entre os 50

e 70 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos teve um decréscimo

relativamente ao ano de 2014, 52,16%, 53,01% respetivamente, ou seja pouco mais de

metade das mulheres, entre os 50 e os 70 anos, têm registo de mamografia nos últimos

2 anos.

Quadro n.º 19: Indicadores de Rastreio (2014-2015)

Fonte: SIARS

Relativamente à proporção de mulheres com idades entre os 25 e os 60 anos com

colpocitologia atualizada, também se verifica uma diminuição do valor de 40,87%, em

2015, face a 2014 que era de 42,01%.

Em contrapartida, na proporção de utentes nas idades de 50 e 75 anos, o valor de 2015,

apresenta uma subida de 3,05%.

Gráfico n.º 22: Indicadores de Rastreio, no ACeS do Baixo Mondego – 2014-2015

Fonte: SIARS

Num. Den. Valor Num. Den. Valor

2013.044.01 FL Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 29.202 55.090 53,01 28.807 55.227 52,16

2013.045.01 FL Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 a nos ) 40.567 96.556 42,01 38.851 95.054 40,87

2013.046.01 FL Proporção utentes [50; 75[A, c/ ra streio cancro CR 30.632 123.224 24,86 34.689 124.267 27,91

2014 2015ID Indicador

Relatório de Atividades de 2015

70

Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo

O Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo visa promover um futuro

mais saudável, totalmente livre de tabaco, com o objetivo de reduzir a mortalidade

prematura associada ao consumo do mesmo.

Atendendo ao quadro de referência regional, as estratégias definidas são: prevenir a

iniciação e o consumo de tabaco nos jovens, promover e apoiar a cessação tabágica,

proteger da exposição do fumo de tabaco ambiental, informar, alertar e promover um

clima social favorável ao não tabagismo e monitorizar, avaliar e promover a formação

profissional, a investigação e o conhecimento.

Em 2015, no ACeS Baixo Mondego existiam 22.100 fumadores identificados (registo

ICPC2), dos quais 13.298 do género masculino e 8.802 do género feminino;

Foram desenvolvidas consultas de cessação tabágica em várias unidades do ACeS

Baixo Mondego (CS Norton de Matos, CS Mira, CS Montemor, CS Celas, CS Figueira

da Foz, CS Cantanhede e CS Fernão de Magalhães);

Foram realizadas ações de formação para profissionais no âmbito de boas práticas de

controlo e prevenção do tabagismo.

Resultados

Em 2015, no ACeS do Baixo Mondego, a proporção de utentes maiores de 14 anos com

registo de hábitos tabágicos, aumentou de 32,37%, em 2014, para 39,42% em 2015,

situação que se deve ao facto de este indicador constar da lista dos indicadores de

contratualização, pelo que a tendência será de subir.

Quadro n.º 20: Hábitos Tabágicos, no ACeS do Baixo Mondego (2014-2015)

Fonte: SIARS

Num. Den. Valor Num. Den. Valor

2013.047.01 FX Proporção utentes >= 14 A, c/ reg. hábit. tabágic. 110.651 341.845 32,37 133.770 339.341 39,42

2013.277.01 FX Proporção fumadores , c/ consul ta rela c. tabaco 1A 3.789 20.906 18,12 4.020 23.036 17,45

2014 2015

ID Indicador

Relatório de Atividades de 2015

71

Em contrapartida, a proporção de fumadores com consulta relacionada com o tabaco

no 1.º ano diminuiu (18,12% em 2014 para 17,45% em 2015), o que revela a

necessidade de dar atenção a esta necessidade.

Gráfico n.º 23: Hábitos Tabágicos, no ACeS do Baixo Mondego – 2014-2015

Fonte: SIARS

Programa de Saúde Escolar e de Saúde Oral

A intervenção da saúde em contexto escolar tem sido evidenciada neste ACeS,

respondendo às necessidades reais sentidas na comunidade educativa, advogada

através dos profissionais que trabalham em saúde escolar.

O atual contexto da crise económica e social vem reforçar a relevância e maior

importância dos Programas Nacionais de Saúde Escolar e Programa Nacional de Saúde

Oral que incidem sobre problemas multifatoriais, pois a sua definição clara e

transparente das linhas estratégicas regionais de ação, permitirá definir metodologias

de trabalho entre as diversas Unidades de Saúde.

Foram desenvolvidas as atividades correntes de Saúde Escolar e Oral à semelhança

dos anos anteriores.

Foi desenvolvido o Projeto + Contigo direcionado a toda a comunidade educativa,

envolvendo os diversos Agrupamentos de Escolas do ACeS do Baixo Mondego, com

especial colaboração das Equipas de Saúde Escolar e UCC’s.

Relatório de Atividades de 2015

72

Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis

VIH/Sida

As atividades realizadas em 2014 foram as previstas no “Plano Regional de Prevenção

e Controlo da Infeção VIH/SIDA” e orientações da DGS/Programa Nacional para a

Infeção VIH/SIDA (PNVIH).

As taxas de incidência de sida e da infeção VIH têm revelado tendência para diminuir,

mas com muitas oscilações, e têm sido inferiores as do Continente, embora com

aproximação de valores nos últimos anos.

Em 2013, a taxa de incidência de sida no ACeS Baixo Mondego foi 2,0%000 habitantes,

inferior à taxa da Região Centro (1,8%000). Considerando as notificações até 31/12/2013,

no ACeS registaram-se 11 casos de infeção VIH/100mil habitantes.

Gráfico n.º 24: Evolução da Taxa de Incidência SIDA e Infecção VIH

Casos declarados até 31/12/2013 Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

Casos declarados até 31/12/2013. IAG - Infeção Aguda; CRS - Complexo Relacionado com Sida; PA - Portadores Assintomáticos; sida - síndrome de imunodeficiência adquirida Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

Foi dada continuidade à realização de testes rápidos de VIH nos Centros de Saúde e

implementadas, ainda que com baixa participação o projecto de troca de seringas.

Relatório de Atividades de 2015

73

Tuberculose

As atividades realizadas pelo CDP Coimbra e Figueira da Foz, foram as previstas no

Programa de Luta Contra a Tuberculose da ARSC,IP e tem como finalidade a redução

sustentada do impacto da tuberculose na saúde da comunidade.

A taxa de incidência da tuberculose tem mostrado uma tendência decrescente, embora

com oscilações, tendo-se mantido consideravelmente inferior a do Continente.

