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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012 Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

2 - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

ORAÇÃO VOCACIONAL

Ó Deus, que não queres a morte do pe-cador, e sim, que se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aven-turada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior número de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se de-diquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Igreja Matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da Paróquia e ConventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)Tel. Catequese: (041) 3336.3982

EXPEDIENTE da Secretaria Paroquial: De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18h Sábado das 9h à 12h

MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBenção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades conjugais, problemas familiares e outros. Participe des-ses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programa-ção mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular da Ir. Alzira: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de maio, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora em suas famílias.

Expediente do Boletim: Pároco Frei Pedro Cesário Palma Vigários Paroquiais: Frei Ovídio Zanini, Frei Benedito Felix da Rocha. Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato e Frei Juarez de BonaJornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo Secretaria ParoquialCapa: Mayra Armentano SilvérioDiagramação: Edgar LarsenImpressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106)Tiragem 5.000 exemplares

Demonstrativo Financeiro

MARÇO – 2012

RECEITASDízimo paroquial .................................................................................................................................... R$ 66.689,65Ofertas ................................................................................................................................................. R$ 13.092,00Espórtulas/batizados/casamentos ........................................................................................................ R$ 2.697,00Total ......................................................................................................................................................................................... R$ 82.478,65

Dizimistas cadastrados .........................................................................................................................................1.299Dizimistas que contribuíram .....................................................................................................................................933Novos Dizimistas .......................................................................................................................................................29

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais/férias ........................................................................................................... R$ 14.616,80Côngruas .............................................................................................................................................. R$ 4.976,00Casa paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS .............................................................................................. R$ 2.866,00Café do Dízimo ...................................................................................................................................... R$ 3.000,00Desp.cultos /ornamentação .................................................................................................................. R$ 602,00Luz/água/telefone................................................................................................................................. R$ 1.845,70Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Inst. Elétrica ......................................................................................... R$ 15.211,44Compras de Móveis ............................................................................................................................... R$ 1.505,00Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................................................................................ R$ 741,45Despesas com correio (dizimo) .............................................................................................................. R$ 719,10Serviços de contabilidade ...................................................................................................................... R$ 96,00Serviços de alarme ................................................................................................................................ R$ 425,00Manut. de Veículos/Combustíveis/Seguro .............................................................................................. R$ 1.286,10Material de limpeza ............................................................................................................................... R$ 812,23Material de expediente/xerox/Gráficas ................................................................................................... R$ 525,15Revistas/internet/ WEB/”O capuchinho”................................................................................................ R$ 1.241,17Pla.de saúde de func. / farmácia ........................................................................................................... R$ 1.004,85Vales transportes e fretes ...................................................................................................................... R$ 755,10

Total ......................................................................................................................................................................................... R$ 52.229,09

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese ref. 02/2012 ..................................................................................................... R$ 7.648,40Taxa para a Província freis Capuchinhos ................................................................................................. R$ 6.694,00Mat.pastoral/catequético/Cursos / Seminário ....................................................................................... R$ 1.949,94Total ......................................................................................................................................................................................... R$ 16.292,34

Dimensão SocialAção Social da Paróquia N. Sra. da Luz .................................................................................................. R$ 4.000,00

Total ......................................................................................................................................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL ......................................................................................................................................................................... R$ 72.521,43

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 3

Mensagem do PárocoMaio é o mês que toca nosso coração por vários

motivos: primeiro porque é o mês em que celebramos o dia das Mães e o mês de Maria, a Mãe de Deus e nossa Mãe.

Que Maria de Nazaré, a mãe das mães, interceda junto a Deus por todas as mães: àquelas que vivem sua vocação materna, seja no cuidado dos próprios filhos, seja na acolhida e adoção de outros, seja na vida consagrada onde exerce sua maternidade espiri-tual; àquelas que sofrem a ausência ou a ingratidão de seus filhos; àquelas que não são reconhecidas e amadas por tudo o que fazem; àquelas que já parti-ram para a casa do Pai.

No primeiro dia de maio lembramos São José Tra-balhador. Queremos rezar pelos trabalhadores(as) para que, sob a proteção de São José, realizem com dedicação e amor seus trabalhos e estes lhes sejam fonte de sustento da vida e de realização pessoal.

Outra celebração importante deste mês é a as-censão do Senhor. Jesus volta para a “casa” do Pai, confirmando e abrindo caminho para todos nós que também um dia estaremos ocupando esta “casa” preparada por Ele. Jesus vai para o Pai, mas não nos deixa órfãos, pois promete estar conosco todos os dias até o fim dos tempos e nos deixa uma missão: “Ide e anunciai o Evangelho a todas as pessoas” (Mt 28,20).

No último final de semana de maio, celebramos o Espírito Santo. Que Ele nos anime em nossa vida e missão, conceda-nos os seus dons, acenda em nós o fogo do amor divino, mostre-nos os caminhos do bem e nos ensine o verdadeiro seguimento de Jesus Cristo.

Feliz mês de maio para todos e que Nossa Senho-ra das Mercês rogue a Deus por todos nós.

Frei Pedro Cesário Palma

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de mar-ço/12, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: MARÇO/12

DestinatárioPeças de roupas

Calçadospares

Diversos TotalAlimentos

kg

N. Sra. da Luz (Vila) 2.506 266 302 3.074 1.074kgAlmirante Tamandaré 1.323 207 226 1.756 1.747kgVila Verde 2.306 385 384 3.075 947kgSetor Mercês 067 007 011 085 339kgTOTAL 6.202 865 923 7.990 4.107

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana.

“Deus ama quem dá com alegria” (2Cor. 9,7)Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma Pároco

AÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA N. SRA. DAS MERCÊS

4 - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

Maria visita sua prima IsabelNo Hemisfério Norte, maio é primavera. Em mi-

nha formação para o sacerdócio, lembro-me que a gente cantava: “Neste mês de maio, tão lindo mês das flores!” Para nós, já é quase inverno e as flores da primavera acabaram. A eleição de maio como mês de Maria de Nazaré deveu-se às aparições de Fátima, que comemoramos no dia 13. Temos tam-bém no dia 31 de maio a festa da Visitação de Nossa Senhora à sua prima Isabel que morava em ‘Ain Karim. Até chegar lá, provavelmente demorou três dias através das montanhas, no lombo de um burrinho, acompanhada por seu esposo José.

Existem meses ainda mais marianos que maio. No dia 08 de dezembro, por exemplo, celebramos a festa da Imaculada Conceição de Maria e do Natal, que é claramente também uma festa mariana.

Todo dia é dia de Páscoa, de Eucaristia, de Nos-sa Senhora. Quando estive em Nazaré e conheci localmente uma parte da casa onde morava Maria de Nazaré com seu esposo e Filho Divino, fiquei intensamente comovido. Era uma cabana, metade cavada na pendência do monte da cidade, quatro metros de comprimento por três e meio de largura, de chão batido. E ali estava o lugar de dormir so-

bre alguns panos ou palhas estendidos à noite. A cozinha constava de uma panela feita por beduínos e colocada sobre duas pedras. A Sagrada Família nunca sentiu os prazeres materiais e de conforto que nós sentimos hoje. Jamais comeu pão de trigo, mas, apenas de centeio que a própria Mãe de Je-sus triturava fazendo girar uma pedra sobre outra. Era Maria que apanhava os ovos das galinhas, ia buscar água na fonte a uns seiscentos metros da casa, plantava e colhia verduras na horta que os pais deixaram como herança, pisava algumas uvas para fazer vinho, esmagava azeitonas para obter um pouco de óleo, tirava leite das cabritas, tecia roupas para o marido e Filho com suas mãos ao fuso. Maria não sabia ler nem escrever. Era proibi-do às mulheres de estudar. Diríamos que ela tinha pequeno Q. I. (Quociente Intelectual), mas, admirá-vel Q. E. (Quociente Emocional). Foi a mais perfeita, santa e amável de todas as mulheres do mundo. Quem de nós não gostaria de ser filho de Maria de Nazaré? Felizmente, podemos ser amando e imi-tando seu Filho Jesus.

