ademir machado de oliveira - unemat – campus...
TRANSCRIPT
1
G
Ademir Machado de Oliveira
Guia Para Planejamento,
Elaboração e Apresentação de
Monografias e
Pesquisas Científicas nas
Ciências Sociais Aplicadas
(Versão Preliminar)
i
Ademir Machado de Oliveira
Guia Para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias e Pesquisas Científicas nas Ciências
Sociais Aplicadas (Versão Preliminar)
Sinop 2008
ii
Ficha Catalográfica
O48f Oliveira, Ademir Machado de
Guia para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias e Pesquisas Científicas
nas Ciências Sociais Aplicadas (Versão Preliminar) / Ademir Machado de Oliveira. – Sinop, MT,
2008.
1. Monografia/Pesquisa científica – Planejamento 2. Monografia/Pesquisa científica – Elaboração 3. Monografia/Pesquisa científica – Apresentação 4. Monografia/Pesquisa científica – Guia 5. Monografia/Pesquisa científica – Normas Técnicas I. Título
iii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO, CIÊNCIA E ESPIRITO CIENTÍF ICO .............. 5
2.1 Conceito de Conhecimento Científico ............................................................................ 6
2.2 Ciência: Natureza e Especificidades .............................................................................. 6
2.2.1 Conceito de ciência ........................................................................................................ 6
2.2.2 A Economia como ciência ............................................................................................. 7
2.3 Características do Conhecimento Científico ................................................................. 7
2.4 Formação do Espírito Científico .................................................................................... 9
2.5 A Investigação Científica .............................................................................................. 10
2.5.1 Finalidades da pesquisa científica ............................................................................. 10
2.5.2 Níveis e objetivos de uma pesquisa científica ........................................................... 11
2.5.3 O Trabalho científico e o relatório científico versus o trabalho de prestação de
serviços e o relatório técnico ................................................................................................ 11
2.5.4 O Pesquisador e suas qualificações ............................................................................ 13
2.5.5 O Trabalho científico e seu papel na formação universitária de um profissional 13
2.6 Considerações Finais ..................................................................................................... 15
3 ELEMENTOS DE UM PROJETO DE MONOGRAFIA E DE UMA
MONOGRAFIA ................................................................................................................... 17
3.1 Elementos da Estrutura de uma Monografia ............................................................. 17
3.2 Elementos da Estrutura de um Projeto de Monografia ............................................. 19
3.2.1 Particularidades do Projeto de Monografia ............................................................. 20
3.2.2 Os Relatórios do Projeto de Monografia e da Monografia ..................................... 23
3.3 Elementos Pré-textuais de um Projeto de Monografia e Monografia ...................... 24
3.3.1 Capa ............................................................................................................................ 25
3.3.2 Folha de rosto .............................................................................................................. 25
3.3.3 As capas e a lombada .................................................................................................. 26
3.3.4 Errata ........................................................................................................................... 28
3.3.5 Folha de aprovação ..................................................................................................... 29
iv
3.3.6 Folha de atestado de ética ........................................................................................... 30
3.3.7 Dedicatória ................................................................................................................... 30
3.3.8 Agradecimento............................................................................................................. 31
3.3.9 Epígrafe ........................................................................................................................ 32
3.3.10 Resumo na língua vernácula .................................................................................... 32
3.3.11 Resumo na língua estrangeira ................................................................................. 34
3.3.12 Sumário ...................................................................................................................... 35
3.3.13 Listas de tabelas ........................................................................................................ 36
3.3.14 Lista de quadros ........................................................................................................ 41
3.3.15 Lista de figuras .......................................................................................................... 42
3.3.16 Lista de abreviaturas e siglas ................................................................................... 45
3.3.17 Lista de símbolos ....................................................................................................... 46
3.4 Elementos Textuais de uma Monografia ..................................................................... 47
2.4.1 Introdução .................................................................................................................... 47
2.4.2 Desenvolvimento .......................................................................................................... 48
3.5 Elementos Pós-Textuais de Uma Monografia ............................................................. 49
3.5.1 Referências bibliográficas .......................................................................................... 49
3.5.2 Bibliografia .................................................................................................................. 49
3.5.3 Anexos e apêndices ...................................................................................................... 50
3.5.4 Glossário ...................................................................................................................... 52
3.5.5 Índice ............................................................................................................................ 54
3.6 Considerações Gerais sobre os Elementos de Uma Monografia ............................... 54
4 A CONTEXTUALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA ................ ..................................... 56
4.1 Temática da Pesquisa .................................................................................................... 57
4.2 Problematização da pesquisa ....................................................................................... 58
4.2.1 Dicas de como encontrar um problema de pesquisa ................................................ 60
4.2.2 Alguns aspectos que devem ser considerados na formulação do problema de .........
pesquisa ............................................................................................................................ 61
4.2.3 Avaliação do problema pesquisa ............................................................................... 62
4.3 Hipóteses e variáveis da pesquisa ................................................................................. 63
4.3.1 Importância das hipóteses .......................................................................................... 64
4.3.2 Função das hipóteses ................................................................................................... 65
4.3.3 Função das variáveis ................................................................................................... 65
4.3.4 Tipos e níveis de mensuração de variáveis ................................................................ 65
v
4.3.5 Tipos de hipóteses ........................................................................................................ 66
4.3.6 Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa ........................................................... 69
4.3.7 Definição de termos e variáveis da pesquisa ............................................................. 70
4.4 Objetivos da pesquisa .................................................................................................... 71
4.4.1 Objetivo geral da pesquisa ......................................................................................... 72
4.4.2 Objetivos específicos da pesquisa .............................................................................. 72
4.5 Justificativa da Pesquisa ............................................................................................... 73
4.6 Resultados Esperados da Pesquisa .............................................................................. 75
5 REVISÃO DE LITERATURA DE UMA PESQUISA ................................................. 76
5.1 Alguns Objetivos da Revisão de Literatura ................................................................ 76
5.2 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa ........................................................... 80
5.3 Base Conceitual das Hipóteses da Pesquisa ................................................................ 80
5.4 Fundamentação Teórica da Pesquisa .......................................................................... 80
6 METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................................ 81
6.1 Aspectos metodológicos ................................................................................................. 81
6.1.1 Métodos de abordagem da pesquisa .......................................................................... 82
6.1.2 Métodos de procedimentos da pesquisa .................................................................... 86
6.2 Tipologia e técnicas de pesquisa ................................................................................... 91
6.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados ....................... 96
1) Levantamento bibliográfico ....................................................................................... 97
2) Observação .................................................................................................................. 98
3) Entrevista ..................................................................................................................... 98
4) Questionário ................................................................................................................ 99
5) Formulário ................................................................................................................... 99
6) Pesquisa na internet .................................................................................................. 100
7) Técnica Delphi ........................................................................................................... 101
8) Amostragem ............................................................................................................... 101
8) Técnicas de normalização e formatação de dados ................................................. 103
6.3 Síntese da Tipologia, das Técnicas e dos Procedimentos em uma Pesquisa .......... 104
6.4 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados ......................................................... 106
6.5 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa ................................................ 107
7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES
FINAIS DA PESQUISA ..................................................................................................... 108
7.1 Apresentação e Análise dos Resultados ..................................................................... 108
vi
7.2 Conclusão ou Considerações Finais ........................................................................... 109
7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ................................................................ 111
7.1 Apresentação Gráfica .................................................................................................. 111
7.1.1 Papel .......................................................................................................................... 111
7.1.2 Editoração gráfica ..................................................................................................... 112
7.1.3 Margens ...................................................................................................................... 113
7.1.4 Espaçamentos ............................................................................................................ 113
7.1.5 Paginação .................................................................................................................... 120
7.1.6 Notas de Rodapé ........................................................................................................ 122
7.1.7 Volumes e tamanho da obra ..................................................................................... 123
7.1.8 Indicativos de seções ................................................................................................. 124
7.1.9 Alíneas ........................................................................................................................ 126
7.2 Fichamento e Uso das Informações Bibliográficas ................................................... 128
7.2.1 Fichamento ................................................................................................................ 128
Figura 14 – Foto da tela “pastas, subpastas e arquivos de fichamentos” ...................... 133
7.3 Citações ......................................................................................................................... 133
7.4 Elementos da Defesa e Depósito da Monografia ....................................................... 137
7.4.1 Encadernação em espiral e brochura ...................................................................... 138
7.4.2 Número de exemplares para a defesa ...................................................................... 138
7.4.3 Número de exemplares definitivos ........................................................................... 139
7.4.4 Arquivo eletrônico do exemplar definitivo ............................................................. 139
8 FONTES BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 140
8.1 Periódicos Científicos Nacionais em Economia ........................................................ 143
8.2 Periódicos Científicos Nacionais em Áreas Afins à Economia ................................ 150
8.3 Periódicos Técnicos Nacionais em Economia e Áreas Afins .................................... 157
8.4 Publicações de Dados e Indicadores Econômicos e Conjuntura Econômica ......... 166
8.5 Bases de dados Nacionais e Internacionais ............................................................... 168
8.6 Pesquisa nos Principais jornais Brasileiros ............................................................... 175
8.7 Pesquisa na Internet pelas Ferramentas de Busca ................................................... 176
8.8 Bibliografia para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias ..... 179
8.9 Fontes de Financiamento à Pesquisa Científica e Tecnológica e Projetos Públicos e
Privados no Brasil e Exterior ............................................................................................ 186
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 193
ANEXOS .......................................................................................................................... 195
vii
Anexo 1 – Modelo de Capa para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................. 196
Anexo 2 – Modelo de Folha de Rosto para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) . 197
Anexo 3 – Modelo de Lombada e Capa da Versão “Capa Dura” do TCC ................... 198
Anexo 4 – Modelo de Folha de Aprovação para Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) ................................................................................................................ 199
Anexo 5 – Modelo de Folha de “Atestado de Ética” para TCC e Estágio ..................... 200
Anexo 6 – Modelo de Folha de “Dedicatória” para TCC ............................................... 201
Anexo 7 – Modelo de Folha de “Agradecimento” para TCC ......................................... 202
Anexo 8 – Modelo de Folha de “Resumo” e/ou “Abstract” para TCC ......................... 203
Anexo 9 – Modelo de Exemplificação de Formatação de Página para TCC ................ 204
Anexo 10 – Modelo de Cronograma de Pesquisa............................................................. 205
Quadro 3 – Cronograma e período de realização das atividades da pesquisa .............. 205
Anexo 11 – Estrutura Proposta para a Pesquisa ............................................................. 206
Anexo 12 – Modelo de Ficha para Fichamentos .............................................................. 208
Quadro 4 – Modelo de ficha para fichamento de temas da pesquisa ............................ 208
Anexo 13 – Modelo de Ficha de Avaliação de Monografia ............................................. 209
Anexo 14 – Modelo de Ficha de Avaliação de Projeto de Pesquisa (Monografia) ........ 211
viii
LISTA DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS
Figura 1 – Elementos que compõem a forma de apresentação aberta de uma
monografia ............................................................................................................................ 27
Exemplo de Tabela: Tabela 1 – Rateio do material indireto* .......................................... 40
Quadro 1 – Diferentes gastos indiretos e possíveis bases (critérios) de rateio ................ 42
Figura 2 – Visão sistêmica da operacionalização de um SIG de custos ........................... 43
Quadro 2 – Etapas e tipologia da pesquisa e as respectivas técnicas e procedimentos de
coleta e sistematização dos dados utilizados .................................................. 105
Figura 3 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de ilustrações ................ 115
Figura 4 – Foto da tela “quebra” de seção dos capítulos ................................................ 115
Figura 5 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de capítulos ................... 116
Figura 6 – Foto da tela “estilos e formatação” de título de capítulos ............................ 117
Figura 7 – Foto da tela “Novo estilo” de título de capítulos ........................................... 118
Figura 8 – Foto da tela “parágrafo” configurada para títulos secundários até
quinários ........................................................................................................... 118
Figura 9 – Foto da tela “Novo estilo” de título de nível secundário até o quinário ...... 119
Figura 10 – Foto da tela “números de pagina” ................................................................ 121
Figura 11 – Foto da tela “formatar número de página” de seção pré-textual .............. 121
Figura 12 – Foto da tela “formatar número de página” de seção textual ..................... 122
Figura 13 – Foto da tela “nota de rodapé e nota de fim” ................................................ 123
Figura 14 – Foto da tela “pastas, subpastas e arquivos de fichamentos” ...................... 133
Quadro 3 – Cronograma e período de realização das atividades da pesquisa .............. 205
Quadro 4 – Modelo de ficha para fichamento de temas da pesquisa ............................ 208
APRESENTAÇÃO
As diversas publicações existentes que abordam temas ligados a como planejar,
elaborar e apresentar uma Monografia, ou Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), as mesmas
parecem carecer de consistência em algo muito importante, quando se esta procurando
explicar as várias nuances de como se fazer uma pesquisa científica, que é a questão ligada às
relações que existem entre os vários elementos que são necessários para dar sentido, coesão e
sustentação a uma pesquisa científica que, de modo geral, são relegados na abordagem
deferida nas diversas publicações. O que se deve considerar é que a soma das partes não
revela o seu todo, ou seja, os vários elementos que são necessários para dar sentido, coesão e
sustentação a uma pesquisa científica, só oferecerão tais condições se cada elemento for
abordado revelando o seu sentido (o porquê de sua necessidade de existência e de ter tal
forma) dentro de um todo maior (o trabalho científico), de modo que poderá garantir a coesão
e sustentação necessária a uma pesquisa científica a ponto de com a mesma se fazer ciência.
Tal fato acredita-se que ocorra porque a grande maioria das obras aborda temas
centrais relacionadas à metodologia científica e técnicas de pesquisa científica de forma
isolada, obviamente se sabe que as mesmas são diferentes, porém muitos dos seus elementos
são interdependentes e, por isso, precisam ser trabalhados conjuntamente, especialmente,
quando se procura explicar como fazer uma pesquisa científica a um estudante iniciante na
pesquisa científica. Assim, para cada elemento deve-se explicar de modo lógico o porquê da
necessidade de sua existência e do mesmo ter determinada forma e ordem de apresentação,
para que em relação aos demais elementos e com estes tenha-se um conjunto, um formato,
que corresponda às necessidades inerentes a um trabalho científico (a Monografia ou TCC).
E, quando se esta à frente da coordenação de Estágio e TCC é que se vê a necessidade
de se poder disponibilizar aos acadêmicos um material que procure sanar tais deficiências que
acredita-se existirem nas muitas publicações existentes.
Considerando a necessidade de uma melhor sistematização e regulamentação do
trabalho de Monografia ou TCC, na condição de Coordenador de Estágio Supervisionado e
x
TCC em Economia, da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat, que se buscou
elaborar o presente Guia, assim como seus anexos, como elemento para melhor disciplinar a
matéria. De modo geral, o material pode ser utilizado em outros cursos da própria instituição,
em especial os cursos das ciências sociais aplicadas, ou cursos de graduação e especialização
de outras Instituições de Ensino Superior (IES), que em muitos casos, têm normas próprias
que divergem um pouco das aqui apresentadas, em que na sua grande maioria as diferenças
encontradas referem-se à capa, lombada e à folha de rosto dos trabalhos.
A forma de apresentação, assim como seus elementos constituintes, que deve ter uma
Monografia (ou trabalho monográfico) é alvo das delimitações e prescrições da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – www.abnt.org.br), assim este material usa-se destas
delimitações e prescrições, sendo que em muitos casos é exposto aquilo que se considera o
mais adequado para as características de um curso de economia em si dado à natureza de seus
estudos. Desta forma, o texto apresenta inúmeros e, por vezes, extensos exemplos e
orientações em tópicos relevantes para a elaboração e apresentação de uma monografia
científica. No entanto, os elementos que não se encontram delimitados neste guia, devem os
mesmos seguir as normas da ABNT para formatação e apresentação de trabalhos
monográficos.
As corriqueiras atualizações das normas nacionais (NBR) pela ABNT exigirão
revisões deste guia, além de esta edição inicial é uma ‘versão preliminar’ do formato final que
se quer a este guia, especialmente por que dado a pretensão de ser um guia sobre o tema, o
mesmo precisará sofrer a acareação dos maiores interessados sobre o mesmo, os acadêmicos e
seus professores orientadores.
Este guia ao sistematizar em um único documento as normas essenciais para o
planejamento, elaboração e apresentação de trabalhos monográficos acredita-se que, com isso,
o mesmo dá um passo importante na facilitação do entendimento da consecução e
apresentação destes trabalhos pelos acadêmicos, e na orientação dos mesmos pelos
professores. Portanto, com este instrumento, objetiva-se adotar um padrão de qualidade na
elaboração e apresentação dos trabalhos de monografia e dos relatórios de estágio curricular
supervisionado dos acadêmicos do Curso de Economia e qualquer outra pesquisa que venha a
ocorrer especialmente nas ciências sociais aplicadas.
Profº. Ademir Machado de Oliveira, Msc. Coordenador de Estágio e Monografia
Universidade do Estado de Mato Grosso
1 INTRODUÇÃO
Existem várias definições e conceitos sobre Monografia (ou trabalho monográfico), os
quais dependem da natureza sobre a qual se sustenta à análise dos seus autores. Num contexto
geral Monografia “é o tratamento escrito de um tema específico que resulte de investigação
científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à
ciência” (SOLOMON, 1993, p.179).
Segundo as definições da norma NBR 14724 (Informação e documentação –
Trabalhos acadêmicos – Apresentação), de janeiro de 2006, da ABNT, para trabalhos
acadêmicos, adota-se como:
a) trabalhos acadêmicos: denominados às vezes de Trabalhos de Conclusão de Curso
(TCC), ou Trabalhos de Graduação Interdisciplinares (TGI), ou Trabalhos de
Especialização, os trabalhos que consistem em um documento que representa o resultado
de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e
outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador;
b) dissertação: o documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua
extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do
candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do
título de mestre;
c) tese: o documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de
um estudo científico de tema único e bem delimitado; deve ser elaborado com base em
investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em
questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de
doutor, ou similar.
2
Além dos trabalhos acadêmicos citados é comum durante o desenvolvimento das
disciplinas serem elaborados diversos trabalhos de acordo com os interesses e orientações de
cada docente, e segundo os objetivos específicos de cada disciplina e tema tratado. De
maneira geral podem estes trabalhos ser assim descritos:
• trabalho de síntese: Exposição resumida de um assunto tratado em uma ou mais
obras, isto é, a reprodução condensada dos elementos essenciais de uma ou mais obras,
sem emitir juízo de valor acerca do assunto. O objetivo é fazer com que o aluno faça a
distinção dos elementos essenciais dos elementos acessórios, das idéias principais das
secundárias em um texto. Neste se enquadram os resumos indicativo e informativo.
• trabalho de revisão bibliográfica: Consiste no exame/revisão de um conjunto de
bibliografias (livros, artigos, documentos, etc.) escritos sobre determinado assunto, por
autores pertencentes a diferentes correntes de pensamento. Tem por objetivo fazer com
que o acadêmico conheça os diferentes especialistas de determinada área do
conhecimento e seus diferentes pontos de vista.
• resenha: Apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação
crítica. Expõe conteúdo, propósito e método e em seguida desenvolve uma apreciação
crítica em relação ao conteúdo, distribuição das partes, do método, de sua forma e
estilo. A crítica pode ser para concordar e/ou discordar no todo ou em partes da obra.
Utiliza-se outros autores para fundamentar a crítica. Para sua elaboração é necessário
ter conhecimento da obra, competência na matéria exposta no livro, capacidade de
juízo crítico, independência de juízo, ou seja saber se as conclusões foram deduzidas
corretamente, fidelidade ao pensamento do autor, respeito com a opinião e com a
pessoa do autor.
• trabalhos do tipo ensaio: É um comentário breve, informal e subjetivo, de natureza
reflexiva e teórica sobre um tema ou obra. Parte de um pressuposto ou tese que inclui
juízo de valor sobre determinado assunto (tese pessoal). Dispensa aparato técnico
exterior e domínio de técnicas de pesquisa científica. Exige, sim, cultura e maturidade
intelectual, pois procura expor e comprovar pressupostos/teses que defende através de
juízos de valor, experiências pessoais e argumentos teóricos.
• relatório de estágio: É a descrição de um processo de aprendizado do qual o aluno
participa ou participou. Os itens obrigatórios normalmente seguem os de um projeto
3
de TCC, de acordo com as solicitações da coordenação de estágio, ou de cada
professor, instituição ou objetivo do relatório.
Em um âmbito mais específico, o termo monografia está associado aos trabalhos de
conclusão de curso (TCC), desenvolvidos em níveis de graduação e pós-graduação lato sensu
(especialização e mestrado profissional), e representa um documento escrito sobre
determinado tema, consolidando os resultados da investigação científica realizada e
obedecendo a métodos e técnicas científicas adequadas a natureza do tema abordado.
Neste contexto, a Monografia é um trabalho acadêmico de cunho científico, ou seja, é
uma pesquisa científica, e como tal necessita primeiramente de um planejamento do que e
como se irá pesquisar, este planejamento se dá através da elaboração de um projeto. O projeto
de uma Monografia é uma das etapas componentes do processo de elaboração, execução e
apresentação da pesquisa, é onde o pesquisador explicita a sua intenção de pesquisa, ou seja,
aquilo a que se propõe a pesquisar.
Assim, o projeto de Monografia funciona como o planejamento prévio da pesquisa a
ser desenvolvida, é o guia inicial que serve de orientação na consecução da pesquisa em si.
Esta necessita do seu projeto para que seja planejada em seus aspectos teóricos, conceituais,
técnicos e operacionais, para que assim, o pesquisador possa ter êxito na sua busca de
conhecimentos verdadeiros.
Como todo projeto existe uma série de partes componentes que lhe dão coesão e
sentido, desta forma, um projeto de monografia, ou projeto de pesquisa, possui alguns passos
que devem ser seguidos para que sejam desenvolvidos adequadamente seus componentes.
Após suscitar (despertar) o interesse por algum assunto a ser pesquisado, o investigador deve
primeiramente ter um contato com as obras que possuem relação direta com o assunto de
estudo, o que permitirá que o mesmo possa clarificar melhor algo a ser estudado, com isso, a
clarificação dos enunciados de assunto fornece um tema, o qual deverá ser verificado em que
estado de desenvolvimento científico se encontra, para que com isso tenha-se condições de
delimitar melhor algo que necessite e/ou possibilite maiores esclarecimentos, e/ou
aprofundamentos e/ou aplicações. Quando dentro de um assunto é encontrado um tema que
possibilita maiores esclarecimento, aprofundamentos e aplicações, tem-se então ‘algo’ dentro
do campo científico que possibilita a busca por maiores conhecimentos. A busca por maiores
conhecimentos é a pesquisa em si, e o ‘algo’ a ser pesquisado é o problema de pesquisa, ou a
questão norteadora da pesquisa.
4
Assim, antes de se começar a elaborar o projeto de pesquisa, deve-se ter um esboço de
um tema/problema de pesquisa, este é a base do anteprojeto de pesquisa, o qual como visto
resultou da delimitação dos alcances teórico, conceitual e prático da pesquisa. Em síntese, o
anteprojeto de pesquisa é a base para se elaborar o projeto, o qual consiste na ampliação da
visão de pesquisa, e na apresentação de forma integrada dos diferentes elementos teóricos,
conceituais e metodológicos da intenção de pesquisa.
Neste contexto, existe uma série de passos (etapas que compõem a estrutura do
projeto) a serem seguidos, os quais não são absolutos nem tão pouco únicos, pois cada estudo
tem suas características próprias, onde o projeto nada mais é do que o instrumento que coloca
em evidencia estas particularidades segundo aspectos teóricos, conceituais e metodológicos.
Considerando o termo Monografia na sua concepção global, observa-se uma estrutura
composta de elementos opcionais e obrigatórios, que devem ser desenvolvidos e apresentados
em uma ordem que explicita e determina uma lógica da geração do conhecimento científico
em si.
Antes de se começar a pensar em um problema de pesquisa e no anteprojeto de uma
pesquisa científica convêm expormos os principais aspectos que diferenciam a pesquisa
científica e o conhecimento científico que resulta desta pesquisa, dos demais tipos de pesquisa
e conhecimentos existentes.
2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO, CIÊNCIA E ESPIRITO CIENT ÍFICO
Existem quatro tipos de conhecimento:
• Conhecimento Prático (ou vulgar, ou popular ou de senso comum);
• Conhecimento Religioso (teológico ou mítico);
• Conhecimento Filosófico; e
• Conhecimento Científico.
Em termos cognitivos (intelecto) a grande diferenciação entre os vários tipos de
conhecimentos que existem é a forma como nós os produzimos e os estabelecemos, ou seja, a
diferenciação está no processo mental necessário para nós os adquirirmos e a forma (a
maneira) como este conhecimento é estabelecido na mente dos indivíduos ou como parte do
corpo de conhecimento existente, em síntese:
a) Conhecimento Prático: É adquirido através das experiências de vida e das atividades
práticas desenvolvidas ao longo da nossa vivência.
b) Conhecimento Religioso: Pode ser adquirido através do uso da fé e de deduções
lógicas, que faz com que aceitemos princípios e doutrinas de forma a não questioná-
los quanto a sua veracidade (verdade dos fatos).
c) Conhecimento Filosófico: Adquirido através das experiências de vida, que nos
transmitem determinados valores e princípios sobre o contexto social e cultural no
qual estamos inseridos, e do uso da razão (reflexão) para sistematizarmos
(organizarmos mentalmente) e o apreendermos.
d) Conhecimento Científico: Produzido através do uso da metodologia científica
adequada ao objeto de estudo, o que garante que o que se está fazendo é ciência.
Assim, cada objeto de estudo vai exigir o uso de métodos e procedimentos específicos
(adequados) ao mesmo.
6
2.1 Conceito de Conhecimento Científico
“O conhecimento científico corresponde a um tipo de conhecimento em que uma
atividade cognitiva (teórica) orientada aos fatos segundo princípios estabelecidos e métodos
determinados resulta em conhecimentos objetivos e comunicáveis” (MONTEIRO e
SAVEDRA, 2001, p. 34).
2.2 Ciência: Natureza e Especificidades
A ciência, segundo os estudiosos da área, possui três aspectos essenciais:
• A confiabilidade de seu conjunto de conhecimentos;
• A maneira pela qual este conjunto de conhecimentos está organizado; e
• O(s) método(s) utilizado(s) para se produzir este conjunto de conhecimentos e os
acrescê-los.
2.2.1 Conceito de ciência
Ao longo dos tempos, foi procurado definir um conceito de ciência que incorporasse
seus três aspectos essenciais: a confiabilidade de seu corpo de conhecimentos, sua
organização e seu método, Ogburn e Nimkoff apud Marconi e Lakatos (2000, p. 23). Neste
sentido, Marconi e Lakatos (2000, p. 24), após analisar vários conceitos, nos colocam que:
A ciência, portanto, constitui-se em conjunto de proposições e enunciados, hierarquicamente correlacionados, de maneira ascendente ou descendente, indo gradativamente de fatos particulares para os gerais, e vice versa (conexão ascendente = indução; conexão descendente = dedução), comprovados (com a certeza de serem fundamentados) pela pesquisa empírica (submetidos à verificação). Por sua vez, [...] o aspecto técnico da ciência corresponde ao instrumento metodológico e ao arsenal técnico que indica a melhor maneira de se operar em cada caso específico.
7
Como visto o conhecimento para ser chamado de ciência tem um formato que o faz
assim ser chamado, e este formato é dado pelas técnicas utilizadas na operacionalização da
pesquisa, na pesquisa científica.
2.2.2 A Economia como ciência
O conceito de ciência a cima dimensiona em linhas gerais os elementos que
caracterizam o que venha a ser ciência, neste sentido, em relação a inserção da economia
como ciência podemos argumentar que
A Economia caracteriza-se como ciência social ou humana porque tem objetos definidos: a produção, a distribuição e o uso dos bens e serviços. Seu esforço, como o de qualquer ciência, consiste em estudar sistematicamente a ocorrência dos fenômenos que compõem seu objeto. Seu objetivo [enquanto ciência] é a descoberta das leis que regem a ocorrência dos fenômenos do seu objeto, seguindo os procedimentos básicos que caracterizam qualquer esforço cientifico e acumulando suas conquistas num vasto, rico e diverso patrimônio [conceitual, teórico e político], formado por escolas, correntes e autores (BORBA, et al., 2004, p. 40).
O excerto a cima situa a economia enquanto ciência social e humana, no entanto,
outras classificações a definem como ciência social e aplicada, uma alusão as intervenções
que a aplicação de suas teorias tem nos meios sociais.
2.3 Características do Conhecimento Científico
As autoras Marconi e Lakatos (2000, p. 30-42) apresentam as principais características
do conhecimento científico nas ciências factuais, as quais são resumidas da seguinte forma:
a) Racional: porque nos utilizamos da razão para refletirmos sobre aquilo que iremos
procurar entender e explicar e assim organizamos o estudo (métodos, procedimentos,
conceitos, proposições, etc) de forma a oferecermos soluções e respostas adequadas ao
mesmo.
b) Objetivo: porque quando vamos realizar um estudo, devemos procurar encontrar as
verdades dos fatos e fenômenos, devemos encontrar as causas e as relações que estão
por trás da forma como o problema de estudo se apresenta ou se manifesta.
8
c) Factual: o estudo deve sempre partir dos fatos, na procura de encontrar as verdades
das causas e das relações que estão por dos mesmos, ou seja, da forma como se
apresentam e se manifestam.
d) Transcendente aos fatos: em muitos casos a realidade que está por trás dos fatos e
fenômenos vai além das percepções dos nossos sentidos, assim, muitas vezes,
estudamos partes desta realidade e os resultados obtidos são então generalizados para
o todo, para toda a realidade na qual o problema de estudo se insere.
e) Analítico: uma das formas de abordar o problema de estudo é através da análise dos
fatos, ou seja, decompormos o objeto de estudo nas suas várias partes constituintes
para as entendermos, depois a reunimos de novo através da síntese para entendermos o
objeto por completo.
f) Claro e Preciso: para se dar a abordagem correta (clareza e precisão), ao objeto de
estudo, devemos nos utilizar de uma linguagem adequada ao mesmo, através do uso de
métodos e procedimentos específicos ao estudo.
g) Comunicável: depois de realizado o estudo, deve-se procurar comunicá-lo, para que
assim a sociedade e a comunidade científica atribuam um valor ao mesmo, ou seja,
atribuam a sua contribuição e sua aplicação como teoria científica.
h) Verificável: o estudo deve oferecer condições de ser verificado se as conclusões e
resultados apresentados são realmente resultantes dos métodos e procedimentos
(caminho) utilizados no mesmo.
i) Dependente de investigação metódica: para se produzir conhecimento científico
deve-se empregar métodos e procedimentos adequados (metodologia científica) ao
objeto de estudo, para que assim possamos dar a abordagem correta ao problema de
estudo.
j) Sistemático: devemos organizar as idéias do estudo (sistematizar) de uma forma a
transmitir as informações e a abordagem utilizada sobre o que estamos tratando
(teoria) no estudo.
k) Acumulativo: o ponto de partida dos estudos são sempre as teorias já existentes,
assim à medida que se produz, comunica e valida o estudo, o mesmo passa então a
fazer parte, acumular-se, ao conjunto de conhecimentos existentes daquela teoria que o
mesmo trata.
l) Falível: após se produzir, comunicar e validar o estudo e à medida que o
conhecimento novo for mais aceito que o conhecimento antigo que tratava da mesma
teoria, o conhecimento novo para então a decretar a falência do conhecimento antigo,
9
ou seja, o novo é o mais aceito e o mais utilizado por que explica melhor a realidade
do objeto de estudo.
m) Geral: porque procura sempre entender e explicar a realidade (o geral) dos fatos e
fenômenos, mas em muitos casos não é possível partir do estudo da realidade na sua
integra (dedução), então estuda-se partes desta realidade (casos particulares) e depois
generaliza-se (indução) os resultados para toda realidade em que o problema de estudo
se relaciona e se manifesta.
n) Explicativo: porque procura explicar os fatos (descrever e encontrar suas causas), e o
que está por trás da sua forma de manifestação (as relações existentes), através do uso
de métodos e procedimentos específicos (conceitos, proposições, sistemas de idéias,
instrumentos de pesquisa, etc) ao objeto de estudo.
o) Preditivo: porque muitos dos estudos são produzidos para resultarem em previsões, e
também muitas das teorias existentes são utilizadas para se fazer previsões, para tal,
utiliza-se, em muitos casos, de instrumentos matemáticos e estatísticos.
p) Aberto: pois não estabelece limites ao seu desenvolvimento, pois sempre se está
acrescentando algo de novo ao conhecimento já existente, em muitos casos, isto é
conseqüência da crescente multidisciplinaridade, inter-relação e interdependência que
as diversas ciências atualmente possuem.
q) Útil: devido aos avanços sociais, políticos, econômicos, tecnológicos que resultam em
mudanças comportamentais, o conhecimento necessita avançar também no mesmo
ritmo para poder buscar a verdade, a compreensão e explicação da realidade. Assim se
produz conhecimento que poderá ser útil à sociedade e ao cotidiano das pessoas.
2.4 Formação do Espírito Científico
A partir das inquietudes e indagações do ser humano quanto aos fatos e fenômenos
que ocorrem no universo e no ambiente no qual está inserido; e da sua necessidade de
conhecer, entender e explicar estes fatos e fenômenos, associado a sua área de estudo e do seu
conhecimento da mesma; faz com que, tal sujeito, na função de pesquisador, libere seu
espírito científico, ou seja, busque conhecer, entender e explicar tais fatos e fenômenos que o
despertaram o interesse pelo estudo.
10
2.5 A Investigação Científica
O que é pesquisa? Esta pergunta pode ser respondida de muitas formas, de forma bem
simples, pesquisar significa, procurar respostas para indagações propostas.
Para Demo (1996, p. 34) a pesquisa é como atividade cotidiana, considera-a como uma
atitude de “questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na
realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático”.
Em Gil (1999, p. 42), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal e
sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é
descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.
Em síntese, a pesquisa científica, ou investigação científica, nada mais é do que a
busca do saber, do conhecimento por meio de métodos e procedimentos específicos e
adequados ao objeto de estudo. Estes compreendem uma série de modalidades que expressam
as diversas maneiras de se conduzir uma pesquisa. Dessa forma, dentro da metodologia da
pesquisa, a ser tratada a seguir, serão melhor abordados os métodos, técnicas e procedimentos
que são usuais nas diversas tipologias da investigação científica nas ciências sociais aplicadas.
2.5.1 Finalidades da pesquisa científica
A pesquisa científica pode ter inúmeras finalidades que são derivadas de interesses
pessoais e intelectuais do pesquisador, do ponto de vista científico as pesquisas poderão ter
duas grandes finalidades, a de serem puras ou aplicadas:
• A pesquisa pura (ou básica): são estudos que visam essencialmente dar uma
contribuição teórica para a ciência, sem a preocupação com a aplicação prática dos
estudos.
• A pesquisa aplicada: são estudos que visam além da contribuição teórica, dar uma
contribuição e aplicação (utilização e suas conseqüências) prática dos conhecimentos
produzidos.
11
2.5.2 Níveis e objetivos de uma pesquisa científica
Toda pesquisa independente da área científica que estiver relacionada, seja pura ou
aplicada, tem em si na mente do pesquisador um objetivo a ser alcançado, o qual deve ser
entendido como indo além dos resultados esperados da pesquisa ou dos objetivos internos da
pesquisa (ambos explicados na contextualização da pesquisa), este objetivo esta relacionado à
tipologia e o nível de compreensão e entendimento dos fatos. Se a pesquisa pretende explicar
a realidade dos fatos, ela tem um nível explicativo (ver esta e outras definições na
metodologia da pesquisa), o qual é o nível de compreensão dos fatos mais elevado que existe.
Luna (2000, p. 15-16) expõe alguns objetivos (associados à tipologia da pesquisa, item
abordado na metodologia da pesquisa) a serem atingidos por uma pesquisa científica:
• demonstração da existência (ou da ausência) de relações entre diferentes fenômenos;
• estabelecimento da consistência interna entre conceitos dentro de uma dada teoria;
• desenvolvimento de novas tecnologias ou demonstração de novas aplicações de tecnologias conhecidas;
• aumento da generalidade do conhecimento; • descrição das condições sob as quais um fenômeno ocorre.
Enfim, o objetivo a ser atingido por uma pesquisa fica nas entrelinhas dos
posicionamentos e abordagens adotados pelo pesquisador, sendo que se tem um bom
indicativo deste objetivo nos tópicos ‘resultados esperados’ e/ou nas ‘considerações finais’,
quando são expostos as esperadas e possíveis aplicações da pesquisa.
2.5.3 O Trabalho científico e o relatório científico versus o trabalho de prestação de
serviços e o relatório técnico
Devido à evolução do pensamento epistemológico em que pese a substituição da busca
da verdade pela tentativa de aumentar o poder explicativo das teorias existentes, e as
mudanças educacionais que buscam através de estágios acadêmicos e da maior inserção
(principalmente via projetos de extensão) da universidade com a comunidade maior repasse e
aplicação de conhecimentos, o papel do pesquisador passou paulatinamente a ser o de um
interprete da realidade e não o de estabelecedor da veracidade das suas constatações.
12
Neste contexto, o pesquisador passou a ter mais compromisso com a transformação da
realidade pesquisada (seja pela intervenção direta, seja pelas implicações sociais do
conhecimento produzido) do que com a veracidade do conhecimento produzido. Então a
atividade de pesquisador passou, em muitos casos, a ser substituída pela do prestador de
serviços.
A distinção pode ser melhor caracterizada retomando-se um dos critérios para se definir pesquisa: a produção de conhecimento novo. Ao se realizar uma pesquisa, espera-se que o ponto de partida identifique um problema cuja resposta não se encontre explicitamente na literatura; conseqüentemente, a resposta obtida ao final da pesquisa – constatada a correção metodológica – deve ser relevante para a comunidade científica, não apenas por se tratar de uma resposta, mas, principalmente, por se tratar de uma resposta importante de ser obtida. Desta forma, pesquisa é sempre um elo de ligação entre o pesquisador e a comunidade científica, razão pela qual sua publicidade é elemento indispensável do processo de produção de conhecimento. Nos projetos de intervenção [ou de prestação de serviços], o profissional (e não necessariamente o pesquisador) está a serviço de um interlocutor (individuo, grupo ou comunidade) que apresenta um problema que, para maior facilidade de comunicação, identificarei aqui como “queixa”. Cabe ao profissional identificá-la ou levar o seu interlocutor a identificá-la e colocar sua habilitação a serviço do encaminhamento de soluções. Desta forma, um projeto de intervenção parte da “queixa” (ou da necessidade de identificá-la) e tem como ponto de chegada a sua solução. Se isto ocorrer, ter-se-á caracterizado uma adequada prestação de serviços (LUNA, 2000, p. 15-16).
Nada contra a prestação de serviços, aliás, o ideal é o pesquisador estudar uma
realidade e, ao mesmo tempo, prestar serviços aos envolvidos nela. Entretanto, o que não se
pode é alguém fazer uma prestação de serviços (normalmente atendendo a seus interesses
pessoais) e qualificá-la e apresentá-la como sendo uma pesquisa científica, pois se não se está
fazendo ciência, não se deve dizer que se está. Sabe-se que muitos fazem isto sem saber que
realmente o estão fazendo, e tem esta atitude por que desconhecem os elementos que
distinguem uma pesquisa científica de um trabalho de intervenção.
O que garante que em um estudo se está fazendo pesquisa científica e, por
conseguinte, ciência, são os métodos, as técnicas e os procedimentos utilizados para tal, os
quais devem estar adequados a realidade e natureza do objeto de estudo. Portanto, e sem
querer estabelecer juízo de valor, grande parte do que faz hoje nos estudos de graduação,
especialização, mestrado e até doutorado (estes dois últimos em menor grau) são trabalhos de
prestação de serviços e não pesquisa científica. Esta evidência é tão clara que basta ver que
muitos dos trabalhos apresentados para conclusão de cursos têm um formato (que revela a sua
forma de elaboração) de relatório técnico e não de uma pesquisa científica, à medida que esta
13
deverá compreender uma série de elementos (conteúdo e forma) bem específicos, os quais em
sua maioria serão discutidos ao longo deste trabalho.
O trabalho científico, propriamente dito, é avaliado, segundo Demo (1991), pela sua
qualidade política e pela sua qualidade formal. Qualidade política refere-se fundamentalmente
aos conteúdos, aos fins e à substância do trabalho científico. Qualidade formal diz respeito
aos meios e formas usados na produção do trabalho. Refere-se ao domínio de técnicas de
coleta e interpretação de dados, manipulação de fontes de informação, conhecimento
demonstrado na apresentação do referencial teórico e apresentação escrita ou oral em
conformidade com os ritos acadêmicos. Dessa forma, este trabalho tem a preocupação maior
servir como um guia na orientação para elaboração e apresentação de trabalhos científicos e
não de trabalhos técnicos de prestação de serviços.
2.5.4 O Pesquisador e suas qualificações
Alguns atributos pessoais são desejáveis para se ser um bom pesquisador. Para Gil
(1999), um bom pesquisador precisa, além do conhecimento do assunto, ter curiosidade,
criatividade, integridade intelectual e sensibilidade social. São igualmente importantes a
humildade para ter atitude autocorretiva, a imaginação disciplinada, a perseverança, a
paciência e a confiança na experiência. Atualmente, seu sucesso como pesquisador está
vinculado, cada vez mais, a sua capacidade de captar recursos, enredar pessoas para trabalhar
em sua equipe e fazer alianças que proporcionem a tecnologia e os recursos necessários para o
desenvolvimento de sua pesquisa. Quanto maior for o seu prestígio e reconhecimento, obtido
pelas suas publicações, maior será o seu poder de persuasão e sedução no processo de fazer
aliados.
2.5.5 O Trabalho científico e seu papel na formação universitária de um profissional
O que diferencia as diversas atividades profissionais existentes é o tipo de
conhecimento que cada profissional usa na sua prática profissional. Por exemplo, o que
diferencia primordialmente a atividade profissional de um pedreiro e de um engenheiro civil é
que o primeiro usa conhecimentos práticos e o segundo usa (ou pelo menos deveria usar)
14
conhecimentos científicos. O pedreiro no caso de fazer uma argamassa precisa saber as
quantidades ideais em que se irá misturar o cimento, a areia e a água para fazer uma
argamassa com determinada densidade, já o engenheiro precisa ter conhecimentos científicos
para determinar (normalmente ao mestre de obra e este determina ao pedreiro ou ao seu
servente) em que proporções os ingredientes deverão ser combinados a ponto de se fazer uma
argamassa para ser utilizada no alicerce de um edifício com a densidade (resistência dos
materiais) adequada para suportar o peso e pressão exercida pelos seus andares. Se a
combinação for determinada pelo engenheiro e esta seguida na execução da obra e o edifício
vier a cair quem será responsabilizado por tal ato será o engenheiro e não o pedreiro ou o
mestre de obra. Portanto, quem tem a obrigação de ter um conhecimento verdadeiro (correto
nas suas proposições e enunciados) é quem detêm e aplica conhecimentos científicos e não
quem conhece e aplica conhecimentos práticos.
As atuações dos diversos profissionais com formação universitária têm impactos
sociais relevantes à medida que interferem sobre maneira na condição pessoal do ser humano
em termos físico, mental, intelectual, econômico, etc. Sendo que, cada uma das formações
universitárias tem maior ou menor grau de participação nos elementos formadores da
condição pessoal de cada ser humano.