Em 2013, a taxa de incidência de tuberculose no ACeS Baixo Mondego foi 9,3%000

habitantes, inferior à da Região Centro (13,0%000), e à do Continente (22,2%000).

Considerando as notificações até 31/12/2013, no ACeS registaram-se 9,9 casos de

infeção de tuberculose por 100mil habitantes, em 2013.

Gráfico n.º 25: Evolução da Taxa de Incidência e Notificação da Tuberculose

Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)

Relatório de Atividades de 2015

74

Vacinação

Na Vigilância Epidemiológica e Controlo das Doenças Transmissíveis destacam-se as

elevadas coberturas vacinais que têm permitido o controlo das doenças alvo.

Em articulação com a Coordenação Regional do Programa da ARSC, foi efetuada a

implementação do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo (PNES) e a divulgação

da campanha de vacinação contra a gripe sazonal e respetiva disponibilização de vacina

gratuita para os grupos alvo.

Quadro n.º 21: Indicadores e resultados de vacinação, 2014-2015

Fonte: SIARS

Gráfico n.º 26: Indicadores e Resultados de vacinação, 2014-2015

Fonte: SIARS

Com exceção da proporção de jovens de 14 anos com PNV cumprido todos os indicadores

melhoraram o valor em 2015. Esta situação só foi possível com o envolvimento de todos os

profissionais de saúde.

Num. Den. Valor Num. Den. Valor

2013.027.01 FL Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido até 2A 2.538 2.769 91,66 2.442 2.637 92,61

2013.028.01 FL Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido até 7A 2.922 3.129 93,38 2.986 3.181 93,87

2013.029.01 FL Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido até 14A 3.278 3.749 87,44 2.914 3.391 85,93

2013.030.01 FL Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe 32.029 87.993 36,4 34.345 90.080 38,13

2013.098.01 FL Proporção utentes >= 25 A, c/ vacina tétano 248.020 300.390 82,57 251.013 298.662 84,05

2014 2015ID Indicador

Relatório de Atividades de 2015

75

Saúde Materno-Infantil

Durante o ano de 2015, as Unidades Coordenadoras Funcionais de Saúde Materna e

Neonatal e as Unidades Coordenadoras Funcionais de Pediatria, mantiveram as suas

actividades de coordenação dos programas de integração de cuidados:

� Foram elaborados protocolos de vigilância partilhada em Saúde Materna;

� Realizou-se o encontro sobre Maternidade e Violência;

� Foi elaborado o Plano de Formação e Consultadoria;

� Foram elaboradas normas de referenciação às consultas do Hospital Pediátrico;

� Foi realizada formação nas áreas de Notícia de Nascimento, o IV Encontro das UCF’s da

Criança e Adolescente e o VII Plenário Regional das UCF’s.

Foram desenvolvidos trabalhos conjuntos com o IPDJ Coimbra para a criação de um Centro

de Atendimento a Jovens abrangente que possa dar resposta a todas as necessidades de

referenciação do ACeS do Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte.

Área de Organização e Funcionamento dos Serviços

O Plano de Ação do ACeS do Baixo Mondego, num horizonte trienal, perspectiva as

intervenções organizacionais, de promoção e prevenção da saúde e de prestação de

cuidados por forma a desempenhar cabalmente a sua missão.

Assim, em 2015 foram realizadas/atingidas as seguintes metas do Plano de Acção aprovado,

visando a:

a) Reorganização das unidades de prestação de cuidados de saúde:

� Abertura da USF Coimbra Norte;

� Abertura da UCC Mira;

� Dinamização da URAP;

� Redução de utentes sem médico de família relativamente a 2014 (-12.000

utentes);

� Foram adequados os horários das unidades funcionais de Penacova e

Figueira às reais necessidades da população;

� Incrementou-se o apoio ao cidadão e desenvolvimento de um processo de

articulação eficaz entre os serviços do ACeS do Baixo Mondego,

nomeadamente: serviço social, psicologia, nutrição, equipa local de cuidados

continuados.

Relatório de Atividades de 2015

76

b) Promoção da segurança dos utentes e dos profissionais:

� Foi definido um programa de gestão de risco clínico e não clínico;

� Desenvolveu-se o programa de controlo de infecção no ACeS do Baixo

Mondego, com avaliação de todas as unidades.

c) Promoção da articulação interna e externa no ACeS do BM e nos serviços, pela:

� Implementação de protocolos de referenciação interna e externa;

� Optimização dos recursos da URAP;

d) Apoio e desenvolvimento organizacional e assistencial das Unidades Funcionais:

� Implementação da contratualização interna com todas as Unidades

Funcionais, criando condições para a progressiva co-responsabilização e

autonomia das unidades.

e) Organização de cuidados dirigidos ao Ciclo de Vida:

i) Promoção do Programa Nacional em Saúde Infantil e Juvenil e

implementação das directrizes do programa em todas as unidades, com

atenção especial à atribuição de Médico de Família a todas as crianças até

aos 2 anos e a implementação da Consulta de Atendimento a Jovens e

Adolescentes;

ii) Desenvolvimento das actividades das Unidades Coordenadoras Funcionais

de Saúde Materna e Neonatal e de UCF da Criança e do Adolescente;

iii) Atenção prioritária ao Programa de Prevenção e Vigilância dos principais

problemas de saúde (Doenças Cardiovasculares, HTA, Diabetes, DPOC);

iv) Alargou-se a capacidade dos serviços dirigidos à saúde do idoso quer na

promoção da saúde quer sobretudo área assistencial e de continuidade de

cuidados, nomeadamente incrementando e alargando as Equipas/Camas da

ECCI;

Relatório de Atividades de 2015

77

Plano de Formação

O ACeS do Baixo Mondego, não possui um Centro de Formação acreditado pela tutela, nem

autonomia financeira para desenvolver ações de formação para além das que desenvolve

com os recursos próprios, em contexto de trabalho.