Frei Ovídio Zanini

MISSA DAS

ROSAS DE

SANTA RITA DE CÁSSIA

O Movimento Santa Rita de Cássia da Paróquia N. Sra. das Mercês convida todos a participarem da Festa Litúrgica de Santa Rita de Cássia – a Santa das Rosas – para a Solene Celebração Litúrgica, em sua honra, no dia 22 de maio, terça-feira, às 17h que será presidida por frei Moacir Antônio Nasato.

A devoção a esta Santa é muito forte em nossa Paróquia. O movimento está festejando 38 anos e se reúne todas às quartas-feiras, em nossa Igreja Matriz, às 17h, para rezar a novena perpétua em louvor à Santa Rita. Estas pessoas devotas, rezam por suas intenções particulares, pelos doentes e por todos os que pedem e necessitam de graças especiais, principalmente às causas difíceis que Santa Rita é a benfeitora.

Por ocasião da festa, o movimento tem a tradição de distribuir a todos que participam da celebração, uma rosa. Venha prestigiar este momento de devoção e receber sua rosa com a bênção de Santa Rita de Cássia!

Movimento Sta. Rita de Cássia da Paróquia N. Sra. das Mercês

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 5

Maria... Uma só Maria...Maria de Nazaré tinha mais ou menos 15

anos de idade quando deu à luz o seu filho Je-sus. Ela foi escolhida por Deus para ser a mãe do salvador. Maria disse sim ao convite de Deus e dedicou toda sua vida à Jesus e às pessoas com as quais con-vivia. Com certeza ensinou Jesus a rezar, ia com ele à sinagoga (Igreja) aos sába-dos para ouvir a palavra de Deus e o educou com muito carinho. Cumpriu fielmente o seu papel de mãe.

Maria é uma só. A mãe de Jesus. Nós os católicos a chamamos de “Nossa Se-nhora”, porque nós a con-sideramos “Mãe de Deus e nossa Mãe”. Como existe uma difusão muito grande de devoção mariana entre os cristãos católicos, ela vai re-cebendo título conforme as circunstâncias de cada gru-po, cultura, região ou evento especial.

MARIA é a SANTA que vai assumindo todos os nomes que o povo batiza. O povo gosta tanto de Maria, de “NOSSA SENHORA”, que vai nomeando-a com os títulos que evocam os lugares onde ela se manifesta, ou então os sinais ou graças que ela representa ou realiza. Os títulos dados a Maria justifi-cam a busca e esperança de solução a partir do seu poder, compaixão e intercessão. As-sim ela vai sendo chamada de: Nossa Senhora do Livra-mento, da Piedade, Auxilia-dora, da Ajuda, da Medalha Milagrosa, do Bom Sucesso, da Conceição, Medianeira Consoladora, Auxiliadora, do Bom Parto, do Carmo, do Per-pétuo Socorro, de Fátima, de Lourdes...

As orações dirigidas a Maria, como terço ou as fes-tas com procissões, são de fato, direcionadas a Deus, por meio de Maria, que é uni-da ao único mediador, Jesus Cristo.

Porque ela, mais do que qualquer outra criatura, assu-me um lugar muito próximo de Deus. Ela, sendo a mãe do único mediador, Jesus Cristo, assume a mediação

materna, enquanto participa da única mediação de seu Filho. A mediação de Maria não aumenta e nem diminui em nada a de Cristo. Pelo con-

trário, até manifesta qual a sua eficácia. A sua mediação é uma mediação em Cristo.

“Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria? Vede o para que nasceu. Nasceu para que d’Ela nascesse Deus.” (Pe. Antonio Maria)

Perguntai aos enfermos para que nasce esta celes-tial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saú-de; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senho-ra dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos des-consolados, dirão que nasce para Senhora da Consola-ção; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senho-ra dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança.

Os cegos dirão que nas-ce para Senhora da Luz; os discordes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os cativos, para Senhora do Li-vramento; os cercados, para Senhora da Vitória.

Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Via-gem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os desconfia-dos da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Gra-ça; e todos os seus devotos, para Senhora da Glória.

E se todas estas vozes se unirem em uma só voz, dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus.

Quanto mais fé em Nos-sa Senhora, mais amor a nossa mãe. A oração preci-sa se transformar em ação concreta no dia-dia de nossa vida. Precisamos ser bons para nossa mãe. O quarto mandamento da lei de Deus ensina que devemos honrar, respeitar, obedecer, valorizar nosso pai e nossa MÃE.

Colaboração: Raquel Cristina dos Santos

e Vera Lúcia Santos Paes

6 - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

São José, o operário de Nazaré, protetor e modelo dos trabalhadores

A Igreja, providencialmente, nesta data civil mar-cada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalha-dor, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e mo-delo: São José, o operário de Nazaré.

O santíssimo São José, protetor da Igreja Uni-versal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indús-tria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nes-ta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo es-forço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem:

“Queremos reafir-mar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que tra-

balha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cien-tes de que recebereis, como recompensa, a heran-ça das mãos do Senhor... O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).

São José, Operário de Nazaré,

rogai por nós!

O lugar e o rito da oferta do Dízimo Na Bíblia, a oferenda do dízimo é feita no templo e tem ritual próprio, revelando seu

sentido, profundamente religioso, que acabamos perdendo. Vale a pena conferir Dt 26, 1-11: a oferenda do dízimo deve ser entregue “ao sacerdote, no lugar que o Senhor teu Deus houver escolhido para aí habitar o seu nome”, .... “colocá-lo-á diante do altar” (Dt 26, 2-4), e te prostrarás diante do Senhor teu Deus” (Dt 26,11).

Esse uso passou para o Cristianismo. As primeiras comunidades levavam para as celebrações eucarísticas as oferendas em sinal da solidariedade de Jesus. Tinham consciência de que para participar da mesa de Jesus e comer o pão de Deus precisava ter participação na mesa dos pobres.

De tudo o que era trazido para a partilha, um pouco de pão e vinho era separado e levado para ser consagrado. Assim, a oferenda que cada um leva para junto do altar é sua participação na hóstia para levar adiante a Igreja de Deus. Na Missa, o rito de “lavar as mãos” e a “oração sobre as oferendas” são

como que resquícios ou vestígios do manuseio das oferendas pelo sacerdote.O rito do Ofertório corresponde ao ato de levar, apresentar e receberas as obla-

tas – as Oferendas. “Os que levam as oblatas são os membros de toda a assem-bléia, segundo sua estrutura : homens, mulheres, pontífice, presbíteros, diáconos...”

Isso significa que, as lideranças de Igreja não devem ser excluídas de sua participação material nas oferendas.

Pastoral do Dízimo

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 7

NoSSoS freISMinha História

Eu, Frei Moacir Antonio Nasato nasci em Laurentino, SC aos 24 de maio de 1951. Meus pais Tecla e Reinaldo Nasato e tenho oito irmãos.

Três dias após o nascimen-to fui levado à pia batismal, sendo celebrante o fr. Tito Oli-vetto, primeiro pároco capuchi-nho de Laurentino.

Aos 26 de outubro de 1958 recebia a Primeira Eucaristia das mãos do fr. Doroteu Coltri, e o sacramento da Crisma aos 4 de abril de 1960 do bispo de Joinville D. Gregório Warme-ling.