Assim, quando uma pessoa no termino de sua formação universitária recebe uma
determinada titulação, e se intitula “formado” em tal área de conhecimento, deve realmente
ter conhecimento suficiente sobre tal área para seja considerado formado em ela, ou seja, sabe
os princípios e em que condições as teorias e as leis universais da ciência da qual estudou se
aplicam. Dessa forma, para que uma pessoa receba determinado grau (bacharel, especialista,
mestre, doutor e pós-doutor) ela deve provar (aos representantes da comunidade científica,
representada pelos professores e estudiosos da área) que adquiriu conhecimento suficiente da
ciência na qual estudou a ponto de receber dada titulação, indicando que tem determinado
nível de “formação” e conhecimento desta ciência. E, é sobre o seu trabalho e na argüição
sobre o mesmo que se prova que se detêm determinado conhecimento. Portanto cada
estudante deve o fazer individualmente (até mesmo porque receberá de forma individual a
carteira de classe, e responderá individualmente pelos seus atos profissionais perante o seu
conselho de classe), e não em grupo, senão não tem sentido o estudo final ser chamado de
Monografia, que significa escrito por uma só pessoa.
Em suma, o Trabalho de Conclusão de Curso, a Monografia tem como papel
primordial na formação universitária de um futuro profissional o de provar a si mesmo, a
15
comunidade acadêmica (representado na banca de defesa pelos membros da banca), ao seu
órgão de classe (representado na banca de defesa pelos membros da banca) e a sociedade que
possui conhecimento suficiente sobre sua futura profissão e está apto a atuar na referida área
em que se intitula.
Neste sentido, o professor orientador de um estudo de qualquer nível tem um papel de
grande importância, cabe a ele indicar o caminho a ser trilhado para que o estudante
desenvolva um estudo que prove que detêm conhecimentos suficientes ao grau que almeja
alcançar dentro da ciência que estuda. Por isso, se exige sempre uma titulação superior, ou
equivalente e com maior experiência acadêmica e profissional, para o professor orientador,
pois significa que este já provou a outros membros e representantes da ciência que possui tal
grau de conhecimento o que lhe torna apto a orientar, obviamente não se discutirá aqui a sua
qualificação e aptidão prática para tal.
Os membros de uma banca de defesa de monografia, seja esta de graduação,
especialização, mestrado ou doutorado, têm um papel importante no momento da defesa, pois
eles são os porta-vozes da comunidade científica, do órgão de classe (da futura profissão do
acadêmico de graduação) e da sociedade, por isso, cabe ao acadêmico apresentar a banca um
estudo com rigor científico o bastante que associado a sua argüição prove que está apto a
receber uma titulação que indica uma determinada formação técnico-científica.
Considerando o que fora ligeiramente exposto, é que este trabalho tem a preocupação
maior de servir como o guia que orientará os acadêmicos na elaboração e apresentação de
trabalhos científicos com rigor científico necessário para a titulação a qual almejam. Tenha-se
em mente aqui como rigor científico a qualidade em que os itens e as amarrações
metodológicas, técnicas e procedimentais serão desenvolvidos no trabalho a ponto de dar
coerência e sustentação aos seus resultados alcançados.
2.6 Considerações Finais
Após estas colocações iniciais, a seguir, trabalha-se a estrutura básica e genérica de
um de “Projeto de Monografia” (ou de qualquer outra pesquisa científica), e da Monografia
em si, a qual envolve desde a escolha do tema; a delimitação do problema; a construção das
hipóteses; a fixação dos objetivos; a apresentação da justificativa; a determinação da
16
metodologia; a definição dos instrumentos de coleta, análise e interpretação dos dados; entre
outros, que devem estar previstos em um projeto de pesquisa, e em uma pesquisa científica de
qualquer natureza.
3 ELEMENTOS DE UM PROJETO DE MONOGRAFIA E DE UMA MO NOGRAFIA
Um projeto de monografia (TCC ou pesquisa) é realizado para servir de planejamento
para o desenvolvimento da monografia, seja em estudos de graduação (monografia), de
especialização (monografia), de mestrado (dissertação) e para doutorado (tese) ou qualquer
outra pesquisa científica ou de iniciação científica. Dessa forma, a seguir apresentam-se os
elementos que compreendem tanto a monografia quanto ao projeto de monografia e os
relatórios destes trabalhos ou trabalhos correlatos.
3.1 Elementos da Estrutura de uma Monografia
A estrutura de uma Monografia contempla elementos pré-textuais, textuais e pós-
textuais. Estes elementos são comuns e também específicos para cada tipo de estudo
monográfico, como monografia (para graduação e pós-graduação latu sensu: especialização e
mestrado profissional), dissertação (para mestrado) e tese (para doutorado), e também para
pesquisas científicas de qualquer natureza.
A NBR-15287, de dezembro de 2005, que estabelece parâmetros para apresentação e
documentação de Projeto de Pesquisa e a NBR-14724, também de dezembro de 2005, fixa as
normas para apresentação de trabalhos acadêmicos, segundo estas, as quais têm muito em
comum, na estrutura de um projeto de pesquisa (ou Monografia), segundo os critérios de sua
adoção (obrigatório ou opcional), os seguintes elementos devem estar contemplados:
• pré-textuais: capa (obrigatório), folha de rosto (obrigatório), errata (opcional), folha
de aprovação (obrigatório), atestado de ética (obrigatório) dedicatória (opcional),
agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), resumo na língua vernácula
(obrigatório), resumo em língua estrangeira (opcional), sumário (obrigatório), listas de
tabelas (opcional), listas de quadros (opcional), listas de figuras (opcional), lista de
abreviaturas e siglas (opcional);
18
• textuais: introdução, desenvolvimento (capítulos) e conclusões (pesquisas empíricas)
ou considerações finais (pesquisas exploratórias, descritivas, documentais etc); e
• pós-textuais: referências bibliográficas (obrigatório), bibliografia (opcional), apêndice
(opcional), anexo (opcional), glossário (opcional) e índice (opcional).
Em síntese, a estrutura básica dos elementos que compreendem uma “Monografia” de
graduação e especialização, ou uma “pesquisa científica” em geral, nas ciências sociais,
normalmente, inclui os seguintes itens pré-textuais, textuais e pós-textuais e a seguinte ordem
de apresentação:
CAPA; FOLHA DE ROSTO; ERRATA (opcional) FOLHA DE APROVAÇÃO ATESTADO DE ÉTICA RESUMO (na língua vernácula) RESUMO (na língua inglesa) SUMÁRIO LISTA DE TABELAS (opcional) LISTA DE QUADROS (opcional) LISTA DE FIGURAS (opcional) LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional) LISTA DE SÍMBOLOS (opcional)
INTRODUÇÃO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 1.1 Temática da Pesquisa 1.2 Problema de Pesquisa 1.3 Hipóteses e Variáveis da Pesquisa 1.4 Objetivos da Pesquisa 1.4.1 Objetivo geral da pesquisa 1.4.2 Objetivos específicos da pesquisa 1.5 Justificativa (Relevância e Contribuição) da Pesquisa 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA 2.1 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa 2.2 Fundamentação Conceitual e Teórica da Pesquisa 3 METODOLOGIA DA PESQUISA 3.1 Tipologia e técnicas da pesquisa 3.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados 3.3 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados 3.4 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa (pesquisa de campo) 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 4 CONCLUSÕES (estudos empíricos) 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS (demais estudos) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS (opcional)
GLOSSÁRIO (opcional)
ÍNDICE (opcional)
Elementos Pós-textuais
Desenvol-vimento
Elementos Pré-textuais
Elementos Textuais
19
A seguir são abordados os elementos que deverão compreender a estrutura básica de
um “Projeto de Monografia”, e no anexo 14 é apresentado um “Modelo de Ficha de Avaliação
de “Projeto de Monografia”.
3.2 Elementos da Estrutura de um Projeto de Monografia
Segundo as Normas da ABNT projeto de monografia (pesquisa ou TCC) é um
documento que descreve os planos, fases e procedimentos de um processo de investigação
científica a ser realizado.
Um projeto de pesquisa é realizado para servir de planejamento para as pesquisas de
graduação (monografia), de especialização (monografia), de mestrado (dissertação) e para
doutorado (tese) ou qualquer outra pesquisa científica ou de iniciação científica.
No caso de uma “Monografia” ou “Pesquisa” ou “TCC” da estrutura do Projeto de
Monografia apresentada a seguir deve-se acrescentar alguns itens e readequar alguns de seus
conteúdos destes itens.
Um Projeto de Pesquisa (Projeto de Monografia ou Projeto de TCC) de qualquer
natureza deve conter, de modo genérico, em ordem de apresentação, na sua estrutura os
seguintes elementos:
CAPA;
FOLHA DE ROSTO;
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS (opcional)
LISTA DE QUADROS (opcional)
LISTA DE FIGURAS (opcional)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional)
LISTA DE SÍMBOLOS (opcional)
INTRODUÇÃO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA
1.1 Temática da Pesquisa
1.2 Problema de Pesquisa
1.3 Hipóteses e Variáveis da Pesquisa
20
1.4 Objetivos da Pesquisa
1.4.1 Objetivo geral da pesquisa
1.4.2 Objetivos específicos da pesquisa
1.5 Justificativa (Relevância e Contribuição) da Pesquisa
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA
2.1 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa
2.2 Fundamentação Teórica da Pesquisa
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1 Tipologia e técnicas da pesquisa
3.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados
3.3 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados
3.4 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa (pesquisa de campo)
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
5 CONCLUSÃO (estudos empíricos)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS (demais estudos)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS Anexo I – Cronograma da pesquisa Anexo II – Estrutura proposta para a pesquisa (opcional) Anexo III – Instrumentos de pesquisa (questionário, entrevista,…) (se existir)
GLOSSÁRIO (opcional)
ÍNDICE (opcional)
Como se observa entre os elementos que compreendem m Projeto de Monografia
(Pesquisa ou TCC) e uma Monografia ambos possuem muitos elementos em comum, o que
era de se esperar à medida que o Projeto de Monografia é base da Monografia e, enquanto tal,
devem resguardar relações entre seus elementos, contudo, existem algumas particularidades
entre ambos, começamos evidenciando as particularidades do projeto para de depois
trabalharmos os elementos da Monografia, que com isso, estaremos também abordando os
elementos em comum que esta possui com o seu projeto.
3.2.1 Particularidades do Projeto de Monografia
Primeiramente, dentre as particularidades de um projeto de monografia de graduação
destaca-se que a apresentação da Revisão de Literatura ou Revisão Bibliográfica é tida,
21
normalmente, como item opcional, em muitos casos, porque dado à pequena experiência dos
pesquisadores, a sua contextualização e metodologia da pesquisa exposta no projeto poderá
sofrer grandes alterações, por isso, para evitar a perda de tempo da descrição de revisão de
literatura sobre temas e assuntos que poderão ser alterados pelo professor orientador, deixa-se
de fora em um primeiro momento a sua apresentação. Mas, desde o primeiro momento que o
acadêmico começa o processo de pesquisa bibliográfica para delimitar melhor seu
tema/assunto (e depois problema, objetivos, justificativa e metodologia) de pesquisa ele já
está fazendo revisão bibliográfica, desta forma, sugere-se que vá fazendo os fichamentos
destas obras, que posteriormente poderão ser utilizadas na sua revisão de literatura.
Outro motivo porque em muitos casos não se exige a apresentação da Revisão
Bibliográfica no Projeto de Monografia nas ciências sociais é porque, de modo geral, nos
estudos de graduação, a revisão de literatura representa a maior parte do estudo em si.
Entretanto, se o acadêmico desenvolve seu projeto assistido por um professor, sugere-se que
ele deva ir já alinhavando sua revisão, além de que a Revisão Bibliográfica apresentada no
Projeto de Monografia será alvo de críticas do coordenador de TCC, o que poderá contribuir
para sua melhor elaboração no seu todo. Desta forma, sugere-se que os acadêmicos
desenvolvam e apresentem na Revisão Bibliográfica do seu de Projeto de Monografia ao
menos a fundamentação dos temas e conceitos abordados pela sua pesquisa.
Um tópico que é obrigatório, mas que só é apresentado (junto aos anexos) no Projeto
de Monografia, é o Cronograma da Pesquisa, este item nas versões da Monografia para a
banca de defesa e capa dura não tem necessidade de ser apresentado. O quadro no anexo 10
apresenta um modelo de cronograma de pesquisa de acordo com as atividades e o período de
realização das mesmas, segundo: o ano, os meses e as quinzenas (1ª e 2ª). Em cronogramas de
Dissertação (mestrado) e Tese (doutorado), normalmente, utiliza-se somente anos e meses já
que se realizam em um período de tempo maior que uma Monografia de graduação ou
especialização.
O conjunto de atividades, como mostra o quadro 2, deverá estar disposto em uma
ordem seqüencial de realização, porém como revela o período de realização de cada uma das
atividades elas ocorrem em momentos sobrepostos a outras, isto denota que muitas das
atividades são complementares e interdependentes umas às outras. De modo geral, estas
atividades contemplam a grande maioria das atividades de planejamento e elaboração de
qualquer pesquisa, ou no mínimo são as mais importantes.
Cabe lembrar que o cronograma descrito no anexo 10 serve de exemplo, porém
acredita-se que trabalhar com outras datas em um estudo de graduação (onde normalmente
junto ao trabalho de Monografia o acadêmico cursa disciplinas), especialmente em termos de
período de tempo menor, pode significar o comprometimento da qualidade da pesquisa e,
22
conseqüentemente, a possibilidade do estudo não sair satisfatório o bastante para ser aprovado
na banca de defesa, por isso, deve-se procurar segui-lo com o máximo de afinco.
Outro tópico que só é apresentado (junto aos anexos) no Projeto de Monografia é a
“Estrutura Proposta para a Pesquisa”, definir este item é basicamente pensar em como a
Monografia vai ficar em termos de conteúdo e forma depois de pronta.
A pesar de ser item opcional de ser apresentado no “Projeto de Monografia” é item
importante de estar dentro de um projeto, por isso, recomenda-se fortemente a sua
apresentação, pois o quanto antes este item for definido mais direcionado será o trabalho de
pesquisa bibliográfica e a realização da pesquisa em si. A definição da “Estrutura Proposta
para a Pesquisa” dá uma noção clara do que se deverá procurar ao longo da pesquisa,
portanto, a sua definição é de suma importância em termos de planejamento e
operacionalização da pesquisa.
Caso a “Estrutura Proposta para a Pesquisa” não seja apresentada no Projeto de
Pesquisa sugere-se que ela seja feita, logo após a definição do projeto, pelo acadêmico junto
ao professor orientador para que ambos tenham uma noção clara dos rumos que serão dados a
pesquisa, e até mesmo para que o professor sugira bibliografias a serem consultadas sobre os
temas e abordagens a serem trabalhados na pesquisa. A definição da estrutura da pesquisa
previamente facilitará a orientação e o controle das atividades do acadêmico pelo professor
orientador. E para o acadêmico servirá para o mesmo se orientar em relação ao cronograma de
atividades versus o tempo necessário para realização das mesmas.
A definição da estrutura da pesquisa não é muito comum em estudos de mestrado e de
doutorado talvez porque seus pesquisadores não preferem amarar muito o rumo da sua
pesquisa, e preferem então deixar que o rumo seja dado à medida que a pesquisa vai se
desenvolvendo, talvez o façam na expectativa de que surja ao longo da pesquisa novas idéias
e nortes que permitam a descoberta de algo singular. Mas até mesmo para estes tipos de
estudos é importante a definição da estrutura da pesquisa, porque facilitará o planejamento e
operacionalização da pesquisa, e qualquer novo rumo que se venha a dar a pesquisa, isto pode
ser feito livremente porque a definição previa da estrutura da pesquisa não implica que ela
deva ser seguida à risca, simplesmente ela deve servir de suporte, e não de uma amara a
rumos da pesquisa.
O anexo 11 mostra um exemplo de definição de uma estrutura de pesquisa. E, no
anexo 14 há um “modelo de ficha de avaliação de projeto de pesquisa” (ou projeto de
monografia). Sendo que, independente do tipo cada projeto monografia deverá apresentar um
somatório equivalente a 70% da pontuação total para que seja recomendada a sua
continuidade. Assim, a ficha no anexo 14 deverá ser entregue pelo acadêmico junto com o
Projeto de Monografia à Coordenação de Estágio e TCC para que esta aprecie o projeto e faça
suas recomendações sobre o mesmo.
23
3.2.2 Os Relatórios do Projeto de Monografia e da Monografia
Os diversos tipos de trabalhos científicos apresentam alguns itens em comum, mas em
geral, apresentam elementos e formas diferentes. Estas diferenças, normalmente, procuram
salientar os propósitos em termos do tipo de comunicação que se quer dar ao trabalho, e/ou de
acordo com o nível de aprofundamento que o trabalho deu a um dado tema de pesquisa.
Independente da natureza do trabalho é comum aos pesquisadores fazerem relatórios,
estes também terão formatos específicos, especialmente adequados ao estágio em que se
encontra o trabalho em relação ao seu todo, distinguimos então independente do tipo de
pesquisa científica os tipos de relatórios em: relatórios de atividades, relatórios preliminares
(ou relatórios finais de fases), e relatórios conclusivos.
Os relatórios são importantes porque é através deles que o próprio pesquisador vai
vendo os resultados de pesquisa se materializarem em termos de conteúdo. E, é a maneira
como os orientadores possuem para monitorar o andamento da pesquisa de seus orientandos.
Os relatórios de atividades normalmente são definidos segundo um cronograma de
atividades feito entre orientador e pesquisador. Este cronograma de atividades normalmente
vincula-se a periodicidade das reuniões entre ambos, mas em geral, segue os itens
evidenciados no modelo de cronograma de pesquisa para Monografia (ou TCC) e demais
estudos (Dissertação e Teses) apresentado no anexo 10. De modo geral os relatórios
preliminares e os relatórios conclusivos são relatórios de atividades, porém estes estabelecem
um divisor de águas na pesquisa em termos da sua evolução.
Os relatórios preliminares (ou relatórios finais de fases) são, em geral, estabelecidos
segundo blocos temáticos ou capítulos de obra. Algo como o Relatório Preliminar I de uma
pesquisa seja a apresentação do “Projeto de Pesquisa”, o Relatório Preliminar II ser a
apresentação da “Revisão Bibliográfica da Pesquisa”, e o Relatório Preliminar III ser a
apresentação da “Análise e Interpretação dos Resultados”.
Os relatórios conclusivos, como o próprio nome indica, contêm conteúdos que
finalizam determinadas etapas de uma pesquisa, ou a concluem. Assim, o relatório conclusivo
mais importante é o que apresenta a Monografia na sua versão pra a Banca de Defesa.
24
Ao longo das etapas posteriores serão abordados diversos conteúdos que enfatizam a
forma e o conteúdo que devem conter um relatório de pesquisa que apresenta a Monografia na
sua versão pra a Banca de Defesa. Assim, a seguir comenta-se quais os elementos, e suas
formas, de um “Projeto de Pesquisa” ou “projeto de Monografia” ou “Projeto de TCC”.
Dentre os elementos comenta-se a elaboração de um Cronograma de Pesquisa no seu todo, o
que serve de subsídios para acadêmico e professor orientador estabelecerem os diversos
relatórios de pesquisa a serem apresentados pelo acadêmico.
3.3 Elementos Pré-textuais de um Projeto de Monografia e Monografia
Os elementos pré-textuais não diferem muito de um tipo para outro de estudo, seja ele:
Pesquisa, Monografia, Dissertação ou Tese, ou projeto destes. No caso de apresentação de
uma Monografia deve-se contemplar os seguintes itens:
• capa (obrigatório);
• folha de rosto (obrigatório);
• errata (opcional);
• folha de aprovação (obrigatório);
• atestado de ética (opcional ou obrigatório segundo a IES);
• resumo na língua vernácula (obrigatório);
• listas de tabelas (opcional);
• listas de quadros (opcional);
• listas de figuras (opcional);
• lista de abreviaturas e siglas (opcional).
No caso de apresentação do estudo finalizado pode-se então inserir outros itens
opcionais como dedicatória, agradecimentos, etc. As páginas relativas aos elementos pré-
textuais devem ser numeradas com algarismos romanos a partir da Folha de Rosto, porém
para efeito de paginação a contagem inicia-se a partir da Capa.
25
3.3.1 Capa
É a proteção externa da Monografia e deve conter, somente, os elementos necessários
à sua identificação: a instituição à qual é submetido o trabalho (Faculdades Integradas da
Rede de Ensino Univest); o nome do autor; o título do trabalho (deve fazer relação direta com
o estudo, deve ser conciso, claro, e preciso, e deve conter elementos textuais que facilitem a
indexação do mesmo); o subtítulo, se houver, precedido de dois pontos; o local (cidade da
Instituição de ensino onde é submetido); e a data de defesa (mês e ano). A forma, ordem, e
disposição devem seguir o modelo no anexo 1.
Após a defesa da Monografia a versão final (feita às correções caso necessárias) de
entrega para depósito e catalogação na biblioteca da UNEMAT, a mesma deve ser feita em
capa dura, com revestimento na cor preta e com letras na cor dourada ou prateada, ver
exemplo no Anexo 3.
Para o Projeto de Monografia deve-se também seguir o exemplo de capa do anexo 1,
entretanto, não se faz necessário a entrega do projeto em capa dura, tão somente uma versão
encadernada em espiral se vê como adequada.
3.3.2 Folha de rosto
Após a capa, a folha de rosto é a primeira página da monografia, e apresenta os
elementos essenciais à identificação do trabalho, devendo constar: o nome do autor; o título
do trabalho; o subtítulo, se houver, precedido de dois pontos; o número de volume, caso exista
mais de um volume em cada folha de rosto de cada volume deve constar o seu respectivo n°
de volume, caso seja apenas um volume não há necessidade de especificação; as informações
sobre o grau pleiteado (bacharel em Economia), e sobre a área de concentração do estudo
(Agroindústria ou Tecnologia da Informação); as informações sobre a natureza do estudo
(Monografia de graduação); o nome do professor orientador, e, caso houver, do co-orientador,
com sua titulação. O Dr., vai a frente do nome de doutores, Esp., Msc. e Ph.D vai depois dos
nomes de especialistas, mestres e philosophical doctor – título de doutor obtido em instituição
que usam tal nomenclatura, não é representativo do título de pós-doutor, este ainda carece de
26
uma nomenclatura específica, respectivamente. A forma, ordem, e disposição da folha de
rosto devem seguir o modelo no anexo 2.
O modelo do anexo 2 também pode ser usado para o “Projeto de Monografia” e
“Relatório Final de Estágio Curricular”, sendo feitas as seguintes adaptações: onde tem TCC
substituir para “Projeto de Monografia” ou “Relatório Final de Estágio Curricular”.
Como se trata de estudo de graduação, não há a obrigatoriedade de no verso da folha
de rosto constar à ficha catalográfica, conforme o código de Catalogação Anglo-americano-
CCAA2. A forma, ordem, e disposição da folha de rosto devem seguir o modelo em anexo.
3.3.3 As capas e a lombada
A confecção das versões da monografia, a serem enviadas para análise pela banca
examinadora, devem ser elaborados com material impresso em papel A4 (210 x 297 mm) e
encadernados (ver no capítulo 4 mais orientações e dicas sobre as formas de apresentação de
uma monografia). Porém, após a defesa dois exemplares da versão final da monografia
(inclusive com as revisões e alterações solicitadas pela banca) deverão ser entregues a
coordenação de TCC e Estágio, estas versões devem estar confeccionadas com “capa dura”
(brochura).
A capa dura quanto à sua forma de apresentação em uma Monografia compõe-se de
capas externas (primeira e quarta capa), de capas internas (segunda e terceira capa) que não
são obrigatórias, do miolo ou corpo (as folhas de textos e materiais da monografia) e da
lombada (obrigatória). Em livros além destes muitas vezes aparecem: marcador; sobrecapa;
orelhas e folhas de guarda.
A versão em capa dura deve conter “lombada” (ou dorso), que é a parte encadernada
oposta ao corte das folhas. A lombada, segundo a NBR 12225 de julho de 2004 da ABNT, se
constitui na “parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas
costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira”.
A figura 1, a seguir, evidencia os elementos que compõem a forma de apresentação
aberta de uma Monografia.
27
Figura 1 – Elementos que compõem a forma de apresentação aberta de uma monografia
Devido ao reforço que dão ao exemplar é importante que no momento de confecção da
capa dura da monografia seja pedido às capas internas (normalmente são em papel com uma
gramatura de 150g/m2 ou superior), a 2ª e a 3ª capa. A 4ª capa, assim como a lombada, é no
mesmo material da 1ª capa (que deve seguir ao modelo no anexo 3), porém a 4ª capa,
diferentemente da 1ª capa e da lombada, é lisa, ou seja, sem elementos textuais. Como os
textos têm corpo A4 (210 X 297 cm) a capa dura no seu todo (1ª e 4ª capa e lombada) deve ter
tamanho ligeiramente superior a A4. Os elementos essenciais e obrigatórios a conter na
lombada são os seguintes:
a) nome do autor, disposto longitudinalmente e legível do pé para o alto da lombada.
Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido vertical, com a face
voltada para cima;
b) título do trabalho, disposto da mesma forma que o nome do autor. Devido à pequena
espessura dos trabalhos (devido ao limite ideal de 100 páginas) este elemento pode ser
suprimido, pois a sua colocação implicaria em letras em tamanho muito reduzido o
28
que dificultaria a leitura, portanto, este item só vai quando a largura da lombada
permitir;
c) sigla da instituição na qual o estudo fora submetido: Faculdade de Economia da
Facvest: FAECO. Devido à pequena espessura dos trabalhos este também deve ser
disposto longitudinalmente;
d) elemento alfanumérico de identificação de volume, quando existir mais de 1 volume,
por exemplo: V. 1, caso seja somente 01 volume não há necessidade de identificação;
e) ano de defesa da Monografia. Este pode ser disposto longitudinalmente ou
transversalmente. A forma, ordem, e disposição da Lombada deve seguir o modelo
no anexo 3.
Como no projeto de monografia não existe necessidade de encadernação em capa
dura, estes elementos não devem ser contemplados.
3.3.4 Errata
É uma lista das folhas e linhas onde ocorreram erros de apresentação textuais e
ortográficos, seguidos das devidas correções. Como os erros são, normalmente, vistos após a
defesa do estudo e, em muitos casos, remanescentes a entrega da versão final do trabalho,
deve a errata ser apresentada em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de
impresso, e deve estar disposta logo após a folha de rosto. O uso do corretor ortográfico e
gramatical do editor eletrônico de texto (Ms-Word® é o mais usual) e a correção ortográfica e
gramatical dos estudos por especialistas na área ajudam a evitar o uso de errata. Exemplo de
errata:
Folha Linha Onde se lê Leia-se 28 5 producao produção 36 7 fianceira financeira
Regras gerais de apresentação:
• é item opcional que deve ser utilizado somente nos casos em que há erros ortográficos
e de apresentação textual;
29
• pode ser apresentada em folha avulsa ou fixa (preferencialmente), logo após a folha de
rosto;
• o título ERRATA, deve ser em fonte 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado
aproximadamente 6 cm da borda superior (ou três (3) espaços 1,5 da margem superior
da folha);
• os elementos textuais devem ser escritos na fonte 12, sem negrito, a 3cm do título
ERRATA (ou a dois (2) espaços 1,5 do título).
Como o projeto de monografia será alvo da análise do professor orientador, entre
outros, não é plausível e nem se justifica o uso de errata neste, especialmente porque os
demais elementos da monografia serão elaborados, devendo ser revisados e eliminados os
erros ortográficos do projeto nesta.
3.3.5 Folha de aprovação
A folha de aprovação normalmente segue modelo próprio da instituição. Nela
apresenta-se os dados sobre: o nome do autor; o título do trabalho; o subtítulo se houver; o
grau obtido, o local (cidade da Instituição de ensino onde é submetido); a data de defesa (mês
e ano); o nome do coordenador de curso, o nome do coordenador de TCC, o nome do
orientador e do co-orientador (quando existir), e o nome dos outros profissionais que fazem
parte da banca examinadora do trabalho, salientando seu grau de titulação.
A folha de aprovação, mas não é item obrigatório de um ‘Projeto de Monografia” ou
“Projeto de Pesquisa”, porém deve aparecer depois da folha de rosto na versão final da
Monografia encadernada, sendo que após a defesa na versão final em “capa dura” a ser
integre na Coordenação de Estágio e TCC esta deverá estar devidamente assinada pelos
membros da banca examinadora. A forma, ordem, e disposição da folha de aprovação devem
seguir o modelo em anexo (anexo 3).
Sempre que o projeto de monografia não passar por banca examinadora não é
necessário a apresentação de folha de aprovação neste.
30
3.3.6 Folha de atestado de ética
A inclusão deste item fica a critério de cada instituição, de modo que devido ao
aumento de trabalhos copiados e plagiados, vem se tornando recorrente entre os cursos de
Instituições de Ensino Superior (IES) o uso de item que atesta (ou certifica) a ética do
pesquisador em relação a autoria do trabalho e a veracidade dos dados e informações
constantes nele. A inclusão deste item procura eximir de qualquer responsabilidade o
professor orientador (e co-orientador quando existir) e os demais participantes da banca de
defesa (no caso de monografia) de possíveis fraudes e/ou incoerências de autorias e na
veracidade dos dados apresentados que possam existir no trabalho, e quer estes não
descobriram no processo de defesa do trabalho.
No curso de economia da Unemat é item obrigatório a constar no “Trabalho de
Conclusão de Curso” (e nos cursos que adotam estágio deve constar também o “Relatório
Final de Estágio”). No caso de encontradas fraudes e/ou incoerências nos trabalhos
apresentados por acadêmicos do curso de economia da Unemat cabem ao orientador (e co-
orientador quando existir) do trabalho e aos demais participantes da banca de defesa (no caso
de monografia) comunicarem às coordenações de estágio e TCC e de curso para que sejam
tomadas as providências cabíveis segundo os estatutos de Estágio e TCC do curso e da
instituição. Ver em anexo “Modelo de Folha de Atestado de Ética”.
Sempre que o projeto de monografia não passar por banca examinadora não é
necessário a apresentação de folha de atestado de ética neste.
3.3.7 Dedicatória
É um item opcional onde o autor presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a
alguém que teve uma contribuição especial para a sua consecução. Normalmente apresenta-se
na forma de um parágrafo com recuo à esquerda, alinhado à direita, e fica disposto pouco a
cima do canto inferior direito da página. Ver modelo de folha de dedicatória no anexo 6.
Como o projeto é uma intenção de pesquisa, que se materializará com a execução da
monografia, e seu executor ainda tem muito a fazer e também poderá precisar e contar com a
31
ajuda de outros, não se vê como necessário a existência de dedicatória no projeto, a qual
poderá figurar na monografia.
3.3.8 Agradecimento
Assim como a dedicatória é um item opcional onde o autor agradece àquelas pessoas e
instituições que contribuíram de forma relevante para que o estudo pudesse ser realizado.
Alguns começam o início do texto com a seguinte expressão: “Agradeço:” ou um pequeno
comentário geral de agradecimento, e a seguir deixam uma linha ou mais em branco e segue
no(s) parágrafo(s) seguinte(s) com o(s) agradecimento(s) mais direto a cada agradecido.
Normalmente criam-se parágrafos (sem recuo) específicos para os agradecimentos,
apresentando o agradecimento de cada instituição (órgão de financiamento da pesquisa,
universidade, organizações que participaram da pesquisa, etc), profissional (orientador; co-
orientador; professores, outros profissionais), pessoa (pai e mãe, esposa, namorada, amigo,
etc), ou grupo de pessoas (família, professores, colegas de aula, etc), um após o outro.
Deve-se evitar um número de agradecimentos muito extenso, sugere-se que não vá
além de uma única página. Apresentar sempre os agradecimentos por ordem hierárquica de
importância e de contribuição para a realização do trabalho. Exemplo de itens em uma ordem
hierárquica:
• organizações e Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) 1 que financiaram o trabalho;
• profissionais/pesquisadores que deram contribuição direta ao trabalho (orientador; co-
orientador; professores, colegas de grupo de discussão, outros);
• empresas ou organizações que participaram da pesquisa;
• outros profissionais que auxiliaram no trabalho (bibliotecários, digitadores, bolsistas,
etc);
• familiares, amigos e outros os agradecimentos são por último.
1 como: o Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI/BNB, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina – FAPESC, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Paraná – FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, etc.
32
No texto deve-se evitar mencionar os fatos que levaram ao agradecimento (por ex.:
agradeço fulano de tal por ler pacientemente todos os meus textos, desde os fichamentos até a
monografia, além de ouvir todas as minhas reclamações ...) e sim se concentrar nos
agradecimentos em si (por ex.: agradeço fulano de tal pela suas dicas e orientações sobre os
caminhos a trilhar com os textos, e pelo encorajamento nos momentos difíceis ...).
Assim como a dedicatória os agradecimentos não se vêem como necessário a
existência no projeto de monografia, o qual poderá figurar na monografia.
3.3.9 Epígrafe
A epígrafe, normalmente, é um pensamento relevante sobre a ciência ou tema de
pesquisa que o autor quer compartilhar e/ou um pensamento que possui relação com o estudo.
Alguns usam a epígrafe para fazer uma crítica pessoal ao sistema, a ciência, a instituição etc,
o que não é recomendado para um estudo científico, onde deve-se isentá-lo de quaisquer
aspectos idiossincráticos do pesquisador.
A epígrafe também é um item opcional onde o autor apresenta uma citação, podendo
ser de autoria própria ou de outros autores, seguida da indicação do autor da mesma.
Habitualmente apresenta-se na forma de um parágrafo com recuo a esquerda e fica disposto
no canto inferior direito da página.
Pode-se também utilizar epígrafes no início de cada capítulo, normalmente é um
pensamento que possui relação como o assunto que será tratado ao longo do capítulo. Neste
caso a epígrafe fica entre o título do capítulo e o início do parágrafo, na forma de um
parágrafo com recuo a esquerda e alinhado na borda direita da página.
Em geral, não é comum e nem indicado o uso de epigrafe em projetos de monografia.
3.3.10 Resumo na língua vernácula
Como língua vernácula entenda-se a língua na qual o estudo foi realizado segundo a
instituição onde foi apresentado a pesquisa. O Resumo (Abstract em inglês, e résumé em
33
francês) é uma apresentação concisa, seletiva, abreviada e que enfatiza somente os elementos
importantes do estudo. De acordo com a NBR-6028, de novembro de 2003, “O resumo deve
ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento”. De maneira
geral, depois do título RESUMO (que é centralizado, em caixa alta, em negrito e em tamanho
12), devem estar dispostos na seguinte ordem:
a) O cabeçalho (justificado sem recuo, e em letra fonte tamanho 12):
• Identificação do(a) autor(a): nome do pesquisador (letras maiúsculas);
• Título do trabalho: em negrito (letras maiúsculas descontínuas);
• Identificação do(a) orientador(a): nome do(a) orientador(a) e caso existir do co-
orientador(a) (em letras maiúsculas), precedido(s) de hífen, logo após o título;
• Identificação da natureza do Trabalho: Ex.: Monografia de Graduação em
Economia, seguido da ênfase entre parênteses (Ex.: Ênfase em Agroindústria);
• Local de execução do projeto: Em ordem: Curso, seguido de hífen, logo após vêm:
departamento, faculdade, centro, e Universidade, de acordo com a existência ou não
na Instituição de Ensino. Ex.: Curso de Economia – Faculdades Integradas Facvest.
• Data: ano de defesa. Exemplo de modelo de cabeçalho de Resumo:
OLIVEIRA, Ademir Machado de. O Processo de Alocação de Recursos Orçamentários e Seus Principais Determinantes: Uma Análise Econométrica / Orientador Gilberto de Oliveira Veloso. Monografia de Graduação em Economia (Ênfase em Economia de Empresas) – Curso de Economia, Departamento de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, 1999.
b) o corpo do resumo (justificado sem recuo no início do parágrafo que deve ser único,
e em letra tamanho 12 (quando pequeno o texto), tamanho 11 (quando o texto for
grande) e tamanho 10 (quando o texto for muito grande): logo após os itens anteriores
(que formam o cabeçalho) deixa-se uma linha em branco e inicia-se a confecção do
corpo do resumo, no qual deverão constar as seguintes palavras ao longo do próprio
texto: objetivos, metodologia, resultados, síntese da discussão dos resultados e
conclusões. O corpo do resumo deve conter entre 150 a 500 palavras, na forma de
texto corrido, sem entrada de parágrafo ou linhas em branco, a fonte (letra) utilizada
deverá ser Times New Roman, espaçamento simples e parágrafo justificado (ajustado
nas margens).
c) as palavras-chave (justificadas sem recuo, e em letra tamanho 12): são palavras
representativas do conteúdo do documento (monografia), e devem ser entre três e
cinco palavras, que devem figurar logo abaixo do resumo em um espaço de linha,
separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, em espaçamento simples,
34
com fonte (letra) Times New Roman, tamanho 12, e parágrafo justificado. Ex.:
Palavras-chave: análise de investimentos. análise financeira. avaliação de empresas.
economia de empresas.
O resumo em língua vernácula é item obrigatório em uma Monografia (graduação,
especialização, dissertação ou tese). Regras gerais de apresentação:
• o resumo deve ser apresentado em apenas 01 (uma) página;
• as margens da página de resumo no seu todo devem ser: superior 6,0 cm, inferior 2,0
cm, direita 2,0 cm e esquerda 3,0 cm;
• a expressão “Palavras-chaves” deve ser em negrito e iniciada em maiúsculo e as
demais letras em minúsculo, seguida de dois pontos e das respectivas palavras;
• no final do resumo deverá constar a fonte financiadora do estudo, quando existir, entre
parênteses e em negrito. Ver modelo de Resumo para TCC no Anexo 6.
Não se faz necessário o uso de resumo seja na língua vernácula ou estrangeira em
projeto de monografia, pois o mesmo ainda não é conclusivo enquanto pesquisa, portanto, não
possui elementos relevantes a serem sintetizados.
3.3.11 Resumo na língua estrangeira
De modo geral os estudos de graduação dado que tem limitado o seu papel de geração
de novos conhecimentos, e sim de é mais um trabalho de assimilação de conteúdos, com isso,
estes estudos normalmente são fontes para pesquisas locais, e não fontes de pesquisas
internacionais. Desta forma, não se vê como necessário à apresentação de resumo em língua
estrangeira para as monografias de graduação, porém como forma de ir familiarizando o
acadêmico com os temas de seu trabalho em outro idioma, acredita-se que a sua elaboração e
apresentação mesmo para pesquisas de nível de graduação sejam importantes. Desta forma, o
resumo em língua estrangeira, o inglês, é item obrigatório de constar na Monografia do Curso
de Economia da Unemat.
Nos estudos de especialização, mestrado e doutorado a língua estrangeira mais
utilizada é o inglês (abstract ou summary), e consiste normalmente na tradução e/ou
conversão do resumo feito na língua vernácula (Ver modelo de Resumo para TCC no Anexo
6.). De modo geral, usa-se mais o inglês porque é o idioma internacionalmente mais aceito e a
35
segunda língua mais conhecida entre os pesquisadores. Antigamente era comum algumas
instituições nacionais exigirem além do resumo em inglês o resumo em francês (resumé), ou
outro idioma (em espanhol é resumen), o que caiu em desuso, assim só o abstract é tido
atualmente como suficiente.
Existem vários tradutores eletrônicos de texto que fazem tradução de textos em
inúmeros idiomas, porém o uso desses tradutores não dispensa a revisão ortográfica e
gramatical do texto à medida que deixam passar uma série de erros dessa natureza.
3.3.12 Sumário
O sumário segundo a NBR 6027, de maio de 2003, apresenta o conteúdo segundo a
ordem e a forma de como foram dispostos ao longo da Monografia, destacando os assuntos
abordados em capítulos, títulos e subtítulos, com ênfase ao local de página inicial
correspondente onde se situa cada conteúdo no texto. Regras gerais de apresentação:
• o sumário deve ser o último elemento pré-textual, porém quando existirem sumários
relativos a Lista de Tabelas, Lista de Quadros e Lista de Figuras, o item SUMÁRIO
precederá tais listas;
• a palavra SUMÁRIO deve ficar a 5 cm da borda superior, deve ser centralizada, em
caixa alta, em negrito e em tamanho 12;
• os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;
• os elementos textuais e pós-textuais devem todos constar no sumário;
• o espaçamento das entrelinhas dos elementos do sumário é de 1,5 linha;
• a numeração dos elementos deve ser em algarismos arábicos, e seguem a numeração
realizada ao longo do estudo, sendo que a numeração constante no sumário
corresponde a da primeira página (caso o elemento ultrapasse a mias de uma página)
em que o capítulo, título ou subtítulo aparece no texto;
• nos títulos das seções primárias (capítulos: 1, 2, 3, ...) deve-se usar caixa alta (toda a
palavra com letras maiúsculas) e negrito em todo o texto. Ex.: 1
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA ;
• os títulos das seções secundárias (Ex.: 1.1, 1.2, 1.3, ...) devem ser em maiúsculas
descontínuas (primeira letra das palavras em maiúscula) e negrito em todo o texto.
Ex.: 1.1 Tema da Pesquisa; T P
36
• os títulos a partir das seções terciárias (Ex.: 1.1.1, 1.1.2, 1.1.3, ...) devem ser em
maiúsculas descontínuas para a primeira palavra e demais palavras devem ser
minúsculas, e negrito em todo o texto. Ex.: 1.4.1 Objetivos específicos;
• todo o texto do sumário deve ser justificado: alinhado nas margens esquerda (3 cm) e
direita (2 cm);
• o espaço entre o texto dos elementos do sumário e o seu número de página deve-se
preenchê-lo com pontos;
• a apresentação tipográfica das divisões (capítulos) e subdivisões (títulos e subtítulos)
no sumário deve ser idêntica a adotada ao longo de cada seção do texto do trabalho.
O sumário segundo a NBR 6027, de maio de 2003, apresenta o conteúdo segundo a
ordem e a forma de como foram dispostos ao longo da Monografia, destacando os assuntos
abordados em capítulos, títulos e subtítulos, com ênfase ao local de página inicial
correspondente onde se situa cada conteúdo no texto.
Exemplo de sumário:
(lista de capítulos, títulos e subtítulos) (Página) 2 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................................18
2.1 Base Conceitual das Hipóteses e Pressupostos da Pesquisa......................................... 18
2.1.1 Principais fatores que influenciam na avaliação de empresas.................................. 20
2.1.1.1 O Processo de análise de investimentos e avaliação de empresas.......................... 24
2.1.1.1.1 O Processo de investimento e suas implicações na economia.............................. 28
Um projeto de monografia deve conter sumário no mesmo formato da monografia,
obviamente respeitando o conteúdo que cada um resguarda.
3.3.13 Listas de tabelas
A lista de tabelas é item opcional quando na Monografia não existir tabelas, ou quando
o número for pequeno (até cinco), neste caso sugere-se incluí-las em uma lista junto a quadros
e/ou figuras. A lista de tabelas é um sumário que contém o conteúdo relativo à ordem de
disposição de tabelas e do local de página de onde se situa cada conteúdo das tabelas
apresentadas no estudo.
37
Como as tabelas são elementos de texto que podem estar sintetizando muitas
informações importantes sobre o estudo, pode ser que os leitores do trabalho necessitem
recorrer mais de uma vez para velas, isto é dificultado quando o estudo contém muitas
páginas. Assim, a lista de tabelas serve de orientação para situar o leitor da disposição das
tabelas ao longo do estudo. Exemplo de lista de tabelas:
(lista de tabelas) (Página) Tabela 1 – Valor de mercado x valor contábil – em bilhões de dólares...........................35
Tabela 2 – Estimação dos coeficientes das contas da regressão.......................................45
Tabela 3 – Estimação dos coeficientes da conta gastos com custeio e investimento.........50
1) Regras gerais de elaboração e apresentação de tabelas
Muitos confundem tabelas com quadros, o que os diferencia é o seu formato e não o
seu conteúdo. O quadro possui todas suas bordas (molduras) internas e externas delineadas
(demarcadas e visíveis), já a tabela não possui suas bordas externas delineadas. Porém a
ABNT delimita o que são tabelas e quadros de acordo com o conteúdo que no seu interior
agregam, com isso, o que deveria ser uma indicação, tornou-se de modo geral uma regra pela
ABNT. Tal prática se deve a ABNT seguir as Normas de Apresentação Tabular do IBGE
(1993, p. 25-28), as quais indicamos também como as mais adequadas e pertinentes.
