Acupuntura e Fitoterapia Dr. Wu Tou Kwang Introduo| Civiliz. Chinesa| A expanso| Acupuntura?| Pontos e Meridianos|As teorias| IndicaesIntroduoAMedicinaTradicional Chinesa(MTC !"astantea#plaeseutilizada$itoterapia% #assoterapia% diet!tica% &inasticaeacupunturaparatratar as#ais diversas en$er#idades. Co#o no 'cidente a acupuntura che&ou antesecha#ou#uitaatenopor ter suaterap(utica "aseadae#a&ulhas%aca"ousedestacandoepassouaser errada#entevistaco#oo)nicoele#ento da MTC. A $iloso$ia chinesa te# suas ra*zes nos princ*pios do +in e +an& e dos cincoele#entos. Co#o todas as atividades do 'riente "aseia#,se nessesconceitos% incluindo a astrolo&ia% a ar-uitetura% a decorao% aad#inistrao% o co#!rcio e a pol*tica% a acupuntura e $itoterapia%ra#i$icaes da MTC% no podia# ser di$erentes. Ao classi$icar as plantas#edicinais co#o $rias% $rescas% #ornas e -uentes% o chineses considerara#seus aspectos .in e .an&/ e% ao dividi,las e# azedas% a#ar&as% adocicadas%picantes e sal&adas% aplicara# os cinco ele#entos. Por a"soluta i&nor0ncia% a classe #!dica ocidental re1eitou a acupuntura pordezenas de anos. 2a verdade% $oi s3 a partir de 4567% -uando os e$eitos daacupuntura na anestesia $ora# pratica#ente co#provados% -ue aco#unidade cient*$ica #undial reconheceu os #!ritos da t!cnica. 2a China%a acupuntura e a $itoterapia so praticadas e# &rande escala por #!dicosco#$or#ao tradicional% en-uantoa#edicina -u*#ica do'cidente !considerada...u#a terapia alternativa. A Civilizao ChinesaPara co#preender a i#port0ncia e validade da MTC% ! i#portante conhecera &randeza das contri"uies da China para o pro&resso hu#ano. Acivilizao chinesa ! u#a das #ais anti&as do #undo. 8ntre todas% ! a )nicaaso"reviver continua#entenote#po% #antendosuaculturaetradiopratica#ente intactas. ' idio#a ! o #ais anti&o ainda e# uso no planeta% !o #ais e#pre&ado no #undo e &uarda as caracter*sticas de transio entreo desenho e a escrita #oderna. A civilizao chinesa espalhou suas in$lu(ncias por todo o planeta% e #uitasdelas perdura# at! os dias de ho1e. Arroz% so1a% laran1a% lichia% 9i:i% ch;%9un&$u%taichi chuan%-i &on&%ca#a,de,&ato%tan&ra#% ori&a#i%xadrezchin(s% do#in3% "ales% hi"isco e cris0nte#o tivera# sua ori&e# na China ese tornara# partes da vida #oderna nos -uatro cantos do #undo. Isso se#contar a culin;ria% -ue ali;s nada te#a ver co#os $ast$oods ouaspastelarias< =ue# 1; no ouviu $alar ou experi#entou "iscoitos dasorte%chop sue.% rolinho da pri#avera% $ran&o xadrez% porco a&ridoce% #acara#elada% "ar"atana de tu"aro e ninho de andorinha? 's chinesescostu#a#dizer> ?Tudo-uete#-uatrop!s% nosendo#esa% podeserco#ido?. ' restaurante%co#o localpara se ir co#er por prazer e ter u# conv*viosocial% $oi criaodoschinesese#447@d.C. '#aisanti&otratadodeestrat!&ia do #undo% A Arte da Auerra% $oi u# le&ado de sun Tsu h; 7B@@anos.Talo"racontinua#oderna% sendoconsultadainclusive nas &uerrasco#erciais e esportivas do s!culo CC , seus princ*pios $ora# aplicados no$ute"ol pelo t!cnico Carlos Al"erto Dilva. ' livro I Chin& ! considerado u#adas o"ras #ais i#portantes da hu#anidade. A radiestesia era praticada naChina h; E7@@ anos , existe u#a xilo&ravura #ilenar #ostrando oi#peradorF:an& +u co# u#a $or-uilha radiest!sica/ ele $oic!le"re pelacapacidade de desco"rir 1azidas #inerais% len3is de ;&ua% o"1etosescondidos eparadeter#inar os tra"alhos daterrade acordoco#asdi$erentes estaes. =uere# #ais? 's chineses $ora# os pais da aeron;utica% inventara# a pipa%a p3lvora% os $o&os de arti$*cio e soltara# os pri#eiros $o&uetessinalizadores. A 8xpanso da AcupunturaA acupuntura !