Na minha infância fui coroi-nha na Igreja matriz Santo An-tonio de Pádua e no tempo do fr. Francisco Basso como páro-co, entrei no recém inaugurado pré-seminário São Luiz Gonzaga de Laurentino aos 12 de março de 1961, sendo o primeiro reitor fr. Victorino A. Prando e o assistente fr. Serafim de Oliveira.

Em 1963, juntamente com um grupo de meni-nos de Laurentino e região, fomos para Engenheiro Gutierrez, município de Irati começar uma nova eta-pa de vida. Agora longe da família e no meio de um grupo grande de adolescentes e jovens. As coisas no início não foram nada fáceis, mas tudo aos pou-cos ia acontecendo: ambientação, novas amizades, novos aprendizados e um ideal a ser seguido.

E assim fiz o “ginásio” e o “científico” no semi-nário Santa Maria, indo depois para Ponta Grossa no convento Bom Jesus fazer a filosofia, recebendo o hábito religioso no dia 10 de maio de 1970.

Seguindo em frente, fui fazer o noviciado em Bu-tiatuba, município de Almirante Tamandaré. Éramos em quatro noviços com o mestre fr. Geraldo Carbo-nera.

Em 1974 muda-va para a residência de Florianópolis, pa-róquia Santíssima Trindade, para os estudos teológicos no ITESC (Instituto Teológico de Santa Catarina).

Em 1977 fui mo-rar em Uraí, pois era costume da época fazer estágio num pré-seminário e ali – na matriz – emiti os Votos Perpétuos como Capuchinho no dia 29 de maio de 1977.

No ano seguinte retornei à fraternidade de Florianópolis para concluir a Teologia. Além dos estudos que se encami-nhavam para o final, no dia 13 de maio, eu e o fr. Valdir Pos-samai, no Colégio das irmãs da Divina Providência, ali mes-mo no bairro da Trindade, das mãos de D. Afonso Nihues, recebemos a Ordem do Diaco-nato.

E às 09h00 de 1º de outu-bro de 1978 - um domingo -, na matriz de Laurentino, das mãos de D. Agostinho José Sartori, eu e o fr. Valdir Pos-samai, fomos ordenados sa-cerdotes do Senhor, estando presentes mais de 20 sacer-dotes, entre freis e diocesa-

nos. Eu contava então com 27 anos de idade.Minha primeira Missa Solene rezei em Uraí,PR,

sendo paraninfo o Pe. Roque Basso, o mesmo do qual fui coroinha e que no seu tempo de pároco em Laurentino, fui para o pré-seminário São Luiz Gonzaga.

Meus locais de trabalho: Ponta Grossa, com a equipe missionária. Depois fui para Siqueira Cam-pos, Bandeirantes, Almirante Tamandaré, Casa de Oração, Cruzeiro do Oeste, Capitão Leônidas Mar-ques, Lages (e aqui começa um período difícil da minha vida, pois descobri que tinha cirrose hepá-tica), Marmeleiro, Florianópolis, Siqueira Campos.

Aos 19 de maio de 1998, chegava no Convento N. Sra. das Mercês, em Curitiba, para fazer parte da fraternidade e aqui estou até hoje.

E vim para Curitiba por causa do meu problema de fígado. Os médicos, através dos exames e con-sultas acompanhavam meu estado clínico. Mesmo

assim, sempre me ajudaram os trata-mentos alternativos, como o do meu tio Valdemiro Nasato que mais do que um pai, cuidou de mim.

No dia 30 de ou-tubro de 1999, entro oficialmente para a fila de transplante do fígado.

Transplante - Tudo aconteceu na tarde de 18 de agosto de 2000, uma sexta--feira. Juntamente com minha irmã mais velha Teresa Bonacolsi, seu espo-

so Antonio e sua cunhada Ilda, quando voltávamos de uma visita à Butiatuba e à Casa de Oração. Era por volta das 15h30 na altura do Farol do Saber do bairro Pinheiros, Santa Felicidade. Soou o celular. Era o Dr. Alcindo Pissaia Júnior que avisava para ficar preparado, pois parecia que tudo ia dar certo. Ao chegar no convento N. Sra. das Mercês, invadiu--me grande angústia, um medo diferente. A minha cabeça ficou pequena em tanto pensar e analisar essa possibilidade: “Transplante do fígado”!

Preparei-me materialmente e muito espiritual-mente para ir ao hospital Evangélico. Fui à capela do convento e pedi uma bênção aos freis que reza-vam o ofício divino.

Frei Chiquinho (Francisco Miguel da Silva) jun-tamente com meus familiares nos dirigimos ao hospital. Ao ser conduzido para o quarto andar, al-guém tinha me orientado a pedir que N. Sra. fosse a frente e foi o que fiz. Nem quis abrir os olhos diante de tudo o que poderia ver. E realmente não vi nada, mas nada mesmo. O momento do início da operação, segundo soube foi no sábado pela madrugada, terminando por volta das 08h30. O Dr. Júlio Cesar Wiederkehr foi quem me operou e o Dr. Marco Aurélio de Lacerda, que desde 1994 vinha me acompanhando, foi seu assistente.

Depois de 15 dias de hospital, voltei ao conven-to e aos cuidados necessários que um transplanta-do precisa ter.

No momento ajudo na Fraternidade N. Sra. das Mercês dando plantão nas Bênçãos da portaria conventual na parte da tarde.

8 - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

PentecostesEis que nasce a Igreja! Os Apóstolos reunidos

no Cenáculo recebem o poder do alto, o Espírito Santo de Deus. Através das várias aparições de Jesus depois da ressurreição os Onze Apóstolos já se sentiam preparados para esta grande missão, como Igreja. Segundo os Atos dos Apóstolos Jesus ordenou que os onze “não se afastassem de Jeru-salém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai” (cf. At 1, 4-5). A partir deste momento eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. At 1,14).

Vemos neste fato a importância da comunida-de permanecer unida para receber o dom do Espírito Santo; prova-velmente houve um mo-mento longo de oração. Eis uma ótima lição para cada comunida-de cristã. É importante sim, uma programação atenta e um empenho concreto. Mas se faltar oração esta missão não terá fruto.

É bom pensar tam-bém que o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é ne-cessária a sua inicia-tiva: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. No silêncio sábio e providente de Deus estão as nossas raízes e forças para o nosso agir.

Em Atos 2,1-3 apa-recem as imagens do vento e o fogo. Com es-tas imagens São Lucas nos faz recordar o Sinai, quando Deus se tinha revelado ao povo de Is-rael e lhe tinha concedi-do a sua aliança (cf. Êx 19, 3ss). Esta era a festa que celebrava o pacto entre Deus e o povo de Israel.

Com a imagem das “línguas de fogo” (cf. At 2, 3), São Lucas mostra o Pentecostes como um novo Sinai, um novo e definitivo Pacto, sendo este es-tendido a todos os povos da Terra. A Igreja é ca-tólica, quer dizer, universal e missionária desde a sua origem. A salvação é para todos, é universal, significativamente evidenciada pelo elenco das nu-merosas etnias a que pertencem todos os que ou-vem o primeiro anúncio dos Apóstolos. O Espírito Santo torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor (cf. At 2,9-11).

Mas como entrar no mistério do Espírito Santo,

como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, ten-do terminado a última Ceia, um sentido de deso-rientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preo-cupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para confortá--los explica o significado do seu afastamento: irá, mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos (cf.Jo 16,16-19).

Portanto caro (a) irmão (ã) pelo dom da Fortale-za, o Espírito Santo nos move de maneira tal que podemos superar todas as dificuldades, fugir de to-dos os perigos e ter no coração a força divina para superar e vencer as nossas fraquezas.

Pelo dom da Piedade recebemos um “modo di-vino” para o relacionamento com Deus e com os irmãos, tornando este relacionamento profundo e perfeito, tornando-o um amor comunicante.