Os elementos essenciais de uma tabela são: o termo designativo (a palavra Tabela); o
número; o título; o cabeçalho (ou “garganta”) das colunas e células; o corpo (colunas e
células); o rodapé (última linha da tabela); a(s) fonte(s) e a(s) nota(s) explicativa(s). Algumas
regras gerais de elaboração e apresentação de tabelas:
• as tabelas são indicadas para apresentar conteúdos que contenham números
(centralizados), datas (alinhadas a esquerda), valores percentuais (alinhados no centro
ou à direita), valores monetários (alinhados a direita);
• no título, o termo designativo (a palavra Tabela); deve ser seguida do número (em
ordem crescente), seguido de travessão e o respectivo título em si;
• o título da tabela deve no seu todo ser em negrito em letra Times New Roman ou Arial
tamanho 12, sendo apenas a primeira palavra em maiúscula (maiúscula descontínua), e
deve vir à cima do corpo da tabela;
• espaçamento do título e da fonte da Tabela: 6 pt antes e depois (recomenda-se utilizar
as funções do Ms-Word® descritas no capítulo 4 (ver figura 3);
38
• o texto do cabeçalho (ou “garganta”) das colunas deve ser centralizado e em negrito
em letra tamanho 12 (quando o texto do corpo da tabela for de tamanho 11) de
tamanho 11 (quando o texto do corpo da tabela for de tamanho 10) ou 10 (quando o
texto do corpo da tabela for de tamanho 9), em espaçamento;
• o espaçamento do texto do cabeçalho simples com: 6 pt antes e 6 pt depois.
Recomenda-se utilizar as funções do Ms-Word® nos menus: Formatar/Parágrafo/
Alinhamento: centralizada/Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito: 0 cm/ Espaçamento:
Antes 6pt – Depois 6pt/Entre linhas: simples/Ok. Ver mais dicas no capítulo 4;
• o texto do corpo (colunas e células) da tabela deve ser sem destaque em negrito, em
letra tamanho 11 ou 10 (quando for de tamanho grande o texto) ou 09 (quando for de
tamanho muito grande),
• o espaçamento do texto do corpo e do rodapé é simples com: 3 pt antes e 3 pt depois.
Recomenda-se utilizar as funções do Ms-Word® nos menus: Formatar/Parágrafo/
Alinhamento: esquerda (ou direita ou centralizada)/Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito:
0 cm/ Espaçamento: Antes 3pt – Depois 3pt/ Entre linhas: simples/Ok. Ver mais dicas
no capítulo 4;
• em espaçamento simples;
• o texto do rodapé (última linha da tabela) deve ter letra no mesmo tamanho da do
corpo da tabela, porém deve ser destacado deste por negrito, e em espaçamento
simples;
• entre o título é a parte externa do cabeçalho das colunas não se usa filete horizontal;
• na tabela deve estar nítida a presença de três filetes horizontais que deve ter pelo
menos três traços horizontais paralelos:
� o primeiro para separar o topo,
� o segundo para separar o espaço do cabeçalho,
� o terceiro para separar o rodapé,
• não se devem usar filetes verticais para separar dados e informações no interior da
tabela, assim como fechar suas laterais de modo a delimitá-la à esquerda e à direita;
• quanto à dimensão de uma tabela recomenda-se que:
� cada tabela seja elaborada de forma a ser apresentada em uma única página;
� tabela com muitas linhas e poucas colunas seja dividida em duas ou mais partes,
dispostas lado a lado, na mesma página, separadas por um traço vertical duplo e
repetindo-se o cabeçalho;
39
� tabela com muitas colunas e poucas linhas seja dividida em duas ou mais partes,
dispostas uma abaixo da outra, na mesma página, repete-se o cabeçalho das colunas
indicadoras e os indicadores de linha, separadas por um traço horizontal duplo;
� tabela que ultrapassar as dimensões da página deve seguir o seguinte padrão:
� cada página deve ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o cabeçalho
da parte,
� cada página deve ter uma das seguintes indicações: continua na página seguinte:
(alinhado no canto inferior direito) para a primeira página, conclusão (alinhado
no canto inferior direito) para a última e continuação (alinhado no canto superior
esquerdo) para as demais,
� o traço horizontal que separa o rodapé, assim como o conteúdo do rodapé, deve ser
colocado somente na página de conclusão da tabela,
• em uma tabela, nenhuma célula deve ficar vazia. A não utilização de dado numérico
deve ser representada por:
� hífen: - , em caso de dado inexistente (o hífen deve ser centralizado na célula),
� reticências (três pontos): ..., em caso de dado desconhecido (os três pontos devem
ser centralizado na célula),
� zero: 0, no caso de o dado existir mas sua expressão for menor que 1 (um) na última
casa décima (o numeral zero deve ser centralizado na célula),
• quando a tabela for extraída de outro autor, ou de outro estudo do mesmo autor, logo
abaixo do corpo deve ser especificada a fonte (em tamanho 10);
• em muitos casos, após a fonte, é necessário serem apresentadas (seqüencialmente uma
abaixo da outra, em espaçamento simples e em tamanho 10) “Notas”, que consistem
em informações adicionais ou relativas ao entendimento do conteúdo da tabela;
• as “Notas” devem conter indicação, sobrescrita no título ou dentro da tabela em si,
como um asterisco (*) e/ou um algarismo arábico (1) ao lado do elemento a ser
especificado a sua nota;
• quando o pesquisador colher as informações de determinada fonte e/ou apresentá-las
de forma distinta daquela que foi colhida, deve constar ao pé da tabela notas como:
� * Calculado a partir dos dados publicados em...
� * Tabulado pelo autor com base em....
� * Cálculos do autor.
• pode-se sombrear (em tons cinza claro) os elementos que são destaques: cabeçalho e
rodapé, pode-se também no caso de muitas colunas usar tons sombreados diferentes
40
para destacar: cabeçalho, corpo e rodapé. Pode-se ainda usar sombrear uma coluna sim
outra não para destacá-las. O critério para se usar o sombreamento deve ser à busca de
uma maior facilitação no entendimento do conteúdo da tabela e não o seu
embelezamento.
Exemplo de tabela: Tabela 1 – Rateio do material indireto*
Produtos Gasto com Matéria-prima (MP) Rateio do Material Indireto
(%MP x $MP) = $ $ %
1
2
3
50.000,00
125.000,00
75.000,00
20
50
30
(20 x 50.000,00) = 5.000,00
(20 x 125.000,00) = 12.500,00
(20 x 75.000,00) = 7.500,00
Total 250.000,00 100 25.000,00
Fonte: Oliveira, Ademir, M., 2004, p. 14.
Nota: * Tendo como critério de rateio o gasto com matéria prima por produto.
Portanto, os elementos essenciais de uma tabela são: o termo designativo; o número; o
cabeçalho (ou “garganta”) das colunas e células; o corpo (colunas e células); o rodapé (última
linha da tabela); as fontes e as notas explicativas.
No texto, sugere-se que a menção (Ex.: Conforme a Tabela 5 ...; A Tabela 5, a seguir,
mostra ... etc) pela primeira vez de uma tabela dentro do texto deve preceder a sua
apresentação (que deve ficar no parágrafo anterior até três parágrafos anteriores), na medida
do possível a menção e apresentação da tabela devem ficar na mesma página, ou, se muito
extensas, as tabelas devem ser colocadas em apêndices ou anexos, ao final do trabalho. No
texto, a referência à tabela (assim como a sua menção em primeira mão) se fará pela palavra
Tabela seguida do número, como nos exemplos:
• ... como mostra a Tabela 5, o percentual ...
• ... a evolução do PIB dos países latino-americanos (Tabela 10) evidencia ...
• ... de acordo com as taxas cobradas (Anexo 1, Tabela 15) a carga tributária ...
41
3.3.14 Lista de quadros
Assim como na lista de tabela, a lista de quadros é item opcional quando na
Monografia não existir quadros, ou quando o número for pequeno (até uns quatro), neste caso
sugere-se incluí-los em uma lista junto a tabelas e/ou figuras. Analogamente a lista de tabelas,
a lista de quadros funciona como um sumário que contém o conteúdo relativo à ordem de
disposição de quadros e do local respectivo de página onde cada conteúdo se situa e é
apresentado ao longo do estudo.
Do mesmo modo que as tabelas, os quadros são elementos textuais que podem estar
sintetizando muitas informações importantes sobre o estudo e, por isso, podendo ser
consultados inúmeras vezes, sendo assim a lista serve de orientação para situar o leitor da
disposição dos mesmos ao longo do estudo. A apresentação da lista de quadros segue o
exemplo dado para a lista de tabelas. Exemplo de lista de quadros:
(lista de quadros) (Página) Quadro 1 – Principais características das estruturas de mercado...................................35
Quadro 2 – Principais métodos de controle da moeda.....................................................45
Quadro 3 – Fatores que afetam a demanda e oferta simultaneamente............................50
1) Regras gerais de elaboração e apresentação de quadros
Para os quadros indica-se usá-los para apresentação de pequenos trechos de textos. O
texto do cabeçalho deve ser sempre centralizado, já o texto do corpo do quadro devem estar
sempre alinhados a esquerda. De modo geral, a formatação dos quadros segue as mesmas
orientações da tabela em si, porém adequando sempre o seu formato ao conteúdo que
agregam. A grande diferença está no fato de que no quadro todas as suas bordas (internas e
externas) são delineadas com filetes. Para destacar o cabeçalho do corpo da tabela pode-se
usar um filete duplo ou mais grosso.
Os elementos essenciais de um quadro são: o termo designativo (a palavra Quadro); o
número; o título; o cabeçalho das colunas e células; o corpo (colunas e células); quando existir
o rodapé (última linha do quadro que se destaca nas linhas do corpo); a(s) fonte(s) e a(s)
nota(s) explicativa(s). Exemplo de Quadro:
42
Quadro 1 – Diferentes gastos indiretos e possíveis bases (critérios) de rateio
Gastos Possíveis Bases de Rateio
Almoxarifado Número de requisições de materiais ou quantidades produzidas
Aluguel da fábrica Área ocupada por cada linha de produto ou por cada centro de custo
Depreciação de máquinas industriais Tempo de utilização (horas/máquinas) por produto ou quantidades produzidas
Energia elétrica fabril Energia consumida por produto, ou por cada linha de produto, ou por cada centro de custo
Energia elétrica consumida por máquinas da produção
Quantidades produzidas, ou tempo de utilização (horas/ máquinas) por produto ou por cada centro de custo
Mão-de-obra indireta Tempo de mão-de-obra direta
Materiais indiretos Montante de consumo de matéria-prima direta
Propaganda e publicidade Receitas geradas por produto anunciado
Supervisão de equipes de produção Número de mão-de-obra direta
Fonte: Oliveira, Ademir, M., 2004, p. 13.
Quando necessárias “Notas” no quadro, as mesmas devem seguir as orientações de
formas de apresentação dadas às notas em tabelas.
3.3.15 Lista de figuras
Assim como nas listas de tabela e de quadros, a lista de figuras é item opcional quando
na Monografia não existir figuras, ou quando o número for pequeno (até quatro), neste caso
sugere-se incluí-las em uma lista junto a tabelas e/ou quadros. Funciona como um sumário
que contém o conteúdo relativo à ordem de disposição de figuras e do respectivo local de
página onde cada figura se encontra no estudo. Possuem as mesmas características dos
quadros e tabelas, por isso, podem ser consultadas inúmeras vezes, sendo assim, a sua lista,
serve de orientação para o leitor se situar e encontrá-las rapidamente no estudo.
De modo geral, tudo o que não for texto, tabela ou quadro, entra na lista de figuras,
neste caso incluem-se: equações, fórmulas, imagens, figuras, desenhos, etc. A apresentação da
lista de figuras, assim como a de quadros, deve seguir ao exemplo dado para a lista de tabelas.
43
1) Regras gerais de elaboração e apresentação de figuras
O formato de apresentação das figuras pode seguir muitas das regras de tabelas e
quadros, porem quanto a sua forma, especialmente em termos de sua dimensão, as figuras são
bem específicas. Recomenda-se alinhá-las à esquerda as figuras que ocupam mais de meia
largura de página (neste caso se incluem a maioria das imagens, gráficos e desenhos), e no
centro as que ocupam menos de meia largura de página (neste caso se incluem a maioria das
equações e fórmulas). Após escolher um dos alinhamentos, deve-se manter no texto o mesmo
padrão em todas as demais figuras de mesma categoria: equações, imagens, desenhos, etc.
A menção e referência das figuras nos texto seguem a mesma dada às tabelas e
quadros. As figuras em exceção as tabelas e quadros têm seu título logo abaixo do seu corpo.
Quando necessárias “Notas” nas figuras, as mesmas devem seguir as orientações e formas de
apresentação dadas às notas em tabelas. A seguir tem-se um exemplo de figura:
Figura 2 – Visão sistêmica da operacionalização de um SIG de custos
Fonte: Oliveira, Ademir, M., 2004, p. 16.
As equações e fórmulas por serem figuras menores devem aparecer destacadas no
texto, de modo a facilitar a sua visualização e leitura. Na seqüência normal do texto é
permitido o uso de uma entrelinha maior para comportar expoente, índices e outros. Quando
vierem destacadas do parágrafo devem ser centralizadas e, quando forem em grande
quantidade (a partir de cinco) deve-se enumerá-las. Quando fragmentada em mais de uma
linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos
Ambiente Organizacional
Macroambiente
Entradas
Realimentação (usuários)
Saídas
Ambiente Competitivo
Processamentos
44
sinais de adição, subtração, multiplicação ou divisão. Ao longo do texto que faz menção a
equação ou fórmula ou logo após a sua apresentação (neste caso usa-se a expressão “onde”
seguida de dois pontos, “:”, depois lista-se os símbolos seguidos de sinal de igual, “=”, com
espaçamento em entrelinhas simples, e alinhados a esquerda) deve-se mencionar o significado
de cada símbolo que às contém. De modo geral, as equações e fórmulas não são listadas no
índice de figuras, porque, normalmente, a elas não são dadas títulos, e mesmo com títulos elas
em geral são suprimidas do índice de figuras, por isso, recomenda-se somente o seu destaque
dentro do texto sem menção no índice de figuras, conforme os exemplos a seguir:
Oferta agregada dinâmica sob hipótese das expectativas racionais:
π = π e + λ (Y – Y*) (1)
Oferta agregada dinâmica sob hipótese das expectativas adaptáveis:
π = π – 1 + λ (Y – Y*) (2)
Onde:
π = Taxa de inflação corrente π – 1 = Taxa de inflação defasada no tempo π
e = Taxa de inflação esperada Y = Nível de produção/renda corrente Y = Nível de produção/renda de pleno emprego λ = multiplicador da produção/renda
As listas de tabelas, quadros, figuras, abreviaturas e siglas, símbolos e anexos são
chamadas de listas de ilustrações, e devem aparecer após o sumário em folhas separadas, ou
seja, cada lista deve ser apresentada de forma individual. Com exceção para a lista de anexos
que deve aparecer junto com os elementos do sumário, sob título de: ANEXOS.
Quando o número de tabelas, quadros e figuras é pequeno pode se fazer uma única
lista contendo todos os elementos juntos, neste caso o título poderá ser: Lista de Tabelas,
Quadros e Figuras ou (simplesmente) Lista de Ilustrações, e na seqüência são dispostos e
intercalados os itens de acordo com a ordem de apresentação no texto. No caso de um dos
grupos terem um número relativamente grande de itens (por exemplo, as figuras) e os dois
demais ter um número pequeno, se junta estes, exemplo: Lista de Tabelas e Quadros e Lista
de Figuras, tal prática é indicada, especialmente no caso de projetos de monografia, dado que
tais listas devem figurar neste.
45
3.3.16 Lista de abreviaturas e siglas
Item opcional que consiste na apresentação em ordem alfabética das siglas e
abreviaturas, utilizadas ao longo do documento, e as suas correspondentes palavras ou
expressões em extenso. Utiliza-se deste item quando são usadas expressões pouco comuns
para a área de conhecimento em que o estudo se relaciona, ou quando é necessário o uso
repetitivo de tais siglas no texto e não se quer deixá-lo tão truncado. E, para facilitar a
consulta do leitor a nome por extenso da sigla quando no adiantado da leitura estiver e não
lembrar do significado da sigla. Regras gerais de apresentação da lista de abreviaturas e
siglas:
• a lista de abreviaturas e siglas deve ser apresentada após o sumário, ou após (quando
existirem) as listas de tabelas, quadros e figuras, ou seja, a lista de abreviaturas e siglas
será posterior a tais listas;
• o título LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS deve ser centralizado, em caixa alta,
em negrito e em tamanho 12;
• o espaçamento do título deve começar em nova folha com espaçamento da borda
superior de 5 cm (2 linhas em branco em espaço 1,5 a partir da margem superior).
Deixar entre o título e seu texto precedente (as siglas) 1 linha em branco com um
espaço duplo ou dois simples. Ver dicas de formatação de espaçamento no capítulo 4.
• a sigla deve ser escrita em caixa alta (maiúsculas consecutivas), espaço, travessão,
espaço e texto que termina com ponto;
• a nomenclatura (o texto) da sigla deve usar a primeira letra das palavras em maiúscula
e deve ser no todo em negrito;
• o espaçamento das entrelinhas das siglas e entre estas é de 1,5 linha;
• deve-se ordenar a lista de acordo com a ordem alfabética das mesmas;
• deve-se alinhar o texto das siglas a esquerda;
• quando a lista for além da primeira página a página seguinte e as demais não
necessitam que o título LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS seja repetido, porém
deve-se manter o espaçamento de 5 cm da borda superior (2 linhas em branco em
espaço 1,5 a partir da margem superior) e 1 linha em branco com um espaço duplo ou
dois simples depois do título.
Exemplo de Lista de Abreviatura e Siglas:
46
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
FMI – Fundo Monetário Internacional.
SFN – Sistema Financeiro Nacional.
No texto, quando é mencionada pela primeira vez, a sigla deve aparecer depois de sua
designação por extenso após hífem (e seguido de vírgula) ou entre parênteses. Exemplos:
• Sistema Financeiro Nacional – SFN, ou (SFN);
• Fundo Monetário Internacional – FMI, ou (FMI);
• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, ou (BNDES).
Sugere-se que a citação da forma extensiva da designação seguida da sua sigla seja
feita por até três vezes, para que, com isso, o leitor fique familiarizado com a mesma quando a
partir de então começar a aparecer tão somente à sigla. As siglas supostamente conhecidas
para todos os leitores não precisam da repetição, mas deve-se citá-la pela primeira na sua
forma extensiva também. Deve-se também evitar a repetição da mesma sigla em um mesmo
parágrafo.
Normalmente não se usa nos projetos de monografia lista de abreviaturas e siglas,
especialmente, porque, em geral, sua freqüência é em numero pequeno.
3.3.17 Lista de símbolos
Outro item opcional, onde de acordo com a ordem de apresentação no texto
apresentam-se os símbolos e os seus correspondentes significados. Os símbolos diferem das
siglas no sentido de que são imagens, figuras com sentidos próprios. Exemplo de símbolos:
• ® – Marca registrada;
• ™ – Marca comercial;
• © – copyright (atribuição de direitos sobre publicação de uma obra).
De modo geral, a lista de símbolos deve seguir as mesmas “regras gerais de
apresentação da lista de abreviaturas e siglas”.
47
Quando o número símbolos ao longo de um documento for pequeno sugere-se que
após o seu aparecimento pela primeira vez seja definido o seu significado, com isso, evita-se
utilizar a lista de símbolos. Ou, quando o número de abreviaturas e siglas e de símbolos é
pequeno pode-se fazer uma única lista contendo todos os elementos. Neste caso o título será:
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS.
Assim como na lista de abreviaturas e siglas não se vê como necessário em um projeto
de monografia a lista de símbolos, mas caso apareçam em quantidade relativamente grande
que se justifique a sua criação pode-se adotar o critério de se criar uma única lista contendo
todos os elementos.
3.4 Elementos Textuais de uma Monografia
Os elementos textuais compreendem três itens: a introdução, o desenvolvimento e as
conclusões, em caso de estudos empíricos, ou considerações finais, nos demais estudos.
Cabe destacar que ao longo de toda a pesquisa o tratamento verbal que se deve usar na
sua redação, é o da impessoalidade, pois isto contribui para a objetividade dos trabalhos
científicos (ANDRADE, 1995). Exemplos de tratamento verbal a se adotar: “buscou-se
realizar...”; “apresenta-se a seguir...”; “criou-se, assim,...”; “conclui-se, portanto,...”;
“percebe-se que...”. A primeira pessoa do plural também é aceita (tom majestático): “veremos
a seguir...”; “buscamos realizar...”; “apresentamos a seguir...”, embora não seja a mais usual e
a mais indicada, pois como o estudo é monográfico, significa que deve ter sido escrito apenas
por uma pessoa, obviamente pelo intitulado autor da monografia por hora lida.
2.4.1 Introdução
É o item que resume os objetivos do trabalho e de sua elaboração, constitui uma
síntese de caráter didático das idéias e da matéria tratada. A introdução é assim a parte inicial
do texto, devendo incluir informações sobre a natureza e importância do problema, sua
relação com outros estudos realizados sobre o mesmo assunto, motivos que levaram o autor a
48
realizar o trabalho, as principais conclusões da pesquisa e, finalmente, apresentação sintética
do conteúdo de cada capítulo, bem como suas limitações e objetivos.
2.4.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento representa o corpo do trabalho em si (na seqüência serão
abordados todos elementos que devem fazer parte do mesmo), onde seu formato (bem como
seus elementos constituintes) depende da natureza e características do objeto de estudo, desta
forma, não existem normas rígidas para o desenvolvimento de uma monografia.
Assim, os capítulos e seus conteúdos devem primeiramente dar uma noção do
contexto da pesquisa em termos de desenvolvimento científico no qual se encontra o tema
estudado. Depois se faz a revisão bibliográfica que consiste na fundamentação teórica e
conceitual do problema de pesquisa, revelando o nível atual de desenvolvimento científico no
qual o tema se encontra. Na seqüência apresentam-se os principais aspectos metodológicos, e
os respectivos procedimentos adotados que sustentam as proposições e objetivos do estudo. E,
após os passos anteriores, faz-se à apresentação e análise dos resultados alcançados, com o
encadeamento dado ao problema de pesquisa na revisão bibliográfica segundo o suporte
metodológico adotado. Feito isto, faz-se então, finalmente, as conclusões e ou considerações
finais da pesquisa.
Portanto, o desenvolvimento consiste na pesquisa propriamente dita, onde devem
estar os tópicos (e seus itens): a contextualização da pesquisa (algumas instituições usam
apresentar a contextualização dentro da introdução, a princípio dado às funções e papéis da
introdução e da contextualização em uma pesquisa isto não parece ser o mais indicado), a
revisão de literatura (ou revisão bibliográfica), a metodologia da pesquisa (ou material e
método) e a apresentação e análise dos resultados. Estes tópicos e seus itens serão a seguir
melhor abordados.
49
3.5 Elementos Pós-Textuais de Uma Monografia
Os elementos pós-textuais compreendem as referências bibliográficas (item
obrigatório), bibliografia (item opcional), anexo (item opcional), apêndice (item opcional) e
glossário (item opcional).
3.5.1 Referências bibliográficas
As Referências Bibliográficas consistem numa lista das obras referenciadas (citadas)
no texto, de forma direta (exposta exatamente como foi escrita) ou de forma indireta (quando
se citou através de algum tipo de menção e ou comentário). As Referências Bibliográficas são
assim uma lista com as obras utilizadas diretamente na elaboração da pesquisa. Desta forma,
em um estudo acadêmico existe a obrigatoriedade de serem apresentadas às Referências
Bibliográficas.
A forma de apresentação das Referências Bibliográficas deve estar de acordo com as
normas técnicas NBR:6023, de agosto de 2002, da ABNT, e devem também ser apresentadas
no projeto de monografia.
3.5.2 Bibliografia
A Bibliografia difere das Referências Bibliográficas no sentido de que estas se referem
apenas às obras que possuem relação com o estudo, mas que efetivamente não foram
referências para o estudo em si, ou seja, não foram utilizadas (citadas) diretamente e
indiretamente ao longo do estudo. Desta forma, o item “Bibliografia”, é item não obrigatório
(opcional) de constar em uma monografia de qualquer natureza, por isso, recomenda-se a sua
não utilização.
50
3.5.3 Anexos e apêndices
Os anexos e os apêndices são elementos opcionais, e devem ser utilizados quando
ajudam na compreensão do texto, encontrando-se destacados deste para que a leitura não seja
interrompida constantemente, evitando, assim, a sobrecarga de informações no
desenvolvimento do trabalho. Porém, quando se coloca anexos e apêndices em demasia, a
constante saída do texto corrente para acessa-los atrapalha o desenvolvimento da leitura e da
compreensão de seu conteúdo, por isso, deve-se ser criterioso no uso de anexos, ou seja,
somente usar quando for estritamente necessário.
Quando existir um único elemento para ser anexado, que compreende entre uma e
duas páginas, o mesmo deve ser inserido dentro do texto, e assim eliminado a menção e
apresentação do item “Anexos” na monografia.
Os anexos são constituídos de elementos como textos, tabelas, quadros e figuras de
outros autores, enquanto os apêndices são elementos textuais elaborados pelo autor.
Entretanto é comum a utilização de anexos para comportar as informações e materiais de
ambos. Assim, adotar-se-á o critério de que nos anexos deverão estar os elementos que são
estritamente necessários para a compreensão do texto, e que são de autoria própria (quando
extraído de outra obra, deverá ser citada a fonte e deverá estar listada nas referências
bibliográficas) do pesquisador e/ou de outros autores (os quais deverão ser citados a fonte e
deverão estar listados nas referencias bibliográficas).
Os anexos são, normalmente, apresentados após as Referências Bibliográficas. Alguns
autores sugerem que quando o anexo é algo que sua autoria não foi citada dentro do texto, e
somente será referenciado junto ao anexo, deve-se então apresentá-lo antes das Referências
Bibliográficas. Para manter um padrão adotar-se-á as seguintes regras gerais de
apresentação dos anexos:
• os anexos devem ser no todo apresentados após as Referências Bibliográficas, sob o
título principal de ANEXOS;
• o espaçamento do título “ANEXO” (considerado título de seção primária) deve
começar em nova folha com espaçamento superior de 5 cm (2 linhas em branco em
espaço 1,5 a partir da margem superior). Deixar entre o título do capítulo e seu
primeiro subtítulo 1 linha em branco com um espaço duplo ou dois simples.
51
Recomenda-se utilizar as funções do Ms-Word® exemplificadas no capítulo 4 (ver
figuras 4 e 5).
• O espaçamento dos subtítulos ANEXO – A e ANEXO – B ... (ou ANEXO – 1 e
ANEXO – 2 ...) deve ter um espaço duplo ou dois simples antes e depois. Todos os
subtítulos são considerados de seção secundária, (ver estas explicações no capítulo 4),
onde se recomenda também se utilizar às funções do Ms-Word® exemplificadas no
capítulo 4 (ver figuras 6 e 7);
• o alinhamento do título “ANEXO” é centralizado, e identificado por letras maiúsculas
consecutivas (CAIXA ALTA), em negrito, em letra Times New Roman tamanho 12;
• o alinhamento dos subtítulos (os títulos dos anexos) é à esquerda e deve ser no todo
em negrito. Os subtítulos deverão ter a palavra ANEXO identificada por letras
maiúsculas consecutivas (caixa alta), espaço, ordenação (A, B, C, ..., ou 1, 2, 3 ...),
espaço, travessão, espaço e os respectivos títulos;
• o primeiro anexo (ANEXO – A ou ANEXO – 1) quando possível, dado seu formato,
deve ser apresentado na mesma página do título “ANEXO”, caso não, aquele deverá
então ser deslocado para a página seguinte.
• quando possível, dado seu formato, dois ou mais anexos devem ser apresentados na
mesma página, cada um sendo identificado como por exemplo: ANEXO – A e
ANEXO – B (ou ANEXO – 1 e ANEXO – 2 ...) e assim sucessivamente;
• os anexos caso seja necessário podem ser subdivididos, neste caso se usou-se letra na
primeira identificação usa-se na seqüência algarismos arábicos, e vice-versa.
Exemplos de disposição gráfica da apresentação dos subtítulos:
• ANEXO A – Diagnóstico Econômico e Empresarial, ou ANEXO 1 – Diagnóstico
Econômico e Empresarial;
• ANEXO B – Organograma da Empresa, ou ANEXO 2 – Organograma da
Empresa.
Quando os anexos são subdivididos devido à melhor entendimento e apresentação,
devem ser apresentados conforme os exemplos a seguir:
52
• ANEXO A – Diagnóstico Econômico e Empresarial, ou ANEXO 1 – Diagnóstico
Econômico e Empresarial;
• ANEXO A1 – Análise de Mercado e Competitividade, ANEXO 1A – Análise de
Mercado e Competitividade
• ANEXO A2 – Análise de Financeira e de lucratividade, ANEXO 1B – Análise de
Financeira e de lucratividade
Em um projeto de monografia existem, em geral, os anexos: Cronograma da Pesquisa;
Estrutura Proposta da Pesquisa; e alguns instrumentos da pesquisa, como: questionários e
modelos de entrevista.
3.5.4 Glossário
É item opcional que se constitui de uma lista em ordem alfabética, de palavras
especiais, de sentido pouco conhecido ou obscuro ou mesmo, de uso muito restrito por
instituições, regiões etc, ou ainda palavras em outro idioma; acompanhadas de suas
respectivas definições.
Quando o número de termos que devem fazer parte de um glossário é pequeno dentro
de um documento, não há necessidade do mesmo, deve-se então após o aparecimento dos
termos ao longo do texto colocar entre parênteses a sua tradução e/ou definição e/ou
significado. Quando o termo não é conhecido sugere-se que se repita até três vezes (quando o
termo não aparecer no mesmo parágrafo (o que deve ser evitado) e na mesma página) para
que o leitor se familiarize com sua tradução, definição ou significado. Em alguns casos
indica-se o idioma original, ou ainda quando tem sigla cita-se à na seqüência. Exemplos:
• Princípios Contábeis Geralmente Aceitos – PCGA (do inglês: Generally Accepted
Acconting Principles – US-GAAP);
• hedge (Proteção – Indica transação de valores mobiliários que reduz o risco de uma
posição existente)
• joint-venture (parceria comercial entre duas ou mais empresas);
53
• stakeholders (agentes econômicos).
Quando o glossário se fizer necessário, deverá ser colocado depois dos anexos. O
glossário não é comum aparecer em monografias, dissertações e teses. Normalmente aparece
ao final de um livro técnico ou obra do gênero sendo, em muitos casos, denominado
“Glossário de Termos Técnicos”. O “GLOSSÁRIO” convencional apresenta o termo seguido
de sua definição ou significado, já no “GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS” são
apresentados, em ordem alfabética, os termos seguidos de sua tradução ou significado. Os
dois modelos de glossário são apresentados dispostos, normalmente, em duas colunas por
página, destacando-se graficamente o termo (negrito e/ou caixa alta) da sua tradução
(normalmente disposta em itálico), definição ou significado, podendo ou não o significado
aparecer com recuo em relação ao termo. Ambos em letra tamanho 10.
Exemplo de glossário de termos técnicos:
(GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS)
ANÁLISE CUSTO-VOLUME LUCRO Profit-Cost-Volume Analysis ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Capital Budgeting
.
.
.
.
.
. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO Manufacturing Capacity CONTROLE DE CUSTOS Costs Control
.
.
.
Exemplo de glossário:
(GLOSSÁRIO)
Acordo Geral Sobre Tarifas e Comércio (GATT na sigla inglesa): o acordo entre países de maior comércio no mundo com o fim de criar uma estrutura para reduzir as barreiras ao comércio e resolver disputas comerciais; criado depois da II Guerra Mundial, seu sucessor é a Organização mundial do Comércio (OMC) Antitruste : leis que coíbem e desencorajam os abusos e imperfeições de mercado causadas por práticas desleais de concorrência, formação de cartéis e monopólios; além protegerem mercados e consumidores destas práticas
. . .
.
.
. Bens inferiores: bens cujo consumo diminui à medida que a renda dos consumidores aumenta Bens não-rivais: bens cujo consumo ou uso por uma pessoa não exclui o consumo ou uso por outra pessoa Bens normais: bens cujo consumo aumenta quando aumenta a renda dos consumidores Bens rivais: bens cujo consumo ou uso por uma pessoa exclui o consumo ou uso por outra pessoa .
.
.
Não se faz necessário o uso de glossário em um projeto de monografia, dado que a
quantidade de conteúdo não se justifica tal ação.
54
3.5.5 Índice
O “ÍNDICE” ou “ÍNDICE REMISSIVO” é item opcional que deve ser elaborado
segundo a NBR 6034 de 1990. Constitui-se de uma lista de entradas ordenadas de acordo com
determinado critério (o mais comum é o de ordem alfabética e termos chaves) , que remete o
leitor para dados e informações dentro do texto. Deve vir depois das referências
bibliográficas, dos anexos (caso existam) e do glossário (caso exista) em página separada. A
lista de índice será, portanto, o último elemento pós-textual e, conseqüentemente, o último
elemento da obra.
Como a confecção de um índice remissivo dá muito trabalho caso seja feito
manualmente (no Ms-Word® existem funções que tornam a sua realização mais rápida),
talvez, por isso, não é comum serem encontrados em monografias, dissertações e teses.
Normalmente estes índices aparecem ao final de um livro técnico ou obra do gênero. A
ordenação de um índice de acordo com o critério de ordem alfabética e termos chaves
(comuns nos livros) pode ser assim exemplificado:
(ÍNDICE)
A
Aceitação de preços, 15 Ações
de primeira ordem, 20, 32, 50 de segunda ordem, 21, 35, 60 preferenciais, 22, 37, 55 ordinárias, 24, 40, 58
Administração, 12, 17, 28, 30 . . .
.
.
.
B
Baixa produtividade, 35 Barreiras à entrada no mercado
monopolista, 45 oligopolista, 48 naturais, 50
.
.
.
.
.
.
C
Capacidade produtiva, 10 Capitais, mercado de, 20,21,22 Capital
Bens de, 70, 90, 100 Custo do uso do,42, 45, 80 Estoque de, 45
.
.
.
Assim como o glossário não se faz necessário o uso de índice em um projeto de
monografia, dado que também a quantidade de conteúdo não justifica tal ação.
3.6 Considerações Gerais sobre os Elementos de Uma Monografia
Os elementos pré-textuais e pós-textuais de uma “Monografia” já foram comentados
na integra, enquanto que dos elementos textuais que compreende o resumo e três grandes
itens: a introdução, o desenvolvimento e as conclusões (em caso de estudos empíricos, ou
55
considerações finais, nos demais estudos) foram feitos comentários de forma genérica, assim,
existe a necessidade de maiores comentários do item desenvolvimento, o qual representa o
corpo do trabalho em si, sendo, por isso, o elemento com o maior número de especificidades a
serem observados na elaboração de uma monografia.
Assim sendo, a seguir comentam-se os principais aspectos relativos à elaboração e
apresentação dos tópicos pertencentes ao desenvolvimento de um projeto de monografia: “1
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA” e “METODOLOGIA DA PESQUISA”, que
deverão depois fazer parte do conteúdo da monografia em sua versão final, só seriam
dispensados caso houvese banca de projeto de monografia, porém que haja a banca quem ler o
trabalho sem estes elementos não terá uma noção do seu todo, logo o seu entendimento ficará
prejudicado.
Um elemento pertencente ao desenvolvimento de uma monografia (dado que em um
projeto o item ainda não foi elaborado) que também será discutido a seguir é o item: “4
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS”. Dessa forma, os capítulos seguintes
discutem estes elementos.
No anexo 13 é apresentado um “Modelo de Ficha de Avaliação de Monografia”. Esta
ficha deverá ser usada por cada orientador para avaliar as monografias sob sua orientação,
sendo que as monografias que atingem a pontuação mínima necessária (definida junto a ficha
nos anexos) deverão então ser encaminhadas (junto com a ficha preenchida) pelo professor
orientador para a Coordenação de Estágio e TCC para que seja apreciada também por esta,
para só depois de aprovada pela Coordenação seja então providenciada a Banca de Defesa da
Monografia. Na ficha em anexo são apresentadas pontuações diferenciadas para o caso da
pesquisa ser ou não empírica. Sendo que, independente do tipo cada monografia deverá
apresentar um somatório equivalente a 70% para que seja recomendada para ir para a banca
de defesa. Maiores detalhes ver anexo 13.
4 A CONTEXTUALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA
O capítulo “contextualização da pesquisa” deve situar o leitor nos contextos da
pesquisa: científicos, acadêmicos, sociais e particulares, em termos do alcance das suas
proposições. É a parte inicial de apresentação de uma tese, dissertação, TCC ou artigo,
devendo dar ao leitor uma idéia do assunto principal e das implicações do estudo. Na
contextualização da pesquisa devem constar:
• temática da pesquisa (apresentação e delimitação do assunto/tema de pesquisa);
• problemática da pesquisa (dados e/ou informações que dimensionam a problemática
(questão) de pesquisa e os seus limites de alcance teóricos e conceituais).
• hipóteses (proposições que orientam a pesquisa na busca de conhecimentos).
• objetivos: geral e específicos (dimensionamento do alcance das proposições da
pesquisa);
• justificativa (explicação da importância e relevância da pesquisa);
Alguns autores adotam a orientação de que os itens de uma contextualização sejam
apresentados na introdução, isto não nos parece o mais adequado à medida que a introdução
constitui em si em uma síntese de caráter didático das idéias e da matéria tratada ao longo do
estudo, e já a contextualização situa o leitor no contexto da pesquisa, ou seja, tem cada uma,
introdução e contextualização, funções específicas dentro de uma pesquisa, portanto acredita-
se ser mais adequado apresentá-las em separado.
Muitos autores também sugerem a apresentação das hipóteses dentro da
METODOLOGIA DA PESQUISA, mas dado que as proposições das hipóteses deverão ser
fundamentadas teórica e conceitualmente na REVISÃO BILIOGRÁFICA (item que deve ser
apresentado depois da Contextualização e antes da Metodologia da pesquisa) a princípio é
mais lógico que se apresente primeiramente às hipóteses para depois serem apresentados a sua
fundamentação na revisão bibliográfica, por isso, sugere-se que a apresentação das hipóteses
seja logo após o problema de pesquisa.
Muitas instituições não defendem a apresentação da contextualização da pesquisa na
versão final da monografia, e sim somente no seu projeto (de pesquisa), isto traz algumas
57
implicações de ordem prática e didática, pois se depois de finalizada a monografia os seus
leitores não terem acesso ao seu projeto, e normalmente não o tem, fica prejudicado (quando
não impossível) o entendimento do estudo. Também porque nos casos em que não se faz uma
banca examinadora do projeto, os membros da banca da monografia também ficam sem
entender as reais proposições do estudo e se seus objetivos foram ou não alcançados, se suas
hipóteses foram ou não satisfeitas, quando não tem acesso ao projeto. E, também, porque
mesmo existindo banca de projeto nem sempre esta é a banca de monografia, e mesmo
coincidindo o espaço de tempo entre as bancas de projeto e monografia podem levar ao
esquecimento, além de que é desconfortável para a leitura ter uma monografia a ler e um
projeto a consultar. Adicionalmente, quem for ler o trabalho na sua ver final não terá a noção
do seu todo sem os elementos da contextualização, com isso, o entendimento ficará
prejudicado.
Portanto, defende-se a apresentação da contextualização da pesquisa na versão final da
monografia, assim como no seu projeto, sendo que, no curso de economia da Unemat é
obrigatória a sua apresentação no projeto e na versão final da monografia.
4.1 Temática da Pesquisa
O tema de pesquisa deve ser definido de uma forma clara e precisa e deve estar
diretamente relacionado com o problema da pesquisa. O tema, segundo alguns autores, é
diferente de assunto, é como se fosse o problema de estudo sem as interrogativas do mesmo,
mas de maneira geral assunto é algo mais abrangente que tema. O tema é a delimitação mais
específica da área científica (pode ser também das subáreas) sobre a qual o estudo irá se
realizar. O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a limitação
geográfica e espacial do mesmo.
A escolha do tema diz respeito à decisão tomada pelo investigador em relação ao
assunto que irá pesquisar. Assim, o tema deve corresponder ao interesse de quem irá abordá-
lo, caso contrário se tornará uma tarefa chata, cansativa e dificilmente se tornará um trabalho
de qualidade.
58
Quando o pesquisador define primeiramente o seu problema de estudo, sugere-se
então que após seja extraído o tema derivado do mesmo, dado que o problema de pesquisa
deve possuir relação direta com o tema de pesquisa.
As seguintes recomendações facilitam encontrar e delimitar um tema de pesquisa:
a) a escolha do tema deve ser um processo natural que ocorre a partir de conhecimentos
prévios.
b) o tema escolhido deve estar relacionado com os interesses e preocupações do aluno em
termos de futura atuação profissional, porque assim;
c) o tema deve ter relevância para a ciência, academia, sociedade e particular (para o
pesquisador e/ou instituições envolvidas com a pesquisa);
d) o tema deve estar ligado a fatos/fenômenos da atualidade sendo oportuno o seu estudo;
e) o tema deve oferecer respostas para problemas atuais para assim os resultados
alcançados tenham uma maior apreciação social, científica, acadêmica e pessoal.
f) o tema deve ser delimitado de forma clara e precisa através da delimitação:
i. da amplitude ou abrangência: o grau de alcance de explicação dos fatos/fenômenos
dos conhecimentos envolvidos na área (ou áreas) na qual o tema está relacionado
diretamente;
ii. no tempo: período a ser estudado;
iii. no espaço: geográfico e elementos de um universo.
A temática da pesquisa deve ser apresentada em um ou dois parágrafos, que de forma
sucinta e clara os apresenta.
4.2 Problematização da pesquisa
A conceituação adequada da palavra problema, que tenha uma relação com o
tratamento cientifico da mesma, geralmente, paira pelos estudiosos na área na seguinte
acepção: problema é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão em qualquer
domínio do conhecimento. Assim,
59
As ciências sociais referem-se à realidade e não ao ideal, ao que deve ser. Portanto, um problema de pesquisa não pode estabelecer juízos de valor sobre o que é melhor em uma situação social.
Como visto, um problema de pesquisa nas ciências sociais deve objetivar o estudo da
realidade em si, com isso, entre em cena o ser e o dever ser, dessa forma, devemos diferenciar
argumentos normativos de positivos, em especial na área de Economia, “o trabalho do
economista é positivo e não normativo. Isto é, dado um objetivo social, o economista pode
analisar o problema e sugerir o meio mais eficiente para atingir o fim desejado”
(FERGUSON, apud BORBA, et al., 2004, p. 48). Assim,
“pode-se definir como problema de Economia qualquer questão referente à produção, distribuição, acumulação e consumo dos bens materiais [...] em economia, particularmente, a dificuldade na formulação de problemas é acentuada porque não raro estes se encontram intimamente vinculados a valores sociais e também porque requerem, freqüentemente, soluções de ordem prática” (GIL, 1988, p. 51).