Assim, durante o ano de 2015, foram realizadas as formações internas, conforme se pode

verificar no quadro seguinte:

Quadro n.º 22: Ações de Formação Interna no ACeS, 2015

MAPA DE FORMAÇÕES Data Início Data Fim Nº

Presenças

1as. Jornadas de Gastrenterologia e Hepatologia 02/10/2015 02/10/2015 29

1º Curso do Gastrenterologia Oncológica 08/05/2015 08/05/2015 36

Curso de Insulinoterapia 04/12/2015 04/12/2015 30

Curso do Pé Diabético I 10/04/2015 10/04/2015 28

Curso do Pé Diabético II 26/06/2015 26/06/2015 34

Precauções Básicas do Controlo da Infeção I 11/11/2015 11/11/2015 12

Precauções Básicas do Controlo da Infeção II 18/11/2015 18/11/2015 22

Precauções Básicas do Controlo da Infeção III 25/11/2015 25/11/2015 20

Precauções Básicas do Controlo da Infeção IV 02/12/2015 02/12/2015 20

Prevenção e Controlo da infeção e resistência aos antimicrobianos - controlo ambiental

08/04/2015 08/04/2015 30

S.Clínico (para enfermeiros) I 13/10/2015 23/10/2015 173

S.Clínico (para enfermeiros) II 09/12/2015 10/12/2015 29

Workshop "Suicídio e Comportamentos Autolesivos nos Jovens”

10/01/2015 10/01/2015 29

O ACeS do Baixo Mondego, também possibilitou a frequência de formação externa pelos

profissionais, pelo recurso à Comissão Gratuita de Serviço.

Relatório de Atividades de 2015

78

Quadro n.º 23: Ações de Formação Externa, 2015

EVENTO DT INICIO DT FIM N.º

PRESENÇAS

XXX Jornadas de Cardiologia, Hipertensão e Diabetes 15/01/2015 16/01/2015 1

XXVI Jornadas de Atualização Cardiológica do Norte MGF 15/01/2015 16/01/2015 1

XVII Seminário do Centro de Desenvolvimento da Criança 16/01/2015 16/01/2015 5

XXVI Jornadas de Atualização Cardiológica do Norte MGF 22/01/2015 23/01/2015 49

Congresso Português de Endocrinologia 2015 22/01/2015 23/01/2015 1

Forum 1ª Sessão "A Evidencia" e "Noite Saudável em Coimbra" 29/01/2015 29/01/2015 1

10º Curso de Infecciologia Pediátrica 29/01/2015 30/01/2015 1

Leonardo Euract, nível 2 - curso para formadores MGF 29/01/2015 30/01/2015 1

XIX Jornadas Nacionais Patient Care 05/02/2015 06/02/2015 25

III Congresso Internacional de Feridas 05/02/2015 06/02/2015 13

9º Congresso Português do AVC 05/02/2015 06/02/2015 3

Pesquisa - Ação Participativa em Saúde 09/02/2015 12/02/2015 2

Jornadas de Évora 12/02/2015 13/02/2015 1

1ª Jornadas Cuidados Respiratórios Domiciliários 13/02/2015 13/02/2015 2

31º Curso Nedo Pós Graduado de Endocrinologia 19/02/2015 20/02/2015 1

5ª Jorn. Diabetologia prática em Medicina Familiar Região Sul 20/02/2015 21/02/2015 2

2nd Vasco da Gama Movement Forum 19/02/2015 22/02/2015 1

11ª Jornadas de Urologia da zona centro 26/02/2015 27/02/2015 47

9º Congresso Português de Hipertensão 26/02/2015 27/02/2015 4

"Porque não cicatrizam as feridas?" 27/02/2015 27/02/2015 4

Jornadas de Enfermagem "Interação com a Comunidade" 27/02/2015 27/02/2015 2

Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Diabetes 27/02/2015 27/02/2015 1

Jornadas de Enfermagem - 11ªs Jornadas de Urologia 27/02/2015 27/02/2015 1

III Curso de Pequena Cirurgia 27/02/2015 27/02/2015 1

III Jornadas Médicos Internos de Viseu 26/02/2015 27/02/2015 1

Curso de Medicina de Viagem e de Populações Móveis 27/02/2015 17/04/2015 2

XVIII Curso Teórico-Prático de Mesoterapia 02/03/2015 04/03/2015 1

32º Encontro Nacional de MGF 05/03/2015 06/03/2015 20

II Congresso Ibero Brasileiro de Pat. Dual e Comp. Aditivos 05/03/2015 07/03/2015 1

3º Congresso Regional sobre envelhecimento ativo e saudável 06/03/2015 06/03/2015 16

4º Congresso Ibero Americano de Med. Familiar Comunitária 09/03/2015 21/03/2015 4

XXVIII Reunião Anual da SPGP 12/03/2015 13/03/2015 1

6º Fórum Ibérico de Úlceras e Feridas 13/03/2015 13/03/2015 1

II Open Day USF _AN 13/03/2015 13/03/2015 2

Encontro de UCC's 18/03/2015 18/03/2015 2

Dizer-se nu sofrimento 19/03/2015 20/03/2015 7

VI Jornadas de Fatores de Risco e Orientações Clínicas em CSP 19/03/2015 20/03/2015 5

3º Aniv. UCC Farol do Mondego "Mexer com a comunidade" 20/03/2015 20/03/2015 9

Curso de Medicina do Viajante 20/03/2015 21/03/2015 2

Posturoterapia Neuro Sensorial (Posturologia) 20/03/2015 20/03/2015 1

Refresh Med 15 20/03/2015 20/03/2015 1

Relatório de Atividades de 2015

79

EVENTO DT INICIO DT FIM N.º

PRESENÇAS

O Novo Código do Procedimento Administrativo 23/03/2015 25/03/2015 1

Programa Leonardo Da Vinci 23/03/2015 02/04/2015 1

48º Curso de Pneumologia para pós graduados 26/03/2015 27/03/2015 2

XXI Curso Pós-Graduado de Endocrinologia, diabetes e Metabo. 26/03/2015 27/03/2015 8

Encontro Internacional de Peritos 26/03/2015 27/03/2015 5

LTBI - Diagnostic Tests 27/03/2015 27/03/2015 1

Curso Teórico-Prático "A Espirometria na Prática Clínica" 30/03/2015 30/03/2015 1

Maus Tratos em Crianças 26/03/2015 28/04/2015 1

Curso de AVC 10/04/2015 10/04/2015 6

XXXII Curso de atualização em Dermatologia e Venerologia 10/04/2015 10/04/2015 3

1965 - 2015 = 50 Anos de PNV na Região Centro 14-04-2015 14-04-2015 17

5º Simpósio PHDA da interdisciplinaridade às boas práticas 16/04/2015 17/04/2015 6