% se# a #enor d)vida% u#a das $or#as de trata#ento #aisanti&as do nosso planeta. 's #aias 1; conhecia# a circulao de ener&ianos #eridianos do corpo $*sico e descrevia#inclusive al&uns canaisener&!ticos do corpo eterico. 's *ndios "rasileiros intuitiva#enteaprendera#aesti#ular re&iesdo corpoco# instru#entospontia&udos%co#o espinhos de plantas e ossos de ani#ais% #as $ora# os chineses -uesiste#atizara#% preservara#edivul&ara#essat!cnicaat!os!culoCC%&raas G inveno do papel e da i#prensa. 2o s!culo HI% a acupuntura che&ou G Cor!ia e ao Iapo. 2o s!culo CHII%alcanou a 8uropa atrav!s da Jota da Deda% #as era vista co#ocuriosidade% representando u# #!todo ";r"aro praticado por povosestranhos. 2o ano de 45@@% Douli! de Morant% diplo#ata $ranc(s situado e# Pe-ui#%conheceu a acupuntura durante u#a epide#ia de c3lera na re&io. Certoe#pre&ado da e#"aixada estava doente e u# #!dico chin(s $oi convocadopara aplicar acupuntura nele. Hendo a e$ic;cia do trata#ento% Morant passouaestud;,loduranteosK@anosse&uintese#v;rioshospitaisdaChina%Iapo e Cor!ia% e che&ou a escrever para seu &overno so"re as vanta&ensde i#plantar a acupuntura na Lrana. Ao retornar a seu pa*s e# 45K@% o diplo#ata resolveu de#onstrar a terapiadas a&ulhas para seus a#i&os e #!dicos. 8le $oi to ridicularizado e#ar&inalizado -ue che&ou a pensar e#es-uecer -ue u#dia haviaconhecido a-uilo. 2o entanto% u# dos #!dicos o encora1ou a escrever so"resuas experi(ncias e Morant aca"ou lanando o livro Co#p(ndio daHerdadeira Medicina Chinesa. Mas o destino no $oi &eneroso co#odiplo#ata>ap3s al&uns anos%o#!dico Jo&er deMa Lu.edecidiu$undaru#a associao e o excluiu pelo si#ples $ato de Morant no ser $or#ado e##edicina. Aacupuntura teve &rande divul&ao e#4567co#a visita do entopresidente Jichard 2ixon G China. N# dos 1ornalistas de sua co#itiva $oioperado de apendicite a&uda nu# hospitalde Pe-ui# e no p3s,operat3rioapresentou dores e distenso a"do#inal. Heio u# #!dico chin(s e eli#inouos sinto#as pronta#ente $azendo uso da acupuntura. Ourante aconvalescena% o 1ornalista desco"riu -ue a t!cnica era utilizada paraanestesias na-uele hospital. A not*cia percorreu o #undo e #uitosneuro$isiolo&istas passara# a pes-uisar o assunto co# seriedade% che&andoa desvendar parte dos #ecanis#os da acupuntura. 2os8NA% osrespons;veis pelaintroduodaterapiaaopovo$ora#osi#i&rantes chineses. N# a#ericano havia aprendido acupuntura e# Pon&Fon& e passou a aplic;,la e# 2ova +or9% sendo perse&uido pela co#unidade#!dica% o-uedeuori&e#au#processo1udicial. Po1e% aacupuntura!aceita e#todos os BK estados a#ericanos% e e#K6 deles pode serpraticada por pro$issionais se#$or#ao e##edicina ocidental. 2o#o#ento% existe#E@ $aculdades de #edicina oriental nos 8NA% e osre#!dios chineses passara#a constituir u#s!rio concorrente para aind)stria $ar#ac(utica. 2oQrasil% aacupuntura$oi introduzidapelosi#i&rantesorientaish;4@@anos% e o precursor ocidental $oi o pro$essor Lriedrich Dpaeth% -ue praticavaa terapia no eixo Do Paulo , Jio. ' =ue% a$inal% ! Acupuntura?A #edicina tradicional chinesa indica dietas% tai chi chuan% -i &on&%#editao% oraes% -uiropr;tica% $ar#acoterapia% acupuntura e at! cirur&iano trata#ento das en$er#idades. 's chineses considera# as doenas co#o"lo-ueios da circulao de -i (ener&ia% o -ue &era dese-uil*"riosener&!ticos entre #eridianos e 3r&os% provocados por dist)r"iosali#entares%e#ocionais oucli#;ticos. 