A grande maioria dos estudiosos da investigação científica coloca como ponto de
partida da pesquisa o “problema de pesquisa”, o qual “deve ser levantado, formulado, de
preferência em forma interrogativa e delimitado com condições das variáveis que intervêm no
estudo de possíveis relações entre si” (MARCONI e LAKATOS, 1999, p. 28). Para muitos
pesquisadores inexperientes encontrar, muitas vezes, um problema científico é algo difícil, às
vezes torna-se um martírio, pois fica sempre a indagação o que pesquisar, não faltam fórmulas
e técnicas que procuram sanar tal dificuldade.
O estudante que se aventura no campo da pesquisa científica e que não possui
capacidade de formular um problema de seu campo ou área de atuação, ou não terá
desenvolvido um conhecimento e amadurecimento acadêmico suficiente para tal ou
simplesmente está trabalhando numa área em que não possui habilidades e aptidões
adequadas e específicas. Pois mesmo que fórmulas o auxiliem na obtenção de um problema
certamente terá grandes dificuldades para lhe dar um tratamento científico adequado.
Ao se questionar um assunto, o está transformando em um problema e isto se dá
através da reflexão, curiosidade, gênio e conhecimento. Nesta fase, o pesquisador terá que
responder aos seguintes questionamentos: por quê? e/ou como? O porque e/ou como, nada
mais são do que perguntas, e as mesmas devem atentar para necessidade de respostas.
60
Ao se fazer perguntas o pesquisador em sua mente está formulando o problema e
alguns2 chegam a acreditar que formular problemas é mais ou tão importante para a ciência do
que encontrar soluções. Caso o pesquisador não encontre a solução, resta-lhe o mérito de ter
aberto o caminho, mas não vejo o porquê disto ser mais importante do que apontar soluções,
ao longo do desenvolvimento da ciência o mérito está em apontar soluções para aquilo que os
outros não tinham vislumbrado, ir além, dar um passo à frente no conhecimento científico,
para isto não basta apenas expor o problema, é preciso saber dar o tratamento adequado ao
mesmo. Evidentemente como bem coloca Cervo e Bervian (1983, p. 77) apud Bachelard “é
precisamente este sentido do problema – a busca por soluções, ou seja, a formulação do
problema – que dá a marca do verdadeiro espírito científico”.
Em síntese a delimitação do problema de pesquisa, ou problematização da pesquisa,
ou problemática da pesquisa, consiste em colocar o estudo em termos de um problema de
pesquisa, ou seja, algo que necessita de maiores entendimentos, algo que suscita respostas.
Tal necessidade pode surgir: do interesse particular do pesquisador sobre o assunto, das
leituras e reflexões, das discussões, das experiências, da aprendizagem, etc.
4.2.1 Dicas de como encontrar um problema de pesquisa
As seguintes recomendações facilitam encontrar um problema de pesquisa:
1. torne-se uma pessoa versada em uma área de especialização;
2. leia, ouça, discuta e pense de maneira crítica;
3. explore assuntos que profissionalmente tenha mais afinidade ou maior intenção de
trabalhar;
4. explore áreas pouco estudadas, pois a possibilidade de encontrar algo a ser estudado é
maior, há também maiores oportunidades do estudo receber maior atenção depois de
realizado.
2 Cervo. & Bervian. Metodologia Científica: para uso dos estudantes universitários. 1983:77. colocam a seguinte passagem “Desde de Einsten, acredita-se que é mais importante para o desenvolvimento da ciência saber formular problemas do que encontrar soluções.
61
4.2.2 Alguns aspectos que devem ser considerados na formulação do problema de
pesquisa
Na delimitação do problema de pesquisa deve-se atentar para a sua definição clara,
precisa, concisa e objetiva, porque o mesmo é o centro norteador do estudo, é o direcionador e
delimitador das outras etapas da pesquisa, onde todos os assuntos tratados na pesquisa devem
guardar relação consigo. Entre os aspectos a serem considerados na delimitação de um
problema de pesquisa, destaca-se que o problema deve ser:
1. claro e preciso: dar condições de que se saiba exatamente o que se está propondo
como pesquisa, dando a noção de qual será o assunto que se quer dar um maior
entendimento, esclarecimento ou solução. À medida que se é preciso torna-se mais
claro, pois se torna mais fácil o entendimento;
2. formulado como uma pergunta: Para que desta forma fique mais claro qual o
assunto que se quer oferecer alguma resposta (maior entendimento);
3. delimitado a uma dimensão viável: em termos de:
i. tempo: adequado para o assunto a ser pesquisado;
ii. acesso: tem que se ter condições financeiras (dado o custo financeiro da
operacionalização da pesquisa: materiais, viagens, etc) e permissão de contato
com as obras, informações e condições necessárias para se realizar o estudo,
iii. conhecimento: adequado para o assunto a ser pesquisado, em muitos casos isto
envolve, além do entendimento sólido sobre o assunto de pesquisa, entender: de
outros idiomas, de técnicas e procedimentos específicos, de informática, etc.
4. objetivo: para que assim a sua formulação mostre exatamente aquilo que se quer dar
maiores entendimentos;
5. empírico: ou seja, que esteja relacionado a um assunto que permita que sejam feitas as
observações (validações ou não de suas premissas) e/ou experimentações
(comprovação ou não de suas hipóteses) necessárias para o solucionamento do
mesmo;
6. suscetível de solução: Deve-se ter uma idéia clara de onde provêem os dados
necessários para solucionar o problema. Muitas vezes isto requer o domínio e
conhecimento de técnicas não disponíveis a todos os pesquisadores interessados pelo
assunto em questão. Não basta querer, tem-se que ter condições para se fazer.
62
4.2.3 Avaliação do problema pesquisa
O principal aspecto a ser considerado na avaliação de um problema de pesquisa é
verificar se: a solução do problema trará contribuições para o campo de conhecimento
do qual o estudo faz parte? Além deste aspecto, as perguntas abaixo, servirão para uma
avaliação mais completa do problema:
1. Trata-se de um problema pesquisável, existem no atual estágio de desenvolvimento
das ciências, das tecnologias e das sociedades condições de se desenvolver o estudo?
2. Trata-se de um problema que vai desencadear futuras pesquisas?
3. Existe material (obras, livros, documentos, etc) suficiente para que o estudo seja
realizado de forma adequada?
4. O investigador tem conhecimento e qualificação adequados para abordar o assunto que
vai pesquisar?
5. Poderá ser desenvolvido no tempo previsto?
6. ter-se-á acesso aos recursos necessários: humanos (pesquisadores, pessoal de apoio,
etc), logísticos e operacionais (local, transporte, equipamentos,etc) e financeiros
(condições financeiras para suprir o orçamento previsto) para que o estudo seja
realizado?
7. ter-se-á acesso (permissão de contato) com as obras e informações necessárias para se
realizar o estudo?
8. Terá a solução do mesmo, valor prático para a vida particular do investigador (familiar
ou profissional), para a sociedade, para instituições particulares ou organizações
públicas etc.?
9. No termino do trabalho, os resultados já não estarão ultrapassados (possuirão ainda
alguma utilidade)?
10. Após respondidas as perguntas anteriores, ainda haverá interesse pelo assunto? Se sim,
a quem poderá interessar os resultados?
Na elaboração e apresentação da problematização da pesquisa o seu texto deve ser
desenvolvido de uma forma que primeiramente apresenta os elementos mais gerais que
possuem relação com o estudo e, assim, vai-se aos poucos focando nos elementos mais
específicos que possuem relação com o problema de pesquisa até que finalmente expõe se o
problema de pesquisa. Desta forma, na apresentação da problematização da pesquisa ao longo
63
do seu texto devem ser apresentadas citações que sustentam o desencadeamento lógico dado
ao texto.
A apresentação da problematização da pesquisa não deve ser muito extensa para não
se perder o foco e também não muito curta a ponto de não dar condições de ver a necessidade
de se estudar tal tema, assim cabe o pesquisar usar do bom senso para saber até onde
prosseguir. De modo geral, nos estudos monográficos de graduação e especialização, a
apresentação da problematização da pesquisa fica entre duas a seis laudas, dependendo da
complexidade que envolve o tema de pesquisa.
4.3 Hipóteses e variáveis da pesquisa
Os estudos em geral requerem que se tenham hipóteses para a validação dos
resultados, mas com exceção dos estudos empíricos a elaboração de hipóteses é dificultada,
com isso, os estudos não empíricos usam-se as expressões ‘premissas’ ou ‘proposições’, as
quais conduzem a explanações do ponto de vista descritivo, não envolvendo a verificação
experimental, como requerem a maioria das hipóteses. Mas é comum nos estudos se utilizar o
termo ‘hipótese’ para representar a função que as ‘premissas’ ou ‘proposições’ têm em um
estudo.
Muitos estudos de graduação dado a profundidade do mesmo muitas vezes não se
usam hipóteses no mesmo, neste caso, os objetivos da pesquisa é que assumem a função da
hipótese, que a de ser a resposta ao problema de pesquisa, entretanto mesmo que o estudo seja
de graduação é louvável o esforço, no sentido do aumento da cientificidade do seu estudo, que
o estudante faz ao expor hipóteses e buscar ao longo de sua pesquisa a sua validação.
Neste sentido, na revisão bibliográfica, quando o estudo adota hipóteses, existe
necessidade de que seja trabalhado o tópico: “Base Conceitual e Teórica das Hipóteses da
Pesquisa” – com este titulo ou outro que expresse intencionalidade semelhante– e para as
demais pesquisas de nível de graduação não existe necessidade de que exista tal item, no caso
de estudos que tenham premissas, seria interessante que se trabalhe nos mesmos moldes uma
“Base Conceitual e Teórica das Premissas e Pressupostos da Pesquisa”, no entanto, nesta
situação, não haverá testes, como requerem as hipóteses, assim as validações dos resultados
64
ficarão no campo das evidências, portanto as conclusões, ou melhor, as considerações finais,
terão que conter tais limitações quanto aos resultados alcançados.
Nos estudos empíricos os resultados alcançados são obtidos através da análise dos
resultados dos testes de hipóteses, com isso, estes resultados são mais plausíveis de serem
representativos da realidade analisada (desconsiderando vieses que possam ter ocorrido na
pesquisa e nos testes em si), desta forma, estes estudos permitem que se possa, em muitos
casos, se tirar conclusões a cerca dos resultados obtidos com a pesquisa. No caso dos
demais estudos, os resultados alcançados não permitem que se possam tirar conclusões,
porque os métodos de apreensão da realidade analisada, nestes casos, não permitem que se
tenha o seu controle, pois normalmente está se explorando, descrevendo ou observando está
realidade, ou seja, está se colhendo evidências, com isso, o resultado final obtido permite que
se possam ser feitas considerações finais à cerca desta realidade e não conclusões.
Mesmo nos estudos empíricos de graduação e especialização, dado o grau de
profundidade (ou superficialidade) que se dá ao tema e problema de pesquisa, recomenda-se
que sejam feitas apenas considerações finais, e não conclusões, a cerca dos resultados
obtidos com o estudo.
Dito isto, e antes de se falar de hipótese e variáveis e suas funções e importância para
uma pesquisa, convém definir seus conceitos:
• Hipótese: “é uma suposta resposta ao problema a ser investigado” (GIL, 1999, p. 57);
• Variável: “refere-se a tudo que pode assumir diferentes valores ou diferentes aspectos,
segundo os casos particulares ou as circunstâncias” (GIL, 1999, p. 36).
4.3.1 Importância das hipóteses
O papel da hipótese na pesquisa é sugerir explicações aos fatos através de uma suposta
resposta ao problema de estudo, ou seja, a hipótese serve de orientação na busca dos fatos que
sugerem supostas respostas ao problema de estudo. As hipóteses devem ser testadas e
julgadas como prováveis ou não soluções para o problema de estudo, assim, o teste de
hipótese deve mostrar se a hipótese testada é verdadeira ou falsa, se foi aceita ou refutada, etc.
A medida que as hipóteses são aceitas elas passam a fazer parte do corpo de conhecimento
(teoria) existente.
65
4.3.2 Função das hipóteses
A hipótese tem como função principal, numa pesquisa científica, de servir como
instrumento de orientação na busca da verdade através da comprovação (ou não) dos fatos e
fenômenos, que são os elementos (teorias e conhecimentos) necessários para o avanço da
ciência.
4.3.3 Função das variáveis
As variáveis são os instrumentos que operacionalizam as hipóteses através da
verificação, medição ou confirmação da sua manifestação, com isso, pode-se estabelecer
relações que venham ou não determinar se os fatos e fenômenos estudados possuem a relação
estabelecida na hipótese subjacente.
4.3.4 Tipos e níveis de mensuração de variáveis
Variável é tudo aquilo que pode ser classificado em duas ou mais categorias (assumir
diferentes valores ou diferentes aspectos), segundo os casos particulares ou as circunstâncias.
Costuma se classificar as variáveis em quatro níveis: nominais, ordinais, de intervalo e de
razão. Tipos de escala:
a) nominais: constituídas por duas ou mais categorias nas quais são classificados os
objetos ou indivíduos. Ex.: nacionalidade, religião, ocupação, etc.
b) ordinais: definem a posição relativa (distância) de objetos ou indivíduos em relação a
uma característica. Ex.: altura, escolaridade, renda, etc.
c) de intervalo: estabelecem diferença intervalar igual entre os fatos/fenômenos, objetos
e ou indivíduos analisados. Ex.: entre 10 e 12 graus há mesma diferença que entre 20 e
22; nível intelectual; aproveitamento escolar; distância social.
d) de razão: supõe a existência de um valor zero absoluto. Ex.: o peso, a extensão, a
velocidade, a intensidade, etc.
66
4.3.5 Tipos de hipóteses
De maneira geral, as hipóteses são classificadas de acordo com as relações de causa e
efeito entre os fatos e fenômenos, podendo estar causar e suscitar relações: casuísticas, de
freqüência, de acontecimentos e de relações entre varáveis.
A seguir dão-se exemplos da relação que deve existir entre assunto, tema, problema,
hipótese e variáveis em uma pesquisa, segundo os diferentes tipos de hipóteses:
• Hipóteses de relação casuísticas: Referem-se a algo que aconteceu em determinado
caso; ou que um fato, objeto, ou pessoa tem determinada característica. São hipóteses
freqüentes na pesquisa histórica onde os fatos não são repetitivos. Exemplos:
Como as hipóteses casuísticas são na maioria utilizadas em pesquisas históricas, e
estas requerem um embasamento teórico extenso (mas não exaustivo) e uma capacidade de
análise lógica muito grande, sugere-se que estes tipos de hipóteses sejam utilizadas em
estudos de doutoramento, onde há um período de tempo maior e, normalmente, seus
estudiosos dado o conhecimento sobre o assunto têm grande capacidade analítica. Em estudos
que, em geral, têm nível de alcance de conhecimento inferior (mestrado, especialização e
graduação) sugere-se utilizar em vez de hipóteses premissas, pois estas não necessitam de
validação ou não.
• Hipóteses em relação à freqüência de acontecimentos: referem-se à freqüência ou
intensidade de acontecimento dos fatos, por isso, são freqüentes na pesquisa
descritiva. Exemplos:
ASSUNTO: História política sócio-econômica.
TEMA: Sistema feudal: dissolução.
PROBLEMA: Quais foram às causas que levaram a dissolução do sistema feudal?
HIPÓTESE: A dissolução do sistema feudal foi uma conseqüência do aumento da repressão
aos servos.
VARIÁVEIS: sistema feudal, dissolução do sistema feudal, repressão aos servos.
67
•
Como as hipóteses em relação à freqüência dos acontecimentos são na sua maioria
utilizadas em pesquisas descritivas, e como em economia grande parte do fatos/fenômenos
econômicos decorrem do comportamento dos agentes econômicos, comportamento este
sujeito sempre a mudanças, e difícil de ser estabelecido um padrão comportamental, sugere-
se que estes tipos de hipóteses sejam utilizadas em estudos de doutoramento ou de mestrado
(quando o pesquisador tiver grande experiência neste tipo de pesquisa), pois estes estudos
exigem de seus estudiosos grande conhecimento de técnicas de pesquisas para se consiga
apreender a realidade de uma forma que sua descrição revele o real comportamento dos
fatos/fenômenos analisados. Portanto, em estudos de nível de alcance de conhecimento
inferior (especialização e graduação) sugere-se não se utilizar deste tipo hipóteses nos
estudos.
• Hipóteses que estabelecem relações entre variáveis: As hipóteses causais
estabelecem se uma variável (ou variáveis) é (são) a(s) causa(s) de outra. No exemplo
a seguir as variáveis independentes (causadoras) são a letra Xi (X1 e X2), e a variável
dependente (fato/fenômeno observado) é a letra Y. Estas hipóteses são freqüentes em
pesquisas empíricas (experimental e estatística).
Este grupo de hipótese apresenta o conceito de causalidade, ou seja, existe uma
CONDIÇÃO NECESSÁRIA para que os fenômenos ocorram. No exemplo as variáveis Xi
(X1 e X2) são a condição necessária para que exista o fenômeno Y. As variáveis
independentes X1 e X2 existem independentes da ocorrência da variável Y, já a variável Y
para que exista há a necessidade que existam as variáveis X1 e X2. Exemplo:
ASSUNTO: Elementos que influenciam nos níveis de produtividade industrial.
TEMA: Produtividade industrial: Influência do nível educacional dos trabalhadores.
PROBLEMA: Qual a relação e influência do nível educacional dos trabalhadores da
indústria de transformação no nível de produtividade desta indústria?
HIPÓTESE: A produtividade do trabalho na indústria de transformação é maior quanto
maior o nível educacional dos seus trabalhadores.
VARIÁVEIS: nível de produtividade, nível educacional, indústria de transformação,
trabalhadores industriais.
68
O exemplo pode ser estudado suas relações através de um modelo econométrico com a
seguinte configuração:
Y= β0 + β1 X1+ β2 X2 + ε
Y = Produção agrícola;
X1 = Crédito agrícola;
X2 = Investimento agrícola;
β0 = Constante;
β0, β1, β2 = são os parâmetros do modelo a serem estimados;
ε = erro aleatório.
Como as hipóteses causais são na sua maioria utilizadas em pesquisas experimentais e
estatísticas, sugere-se que em economia estes tipos de hipóteses sejam utilizados em estudos
econométricos (dado que envolvem técnicas estatísticas e matemáticas com fundamentos
econômicos) de qualquer nível de titulação. Sendo que, nos estudo graduação, dado o objetivo
ASSUNTO: Variáveis determinantes do volume de produção agrícola.
TEMA: Produção agrícola: Relação e influência do nível de crédito e do volume de
investimento.
PROBLEMA: Qual a relação e influência do nível do nível de crédito e do volume de
investimento agrícola no volume de produção agrícola?
HIPÓTESE MAIOR: o volume de produção agrícola (Y) está diretamente relacionado com
os níveis de crédito (X1) e o volume de investimento (X2) agrícola.
HIPÓTESE SECUNDÁRIA 1: o volume de investimento agrícola (X2) é determinante
direto do volume de produção agrícola (Y).
HIPÓTESE SECUNDÁRIA 2: o nível de crédito agrícola (X1) é determinante direto do
volume de produção agrícola (Y).
HIPÓTESE SECUNDÁRIA 3: o volume de investimento agrícola (X2) é a variável relevante
na determinação do volume de produção agrícola (Y), e o
nível de crédito agrícola (X1) tem importância secundária.
HIPÓTESE SECUNDÁRIA 4: o nível de crédito agrícola (X1) é a variável relevante na
determinação do volume de produção agrícola (Y), e o volume
de investimento agrícola (X2) tem importância secundária.
VARIÁVEIS: Volume de produção, nível de crédito, volume de investimento.
69
da sua realização, sugere-se que o modelo econométrico utilizado seja embasado (ou replica)
em estudos já realizados.
4.3.6 Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa
A testagem das hipóteses consiste na comprovação ou refutação dos seus enunciados.
O teste de hipóteses vai depender do tipo de hipótese a ser testada, onde algumas técnicas
deverão ser empregadas, como testes estatísticos, experimentação, etc. Assim, o teste de
hipótese não deve ser feito através de mera observação dos fatos, tal fato evidencia que nas
ciências sociais (como administração, economia, etc) é muito difícil de se fazer teste de
hipóteses, pois nestas grande parte dos fatos e fenômenos tem sua base em relações
qualitativas e subjetivas (como o comportamento humano) que são difíceis de estabelecer um
parâmetro de mensuração que possa ser replicado a outros casos similares, e também porque
não é possível se ter o controle dos fatos/fenômenos a ponto de se fazer experimentações com
grande grau de veracidade, o que diminui grandemente a credibilidade dos resultados
alcançados com pesquisas nesta área a ponto destas sofrerem contestações e controvérsias.
Diante do exposto, muitos pesquisadores só consideram como hipóteses aquelas que
possam ser testadas com base na experimentação. Em economia, os estudos econométricos
são os que permitem um maior controle dos eventos que possam estar por trás dos
fatos/fenômenos observados, por isso, a sua utilização torna-se cada vez mais crescente.
Assim, normalmente o modelo de testes das hipóteses de uma pesquisa na área econômica é
uma modelagem econométrica, mas também são utilizados em conjunto e em separado de
acordo com a natureza do estudo modelos conceituais, teóricos e analíticos (sugere-se a
utilização destes modelos em estudos de níveis de mestrado e doutorado).
A apresentação da modelagem econométrica deve expor (hierarquicamente):
• as equações/funções;
• a definição (ou o que representa) de cada variável (elemento) das equações/funções;
• a metodologia e as técnicas (estatísticas, econométricas, etc) sob as quais o modelo
(equações/funções) será testado;
• as implicações (no caso da economia do ponto de vista econômico) da aceitação ou
negação das hipóteses.
70
4.3.7 Definição de termos e variáveis da pesquisa
Quando se utilizam hipóteses é importante que cada variável que operacionaliza a
hipótese seja definida – o que geralmente é e deve ser realizado no início da “Revisão
Bibliográfica” – porque é nesta definição de termos e variáveis onde se estabelecem as
relações semânticas e epistemológicas dos elementos verbais, também é onde se definem as
relações que estes elementos guardam entre si no estudo. Diante destes aspectos, cabe
pormenorizar melhor seus atributos, em vistas que, “O uso de termos apropriados, de
definições corretas, contribui para a melhor compreensão da realidade observada ... [porque
no presente estudo] ... não se está precisamente interessado nas palavras em si, mas nos
conceitos que elas indicam, nos aspectos da realidade empírica que elas mostram” Marconi e
Lakatos (2000, p. 25-26). Assim sendo, o exemplo a seguir procurar evidenciar a definição do
termo ‘variáveis’, e o emprego que pode ter em estudo em particular, como segue:
a) variáveis: “O conceito de variável refere-se a tudo que pode assumir diferentes
valores ou diferentes aspectos, segundo os casos particulares ou as circunstâncias”
(GIL, 1991, p. 36). O presente estudo refere-se às variáveis sociais, políticas,
econômicas, gerenciais e comportamentais que se manifestaram no contexto (evolução
e perspectivas) da avaliação econômica de empresas e que implicaram em
transformações estruturais e comportamentais.
Conforme mostra o exemplo, na apresentação de termos e variáveis da pesquisa, deve-
se primeiramente expor (através de citação direta) uma definição amplamente aceita sobre o
termo, e depois caso exista a necessidade deve-se expor as relações que o termo guarda com
os demais elementos do estudo deve-se explicar sucintamente estas relações.
Portanto, logo no início da “Revisão Bibliográfica” deve ficar a definição que se adota
no estudo sobre os conceitos relevantes que o mesmo adota, pois isto dá suporte para as
diversas interpretações e resultados que a pesquisa possa trazer ao longo do seu
desenvolvimento, ou seja, podem existir outras definições para tais conceitos e variáveis, mas
o estudo optou por aqueles que explicitou e, diante disso, defende tal posicionamento, e as
conseqüências que isto traz, sobre as interpretações e resultados da pesquisa. Dessa forma, a
definição dos conceitos das variáveis relevantes do estudo deve ser feita com consenso entre
orientador e orientando, para que no momento da defesa não haja desacordos entre ambos, e
os mesmos devem estar ciente que os membros da banca podem se posicionarem de modo a
71
terem outros conceitos como os mais adequados para o estudo em questão, cabe então fazer
perante estes a defesa de tal posição adotada.
4.4 Objetivos da pesquisa
Os objetivos do estudo devem estar diretamente ligados a expectativa de se possibilitar
uma maior compreensão dos fenômenos ligados ao fato/fenômeno de estudo. A especificação
do objetivo de uma pesquisa responde às questões para quê? E para quem? Ou seja, deverão
indicar com clareza os propósitos da pesquisa. Objetivos: geral e específicos.
Os objetivos geral e específicos devem ser formulados iniciando-se sua proposição
com verbo no infinitivo, e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração, a qual
deve estar relacionada com as características e a natureza do objeto de estudo. Assim os
verbos podem ser usados para determinar estágios cognitivos de:
• conhecimento: os verbos apontar, arrolar, classificar, conhecer, citar, definir,
descrever, enunciar, inscrever, nomear, reconhecer, registrar, relatar, repetir e
sublinhar;
• compreensão: os verbos compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar,
descrever, diferenciar, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar,
interpretar, localizar, reafirmar, traduzir e transcrever;
• análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater,
diferenciar, distinguir, discriminar, examinar, experimentar, investigar e provar;
• aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, desenvolver, empregar, estruturar, ilustrar,
inventariar, manipular, operar, organizar, praticar, provar, selecionar, traçar e usar;
• síntese: os verbos articular, compor, constituir, coordenar, construir, documentar,
especificar esquematizar, formular, organizar, produzir, propor, reunir e sintetizar;
• avaliação: os verbos apreciar, argumentar, avaliar, contrastar, decidir, eliminar,
escolher, estimar, julgar, medir, preferir, selecionar, validar e valorizar.
72
4.4.1 Objetivo geral da pesquisa
Está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo
intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das idéias estudadas. O objetivo geral vincula-
se diretamente à própria significação das proposições da pesquisa.
Atingir ao objetivo (geral) do estudo necessariamente exigirá do pesquisador uma
atividade intelectual e ações que operacionalizem suas proposições, as quais podem revelar
estágios cognitivos de conhecimento, de compreensão, de análise, de síntese e de avaliação.
Desta forma, o título do estudo deve guardar relação direta com o objetivo geral.
Quando a pesquisa não trabalha com hipóteses o objetivo geral torna-se a resposta
direta ao problema de pesquisa, pois expressa até onde se quer chegar em termos de resposta à
questão de pesquisa.
O objetivo geral deve ser apresentado de forma sucinta, clara e objetiva em um único
parágrafo (que segue o padrão adotado nos demais parágrafos do estudo), iniciando-se o texto
com verbo no infinito.
4.4.2 Objetivos específicos da pesquisa
Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental,
permitindo, de um lado, reunir os elementos para se atingir o objetivo geral e, de outro,
aplicar este a situações particulares. E como se o objetivo geral fosse fragmentado em
diversas partes e estudadas de forma individualizada, que após reunidas dão um sentido global
(geral) destes elementos, isto evidencia que:
• para cada objetivo específico é comum se fazer um capítulo (ou capítulos) ou textos de
um capítulo (em grande parte apresentados na revisão bibliográfica), que darão um
sentido de coesão ao estudo;
• os objetivos específicos devem ser verificados se são suficientes para que o objetivo
geral seja atingido (preenchido);
73
• deve-se estabelecer a seqüência lógica dos objetivos específicos, segundo o
encadeamento lógico dos assuntos que tratam, o que determinará a ordem que serão
abordados e apresentados no estudo.
Regras gerais de apresentação dos objetivos específicos:
a) inicia-se o texto com verbo no infinito;
b) o texto deve estar de forma sucinta, clara e objetiva;
c) a ordem de apresentação deve seguir a ordem cronológica do desencadeamento lógico
do estudo;
d) devem ser apresentados cada um em alíneas ordenadas alfabeticamente (a); b) ...) ou
numericamente (1); 2) ...);
e) as alíneas são reentradas em relação a margem esquerda (conforme este exemplo)
seguindo o padrão adotado nas demais alíneas do estudo;
f) o texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-vírgula, exceto a
última alínea que termina em ponto;
g) a segunda e as seguintes linhas do texto de cada alínea começam sob a primeira a
primeira letra do texto da própria alínea (conforme este exemplo).
4.5 Justificativa da Pesquisa
É o único item do projeto que apresenta respostas à questão por quê? De suma
importância, geralmente é o elemento que contribui mais diretamente na aceitação da pesquisa
pela(s) pessoa(s) ou entidade(s) que vai(ão) financiá-la, neste caso, entenda não só na questão
do financiamento econômico-financeiro, mas também em termos de predisposição de
disponibilizar dados, informações e conhecimentos, como o que o faz o orientador, entre
outros. Consiste numa exposição sucinta, porém, completa, das razões de ordem teórica e dos
motivos de ordem prática que tornam importante a realização da pesquisa. Uma pesquisa tem
importância e relevância segundo os seguintes aspectos:
• social (sociedade como um todo ou para uma comunidade em particular);
74
• científico (ramo do conhecimento científico no qual o estudo está relacionado);
• acadêmico (campo específico do conhecimento científico (ex: economia) no qual o
estudo está relacionado); e
• particular (pessoal para o pesquisador ou para as instituições envolvidas).
Os itens anteriores estão dispostos em uma ordem hierárquica em que devem ser
apresentados no texto. Sendo que, a importância ou relevância deve enfatizar:
• o estágio que se encontra a teoria respeitante ao tema;
• as contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer;
• a importância do tema do ponto de vista geral;
• a importância do tema para os casos particulares em questão: social, científico,
acadêmico e particular;
• a possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade pelo estudo proposto;
• a descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares, etc.
A justificativa é à parte do projeto em que se mostra o quanto é importante e relevante
que a pesquisa seja realizada, por isso, o pesquisador necessita de uma redação criativa e
original capaz de convencer um possível financiador do projeto, um possível orientador, a
comunidade acadêmica e científica, e até mesmo a si próprio, de que o objetivo proposto e a
hipótese levantada são de suma importância de ser alçando e comprovada.
Assim, na justificativa não se deve, ou ao menos não parece ser indicado, apresentar
citações de outros autores, é onde o pesquisador mostra que tem conhecimento (e afinidade) o
bastante do objeto de estudo que convence seus leitores (e patrocinadores) quanto a sua
capacidade de desenvolver tal pesquisa e que o assunto realmente é importante de ser
estudado dado suas contribuições para: sociedade, ciência, academia, instituições envolvidas e
ao pesquisador.
Na elaboração da justificativa deve-se tomar o cuidado de não se tentar justificar os
objetivos perseguidos e/ou a hipótese levantada, ou seja, não se deve tentar responder ou
concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa, como se estive antecipando os
rsultados, pode-se em item separado se apresentar, caso se veja como relevante, o tópico:
“Resultados Esperados da Pesquisa”, melhor comentado a seguir.
Em um estudo a justificativa é apresentada (de modo geral compreende entre uma a
três laudas) depois do problema e dos objetivos, pois assim segue uma seqüência lógica de
75
desencadeamento dos fatos, ou seja, após manifestar o que se quer estudar, o que se quer
oferecer alguma solução e ou maiores entendimentos (problema da pesquisa), e o que se quer
alcançar com o estudo (objetivos), é que se deve justificar o por quê de se querer estudar tal
assunto (de se oferecer tal solução, tal entendimento, e de alcançar tais objetivos) segundo sua
importância e relevância para os diversos atores e instituições envolvidas.
4.6 Resultados Esperados da Pesquisa
Como a nomenclatura indica neste item o autor antecipa quais os prováveis que
resultados que o estudo possa trazer, os quais nem sempre trará à medida que muitos
resultados dependem da aplicação que o estudo venha a ter, a qual na maioria dos casos está
condicionada a questões alheias ao pesquisador, ou seja, não competem ao mesmo decidir.
Assim, os “Resultados Esperados da Pesquisa” não é tópico de uso obrigatório dentro
da contextualização de uma pesquisa, mas dado a importância que possui, especialmente em
estudos na área social e de saúde coletiva, indica-se a sua inclusão, claro desde ponderada
quanto a real capacidade que o conteúdo do estudo tem em si de proporcionar tais resultados
esperados.
5 REVISÃO DE LITERATURA DE UMA PESQUISA
É a parte do trabalho em que é apresentado o referencial teórico e conceitual que
embasa a pesquisa. Visa reunir, analisar e discutir as informações publicadas sobre o tema, a
fim de fundamentar teórica e conceitualmente o problema de pesquisa.
Assim, a revisão de literatura (ou revisão bibliográfica ou fundamentação
bibliográfica) não é uma simples transcrição e/ou justaposição das idéias dos autores,
mas uma apresentação de pontos fundamentais defendidos, a configuração ou
contraposição de idéias com relação ao estudo que se pretende desenvolver.
Assim, existem vários “tipos” de revisões de literatura, cada qual devendo se adequar
à natureza e especificidades do problema de pesquisa, como existem infinitos problemas de
pesquisa, e que podem ser configurados de diversas formas, convém que em vez de se tratar
de tipos de revisão de literatura se fale nos “objetivos” que uma revisão de literatura pode ter.
Neste sentido, apresenta-se com base em Luna (2000, p. 82-88) alguns dos principais
objetivos de uma revisão de literatura em uma pesquisa científica.
5.1 Alguns Objetivos da Revisão de Literatura
De modo geral os principais objetivos de uma revisão de literatura em uma pesquisa
científica são:
• determinação de referencial teórico e conceitual;
• revisão teórica;
• revisão de pesquisa empírica;
• determinação do “estado da arte”;
• revisão histórica.
A revisão de literatura com o objetivo de determinação de referencial teórico e
conceitual visa apresentar uma breve fundamentação teórica e conceitual quanto aos
77
temas e conceitos ligados ao problema e objetivos da pesquisa. Desta forma, não se tem a
pretensão de aprofundamento nos temas, o que se pretende é dar uma abordagem panorâmica
dos conceitos e teorias, enfatizando o sentido de seu emprego no estudo através da indicação
dos aspectos por de trás dos conceitos que interferem na realidade teórica e/ou empírica do
estudo.
Como os conceitos tratados devem formar a base de sustentação para o
desenvolvimento da pesquisa é necessário a exposição e citação dos principais resultados
alcançados por outros estudos que versaram sobre o assunto, com isso, deve-se analisá-los
explicitando a contribuição que a pesquisa trará, e discutir e demonstrar novos enfoques e
interpretações que possam ser contradições e/ou confirmar comportamentos e atitudes.
A revisão de literatura com o objetivo de determinação de referencial teórico e
conceitual são amplamente utilizadas em todos os tipos de estudos: graduação, especialização,
mestrado e doutorado, o que irá diferenciar é o grau de aprofundamento (que dependerá da
natureza da pesquisa e de seus objetivos) que se dará as diferentes abordagens e a aplicação
dos temas e conceitos. Este tipo de revisão se adeqüa melhor as pesquisas descritivas,
exploratórias, experimentais (ou de laboratório) e qualitativas. Estas e outras definições de
tipos de pesquisa serão trabalhadas a seguir dentro da metodologia da pesquisa.
A revisão de literatura com o objetivo de ser uma “revisão teórica” esta empregada no
sentido de se opô-la a revisão empírica (ver a seguir). Uma revisão teórica, geralmente, tem
o objetivo de circunscrever um dado problema de pesquisa dentro de um quadro de
referencial teórico que pretende explicá-lo, assim se adeqüa melhor aos estudos onde o
problema é gerado por uma teoria; ou o problema de pesquisa é a própria teoria; ou ainda o
problema não é gerado por uma teoria em particular, mas deriva de várias teorias.
Nestes casos, a revisão de literatura deve circunscrever o fato/fenômeno abordado no
problema de pesquisa no âmbito da teoria (ou quadro teórico) que lhe dá, supostamente,
coerência, consistência e validade, por isso, torna-se imprescindível que a revisão prescinda as
amarrações e aplicações metodológicas, o estudo, os resultados alcançados, as análises e
considerações finais (ou conclusões), pois a coerência, consistência e validade dependerão do
encadeamento lógico dado à teoria e as demais diversas etapas (fases) da pesquisa.
A revisão de literatura com o objetivo de ser uma “revisão empírica” tem o objetivo,
em geral, de descrever e estabelecer como o problema de pesquisa vem sendo abordado,
78
especialmente do ponto de vista dos métodos e técnicas. Assim essas revisões são a base
para dar suporte aos estudos que tem problema de pesquisa relacionado:
• aos procedimentos empregados no seu estudo e/ou na análise dos seus resultados;
• aos fatores que vêm afetando os resultados desse problema;
• as abordagens das propostas que têm sido feitas para explicar ou controlar o problema;
• aos fatores que afetam a manutenção e generalização dos resultados, entre outros
aspectos.
Conforme os exemplos, entre outros que poderiam ser utilizados, por meio deste tipo
de revisão deverá se ter às informações necessárias para se definir: o instrumental
metodológico; quais os procedimentos e técnicas, e em que condições e de que forma,
deverão ser empregados para que o problema de pesquisa seja adequadamente abordado. Em
estudos empíricos, em muitos casos, é somente no momento da revisão que o pesquisador
descobre que não terá a sua disposição os instrumentos, o tempo, o conhecimento, etc,
adequado para fazer a pesquisa a contento.
A revisão de literatura com o objetivo de determinação do “estado da arte” é
indicada para pesquisas bibliográficas, históricas e explicativas (ver definições a seguir),
pois o objetivo é descrever e estabelecer o estado atual desenvolvimento de uma dada
área de pesquisa, onde se destaca: o que já se sabe; quais as principais lacunas e onde se
encontram os principais entraves teóricos e/ou conceituais e/ou metodológicos.
A revisão de literatura com o objetivo de determinação do “estado da arte” são feitas,
normalmente, em pesquisas históricas e/ou explicativas de doutoramento, pois se exigem do
pesquisador tempo e experiência significativos, assim este tipo de pesquisa e revisão de
literatura é pouco recomendado para iniciantes e para estudos de graduação e especialização.
A revisão de literatura histórica tem como principal objetivo a recuperação da
evolução de um conceito, área, tema, etc, e a inserção dessa evolução dentro de um
quadro de referência que explique os fatores determinantes e as implicações das
mudanças. De modo geral, ninguém deveria entrar em uma área de pesquisa sem realizar (ou
ter acesso a) uma boa revisão histórica dos seus conceitos e teorias.
A revisão histórica e a revisão para determinação do “estado da arte” possuem
similitudes, porém a diferença essencial está no fato de que a revisão histórica tem um campo
de visão mais amplo ao abordar um conceito, área, tema, etc, dentro de um quadro de
79
referencial teórico, conceitual, científico, etc, com isso, de modo geral, demanda um período
de tempo maior (além de grande conhecimento sobre o tema e suas variantes) que a
determinação do “estado da arte” para sua realização, por isso, são tão raras. Assim este tipo
de revisão de literatura é indicado para pesquisas históricas e/ou explicativas de doutoramento
e são pouco recomendadas para iniciantes e para estudos que não sejam de doutoramento.
Com exceção da revisão histórica em que o início da pesquisa deve coincidir com o
momento do aparecimento do conceito ou problema de pesquisa, nas demais pesquisas o
início dependera da sensibilidade do pesquisador em dosar a freqüência das pesquisas na área
com os objetivos de sua pesquisa. Nos casos de literatura abundante com publicações
regulares é possível que o material dos últimos 4 ou 5 anos seja suficiente para compor um
quadro de referência para o problema. Supõe-se que com a abundância não haja temas
abandonados e devido a maior freqüência que as últimas publicações estejam incorporando a
evolução das teorias e conceitos tratados pelo tema.
A apresentação da revisão de literatura, normalmente, deve ser feita em textos sob a
forma de parágrafos corridos se utilizando de subtítulos e subdivisões para separar os
diferentes assuntos e conceitos abordados. Além da revisão textual recomenda-se o uso de
tabelas, quadros e figuras como forma de sintetizar e apresentar melhor os temas e suas
aplicações.
Em estudos de mestrado e doutorado recomenda-se no final da revisão teórica a
inclusão de um item separado a ser denominado de “Síntese da Pesquisa” ou “Síntese da
Estrutura e Orientação Teórica e Conceitual da Pesquisa”. Este item nos casos de estudos
empíricos deve procura resumir as pesquisas anteriores e resultados de investigações
relevantes separadas por linha de orientação teórica e/ou por período cronológico, reunindo
hipóteses ou questões idênticas ou relacionadas com o tema em estudo. Nos casos de estudos
teóricos, deve procurar sintetizar os temas, as proposições e orientações e os respectivos
autores sob os quais as orientações e proposições estão baseadas, separadas por linha de
orientação teórica e/ou por período cronológico. Normalmente esta síntese é apresentada sob a
forma de um quadro.
80
5.2 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa
Este deve ser a primeira parte (apresentado como subtítulo) da revisão de literatura,
pois cabe inicialmente definir os diferentes conceitos e termos situando o leitor no seu uso e
aplicação na pesquisa. Isto deve ser feito inicialmente porque as diferentes definições
empregadas são relevantes para o entendimento do restante da revisão e da própria pesquisa.
5.3 Base Conceitual das Hipóteses da Pesquisa
Após o item anterior na seqüência da fundamentação teórica deve-se apresentar a base
conceitual das hipóteses e pressupostos da pesquisa e suas relações com o problema de
pesquisa. Isto deve ser feito apresentando as evidências e/ou os resultados e/ou conclusões de
estudos que corroboram com as hipóteses e pressupostos da pesquisa.
5.4 Fundamentação Teórica da Pesquisa
É a parte da revisão de literatura que compreende a maior parte da revisão, pois é nesta
divisão e nas suas subdivisões (quando existirem) que o pesquisador de acordo com os
objetivos de sua revisão (apresentados anteriormente) faz a fundamentação teórica que
sustenta as proposições da pesquisa e o desenvolvimento da mesma.
6 METODOLOGIA DA PESQUISA
Nesta etapa da pesquisa é onde se responde Como? Com quê? Quanto? Onde? será
realizada a pesquisa. A metodologia da pesquisa (ou “Material e Métodos”) deve ser uma
metodologia científica, ou seja, uma metodologia que deve seguir princípios que levam a
geração de conhecimentos científicos, para tal deve englobar a abordagem (métodos de
abordagem), os procedimentos (métodos de procedimentos) e as técnicas de pesquisa. Neste
sentido, o “Método científico é o conjunto de procedimentos racionais que permitem ao
cientista investigar, de maneira ordenada, a solução de problemas” (MONTEIRO e
SAVEDRA, 2001, p. 37).
Assim, o método nada mais é do que uma estrutura mental, um modo de pensar
(dedução, indução ...) e operacionalizar a ação explicativa, e um conjunto de procedimentos e
técnicas a serem empregadas, que possibilitem oferecer um tratamento adequado ao objeto de
estudo, a ponto de neste processo de abstração e ações concretas possa-se descobrir os dados e
informações corretos e necessários que através do processo mental (análise, interpretação e
síntese) se terá condições de oferecer ao problema de pesquisa as respostas e soluções (através
da validação ou refutação das hipóteses) pertinentes ao nível de entendimento e explicação
que se quer dar (o alcance dado à teoria com o atingimento dos objetivos) ao objeto de estudo
desde o princípio. Dessa forma, a escolha do método (ou métodos) científico é relevante para
os resultados que se quer alcançar e os que ele realmente possibilitará alcançar.
6.1 Aspectos metodológicos
No processo de produção de conhecimento vai depender do tipo de método utilizado a
base da investigação que se desenvolverá ao longo do estudo. A escolha do método científico
depende principalmente de dois aspectos:
• a natureza do objeto ao qual o método deverá ser aplicado; e
• o objetivo que se tem o estudo em si.