"A Família: do conhecimento à intervenção" 17/04/2015 17/04/2015 3

Curso de Medicina do Viagante 17/04/2015 18/04/2015 1

Escola de Diabetes 2015 - Pé Diabético 17/04/2015 17/04/2015 3

Suicídio e comportamentos autolesivos: novas perspetivas 17/04/2015 17/04/2015 1

Violência(s): Impacto(s) na Infância 17/04/2015 17/04/2015 2

XVI Simpósio Sociedade Portuguesa de Suicidologia 17/04/2015 17/04/2015 2

XXXVI Congresso Português de Cardiologia 20/04/2015 21/04/2015 1

I Encontro Lean Health - meeting 2015 21/04/2015 21/04/2015 1

6º Congresso Int. de Psicologia da Criança e do Adolescente 22/04/2015 23/04/2015 1

Jornadas Regionais de Promoção e Educação para a Saúde 22/04/2015 22/04/2015 3

IV Curso de Pequena Cirurgia 24/04/2015 24/04/2015 1

XV Encontro Anual - Saúde na Comunidade 24/04/2015 24/04/2015 2

Update em Medicina - 2015 30/04/2015 30/04/2015 33

32º Curso de Pediatria Ambulatória 04/05/2015 05/05/2015 1

Curso Medicina do Viajante 04/05/2015 11/05/2015 1

Insulinoterapia na Diabetes tipo 2 04/05/2015 05/05/2015 1

Comemoração do Dia do Enfermeiro de Saúde Materna 05/05/2015 05/05/2015 1

A qualidade água em piscinas e equip. afins - efeitos na saúde 06/05/2015 06/05/2015 5

ESSM State of the Art Symposia 2015 07/05/2015 10/05/2015 1

Rinite Alérgica e Urticária 07/05/2015 08/05/2015 1

11ª Reunião Multidisciplinar da HTA do CH S. João 08/05/2015 08/05/2015 1

1º Curso de Gastrenterologia Oncológica 08/05/2015 08/05/2015 17

27ªs Jornadas de Medicina Familiar da Madeira e Continente 08/05/2015 08/05/2015 1

Conderência Anual do sector Agroalimentar 08/05/2015 08/05/2015 1

Encontro Regional de Farmacovigilância 08/05/2015 08/05/2015 1

I Jornadas de Psiquiatria - Psiquiatria e Med. Geral e Familiar 08/05/2015 08/05/2015 1

Jornadas do Internato Médico 08/05/2015 08/05/2015 1

IV Congresso da OE "Liderar em Saúde, construir Alternativas" 11/05/2015 12/05/2015 1

Ando … Logo Existo 12/05/2015 12/05/2015 1

VI Jornadas Fundação Portuguesa de Cardiologia 12/05/2015 12/05/2015 2

Relatório de Atividades de 2015

80

EVENTO DT INICIO DT FIM N.º

PRESENÇAS

XV Jorn. Científicas Fund. Port. Cardiologia - Delegação Centro 12/05/2015 12/05/2015 10

1º Congresso Abordagem Multidisciplinar da Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial

14/05/2015 15/05/2015 8

1º Congresso Internacional de Saúde Familiar e Comunitária 14/05/2015 15/05/2015 21

4º Encontro em Aveiro: Encontros e reflexão práticas expiradas, transpiradas e inspiradas

14/05/2015 15/05/2015 4

7º Encontro Nacional das USF 14/05/2015 15/05/2015 35

Abordagem Multidisciplinar da DTM 14/05/2015 15/05/2015 2

I Congresso Internacional de Saúde Familiar e Comunitária 14/05/2015 15/05/2015 4

15º Workshop de Diabetologia da Região Centro 15/05/2015 15/05/2015 21

Congresso Reativa 15/05/2015 15/05/2015 4

Reforma Ativa: Estudo de um programa promotor de um envelhecimento saudável

15/05/2015 15/05/2015 1

Liderar e construir um projeto de Mudança 21/05/2015 21/05/2015 10

XIV Congresso de Nutrição e Alimentação 21/05/2015 22/05/2015 4

Encontro Regional - Promover a Saúde nas Escolas 22/05/2015 22/05/2015 2

Reunião Imunoalergologia Hosp. D. Estefânia "Doença Respiratória Crónica"