2estecontexto% a acupunturavisanor#alizar a circulao de ener&ia atrav!s de est*#ulos $*sicos e -u*#icose#deter#inadospontosdocorpo% nova#ente$azendousodoconceito.inR.an& e dos cinco ele#entos. Po1e% al&uns #!dicos acupunturistas ocidentais% $ascinados pela altatecnolo&ia% rene&a# a tradio dizendo -ue a acupuntura atua no siste#anervoso central co#o si#ples ini"io co#petitiva da dor% ou apenas co#oest*#ulo para a produo de endor$inas. Isto ! i&norar a verdadeiraacupuntura% -ue ve# sendo praticada h; K #il anos% e optar pela #edicinaocidental #oderna% -ue conta co# #eros ce#anos de exist(ncia. Apalavraacupunturasi&ni$ica$urar co#a&ulha(acu>a&ulha/puntura>$urare causa a i#presso de -ue o terapeuta s3 tra"alha co# a&ulhas.Istono!verdade. 'spontose#eridianospode#seresti#uladospordedos% a&ulhas% calor% eletricidade% #a&netis#o% cores% #)sica% ultra,so#%laser%in1eo% $iocir)r&ico% ativadoresdaacetilcolinesterase(cloretodeC!sio% cloreto de M*tio% ur!ia% car"onato de M*tio% etc% #artelo de 6 pontas%esparadrapo% escova de dentes% carretilhas% esp;tulas% lixas% passes%#ovi#entos% respirao e -i &on&. Co#isso% pode#os concluir -ueacupuntura no ! apenas $urar co# a&ulha. Pontos e Meridianos2ossocorpopossui canais super$iciais ecanais pro$undos% co#tra1etoslon&itudinaistransversaisoudia&onais% por ondecirculao-i. 'scanaisinterli&a#todasasre&ies% estruturase3r&osdocorpo. Al&uns% co#tra1etossuper$iciais% $ora#cha#adosde#eridianoseneleslocaliza#,sepe-uenas ;reas deno#inadas pontos. 8xiste# KS4 pontos nos doze#eridianos principais e nos dois #eridianos da linha #ediana. 2as )lti#asd!cadas% desco"rira#,se novos #eridianos e pontos% e $ora# localizados os#icrossiste#as% -ue cont(# pontos representando todo o corpo nas re&iesda orelha% nariz% $ace% l*n&ua% couro ca"eludo% #os% p!s% a"do#e% dorso%*ris e dentes. A auriculoterapia ( #icrossiste#a dos pontos da orelha$oi desco"erta e#45BK por Paul 2o&ier. A craneopuntura (#icrossiste#a dos pontos do couroca"eludo$oi desco"ertapeloneurocirur&ioChiaoDunLa% e#4564. '#!dico ale#o Jeinhold Holl desco"riu% na d!cada de B@% uns B@@ pontos eos cha#ados oito #eridianos de&enerativos% al!# da relao dos pontos deacupuntura co# 3r&os% $unes e tecidos. 2os)lti#osB@anos% pes-uisasrevelara#-ueospontosdeacupunturaapresenta# #aior concentrao de ter#inaes nervosas% densidadeau#entadadeneurotrans#issores ereduzidai#ped0nciael!trica. Po1e%todos os pontos e #eridianos descritos no livro 2ei Iin& apresenta#co#provaes anato#o$isiol3&icas% eletrTnicas% $oto&r;$icas% radioisot3picase so detectados pela resson0ncia nuclear #a&n!tica. A acupuntura no est; isolada da #edicina ocidental #oderna e ne# dasterapias alternativas. Todos os pontos desco"ertos pelas outras disciplinas 1;era#conhecidos pelos chineses h; #ilhares de anos. 's cha9ras dosindianos% os pontos #otores da $isioterapia% os pontos de Ueihe dosho#eopatas e os pontos eletroper#e;veis de 2a9atani so todos pontos deacupuntura. 'spontos% #eridianoseprinc*piosda#edicinaoriental sousados pela cinesiolo&ia aplicada e pela "ioci"ern!tica "ucal. P; inclusiverelaes entre o irido dia&n3stico e a acupuntura. As teoriasA acupuntura pode ser explicada de v;rias $or#as. A explicao #ais anti&aeprovavel#entea#ais co#pletaest;naTeoria8ner&!tica. Aener&iacircula no corpo por todos os #eridianos% 3r&os% v*sceras e tecidos. =uandoaener&iacircula$luente#enteeaproporoentreosco#ponetes.ine.an& est; e-uili"rada% o ser vivo te# sa)de. Pavendo o"st;culos na livrecirculao da ener&ia ou dese-uil*"rio entre .in e .an& o ser vivo no te#sa)de% e#"ora no necessaria#ente este1a doente na concepo da#edicina -u*#ica ocidental. ' est*#ulo dos pontos e #eridianos visa resta"elecer o e-uil*"rio ener&!ticoe a sa)de. Co#o os dese-uil*"rios precede# as doenas% a acupuntura !u#a #edicina no apenas curativa% #as ta#"!