A Sabedoria é sempre citada como o primei-ro e fundamental dom do Espírito Santo. Não se trata do conhecimento que adquirimos na escola, através de estudos, nem da experiência que ad-quirimos na vida. Este dom é a nossa participação na luz divina, no conhecimento que é próprio de Deus.

Iluminado pelo dom do Conhecimento, o homem descobre ao mesmo tempo a distância infinita que separa as coisas do Criador, sua intrínseca limita-ção, o perigo que elas podem apresentar, quando, pelo pecado, ele faz uso impróprio delas. É uma descoberta que o conduz a perceber com remorso a sua miséria e o impele voltar com maior impulso e confiança àquele que satisfazer a necessidade do infinito.

O dom do Conselho, também chamado “dom da prudência”, nos faz saber pronta e seguramen-te o que convém dizer e o que convém fazer nas diversas circunstâncias da vida. É um dom de

santificação que nos faz viver sob a orienta-ção do Espírito Santo.

Dom do Entendimen-to nos ajuda ler em pro-fundidade as coisas de Deus e os sinais dos tempos.

É o Dom do Temor de Deus que impregna deste senso da própria indigência ante Aque-le que tudo é e tudo pode. Feliz quem imer-ge na contemplação da grandiosidade divina. Este tem cuidado vigi-lante, evitando os pe-rigos para sua alma, e sempre se arrependen-do das inevitáveis fa-lhas, consequência da contingência humana.

É este o grande mis-tério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo cruci-ficado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais seme-lhante a Ele, isto é, ser “expressão e ins-trumento do amor que d’Ele promana” (Deus

caritas est 33). Reunida com Maria, como na sua origem, a

Igreja hoje reza: “Vem, Espírito San-to, enche os cora-ções dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!”.

Amém.

Frei Benedito Félix da Rocha

Vigário [email protected]

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 9

A Ascensão do SenhorSão Lucas relata em duas ocasiões a ascensão

de Jesus aos céus. A primeira vez é no final do Evangelho (Lc 24,50-53) e a finalidade do relato é concluir de forma gloriosa a missão de Jesus Cristo aqui na terra. A segunda vez é no início do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 1,9-11) onde a ascensão é o ponto de partida para a caminhada da Igreja - que se inicia sob a ação do Espírito Santo por meio dos Apóstolos e discípulos de Jesus.

Ascensão significa “subida”, elevação... Ou seja, Aquele que desceu e veio até nós, agora retorna, é elevado para o céu, de onde veio. Aquele que, no início do Evangelho, esteve na manje-doura (Lc 2,7), agora, no final do Evan-gelho, conclui sua missão no monte de Betânia (Lc 24,50). Na encarnação Je-sus traz a divindade até a terra; agora na sua ascensão Jesus leva a nossa humanidade até Deus.

A pergunta que tantas vezes nos fazemos é: Por que Jesus não perma-neceu para sempre depois de ter res-suscitado? Ou, pelo menos, por que não ficou mais tempo conosco? Ele poderia nos ter ensinado outras coi-sas; poderia ter auxiliado na escrita dos Evangelhos, enfim, por que Jesus não ficou mais conosco?

Então precisamos aceitar que o retorno de Jesus ao seio da Trindade não significa que Ele nos deixou sozi-nhos, mas que continua a interceder por nós. Agora Ele já experimentou a nossa condição humana, Ele sabe o que é a dor, o sofrimento, Ele conhece as razões das nossas lágrimas e das nossas noites escuras. Ele passou por isso...

Sua missão terrena foi concluída. Depois de cumprir sua missão en-tão Jesus retorna ao Pai. Por isso, a ascensão não é uma fuga, não é um abandono, mas é uma meta, um ca-minho. O Filho que cumpriu fielmente sua missão agora pode voltar ao Pai para viver a plenitude da comunhão Trinitária. Ele nos deixa em sua forma física, para estar presente de outra forma e deixar que o Espírito Santo realize a sua missão.

Lucas nos informa que a ascen-são ocorreu quarenta dias depois da Ressurreição. Mas o número 40 na Bíblia é sempre para indicar um tempo de preparação necessário para algo im-portante que vai acontecer (40 dias de dilúvio; 40 anos para entrar na terra prometida, 40 dias de jejum de Jesus, etc.). O que Lucas quer enfatizar é que a ascensão aconteceu no tempo perfeito e também antes da festa de Pentecostes, que acon-tecia 50 dias depois da Páscoa, quando o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja. A partir daí é o Espírito que conduz a caminhada da Igreja.

Na lógica bíblica, o Antigo Testamento foi o tem-po da preparação do povo foi o tempo do Pai “A Lei

e os Profetas até João [Batista] daí em diante o Reino de Deus é anunciado” (Lc 16,16). Portanto, tivemos o tempo do Pai, depois o tempo do anúncio do Reino, o tempo de Jesus. Com a ascensão de Jesus inicia-se o tempo do Espírito Santo quando o Evangelho será anunciado a todas as nações. É o tempo da Igreja.

Mas então o que significa para nós a ascensão de Jesus? Significa que Jesus retorna ao Pai, que Ele volta para onde veio, mas significa acima de tudo que Ele abre o caminho para que nós também cheguemos até Deus.

Quando Jesus morreu na cruz, os discípulos se dispersaram e fugiram com medo. A frustração to-mou conta deles, pois parecia que todo o projeto havia falido. No entanto, a ressurreição no terceiro dia trouxe novamente a alegria, a esperança, mas sobretudo a certeza de que era possível confiar nas palavras de Jesus. Ele havia prometido que iria res-suscitar. A morte violenta impediu que os discípulos enxergassem mais longe. Isso não aconteceu por ocasião da ascensão. Jesus havia avisado que iria partir e que não os deixaria sozinhos: “Eis que eu enviarei o que meu Pai prometeu” (Lc 24,49). Por isso, na ascensão a sua partida é um momento de

glória e os discípulos não ficaram tristes “eles vol-taram a Jerusalém com grande alegria” (Lc 24,53). Eles agora sabem que podem confiar nas palavras de Jesus; sabem que Jesus vai para junto de Deus e que enviará o Espírito Santo prometido que os guiará pelo mundo afora e não os deixará sozinhos.

Os Apóstolos sabem que Jesus parte, mas que ao mesmo tempo permanecerá conosco. Ele continua no meio de nós na vida da sua Igreja e através do nosso testemunho. Estas foram as pa-lavras por ocasião das aparições “Vós sereis mi-nhas testemunhas” (Lc 24,48). Também são estas

as palavras do envio missionário “Vós sereis minhas testemunhas” (At 1,8). Assim, é necessário testemunhar que o Ressuscitado continua vivo no meio de nós. Ele continua vivo e presente também na Eucaristia que nos forta-lece; continua presente na sai Palavra toda vez que o Evangelho for anuncia-do, continua presente na comunidade (Igreja) que se reúne e dá testemu-nho.

O último gesto de Jesus é muito significativo. “Erguendo as mãos, abençoou-os. E enquanto os abenço-ava, distanciou-se deles e era eleva-do ao céu” (Lc 24,50). Jesus partiu fazendo o bem, partiu abençoando, partiu com a certeza que nos espera e aguarda nosso reencontro com Ele.

A ascensão quer nos ensinar algo importante: aqui na terra é o lugar onde vivemos a nossa existência hu-mana, terrena, passageira... Depois de ressuscitado, Jesus vai para o seio do Pai. É lá o ligar definitivo, onde Ele vive-rá para sempre a vida em plenitude. E isso acontecerá também conosco. Nós também vamos ressuscitar como Je-sus e, ressuscitados, não é mais para cá que voltaremos. Nosso destino é o caminho de Jesus, é para lá que está apontada a nossa esperança. Assim como Ele subiu ao céu, é para lá que caminhamos; é para onde Ele foi que nós iremos também, como Ele nos en-sinou: “Vou preparar-vos um lugar, e quando eu for e vos tiver preparado o lugar, virei novamente e vos levarei co-migo, a

fim de que, onde eu estiver, estejais tam-bém vós” (Jo 14,2-3). É na glória do Pai, na comunhão Trinitária que nós também ire-mos viver para sem-pre!