22/05/2015 22/05/2015 1

Controlo ambiental e intervenções terapêuticas 26/05/2015 26/05/2015 11

Pessoa com Doença Alérgica 26/05/2015 26/05/2015 5

Encontro Nacional de Enf. chefes e Supervisores 27/05/2015 27/05/2015 4

Um dia Com o Diagnóstico Precoce 27/05/2015 27/05/2015 1

VII Jornadas do Internato de MGF do Centro 27/05/2015 29/05/2015 2

6º Congresso Pandemias - 4º Simpósio Nac. Med. Viajante 28/05/2015 30/05/2015 3

Da Neurobiologia às Novas Terapêuticas Farmacológicas… 28/05/2015 29/05/2015 1

XI Congresso GAIF - Sabemos tratar de feridas? 28/05/2015 29/05/2015 3

VII Jornadas do Internato de MGF do Centro 28/05/2015 29/05/2015 16

Congresso Nacional Medicina Interna 2015 29/05/2015 29/05/2015 1

Doenças Cardiovasculares e Estilos de Vida 29/05/2015 29/05/2015 1

Euroanaesthesia 2015 29/05/2015 03/06/2015 1

I Encontro de Enfermagem do HDFF, EPE 29/05/2015 29/05/2015 7

II Encontro do CAJ de Leiria 29/05/2015 29/05/2015 2

XXI Congresso Nacional de Medicina Interna 29/05/2015 29/05/2015 1

Programa Hippokrates 01/06/2015 05/06/2015 1

VI encontro do Grupo V!!! 02/06/2015 03/06/2015 16

Jornadas Médico Cirurgias do Atlântico 03/06/2015 05/06/2015 1

20as. Jornadas de Cardiologia em MGF 04/06/2015 05/06/2015 1

32º Curso de Pediatria Ambulatória 04/06/2015 05/06/2015 20

American Diabetes Association 75th Scientific sessions 04/06/2015 10/06/2015 1

Encontro MGF Alto Minho 04/06/2015 05/06/2015 2

HTA + DPOC 04/06/2015 05/06/2015 1

Jornadas Médico Cirurgigas do Atlântico 04/06/2015 05/06/2015 1

Visita à fábrica Menarini von Heyden 04/06/2015 05/06/2015 1

100 anos de apoio à comunidade 05/06/2015 05/06/2015 1

Relatório de Atividades de 2015

81

EVENTO DT INICIO DT FIM N.º

PRESENÇAS

20as. Jornadas de Cardiologia em MGF 05/06/2015 06/06/2015 1

III Curso de atualização em Pediatria para MGF 05/06/2015 05/06/2015 1

Jornadas Médico Cirurgigas do Atlântico 05/06/2015 05/06/2015 11

Os cuidados de Saúde - um desafio para o farmaceutico 05/06/2015 05/06/2015 1

Thrombosis Management: Putting the Patient First 05/06/2015 06/06/2015 1

XII Congresso Nacional ASPAS 05/06/2015 05/06/2015 1

Avaliação do desenvolvimento infantil 09/06/2015 09/06/2015 3

O Recém Nascido Com Problemas I 09/06/2015 09/06/2015 1

Seminário "Era uma Vez… O imaginário Infantil" 09/06/2015 09/06/2015 5

Interoperabilidade 11/06/2015 12/06/2015 1

Reabilidades IX 11/06/2015 12/06/2015 1

X Foro Gerendia 11/06/2015 12/06/2015 1

I Enc.Int. colégio especialidade Enf. Saúde materna e obstétrica 12/06/2015 13/06/2015 1

Curso de Pós graduação em tratamento de Feridas 16/06/2015 19/06/2015 1

9th Int.l Conf. on Night Life, substance use and related harms 17/06/2015 19/06/2015 7

Prevenção do Risco Cardiovascular para Medicina Familiar 19/06/2015 19/06/2015 1

O Recém Nascido Com Problemas II 23/06/2015 23/06/2015 1

7ª Jornadas de Diabetologia Pratica em Medicina Familiar 26/06/2015 27/06/2015 6

9º Congresso Nacional do Idoso 26/06/2015 26/06/2015 5

A idade e o conhecimento aliados no futuro 26/06/2015 26/06/2015 1

Insulinoterapia e autocontrolo na diabetes tipo 2 26/06/2015 26/06/2015 6

Eventos adversos na infância: impacto na idade adulta 30/06/2015 30/06/2015 1

Academia Médica Alargando Horizontes 03/07/2015 03/07/2015 7

13º Congresso Brasileiro de Medicina Familiar e Comunidade 08/07/2015 10/07/2015 1

6as Jornadas de Pediatria de Aveiro e Viseu 10/07/2015 10/07/2015 2

Integrated Primary Care: Research, Policy & Practice 31/08/2015 01/09/2015 1

II Congresso Ibero Americano de Epidemiologia Y Salud Pública 01/09/2015 04/09/2015 1

4ª Bienal de Cardiologia da Madeira 10/09/2015 11/09/2015 2

Curso Leonardo/ nivel 1 - EURACT 10/09/2015 11/09/2015 2

I Iberian Meeting of Sexuality and Mental Health 11/09/2015 11/09/2015 1

Anos Incríveis - projeto prom. saúde mental idade pré escolar 18/09/2015 25/09/2015 1

II Conferência Internacional cuidar com humanitude 18/09/2015 18/09/2015 3

Epidemiologia e Bioestatística aplicável à investigação em saúde 21/09/2015 25/09/2015 1

I Forum contrat. nos CSP para os prof. Unidades e os ACES 21/09/2015 22/09/2015 5

Semana Psiquiátrica do CHUC "Boas Práticas em Saúde Mental" 24/09/2015 25/09/2015 2

XIII Encontro Pós-Graduado sobre Envelhecimento 24/09/2015 25/09/2015 63

XVIII Jornadas Regionais Patient Care 24/09/2015 25/09/2015 2

19º Congresso Nacional das USF 25/09/2015 27/09/2015 11

1º Congresso da Unidade de Nutrição e Dietética do CHSJ 25/09/2015 25/09/2015 1

II Congresso Int.l em enfermagem em Escleroso Multipla 25/09/2015 26/09/2015 4

XIII Encontro Pós-Graduado sobre Envelhecimento 25/09/2015 25/09/2015 2

IV Encontro + Contigo 30/09/2015 30/09/2015 11

The 23rd Cochrane Colloquium 30/09/2015 08/10/2015 1

Relatório de Atividades de 2015

82

EVENTO DT INICIO DT FIM N.º

PRESENÇAS

V Jornadas Nacionais URAP 2015 30/09/2015 30/09/2015 1

1as Jornadas Cuidados Paleativos Pediátricos 02/10/2015 02/10/2015 5

Curso Intensivo de Nutrição Clínica no Adulto 02/10/2015 02/10/2015 7

VI Congresso Internacional Gestão de Feridas Complexas 02/10/2015 02/10/2015 2

Curso de Educação Terapeutica na Diabetes 07/10/2015 07/10/2015 2

Exame da especialidade de Medicina Desportiva 07/10/2015 09/10/2015 1

Lideres Fortes, Equipas Fortes 07/10/2015 28/10/2015 2

Coração no Centro - Arritmias 2015, O estado da Arte 08/10/2015 09/10/2015 13

1.as Jornadas Coimbra Sul 09/10/2015 09/10/2015 10

2º Curso Coaching Parental 09/10/2015 09/10/2015 1

Curso de Estomaterapia - Formação Básica 09/10/2015 09/10/2015 1

Terapêutica Farmacológica da Diabetes tipo 2 09/10/2015 09/10/2015 2

XXII Encontro do Internato MGF da zona Norte 12/10/2015 12/10/2015 1

37º Congresso Nacional Semergen 14/10/2015 16/10/2015 1

8th European Public Health Conference 14/10/2015 17/10/2015 1

VIII Jornadas de Reumatologia e Medicina Familiar do Algarve 15/10/2015 16/10/2015 4

28 as Jornadas de Cardiologia do Hospital Egas Moniz 16/10/2015 16/10/2015 3

Colóquio "Elos da Amamentação" 16/10/2015 16/10/2015 6

Masterclass - Leading Excellence Stroke Prevention in NV - AF 16/10/2015 16/10/2015 1