82
Neste sentido, é através do uso do método adequado ao objeto de estudo (sua natureza)
e à explicação e entendimento (os objetivos) que se propõe a oferecer que se tem condição de
definir os procedimentos necessários (específicos) para se dar o tratamento e abordagem
correta ao estudo. Como visto, “o método científico é a teoria da investigação” MARCONI
LAKATOS (2000, p. 51) apud BUNGUE, porque determina a forma (como) e os
procedimentos (o caminho) para se chegar aos fins (objetivos) pré-determinados no projeto.
Para tal, existem alguns tipos de métodos:
• método de abordagem ou lógicas da investigação: incluem neste grupo os métodos:
dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico; e
• método de procedimentos ou técnicas da investigação: incluem neste grupo os
métodos: experimental, observacional, comparativo, estatístico, clínico e monográfico.
Estudos de mestrado e doutorado exigem que o arcabouço metodológico seja mais
completo porque a especificidade, a universidade e a originalidade (para o doutorado) dos
conhecimentos gerados e suas aplicações exigem uma amarração metodológica maior, para
que, os resultados obtidos sejam fidedignos da realidade dos fatos observados, descritos e
experimentados.
Como em uma monografia de graduação (e especialização) o estudo centra-se na
revisão bibliográfica, ou revisão da literatura, com o objetivo maior de assimilação de
conteúdos, neste caso, o arcabouço metodológico necessita de uma amarração menos
complexa que os exigidos nos estudos de mestrado e doutorado. Neste sentido, na
metodologia da pesquisa de graduação deverá ser definido os métodos de abordagem e de
procedimentos, o tipo de pesquisa, os procedimentos e as técnicas, o universo e amostragem,
os instrumentos de coleta de dados e a forma como se pretende tabular e analisar os dados,
como segue.
6.1.1 Métodos de abordagem da pesquisa
O processo de pesquisa exigirá do pesquisador uma abordagem (processo mental ou
linha de raciocínio) em relação ao objeto de estudo e ao problema de pesquisa derivado do
mesmo. Assim, dado a natureza do objeto e do problema de pesquisa, o pesquisador tem que
escolher o melhor método que lhe permita dar a abordagem adequada ao estudo. Por
abordagem adequada, entenda-se o processo mental capaz de oferecer o entendimento
83
necessário das causas ou das relações que estão por trás da forma de apresentação e
manifestação dos fatos e fenômenos que se procura entender e explicar. Neste sentido, os
métodos de abordagem mais usuais são:
• método dedutivo ou racional;
• método indutivo;
• método hipotético-dedutivo;
• método indutivo-dedutivo;
• dialético; e
• método fenomenológico.
1) Método dedutivo ou racional
É um método que parte de fatos e enunciados gerais organizados como premissas de
um raciocínio e que chega a conclusões particulares. Método proposto pelos racionalistas
Descartes, Spinoza e Leibniz. Consiste na seguinte linha de raciocínio:
:
Características:
• caso todas as premissas sejam verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira;
• todas as premissas já carregam as informações (no ex.: homem e mortal) que são os
fatos da conclusão.
O método dedutivo tem grande aplicação nas ciências sociais, especialmente nas
pesquisas: bibliográfica, histórica, experimental (ou de laboratório), qualitativa e explicativa.
2) Método indutivo:
Proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume, o método indutivo é um
processo mental pelo qual, partindo-se de dados particulares, suficientemente constatados,
infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.
Todo homem é mortal. (premissa maior ou geral)
João é homem. (premissa menor)
Logo, João é mortal. (conclusão particular)
84
O método indutivo consiste na seguinte linha de raciocínio:
Características:
• caso todas as premissas sejam tidas como verdadeiras, a conclusão é provavelmente
verdadeira, mas não necessariamente verdadeira;
• a conclusão enuncia algo (todos, ou seja, universaliza a conclusão) não contido nas
premissas (no ex.: existem homens ainda não observados), por isso, a conclusão pode
ser falsa.
O método indutivo tem grande aplicação nas ciências sociais, em especial nas
pesquisas descritivas, exploratórias, experimentais (ou de laboratório), estudos de caso e
qualitativas (em menor graus). Entretanto é limitada a generalização (aplicação) que se possa
fazer dos resultados alcançados, pois como foi estudado um caso ou uma amostra de uma
população e o estudo ocorreu em uma dada condição (social, econômica, política,
comportamental etc) a generalização só é possível se tal condição estiver confirmada, nos
demais casos onde existe semelhanças de condições, pode-se esperar que os fatos/fenômenos
possam ter comportamento semelhante, mas não igual.
3) Método Indutivo-Dedutivo
Proposto inicialmente por Aristóteles (350 a.C.) em “Analíticos Posteriores, in Órganon”, em que a partir de observações ou evidencias particulares iniciais de que certos fatos ocorrem (ou que certas propriedades coexistem) através do processo de “indução” chega-se a um princípio explicativo (o conhecimento das causas), que uma vez estabelecido, pode levar, por dedução, ao real conhecimento dos fatos de onde se partiu (as observações ou evidencias particulares iniciais) ou a outros conhecimentos (Ver figura 1 a seguir).
Figura 1 – Processos de Indução-Dedução
Fonte: Adaptado de Vicente (2008)
Pedro tem um coração. Paulo tem um coração. (premissas particulares ou menores) Lucas tem um coração. . . . Todos os homens observados tinham um coração. (premissa maior) Logo, todos os homens têm um coração. (conclusão geral)
Conhecimento de fatos
Conhecimento de causas
Indução
Dedução
85
Segundo sua teoria existe quatro causas: a material, a formal, a eficiente e a final.
Tomemos o exemplo do artesão ao esculpir uma estátua:
a) Material: o mármore é escolhido por ter características (rocha sólida e resistente) que permitem esculpi-lo;
b) Formal: a forma que a estátua adquire; c) Eficiente: o mármore virou estátua pela ação do escultor; d) Final: a finalidade para a qual a estátua foi feita.
Características do método indutivo-dedutivo:
• Há, na explicação científica, um processo de “vai-e-vem”, partindo dos fatos observados, ascendendo para as causas (princípios explicativos), e descendendo novamente para o fato;
• Este vai-e-vem da explicação científica é conhecido como “o arco do conhecimento”; • O Conhecimento Científico equivale ao conhecimento pelas causas (PESSOA JR, 2008;
VICENTE, 2008).
4) Método Hipotético-Dedutivo
Definido por Karl Popper em obra publicada inialmente em 1935, esquematicamente
segundo Gil (1999, p. 30) consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio:
Quando um fenômeno não é explicado pelos conhecimentos disponíveis surge o
problema. Então são formuladas conjecturas ou hipóteses para tentar explicar a dificuldades
expressas no problema. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser
testadas ou falseadas. A tentativa de falseamente consiste em tornar falsas as conseqüências
deduzidas das hipóteses. No método hipótetico-dedutivo, ao contrário do método dedutivo
que procura a todo custo confirmar a hipótese, neste procuram-se evidências empíricas para
derrubá-la. Quando não se consegue o falseamento da hipótese por qualquer fato ou situação,
tem-se a sua corroboração. “De acordo com Popper, a hipótese mostra-se válida, pois superou
todos os testes, mas não definitivamente confirmada, já que a qualquer momento poderá
surgir um fato que a invalide” (GIL, 1999, p. 30).
O método hipótetico-dedutivo tem uso bastante restrito nas ciências sociais (nas áreas
como direito, economia, psicologia, sociologia etc), pois nem sempre podem ser deduzidas
conseqüências observadas das hipóteses, especialmente em pesquisas históricas e
comportamentais.
Problema Conjecturas Tentativa
de
falseamento
Corroboração
Dedução de
conseqüências
observadas
86
4) Método Dialético
Fundamenta-se na concepção dialética proposta por Hegel, na qual as contradições se
transcendem dando origem a novas contradições que passam a requerer solução. Esta visão
admite a hegemonia das idéias sobre a matéria. Tal concepção foi criticada por Karl Marx e
Friedrich Engels, que defendem o contrário: a hegemonia da matéria em relação às iéias. Esta
visão ficou conhecida como materialismo dialético ou materialismo histórico.
É um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. Considera que os
fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico, etc. Este
método tem grande aplicação nas ciências sociais (GIL, 1999; LAKATOS e MARCONI,
1993), em economia política especialmente em pesquisas históricas e qualitativas.
5) Método Fenomenológico
Preconizado por Edmund Husserl, o método fenomenológico preocupa-se com a
descrição direta da experiência tal como ela é, ou seja, consiste em mostrar o que é dado e em
esclarecer esse dado. Assim, não é dedutivo nem indutivo. E, então procura excluir tudo
aquilo que é subjetivo do pesquisador (suas deduções e induções) e que podem modificar a
realidade dada diretamente a sua consciência.
Assim a realidade não é única, mas tantas quantas forem suas compreensões,
interpretações e comunicações. Dessa forma, a consciência de mundo do sujeito é
reconhecidamente o aspecto mais importante no processo de construção do conhecimento.
Portanto, os aspectos históricos, sociais, econômicos e culturais, que influenciamem em
muitos fenômenos não são revelados, por isso, este método tem limitada aplicação nas
ciencias sociais (GIL, 1999; TRIVIÑOS, 1992). Este método tem maior emprego em
pesquisas qualitativas.
6.1.2 Métodos de procedimentos da pesquisa
Em uma pesquisa, normalmente usa-se mais de um método de procedimentos, pois os
mesmos oferecem o suporte necessário a abordagem (processo mental ou linha de raciocínio)
87
que estamos dando ao estudo, ou seja, os métodos de procedimentos indicam como o
pesquisador irá proceder (técnicas da investigação) ao longo da pesquisa em relação a sua
busca de entendimento e explicação do problema de pesquisa. Em muitos estudos,
principalmente nas ciências sociais, usa-se dois ou mais métodos de procedimentos para se
desenvolver satisfatoriamente os objetivos e hipóteses da pesquisa.
1) Método experimental
Consiste de se fazer experimentos com o objeto de estudo através do estudo do objeto
sob condições controladas em laboratório (áreas da fisica, química, médica etc) ou no meio
social (psicologia e sociologia) e nem sempre conhecidas (muitas técnicas são novas e ainda
não se sabe os resultados sociais e técnicos de suas aplicações) e do uso de variáveis e
técnicas (experimentação e observação) a fim de obter determinados resultados, os quais nem
sempre são, ou podem ser, os previamente esperados. Quando os resultados prejudicam algum
indivíduo ou grupo social pode haver críticas éticas, especiamente quando a pesquisa envolve
seres humanos, como o caso da clonagem humana e do uso de alimentos derivados de
produtos transgênicos (modificados geneticamente) na alimentação.
2) Método histórico ou materialismo histórico
Consiste no estudo de fatos e fenômenos que aconteceram no passado e a sua
influência e relação com a sociedade atual. É a busca das origens das relações e fatos sociais
atuais, ou seja, a busca da natureza (a essência) dos fatos e da forma como a sociedade em si
se apresenta (não expressa na sua aparência e sim na essência dos fatos) como uma entidade
socialmente construída e constituída e da forma como as relações sociais se manifestam
através das interações das diversas forças sociais que legitimam a sociedade como tal.
3) Método estruturalista
Método de investigação que tem na estrutura de um sistema social a base em que os
fatos e fenômenos concretos (a realidade observada e percebida) acontecem. Assim, o sistema
e as suas partes constituintes mantêm uma relação de interdependência de forma que ao
modificar uma da partes modifica-se cada uma das outras partes e, conseqüentemente, o
88
próprio sistema em si. O método consiste em primeiramente entender o estado atual de
desenvolvimento da estrutura, para em seguida, abstrair esta realidade através da construção
de modelo representativo desta realidade (objeto de estudo), e finaliza quando de volta a
realidade do objeto de estudo (estado atual de desenvolvimento), mostra as relações que estão
por trás da realidade percebida pelo sujeito.
4) Método funcionalista
No método funcionalista a sociedade é vista como um sistema organizado de
atividades sociais e culturais (práticas, normas, crenças, princípios etc), onde por trás da
organização destas atividades está uma estrutura funcional que é indispensável à
operacionalização da sociedade. A operacionalização da sociedade através das suas diversas
atividades constituintes é resultante das funções manifestas (funções pretendidas e esperadas
das instituições) e das funções latentes (aquelas que ocorrem sem serem pretendidas ou
esperadas).
5) Método observacional
No método observacional o pesquisador procura não interferir nos resultados
esperados (ao contrário do experimental em o pesquisador procura controlar os resultados) ou
obtidos (em alguns casos pode criar certos ambientes e estados a fim de induzir o objeto de
estudo a certas ações com a finalidade de observar suas reações), apenas observa o que
acontece ou aconteceu, onde dos fatos e fenômenos ocorridos e as impressões obtidas se
formam o conjunto de informações a serem analisadas que revelarão os resultados obtidos
com a observação.
6) Método comparativo
É o estudo comparativo de diversos grupamentos sociais (indivíduos, classes, fatos e
fenômenos sociais) através da identificação de semelhanças e ou diferenças que possam estar
ligadas ao espaço e tempo. Assim, pode-se comparar os estágios de desenvolvimento de uma
sociedade e ou das sociedades, e também a época, ou seja, passado e/ou presente em que se
89
faz as comparações. É através das deduções e da experimentação indireta que se analisa o
objeto concreto.
7) Método estatístico
O método estatístico consiste no uso de métodos e técnicas estatísticas na tentativa de
quantificar muitos dos fatos e fenômenos sociais e naturais. Seu uso busca simplificar a
representação complexa da realidade através da experimentação e prova, ou seja,
comprovação das relações e explicação dos fatos, explicações estas que não são
absolutamente verdadeiras, mas sim carregam grande probabilidade de serem verdadeiras.
8) Método clínico
Desenvolvido através da relação profunda entre pesquisador e pesquisado (ex.:
relação: médico e paciente, psicólogo e paciente etc). Dado que a pesquisa envolve muitos
aspectos subjetivos e comportamentais, deve-se ser cuidadoso na hora se fazer generalizações
dos resultados obtidos.
9) Método monográfico
O método monográfico sustenta que através do estudo de um caso em profundidade
pode-se considerá-lo como representativo de vários outros casos de igual natureza e
semelhança. Consiste então do estudo exaustivo de casos particulares como comunidades,
instituições, grupos sociais, relações sociais, indivíduos etc, com a finalidade de se generalizar
os resultados obtidos.
10) Método tipológico
O objetivo é criar modelos ideais da realidade através da separação entre o que é
(aquilo que imaginamos como a realidade) e o que deve ser (os juízos de valor). O
pesquisador através da análise da essência das tipologias dos fatos e fenômenos cria o tipo
90
ideal, o qual serve de modelo para a análise e entendimento dos fatos existentes na realidade
observada.
11) Método etnológico
É a busca de analisar a cultura (as crenças, os princípios e valores) e os
comportamentos práticos dos indivíduos como sendo a expressão do comportamento
socialmente organizado. Assim, os “etnometodólogos rejeitam as hipóteses de que os
fenômenos cotidianos se deformam quando examinados por meio da ‘grade de descrição
científica’” (GIL, 1999, p. 41).
Dos métodos apresentados como de procedimentos anteriormente existem divergên-
cias entre alguns autores quantos aos métodos: funcionalista, estruturalista, histórico e
etnológico poderem ser considerados como métodos de procedimentos ou estarem em um
nível de estágio inferior de desenvolvimento, sendo então considerados quadros de referência.
Como quadro de referência entenda-se o conjunto de conhecimentos de uma determinada
teoria e a metodologia específica utilizada para obter e organizar este conjunto de teorias.
Teoria, aqui é considerada toda generalização relativa a fenômenos físicos ou sociais, estabelecida com rigor científico necessário para que se possa servir de base segura à interpretação da realidade; metodologia, por sua vez, engloba métodos de abordagem e de procedimentos e técnicas (MARCONI e LAKATOS, 2000, p. 97).
Apesar das divergências quanto quais são ou podem ser considerados como métodos
de procedimentos dos métodos anteriores apresentados como tal, pois alguns pesquisadores
defendem que muitos não se desenvolveram a sua aplicação o bastante para serem assim
considerados, devendo ser considerados como quadro de referência (entenda-se o conjunto de
conhecimentos de uma determinada teoria e a metodologia específica utilizada para obter e
organizar este conjunto de teorias). Entretanto, acredita-se que o emprego como tal de tais
métodos traz mais benefícios do que malefícios a correta consecução de uma pesquisa. Assim,
os métodos anteriormente apresentados como métodos de procedimentos podem ser utilizados
como tais sem perda da funcionalidade da pesquisa.
91
6.2 Tipologia e técnicas de pesquisa
Após serem definidos os métodos de abordagem e de procedimentos da pesquisa é
necessário definir a tipologia e as técnicas da pesquisa. A tipologia indica o grau de
explicação da realidade que o pesquisador pretende dar a sua pesquisa, e as técnicas indicam
os procedimentos e recursos utilizados pelo pesquisador para desenvolver sua investigação.
Segundo Santos (1999, p. 25), “Podem se caracterizar as pesquisas segundo objetivos,
segundo procedimentos de coleta, ou ainda, segundo as fontes utilizadas na coleta de dados”,
e também de forma ampla pela natureza: pura ou aplicada (visto no capítulo 1). Diante destes
aspectos segue as principais classificações e definições das pesquisas científicas nas ciências
sociais:
a) Pesquisa Bibliográfica: Procura explicar um problema de pesquisa a partir de
referências teóricas, onde o pesquisador analisa criticamente as obras (livros, revistas,
documentos, etc) com a finalidade de explorar ao máximo possível o assunto objeto de
estudo. Todas as pesquisas são no todo ou em parte (o que é mais comum) pesquisas
bibliográficas, especialmente a parte relativa à revisão bibliográfica, que é item
comum a qualquer tipo de pesquisa científica;
b) Pesquisa documental: Assemelha-se e segue os princípios da pesquisa
bibliográfica, porém é elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento
analítico. A pesquisa documental pode ser por documentação indireta ou direta. A
indireta consiste na ordenação e sistematização dos dados e informações com base no
encadeamento lógico a ser dado na pesquisa e que atenda aos aspectos relevantes do
problema de pesquisa. A documentação direta consiste na ordenação e sistematização
dos dados e informações com base nas análises e sínteses dos dados e proposições do
estudo feitas diretamente pelo pesquisador. Grande parcela das pesquisas documentais
está relacionada a análises dedutivas;
c) Pesquisa descritiva ou de campo: Procura descobrir (levantar, descrever, registrar,
analisar, interpretar e correlacionar) a freqüência (das características conhecidas,
componentes do fato/fenômeno/problema) com que o fato de estudo ocorre, buscando
suas causas e suas relações com outros fatos e fenômenos através da análise e
interpretação dos fatos e dados como eles se apresentam e se manifestam no ambiente
de estudo. Feita na forma de levantamentos ou observações sistemáticas do
92
fato/fenômeno/problema escolhido. A maior parte das pesquisas descritivas envolve
análises indutivas. Tipos de pesquisa de campo:
a) Quantitativo-descritivos: Buscam descrever as características de fatos e
fenômenos estabelecendo suas grandezas através do isolamento, da análise, da
interpretação e da avaliação das suas variáveis principais,
b) Exploratórios: Visam conhecer melhor um objeto de estudo através do contato
direto com o mesmo, objetivando clarificar conceitos, conhecer e entender melhor
sua forma de apresentação e manifestação,
c) Experimentais: Visam essencialmente conhecer as relações de causa-efeito dos
fatos, através do teste de hipóteses,
d) Pesquisa experimental ou de laboratório: São pesquisas caracterizadas pela
questão de manipulação e controle do objeto de estudo através da análise das suas
relações de causa e efeito. O pesquisador simula determinadas situações (nem sempre
conhecidas, pois muitas técnicas são novas e ainda não se sabe os resultados sociais e
técnicos de suas aplicações) e faz experimentos (em ambientes reais ou artificiais)
testando o comportamento do objeto de estudo ao longo dos experimentos (os quais
podem ser feitos no ambiente social ao ar livre ou em um laboratório), a fim de obter
determinados resultados, os quais nem sempre são, ou podem ser, os previamente
estabelecidos, o que pode gerar críticas éticas de tais estudos. Na sua grande maioria
as pesquisas experimentais equacionam-se a análises indutivas. Tipos de pesquisa
experimental ou de laboratório:
d) Pesquisa de laboratório: Busca através de experimentos (em laboratório ou no
meio social) sob condições controladas obter determinados resultados, os quais a
priori já são pré-estabelecidos pelo pesquisador,
e) Pesquisa médica: Busca através da relação profunda entre pesquisador e
pesquisado (ex.: relação: médico x paciente) estabelecer um diagnóstico, a
evolução, e o comportamento do pesquisado segundo um conjunto de situações e
variáveis. Tal pesquisa envolve muitos aspectos subjetivos, comportamentais e
éticos, por isso, deve-se ser cuidadoso na hora de se fazer generalizações dos
resultados obtidos e com a aplicação desses resultados, dessa forma, somente após
exaustivos testes (em muitos casos primeiramente com animais) é que se deve fazer
a sua ampla aplicação nos seres humanos,
e) Pesquisa histórica: Consiste no registro, análise e interpretação de fatos e
fenômenos que aconteceram no passado procurando estabelecer a sua influência e
93
relação com a sociedade atual, levando-se em conta: o tempo, a abrangência e os
agentes sociais envolvidos no processo de evolução histórica dos fatos e fenômenos de
estudo. A pesquisa histórica envolve a coleta de dados primários: documentos, livros,
revistas científicas, jornais, newsletters etc, para posterior análise (critica histórica) e
síntese. A maior parte das pesquisas históricas envolve análises dedutivas;
f) Pesquisa exploratória: Possuem o objetivo de dar uma visão geral dos fatos, pois
ainda se conhece pouco da sua forma de apresentação e manifestação, assim, são
pesquisas que servem de conhecimentos para posteriores estudos. São pesquisas quase
sempre feitas como levantamento bibliográfico, entrevistas com profissionais que
estudam/atuam na área, visitas a web sites etc. Na sua grande maioria as pesquisas
exploratórias envolvem análises indutivas;
g) Pesquisa qualitativa: As pesquisas qualitativas envolvem aspectos subjetivos e em
muitos casos comportamentais, por isso, são os tipos de pesquisa cujos dados só fazem
sentido através de um tratamento lógico secundário, feito pelo pesquisador. Muitos
dos estudos nas ciências sócias são estudos qualitativos. A grande maioria das
pesquisas qualitativas está associada a análises dedutivas;
h) Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o
uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-
padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). Normalmente as
pesquisas quantitativas envolvem análises indutivas;
i) Pesquisa explicativa: ocupa-se com os porquês de fatos/fenômenos que preenchem
a realidade, isto é, com a identificação dos fatores que contribuem ou determinam a
ocorrência, ou a maneira de ocorrer dos fatos e fenômenos. Por tal motivo são as
pesquisas mais complexas de serem feitas, pois exigem um amplo conhecimento do
pesquisador sobre o assunto pesquisado. Nas ciências naturais a grande maioria dos
estudos explicativos são experimentais, e nas ciências factuais são feitas em grande
parte através de estudos observacionais. Normalmente as pesquisas explicativas
relacionam-se a análises dedutivas;
j) Levantamento (Survey): quando a pesquisa envolve a interrogação direta das
pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Normalmente envolve o uso de
94
amostras representativas da população, com isso, os pesquisadores tendem a analisar
seus dados indutivamente;
k) Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Alguns
autores consideram que o Estudo de Caso “... não uma técnica especifica. É um meio
de organizar dados sociais preservando o caráter unitário do objeto social estudado”
(GOODE e HATT, 1969, p. 422). De outra forma, TULL (1976, p. 323) afirma que
“um estudo de caso refere-se a uma análise intensiva de uma situação particular”.
Como um Estudo de Caso envolve o estudo de um caso particular, com isso, os
pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente;
l) Pesquisa ex-post-facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. A
pesquisa ex-post-facto se dá pela “investigação sistemática e empírica na qual o
pesquisador não tem controle direto sobre as variáveis independentes, porque já
ocorreram suas manifestações ou por que são intrinsecamente não manipuláveis”
Kerlinger apud Gil (1999, p. 69). A grande maioria das pesquisas ex-post-facto
associam-se a análises indutivas;
m) Pesquisa-ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma
ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou
participativo. Na sua grande maioria as pesquisas-ação estão ligadas a análises
dedutivas;
n) Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre
pesquisadores e membros das situações investigadas. De modo geral, as pesquisas
participantes estão associadas a análises dedutivas.
A classificação correta do tipo de pesquisa é importante à medida que o emprego e
aplicações dos métodos, técnicas e instrumentos em uma pesquisa dependem de estarem
adequados ao tipo de pesquisa. Cabe destacar que é comum confundir método com técnica,
porém existem algumas diferenças de aplicações entre método e técnica em uma pesquisa,
como bem destaca Ruiz (1996, p. 138),
reserva-se a palavra método para significar o traçado das etapas fundamentais da pesquisa, enquanto a palavra técnica significa os diversos procedimentos ou a utilização de diversos recursos peculiares a cada objeto
95
de pesquisa, dentro das diversas etapas do método. Diríamos que a técnica é a instrumentação específica da ação, e que o método é mais geral, mais amplo, menos específico.
Diante do exposto convém relacionar as principais técnicas de pesquisa segundo o tipo
de pesquisa nas ciências sociais:
a) Pesquisa Bibliográfica: As técnicas mais usuais são: levantamento bibliográfico,
compilação e fichamento;
b) Pesquisa documental: As técnicas mais usuais são: documentação indireta ou direta etc;
c) Pesquisa descritiva ou de campo: As técnicas mais usuais são: coleta padronizada de
dados, levantamentos sistemáticos, observações, descrições e registros etc;
d) Pesquisa experimental ou de laboratório: As técnicas mais usuais são: experimentos
controlados (em laboratório) ou não (feitos no ambiente social ao ar livre);
e) Pesquisa histórica: As técnicas mais usuais são: coleta de dados primários (documentos,
livros, revistas científicas, jornais, newsletters, etc), registros, análises (critica histórica) e
sínteses.
f) Pesquisa exploratória: As técnicas mais usuais são: levantamento bibliográfico,
entrevistas, pesquisas na Internet etc.
g) Pesquisa qualitativa: As técnicas mais usuais são: Análise comportamental, análises,
interpretações, sínteses etc;
h) Pesquisa Quantitativa: As técnicas mais usuais são: técnicas estatísticas como:
percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão, etc;
i) Pesquisa explicativa: As técnicas mais usuais são: experimentos controlados (em
laboratório) ou não (feitos no ambiente social ao ar livre), observações etc;
j) Levantamento (Surveys): As técnicas mais usuais são: aplicação de questionários, análise
de conteúdo, técnicas estatísticas etc;
k) Estudo de caso: As técnicas mais usuais são: análise intensiva de uma situação particular
etc;
l) Pesquisa ex-post-facto: As técnicas mais usuais são: experimentos realizados depois dos
fatos etc;
96
m) Pesquisa-ação: As técnicas mais usuais são: os pesquisadores e participantes
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou
participativo;
n) Pesquisa Participante: As técnicas mais usuais são: interação entre pesquisadores e
membros das situações investigadas.
Os procedimentos e os instrumentos de coleta e sistematização de dados representam a
operacionalização das técnicas de pesquisa que, por sua vez, devem estar relacionadas à
tipologia da pesquisa. Em muitos casos, o procedimento em si é a própria técnica. Desta
forma, a seguir comenta-se os principais procedimentos (e/ou técnicas) e instrumentos de
coleta e sistematização de dados.
6.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados
Os procedimentos e os instrumentos de coleta e sistematização de dados representam a
operacionalização das técnicas de pesquisa. Em termos práticos os procedimentos
representam a forma como serão realizadas as diversas fases/etapas da pesquisa, e ao longo
das diversas etapas inúmeros instrumentos de pesquisa serão utilizados, desta forma, eles os
procedimentos e os instrumentos de pesquisa são interdependentes entre si.
A definição dos procedimentos e instrumentos em uma pesquisa científica dependerá
dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo a ser investigado. Os
procedimentos e os instrumentos de coleta e sistematizações de dados mais usuais em
pesquisa científicas nas ciências sociais são respectivamente:
• levantamento bibliográfico;
• técnicas de observação;
• técnicas de entrevista;
• técnicas de questionário;
• técnicas de formulário;
• técnicas de pesquisas na Internet;
• técnica Delphi;
• técnicas de amostragem;
• técnicas de normalização e formatação de dados.
97
1) Levantamento bibliográfico
O levantamento bibliográfico ou pesquisa bibliográfica é constituído de cinco fases
(procedimentos) distintas: identificação, localização, acessibilidade, compilação e fichamento
(compilação e fichamento em muitos casos são consideradas técnicas independentes do
levantamento bibliográfico):
a) Identificação: Consiste em descobrir se já existem estudos sobre o tema que se
pretende estudar, procurando descobrir também se já existem estudos que oferecem
respostas para o problema de estudo. Esta descoberta inicia-se pelas palavras-chave, e
depois se procede à consulta na seguinte ordem: título – resumo – leitura do texto.
Caso existam estudos sobre o assunto e os mesmos não respondam ao problema de
estudo deve então continuar o estudo do problema que se havia até então formulado;
caso já ofereçam as respostas ao problema deve-se então repensar o estudo: dar outra
abordagem ao mesmo ou até mudar de assunto/tema.
b) Localização: Após identificar parte-se então para localizar as obras, ou seja, descobrir
onde se encontram as obras que possuem relação com o problema de estudo e que são
necessárias para se fazer adequadamente o estudo. Caso não se possa trabalhar
localizar as obras (saber onde se encontram) necessárias para o estudo, deve-se então
repensar o estudo: dar outra abordagem ao mesmo ou até mudar de assunto.
c) Acessibilidade: A acessibilidade está ligada às questões de: acesso (contato) a(s)
obra(s); o tempo adequado para acesso e pesquisa da(s) obra(s) e ao conhecimento
adequado da(s) obra(s) e assuntos que as mesmas tratam. Caso não se possa trabalhar
adequadamente com as obras deve-se então repensar o estudo: dar outro enfoque ao
mesmo ou até mudar de assunto.
d) Compilação: Após identificar, localizar e acessar as obras, deve-se então fazer a
compilação das mesmas, o que consiste em se reunir às obras e se fazer o estudo
destas obras buscando extrair neste estudo tudo aquilo que é importante e que possui
relação direta com o problema de estudo.
e) Fichamento: Após a compilação, faz-se o fichamento, que consiste em colocar de
forma sintética todo um conjunto de informações sobre as obras, informações estas
que servirão de consulta futura ao longo do estudo, e na elaboração de citações e
referências bibliográficas. Existem diversas formas (instrumentos) para se fazer um
fichamento, ver exemplos no capítulo 4 e um modelo de fichamento no anexo 13.
98
2) Observação
A observação implica em se utilizar dos sentidos e/ou instrumentos na obtenção de
dados de determinados aspectos da realidade. A observação pode ser:
• observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados.
Os instrumento mais usuais são o olhar a olho nu sem um critério formalizado e
instrumento de registro;
• observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para
responder aos propósitos preestabelecidos. Os instrumentos mais usuais são: um
ambiente que sirva de laboratório, um plano de observação, e instrumento de registro;
• observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa.
Neste caso o instrumento mais usual é um plano de registro posterior da observação;
• observação individual: realizada por um pesquisador. Os instrumentos podem ser: o
olhar a olho nu ou em laboratório, planos (critérios) de registros, instrumentos de
registro formalizados;
• observação em equipe: feita por um grupo de pessoas. Normalmente cada membro da
equipe foca em um aspecto a ser observado em vários elementos ou cada membro da
equipe foca em um elemento levantando o máximo de informações sobre o seu
comportamento. Os instrumentos mais usuais são: o olhar a olho nu, planos (critérios)
de registros, instrumentos de registro formalizados;
• observação à vida real: registro de dados à medida que ocorrem. Os instrumentos
mais usados são o olhar a olho nu sem, porém com planos (critérios) e instrumentos de
registro bem formalizados;
• observação em laboratório: onde tudo é controlado. Os instrumento mais usados são:
laboratório com equipamentos adequados (câmeras, etc), plano de observação e
instrumentos de registro.
3) Entrevista
Entrevista é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto
ou problema. A entrevista pode ser:
99
• padronizada ou estruturada: o roteiro (instrumento) é previamente estabelecido de
forma estruturada (seqüencial);
• despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez no roteiro (instrumento),
com isso, o entrevistador tem maior flexibilidade para explorar melhor as questões
relevantes de acordo com o andamento da entrevista.
4) Questionário
É instrumento baseado em uma série ordenada de perguntas que devem ser
respondidas por escrito pelo informante. O questionário deve ser objetivo, limitado em
extensão e estar acompanhado de instruções. As instruções devem esclarecer o propósito de
sua aplicação, ressaltar a importância do uso das informações e da colaboração do informante
e facilitar o preenchimento. As perguntas do questionário podem ser:
• abertas: Ex.:“Qual é a sua opinião sobre ...?”;
• fechadas com duas escolhas: Ex.: ( ) sim ou ( ) não;
• fechadas de múltiplas escolhas: com uma série de respostas possíveis. Ex.: quantos
membros da família são adultos: ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( ) mais de 5.
Young e Lundberg (apud Pessoa, 1998) fizeram uma série de recomendações úteis à
construção de um questionário. Entre elas destacam-se:
• o questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem
lógica na elaboração das perguntas;
• a redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante.
A linguagem deverá ser acessível ao entendimento da média da população estudada. A
formulação das perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir
ou induzir a resposta;
• cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante;
• o questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas aos objetivos da
pesquisa. Devem ser evitadas perguntas que, de antemão, já se sabe que não serão
respondidas com honestidade.
5) Formulário
100
É instrumento que se baseia em uma coleção de questões e anotadas por um
entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o informante). O instrumento de
coleta de dados escolhido deverá proporcionar uma interação efetiva entre o pesquisador, o
informante e a pesquisa que está sendo realizada. Para facilitar o processo de tabulação de
dados por meio de suportes computacionais, as questões e suas respostas devem ser
previamente codificadas.
6) Pesquisa na internet
Cada vez mais se utiliza a Internet como instrumento de auxílio em pesquisas
científicas porque ela proporciona:
• maior abrangência da pesquisa (via motores de busca) através do acesso a estudos e
documentos desenvolvidos em todo o mundo; custos reduzidos de pesquisa; facilidade e
rapidez de acesso (links e downloads) a inúmeras bases de dados;
• facilidade de arquivamento e manuseio dos dados e informações digitais;
• baixos custos de comunicação com outros estudiosos internacionalmente através de e-mail,
ferramentas de comunicação on-line (ICQ®, Messenger® etc), teleconferência via web can
(Skype® etc), entre outros aspectos3.
Os documentos pesquisados na Internet devem ser fichados e referenciados segundo as
normas da ABNT, 6023 de agosto de 2002, para documentação eletrônica, onde destacam-se
além do endereço eletrônico (URL na Internet) a respectiva data de acesso, atitude tomada por
serem as informações bastante voláteis na Internet. Isto resguarda o estudo de fatos alheios à
vontade do pesquisador, tais como:
• alteração do endereço do servidor/provedor de informação;
• retirada do documento em determinado endereço;
• limite de acesso ao documento; e
• exclusão do documento na Internet.
No caso de pesquisa documental é importante o uso de critérios de análise e avaliação
dos dados e informações pesquisados na Internet, neste sentido Blatmann e Tristão (1999, p.
28-46) expõem os seguintes critérios:
3 Para maiores informações sobre o uso da Internet como meio e ferramenta de pesquisa ver: CLAUSEN, Helge. Online, CD-RON and Web: is the same difference? Aslib Proceeding, v. 49, nº. 7, p. 177-183, Jul./Aug., 1997.
101
� autoridade (link): quem é o autor, qual sua área de atuação, que outras obras tem publicado, se existe informação biográfica a respeito, se existe endereço de contato sobre a instituição na qual trabalha(e-mail ou telefone).
� escopo: que itens aborda? Quais os assuntos (profundidade, abrangência)? A informação está limitada a certos períodos de tempo? Quais os formatos que podem ser encontrados (arquivos em Hyper Text Markup Language - HTML, Portable Document Format - PDF, etc.) e quais os recursos são excluídos (telnet, Gopher, FTP)?
� conteúdo: se a informação é factual ou opinião? Se a página contém informação original ou simplesmente links? Se a informação é acurada, atualizada, qualidade do estilo da escrita e se os links estão atualizados.
� público-alvo: se facilmente pode ser verificado a quem se destina (escolar, científico, técnico).
� propósito da informação: informa, exemplifica ou julga. � endereço do documento (URL): que instituição é provedora da
informação (acadêmica, órgão governamental, militar, comercial). � corpo Editorial: se possui cabeçalho ou rodapé indicando relações a
outros web sites. Se possui marca d'água que proporciona mesma função. Se possui link para ir a página mestre para onde o documento permanece. Se existe link para enviar mensagem ao webmaster.
� atualidade: se o documento é atual ou ultrapassado. Isto se torna relevante quando as informações têm caráter estatístico ou econômico.
7) Técnica Delphi
O objetivo com o uso da técnica delphi é o de “obter o consenso mais confiável
possível da opinião de um grupo de especialistas [...] por uma série intensiva de questionários
(instrumentos), intercalados com retroalimentações controladas das opiniões” (GUPTA e
CLARKE, 1996). A técnica Delphi não tem a intenção de eleger uma única resposta ou atingir
o consenso pleno, mas sim, obter tantas opiniões e respectivas respostas de especialistas, com
a maior qualidade possível, em um determinado campo de pesquisa, no sentido de aprimorar a
tomada de decisão.
8) Amostragem
Como as pesquisas sociais abrangem um universo (população) muito amplo se torna,
normalmente, impossível considerá-los em sua totalidade, por isso, trabalha-se com amostras,
102
ou seja, com uma parcela dos elementos do universo. Os principais tipos de amostras são
segundo Gil (1999, p. 99-109):
• amostra aleatória simples: consiste em atribuir a cada elemento da população um
número único para depois selecionar alguns desses elementos de forma casual;
• amostra sistemática: consiste em ordenar a população de modo que cada um de seus
elementos possa ser unicamente identificado (amostra) pela posição, normalmente,
definida a partir de uma lista que englobe todos os elementos;
• amostra estratificada: caracteriza-se pela seleção de uma amostra de cada subgrupo
(estrato) do universo considerado. Dependendo da estratificação da população é
necessário a criação de uma matriz de classificação e a estratificação de forma
proporcional ou não proporcional;
• amostra por conglomerados: indicada nos casos em que a população analisada é
muito grande, sendo difícil a identificação dos seus elementos, nesses casos faz-se a
seleção da amostra a partir de “conglomerados”, como bairros, quarteirões, famílias,
organizações, edifícios, fazendas;
• amostra por etapas: indicada nos casos em que a população analisada é muito grande
e estão disperso em uma grande área geográfica, com um estado ou país, nesses casos
faz-se a seleção da amostra a partir de “etapas”, primeiramente por microrregiões,
depois por municípios, posteriormente bairros, depois domicílios;
• amostra por acessibilidade ou por conveniência: constitui-se em amostragem não
probabilística e consiste na seleção dos elementos que se tem acesso, admitindo que
estes possam, de alguma forma, ser representativos do universo. Este tipo de amostra é
indicado para estudos exploratórios e qualitativos onde o pesquisador tem amplos
conhecimentos das características da população e não existe elevado nível de
exigência na precisão da amostra.
• amostra por tipicidade ou intencional: constitui-se em amostragem não
probabilística e consiste na seleção de um subgrupo da população que, com base em
informações, possa ser considerado representativo da população. Este tipo de amostra
exige amplos conhecimentos das características da população e amostra, quando não
há este conhecimento prévio é necessário a formulação de hipóteses o que diminui o
grau de representatividade da amostra.
• amostra por cotas: das amostragens não probabilísticas é a com maior rigor, e é
desenvolvida em três fases: 1) classificação da população em função de propriedades
tidas como relevantes para o fenômeno a ser estudado; 2) determinação da proporção
103
da população para cada classe; e 3) fixação de cotas para cada observador ou
entrevistador encarregado de selecionar elementos da população a ser pesquisada, de
modo que a amostra total seja composta em consonância à proporção das classes
consideradas.
De modo geral, uma amostragem pode ser feita por mais de uma forma de amostra. É
importante considerar que para que uma amostra seja representativa da população ela deve ser
composta por um número suficiente de casos. Este número depende: da extensão do universo
(finito ou infinito), do nível confiança estabelecido (normalmente é de 95%), do erro máximo
permitido (normalmente é entre 3 e 5%) e do percentual (conhecido previamente ou
estipulado) com que o fenômeno se verifica.
Cálculo do tamanho da amostra para populações infinitas:
Cálculo do tamanho da amostra para populações finitas:
onde:
n = Tamanho da amostra N = Tamanho da população σ
2 = Nível de confiança escolhido (expresso em número de desvio-padrão) e2 = Erro máximo permitido p = Percentagem com a qual o fenômeno se verifica q = Percentagem complementar (100 – p)
8) Técnicas de normalização e formatação de dados
Estas são técnicas que são utilizadas no tratamento dos dados já coletados por outras
técnicas, e consiste na escolha das possíveis formas de tabulação (diagramação digital) e
apresentação de dados e os meios (os métodos estatísticos, os instrumentos manuais ou
computacionais) que serão usados para facilitar a análise interpretação e dos dados pelo
pesquisador e de forma que torne mais fácil a o entendimento do estudo pelos seus leitores.
De modo geral, os pesquisadores como forma de padronização e facilitação de elaboração
procuram, na sua grande maioria, seguir as normas técnicas de normalização e formatação de
dados nas mais diversas normas da ABNT, nos casos não contemplados pelas normas, deve-se
usar do bom senso, conservadorismo e padronização.
n = σ2 p.q_ e2
n = σ2 p.q.N_____ e2 (N – 1) + σ2 p.q
104
Em suma, as técnicas de coleta de dados consistem na busca por dados e informações
relacionadas com o problema, as hipóteses ou os pressupostos da pesquisa, já as
sistematizações objetivam dar o tratamento de forma a fornecer os elementos necessários para
que os objetivos propostos na pesquisa possam ser alcançados. Como se usam diversas
técnicas em uma pesquisa, muitas aqui não apresentadas (pois priorizaram-se as mais usuais),
deve-se sempre considerar que as mesmas deverão estar adequadas com a natureza da
pesquisa.
Na Economia, em algumas vezes, os estudos, principalmente de dissertações e teses,
poderão estar associados ao desenvolvimento de modelos e produtos. Em tais casos a
metodologia, as técnicas e os procedimentos deverão estar adequados à necessidade requerida
para criação específica do modelo ou do produto que se está desenvolvendo, o que requer
adaptações, em muitos casos algo totalmente diverso, ao que foi apresentado em termos de
metodologia, técnicas e procedimentos.
6.3 Síntese da Tipologia, das Técnicas e dos Procedimentos em uma Pesquisa
Além do destacado anteriormente convêm salientar que os procedimentos e
instrumentos de coleta e sistematização de dados de uma pesquisa representam a
operacionalização das técnicas da pesquisa que, por sua vez, sua aplicação deve estar
relacionada à tipologia da pesquisa. Como as pesquisas possuem uma classificação com mais
de uma tipologia, a qual deve guardar relação com as etapas (fases) da pesquisa e as principais
técnicas utilizadas ao longo da mesma, o quadro a seguir procura exemplificar (ou seja, não
deve ser tomado como um padrão a ser seguido) a maneira que pode ser utilizada para definir
de forma sintética a tipologia, as técnicas e procedimentos segundo as fases de uma pesquisa.