Frei Ildo PerondiDoutorando em Bí[email protected]

10 - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

40 anos de novena do Cristo PartidoA Novena do Cristo Partido foi

fundada em 1972, por Frei Oví-dio Zanini, então Pároco da Igreja Nossa Senhora das Mercês, sob a coordenação desde o início do Apostolado da Oração e Pia União de Santo Antonio, com o apoio dos Freis Capuchinhos, da comu-nidade e dos paroquianos. É a novena da caridade, do serviço fraterno, quem dela participa, as-sume o dever de doar alguma coi-sa em benefício dos pobres.

Já se foram 40 anos de gra-ças, esta novena do amor, tornou--se um grande sinal de fé e de bênçãos para a Comunidade das Mercês, e até hoje presidida pelo seu fundador Frei Ovídio Zanini com seus 77 anos de idade.

Agradecemos a Deus por nos conduzir nestes 40 anos de nove-na com tanto amor e misericórdia divina. Falar do Cristo Partido seria quase escrever um livro, no ano de 1972, a novena acontecia nos horários da manhã, à tarde e à noite. Hoje só no horário das 15h, sempre às sextas feiras. A Novena do Cristo Partido já pas-sou por quatro fases e quatro li-vrinhos, o último um pouco mais elaborado. A primeira coordena-dora foi Edi Caprilhoni, que co-laborou com a novena até 1979, depois Icylma de 1979 a 1982, nesta época, fiquei em seu lugar por dois anos, pois ela passava por problemas de saúde, me-lhorando retor-nou e ficou até 1999. Depois que ela saiu, atendendo ao seu pedido, fi-quei em seu lu-gar e estou aqui até hoje.

T i v e m o s muitas bem feitoras nestes anos todos, como a D. An-gelina Sguario e sua irmã que doaram a ima-gem do Cristo Partido, tia Ma-ria Casagrande

que sempre restaurava esta ima-gem, deixou também a música “Oração ao Cristo Partido”, ela também pintava as lembranci-nhas que D. Rosa Grossi e seu filho Hélio doavam, eu e a Icylma na época, sempre ajudávamos a pintar. Depois comecei fazer as lembrancinhas, e faço até hoje. A Odivete, já falecida, coordena-va a novena na parte da manhã, Frei Norberto, que por muitos anos participou, Frei Alcides, Frei Beda, estes já falecidos, passa-ram por aqui nos ajudando. Frei Ivo, Frei Messias, Frei Moacir, Frei Nelson, Frei Davi, Frei Lovato, Frei Bonifácio e Frei Alvadi o nos-so obrigado e também a Dom Pe-dro Fedalto que participava como convidado.

Na primeira novena esteve presente com Frei Zanini, D. Zita, D. Leonides e D. Célia. As mais antigas que participam até hoje eu, a equipe de canto Wilma, Juecy, Rosicler, Cléia, Maria Lúcia e Carmem, ministros da Sagrada Eucaristia Manoel, Lucila e Alcio-ne, a Neuma que faz a leitura, D. Zita que me ajuda quando falto, a Neida Áurea, o Sr. João,Sr. Pedro e Sr. Bepe. Ao Frei Zanini, nossa profunda gratidão, por este pre-sente que ele nos deu a Novena do Cristo Partido e por sua pre-sença nas celebrações nestes 40 anos de Novena.

Agradeço do fundo do cora-ção as pesso-as que fizeram doações para a confecção das lembrancinhas e D. Ivanilde que restaurou a imagem do nos-so Cristo Parti-do.

P a r a b é n s , desta equipe e desta coordena-dora, agradeço a Deus por to-dos esses anos.

Therezinha Salata

Coordenadora

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 11

O Capuchinho catequisa

Faça uma bonequinha representando sua ma-mãe para presenteá-la em seu dia! Ela poderá ser usada como um chaveiro, enfeite num saco de pre-sente, ou enfeite dependurada na maçaneta do ar-mário, para lembrar sua mãe de quanto você a ama.

Materiais:• Fiodealgodão• Fitaadesiva• Tesoura• Umforroimpermeável• Contasdemadeira• Pincelatômico,oucanetinhadecolorirPasso-a-passo:Primeiro corte um pedaço do fio de algodão, do-

bre duas vezes, e em seguida, fixe com a fita cola sobre uma superfície, com as pontas soltas para cima.Corte mais um pedaço de lã (porém, um pe-daço muito maior), e coloque sob o fio que está dobrado e preso. Dê uma volta completa, e a pon-ta que ficará para a direita, deverá ser puxada por baixo, passando para o lado esquerdo, por baixo, e por dentro da volta dada. Depois disso, dê um nó. Deve estar a trabalhar com um tamanho de fio grande o suficiente para fazer o “corpinho”, e para que fiquem duas pontas soltas.Vai repetir o mesmo procedimento por várias vezes. Usando este mes-mo fio de lã, e sempre passando por debaixo do fio dobrado.Deverá ter um total de 5 nós, com linha so-brando para mais duas pontas.Passe o pedaço de fio que está preso por dentro da conta de madeira, e faça uma laçada na parte superior, da conta, que será a cabeça. Nas pontas soltas do primeiro nó, criará os braços.Para isso, basta dar mais um nó em cada extremidade, e cortar o excesso de linha. Faça o mesmo para as pernas.Na sequência, desenhe um rostinho bem feliz na conta.

Quem foi MariaNome: Maria de NazaréTítulos: Maria é conhecida por muitos títulos, de

acordo com uma graça concedida ou o local de uma aparição. No Brasil ela é Nossa Senhora Aparecida, nossa padroeira. Mas ela é chamada de Nossa Se-nhora das Graças, Nossa Senhora de Lourdes, Nos-sa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e muitos outros carinhosos chamamentos.

Nome de seu pai: JoaquimNome de sua mãe: AnaData de Nascimento: não se sabe ao certo o dia

do seu nascimento, mas a Igreja celebra em 8 de Setembro.

Como era Maria: Sua infância foi normal, alegre e tranquila. Aos três anos foi apresentada a Deus no templo, como era de costume. E aos 12 anos, segundo os costumes judaicos, já estava prepara-da para casar. Desde cedo já dedicava sua vida a Deus, levando uma vida sem pecado.

Onde viveu: em Nazaré Casada com: José, que era carpinteiro.

Filhos de Maria: o único filho gerado por Maria foi Jesus Cristo, quando ela tinha apenas 16 anos.

Maria ficou viúva? Sim quando Jesus tinha 30 anos.

Quando Maria morreu? É tradição cristã que aos 72 anos de idade despediu-se de sua vida terres-tre. Dizemos despediu-se e não morreu, porque ela foi transportada para os Céus, em Corpo e Alma, por um sonoro cortejo de Anjos.

Momentos mais emocionantes de sua vida:

1. Quando o Arcanjo Gabriel lhe anunciou que ela seria a mãe do Salvador.

2. O nascimento do Menino Jesus em uma man-jedoura

3. Quando ela pediu em um casamento que Je-sus realizasse seu primeiromilagre.

Momentos mais difíceis em sua vida:

1. A fuga para o Egito quando o Governador

Herodes mandou que matassem todas as crianças menores de dois anos.