XXIX Jornadas de Coimbra - Cuidar para capacitar 16/10/2015 16/10/2015 23

XIV Jornadas de Endocrinologia e Nutrição dos Açores 19/10/2015 23/10/2015 2

16º Congresso Nacional de Pediatria 21/10/2015 23/10/2015 2

20 th Wonca Europe Conference 2015 21/10/2015 23/10/2015 12

XXIII Jornadas da Sociedade Portuguesa de Alcoologia 22/10/2015 24/10/2015 1

Curso Euract 22/10/2015 24/10/2015 1

V Jornadas de Reumatologia do CHSJ 23/10/2015 23/10/2015 1

19º Congresso Nacional MGF 25/10/2015 25/10/2015 3

Workshop Doença dos Legionários: lições a retirar 26/10/2015 26/10/2015 3

15 anos de Intervenção em Parceria 28/10/2015 28/10/2015 1

6º Colóquio Envelhecimento, Saúde e cidadania 28/10/2015 28/10/2015 3

Rede Institucional Animação para idosos da zona sul da Fig. Foz 28/10/2015 28/10/2015 1

3º Curso de Nefrologia para MGF 29/10/2015 30/10/2015 1

II Conferência Instituto Nacional de Medicina Legal 29/10/2015 30/10/2015 2

XII Congresso EMASH Portugal 29/10/2015 30/10/2015 6

1º Encontro de Médicos de Família do Algarve 30/10/2015 30/10/2015 4

I Encontro de Internos MGF da Lezíria 30/10/2015 30/10/2015 1

V Encontro de Benchmarking 30/10/2015 30/10/2015 1

V curso de Dermatologia para médicos de família 02/11/2015 06/11/2015 1

Academia Nestlé - A importância da nutrição no crescimento e envelhecimento saudáveis

04/11/2015 04/11/2015 8

1ª Conferência Internacional de envelhecimento ativo 04/11/2015 05/11/2015 1

Anos Incríveis – proj. prom. saúde mental em idade pré escolar 04/11/2015 06/11/2015 1

Workshop para Lider de Grupos de Pais com o programa básico Incredible Years

04/11/2015 06/11/2015 2

2º Congresso Nacional - Conversas de Psicologia 04/11/2015 05/11/2015 1

19as Jornadas de Endocrinologia e Diabetes de Coimbra 05/11/2015 05/11/2015 88

Curso de Diabetes para Enfermeiros 05/11/2015 05/11/2015 12

XXXI Congresso da Sociedade Portuguesa de Pneumologia 05/11/2015 06/11/2015 1

Relatório de Atividades de 2015

83

EVENTO DT INICIO DT FIM N.º

PRESENÇAS

XIII Simpósio de Endocrinologia e Diabetes na Gravidez 05/11/2015 06/11/2015 1

Encontro Nacional Médicos Internos de Saúde Pública 11/11/2015 11/11/2015 1

Cancer Patient Advocacy 12/11/2015 13/11/2015 4

II Encontro de Boas Práticas da MCEEC - Porto 12/11/2015 12/11/2015 1

Jornadas de Hipertensão de Matosinhos 13/11/2015 13/11/2015 1

XVI Jornadas de HTA e Risco Cardiovascular 13/11/2015 13/11/2015 2

Intervenção precoce na infância 13/11/2015 13/11/2015 2

Seminário Regional de Apresentação do Guia 13/11/2015 13/11/2015 3

2º Forum de Imunoalergologia do Centro 13/11/2015 13/11/2015 1

Práticas recomendadas em Intervenção precoce na Infância 13/11/2015 13/11/2015 5

4º encontro de Outono das USF 13/11/2015 13/11/2015 9

XXVIII Forum Dermatologia 13/11/2015 13/11/2015 4

Pé Diabético 16/11/2015 20/11/2015 1

Cuidar de Pessoas com demência 17/11/2015 20/11/2015 10

Escola de Medicina Familiar - Outono 2015 18/11/2015 20/11/2015 5

XI Congresso Nacional de Psiquiatria 19/11/2015 20/11/2015 1

Terapêutica Nutricional na Diabetes 20/11/2015 20/11/2015 3

X Congresso APNUG 20/11/2015 20/11/2015 9

II Simpósio de Diabetes 20/11/2015 20/11/2015 1

19º Congresso Português de Obesidade 20/11/2015 20/11/2015 1

17º Simpósio Anual - Novas Persp. Prevenção Cardiovascular 20/11/2015 20/11/2015 1

Relatório WBTI Portugal 2015 23/11/2015 23/11/2015 1

XXIII Jornadas Internacionais do IPR 26/11/2015 27/11/2015 3

2º Simpósio Nacional SPASS 2015 26/11/2015 26/11/2015 1

Simpósio APT Feridas 2015 26/11/2015 27/11/2015 6

II Jornadas do Internato Médico da Bairrada 27/11/2015 27/11/2015 13

Curso Breve de Educação Parental "Mais Família, mais Jovem" 27/11/2015 04/12/2015 1

Crianças Felizes precisam-se 02/12/2015 02/12/2015 3

Desporto Adaptado: do ensino à competição 03/12/2015 03/12/2015 1

Boas Práticas de Governação - caminhos para a humanização 10/12/2015 12/12/2015 3

1as Jornadas de Medicina Interna CHUC 11/12/2015 11/12/2015 16

I Encontro Nacional de Sexologia em Pediatria 11/12/2015 11/12/2015 7

Curso Doenças Respiratórias da Universidade do Minho 11/12/2015 11/12/2015 1

SNIPI - Principais Chaves de Intervenção Precoce 11/12/2015 15/01/2016 1

Relatório de Atividades de 2015

84

Capítulo IV

Plano de Investimentos e

Orçamento Económico

Relatório de Atividades de 2015

85

Plano de Investimentos

O plano de investimentos do ACeS do Baixo Mondego representou um esforço de melhoria

de instalações e equipamentos que associado à reorganização organizativa dos serviços

teve impacto na acessibilidade aos serviços de saúde e melhoria da qualidade técnica dos

mesmos.

