acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes diabéticos prof. rodrigo alves do carmo
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Acompanhamento Acompanhamento Farmacoterapêutico de Farmacoterapêutico de Pacientes DiabéticosPacientes Diabéticos
Prof. Rodrigo Alves do Carmo
DIABETES MELLITUS (DM)• O DM é uma síndrome de etiologia
múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos.
• Caracteriza-se por hiperglicemia crônica, frequentemente acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial.
• As consequências do DM em longo prazo decorrem de alterações micro e macrovasculares que levam a disfunção, dano ou falência de vários órgãos.– nefropatia, com possível evolução para
insuficiência renal; – retinopatia, com a possibilidade de cegueira;– neuropatia, com risco de úlceras nos pés,
amputações; – manifestações de disfunção autonômica,
incluindo disfunção sexual.
• Pessoas com diabetes apresentam risco maior de doença vascular aterosclerótica, como doença coronariana, doença arterial periférica e doença vascular cerebral.
• Os sintomas decorrentes de hiperglicemia acentuada incluem perda inexplicada de peso, poliúria, polidipsia e infecções.
“Mesmo em indivíduos assintomáticos poderá haver hiperglicemia discreta, porém em grau suficiente para causar alterações funcionais ou morfológicas antes que o diagnóstico seja estabelecido”.
DIABETES COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
• O DM é um problema de importância crescente em saúde pública. Sua incidência e prevalência estão aumentando, alcançando proporções epidêmicas.
• Está associado a complicações que comprometem a produtividade, a qualidade de vida e a sobrevida dos indivíduos.
• Aparece como a sexta causa mais frequente de internação hospitalar;
• Contribui para outras causas como cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca, colecistopatias, acidente vascular cerebral e hipertensão arterial;
• Pacientes diabéticos representam cerca de 30% dos pacientes que se internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial;
• Principal causa de amputações de membros inferiores;
• Principal causa de cegueira adquirida;
• Cerca de 26% dos pacientes que ingressam em programas de diálise são diabéticos.
PREVENÇÃO• Enfatiza-se em especial a adoção de
estilo de vida saudável, com dieta balanceada e exercícios físicos regulares.
• A restrição energética moderada, baseada no controle de gorduras saturadas, acompanhada de atividade física leve, pode reduzir a incidência de diabetes do tipo 2 em 58% das pessoas com risco elevado para o seu desenvolvimento.
CLASSIFICAÇÃO• Diabetes Mellitus tipo I (5 -10% dos casos)
– Autoimune– Idiopático
• Diabetes Mellitus tipo II (90-95% dos casos)• Diabetes Mellitus Gestacional (1-14% das
gestações)
CLASSIFICAÇÃO• Diabetes MODY (Maturity-Onset Diabetes of
the Young): defeitos genéticos na função das células beta.
• Outros tipos específicos de Diabetes.
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
EDUCAÇÃO ALIMENTAR• O plano alimentar deverá:
– visar ao controle metabólico e pressórico e à prevenção de complicações;
– ser nutricionalmente adequado;
– ser individualizado;
EDUCAÇÃO ALIMENTAR– fornecer valor energético total (VET)
compatível com a obtenção e/ou manutenção do peso corpóreo desejável.
– Para obesos, a dieta deverá ser hipocalórica, com uma redução de 500kcal a 1.000kcal do gasto calórico diário previsto, com o objetivo de promover perdas ponderais de 0,5kg a 1kg por semana.
TRATAMENTO DA OBESIDADE
• Considerando a frequente associação do excesso de peso nos pacientes diabéticos, o tratamento agressivo da obesidade é essencial.
• Pequenas reduções de peso (5% a 10%) se associam a melhora significativa nos níveis pressóricos e nos índices de controle metabólico e reduzem a mortalidade relacionada ao DM.
• O tratamento da obesidade deve-se iniciar com a prescrição de um plano alimentar hipocalórico e o aumento da atividade física.
• Caso essas medidas usualmente não ocasionam perda de peso sustentada podem-se empregar medicamentos antiobesidade.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
AGENTES ANTIDIABÉTICOSORAIS
• Aqueles que incrementam a secreção pancreática de insulina (sulfoniluréias e glinidas);
• Os que diminuem a produção hepática de glicose (biguanidas);
• Os que reduzem a velocidade de absorção de glicídios (inibidores das alfaglicosidases);
AGENTES ANTIDIABÉTICOSORAIS
• Os que aumentam a utilização periférica de glicose (glitazonas);
• Os que possuem efeito incretínico. Efeito mediado pelos hormônios GLP-1 (glucagon-like peptide-1) e GIP (Gastric Inibitory Polypeptide) considerados peptídios insulinotrópicos dependentes de glicose.
• Ver tabela SBD pág 61.
Quando utilizar insulina no DM tipo II ?
• Em doses máximas de duas ou três drogas orais utilizadas por alguns meses, o paciente mantiver níveis de HbA1c > 7%
• apresentar sintomas de hiperglicemia graves e significantes ou níveis de glicose muito elevados (> 300 mg/dL);
• perda de peso significante;• presença de cetonúria.
Insulina
http://smsdc-cmspadremiguel.blogspot.com.br/2012/07/tenho-diabetes-mellitus-e-o-medico.html