2. A crucificação e morte de Jesus Cristo, como mãe seu sofrimento foi intenso.

Virtudes de Maria: Maria foi a mãe mais generosa, carinhosa, doce, humilde, amo-rosa, gentil, saudosa, amiga, dedicada e eter-na. A primeira catequis-ta. Mesmo depois da morte de seu único fi-lho, continuou ajudando os apóstolos na difícil missão de evangelizar. Ela é tão generosa que nos ama como filhos. Por isto devemos ho-menageá-la no dia das mães.

AvisosNo próximo dia 26.05, a partir das 09h, acon-

tecerá o retiro da Crisma, marque na agenda.

12 - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

Ser missionário??? Eu???Você que está lendo esse artigo, deve estar se

perguntando: mas, como posso, EU, simples Cida-dão, ser um Missionário? Não somente você, mas todo cristão, desde o batismo, é chamado a ser Missionário. E para fazer jus a esse título, precisa-mos aprender a ser luz, onde quer que estejamos.

Vejamos o exemplo do FAROL, em alto mar, projetando luz a distâncias enormes, orientando, advertindo, mostrando a direção segura, para os viajantes em noites escuras.

Embora solitário, enfrentando muitas vezes o furor das ondas do mar, ele está lá, dia após dia, noite após noite, sem se incomodar com os perigos e golpes que o mar lhe desfere. Ele continua ilumi-nando, sem que alguém o solicite; mesmo sem co-nhecer os viajantes que se orientam com sua luz. O Farol, está sempre atento para qualquer eventu-alidade; quando alguém precisa dele, ele está ali, solitário, mas pronto para servir.

O Missionário é aquele que no mar da vida, está sempre pronto para estender a mão, para levar a mensagem da Boa Nova de Cristo, não somente em palavras, mas pelo testemunho de vida, pelas atitudes de carinho, de compaixão... sobretudo ao irmão que vive na escuridão do desamor, da falta de fé e de esperança; ao idoso que vive na solidão,

ao doente, às crianças sem lar...Sem esquecer, que acima de tudo, precisamos ser missionários em nossa própria família.

Não podemos solucionar todos os problemas, mas podemos sim, diminuir as trevas do mundo, com o poder da oração, com a luz da nossa mente, com a força do nosso amor, com nossas palavras e atitudes de acolhimento, de bondade, de solida-riedade...

Não podemos acabar com as guerras, mas po-demos apaziguar o tumulto das mentes sufocadas pela raiva, pelos impulsos de violência, pelos sen-timentos de abandono e rejeição. Se não consegui-mos curar a doença, podemos pelo menos ajudar o doente, visitando-o em sua casa, encaminhando--o ao recurso adequado, oferecendo nosso carinho e apoio. Em qualquer lugar, onde quer que esteja-mos, podemos semear amor, projetar esperança, ser luz para alguém, imitando o FAROL em pleno mar. Há sempre alguém buscando encontrar uma luz no “final do túnel”.

Quem se dispõe a fazer algo por um mundo me-lhor, será sempre um FAROL DE ESPERANÇA – um verdadeiro MISSIONÁRIO, que em qualquer lugar, encontrará imenso campo de atuação. Será como a luz, que penetra até por pequenas frestas, esten-

de sua claridade sobre as sombras, vai abrindo ca-minhos, despertando fé e esperança nas mentes atrofiadas pela descrença, pelas desarmonias...

ProJeTo MISSIoNÁrIo – fArÓIS De eSPerANÇA

Esse Projeto já existe há mais de dois anos na Paróquia das Mercês. Contamos atualmente com mais de 40 integrantes ativos. Alguém do grupo está sempre disponível para os casos de emergên-cia, quando somos solicitados. Nosso principal obje-tivo é visitar pessoas doentes, idosos... em suas resi-dências, mas também em Hospitais e Asilos. Nestas visitas, ouve-se a pessoa necessitada, reza-se com ela, faz-se imposição de mãos e conforme o caso, encaminha-se a pessoa para outros tipos de ajuda.

Se alguém deseja receber uma visita dos Faróis de Esperança, poderá ligar para:

3024-8513 / 9117-0869 / 9706-1086 falar com Nelly. Poderá também ligar para o telefone da Igreja das Mercês: 3335-5752 e será encaminhado para a pessoa certa.

Nelly [email protected]

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 13

MÃE...

Falar de mãe é falar de amor. Falar da minha mãe é

deixar o coração falar por si só.É falar de um coração cheio de encantos, onde a ternura e a justiça protagonizam sempre as

cenas em qualquer situação. Muito amiga, muito linda, muito alegre e muito

sincera é a minha mãe. Extrovertida e direta, diz o que sente, não mente, o faz por amor.

Mãe, sua bondade e coragem falam-me de Deus. Você me ajuda a crer que esta vida vale à pena

ser vivida. Você é o meu anjo de Deus! É um sol em minha

vida!

Eu te amo muito!

Maria Claudia Bruzamolin Lourenço e sua mãe Marilene Bruzamolin Lourenço

Parabéns a vocês Frei Benedito e Frei MoacirO mês de maio é um mês muito especial, é o

mês das Mães, o mês de Maria, de São José e dos Trabalhadores, de Santa Rita de Cássia e outras comemorações......, mas dentre tantas lembramos com muito carinho dos nossos freis aniversarian-tes. No dia 14 de maio, quem completa mais um ano de vida é Frei Benedito, nosso Vigário Paro-quial, psicólogo especialista em terapia de casais, coordenador e lider espiritual da Pastoral Familiar, MESC (Ministros Extraordinários da Sagrada Comu-nhão), SAV (Serviço de Animação Vocacional), além de sacerdote, conselheiro, apaziguador, amigo....

No dia 24 é a vez do Frei Moacir comemorar o aniversário, ele que está conosco já há 14 anos, sempre muito alegre, sua vivacidade contagia to-dos ao seu redor, é Assistente Regional e Local da OFS (Ordem Franciscana Secular), coordenador e líder espiritual do Movimento Santa Rita de Cássia, faz a bênção dos veículos e das pessoas todos os dias, sempre com aquele jeito simpático e aco-lhedor.

Aos freis Benedito e Moacir deixamos o nosso carinho, amor, amizade e os votos de felicidades, muitos mais anos de vida, saúde, proteção e bên-çãos de Deus e Nossa Senhora das Mercês. Para-béns e Feliz Aniversário!

14 - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

A saúde é um dom de Deus confiado à responsabilidade humana

Segundo a Organização Mundial da Saúde, saú-de é um estado de bem estar físico e não só a ausência de doenças.

Para ser saudável a população precisa de aces-so a alimentação saudável, a educação, ao traba-lho, a justa remuneração, boa qualidade do ar, ma-nejo, armazenamento e reciclagem correta do lixo, respeito às normas de acessibilidade, redução da violência.

A campanha da fraternidade de 2012 discute a saúde pública brasileira.

Como o brasileiro trata a sua saúde? Como o Brasil trata a saúde dos Brasileiros?

Para proporcionar saúde à população a comuni-dade precisa de ações intersetoriais.

A ação da igreja, das instituições públicas e pri-vadas; a organização das pastorais da saúde nas comunidades desenvolve ações de saúde, nutrição, educação, espiritualidades de forma ecumênica nas comunidades pobres; as empresas privadas agindo com resolutibilidade na prevenção e tratamento da saúde de seus colaboradores, incentivando exames periódicos, campanhas de qualidade de vida e me-lhores condições de trabalho; o Ministério da Saúde com a participação das Secretarias Regionais e Muni-cipais de Saúde vem desenvolvendo ações conjuntas que gradativamente estão melhorando a qualidade de vida do brasileiro e aumentando a sua longevidade.

A consciência de que cada indivíduo é respon-sável por cuidar da própria saúde e da saúde dos mais necessitados com ética, competência técnica e cientifica e humana.

Os programas de planejamento familiar, o maior acesso a informação resultaram em um controle da natalidade consciente, o número de jovens caiu de 38,5% em 1980 para 26,4% em 2009.