Assim, foram inscritas verbas nas rubricas de investimento para a melhoria e adaptação das

instalações e equipamentos das seguintes unidades:

Quadro n.º 24 – Investimento – Tipo de Intervenção e Montantes - 2015

CS/Unidade Funcional Tipo de Intervenção (valor global

em euros)

USF Cruz de Celas Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 3.659,20 €

UCSP Figueira Sul (CGala e Paião) Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 1.751,66 €

UCSP Dr. Manuel Cunha Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 3.241,05 €

USF Rainha Santa Isabel/Almalaguês

Reparação de Equipamento 1.720,72 €

UCSP Cantanhede Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 1.608,96 €

USF Buarcos Reparação de Equipamento Clínico 1.940,76 €

CDP Reparação Unidade Rastreio 3.560,68 €

ACeS/UAG Remodelação/Melhoria instalações 3.493,20 €

USF Cruz de Celas Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 3.659,20 €

USF Buarcos Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 2.837,61 €

USF As Gândras Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 1.068,59 €

UCSP Cantanhede Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 2.129,99 €

UCSP Figueira Urbana Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 2.023,10 €

CS Norton de Matos Remodelação/Melhoria instalações 1.494,45 €

USF S. Julião Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 1.477,11 €

CS S. Martinho Bispo Remodelação/Melhoria instalações 1.857,30 €

CS Celas Remodelação/Melhoria instalações 1.685,10 €

CS Figueira da Foz Remodelação/Melhoria instalações 2.338,78 €

USF As Gândras Novas instalações (proj. co-financiado) 105.000,00 €

UCSP Figueira Sul/Lavos Novas Instalações (proj. co-financiado) 18.000,00 €

TOTAL 164.547,46 €

Relatório de Atividades de 2015

86

Orçamento Económico

O orçamento económico do ACES do Baixo Mondego constitui uma ferramenta de controlo

de gestão e é a expressão quantitativa do plano de ação, consubstanciado na existência de

medidas ou compromissos de melhoria do acesso e da qualidade dos cuidados de saúde

primários da sua área de influência, proporcionando o envolvimento dos profissionais e a

adoção de medidas específicas de racionalização de custos e de obtenção de proveitos.

A forma mais fidedigna de se fazer uma avaliação do orçamento económico é através da

Contabilidade Analítica, enquanto sistema de registo e análise pormenorizada das várias

componentes de custos e proveitos da instituição para apoio à tomada de decisão. A

implementação de uma contabilidade analítica ou de gestão permite, facilitar a elaboração

do orçamento, comparar custos de produtos ou serviços similares entre diferentes entidades

e entre diferentes exercícios económicos, bem como comparar custos reais com custos

previsionais.

Ora apesar de estarem a ser desenvolvidos esforços pela ARS Centro, IP, no sentido de

implementar a Contabilidade Analítica ou de Gestão, há ainda um longo caminho a percorrer

pois se é de alguma forma pacífica a imputação dos custos directos às secções homogéneas

(1.º Nível) já o mesmo não se poderá dizer relativamente aos outros 3 níveis atendendo a

que há custos que são assumidos (pagos) pela ARS Centro que não são imputados

criteriosamente (com taxas de imputação, por exemplo) às secções homogéneas e outros

da responsabilidade do ACeS onde há essa preocupação.

Assim sendo, qualquer análise feita neste capítulo terá obrigatoriamente de ser efectuada

sob reserva face aos valores apresentados na analítica.

Custos e Perdas

Os valores constantes nos mapas da analítica no que diz respeito a Custos e Perdas, em

2015, no ACeS do Baixo Mondego, representam um ligeiro aumento de 0,41% entre o

orçamento contratualizado (100.974,991,00€) e o valor executado (101.390,770,68€).

Relatório de Atividades de 2015

87

Quadro n.º 25 – Execução Económica – Orçamento de 2015

Fonte ARSC, IP

Da análise do mapa, pode-se verificar que as despesas com pessoal, tiveram um aumento

de 0,41%, resultado sobretudo da reposição de subsídios de Férias/Natal (aumento de

5,54%).

A rúbrica Fornecimentos e Serviços Externos teve um aumento de 0,02%. No entanto,

subsistem algumas dúvidas relativamente à imputação de custos, designadamente a sub-

rubrica “Internamentos” que teve um aumento de 2050,20%, passando de 1,181,00€ para

25.393,87€, quando não existem unidades de internamentos no ACeS! Por outro lado, na

rúbrica Fornecimentos e Serviços III, o valor executado foi muito superior ao orçamentado

(119,97%), mas, em contrapartida, nas outras rúbricas de encargos com FSE, há uma

diminuição de -99,83% o que pressupõe ou uma incorreta imputação ou uma incorreta

orçamentação.

Quanto à rúbrica CMVMC, houve um aumento 10,67% relativamente ao orçamentado e

executado.

No que diz respeito às restantes rúbricas apesar de apresentarem percentagens elevadas,

os valores envolvidos são despicientes face ao orçamento total.

Contratualizado Executado Desvio %

Mercadorias n.a. n.a n.a. n.a.

Matérias de Consumo 1.943.881,00 € 2.151.268,60 € 207.387,60 € 10,67%

1.943.881,00 € 2.151.268,60 € 207.387,60 € 10,67%

Sub -Contratos 57.235.064,00 € 58.363.867,15 € 1.128.803,15 € 1,97%

Assistência ambulatória - € 17.918,00 € 17.918,00 €

Meios Comp. Diagnóstico 10.552.205,00 € 10.995.108,54 € 442.903,54 € 4,20%

Meios Comp. Terapêutica 10.424.155,00 € 10.335.634,56 € 88.520,44 €- -0,85%

Prod. Vendidos nas farmácias 30.572.217,00 € 31.517.371,80 € 945.154,80 € 3,09%

Internamentos 1.181,00 € 25.393,87 € 24.212,87 € 2050,20%

Transporte de Doentes 1.612.435,00 € 1.726.641,50 € 114.206,50 € 7,08%

Trabalhos Executados no Exterior 3.733.503,00 € 3.549.412,53 € 184.090,47 €- -4,93%

Outras Rubricas subcontratos 339.368,00 € 196.386,35 € 142.981,65 €- -42,13%

Fornecimento e Serviços 1.892.623,00 € 1.447.223,37 € 445.399,63 €- -23,53%

Fornecimento e Serviços III 552.924,00 € 1.216.254,54 € 663.330,54 € 119,97%

Outras rubricas de encargos com FS 1.339.699,00 € 2.319,51 € 1.337.379,49 €- -99,83%