Como observado pelos exemplos do quadro,a seguir, é comum em cada uma das
etapas/fases da pesquisa ocorrerem sobreposição de técnicas, onde existe uma tênue
diferenciação entre cada uma (por exemplo a análise de conteúdo pode ser utilizada na fase
exploratória para definir quais os documentos são relevantes para o estudo, assim como pode
ser utilizada na sistematização dos dados obtidos em entrevistas da fase descritiva de uma
pesquisa), e suas utilizações devem proporcionar, no desenvolvimento do estudo, maior e
melhor sistematização dos dados.
105
Quadro 2 – Etapas e tipologia da pesquisa e as respectivas técnicas e procedimentos de
coleta e sistematização dos dados utilizados
Etapas e Tipologia da Pesquisa
Técnicas de Pesquisa
Procedimentos de Coleta e Sistematização dos Dados
Fase I
Pesquisa Bibliográfica Fundamentação teórica e com-ceitual através de revisão bibliográfica dos temas, meto-dos e modelos relacionados ao tema de pesquisa.
– Levantamento Bibliográfico;
– Análise de Conteúdo;
– Documentação Indireta.
Levantamento bibliográfico e leituras (de livros, revistas científicas, jornais e news-letters), pesquisa na Internet, fichamentos, sistematizações, anotações/ relatórios (em simpósios, seminários, anais, palestras e aulas) e discussões (grupo de estudo e aulas). Material este que foi selecionado, fichado e depois consolidado segundo critérios do autor.
Fase II Pesquisa Exploratória
Fazer levantamento bibliográ-fico, entrevistas com profissionais que estudam/ atuam na área, visitas a web sites, etc.
– Levantamento Bibliográfico;
– Análise de Conteúdo;
– Documentação Indireta
– Entrevistas Estruturadas
Levantamento bibliográfico e leituras (de livros, revistas científicas e não científicas, jornais e newsletters), pesquisa na Internet, fichamentos, sistematizações, anotações/ relatórios, e entrevistas com profissionais que estudam/atuam na área. Material selecionado, fichado e consolidado segundo critérios do autor.
Fase III Pesquisa Descritiva
Descrever as características dos fatos/fenômenos estabelecendo suas grandezas através da análise e interpretação dos dados e informações das entrevistas e da bibliografia consultada e fichada.
– Análise e
Interpretação – Documentação
Indireta e Direta
Ordenação e sistematização dos dados e informações com base no encadeamento anteriormente feito na pesquisa atendo-se aos aspectos relevantes do problema de pesquisa expostos pela bibliografia consultada. Análises e sínteses dos dados e proposições do estudo.
Fase IV Pesquisa Qualitativa
Apresentar as considerações finais e recomendações do estudo e o encaminhamento para futuras pesquisas sobre o tema.
– Análise e Síntese – Documentação
Direta
Tratamento lógico aos dados da pesquisa através de análises e sínteses do autor, com base nas interpretações dadas ao material anteriormente desenvolvido na pesquisa.
Cabe salientar que, nem sempre são possíveis de serem previamente separadas e
explicitadas todas as técnicas (principalmente nos projetos de pesquisa), mas as de maior
importância para os estudos devem ser previamente explicitadas, e devem estar destacas na
Monografia, pois o que garante a qualidade e a confiabilidade dos resultados alcançados são
as técnicas e sua correta utilização em concordância com a natureza do problema de pesquisa.
Os instrumentos mais específicos (como questionários, formulários, amostragem etc) e
importantes a serem utilizados na pesquisa devem ser aqui também mencionados junto aos
procedimentos ou em tópico em separado. Quando seu tamanho é pequeno (como uma
definição de amostragem) deve ser aqui apresentado, porém quando o seu tamanho é grande
106
(como um questionário com várias páginas), normalmente, estes instrumentos são, e devem
ser, apresentados nos anexos, seja no “Projeto de Monografia”, seja na Monografia
propriamente dita.
Os instrumentos de coleta e sistematização de dados e as técnicas (como os expostos
no quadro anterior) junto com os instrumentos e a metodologia adotada na pesquisa
(abordagem e procedimentos) devem garantir que as ações tomadas estejam condizentes com
a natureza do objeto de estudo e com as proposições do problema e com o alcance que se quer
ter com os objetivos da pesquisa.
6.4 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados
Quanto à tipologia das fontes dos dados classificam-se em duas categorias: primárias e
secundárias. As fontes primárias correspondem a obras originais como livros, revistas
científicas e não científicas, jornais, newsletters etc. Já as fontes secundárias correspondem
por obras que sofreram tradução, ou que são fruto de fichamentos, sistematizações, anotações
(em simpósios, seminários, anais, palestras, entrevistas e aulas), e discussões do pesquisador.
Como cada uma das etapas/fases da pesquisa ocorre o uso de distintas fontes de dados
e cada uma destas etapas necessita de tratamentos específicos, nem sempre possíveis de serem
previamente esperados e explicitados. Mas de modo geral os seguintes tratamentos de dados
são utilizados em uma pesquisa:
• critérios de busca e seleção dos dados;
• critérios de análise e avaliação dos dados
• critérios de formatação e apresentação dos dados.
Os critérios de busca e seleção dos dados estão na sua grande maioria relacionados às
técnicas de levantamento bibliográfico e/ou de análise documental. Os critérios de análise e
avaliação dos dados estão relacionados na maioria dos casos às técnicas de análise
documental. E, nos critérios de formatação e apresentação dos dados deverão ser utilizados os
critérios adotados pelas normas técnicas da ABNT para tal, e em casos de tratamentos
especiais deve-se informar a técnicas utilizada nesses casos.
107
Alguns destes critérios já foram abordados anteriormente junto às técnicas e aos
procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados de uma pesquisa, os
mesmos podem ser apresentados em um tópico em separado das técnicas e procedimentos ou
junto aos mesmos.
6.5 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa
Este critério já foi abordado anteriormente junto aos procedimentos e instrumentos de
coleta e sistematização dos dados de uma pesquisa, o mesmo normalmente é apresentado em
um tópico em separado dos procedimentos.
A definição do critério de amostragem da pesquisa consiste em si na apresentação do
cálculo da amostra e na definição do tipo (em alguns casos é mais adequado se utilizar mais
de um tipo) de amostragem (amostra aleatória simples, amostra sistemática, amostra
estratificada, amostra por conglomerados, amostra por etapas, etc) que será realizado na
pesquisa, e por quais instrumentos (questionário, formulário, entrevista, etc) serão coletados
os dados da amostra. Como aqui se adota a não utilização de apêndices, os instrumentos
utilizados deverão figurar nos anexos da pesquisa.
7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES
FINAIS DA PESQUISA
Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos com o
desenvolvimento anterior da pesquisa, em muitos casos, os resultados são obtidos através das
interpretações que o pesquisador dá ao desenvolvimento anterior: Contextualização, Revisão
Bibliográfica e Metodologia, sendo estes elementos, portanto, o suporte para estas
interpretações. Assim, a seguir comenta-se melhor o conteúdo do capítulo “Apresentação e
Análise dos Resultados”.
7.1 Apresentação e Análise dos Resultados
Depois de todo o desenvolvimento anterior da pesquisa, Contextualização, Revisão
Bibliográfica e Metodologia, vem então a etapa de “Apresentação e Análise dos Resultados”,
onde se deverá ser analisado e interpretado os dados que foram tabulados e organizados na
“Revisão Bibliográfica” (ou “Revisão de Literatura”) e na pesquisa em si (no
desenvolvimento da mesma), ou seja, é onde são relacionados, comparados e confrontados os
dados e resultados alcançados até então na pesquisa com seus objetivos a fim de confirmar ou
rejeitar a(s) hipótese(s) ou os pressupostos da pesquisa a fim de fornecer a resposta ao
problema proposto na investigação.
Em estudos de graduação e especialização a maior parte dos resultados é alcançada por
meio da análise do referencial bibliográfico (ou fundamentação bibliográfica) constante na
Revisão Bibliográfica, por isso, a importância da organização da mesma para estudos deste
nível, em que pese às abordagens utilizadas. Assim, a forma como foi organizado o conteúdo
da Revisão Bibliográfica é decisivo para uma boa análise da pesquisa.
Muitos dos resultados alcançados dependem de dados e informações não
bibliográficas podendo ser coletadas com os mais diversos instrumentos: questionários,
109
observações, entrevistas, experimentos, etc, assim, a análise dependerá do tratamento dado a
estes dados, dessa forma, a maneira como são apresentados os dados – em tabelas, quadros,
esquemas, sínteses, etc, é relevante para facilitar ou dificultar a própria análise destes dados e
suas interpretações pelo pesquisador e leitores. Portanto, a apresentação dos dados deve ser
feita com instrumentos didáticos que facilitem a sua análise e interpretações pelo pesquisador
e leitores.
Assim, a análise consiste na busca da resposta ao problema proposto para a pesquisa
através da organização, tabulação e sumarização dos dados e informações. Já a interpretação
consiste na busca de fornecer um sentido mais amplo das implicações sociais, científicas e
acadêmicas que as aplicações teóricas e práticas dos resultados alcançados terão, o que é feito
mediante a ligação dos resultados alcançados a outros conhecimentos existentes. Assim, os
processos de análise e interpretação variam significativamente em função do tipo de pesquisa.
O entendimento que se quer oferecer dependerá do encadeamento lógico dado as suas
partes e também aos elementos utilizados na apresentação dos resultados. Dessa forma, cabe
ao pesquisador ter a sensibilidade para se utilizar de análises qualitativas e/ou quantitativas
(estatística), incorporando no texto tabelas, quadros, gráficos e outras ilustrações, e dando-
lhes significado que ressalte as evidências para a confirmação ou refutação das hipóteses e
facilite a compreensão dos resultados obtidos.
Cabe destacar que nesta parte do trabalho não devem ser evitadas citações sejam
diretas ou indiretas (itens trabalhados a seguir), pois é onde o pesquisador demonstra toda a
sua capacidade de análise, interpretação e síntese.
7.2 Conclusão ou Considerações Finais
A “Conclusão” é nomenclatura, em geral, utilizada em estudos empíricos, para os
demais estudos exploratórios, descritivos e observacionais, utiliza a nomenclatura
“Considerações Finais”, onde independente da nomenclatura a função deste capítulo é o de
expressar de forma sintética os resultados alcançados com a pesquisa, ou seja, é onde se
revela em que grau os objetivos foram atingidos, e se a(s) hipótese(s) ou premissas e
pressupostos (quando existirem) do estudo foram confirmados ou rejeitados e/ou satisfeitos.
Portanto, os resultados expressados devem fundamentar-se no próprio estudo. E,
110
principalmente, deverá ser ressaltado a contribuição que a pesquisa em si traz para o meio
acadêmico e para o desenvolvimento da ciência.
Em síntese, este tópico é a parte da pesquisa onde a partir das análises e interpretações
dos resultados da pesquisa expõe-se de forma sintética as deduções retiradas destes resultados,
dando um fechamento ao trabalho, em que deve-se:
• evidenciar as conquistas alcançadas com o estudo;
• indicar as limitações e as reconsiderações;
• apontar a relação entre os fatos verificados e a teoria.
• relacionar os resultados e dados obtidos com o problema, os objetivos e as hipóteses
enunciadas.
Neste item o autor pode ainda, por fim, dado os resultados alcançados fazer sugestões
e recomendações para estudos futuros decorrentes da sua pesquisa. Isto consiste em
indicações, de ordem prática, dirigidas à:
• comunidade científica em termos de recomendações importantes para o desenvolvi-
mento da ciência;
• comunidade empresarial e profissional em termos de novas aplicações que possam ser
dadas aos resultados alcançados;
• outros pesquisadores propondo orientações a serem seguidas sob novas temáticas ou
novas abordagens a pesquisa ou levantamento de novas hipóteses;
• sociedade em geral em termos das aplicações que possam ser dadas aos resultados
alcançados.
Não existe um tamanho ideal para as conclusões ou considerações finais, embora estas
devam merecer destaque adequado e tamanho em equilíbrio com as demais partes.
Após os itens abordados ao longo dos capítulos anteriores desta obra, em que pese
essencialmente os aspectos ligados à elaboração de um Projeto de Monografia ou de uma
Monografia ou de um trabalho científico qualquer, a seguir aborda-se os principais aspectos
ligados à apresentação dos seus elementos nestes estudos.
7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
A editoração eletrônica dos textos é recomendada dados os inegáveis benefícios da sua
praticidade em relação a datilografia do documentos, esta não permite a revisão e correção.
Assim, sugere-se que todo o documento seja trabalhado em editor eletrônico de texto.
Atualmente existem vários editores eletrônicos de texto, o Microsoft Word®, o
WordPerfect®, o QuarkXPress®, o InCopy® e o InDesign® são os mais conhecidos.
Neste sentido, o editor de texto com mais ampla utilização é o Microsoft Word® (ou
simplesmente Ms-Word®), o qual desde sua primeira geração veio recebendo modificações
que o tornaram hoje um aplicativo que permite uma ampla diagramação dos textos, quadros,
tabelas, figuras, fórmulas, etc. Desta forma, uma geração posterior é sempre preferível em
relação a anterior dado os recursos adicionais que possui, por isso, as dicas e orientações de
formatação a seguir são baseadas em editoração no Ms-Word® 2000 e XP.
7.1 Apresentação Gráfica
Em seus aspectos gerais de apresentação as Monografias devem ser apresentadas de
acordo com os parâmetros a seguir apresentados.
7.1.1 Papel
Para a versão final da Monografia, suas cópias e suas versões preliminares utilizar:
b) papel branco formato A4 (21 cm x 29,7 cm),
c) gramatura de 75g/m2 , ou 90g/m2 (recomendável para trabalhos com um número
pqueno de páginas, o que permitira dar um corpo maior ao exemplar em capa dura);
d) apresentado na posição vertical.
112
Quando a largura do formato padrão (21 cm x 29,7 cm) for insuficiente para a
apresentação das ilustrações (tabelas, quadros e figuras), adotar um formato com tamanho
especial maior o suficiente para caber a maior ilustração, as sobras deverão ser devidamente
dobradas até ficarem no formato padrão. Recomenda-se o não uso de folhas em papel
tamanho especial, deve-se procurar reduzir as ilustrações, desde que não prejudiquem a leitura
e visualização das mesmas, e adotar o formato padrão de papel.
7.1.2 Editoração gráfica
O trabalho deve ser editorado utilizando as seguintes especificações:
• fonte: “Times New Roman” ou “Arial”. Em trabalhos muito extensos recomenda-se a
“Times New Roman”, pois esta foi criada para a leitura mais demorada, por isso, daqui
para frente no texto só será indicado o uso da fonte “Times New Roman”;
• tamanho da fonte dos textos e título da capa: 14
• tamanho da fonte dos textos: 12
• tamanho da fonte dos títulos dos capítulos: 12
• tamanho da fonte dos títulos das seções dos capítulos: 12
• tamanho da fonte dos títulos de ilustrações (tabelas, quadros e figuras): 12
• tamanho da fonte para notas de rodapé, notas e legendas das ilustrações: 10
• tamanho da fonte para citações longas (mais de 3 linhas): 10
• tamanho da fonte da paginação: 10
• escrita: deve ser digitada ou datilografada (recomenda-se o não uso da apresentação
datilografada e sim a digitalizada em editores eletrônicos de textos, como o Ms-
Word®, pois estes possuem recursos que oportunizam uma estética melhor);
• cores: as fontes devem ser de cor preta, exceção para as ilustrações (quando se quiser
destacar dados (como cabeçalhos) em quadros e tabelas usar o sombreado em
tonalidades que não dificultem a leitura do texto, cores não monocromáticas devem ser
utilizadas somente em figuras);
• local da escrita: os textos e ilustrações devem ser escritos somente no anverso da
folha, exceto a folha de rosto de trabalhos de pós-graduação, que traz no seu verso a
ficha catalográfica (que é item opcional para as monografias de graduação).
113
• projeto gráfico e a editoração eletrônica (digitalização): são de inteira responsabilidade
do autor do trabalho.
7.1.3 Margens
A definição das margens a serem seguidas busca uma uniformização na apresentação
dos trabalhos de modo que se tenha uma boa visualização do seu conteúdo, bem como
permitir uma adequada reprodução e encadernação do trabalho. Desse modo, sugere-se
observar as seguintes margens, recuos e alinhamentos:
• margem superior: 3,0 cm
• margem inferior: 2,0 cm
• margem esquerda: 3,0 cm
• margem direita: 2,0 cm
• recuo de primeira linha de parágrafos: 1,25 cm (1 tab ou 2 tab dependendo da
configuração do teclado, recomenda-se utilizar as funções do Word: 1º clicar no menu:
Exibir/Layout de impressão e 2º Exibir/Régua. Neste layout fica mais fácil visualizar
os recuos e o tamanho das margens).
• recuo de parágrafo para citação longa (a cima de três linhas): 4 cm
• margem superior de início de capítulo: 5 cm (2 linhas em branco a partir da margem
superior (que é de 3 cm), com a formatação de 1,5 entrelinhas)
• alinhamento dos parágrafos: justificado
• alinhamento de título (seção primária) de capítulos da parte textual: esquerda
• alinhamento de título das partes pré-textual e pós-textual: centralizado
• alinhamento dos títulos de seções 2ª, 3ª, 4ª e 5ª (recomenda-se utilizar até cinco
divisões do capítulo, ex.: 1.1.1.1.1) da parte textual: esquerda
• alinhamento da indicação numérica da página: no canto superior direito a 2,0 cm das
bordas superior e direita.
7.1.4 Espaçamentos
Os espacejamentos a serem adotados devem ser os seguintes:
114
• espaçamento das entrelinhas dos parágrafos: 1,5 linha;
• espaçamento das entrelinhas das referências bibliográficas: simples, porém elas devem
ser separadas entre si por 1 espaço 1,5 linha.
• espaçamento das entrelinhas das citações longas, notas de rodapé, notas e legendas de
ilustrações, resumo, abstract: simples;
• espaçamento do título e da fonte das ilustrações: 6 pt antes e depois (recomenda-se
utilizar as funções do Ms-Word® (ver figura 3 a seguir) através dos menus e funções:
Formatar/Parágrafo/Alinhamento: justificada/Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito: 0 cm/
Espaçamento: Antes 6pt – Depois 6pt/Ok.
• espaçamento do título de capítulo: deve começar em nova folha com espaçamento
superior de 5 cm (ou 1 linha em branco com espaço duplo, ou 2 linhas em espaço
simples). Deixar entre o título do capítulo e seu texto posterior 1 linha em branco em
espaço duplo ou 2 linhas em espaço simples. Recomenda-se utilizar as funções do Ms-
Word® nos seguintes menus (ver figura 4 a seguir): Inserir/Quebra/Tipos de quebra de
seção/ próxima página/ok; depois acessar os menus e funções (ver figura 5): Formatar/
Parágrafo/Alinhamento: justificada/Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito: 0 cm/ Espaça-
mento: Antes 72pt – Depois 36pt/Ok. Após o passo anterior para padronizar executar
as funções do Ms-Word®: Selecionar o título do capítulo já formatado depois acessar
os menus (ver figuras 6 e 7): Formatar/Estilo e Formatação/Novo estilo (abrirá uma
nova tela – Figura 7)/Estilo baseado em: Título 1/ Estilo para o parágrafo seguinte:
Estilo 1/Adicionar ao modelo/Atualizar automaticamente/título 1 (ou 2, 3, 4, ...)/Ok;
• espaçamento dos títulos das seções 2ª, 3ª, 4ª e 5ª (são as partes em que se divide o
texto de um documento, item melhor explicado a seguir): um espaço duplo ou dois
simples antes e depois. Recomenda-se utilizar as seguintes funções dos seguintes
menus do Ms-Word® (ver figura 8): Formatar/Parágrafo/Alinhamento: justificada/
Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito: 0 cm/ Espaçamento: Antes 36pt – Depois 36pt/Ok;
• exceções de espaçamentos: 1) quando um título de seção terminar próximo ao fim de
uma página, mas seu texto inicial não o acompanha na mesma página ficando na
página seguinte, este título deverá ser deslocado para o início (cabeçalho) da próxima
página para que acompanhe seu texto, 2) quando uma ilustração (tabela, quadro ou
figura) terminar próximo ao fim de uma página, mas suas legendas e/ou notas não o
acompanham na mesma página ficando na página seguinte, a ilustração deverá ser
deslocada para a próxima página ou então deve-se reorganizá-la junto aos parágrafos
para que acompanhem suas legendas e notas.
115
Figura 3 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de ilustrações
A figura 3, anterior, mostra a configuração do espaçamento do título das ilustrações pelo
Ms-Word®. A figura 4, a seguir, do Ms-Word®, mostra a configuração da quebra de seção
que deve ser aplicada antes de cada novo capítulo do documento.
Figura 4 – Foto da tela “quebra” de seção dos capítulos
116
A figura 5, a seguir, mostra a configuração do espaçamento do título de capítulos pelo
Ms-Word®.
Figura 5 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de capítulos
A figura 6, a seguir, do Ms-Word®, mostra a configuração do título de capítulo para
ser replicado através da função “Novo estilo” para cada novo título de capítulo do documento.
A figura 7 a seguir, do Ms-Word®, mostra a configuração do “Novo estilo” do título
de capítulo que poderá ser replicado (através das ferramentas “pincel” ou “estilo e
formatação”) para cada novo título de capítulo do documento. A função Nome é dada
automaticamente pelo Ms-Word® de acordo com os estilos já definidos para o nível do título,
como o Word já tem estilos pré definidos, quando for se fazer a replicação de um estilos pela
ferramenta ‘estilo e formatação’ deve-se lembrar de qual estilo ficou definido para cada nível
de nível de título.
117
Figura 6 – Foto da tela “estilos e formatação” de título de capítulos
No caso da figura 7 o “Nome” do título de capítulo ficou “Estilo 2” indicando que já
existia 1 definição de estilo para título 1. Assim, devido ao fato de um texto longo possuir
muitos estilos para um mesmo nível de título é que se torna mais fácil a replicação de um
estilo pela ferramenta pincel.
As funções do menu “Estilo e formatação” para replicar um estilo já definido podem
ser acessadas diretamente na barra de ferramentas pelos ícones “estilo” ou “pincel”, caso estes
não esteja visíveis na barra de ferramentas deve executar os seguintes passos:
Ferramentas/Personalizar/Comandos/Formatar/Estilo e/ou Ferramentas/Personalizar/
Comandos/Formatar/Pincel – e arrastar o(s) ícone(s) para a barra de ferramentas. Nós
próximos títulos de capítulos para formatar usando a ferramenta Pincel deve-se seguir os
seguintes passos: selecionar “Título 1” já formatado e clicar no ícone “Pincel” e depois clicar
no texto a ser formato como “Título 1”, e este deverá então assumir a formatação dada a
“título 1”. Pode-se também formatar pelo ícone “Estilo e Formatação” através da seguinte
execução: selecionar o texto e abrir a caixa “estilo e formatação” e escolher a opção “Título
1” que será assumida a partir de então como padrão para todos os “Título 1” da seguinte
forma: seleciona o “Título 1” já formatado e clica no ícone “estilo” e depois clica no texto a
ser formato como “Título 1”, e este deverá então assumir tal formatação.
118
Figura 7 – Foto da tela “Novo estilo” de título de capítulos
A figura 8, a seguir, mostra a configuração do espaçamento dos títulos de seções
secundárias até as quinárias pelo Ms-Word®.
Figura 8 – Foto da tela “parágrafo” configurada para títulos secundários até quinários
119
As funções descritas anteriormente para formatação do título de capítulo (seção
primária) podem ser utilizadas também para se definir o estilo e padronizar os títulos das
cessões secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias. Entretanto deve-se atentar para o fato
de que para cada uma das cessões o “título” deve-se no momento da definição da função
“Estilo baseado em” esta estar de acordo com a cessão, no caso da secundária “Estilo baseado
em: Título 2”, para a seção terciária “Estilo baseado em: Título 3”, para a seção quaternária
“Estilo baseado em: Título 4”, e finalmente para a seção quinária “Estilo baseado em: Título
5”.
A figura 9, a seguir, do Ms-Word®, mostra a configuração do “Novo estilo” de cada
título de seção secundária. Nós próximos títulos das seções para formatar basta usar as dicas
de formatação rápida do “Título 1” pelos ícones “Pincel” e/ou caixa “estilo e formatação” e
escolher as opções: “Título 2”, “Título 3”, “Título 4” ou “Título 5” de acordo com o título a
ser formatado.
Figura 9 – Foto da tela “Novo estilo” de título de nível secundário até o quinário
120
7.1.5 Paginação
As folhas do trabalho devem ser contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto,
seguindo as seguintes regras gerais de apresentação:
• os elementos pré-textuais são numerados com letra romana e minúscula (Ex.: i; ii; iii;
iv; ...);
• a partir dos elementos textuais, a Introdução, a numeração é em número arábico (Ex.:
1; 2; 3; 4; ...). A numeração arábica não continua a numeração romana;
• os elementos pós-textuais (referências, anexos e apêndices) as suas folhas devem ser
numeradas de maneira contínua e a paginação (em arábico) deve seguir a da parte
textual.
• toda a numeração romana e arábica deve ser alinhada a 2 cm das margens superior e
direita, sendo que o último algarismo deve ficar a 2 cm da borda direita da folha;
• as páginas de início de um capítulo da parte textual (os títulos das seções primárias)
devem sempre iniciar em uma nova página, e nesta página não deve aparecer
numeração, porém este número é contado para efeito da seqüência da numeração.
A configuração da paginação quando feita no Ms-Word® torna fácil a formatação
automática da numeração romana para a arábica caso seja feito antes da folha de rosto uma
quebra de seção através das seguintes funções: Inserir/Quebra/Tipos de quebra/Tipos de
quebra de seção/próxima página/Ok, conforme a figura 4 anteriormente apresentou.
Depois da quebra de seção pode-se então inserir o número de páginas na seção pré-
textual a partir da folha de rosto através das funções no Ms-Word®: Inserir/número de
páginas: posição: Início da página (cabeçalho)/Alinhamento: Direita/Habilitar a função
“Mostrar número na 1ª página”/ Formatar/Formato do número: i,ii, iii, .../Desabilitar a função
“Incluir número do capítulo”/Numeração da página: Iniciar em: i/Ok. Conforme as figuras 10
e 11 a seguir.
121
Figura 10 – Foto da tela “números de pagina”
Figura 11 – Foto da tela “formatar número de página” de seção pré-textual
Depois de inserido o número de páginas da folha de rosto até o último item da seção
pré-textual faz-se uma quebra de seção (Inserir/Quebra/Tipos de quebra/Tipos de quebra de
seção/próxima página/ok) antes da Introdução (primeiro capítulo da seção textual), depois
insere-se a numeração arábica através das funções no Ms-Word®, a qual deve seguir os
passos mostrados na figura 10, porém com a seguinte orientação (ver figura 12):
Inserir/número de páginas: posição: Início da página (cabeçalho)/Alinhamento: Direita/
Desabilitar a função “Mostrar número na 1ª página”/Formatar/Formato do número: 1,2,3,
.../Desabilitar a função “Incluir número do capítulo”/Numeração da página: Iniciar em: 1/Ok.
122
Figura 12 – Foto da tela “formatar número de página” de seção textual
Assim antes de um novo capítulo (seção primária) a partir da Introdução deve-se dar
sempre uma quebra de seção, para que em cada página inicial de capítulo não apareça o
número de página a partir da Introdução basta realizar os passos mostrados nas figuras 10 e
12, porém com a seguinte configuração: Inserir/número de páginas: posição: Início da página
(cabeçalho)/Alinhamento: Direita/Desabilitar a função “Mostrar número na 1ª página”/
Formatar/Formato do número: 1,2,3, .../Desabilitar a função “Incluir número no capítulo”/
Numeração da página: continuar da seção anterior/Ok.
7.1.6 Notas de Rodapé
As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens: esquerda 3 cm,
direita 2 cm e inferior 2 cm, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas
e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Exemplo:1
_____________________ 1 No Ms-Word® para inserir notas automáticamente (o Word de acordo com as necessidades de formatação pode começar o texto de uma nota em uma página e terminá-lo em outra, neste caso o filete da segunda página aparecerá ocupando todo o espaço entre as bordas esquerda e direita) basta seguir os seguintes passos através dos menus e funções: Inserir/Referência/Notas/Notas de rodapé: No fim da página/Formato do Número: 1, 2, 3, ... ,/Numeração: Continua/Aplicar alterações a: No documento inteiro.
A figura 13, a seguir, mostra a tela de nota de rodapé pelo editor de texto Ms-Word®.
123
Figura 13 – Foto da tela “nota de rodapé e nota de fim”
7.1.7 Volumes e tamanho da obra
Nos casos em que o trabalho exceder a 400 páginas, o mesmo deve ser dividido em
dois volumes, neste caso a página “capa” (a que contém o título) deve ser anexada também no
segundo volume, destacando logo abaixo dos seus títulos a indicação “Volume I” e “Volume
II” respectivamente em cada volume.
No segundo volume repete-se os elementos pré-textuais, sendo que o sumário é
relativo somente ao conteúdo do volume. A numeração das páginas do segundo volume
inicia-se pelo primeiro elemento textual, ou seja, o primeiro capítulo na seqüência do volume
I a ser apresentado, e deve ser uma seqüência exata do primeiro volume.
Sugere-se que na Monografia de graduação esta fique entre 50 a 100 páginas, com
isso, evita-se a utilização de mais de 1 volume.
124
7.1.8 Indicativos de seções
Seções são as partes em que se divide o texto de um documento, contendo as matérias
consideradas afins na exposição ordenada do assunto. Seções primárias são denominadas
“capítulo”, pois são as principais divisões do texto de um documento, e devem ser iniciadas e
apresentadas em nova folha. Deve-se adotar as seguintes regras de formatação das seções:
• são utilizados algarismos arábicos (1, 2, 3, ...) para indicar o número de cada seção;
• o indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado
por um espaço. Quando não houver um título próprio, a numeração precede a primeira
palavra do texto, separado por espaço. Recomenda-se sempre se utilizar título próprio
para cada seção e subseções;
• os números indicativos das seções e subseções obedecem à mesma margem e não se
coloca ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal entre o último algarismo e o
início do texto do título;
• cada seção primária pode ser dividida em seções secundárias, estas em seções
terciárias, as terciárias em quaternárias, e estas em quinárias etc. Deve-se limitar o
número de seções até a quinária;
• a seção primária indica o capítulo (ou título) principal de um texto. A seção secundária
indica o sub-capítulo (ou sub-título) do capítulo principal. A seção terciária representa
sub-capítulo do capítulo secundário, e assim sucessivamente.
• nas seções primárias a numeração segue a seqüência dos números inteiros a partir de
1. Nas seções secundárias, coloca-se o indicativo da seção primária a que pertence
seguido do número que lhe foi atribuído na seqüência do assunto e separado por ponto.
Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções. Exemplo:
Seção Primária Seção Secundária Seção Terciária Seção Quaternária Seção Quinária 1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1 2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1 . . .
.
.
. . . .
.
.
. . . .
10 10.1 10.1.1 10.1.1.1 10.1.1.1.1 . . .
.
.
. . . .
.
.
. . . .
125
• quando se utilizaram as cinco seções, estas podem, ainda, ser divididas em alíneas, que
farão a função de títulos no trabalho. Também podem ser utilizadas as alíneas quando
se quer criar mais uma divisão de seção que não justifica se ter um novo título, pois irá
se tratar de tema diretamente ligado ao assunto da seção. Ou também quando se quer
criar várias subdivisões de uma seção, e as mesmas ficarão melhor apresentadas se
forem ordenadas seqüencialmente. Independente de qual seja o motivo da criação da
alínea como título o seu texto (o título propriamente dito da alínea) não deve aparecer
no sumário. As alíneas são ordenadas crescentemente por números arábicos seguidos
do sinal de fechamento de parênteses. Exemplo:
1) 2) 3) . . .
• os destaques dos títulos das seções devem ser feitos utilizando os recursos caixa alta e
negrito (ou itálico ou sublinhado). Nos títulos das seções primárias deve usar caixa alta
(todas as letras das palavras em maiúsculas) e negrito em todo o texto. Nos títulos das
seções secundárias deve usar a primeira letra das palavras em maiúscula e negrito em
todo o texto. Nos títulos a partir das seções terciárias deve usar a primeira letra da
primeira palavra em maiúscula, sendo as demais em minúsculo e todo o texto do título
em negrito. O grifo em negrito poderá ser substituído pelos grifos em itálico ou
sublinhado, mas sugere-se o uso de grifo em negrito já este diferencia melhor os textos
dos títulos dos demais textos do documento. Ao se adotar um tipo de grifo o mesmo
deve ser seguido em todas as seções. O sumário deve seguir a mesma formatação
adotada ao longo de cada seção. A seguir exemplificam-se a formatação dos títulos por
seções, conforme deve seguir também o sumário:
2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Base Conceitual das Hipóteses e Pressupostos da Pesquisa 2.1.1 Principais fatores que influenciam na avaliação de empresas 2.1.1.1 O Processo de análise de investimentos e avaliação de empresas 2.1.1.1.1 O Processo de investimento e suas implicações na economia
• títulos sem indicativos de seções: errata; agradecimentos; lista de ilustrações; lista de
abreviaturas e siglas; lista de símbolos; resumo; sumário; referências; glossário;
apêndice(s); anexo(s) e índice(s);
• elementos sem títulos e sem indicativos de seções: folha de rosto; folha de aprovação;
dedicatória e epígrafe.
126
7.1.9 Alíneas
As alíneas são freqüentemente utilizadas para destacar os diversos assuntos tratados
em um texto. Regras gerais para a apresentação das alíneas dentro de um texto:
a) as alíneas devem ser indicadas por letras minúsculas, por algarismos romanos
minúsculos, por hífen (travessão), ou ainda por marcadores (círculo e/ou quadrado).
As alíneas indicadas por letras ou por números romanos devem ser ordenadas de
forma crescente. Exemplo:
Alfabeto Números romanos Hífen Marcadores a) I – • �
b) Ii – • �
c) Iii – • � . . .
.
.
. . . .
.
.
. . . .
b) deve se usar as alíneas ordenadas com letras quando o conteúdo dos seus textos:
i) procuram indicar uma exposição ordenada de assuntos afins,
ii) procuram indicar uma seqüência lógica de inter-relacionamento dos assuntos,
iii) são extensos, ou seja, igual e/ou superior a cinco linhas,
c) deve-se usar as alíneas ordenadas com números romanos quando os textos exigem o
uso de subalíneas (conforme o exemplo da alínea “b”), e o texto destas leva em
consideração os aspectos “i” e “ii” apresentados anteriormente nas subalíneas da alínea
“b”,
d) deve se usar as alíneas não ordenadas: com hífen ou com marcadores (deve-se adotar
um dos dois modelos para todas alíneas com marcadores do trabalho), quando o
conteúdo dos seus textos:
i) não procuram indicar uma exposição ordenada de assuntos, sendo apenas uma
citação de assuntos/temas,
ii) não procuram indicar uma seqüência lógica de inter-relacionamento dos assuntos,
iii) não são extensos, ou seja, são menores do que cinco linhas,
127
e) a frase que introduz as alíneas e subalíneas (quando houver) termina por dois pontos
“:”;
f) as letras indicativas das alíneas são reentradas de modo que a primeira letra do texto
da alínea fique a 1,25 cm (distância igual ao recuo da primeira linha dos parágrafos);
g) a segunda e as demais linhas do texto da alínea começam na mesma direção da
primeira letra do texto da própria alínea;
h) o texto da alínea termina por ponto e vírgula, “;”, exceto a última que termina por
ponto “.”;
i) as subalíneas (quando houver) devem ser dispostas da seguinte forma:
• são reentradas de modo que o primeiro número romano, hífen ou marcador comece
a partir de onde começa a primeira letra do texto da alínea a que pertence, dele
separada por um espaço,
• as linhas seguintes do texto da subalínea começam sob a primeira letra do próprio
texto. Conforme estão dispostas as subalíneas das alíneas anteriores ‘b”, “c” e “i”,
• todas terminam por vírgula “,” exceto a última que termina por ponto “.” quando
esta contém o texto final das alíneas,
• deve-se limitar o uso de no máximo duas subdivisões de uma alínea.
• a disposição das alíneas quando estas são ordenadas, não ordenadas de 2ª ordem
(ordenada na alínea mas não ordenada a partir da primeira subalínea), ou não
ordenadas de 1ª ordem (não ordenada desde a primeira alínea, o nas subdivisões da
primeira alínea usa-se o mesmo tipo de marcador, porém na terceira alínea o recuo
é maior que o recuo da 2ª) devem seguir o seguinte exemplo de disposição gráfica:
Subdivisões das alíneas Ordenada Não ordenada de 2ª ordem
Não ordenada de 1ª ordem
Alínea a) a) • subdivisão da alínea i) • �
subdivisão da subalínea • � �
• quando as alíneas forem cumulativas ou alternativas, podem ser acrescentadas, após
a penúltima, as conjunções ”e” ou “ou”, conforme o caso.
128
7.2 Fichamento e Uso das Informações Bibliográficas
A seguir apresentam-se os principais aspectos ligados a técnica de fichamento de
textos e bibliografias.
7.2.1 Fichamento
O fichamento é uma técnica que permite que os dados e informações dos documentos
lidos ou identificados e a serem lidos possam ser transcritos em fichas. Não há
obrigatoriedade na elaboração de fichamentos, mas é inegável a sua contribuição no
planejamento e elaboração de uma pesquisa científica, especialmente para os pesquisadores
mais inexperientes e/ou para as pesquisas de maior alcance.
De acordo com as informações transcritas nas fichas (a redação da ficha) tem-se um
tipo de ficha ou fichamento: ficha de comentário, ficha de informação geral, ficha de glosa,
ficha de resumo, ficha de citações, e ficha bibliográfica.
a) ficha de comentário: registra-se um comentário sobre temas da obra lida com o
máximo de fidelidade aos originais. O objetivo em muitos casos é ter temas
específicos do conteúdo da obra com comentários de uma forma a facilitar a sua
compreensão;
b) ficha de informação geral: registra-se um comentário sobre a obra lida com o máximo
de fidelidade à mesma. O objetivo na mais parte dos casos é ter uma idéia central e
ampla sobre o conteúdo da obra no seu todo;
c) ficha de glosa: registra-se um comentário que busca explicitar ou interpretar um texto
obscuro ou um tema/conceito inovador. O objetivo em geral é tornar o texto mais claro
e ou demarcar o tema/conceito, em muitos casos, para poder contrapor com outras
definições ou acepções defendidas por outros autores;
d) ficha de resumo: sintetiza-se de forma clara e precisa as idéias principais ou as
abordagens essenciais defendidas pelo autor. O objetivo primordial é se ter uma
síntese didática do que tratou a obra para pode recorrer à síntese a cada momento em
129
que se precisar dela, muito útil como suporte para análise e discussão dos resultados
da pesquisa;
e) ficha de citações: reproduz-se palavras, trechos e frases (entre aspas e seguida do nº da
página de localização no original) de forma fiel ao original. O objetivo neste caso é
ter para consulta dados considerados relevantes sobre a obra lida, e que são
importantes para o estudo em questão;
f) ficha bibliográfica: registra-se de forma clara e concisa as idéias principais e as
abordagens essenciais defendidas na obra. O objetivo primordial é se ter uma síntese
das informações importantes sobre a obra, e que poderão ser utilizados na elaboração
da revisão de literatura e na análise e discussão dos resultados da pesquisa.
As fichas de comentário, de informação geral e de glosa não são tipos muitos usuais,
já as de resumo, de citações e bibliográficas são as mais usuais. Assim a classificação das
fichas vai depender dos tipos de fichas, e estas podem ser reclassificadas por ordem alfabética
ou por ordem cronológica (ideal para trabalhos amplos).
Existem fichas especificas (vendidas em livrarias em geral) em termos de formato para
se fazer o fichamento, as de maior uso são: 7,5 x 12,5 cm e 7,5 x 15,5 cm. As fichas nestes
formatos se devem essencialmente ao fato de que até pouco tempo atrás o principal meio para
registrar as obras era a máquina datilografa ou transcrição manuscrita, porém atualmente a
grande maioria dos pesquisadores se utilizam de computadores com editores de texto, onde
por uma questão de praticidade na consulta da ficha e até mesmo para sua transposição da
ficha para o texto se torna mais fácil quando se tem a ficha em meio digital. Assim, sugere-se
a confecção de fichas em formato digital conforme o modelo no anexo 12. Além de que em
formato digital pode-se trabalhar com textos maiores, sendo que no caso de citações é
possível transcrever mais de uma (indicando sempre após a sua transcrição o seu nº de
página).
O fichamento de qualquer documento (seja de fonte primária ou secundária), compõe-
se de algumas fases (etapas): crítica documental, redação da ficha e classificação das fichas.
Estas fases não estão em consonância com a seqüência normalmente defendida por muitos
autores, mas como se verá a seguir, ela parece da uma seqüência lógica e prática do processo
de fichamento de qualquer obra.
130
A crítica documental consiste na análise da real importância da obra segundo o grau de
autenticidade e veracidade de seu conteúdo, e tem objetivo de definir se a obra merece e é
oportuno se fazer o fichamento da obra e/ou de seu conteúdo. A crítica documental pode ser
externa ou interna. A crítica externa trata da autenticidade do documento, e tem como
finalidade determinar se a obra é admissível como evidência dos fatos que aborda
(MARCONI e LAKATOS, 1999, p. 82), para tal faz-se:
a) crítica do texto: com o objetivo de verificar o valor do texto, para tal deve-se
considerar se o texto é definitivo ou é rascunho e o grau de credibilidade do meio
(livro, periódico, jornal, anais, ...) em que foi publicado, segundo aspectos como: livro
com editora renomada, período respeitado no meio acadêmico, jornal com ampla
circulação e com corpo editoral respeitado, ...;
b) crítica da autenticidade: busca averiguar a autenticidade do texto, para tal deve-se
ater-se a aspectos como: o texto está relacionado (ou representa) com o estado atual de
desenvolvimento ou está a frente do estado atual de desenvolvimento do tema;
c) crítica da origem: tem por finalidade investigar a origem do texto procurando
averiguar até que ponto as suas idéias e argumentos derivam de outro (MARCONI e
LAKATOS, 1999, p. 82-83).
A crítica interna trata da credibilidade do documento e da fidedignidade do seu
conteúdo, e tem como finalidade determinar se a obra é admissível como evidência dos fatos
que aborda, para tal faz-se:
a) crítica da interpretação: verifica-se o sentido do que o autor quis exprimir (também
chamado de hermenêutica em que a narrativa é vista como forma de criação de
significados novos na linguagem);
b) crítica do valor interno: busca-se formar um juízo sobre a autoridade do autor para
abordar os assuntos tratados em sua obra através da apreciação da mesma;
c) crítica da autoria: visa verificar se a forma e a linguagem apresentam características
de outros trabalhos do mesmo autor para que , com isso, se tenha certeza da autoria da
obra (MARCONI e LAKATOS, 1999, p. 83).
Depois de realizadas as críticas externas e internas e concluindo-se que a obra ou parte
de seu texto merece ser fichada, passa-se então a se fazer à redação da ficha. Nesta fase o 1º
passo é se fazer a referência bibliográfica da obra, os elementos essenciais e complementares
131
à referência dependem do tipo (livro, artigo, etc) e do suporte do documento (impresso, em
meio digital, etc), e devem seguir a NBR 6023, de agosto de 2002 da ABNT. A ficha do
anexo 12 (o quadro 4) é feita exemplificando a referência de um livro impresso.
O 2º passo é definir o tema, por exemplo: a competitividade da indústria têxtil
catarinense e, depois, levantar os aspectos (assuntos) que pretende abordar (plano de trabalho)
referentes ao tema, no caso do tema exemplificado os aspectos podem ser: a) o volume de
crescimento da produção média industrial do setor nos últimos 10 anos em termos estaduais,
nacionais e mundiais; b) o volume médio anual exportado nos últimos 10 anos; c) os fatores
condicionantes do desempenho industrial do setor têxtil catarinense, nacional e mundial nos
últimos 10 anos; etc.