Os programas de suporte para a gestante do inicio até o pós parto, vale ressaltar que o Paraná é referencia mundial no programa de atendimento a mãe e o bebê.

Programas como este tem excelentes resulta-dos para saúde.

Nos últimos vinte anos a mortalidade infantil caiu em 1980 para cada mil crianças que nasciam 69 morriam hoje a cada mil crianças que nascem morrem 22.

A prevenção, acompanhamento e tratamento de doenças crônicas como a Diabetes e a Hiper-tensão, reduziram significativamente o numero de doenças cérebros-vasculares como o infarto e o acidente vascular cerebral.

O tratamento de doenças como tabagismo, ou-trora considerado apenas um hábito, previnem do-enças cardiorrespiratórias de grande repercussão social e redução da qualidade de vida.

Boas notícias, o numero de idosos aumentou em 107% entre 1980 a 2000. A expectativa de vida do brasileiro é de 72 anos.

Programas do Ministério da Saúde como o Núcleo de Apoio a Saúde da Família, o Nasf, no qual a ação conjunta de médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, visam ampliar a atenção ao paciente crônico e aos seus cuidadores.

O programa de internação domiciliar dá suporte

técnico para o cuidado do paciente acamado, redu-zindo as internações e melhorando a sobrevida do paciente.

Porém ainda existem 16 milhões de pessoas na faixa de pobreza.

A Construção de políticas públicas e projetos de desenvolvimento baseados na igualdade, soli-dariedade, justiça, democracia, qualidade de vida e participação social.

A sensibilização das pessoas para os serviços aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade.

O lema da Campanha da Fraternidade é: Que a saúde se difunda sobre a terra.

Lembramos e agradecemos o trabalho de todos os voluntários que se dividem entre os hospitais, casas de saúde e entidades de apoio aos doentes, e neste mês das mães reverenciamos as ações da saudosa Dra Zilda Arns e de sua equipe, que em seu trabalho, sempre aliou o conhecimento cientí-fico ao conhecimento e à cultura popular; valorizou o papel da mulher pobre na transformação social; mobilizou a todos, pobres e ricos, analfabetos e doutores, na busca da Vida Plena para todos. Em suas manifestações costumava dizer:

“Há muito que se fazer, porque a desigualda-de social é grande. Os esforços que estão sendo feitos precisam ser valorizados para que gerem ou-tros ainda maiores.”

Rita de Cássia MunhozFisioterapeuta Clínica Longevitá

Curitiba e NASF-Pinhais

PArAPSICoLoGIA N.º 56 – feNôMeNoS SeNSorIAISTodo pensamento, sentimento, por mais secre-

to que seja, se manifesta em sinais externos, fi-siológicos, embora mínimos. Certas pessoas são capazes de captar esses mínimos sinais e assim, indiretamente, captam o pensamento de outra pes-soa. São os hiperestésicos ou sensitivos.

Aqui não se pode falar ainda em fenômenos paranormais de percepção extra sensorial, porque o “adivinho” não está lendo diretamente os pen-samentos de outra pessoa, está apenas captando os sinais fisiológicos desses pensamentos. A pro-va de que esta é a verdade é que afastando-se o sensitivo ou isolando-o em outra sala, já não capta mais nada. Se fosse realmente telepatia, os pen-samentos seriam captados igualmente à distância.

Os reflexos fisiológicos do pensamento de uma pessoa podem ser sentidos por outra, havendo con-tato corporal ou proximidade física. Não é por aca-so que muitos “videntes”, cartomantes, médiuns, pegam na mão ou tocam o corpo dos seus clien-tes. Esse fenômeno de “adivinhação por contato” chama-se tecnicamente cumberlandismo. O nome provem de Stuart Cumberland, talvez o primeiro que descobriu, estudou e praticou esse tipo de adi-vinhação em exibições públicas de ilusionismo.

Muito conhecida foi a menina Ilga K. da Letônia, que nunca conseguiu aprender a ler, nem fazer contas, por ser portadora de deficiência mental. No entanto, com 9 anos “lia” em qualquer língua, até em latim, e resolvia problemas matemáticos, contanto que a mãe estivesse em sua presença, lendo mentalmente o mesmo parágrafo, ou pensando na solução do pro-blema. Em uma das experiências a mãe foi colocada num estúdio de rádio, com total isolamento acústi-co, embora a menina pudesse vê-la através do vidro. Nessa ocasião Ilga não foi capaz de ler, nem calcular e gritou para a mãe: “não ouço nada!”. A conclusão da comissão de cientistas que a investigou, é que se tratava de hiperestesia indireta do pensamento, especialmente de natureza auditiva. Ilga percebia os “cochichos” involuntários da mãe, isto é, captava os mínimos movimentos das suas cordas vocais quando na sua presença mentalmente lia um texto.

Como se constata a hiperestesia, que é muito mais freqüente que a telepatia ou qualquer outro fenômeno paranormal extra sensorial, só acontece na proximidade entre o sensitivo e o alvo da sua percepção.

Os que gostam de consultar cartomantes, viden-tes, médiuns, precisam ter em conta que estes po-dem, muitas vezes, apenas captar aquilo que lhes

é dito pela linguagem dos sinais inconscientes e involuntários. Uma pessoa, por exemplo, pode es-tar com muito medo de ter determinada doença Ao consultar um vidente, este pode acabar confirman-do a doença, não porque ela existe de fato, mas porque está em seus pensamentos. E as conse-qüências desse engano poderão ser desastrosas.

Quantas vidências, previsões do futuro, comu-nicações do além, não são nada mais do que os sinais fisiológicos inconscientemente captados pelos sensitivos, cuja origem são os pensamentos dos que os consultam! Ou em outras palavras: na maioria das vezes, o vidente vê (quando vê) aquilo que está na mente de quem o consulta.

No atendimento terapêutico os sensitivos e pa-ranormais podem encontrar adequada orientação. A Parapsicologia pode ser de grande ajuda também para os casos de: depressão, medos, síndrome do pânico, estresse, ansiedade, bloqueios, traumas, dependências químicas, superação de perdas.

Parapsicólogo Flávio Wozniack - 3336-5896 9926-5464

E-mail: [email protected] gratuito (para carentes) -

Paróquia das Mercês –3335-5752

Vivenciando a Campanha da fraternidade 2012

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 15

Fatos da Vida Paroquial

Reunião do CPP - Conselho Paroquial Pastoral

ACoNTeCeU

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de Abril/12– Carlos Antonio Biavia, Juliane Deyse Cag-nini, Lourdes Mendonça Marques, José Pereira Dias, Ana Maria Palhano, Edison Tadeu de Albernaz Almei-da, Rosalina A. da Silva, João Costa Teixeira de Frei-tas, Silvia R.C. Pamplona, Lunamar Rodriguez, Carla Giovana Kasprzak, Jacqueline Freitas Martins, Neiva F. Oliveira, Deivis Jean Schlatter, Iraci Maoski, Bruna Goetten, Lourival de Oliveira, Marcio Saporski Segui, Ana Caroline Saks

Encontro de Freis Capuchinhos em Porto Alegre - De 17 a 23 de abril, realizou-se o encontro dos freis pastoralistas capuchinhos do Brasil, em Por-to Alegre-RS. Participaram 62 freis, representantes de todos os Estados do Brasil. De nossa paróquia participaram frei Pedro Cesário Palma (Pároco) e frei Jaimir Compagnoni (guardião do Convento). O tema estudado foi: Missão e religiosidade popular. “Foi uma bênção poder encontrar tantos freis de todo o Brasil e partilhar com eles nossa vida e missão de freis capuchinhos” observou frei Pedro.