# preventiva. Co#"ase nas co#provaes cient*$icas de -ue existe a li"erao deendor$inasnol*-uidoce$alorra-uidianoee#outrasestruturasnervosas%o"tidas por est*#ulo prolon&ado dos pontos de acupuntura% e -ue asendor$inas so su"st0ncias se#elhantes G #or$ina% #as co# e$eitoanal&!sico ce# vezes #ais potente% talvez este1a a*a explicao para os$enT#enos anal&!sicos e ps*-uicos da t!cnica. IndicaesA acupuntura &anhou reconheci#ento popular co#o u# excelentetrata#ento para as dores. A&indo co#o e-uili"radora das ener&iascirculantes% elaserveparaprevenir etratar -ual-uer doenadosseresvivos% ve&etais ou ani#ais. 2os hu#anos% $unciona desde os rec!#,nascidosat! os "e# idosos. Duas indicaes #ais $re-uentes so no trata#ento das s*ndro#esprovenientes de lo#"ociatal&ias% cervico"ra-uial&ias% "ursite de o#"ro%tenosinovites% M8J% enxa-uecasesinusites% #asdeve,seressaltar -ueaacupuntura no ! indicada apenas para tratar $enT#enos dolorosos. At!cnicata#"!#!e$icazna"ron-uiteas#;tica% riniteal!r&ica% sinusite%paralisia $acial% verti&ens e zu#"idos% i#pot(ncia sexual% alteraes do ciclo#enstrual% distonia neurove&etativa% ansiedade% herpes% adeno#a depr3stata% estra"is#o ad-uirido% $ra-ueza dos #e#"ros in$eriores% dores dep!persistentesap3srevascularizaes% neuropatiadia"!tica% se-uelasdederra#e cere"ral% se-uelas de paralisia cere"ral% calv*cie% o"esidade%ta"a&is#o% toxico#ania% est!tica $acial ou corporal% cicatrizes% etc. 2a pediatria%pode tratar res$riados $re-uentes% as#a "rTn-uica% diarr!iascrTnicaseat!chorosnoturnos, tudoissoutilizandoapenasescovadedentes% palitos de $3s$oro ou de dentes% #oeda% esp;tula e ci&arro. A )nica-ueixa das #es ! -ue a escovao da pele pode causar c3ce&as e os "e"(s$ica# "rincando% o -ue di$iculta a sesso. =uanto aos v*cios% ta"a&is#o% o"esidade% toxico#ania e alcoolis#o%deve#os le#"rar -ue a acupuntura no $oi inventada para isso. 2aAnti&uidade% tais pro"le#as no existia#. 8sses #ales so $ruto dasociedade#oderna% eentra#e#1o&o#uitodinheiroepropa&anda. 'co#"ate aos v*cios no ! $;cil% #as a acupuntura real#ente pode auxiliardi#inuindoaansiedade% reduzindoavontadedeco#er%$u#arou"e"er%alterando o paladar% provocando #al,estar -uando a pessoa $u#a ou "e"e%dandosensaode"e#,estar $*sicoe#ental. Oe-ual-uer #aneira% aterapia no ! #ila&rosa e precisa do dese1o e vontade do paciente% "e#co#o da cooperao dos $a#iliares e a#i&os. Apesar de todas as vanta&ens% por $alta de esclareci#ento e pelo #edo% at!ho1e#uitosv(e#aacupunturaco#ou#trata#entodoloroso% ondeopaciente ! sadica#ente torturado por a&ulhas% o -ue -uase se#pre torna aacupunturau#adas)lti#asopesterap(uticas. 'pacienterecorreaoacupunturista e# caso de desespero total% ap3s es&otar toda a ciranda dostrata#entosdispon*veis. Aeral#ente1;passara#pela#edicina-u*#icaocidental% $isioterapia% cirur&ia% $itoterapia% si#patias% ho#eopatia% curasespirituais% etc. Co#isso% os acupunturistas pratica#ente s3 rece"e#?a"acaxis e pepinos?% e apesar dos pesares t(# o"tido excelentesresultados< A acupuntura pode tratar desde si#ples dist)r"ios ener&!ticos at! ascha#adas doenas or&0nicas. A t!cnica te# #)ltiplas indicaes e pode serassociada a -ual-uer outra $or#a de terapia. Oi&o #ais> todas as pessoasdeve# conhecer #eridianos e pontos% e aprender a se e-uili"rar atrav!s deesti#ulaes di&itais ou instru#entais. Co# isso% $ica #ais $;cil#anter asa)de% prevenindo e tratando as doenas e# suas $ases iniciais. De# d)vida% a #ilenar acupuntura estar; ocupando u# papel cada vez #aispreponderante no Terceiro Mil(nio% -uando a sa)de e a -ualidade de vidaestaro ocupando u#espao cada vez #aior nas prioridades do serhu#ano. TOPICOS RELACIONADOS