61.020.310,00 € 61.029.664,57 € 9.354,57 € 0,02%

Remuneração Orgãos Dirigentes 65.847,00 € 66.897,60 € 1.050,60 € 1,60%

Remunerações de Pessoal 30.116.298,00 € 30.657.809,03 € 541.511,03 € 1,80%

Remunerações Base 22.259.823,00 € 22.531.741,37 € 271.918,37 € 1,22%

Suplementos Remuneratórios 4.009.592,00 € 4.066.006,19 € 56.414,19 € 1,41%

Subsídios Férias/Natal 3.846.883,00 € 4.060.061,47 € 213.178,47 € 5,54%

Outros Encargos com Pessoal 7.810.806,00 € 7.423.402,88 € 387.403,12 €- -4,96%

37.992.951,00 € 38.148.109,51 € 155.158,51 € 0,41%

Outros Custos Operacionais 611,00 € 1.230,73 € 619,73 € 101,43%

Custos e Perdas Financeiras 2.381,00 € 10.971,12 € 8.590,12 € 360,78%

Custos e Perdas Extraordin. 14.857,00 € 49.526,15 € 34.669,15 € 233,35%

17.849,00 € 61.728,00 € 43.879,00 € 245,83%

100.974.991,00 € 101.390.770,68 € 415.779,68 € 0,41%TOTAL GERAL

Custos e Perdas

Despesas de Pessoal

Sub-Total

Sub-Total

CMVMC

Sub-Total

Fornecimentos e Serviços

Externos

Sub-Total

Relatório de Atividades de 2015

88

Gráfico n.º 27: Custos e Perdas – Orçamentado e Executado - 2015

No que diz respeito à estrutura dos custos e perdas pelas grandes rúbricas podemos verificar

os FSE, representam 60,19% do orçamento executado pelo ao ACeS e as Despesas de

pessoal representam 37,62%.

Gráfico n.º 28: Custos e Perdas por Grandes Rubricas Orçamentais - 2014

Proveitos e Ganhos

Os Proveitos e Ganhos no ACeS do Baixo Mondego, não podem ser objeto de análise entre

o valor orçamentado e o executado, na medida em que o Contrato Programa assinado entre

o ACeS e a ARSC, IP, apenas contempla custos e perdas.

€611,00

€57.235.064,00

€37.992.951,00

€30.116.298,00

€1.230,73

€58.363.867,15

€38.148.109,51

€30.657.809,03

€- €20.000.000,00 €40.000.000,00 €60.000.000,00

Outros Custos e Perdas

CMVMC

Despesas c/ Pessoal

FSE

Executado Orçamentado

Despesas de Pessoal37,62%Fornecimentos e

Serviços Externos60,19%

CMVCM2,12%

Outros CeP0,06%

Relatório de Atividades de 2015

89

No entanto, podemos analisar os custos e proveitos e a sua evolução relativamente aos

anos de 2014 e 2015.

Quadro n.º 26 – Proveitos e Ganhos – 2014/2015

Analisando o quadro, podemos verificar que houve um aumento no valor das taxas

moderadoras de 2014 para 2015, nomeadamente, de 36.332,04€ (1,62%).

No entanto o total geral, apresenta-nos uma diminuição de -15,20%, que se deve

essencialmente à diminuição das transferências e subsídios obtidos (transferências do OE)

que assume uma diminuição de -15,48%.

2014 2015 Desvio %

Consultas 2.081.829,31 € 2.123.616,57 € 41.787,26 € 2,01%

SAP 290,65 € 341,10 € 50,45 € 17,36%

MCDT 156.836,60 € 139.836,38 € 17.000,22 €- -10,84%

Outros 5.302,40 € 16.796,95 € 11.494,55 € 216,78%

2.244.258,96 € 2.280.591,00 € 36.332,04 € 1,62%

Impostos e Taxas 282.673,50 € 240.200,75 € 42.472,75 €- -15,03%

282.673,50 € 240.200,75 € 42.472,75 €- -15,03%

Proveitos Suplementares 4.201,05 € - € 4.201,05 €- -100,00%

4.201,05 € - € 4.201,05 €- -100,00%

Transferências e Subsídios Obtidos 130.667.696,89 € 110.435.873,01 € 20.231.823,88 €- -15,48%

130.667.696,89 € 110.435.873,01 € 20.231.823,88 €- -15,48%

Reembolsos 1.886,85 € 2.301,83 € 414,98 € 21,99%

Outros 711,65 € 2.198,25 € 1.486,60 € 100,00%

2.598,50 € 4.500,08 € 1.901,58 € 73,18%

Proveitos e Ganhos Financeiros 78,92 € 134,09 € 55,17 € 69,91%

78,92 € 134,09 € 55,17 € 69,91%

Proveitos e Ganhos Extraordinários 182,00 € 241,80 € 59,80 € 32,86%

182,00 € 241,80 € 59,80 € 32,86%

133.201.689,82 € 112.961.540,73 € 20.240.149,09 €- -15,20%

Fonte: ARSC/DGAG

TOTAL GERAL

Proveitos e Ganhos

Taxas Moderadoras

Sub-Total

Sub-Total

Sub-Total

Sub-Total

Sub-Total

Sub-Total

Sub-Total

Outros Proveitos e Ganhos

Operacionais

Relatório de Atividades de 2015

90

Capítulo V

Considerações Finais

Relatório de Atividades de 2015

91

Considerações Finais

Na análise do passado, projeta-se o futuro!

Que Futuro?

Governação Clínica

Gestão e Administração

Gestão de Recursos Humanos

• Promover a realização de auditorias internas pelo CCS

• Monitorizar os indicadores de contratualização e acompanhamento das USF’s e UCSP’s

• Acompanhar a implementação das actividades das UCC’s e URAP

• Implementar as Boas Práticas com base nas NOC e normas de promoção da segurança e prevenção de riscos e sua monitorização

• Adaptar os programas de formação do ACeS/ARSC às necessidades expressas pelos profissionais das unidades

• Abertura de 1 nova USF (Coimbra Centro) e 1 UCC (Coimbra Saúde)

• Potenciar a candidatura de mais 4 USF’s

• Uniformizar modelos de acção e agilização com a UAG

• Optimizar os Sistemas de Informação em articulação com ARSC e SPMS

• Colmatar a falta de médicos de família através de procedimentos concursais e contratar médicos de família aposentados que se revelem necessários (reduzir de 17.000 para 9.000 utentes sem médico de família em 2016 e para menos de 4.000 em 2017)

• Alertar a tutela para o risco de rotura de Assistentes Técnicos e Operacionais