Vacinação para a Terceira Idade - A pastoral do Idoso, sob a coordenação da Sra. Denize Toscan, promoveu nesta quinta-feira dia 10/05/12 a vaci-nação contra gripe para a Terceira Idade.

VAI ACoNTeCer

Curso de Prevenção e Qualidade de Vida na Famí-lia – Dando continuidade ao ciclo de palestras o Gru-po Amor Exigente convida a todos para participarem toda segunda-feira às 20h no Centro Pastoral. O cur-so é aberto à todas as pessoas que buscam por harmonia familiar. Quem quiser participar ainda há tempo. Venham participar conosco.

7º Encontro de Jovens com Cristo EJC - O Encon-

trão deste ano será realizado nos dias 26 e 27 de maio, no Seminário Maior Palotino, no Bairro Cajuru em Curitiba-PR, os jovens que tiverem interesse em participar, ou quiserem alguma outra informação, podem entrar em contato com a secretaria da Paró-quia, pelo telefone 3335-5752, e deixar seus dados que a equipe do EJC entrará em contato.

Feijoada do ECC (Encontro de Casais com Cristo) – Será realizada no dia 19/05/12 a tradicional e sa-borosa Feijoada do ECC, a partir das 12h no Salão Paroquial , o valor é R$ 18,00 por pessoa, crianças até 10 anos não pagam. A feijoada será servida no local com buffet ou entregue em marmitex.

Vendas na Secretaria da Paróquia ou pelo email: [email protected]

Garanta sua feijoada com antecedência, pois a quantidade é limitada.

Secretaria da Paróquia

No dia 02 de maio, aconteceu a reunião do CPP – Conselho Paroquial Pastoral da nossa Paróquia das Mercês. Estiveram reuni-dos os coordenadores e lideranças das mais de 20 pastorais e serviços que existem em nossa comunidade, sob a presidência do Frei Pedro. Também estiveram presentes os freis Benedito e Zanini, prestigiando e contribuin-do nas discussões dos temas da reunião.

Nesta oportunidade foram partilhadas as vivências de cada pastoral, seu anda-mento, experiências, ideias e projetos que estão sendo desenvolvidos, bem como as dificuldades e desafios a serem suplanta-dos neste caminho missionário deixado por Jesus Cristo. Vale citar que a nossa Paró-quia é referência em Curitiba, tanto pela quantidade de pastorais e serviços atuan-tes como pelo seu dinamismo e número de ações colocadas em prática em favor dos necessitados.

Também foi debatida a proposta lança-da pela Arquidiocese de Curitiba, seguin-do uma das diretrizes nacionais da Ação Evangelizadora propostas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em maio de 2011, que trata de incentivar os leigos da Igreja Católica na vida política, em

associações locais, conselhos de direitos e partidos políticos.

Nessa linha, está sendo proposto o for-talecimento do CDL – Conselho Diocesano de Leigos, que faz parte do CNLB – Con-selho Nacional do Laicato do Brasil, que existe a mais de 30 anos. Através do CDL está sendo fomentada e iniciada uma es-truturação que possibilite a conscientização do papel do leigo, quais as suas responsa-bilidades como cristãos em nossa jornada evangelizadora, procurando proporcionar um ambiente saudável de discussão e de desenvolvimento político dos cristãos cató-licos no Brasil, lembrando que a política é uma das maneiras de viver o compromisso cristão ao serviço dos outros, como já dito pelo nosso Papa Paulo VI.

Se você se interessou por este projeto de atuação política dos católicos, venha participar no próximo dia 22/05/12 de uma reunião no salão paroquial da Igreja das Mercês, às 20h, em que teremos uma ex-planação do tema pelo casal Márcia e Fran-cisco Savi, do CDL Curitiba.

Marcos Aurélio Cassias PereiraCoordenador CPP Mercês

16 - Ano XIII - n.° 125 - Maio de 2012

Temos uma mãe na terra,E outra mãe lá nos céus.Neste mês vamos venerar,A nossa e a Mãe de Deus.

Maio de todas as mães.Maio da mãe que implora,Maio da Mãe dos céus,Maio de Nossa Senhora.

Vamos prestar homenagemÀ Mãe do Senhor bom Jesus,Agradecendo o rico presenteQue Ele nos deu lá na cruz.

Nossa Senhora é festejadaCom mil nomes e funções,Nomes ligados a lugares,Outros ligados a devoções.

O primeiro dia das MãesFoi na Filadélfia festejado,No início do século vinte,A nove de maio celebrado.

A história americana contaQue Annie caiu em depressão.Foi a dor de perder sua mãe,Que motivou esta celebração.

Preocupados em vê-la sofrendo,Os amigos pensaram perpetuarA memória da mãe de Annie eNuma festa a quiseram celebrar.

Annie pediu que a homenagemFosse estendida e comemoradaA todas as mães de todo país.Em 1914, a data foi oficializada.

No Brasil esta comemoração,Por Getulio Vargas decretado,Passou para 2º domingo de maio.Estima-se 80 anos oficializado.

Mãe! Poema de bondade!Mãe! Você é carinho, é amor.Você é Mãe de todo o Universo.Branca, Negra, Você é uma flor!

Pobre, rica, sempre Mãe.É resumo do Amor Maior.Mãe! Obrigado pela vida.Você é presente do Senhor.

Mãe! Presente de Deus,A sua ternura tão serena,Inspira-me fé e confiança,E uma bondade bem plena.

Seu olhar profundo e vivo,Inspira-me ser bondoso.Sua ternura, ser acolhedor.Seu sorriso, ser carinhoso.

Mãe zelosa, carinhosa, bondosa,Atenciosa, nosso reconhecimento,Nossa admiração e homenagem.Aceite nosso puro agradecimento.

Seus olhos são como estrelas,Seu sorriso a certeza da paz,Seus braços o porto seguro,Mais que ninguém você é capaz.

Dê carinho à sua Mãe querida,Um abraço forte e saudável.O amor de Mãe é diferente,O amor de Mãe é insuperável.

Desejamos que todas as Mães,Caminhem por floridos trilhos,Como gratidão da vida de amor.Amor dedicado aos seus filhos.

Que neste dia todas nossas MãesPossam estar rodeadas pelo pai e filhos,Vivendo o momento do encontro,No toque de amor sem empecilhos.

Mamãe, tu és um misto feliz,De amiga, heroína, confidente,De gesto, de palavra, de carinho,Tão inigualável e tão sorridente.

Neste dia eu peço ao Senhor,Ternura, paz, amor, felicidade,Quanto de bem tem este mundo,Para oferecê-lo á rainha da bondade.

Enalteço a capacidade da Mãe,De transformar a dor em sorriso,De mudar a tristeza em alegria,O desencontro em fé e paraíso.

Ó Mãe heroína, você é capaz,De fazer de um pequeno lugar,Um ninho de amor e de afeição.Mãe! Como é bom poder lhe amar!

Mãe, amiga, companheira, bondosa,Conselheira, terna, amor, confidente,Paciente, de tudo você tem um pouco,Mas de Mãe tem mais e diferente.

Mãe que não teve nenhum filho,Mãe solteira, Mãe abandonada,Mãe triste, dorida e Mãe alegre,Toda Mãe hoje é Mãe abençoada.

Neste dia das Mães o mais lindo,Brota alegre do nosso coração,Gesto de amor, reconhecimento,Parabéns Mãe! Nossa saudação!

Abençoe ó Deus, a minha Mãe,Abençoe todas as Mães do mundo.Obrigado pela Mãe que me deu.Deixo meu sentimento mais profundo.

Você Mãe que partiu desta vida,Obrigado por tudo que fez na terra.Deus lhe conceda a morada eterna.Espere! Pois também minha vida encerra.

Curitiba, Mercês, 13.05.2012.Frei Ivo Severino Bonamigo.

Mãe! Parabéns!