O 3º Passo é o levantamento das informações importantes no texto para cada um dos
aspectos escolhidos sobre o tema definido previamente. Normalmente isto é feito no momento
da leitura, quando se faz o grifo ou delimitação das informações consideradas importantes do
texto.
O 4º passo na confecção de uma ficha consiste em se fazer os fichamentos. Como o
fichamento de citações é muito útil à elaboração da revisão de literatura, além de que os
fichamentos de resumo e bibliográficos poderão ser realizados tendo como base os
fichamentos de citações à medida que a composição de texto síntese e bibliográfico de um
texto será facilitado quando se tem acesso a partes chaves (as citações) sobre o mesmo. A
ficha do anexo 12 é feita exemplificando o fichamento de uma citação de um livro.
Com exceção das fichas de citações em todas as demais é necessária a redação de texto
nesta fase do fichamento. A redação do texto deve obedecer aos seguintes critérios, segundo
Azevedo (1998):
• clareza: o texto deve ser escrito para ser compreendido;
• concisão: o texto deve dizer o máximo no menor número possível de palavras;
• correção: o texto deve ser escrito corretamente conforme as regras gramaticais;
• encadeamento: as frases, os parágrafos, os capítulos devem estar encadeados de
forma lógica e harmônica;
• consistência: o texto deve usar os verbos nos mesmos tempos, preferencialmente na
voz ativa;
132
• contundência: o texto não deve fazer rodeios, e sim ir direto ao ponto desejado,
apresentando as colocações de forma objetiva e firme;
• precisão: o texto deve evitar o uso de termos ambíguos ou apresentar a definição
adotada;
• originalidade: o texto deve evitar o uso de frases feitas ou lugares-comuns. Dever se
autônomo e apresentar idéias novas;
• correção política: o texto deve evitar o uso de expressões de conotação etnocentrista
ou preconceituosa;
• fidelidade: o texto deve respeitar o objeto de estudo, as fontes empregadas e o leitor.
Devem estar indicadas as fontes usadas para escrevê-lo.
A última fase (etapa) do fichamento é a classificação das fichas com o objetivo de
facilitar a pesquisa de seu conteúdo. A classificação das fichas quando confeccionada em
arquivos digitais pode ser feita diretamente no Windows Explorer® por pastas e subpastas, e a
reclassificação pela identificação dos arquivos: os nomes dos arquivos, o ideal é se fazer a
reclassificação por ordem alfabética dos temas ou por palavras-chaves (conforme mostra a
figura 13), já que a data de criação dos arquivos (ordem cronológica) ficará registrada no
momento do primeiro salvamento do arquivo (para saber esta data basta clicar 1 vez com o
mouse e acessar os menus: propriedades/criado em:/acessado em:/modificado em:), e a cada
modificação e salvamento o Windows® atualiza a “data de modificação”.
A figura 14, a seguir, mostra a tela de pastas, subpastas e arquivos de fichamentos pelo
gerenciador de pastas e arquivos do Windows Explorer®.
Como mostra a figura 14, foi criada a pasta “Monografia”, e a esta subpastas:
Fichamentos, Projeto da Monografia, Versões Preliminares e Versão Final. Na pasta
Fichamento (subpasta da pasta Monografia) foram criadas as subpastas: Fichas Bibliográficas,
Fichas de Citações e Fichas de Resumos. Na pasta “Fichas de Citações” existem dois
arquivos, as fichas de citações: Competitividade Industrial – PORTER, Michel E.; e
Economia Industrial – KON, Anita. Estas fichas de citações estão classificadas,
automaticamente pelo Windows Explorer® (através dos menus: Exibir/Detalhes), pela ordem
alfabética das palavras-chaves (Competitividade Industrial e Economia Industrial)
determinadas segundo os temas que o trabalho aborda.
133
Figura 14 – Foto da tela “pastas, subpastas e arquivos de fichamentos”
Como anteriormente foi comentada a realização de fichas de citação, dar-se-á, a
seguir, alguns exemplos de como proceder para recolher (extrair) as citações que
possivelmente serão usadas posteriormente no trabalho e/ou nas fichas de fichamentos.
7.3 Citações
O uso de informações bibliográficas extraídas de outras obras implica em se fazer
citações. A citação é menção de uma informação extraída de outra fonte dentro do texto,
ocorre através da transcrição de palavras ou trechos de um texto da fonte mencionada. Assim
a citação pode ser: direta, indireta e citação de citação. As citações devem ser realizadas
conforme a NBR 10520 da ABNT de agosto de 2002.
A citação direta é a transcrição exata de palavras ou trechos da obra do autor
consultado, devendo corresponder exatamente ao original, em redação, ortografia e
134
pontuação. Se forem citações curtas (até três linhas) devem ser inseridas no texto entre aspas
duplas, e as aspas simples são usadas para citação no interior da citação. Quando longas (mais
de três linhas), não se usa aspas, e devem estar recuadas 4cm da margem esquerda, e ficar
externa (separada) ao texto, com espaçamento de entrelinhas simples, sem recuo de parágrafo,
e em letra tamanho 11 ou 10 (quando o texto for extenso, o que deve ser evitado). Deve-se
evitar que a citação longa ultrapasse um terço da altura da página. Quando em uma página for
necessário ter mais de uma citação direta longa, deve-se intercalar textos do autor entre um
citação e outra. Exemplo de citação direta:
Neste sentido, Rapp (1999) argumenta que esta nova forma de relacionamento marcará
o futuro das relações comerciais, pois
a Internet não é simplesmente outro canal de marketing, nem outro meio de publicidade, nem outra forma de agilizar as operações; a Internet é o cimento de uma nova ordem econômica4. Estamos vivendo uma transição fundamental, como foi a passagem da economia agrícola para a economia industrial (RAPP, 1999, p. 7).
Nas citações diretas a designação de autoria do trabalho citado também deve ser
mencionada no corpo de texto e/ou ao final da citação pelo sistema autor-data-página. Quando
a menção é feita dentro do texto o sobrenome do autor (ou instituição ou título da obra) deve
aparecer em maiúsculas descontínuas (somente a primeira letra maiúscula, ex.: Rapp),
devendo ser seguida entre parênteses pelo ano da publicação e a página do conteúdo citado,
exemplo: Rapp (1999, p. 7), faz-se isto quando não se fará a menção de autoria no final da
citação. Já no caso da menção ser feita no final da citação, todos os elementos: sobrenome do
autor, ano e página devem ir entre parênteses, em maiúsculas, separados por vírgulas, sem
ponto final antes, e com ponto final após. exemplo: (RAPP, 1999, p. 7), faz-se isto quando
não se fez a menção de autoria anteriormente dentro do texto.
Quando se quiser destacar alguma parte do texto citação (quando esta for direta ou
citação de citação), deve-se mencionar dentro do texto logo após o grifo entre colchetes, “[]”,
ou em nota de rodapé (preferencialmente já que não interfere tanto na originalidade do trecho
citado), ou ainda após o sistema autor-data-página, usando as expressões: grifo nosso, ou grifo
do autor ou sem grifo no original, conforme o exemplo anterior.
4 Sem grifo no original.
135
A citação indireta é utilizada quando o autor prefere inserir conteúdo e idéias de um
outro autor em seu trabalho com sua própria redação. Normalmente estas citações são mais
freqüentes (e indicadas) nos estudos de mestrado e doutorado, especialmente nestes. Nesse
tipo de citação a designação de autoria do trabalho citado também deve ser mencionada no
corpo de texto. Exemplos de citação indireta:
Ex. 1:
Parafraseando Nadler e Tushman (2000), o conceito de mudança explicita a
expectativa de que pessoas e organizações envolvidas no processo de mudança desenvolvam a
capacidade de se adaptarem e oferecerem alternativas criativas e inovadoras para a solução
dos problemas enfrentados.
Ex. 2:
Para Marconi e Lakatos (1999, p. 231), apesar de alguns autores darem o nome
genérico de monografia para todos os trabalhos científicos, os diferenciam de acordo com o
nível da pesquisa, a profundidade e a finalidade do estudo, a metodologia utilizada e a
originalidade do tema e das conclusões.
Ex. 3:
Apesar de alguns autores darem o nome genérico de monografia para todos os
trabalhos científicos, os diferenciam de acordo com o nível da pesquisa, a profundidade e a
finalidade do estudo, a metodologia utilizada e a originalidade do tema e das conclusões
(MARCONI e LAKATOS,1999, p. 231).
Nas citações indiretas a designação de autoria do trabalho citado é pelo sistema autor-
data e deve ser mencionada no corpo de texto, anterior a este ou depois deste. A chamada pelo
sobrenome do autor (ou instituição ou título da obra) quando realizada dentro do texto deve
aparecer em maiúsculas descontínuas, devendo ser seguida entre parênteses pelo ano da
publicação, não há necessidade de mencionar a página do conteúdo citado (conforme o
primeiro exemplo mostra). No entanto sugere-se adotar o sistema autor-data-página, pois com
a menção da página (conforme o segundo exemplo mostra) caso o leitor do trabalho tenha
interesse em pesquisar melhor o assunto ele poderá fazê-lo com maior facilidade.
A chamada pelo sobrenome do autor (ou instituição ou título da obra) quando
realizada após o texto, assim como todo a designação de autoria, deve aparecer no seu todo
entre parênteses e em maiúsculas, conforme o terceiro exemplo evidencia.
136
A citação de citação é a menção a um documento ao qual não se teve o seu acesso
direto, e que se tomou conhecimento devido à citação em outro documento. Procede-se, então,
citando no texto do sobrenome do(s) autor(es) do trabalho original, não consultado, seguido
da preposição latina “apud” e do sobrenome do(s) autor(es) (ou instituição ou título da obra)
da obra consultada. As citações de citações devem ser diretas, podendo ser curtas (dentro do
texto) ou longas (fora do texto e com recuo de 4cm). Exemplos de citação de citação:
Ex. 1:
Para Pardinas apud Markoni e Lakatos (2000, p. 136) “Hipótese é uma proposição
enunciada para responder tentativamente a um problema”.
Ex. 2:
Entre as diversas definições de hipótese a análise de algumas nos revela sua relação com o problema, as variáveis e a metodologia da pesquisa:
Chama-se de ‘enunciado de hipóteses’ a fase do método de pesquisa que vem depois da formulação do problema. Sob certo aspecto, podemos afirmar que toda pesquisa científica consiste apenas em enunciar e verificar hipóteses; estas são suposições que se fazem na tentativa de explicar o que se desconhece. Esta suposição tem por característica o fato de ser provisória, devendo, portanto, ser testada para se verificar sua validade (RUDIO apud MARKONI e LAKATOS, 2000, p. 136).
As exaustivas citações parciais de outros trabalhos em um relatório (monografia) não
são recomendadas, porque pode indicar uma pobreza da elaboração do relatório. Contudo, o
autor pode assim fazer, se tiver como objetivo confrontar opiniões de diversos autores sobre
determinado assunto.
É permitida supressões (omissões) de palavras, trechos ou frases nas citações, desde
que não comprometam o sentido do texto original. Essas omissões devem ser feitas quando a
citação for grande e, desta forma, retira-se a parte considerada menos importante. As
supressões são indicadas no texto citado através de reticências entre colchetes: [...]. Usa-se
também colchetes para indicar interpolações, acréscimos ou comentários no interior do texto
da citação, por exemplos: [grifo do autor]; [entenda-se por ‘valorização da moeda’]
Além do já comentado existem outras situações específicas que podem ocorrer no
processo de elaboração de citações, como sugerem os exemplos abaixo:
• citações de mais de um documento de um mesmo autor no mesmo ano. As letras ao
lado do ano diferenciam as publicações. Exemplos: (SILVA, 1999a, p. 15) e (SILVA,
1999b, p. 46);
• citações de autores com o mesmo sobrenome, nesse caso, deve-se acrescentar as
iniciais de seus prenomes. Exemplos: (SANTOS, A., 2000, p. 20) e (SANTOS, J.,
137
2000, p. 45), se mesmo assim continuar coincidindo, colocam os pronomes por
extenso: (SANTOS, Antônio, 2001, p. 25) e (SANTOS, Amadeu, 2001, p. 40);
• citação pertencente a dois autores deve-se separar os sobrenomes por ponto-e-vírgula,
“;”, ou pela expressão “e”. Exemplos: (NOGUEIRA; PINHEIRO, 2001, p. 68) e
(NOGUEIRA e PINHEIRO, 2001, p. 68);
• citação pertencente a três ou mais autores deve-se após o sobrenome do primeiro autor
acrescentar a expressão “et al” (ou “et alii”) seguida de vírgula e ponto. Exemplos:
(OLIVEIRA et al., 2002, p. 27);
• citação indireta de diversos documentos de mesma autoria, publicados em anos
diferentes e mencionadas simultaneamente no texto, tem as datas separadas por
vírgula. Exemplos: (MEDEIROS, 1986, 1988, 2000);
• citação indireta de diversos documentos de autorias diferentes, publicados em anos
iguais ou diferentes e mencionadas simultaneamente no texto, tem os sobrenomes
separados por ponto-e-vírgula e as datas separadas por vírgula, ou tem os sobrenomes
separados por vírgula da data e por ponto-e-vírgula em relação ao próximo sobrenome.
Os sobrenomes devem ser ordenados cronologicamente. Exemplos: (OLIVEIRA;
MEDEIROS; BARBOSA, 1984, 1986, 1988) ou (OLIVEIRA, 1984; MEDEIROS,
1986; BARBOSA, 1988).
Nas citações em vez de empregar a expressão “p” para indicar a palavra “página”,
pode-se usar dois pontos “:”logo após o ano. Exemplos: (ALVES, 19889, p. 20) ou (ALVES,
19889: 20).
No caso anterior, assim como em todos os exemplos anteriores, onde foi dado mais de
uma opção para a designação do sistema autor-data-página, a opção escolhida pela primeira
vez deverá ser empregada em todos os demais casos semelhantes ao longo do trabalho.
Para maiores esclarecimentos quanto a citações sugere-se a consulta das NBR 10520
da ABNT de agosto de 2002.
7.4 Elementos da Defesa e Depósito da Monografia
A seguir comentam-se os principais elementos e aspectos que devem ser considerados
no encaminhamento da versão da Monografia para a defesa, e a versão final para deposito e
catalogação na biblioteca.
138
7.4.1 Encadernação em espiral e brochura
A encadernação dos exemplares da defesa podem ser em espiral ou brochura (capa
dura). Devido aos custos menores da encadernação em espiral em relação à brochura é
recomendável que os exemplares da defesa sejam entregues sob a forma de espiral, pois estes
serão alvo de críticas dos membros, os quais, normalmente, sugerem alterações, que serão
acolhidas na versão final da monografia, esta sim deve ser em brochura, pois o trabalho
encadernado desta forma apresenta mais firmeza que a encadernação em espiral devido à
lombada e ao material ser mais espesso, o que facilita o seu armazenamento na posição
vertical, em prateleiras da biblioteca.
Além disso, a ausência de lombada dificulta a identificação da obra na prateleira. A
ABNT define, através da NBR 12225, normas para a elaboração dos títulos de lombadas.
Assim, deverá ser entregue o trabalho final, já corrigido pelo orientador e entregue ao
Coordenador de TCC e Estágio, em dois exemplares em papel A4 (210 x 297 mm),
encadernado em capa dura preta, com textos escritos em letra termogravura grotesca normal
(sem negrito), fonte 14, cor dourada ou prateada. Deverá constar na lombada do exemplar:
ano e título da monografia, e da folha de rosto da capa: nome da Instituição, título da
monografia, Autor, Cidade e Ano (distribuídos proporcionalmente, conforme exemplo anexo).
7.4.2 Número de exemplares para a defesa
De acordo com as Normas de TCC e Estágio Curricular Obrigatório do Curso de
Economia das Faculdades Integradas Facvest devem ser integres a esta coordenação, em data
pré-determinada pela mesma, 03 exemplares da Monografia. Os exemplares deverão estar
devidamente encadernados, e serão repassados (pela coordenação) aos membros da banca,
que serão ao todo três professores, conforme a seguinte designação:
• 01 exemplar para o orientador do trabalho (coordenador da mesa de defesa);
• 01 exemplar para o Coordenador de TCC e Estágio (membro efetivo de todas as
Bancas de Defesa de Monografia, que poderá repassar esta função ao outro professor
caso haja necessidade);
139
• 01 exemplar para o terceiro membro da banca (poderá ser o co-orientador, caso existir,
ou outro professor convidado pela Coordenação de TCC e Estágio).
Quando existir um professor co-orientador do trabalho este naturalmente será o
terceiro membro da banca de defesa, caso não haja co-orientador o terceiro membro da banca
de defesa de uma Monografia, de acordo com as Normas de TCC e Estágio Curricular
Obrigatório do Curso de Economia das Faculdades Integradas Facvest, é definido por esta
coordenação.
7.4.3 Número de exemplares definitivos
Após a defesa e após as correções (caso sejam pedidas pela banca) os trabalhos
aprovados de acordo com as Normas de TCC e Estágio Curricular Obrigatório do Curso de
Economia das Faculdades Integradas Facvest devem ser integres a esta coordenação, em data
pré-determinada pela mesma, 02 exemplares da Monografia.
Os 02 exemplares deverão ser em capa dura, de fundo preto e letras na cor dourada ou
prata. Estes exemplares serão repassados uma via a biblioteca da Faculdade e outra ficará
junto à coordenação de TCC e Estágio. A não entrega no tempo pré-determinado sem uma
devida justificativa aceita por esta coordenação implicará no anulamento do resultado
APROVADO na defesa e, conseqüentemente, a marcação de uma nova data de realização de
nova defesa do trabalho.
7.4.4 Arquivo eletrônico do exemplar definitivo
Além dos 02 exemplares em capa dura, junto a estes o acadêmico deverá entregar em
meio digital (em CD) 02 arquivos: 01 contendo uma versão na integra do trabalho, e outra
contendo a página do RESUMO.
A não entrega dos arquivos eletrônicos em meio digital junto às capas duras sem uma
devida justificativa aceita pela coordenação de Estágio e TCC implicará no anulamento do
resultado APROVADO na defesa e, conseqüentemente, a marcação de uma nova data de
realização de nova defesa do trabalho.
8 FONTES BIBLIOGRÁFICAS
As fontes bibliográficas como periódicos (revistas com edições periódicas), anais de
congressos, e demais publicações na área de economia, e nas demais áreas científicas, são
classificadas para efeito da avaliação nacional dos programas de pós-graduação pela CAPES.
Esta classificação visa indicar a importância e a qualidade que o conteúdo bibliográfico das
revistas tem para cada área científica, esta classificação pode ser consultada no Sistema
Qualis (Sistema de Classificação de Periódicos, Anais, Jornais e Revistas) no site:
http://qualis.capes.gov.br/. Os quadros 3 e 4 trazem a listagem dos periódicos de circulação
nacional e local respectivamente que foram avaliados com conceitos A, B e C durante o ano
de 2004.
Os periódicos do Sistema Qualis Nacionais estão disponibilizados no “Portal de
Periódicos CAPES” (comentado dentro do capítulo bases de dados), porém como o aceso a
este portal é restrito pesquisaram-se os principais periódicos da área de economia, listados
pelo Sistema Qualis, que na sua home page disponibilizam arquivos eletrônicos na integra
(full-text) ou ao menos o resumo dos artigos. Assim a lista a seguir não pretende ser
exaustiva, sendo que algumas revistas não foram incluídas porque não foi possível localizar
seu endereço eletrônico, ou elas não disponibilizavam nenhuma informações sobre o conteúdo
de suas edições, já que este era o critério básico estabelecido para apresentá-las.
Os periódicos classificados pelo Sistema Qualis são periódicos com conteúdo
científico (a grande maioria) e técnico. Entretanto existentes muitas publicações tão somente
técnicas que expõem a aplicação de muitos técnicas e conceitos econômicos, desta forma,
inclui-se também periódicos desta natureza na listagem abaixo.
Procurou-se também incluir periódicos econômicos nas áreas de agroindústria e
tecnologia da informação (estes são na grande maioria mais técnicos do que científicos). Em
cada um dos periódicos listados elaborou-se uma pequena nota explicativa sobre o editoral do
mesmo com base em informações disponibilizadas pelo próprio editoral (quando foi
encontrado) do periódico.
141
Quadro 3 – Sistema Qualis: Relação de Periódicos de Circulação Nacional em Economia
com Classificação Relativa a Dados de 2004
ISSN Título Classificação Circulação 0044-5967 Acta Amazonica C Nacional
0102-9924 Análise Econômica B Nacional
0104-1096 Cadernos de Ciência e Tecnologia C Nacional
1679-3951 Cadernos EBAPE.BR B Nacional
0009-6725 Ciência e Cultura C Nacional
0011-5258 Dados (Rio de Janeiro) C Nacional
0104-0618 Economia e Sociedade A Nacional
0101-1723 Ensaios FEE C Nacional
0137-3080 Estudios Latinoamericanos C Nacional
1415-000X Estudos de Sociologia (Recife) C Nacional
1414-0144 Estudos de Sociologia (São Paulo) C Nacional
0101-4161 Estudos Econômicos. Instituto de Pesquisas Econômic as A Nacional
0104-530X Gestão e Produção (UFSCAR) C Nacional
0102-6445 Lua Nova. Revista de Cultura e Política A Nacional
1678-7684 Margem Esquerda C Nacional
0103-6351 Nova Economia B Nacional
0101-3300 Novos Estudos. CEBRAP B Nacional
1413-585X O&S. Organizações & Sociedade C Nacional
0102-7603 Pesquisa & Debate C Nacional
0100-0551 Pesquisa e Planejamento Econômico (Rio de Janeiro) A Nacional
1415-6555 RAC. Revista de Administração Contemporânea C Nacional
0034-7590 RAE. Revista de Administração de Empresas C Nacional
1676-8000 RBEE. Revista Brasileira de Economia de Empresas C Nacional
0100-3518 Revista Brasileira de Armazenamento C Nacional
0102-6909 Revista Brasileira de Ciências Sociais C Nacional
0034-7140 Revista Brasileira de Economia A Nacional
0104-303X Revista Brasileira de Energia C Nacional
0102-4744 Revista Brasileira de Ensino de Física C Nacional
0034-7175 Revista Brasileira de Estatística B Nacional
0102-3098 Revista Brasileira de Estudos da População B Nacional
1517-4115 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais ( ANPUR) C Nacional
1677-2504 Revista Brasileira de Inovação B Nacional
1516-3598 Revista Brasileira de Zootecnia / Brazilian Journal of Animal Science B Nacional
0045-6888 Revista Ciência Agronômica C Nacional
1415-1979 Revista da Sociedade Brasileira de Economia Politic a C Nacional
0871-018X Revista de Ciências Agrárias (Lisboa) C Nacional
0101-7012 Revista de Econometria A Nacional
0556-5782 Revista de Economia (Curitiba) C Nacional
1413-8050 Revista de Economia Aplicada B Nacional
1415-9848 Revista de Economia Contemporânea B Nacional
1676-7608 Revista de Economia e Administração C Nacional
0103-2003 Revista de Economia e Sociologia Rural A Nacional
0101-3157 Revista de Economia Política A Nacional
0329-7322 Revista de la Escuela de Perfeccionamiento en Inves tigación Operativa B Nacional
0100-4956 Revista Econômica do Nordeste B Nacional
1413-9324 Scientia Forestalis B Nacional
Fonte: Sistema Qualis do Portal de Periódicos CAPES (htttp://www.capes.gov.br)
142
Quadro 4 – Sistema Qualis: Relação de Periódicos de Circulação Local em Economia
com Classificação Relativa a Dados de 2004
ISSN Título Classificação Circulação 1413-6090 A Economia em Revista A Local
0044-6793 Agricultura em São Paulo C Local
0100-4298 Agroanalysis C Local
1516-2680 Análise (Porto Alegre) C Local
0103-8117 Bahia Análise & Dados A Local
1516-7747 Caderno de Pesquisas em Administração A Local
1519-0951 Cadernos ADENAUER A Local
1413-1536 Conjuntura & Planejamento A Local
0010-8162 Convergência (Rio de Janeiro) A Local
1517-3801 Datagramazero (Rio de Janeiro) A Local
1678-4855 Desenvolvimento em Questão A Local
0102-2482 Economia Ensaios A Local
0013-0419 Económica C Local
0104-3757 Ensino em Revista C Local
0103-3905 Indicadores Econômicos FEE A Local
1676-2789 Learning and Nonlinear Models C Local
1517-199X Movendo Idéias A Local
1517-3879 Organizações Rurais e Agroindustriais A Local
1516-6333 Outubro A Local
0101-2908 Perspectiva (Erexim) A Local
1518-7446 Política Democrática A Local
0102-4442 Projeto História A Local
1676-5648 RAE Eletrônica C Local
1413-2311 REAd. Revista Eletrônica de Administração C Local
1414-7106 Redes (Santa Cruz do Sul) A Local
0102-5074 Revista Brasileira de Comércio Exterior C Local
1676-4439 Revista da ABET A Local
1518-2703 Revista de Direito Bancário do Mercado de Capitais e da Arbitragem A Local
1679-1614 Revista de Economia e Agronegócio A Local
1413-4969 Revista de Política Agrícola C Local
0101-4366 Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasile iro A Local
1414-8692 Revista Engenharia, Ciência & Tecnologia B Local
1414-0543 Revista Mediações A Local
0556-6916 Revista Paranaense de Desenvolvimento A Local
1518-2010 Revista Trimestral de Direito Civil A Local
1517-3275 Revista UNIVAP A Local
0102-8839 São Paulo em Perspectiva C Local
1678-3697 TD. Teoria e Debate A Local
0103-2070 Tempo Social. Revista de Sociologia da USP A Local
0104-0960 Teoria e Evidência Econômica C Local
1519-4183 Territórios e Fronteiras A Local
1677-9509 Textos & Contextos (Online) C Local
0103-5541 Turismo em Análise A Local
1519-2571 UNIMONTES Científica C Local
1517-1779 Universidade e Sociedade (Brasília) C Local
Fonte: Sistema Qualis do Portal de Periódicos CAPES (htttp://www.capes.gov.br).
Os periódicos e publicações técnicas não são recomendados como referências para
serem usadas em estudos científicos. No entanto, quando há uma inegável qualidade do
editorial e isenção dos seus editores é possível que muitas publicações técnicas possam servir
de referencias também para estudos científicos, especialmente, em áreas onde os estudos
científicos são ainda incipientes, como a área de tecnologia da informação na economia.
143
A seguir apresentam periódicos, publicações e bases de dados segundo a seguinte
classificação (categorias):
• periódicos científicos nacionais em economia;
• periódicos científicos nacionais em áreas afins a economia;
• periódicos técnicos nacionais em economia e afins;
Além dos periódicos científicos classificados pelo Qualis e os periódicos técnicos,
apresenta-se também na seqüência outras fontes de informações importantes na área de
economia e áreas afins, como:
• publicações com dados, indicadores e conjuntura econômica;
• bases de dados nacionais e internacionais em economia e afins;
• pesquisa nos principais jornais brasileiros e de Mato Grosso;
• pesquisa na internet pelas ferramentas de busca;
• bibliografias para planejamento, elaboração e apresentação de monografias.
Adicionalmente são apresentados uma listagem dos principais órgãos e instituições
públicas e privadas de financiamento à pesquisa científica no Brasil e no exterior.
8.1 Periódicos Científicos Nacionais em Economia
• Boletim Conjuntura & Planejamento (http://www.sei.ba.gov.br) editada pela
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão vinculado à
Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (SEPLAN), aceita colaborações
originais, em português, seja sob a forma de artigos versando sobre a conjuntura e
planejamento do ponto de vista da economia, seja sob a de resenhas de livros que se
enquadrem nesses mesmos parâmetros.
144
• Brazilian Electronic Journal of Economics – BEJE (http://www.beje.decon.ufpe.br/
archive7.htm) é uma publicação do Departamento de Economia da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE).
• Ensaios FEE (http://www.fee.rs.gov.br/sitefee/pt/content/publicacoes/pg_revistas_
ensaios.php) é uma publicação semestral, veiculada desde 1980. Especializada em
artigos de caráter predominantemente teórico, tem como objetivo divulgar o debate
econômico e sociológico dos técnicos da FEE e também artigos de pesquisadores de
outras instituições nacionais e estrangeiras. A FEE também publica
(http://www.fee.rs.gov.br/sitefee/pt/content/publicacoes/pg_revistas_indicadores.php)
a revista Indicadores Econômicos FEE.
• Informe GEPEC (http://www.unioeste.br/cursos/toledo/revistaeconomia/) revista que
apresenta periodicidade semestral e é dirigida à comunidade científica e demais
profissionais que atuam dentro das áreas do agronegócio e desenvolvimento regional.
A revista está ligada ao Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional e
Agronegócio da UNIOESTE/Toledo do Curso de Ciências Econômicas da
UNIOESTE/Toledo.
• Revista Agricultura em São Paulo (http://www.iea.sp.gov.br/out/iagrisp.php) é uma
publicação científica de periodicidade semestral que aborda grandes temas do
agronegócio, sob enfoque mais analítico, visando fornecer subsídios para soluções
setoriais e políticas públicas em geral. É dirigida a técnicos do agronegócio,
instituições de pesquisa, universidades, órgãos de governo e estudiosos do setor.
• Revista Agricultura em São Paulo (http://www.iea.sp.gov.br/out/publicacoes/
asp.htm) é uma publicação científica de periodicidade semestral que aborda grandes
temas do agronegócio, sob enfoque mais analítico, visando fornecer subsídios para
soluções setoriais e políticas públicas em geral. É dirigida a técnicos do agronegócio,
instituições de pesquisa, universidades, órgãos de governo e estudiosos do setor.
• Revista Análise (http://www.anchieta.br/unianchieta/revistas/analise/edicoes.asp) é
uma publicação periódica da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de
Administração de Empresa e da Faculdade de Tecnologia e está aberta à colaboração
de pesquisadores de outras instituições, mediante a apreciação dos trabalhos pelo
Conselho Editorial.
145
• Revista Análise Econômica (http://www.ufrgs.br/fce/rae) é editada semestralmente
pela Faculdade de CIências Econômicas da UFRGS.
• Revista Análise Econômica (http://www.ufrgs.br/fce/rae/) é a revista da Faculdade de
Ciências Econômicas Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
• Revista BNDES (http://www.bndes.gov.br/conhecimento/publicacoes/catalogo/
setorial.asp) é publicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
– BNDES (órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior) que aborda diversos temas ligados à área econômica e social. Como uma
instituição altamente qualificada, o Banco vem produzindo informações econômico-
financeiras de qualidade através de seu corpo técnico.
• Revista Brasileira de Comércio Exterior (http://www.funcex.com.br/rbce.asp), com
periodicidade trimestral, publica artigos inéditos, em economia, comércio exterior e
negócios internacionais.
• Revista Brasileira de Economia (http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/
lng_pt/pid_0034-7140/nrm_iso) é a mais antiga publicação de Economia do Brasil.
Publica artigos sobre as diversas áreas da ciência econômica. Seu público alvo é
comunidade acadêmica de Economia no Brasil e no exterior, com ênfase para os
pesquisadores "voltados à fronteira teórica e científica nas suas respectivas áreas".
• Revista Brasileira de Economia de Empresas (http://www.ucb.br/economia/revista/)
publica artigos de economistas teóricos, empíricos e formuladores de políticas
econômicas. Ela oferece um fórum de debate entre teóricos, econometristas e analistas
de políticas econômicas cobrindo um amplo campo de tópicos. Além dos principais
campos de economia, a revista aceita artigos teóricos e empíricos de organização
industrial, de economia do trabalho, e análises de políticas macro e micro econômicas.
• Revista Brasileira de Inovação (http://www.finep.gov.br/revista_brasileira_
inovacao/revista_ini.asp) foi lançada em 2002 pela FINEP (financiadora de Estudos e
Projetos) vinculada ao MCT. É uma publicação semestral e está aberta à comunidade
científica para divulgação de artigos originais, resultados de pesquisas e trabalhos que
contribuam para o resgate da história das instituições brasileiras no campo da
tecnologia e da inovação.
146
• Revista Ciência Agronômica (http://www.ccarevista.ufc.br/artigos.htm) teve o seu
primeiro número publicado em 1971 e é editada pelo Centro de Ciências Agrárias da
Universidade Federal do Ceará em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical. A
revista publica e divulga resultados de pesquisas bem como promove a troca de
experiência nas áreas de ciências agrárias e recursos naturais.
• Revista da Sociedade de Economia Política (http://www.sep.org.br/) é editada
semestralmente pela Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) desde 1997, e
traz artigos previamente submetidos à apreciação de referees, além de resenhas e
outros documentos de interesse para a sociedade.
• Revista de Desenvolvimento Econômico - RDE (http://www.unifacs.br/cedre/
revista.htm) é publicada desde 1998, semestralmente, com espaço editorial aberto para
textos inéditos, concisos, cuja análise envolva originalidade e reflexão e oferece,
também, espaço aberto para a divulgação de pesquisas e resenhas na área de
desenvolvimento econômico.
• Revista de Econometria (http://www.sbe.org.br/vol_ultimo.htm) ou Brazilian
Review of Econometrics é editada semestralmente pela SBE. Publica artigos ou notas
originais, surveys de tópicos de interesse amplo, resenhas de softwares etc..
• Revista de Economia Contemporânea (http://www.ie.ufrj.br/revista/lng/pt/index.
php) é editada pelo Instituto de Economia da UFRJ. Embora o Instituto tenha uma
tradição mais voltada para a economia industrial, economia da tecnologia, economia
do trabalho e política econômica, artigos em outras áreas da economia e em áreas afins
relevantes para a economia são bem vindos pelos editores.
• Revista de Economia e Agronegócio (http://www.ufv.br/der/public/public.htm) é
uma publicação trimestral do Departamento de Economia Rural da Universidade
Federal de Viçosa. Voltada para o meio acadêmico e científico, os artigos da REA
apresentam contribuições originais nas áreas de Economia, e, ou, Agronegócio.
• Revista de Economia e Sociologia Rural (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=0103-
2003&script=sci_serial) é editada pela SOBER (Sociedade Brasileira de Economia e
Sociologia Rural) e publicada trimestralmente.
147
• Revista de Economia Política (The Brazilian Journal of Political Economy) é
publicada (http://www.rep.org.br) desde 1980. Publica prioritariamente trabalhos de
economia política - aqui entendida como a análise da relação entre a economia e o
Estado - bem papers aplicados sobre a economia brasileira e de sua inserção
internacional. Aceita trabalhos com diversas orientações ideológicas.
• Revista Economia & Gestão (http://www.iceg.pucminas.br/espaco/revista/) é uma
produção conjunta do Instituto de Ciências Econômicas Gerenciais (ICEG) e do
Programa de Pós-graduação em Administração da PUC Minas., e tem por missão
contribuir para a evolução do conhecimento no campo das ciências econômicas e
gerenciais.
• Revista Economia & Relações Internacionais (http://www.faap.br/faculdades/
economia/relacoes_internacionais/revista_economia.htm) editada pela Faculdade de
Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) publica artigos abordando
temáticas econômicas e de relações internacionais.
• Revista Economia (http://www.anpec.org.br/revista/revista.htm) é revista editada pela
ANPEC desde o ano 2000. Pretende ser um espaço independente, pluralista e de
natureza abrangente para publicação de trabalhos de cunho teórico, bem como de
economia aplicada, em todas as áreas da economia.
• Revista Economia (http://www.economia.ufpr.br/publica/revista.htm) é uma
publicação que procura ser um espaço plural e interdisciplinar aos trabalhos da área de
Economia. A revista esta ligada ao Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico
da UFPR.
• Revista Economia Aplicada (http://www.fipe.com.br/publicacoes/ea.asp?codigo=17)
é uma publicação trimestral do Departamento de Economia da FEA-USP. Como
orientação geral, a revista considera de interesse textos inéditos, concisos, cuja análise
envolva originalidade e reflexão.
• Revista Economia e Desenvolvimento (http://www.seplan.go.gov.br) é uma
publicação vinculada a Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento do Estado de
Goiás.
148
• Revista Economia e Sociedade (http://www.eco.unicamp.br/publicacoes/revista.html)
é uma publicação do Instituto de Economia da UNICAMP, veículo de divulgação e
debate dos problemas econômicos, políticos e sociais contemporâneos. Pretende
oferecer uma abordagem ampla e interdisciplinar da economia brasileira e
internacional.
• Revista Economia e Sociedade da Informação (http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/
revistas/socinfo/) está vinculada ao Grupo de pesquisa Economia e Tecnologia da
Informação do Núcleo de Computação do Instituto de Economia da UFRJ, e publica
artigos, ensaios, resenhas e relatórios de pesquisa que tratem de temas que
interelacionam, direta e indiretamente a economia e os diferentes aspectos do processo
de formação da sociedade da informação no Brasil e no mundo.
• Revista Economia em Revista (http://www.dco.uem.br/) é publicada duas vezes ao
ano: em março (1) e agosto (2). Os prazos para a entrega dos originais referentes aos
números acima são os seguintes: Aceitam-se para publicação trabalhos, na área de
economia, sob a forma de artigos, notas metodológicas ou didáticas, comentários ou
resenhas bibliográficas e notícias de pesquisas em desenvolvimento.
• Revista Economia Ensaios (http://www.ie.ufu.br/revista/default.asp?link=normas) é
editada pelo Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia. A revista
adota uma orientação pluralista e publica Artigos, Artigos-resenha, Resenhas de
Livros, Notas e Comentários e outras contribuições inéditas em economia teórica e
aplicada e áreas afins.
• Revista Economia Ensaios (http://www.ie.ufu.br/revista/default.asp) é a revista
editada pelo Instituto de Economia da UFU, publica artigos e resenhas de economia
em geral.
• Revista Economia Mackenzie (http://www.mackenzie.com.br/editoramackenzie/
revistas/economia/eco1n1.htm) é uma publicação das Faculdades de Ciências
Econômicas, Contábeis e administrativas do Instituto Presbiteriano Mackenzie, e
publica a produção intelectual do corpo docente e discente além de colaboradores.
• Revista Econômica (http://www.uff.br/cpgeconomia/economica.htm#sumarios) é
uma revista semestral do programa de Pós-Graduação em Economia da UFF, publica
149
artigos e resenhas em Economia. Enfatiza a pluralidade temática e metodológica e as
questões de policy.
• Revista Econômica do Nordeste (http://www.bnb.gov.br/Content/Aplicacao/
Publicacoes/REN-Expediente/Gerados/expediente.asp) é uma publicação trimestral do
Banco do Nordeste, destinada à divulgação de trabalhos de cunho técnico-científico
que contribuam para a formação e qualificação dos recursos humanos do Nordeste e
concorram para constituição de base de informação sobre a Região.
• Revista Estudos Econômicos (http://www.econ.fea.usp.br/novo_site/publicacoes/
public.html) é uma publicação trimestral do Instituto de Pesquisas Econômicas da
FEA-USP. A revista se abrepara artigos de diferentes linhas de pensamento, tendo
como únicas exigências qualidade e originalidade. É publicada regularmente desde
1970.
• Revista História Econômica & História de Empresas (http://www.abphe.org.br/
revista/) é uma publicação semestral da Associação Brasileira de Pesquisadores em
História Econômica (ABPHE). Reúne trabalhos originais e inéditos no âmbito da
história econômica e da história empresarial, relacionadas às realidades brasileira e
internacional, em épocas históricas diversas.
• Revista Nova Economia (www.face.ufmg.br/novaeconomia) é uma revista editada
pelo Departamento de Ciências Econômicas da UFMG. Criada em 1990, publica
artigos e resenhas de economia teórica e aplicada e áreas afins. Adota uma orientação
pluralista, abrindo-se às diferentes correntes de pensamento econômico e orientações
de pesquisa.
• Revista Pesquisa & Debate (http://www.pucsp.br/pos/ecopol/publicacao_revista.php)
é uma publicação do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política da
PUC-SP. Revista científica com periodicidade semestral publica artigos e resenhas
originais, em português, espanhol e inglês, no campo da economia e ciências sociais.
• Revista Pesquisa e Planejamento Econômico (http://www.ipea.gov.br) é uma revista
quadrimestral editada pelo IPEA. Teve início em 1971 e divulga artigos de autores
nacionais e estrangeiros na área de economia. Sua política editorial privilegia artigos
150
que contribuam para o equacionamento dos problemas brasileiros e, além disso,
publica resenhas de literatura econômica.
• Revista Planejamento e Políticas Públicas (http://www.ipea.gov.br) é uma revista
editada pelo IPEA sem periodicidade regular que divulga artigos de autores nacionais
e estrangeiros na área de Planejamento e Políticas Públicas. Além das revistas o IPEA
disponibiliza links para livros, boletins, textos para discussão e outros.
• Revista Teoria e Evidência Econômica (http://www.upf.br/cepeac) é uma publicação
do CEPEAC (Centro de Pesquisa e Extensão) da Faculdade de Ciências Econômicas,
Administrativas e Contábeis da UPF, a revista tem caráter técnico-científico e
apresenta periodicidade semestral.
8.2 Periódicos Científicos Nacionais em Áreas Afins à Economia
• Acta Amazonica (http://www.inpa.gov.br) é a publicação científica oficial do
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. É uma revista multidisciplinar
que publica artigos científicos de colaboradores internacionais e nacionais, em
português, espanhol, e inglês, após revisão por pares antes da publicação.
• Análise & Dados (www.sei.ba.gov.br) é uma revista temática publicada trimestral-
mente pela SEI - Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, órgão
vinculado à Secretaria do Planejamento (SEPLAN). Os artigos devem estar em
conformidade com as normas e com a pauta temática específica de cada edição.
• Cadernos Adenauer (http://www.adenauer.com.br/caderno.html) versa sobre
assuntos relacionados ao desenvolvimento de uma sociedade democrática. São
publicados artigos que abrangem assuntos variados nos campos da política, da situação
social, da economia, das relações internacionais e do direito.
• Cadernos de Ciência & Tecnologia – CC&T (http://www.embrapa.br) é uma
publicação quadrimestral, editada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -
Embrapa. O periódico é indexado nas seguintes bases de dados: CAB International
(UK), Agris (FAO), Agricola (USA), Agrobase (BR/Ministério da Agricultura,
151
Pecuária e Abastecimento), Base de dados da Pesquisa Agropecuária Brasileira
(BR/Embrapa).
• Cadernos EBAPE.BR (http://www.ebape.fgv.br/) constituem um periódico online
sobre a Administração Pública e de Empresas, da Escola Brasileira de Administração
Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Os Cadernos EBAPE.BR visam a
disseminação de ensaios, a troca de informações e o debate de idéias sobre a
Administração. Para tanto, adota uma abordagem editorial baseada em
interdisciplinaridade, cultura, crítica e reflexão.
• Dados - Revista de Ciências Sociais (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
serial&pid=0011-5258&lng=pt&nrm=iso) é uma publicação trimestral do Instituto
Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), cujo objetivo é divulgar
artigos originais na área de ciências sociais.
• Estudos Sociedade e Agricultura (http://www.alternex.com.br/~cpda/esa_resumos/
listagem.htm) é uma revista semestral que aborda temas de ciências sociais aplicadas
ao estudo do mundo rural. A revista está ligada ao Programa de Pós-graduação em
Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro (UFRRJ)
• Organizações & Sociedade (http://www.adm.ufba.br/ipublica_org.html) é uma
publicação periódica trimestral da Escola de Administração da Universidade Federal
da Bahia. Publica preferencialmente artigos inéditos e na linha temática da O & S
(temas no campo geral do estudo das organizações e sociedades). Traz também artigos
relacionados a outras temáticas, reforçando a diversidade de conteúdo.
• Organizações Rurais e Agroindustriais – Revista Eletrônica de Administração da
Universidade Federal de Lavras – UFLA (http://www.dae.ufla.br/revista/) publica
artigos nas linhas de pesquisa/concentração: "Organizações Rurais, Mudanças e
Gestão Estratégica", "Gestão Social, Ambiente e Desenvolvimento", "Dinâmica e
Gestão de Cadeias Produtivas". Tem como objetivo divulgar trabalhos científicos e
ensaios desenvolvidos em áreas afins a essas linhas.
• RAE- Revista de Administração de Empresas (http://www.rae.com.br/) tem como
missão fomentar a produção e a disseminação de conhecimento em Administração de
152
Empresas. A RAE é uma revista generalista na área de Administração de Empresas e
busca atender a um espectro amplo de domínios de conhecimento, perspectivas e
questões. O público-alvo é composto por acadêmicos – professores, pesquisadores e
estudantes – e por um estrato relevante da comunidade empresarial.
• Revista ADM. MADE (http://www.estacio.br/revistamade/edicoes.asp) esta ligada ao
Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial (MADE), sendo um
espaço pluralista para a publicação relacionada à gestão de negócios.
• Revista Biotecnologia: Ciência & Desenvolvimento (http://www.biotecnologia.com.
br/) publica artigos técnicos científicos ligados biotecnologia, ciência e
desenvolvimento. A sua base de dados esta sendo indexada ao AGRIS (International
Information System for the Agricultural Sciences and Technology) da FAO e ao
AGROBASE (Base de Dados da Agricultura Brasileira). É possível pesquisar, entre
outros, por artigos por ordem alfabética de temas.
• Revista Brasileira de Armazenamento (http://www.ufv.br/dea/rba/) é publicada
bianualmente pelo Convênio Centreinar/Funarbe - UFV - Viçosa – MG, com tiragem
de aproximadamente 3000 exemplares, tem por finalidade divulgar os trabalhos
técnico-científicos resultantes de estudos na área de armazenamento de produtos
agrícolas e serviços de comercialização afins.
• Revista Brasileira de Ciências Sociais (http://www.anpocs.org.br/) é uma publicação
da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais –
ANPOCS, que reúne publicações num conjunto de áreas temáticas sociais, redigidas
por cientistas sociais qualificados.
• Revista Brasileira de Energia (http://www.unicamp.br/nipe/rev.htm) publica artigos
relacionados ao planejamento energético. A revista tem a edição suportada por três
instituições de pesquisa, a COPPE-UFRJ, a UNICAMP e a USP.
• Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (http://www.agriambi.com.
br/) é editada pelo Departamento de Engenharia Agrícola (DEAg) da Universidade
Federal de Campina Grande (UFCG), destinando-se à divulgação de artigos técnico-
científicos originais e inéditos de pesquisas realizadas nas áreas de manejo de solo e
água, engenharia de irrigação e drenagem, meteorologia e climatologia agrícola,
153
armazenamento e processamento de produtos agrícolas, gestão e controle ambiental,
construções rurais e ambiência, automação e instrumentação, máquinas agrícolas e
energia na agricultura.
• Revista Brasileira de Estudos de População (http://abep.org.br/usuario/
GerenciaNavegacao.php?caderno_id=031&nivel=0) é uma publicação da ABEP -
Associação Brasileira de Estudos Populacionais – que busca atraves de suas
publicações ampliar e fortalecer o intercâmbio científico na área de Demografia e o
conhecimento da realidade demográfica nacional. Além da revista a ABEP publica o
Informativo Eletrônico, os Anais dos Encontros, os Textos Didáticos e outras
publicações.
• Revista Brasileira de Fruticultura (http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/
lng_pt/pid_0100-2945/nrm_iso) destina-se a publicação de artigos técnicos científicos
e comunicações científicas na área de fruticultura, referentes a resultados de originais
inéditos, redigidos em português, inglês e espanhol.
• Revista Brasileira de História (http://www.anpuh.uepg.br/anpuh/revista/revistab.
htm) é uma publicação da Associação Nacional de História - ANPUH, publica
semestralmente trabalhos na área de História, bem como estudos, pesquisas e a
divulgação de assuntos de História e a defesa das fontes e manifestações culturais de
interesse dos estudos históricos.
• Revista Ciência Agronômica (http://www.ccarevista.ufc.br/) é editada pelo Centro de
Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará em parceria com a Embrapa
Agroindústria Tropical. A revista tem como objetivo publicar e divulgar os resultados
de pesquisas bem como promover a troca de experiência nas referidas nas áreas de
ciências agrárias e recursos naturais
• Revista Ciência da Informação (http://www.ibict.br/cienciadainformacao/) é uma
publicação quadrimestral de trabalhos inéditos relacionados a Ciência da Informação
ou que apresentem resultados de estudos e pesquisas sobre as atividades do Setor de
Informação em Ciência e Tecnologia, publicada pelo IBICT. Orgão do Ministério da
Ciência e Tecnologia-MCT.
154
• Revista Ciência Hoje (http://ich.unito.com.br/controlPanel/materia/view/3190) é uma
revista de divulgação científica, que publica resultados de pesquisas feitas no Brasil e
no exterior – de todas as áreas do conhecimento científico – para um público amplo e
heterogêneo. Os leitores são, em geral, estudantes e professores de ensino médio,
universitários e leigos que se interessam por ciência, mas não dominam
necessariamente conceitos básicos de todas as áreas. Baseia-se em.
• Revista Ciências Sociais em Perspectiva (http://www.unioeste.br/campi/cascavel/
ccsa) é uma publicação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas do Campus da
UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em Cascavel. As linhas
editoriais das publicações: Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.
• Revista Conceitos (http://www.adufpbjp.com.br/publica/conceitos/index.htm) é
dedicada à publicação da produção acadêmica, cultural e artística dos docentes da
UFPB, privilegiando ensaios e artigos sobre educação, política e divulgação científica.
• Revista da ABET - Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (http://www.race.
nuca.ie.ufrj.br/abet/revista/) cujas publicações estão relacionadas a estudos de temas
do trabalho, onde sobressai sua preocupação com o desenvolvimento da pesquisa
científica, assim como a aplicabilidade de seus resultados ao mundo do trabalho.
• Revista de Política Agrícola – RPA (http://www.embrapa.br) é uma publicação da
Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento e da Secretaria de Gestão e Estratégia, da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária.
• Revista de Sociologia e Política (http://www.revistasociologiaepolitica.org.br/
numeros.php) prioriza manuscritos que tenham como tema principal a Política. As
contribuições das diversas disciplinas das Ciências Humanas são bem-vindas. Elas
podem tomar a forma de ensaios teóricos, investigações históricas, reflexões
filosóficas e pesquisas empíricas.
• Revista Econômica do Nordeste – REN (www.bnb.gov.br/ren) interessa a quem
pesquisa, ensina, estuda, na graduação ou pós-graduação, ou trabalha nas áreas de
economia, desenvolvimento regional, sociologia, antropologia, administração,
geologia, meio ambiente, ciências agrárias e urbanismo, dentre outras.
155
• Revista Espaço Acadêmico (REA) (http://www.espacoacademico.com.br) tem amplo
editorial, com artigos que abordam temas sociais com postura crítica, democrática e
pluralista em sua gênese, sem um enquadramento ideológico e político-partidário. Esta
linha editorial comprova-se na abrangência dos artigos, temas e autores.
• Revista Estudos Avançados (http://www.usp.br/iea/revista/) é uma publicação
quadrimestral do Instituto de Estudos Avançados da USP. Conhecer o Brasil e o povo
brasileiro nos seus mais diversos aspectos materiais e simbólicos és um dos princípios
que têm norteado as edições da revista.
• Revista Estudos Históricos (http://www.cpdoc.fgv.br/revista/asp/dsp_edicao.asp?
tp_edi=U) é uma revista semestral dedicada à História do Brasil vista de uma
perspectiva multidisciplinar. Ela é publicada ininterruptamente pelo CPDOC/FGV
desde 1988, e abre espaço para a publicação de trabalhos de pesquisadores da
comunidade acadêmica nacional e internacional.
• Revista Estudos Sociedade e Agricultura (http://www.ufrrj.br/cpda/esa_resumos/
primeira.htm) é uma publicação semestral de ciências sociais com espaço para a
divulgação de trabalhos científicos inéditos na forma de artigos, ensaios e resenhas
dedicados ao estudo do mundo rural. A revista abre-se para uma ampla abordagem
interdisciplinar do rural associado a novas funções e valores ligados à natureza, à
cultura, ao território e às questões do desenvolvimento sustentável.
• Revista História Hoje (http://www.anpuh.uepg.br/historia-hoje) é de periodicidade
quadrimestral. São publicados (Associação Nacional de História – ANPUH) textos
sobre temas atuais e experiências didáticas (em todos os níveis) na forma de artigos,
debates e resenhas.
• Revista hortifruti Brasil (http://www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil) é uma publicação
do CEPEA - USP/ESALQ, é especializada em nove hortifrutícolas (banana, batata,
cebola, citros, mamão, manga, melão, tomate e uva) e procura publicar artigos e
informações econômicas do mercado hortícola, com espaço pluralista para que
acadêmicos e representantes do setor discutam e apresentem formas de vencer os
principais desafios econômicos e empresariais existentes no setor.
156
• Revista Informação & Tecnologia (http://www.revista.unicamp.br/navegacao/
infotec.html) é uma publicação do CCUEC (Centro de Computação da Unicamp –
Universidade Estadual de Campinas), e possui uma seção “economia e gestão de TI”
que aborda temas emergentes relacionados à área economia e de TI.
• Revista NERA (http://www2.prudente.unesp.br/dgeo/nera/revista.html) é publicada
semestralmente pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária do
Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Estadual Paulista - FCT/UNESP - Campus de Presidente Prudente.
• Revista Novos Estudos Cebrap (http://www.cebrap.org.br/revistane_home.htm) é
uma publicação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento que edita artigos com
temáticas multidisciplinares nas ciências humanas, literatura e artes, publica artigos de
autores nacionais e estrangeiros, debates, entrevistas, resenhas e ficções inéditas.
• Revista Produção (http://www.vanzolini.org.br/revistaproducao/atual.htm) é um
veículo de divulgação dos trabalhos acadêmicos na área da Engenharia de Produção e
em áreas afins. A revista é sediada pelo Departamento de Engenharia de Produção da
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
• Revista Produção on-line (http://www.producaoonline.inf.br/anteriores.php) revista
que visa a publicação e divulgação de trabalhos científicos e tecnológicos de
pesquisadores da área de Engenharia de Produção e correlatas. A revista esta ligada ao
Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de
Santa Catarina.
• Revista Produto e Produção (http://www.producao.ufrgs.br/principal/revista.asp) é
uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da
UFRGS, que veicula artigos científicos na área de Engenharia de Produção no Brasil,
contribuindo para a integração das diversas linhas de pensamento e de ação em
desenvolvimento no âmbito nacional e internacional na área e afins.
• Revista Territórios e Fronteiras (http://www.eca.usp.br/tfc) é uma revista eletrônica
de Artes Cênicas, Cultura e Humanidades da Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo - ECA/USP.
157
• Revista Textos e Contextos (http://www.pucrs.br/textos/) os temas da Revista
abordam as expressões da questão social, as políticas públicas, a reestruturação
produtiva, as relações entre pesquisa, planejamento e formação, a realidade social e o
exercício profissional.
8.3 Periódicos Técnicos Nacionais em Economia e Áreas Afins
• Boletim Agropecuário (http://www.boletimpecuario.com.br/#i) é um informativo
gratuito contendo artigos técnicos, cotações, notícias, feiras, leilões e eventos,
tecnologias e softwares, prêmios, e links e comunicados de interesse do público ligado
à agropecuária.
• Boletim Informativo (http://www.faep.com.br/boletim/bi867/default.htm) é uma
publicação da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, com diversas
informações sobre o setor agrícola paranaense e nacional.
• Boletim Informativo (http://www.faep.com.br/boletim/bi867/default.htm) é uma
publicação da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, com diversas
informações sobre o setor agrícola paranaense e nacional.
• Cadernos do CEAS (http://www.ceas.com.br/) é uma revista bimestral que, através
da reflexão interdisciplinar, visa aprofundar aspectos importantes da realidade
nacional. Os Cadernos do CEAS apresentam, analisam e comentam a realidade
brasileira e apontam caminhos para a superação da miséria e da exploração, na direção
de uma sociedade mais justa e humana, de real participação democrática.
• Canal Agronegócio (http://www.estadao.com.br/agronegocios/), canal de
informações sobre o agronegócio do Jornal “O Estado de São Paulo” com informações
sobre: agenda (informações por datas), artigos técnicos e notícias do setor.
• CNA Brasil (http://www.cna.org.br/cna/index.wsp), a Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil (CNA Brasil) disponibiliza links para diversas publicações
nacionais na área de agricultura e pecuária: Agropecuária Agora; Estudo das Cadeias
Produtivas; Indicadores Pecuários; Indicadores Rurais ; Informativo Econômico do
Leite; Perfil da Agropecuária Brasileira II; Previdência Rural; Visão da Sociedade
158
Sobre o Setor Agropecuário; Tributação dos Alimentos no Brasil; Quem é o agricultor
comercial brasileiro?, entre outras publicações.
• HSM Management (http://www.hsmmanagement.com.br/) é uma revista que reúne
artigos tecnicos-científicos das maiores autoridades mundiais em management sobre
os mais importantes temas da área em debate atualmente, além de entrevistas e
conferências, mesas redondas, pesquisas e reportagens especiais feitas nas maiores
empresas ao redor do mundo.
• IDG Brasil - Computerworld do Brasil Publicações e Serviços LTDA, publica na
forma impressa e digital (www.idgnow.com.br/) várias publicações na área de
Tecnologia da Informação: IDG, IDG Now!, Computerworld, PCWorld e World
Telecom, que abordam temas ligados a Internet, mercado de TI, segurança,
computação corporativa e pessoal, gestão de TI, tecnologia, comunicações, web
designer, etc.
• Instituto de Economia Agrícola - IEA (http://www.iea.sp.gov.br/out/iie.php) do
Estado de São Paulo, publica vários informes, Boletins e anuários ligados à área
agrícola, como: Revista Informações Econômicas; Informações Estatísticas da
Agricultura; Sistema IEA - Sistema de Importações e Exportações dos Agronegócios;
Procedimentos para Certificação Sanitária de Exportações e o Informativo do Setor
Florestal Paulista.
• Revista A Granja (http://www.agranja.com.br/paginas/antgranja.htm) é a primeira
revista rural do Brasil, publica abordagens técnicas sobre as mais variadas tecnologias
de produção, tanto do Brasil como do estrangeiro. Além de oferecer no site diversos
linkings de sites sobre o assunto.
• Revista Agribusiness & Meio Ambiente (http://www.agricoma.com.br/revista.htm)
visa estimular o debate e a reflexão sobre aspectos relevantes da relação entre o
desenvolvimento do agronegócio e o meio ambiente. Ela está atenta, sobretudo, para a
comunicação afeta a estas duas áreas e para a participação da mídia na divulgação de
fatos e processos a elas vinculadas.
• Revista Agricultura & Pesca (http://www.dipemar.com.br/pesca/anteriores.htm) Os
principais acontecimentos do setor, artigos técnicos e econômicos assinados pelos
159
mais renomados especialistas, entrevistas com personalidades e lideranças do setor,
informações detalhadas sobre máquinas e equipamentos, noticiários sobre a evolução
tecnológica à serviço das indústrias de alimentação e todos os aspectos políticos e
governamentais relacionados com a economia e o mercado da aqüicultura e pesca, são
enfocados de forma dinâmica e objetiva, atingindo o seu público com ampla
potencialidade.
• Revista Agrinova (http://www.agrinova.com.br/edicoes.php) é voltada ao
agroempresário, com foco na agrogestão integrada (agrotecnologia + agroeconomia +
negócios) e em questões que visam a competitividade do agronegócio brasileiro ,
• Revista Agropecuária Catarinense da EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária
e Extensão Rural de Santa Catarina S.A (http://www.epagri.rct-sc.br/epagri/), publica
matérias ligadas à agropecuária e à pesca.
• Revista Amanhã (http://amanha.terra.com.br/) é uma publicação mensal da Plural
Comunicação Ltda, que aborda temas de economia e negócios dirigida principalmente
a empresários, executivos e profissionais com interesse em temas e assuntos
relacionados à gestão das empresas, marketing, recursos humanos, planejamento
estratégico, inteligência competitiva, entre muitos outros.
• Revista Análise & Dados (http://www.sei.ba.gov.br/publicacoes/bahia_analise/
analise_dados/index_aed.php) é uma revista temática publicada trimestralmente pela
SEI – Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, órgão vinculado à
Secretaria do Planejamento (SEPLAN).
• Revista Automação (http://www.eanbrasil.org.br/) é uma publicação trimestral da
EAN BRASIL – Associação Brasileira de Automação, dirigida ao mundo empresarial,
que destaca matérias sobre os mais diversos assuntos sobre automação, logística, EDI
e comércio eletrônico entre outros.
• Revista Avicultura Industrial (http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/home.
asp) é uma publicação que traz artigos e informações sobre Ciência & Tecnologia,
negócios na área de avicultura, além de notícias e links do setor.
• Revista B2B Magazine (http://www.b2bmagazine.com.br/) é uma publicação da
Padrão Editorial Ltda, que aborda temas ligados ao mercado digital através de artigos,
160
cases, e-business, estratégias, gestão, e-negócios, marketing, peopleware, tecnologia,
entre outros editoriais.
• Revista Banco Hoje (http://www.bancohoje.com.br/) publica materiais com temas
ligados às mudanças no mercado financeiro, a novas tecnologias, a conjunturas
econômicas em geral.
• Revista Bovespa (http://www.bovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/93/Index.
shtml) é uma publicação trimestral que além de retratar o desempenho dos principais
mercados, reúne matérias desenvolvidas por renomados articulistas e colaboradores do
cenário nacional e internacional, bem como entrevistas com personalidades de
destaque e pessoas que fazem o dia-a-dia do mercado de capitais.
• Revista Brasileira de Risco e Seguro (http://www.rbrs.com.br/paper/paper.cfm) é
uma publicação eletrônica da Fundação Escola Nacional de Seguros - Funenseg,
criada para suprir a carência de informações eminentemente técnicas e acadêmicas,
sobre assuntos relacionados a Risco, Seguro e Economia, no Brasil e exterior.
• Revista Business Tech (http://www.btechonline.com.br) é uma publicação com
editorial amplo sobre temas ligados a área de tecnologia da Informação, com notícias,
reportagens, produtos, cases, artigos, mercados, etc.
• Revista Câmera-e.net (http://www.camara-e.net/) é uma revista eletrônica da Câmara
Brasileira de Comércio Eletrônico, que é a principal entidade multi-setorial da
Economia Digital no Brasil e América Latina voltada ao comércio eletrônico. No seu
editorial a revista traz, entre outros, artigos, pesquisas, opiniões, índices.
• Revista Capital Aberto (http://www.revistacapitalaberto.com.br) é uma publicação
não-institucional voltada à cobertura do mercado de capitais. Sua proposta é oferecer
reportagens especiais, entrevistas e análises sobre empresas abertas e o mercado de
capitais. A revista dedica-se a todos os participantes do mercado de capitais, além de
acadêmicos e universitários.
• Revista CNT (http://www.cnt.org.br/) é uma publicação da Confederação Nacional do
Transporte - CNT - é uma publicação com informações sobre temas ligados ao
transporte nacional e internacional. A CNT também realiza a "Pesquisa Rodoviária
161
CNT", a pesquisa sobre o "Perfil Sócio-Econômico e as Aspirações dos
Caminhoneiros" e o "Índice de Satisfação do Cidadão - ISC".
• Revista Comunicação Empresarial (http://www.aberje.com.br/pub_rev_anteriores_
tudo.htm) editada pela ABERJE - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial,
com periodicidade trimestral, é uma publicação de referência na área de Comunicação
de empresas no Brasil.
• Revista Comunicação, Agribusiness & Meio Ambiente (http://www.agricoma.
com.br/revanteriores.htm) tem como objetivo aumentar a massa crítica na área de
Comunicação voltada para a relação entre o agronegócio e o meio ambiente. Ela
assume uma postura crítica com respeito ao desenvolvimento desordenado do
agronegócio, que, invariavelmente, compromete o princípio da sustentabilidade e está
atenta à ação da mídia na cobertura destas duas áreas .
• Revista de Administração Fazendária (http://www.sefaz.pe.gov.br/sefaz2/gdfaz2/
index.htm) é publicada pelo GDFAZ (Grupo de Desenvolvimento do Servidor
Fazendário), tem como missão fomentar a produção, a disseminação de conhecimento
e melhores práticas em administração pública, finanças públicas, matéria tributária e
áreas afins. Objetiva, também, divulgar artigos com análises conjunturais e estruturais
dos fenômenos econômicos, financeiros, sociais e políticos. Além de divulgar a
produção regular das diferentes áreas das Secretarias de Fazenda do Brasil, bem como
textos originados em outras instituições públicas e privadas, universidades e centros de
pesquisa.
• Revista Desafios do Desenvolvimento (http://www.desafios.org.br/index.asp) é a
revista mensal de informação e debate do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A revista
nasceu de um objetivo comum dessas instituições de promover o debate sobre
alternativas que coloquem o Brasil na rota do desenvolvimento humano sustentável,
com inclusão social, sólidas instituições democráticas e progresso econômico e
tecnológico.
• Revista Distribuição (http://www.revistadistribuicao.com.br/) é uma publicação com
temas ligados a distribuição, como logística de distribuição, produtos, indústria do
setor, mercados, equipamentos, etc.
162
• Revista Economia & Tecnologia (http://www.iees.org.br) é uma publicação do
Instituto de Estudos Econômicos em Software que aborda as principais tendências do
setor de software brasileiro, e esta focada na produção de subsídios para a elaboração
de planos de negócios através do acesso a informações de mercado imprescindíveis
para a elaboração de cenários, perfis e análises de concorrência e demanda.
• Revista Empreendedor (http://www.empreendedor.com.br/) é uma publicação da
Editora Empreendedor que aborda temas referentes ao empreendedorismo nacional. A
editora também publica a “Revista do Varejo” e a “Revista Empreendedor Rural”.
• Revista Ferroviária (http://www.revistaferroviaria.com.br/principal.asp) foi lançada
em janeiro de 1940 no Rio de Janeiro, sendo a revista mais antiga do Brasil publicada
por uma editora privada com circulação regular (mensal). Cobre a atualidade do
transporte ferroviário, metroviário e metropolitano no Brasil e se interessa pela
preservação do material ferroviário de interesse histórico.
• Revista Florestar Estatístico (http://www.fflorestal.sp.gov.br/) é uma publicação da
Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA) do
Estado de São Paulo, destinada à divulgação de dados estatísticos, econômicos e
socioambientais dos vários segmentos do setor florestal.
• Revista Fluxo (http://www.revistafluxo.com.br/) aborda temas ligados a logística,
sistemas de informações e tecnologia da informação na visão dos especialistas dos
setores.
• Revista Global Rural (http://revistagloborural.globo.com/) é uma publicação da
editora Globo, onde é possível ler muitas das matérias (através de cadastro on-line)
sobre diversas temáticas ligadas ao setor rural.
• Revista Informe Agropecuário e o Boletim Técnico, ambas as publicações abordam
temas relacionados à área agropecuária em geral, são editadas pela Empresa de
Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG (http://www.epamig.br/
index.htm).
• Revista Inteligência Empresarial (www.e-papers.com.br/ie/) tem como objetivo
apresentar e debater os caminhos para o Brasil se inserir competitivamente na
sociedade globalizada do novo milênio. A revista destina-se a empresários,
163
pesquisadores, políticos e administradores públicos e privados e é editada pelo CRIE -
Centro de Inteligência Empresarial da Coppe/UFRJ.
• Revista Logística (http://www.imam.com.br/), é editada desde 1980 pelo
INSTITUTO IMAM, sendo a primeira publicação brasileira a abordar temas das áreas
de multimodalidade, logística, tecnologia da informação, embalagem, movimentação e
armazenagem de materiais, transporte em indústrias, portos, centros de distribuição, e
comércio exterior, trazendo em suas páginas séries, seções, artigos e reportagens
técnicas nacionais e internacionais sobre as novidades nos setores abrangidos.
• Revista Meio Ambiente Industrial (http://www.meioambienteindustrial.com.br/
exemplares_anteriores.shtml) aborda temas atuais, com grande conteúdo técnico,
voltadas para o desenvolvimento sustentável e para a saúde e segurança do
trabalhador, temas imprescindíveis para a garantia da qualidade de vida das futuras
gerações.
• Revista Panorama da Aqüicultura (http://www.panoramadaaquicultura.com.br/) é a
única publicação do Brasil que trata a criação de organismos aquáticos de maneira
exclusiva. A revista, com periodicidade bimestral e com mais de 15 anos, apresenta as
tendências do setor, as novidades em tecnologia, e de que forma elas influenciam a
condução dos aqüinegócios.
• Revista Paranaense de Desenvolvimento (http://www.ipardes.gov.br/publicacoes/
publicacoes_rev_bol.php) é um espaço destinado à publicação de artigos sobre as
interpretações do desenvolvimento paranaense e brasileiro, enfocando a inserção da
economia e sociedade nas novas trajetórias delineadas pelo atual processo de
transformação da economia mundial.
• Revista Paranaense de Desenvolvimento: Economia, Estado e Sociedade
(http://www.pr.gov.br/ipardes/), é um espaço destinado à publicação de artigos sobre
as interpretações do desenvolvimento paranaense e brasileiro, enfocando a inserção da
economia e sociedade nas novas trajetórias delineadas pelo atual processo de
transformação da economia mundial.
• Revista PC & Cia (http://www.revistapcecia.com.br/) é uma publicação técnica da
Editora SABER Ltda, que busca como diferencial abordar a tecnologia de forma
164
simples e atenta aos detalhes técnicos. Hardware, Redes, Testes, Soluções e Sistemas
Operacionais são as seções da PC & Cia, que a tornam uma fonte de informação e
referência nas áreas de Tecnologia da Informação.
• Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (http://empresas.globo.com/) é
uma publicação da editora Globo, onde é possível ler muitas das matérias (através de
cadastro on-line) sobre diversas temáticas, como: reportagens, como fazer; circuito;
negócios & franquias; boas idéias; especiais; tecnologia; gestão; vida pessoal; testes e
ponto de vista.
• Revista Plantio Direto (http://www.plantiodireto.com.br/) é uma publicação técnica,
de circulação dirigida, que trata de assuntos relacionados ao plantio direto e
agricultura sustentável. Sua linha editorial é direcionada para que produtores e
técnicos tenham um aperfeiçoamento constante na condução da empresa agrícola.
• Revista Preços Agrícolas (http://pa.esalq.usp.br/) é uma publicação ligada à Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo/Piracicaba,
que traz artigos e indicadores sobre o mercado do agronegócio. Alguns artigos e
seções estão disponíveis para acesso livre para que não-assinantes possam conhecer
melhor o material publicado.
• Revista Rural (http://www.revistarural.com.br/) é uma publicação técnica com
reportagens sobre agricultura, pecuária de corte e de leite, eqüinocultura e atividades
econômicas ligadas ao campo. Ela traz análises de mercado, cotações médias de
produtos e de vendas de animais, programação de eventos, entre outros.
• Revista Safra – A Revista do Agronegócio (http://www.revistasafra.com.br/), aborda
as diversas temáticas ligadas ao agronegócio através de artigos e informações técnicas.
• Revista sp.gov (http://www.revista.fundap.sp.gov.br/) é uma Publicação trimestral
sobre gestão pública que aborda as transformações pelas quais vem passando a
administração pública e os métodos e instrumentos para a gestão de recursos
financeiros, de pessoas, de suprimentos, de processos, de informação. A revista esta
ligada a FUNDAP (Fundação de Desenvolvimento Administrativo) do Estado de São
Paulo.
165
• Revista Suinocultura Industrial (http://www.suinoculturaindustrial.com.br/site/
home.asp) é uma publicação que traz artigos e informações sobre Ciência &
Tecnologia, negócios na área de suinocultura, além de notícias e links do setor.
• Revista Teoria e Debate (http://www.fpa.org.br) é uma revista bimestral da Fundação
Perseu Abramo, que traz a seus leitores, há 18 anos, o debate de temas pertinentes à
esquerda brasileira e internacional, assim como polêmicas em economia, sociedade e
cultura.
• Revista Terceiro Setor (http://rets.rits.org.br/) é uma publicação semanal online da
Rede de Informações para o Terceiro Setor, atualizada toda sexta-feira, e que traz
diversos editoriais relacionados ao terceiros setor.
• Revista TI (http://www.timaster.com.br/) é uma revista que aborda diferentes
temáticas sobre tecnologia da informação, como: produtos, serviços, tecnologias,
gestão de TI, mercado, carreiras, entre outras.
• Revistas Cultivar (http://www.cultivar.inf.br/), o Grupo Cultivar publica cinco
revistas: Cultivar Grandes Culturas; Cultivar Hortaliças e Frutas; Cultivar Máquinas;
Cultivar Bovinos e Cultivar Justiça. Cada uma dispõe de um site especial, onde é
possível ler a matéria de capa da edição na íntegra e parte das demais.
• Revistas InformationWeek (http://www.informationweek.com.br/) e IT Web
(http://www.itweb.com.br/) são publicações da IT Mídia que abordam temas
relacionados a soluções integradas para Web, Tecnologia da Informação e
Telecomunicações, mercado digital, entre outros.
• Revistas PCs: Hardware PC (http://www.lucanoeditores.com.br/v2/revistas.asp),
PCTech (http://www.lucanoeditores.com.br/v2/revistas.asp), PCs Redes
(http://www2.pcsredes.com.br/), PC Extreme (http://www2.pcextreme.com.br/) são
publicações da Thecnica Sistemas e da Lucano Editores, que visa trazer informações
práticas e úteis para os leitores nas diversas áreas da tecnologia da informação, redes,
sistemas, periféricos, entre outros, além de mostrar todas as novidades e notícias do
mercado de TI. Os assuntos são abordados em profundidade por especialistas,
redatores e analistas, de forma a enfatizar o lado prático, funcional e mercadológico.
166
8.4 Publicações de Dados e Indicadores Econômicos e Conjuntura Econômica
A seguir apresentam-se fontes de informações bibliográficas como revistas, boletins,
jornais, cartas, censos e anuários, além de outras fontes de informações, eletrônicas e
impressas, que são acessíveis via Internet, que trazem dados econômicos, indicadores
econômicos e análises de conjuntura em seu conteúdo.
• Anuários de Finanças dos Municípios (http://www.financasdosmunicipios.com.br)
capixabas, gaúchos, mineiros e paulistas, são publicações de periodicidade anual, com
informações analisadas sobre a evolução das receitas e despesas dos municípios, com
artigos sobre temas atuais de administração pública, desenvolvidos pela Aequus
Consultoria, que iniciou seus trabalhos em 1995.
• Boletim de informações da FIPE (http://www.fipe.com.br/publicacoes/bif.asp?
codigo=1) é uma publicação mensal, que aborda temas da conjuntura econômica e da
sociedade brasileira. Seus colaboradores são os professores do Departamento de
Economia da FEA/USP, os pesquisadores da FIPE e os alunos dos cursos de pós-
graduação IPE/USP.
• Boletim Política Econômica em Foco (http://www.eco.unicamp.br/asp-
scripts/boletim_cecon/boletim_cecon.asp) é o Boletim semestral do Centro de
Conjuntura e Política econômica do Instituto de Economia da Unicamp.
• Cadernos Fundap (http://www.fundap.sp.gov.br/index.asp?link=publicacoes/
cadernos/cadernos_texto.asp&linktitfigtxt=publicacoes/publicacoesfiguratxt.asp&link
noticia=publicacoes/publicacoesnoticias.asp&linktitfig=publicacoes/publicacoesfigura
.asp) é uma revista com textos analíticos sobre temas ligados às principais áreas de
atuação do setor público e ao funcionamento da máquina administrativa. Publicação
ligada a FUNDAP (Fundação de Desenvolvimento Administrativo) do Estado de São
Paulo.
• Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA
(http://www.cepea.esalq.usp.br/) ligado ao Departamento de Economia, Administração
e Sociologia (DEAS) da Esalq/USP. Através de pesquisas diárias sobre as principais
cadeias de matérias-primas agropecuárias e seus derivados, o Cepea elabora
167
indicadores de preços de produtos, insumos e de serviços (como frete) que buscam
refletir com precisão o movimento do mercado físico.
• CNI – Confederação Nacional da indústria (http://www.cni.org.br/) publica vários
boletins e cartas de conjuntura econômica e indicadores industriais em geral
(http://www.cni.org.br/f-ps-ii.htm): Boletim Relações do Trabalho, Caderno de Leis,
Comércio Exterior em Perspectiva, Indicadores Industriais CNI, Índice de Confiança
do Empresário Industrial, Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, Indústria
Brasileira, Informe Conjuntural, Informe Legislativo, MERCOSUL, Notas
Econômicas, Novidades Legislativas, Sinopse - Assuntos Legislativos, Sondagem
Industrial, Sondagem Industrial: Resultados Regionais, Sondagem Industrial:
Resultados Setoriais; além de pesquisas e publicações.
• Indicadores Diesp (http://www.fundap.sp.gov.br/index.asp?link=publicacoes/
IndicadoresDiesp/INDICADORES.asp&linktitfigtxt=publicacoes/publicacoesfiguratxt
.asp&linknoticia=publicacoes/publicacoesnoticias.asp&linktitfig=publicacoes/publicac
oesfigura.asp) tem um amplo conjunto de dados, sistematizados e atualizados, sobre os
efeitos e condicionantes da gestão do setor público e da política econômica.
Publicação ligada a FUNDAP (Fundação de Desenvolvimento Administrativo) do
Estado de São Paulo.
• Publicações do Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br/?PUBLICACOES),
disponibilizadas na home page da instituição referem-se a relatórios, boletins,
manuais, estudos, cartilhas, notas, bases de séries temporais, que tenham ou não
versão impressa, e que possam ser assinados e/ou acessados via Internet, que abordam
temas ligados à política monetária e de crédito do governo brasileiro.
• Publicações IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social (http://www.pr.gov.br/ipardes/), apresenta publicações com dados e
informações estatísticas e indicadores sobre, comércio, indústria, agropecuária,
serviços, comércio exterior, entre outros, visando o desenvolvimento econômico e
social do Estado do Parará.
• Revista Conjuntura & Planejamento (http://www.sei.ba.gov.br/publicacoes/bahia_
analise/conj_planejamento/index_conjplan.php) contém dados e artigos sobre a
conjuntura econômica da Bahia. Além dos artigos, a publicação inclui a seção
168
Desempenho Econômico da Bahia, com a apresentação de vários indicadores
econômicos da Bahia.
• SISE – Sistema de Informações e Análises Econômicas (http://www.fundap.sp.
gov.br/index.asp?link=publicacoes/SISE/SISE_TEXTO.asp&linktitfigtxt=publicacoes
/publicacoesfiguratxt.asp&linknoticia=publicacoes/publicacoesnoticias.asp&linktitfig
=publicacoes/publicacoesfigura.asp) acompanha e analisa a evolução da economia
paulista e os impactos da política macroeconômica e demais políticas públicas federais
sobre o Estado de São Paulo.
• FAMATO – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso
(http://www.famato.org.br): Publica a Revista Produtor Rural, que esta em 13º
ano de edição. A revista mantém a tiragem de 20.000 exemplares. Mesmo tendo seu
foco em Mato Grosso, não se restringe exclusivamente às atividades desenvolvidas no
Estado. O objetivo é trazer para o leitor informações precisas e tecnicamente
abalizadas sobre esta que é a maior área agricultável do planeta.
8.5 Bases de dados Nacionais e Internacionais
As home pages (sites) dos periódicos e publicações nacionais apresentados
anteriormente são bases de dados específicas de cada uma das publicações, entretanto em
muitos casos é importante, especialmente, em estudos de mestrado e doutorado, consultar
bibliografias internacionais sobre determinados temas. Estas bibliografias dado o grande
número são normalmente disponibilizadas em bases de dados on-line, multidisciplinares ou
em grandes áreas (ex.: nas ciências sociais aplicadas) ou em específicas áreas de
conhecimento (por exemplo em economia), que funcionam como uma biblioteca virtual onde
é possível consultar uma diversidade grande de periódicos e outros materiais.
As bases de dados EconLit, Econpapers e WebEc são base on-line que permitem o
acesso a diversas bibliografias na área de economia e afins.
O EconLit (http://www.econlit.org/journal_list.html) é uma base dados da AEA
(American Economic Association) com bibliografia eletrônica em economia do mundo todo.
O EconLit contém sumários, índices e abstract de artigos e livros, além de links aos artigos
169
full-text de revistas em economia. Os artigos disponibilizados no EconLit são classificados
segundo o JEL (Journal of Economic Literature Classification System).O EconLit está
disponível em terminais eletrônicos de bibliotecas e em sites de universidades associadas ao
AEA. Caso o pesquisador não esteja em um terminal de pesquisa associado ao EconLit te
possível acessar somente ao abstract, caso queira acessar o arquivo full-text do artigo
requerido deverá fazer o cadastro on-line e pagar uma taxa ou então fazer o pedido do artigo
para o EconLit.
O EconPapers (http://econpapers.repec.org/) é um provedor de acesso ao RePEc
(Research Papers in Economics) com um grande número de artigos e softwares em Economia
disponibilizados on-line. Os artigos disponibilizados no EconPapers são classificados segundo
o JEL (Journal of Economic Literature Classification System). O EconPapers é
disponibilizado em terminais eletrônicos de bibliotecas e em sites de universidades associadas
ao RePEc. Caso não esteja em um terminal de pesquisa associado ao EconPapers tem-se o
aceso somente ao abstract, porém é possível fazer o cadastro on-line e pagar uma taxa para
pode acessar o arquivo full-text do artigo requerido ou então fazer o pedido do artigo para o
EconPapers.
O WebEc (http://www.helsinki.fi/WebEc/journals.html) é uma base de dados com
uma lista de revistas em Economia e áreas afins. Os artigos disponibilizados no WebEc são
classificados segundo o JEL (Journal of Economic Literature Classification System). O
WebEc é disponibilizado em terminais eletrônicos de bibliotecas e em sites de universidades
associadas. Muitas das revistas podem ser pesquisadas livremente no site do WebEc.
A mais importante base de dados brasileira de periódicos é o “Portal de periódicos
CAPES” (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), está é uma base
de dados on–line (http://www.periodicos.capes.gov.br/) onde professores, pesquisadores,
alunos e funcionários das instituições de ensino superior e de pesquisa participantes do Portal
em todo o país têm acesso imediato à produção científica mundial oferecida pelo Portal.
Alunos, professores e pesquisadores de instituições não participantes que desejarem acessar
informações e obter documentos disponíveis no Portal devem procurar a biblioteca da
instituição participante mais próxima para ter acesso ao Portal de acordo com . as condições
estabelecidas pela instituição.
170
O “Portal Prossiga” – Programa de Informação para Gestão de Ciência,
Tecnologia e Inovação (http://prossiga.ibict.br/) ligado ao Ministério de Ciência e
Tecnologia (MCT), é o mais importante portal sobre educação, ensino, ciência e tecnologia do
Brasil. O Prossiga criou o serviço, entre outros, “Bases de Dados Brasileiras na Internet”, que
é um serviço de informação que visa reunir e facilitar o acesso aos arquivos eletrônicos da
produção científica nacional, disponibilizados na Internet. O serviço esta disponível em:
http://www.prossiga.br/basesdedados/, e tem como público-alvo privilegiado a comunidade de
pesquisadores, gestores de informação científica e formuladores de políticas de incentivo a
ciência e tecnologia (que também podem se beneficiar do uso deste serviço, através do
mapeamento da produção nacional através de dados bibliográficos, numéricos e científicos)
por área do conhecimento e segundo seus produtores.
O serviço “Bases de Dados Brasileiras na Internet” oferece Links de acesso a bases
de dados com informações sobre: dados científicos, dados estatísticos, eventos, imagens e
multimídia, Instituições de C&T (Ciência & Tecnologia), legislação, pesquisadores
especialistas e informações bibliográficas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (http://www.ibge.gov.br/),
é uma instituição da administração pública federal, subordinada ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. O IBGE se constitui no principal provedor de dados e
informações do país, que atendem às necessidades dos mais diversos segmentos da sociedade
civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal. Na área
econômica e social, o IBGE oferece uma visão completa e atual do País, através da pesquisa e
divulgação dos principais macroindicadores econômicos, sociais e demográficos que abordam
temas, entre outros, relacionados ao Sistema de Contas Nacionais, aos índices de preços, as
estatísticas da agropecuária, ao emprego e trabalho, aos indicadores setoriais da economia
(comércio, indústria, construção civil e serviços) e as estatísticas de âmbito social e
demográfico (análise do território nacional, contagem da população, etc).
Existem também bases de dados de órgãos de pesquisa nacionais que não possuem a
amplitude dos portais da CAPES, do Prossiga e do IBGE, mas que são de suma importância
para a consolidação de muitas pesquisas nacionais e internacionais na área de economia, e
áreas afins. A seguir apresenta algumas das principais bases de dados disponíveis on-line,
algumas com acesso irrestrito e gratuito a sua base de dados:
171
• FGVDADOS - Informação Econômica Online
� Endereço eletrônico: http://fgvdados.fgv.br/
� Área: Economia, Comércio Exterior,
� Abrangência: nacional
� Nota: links para diversas bases de dados nacionais com series históricas sobre
diversos temas e indicadores relacionados a economia.
• Base de Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
� Endereço eletrônico: http://www.cnpf.embrapa.br/biblioteca/basesdedados.htm
� Áreas: Agricultura, Pecuária e Abastecimento
� Abrangência: nacional
� Nota: links para diversas bases de dados nacionais e internacionais.
• Portal Governo Eletrônico do Governo Federal
� Endereço eletrônico: http://www.redegoverno.gov.br/
� Áreas: informações sobre diversos setores e atividades econômicas, como: fisco;
indústria; meio ambiente; previdência social; publicações oficiais; recursos
energéticos; recursos minerais; transportes; turismo, entre outros.
� Abrangência: nacional
• Portal Governo Eletrônico do Governo do Estado do Mato Grosso
� Endereço eletrônico: http://www.mt.gov.br
� Áreas: informações sobre diversos setores e atividades econômicas e os programas
de Governo em várias áreas da administração pública, como: Agricultura, Pecuária e
Assuntos Fundiário; Ciência e Tecnologia; Fazenda Estadual; Indústria, Comércio.
Minas e Energia; Meio Ambiente; Planejamento; Transportes; Turismo, Programas e
Projetos; entre outras.
� Abrangência: estadual
• IDEAS
� Endereço eletrônico: http://ideas.repec.org/
� Área: Economia
� Abrangência: internacional
� Conteúdo: texto completo de working papers, periódicos, software, instituições e
dados de autores.
172
� Acesso: gratuito
� Nota: base de dados bibliográfica com grande número de obras dedicadas à
economia, mais de 140000 itens podem ser pesquisados e cerca de 50000 full texts
podem ser feitos downloads.
• Orientador/Advser
� Endereço eletrônico: http://www.orientador.com.br/
� Área: Administração e Economia
� Abrangência: nacional
� Conteúdo: Apresenta bibliografia brasileira nas áreas de economia e administração
em livros e revistas.
• Banco de Teses e Dissertações/CAPES
� Endereço eletrônico: http://www.capes.gov.br/capes/portal/conteudo/10/Banco_
Teses.htm
� Abrangência: nacional
� Conteúdo: referência bibliográfica e resumo
� Nota: 125 mil teses e dissertações apresentadas entre 1996 e 2001.
• FindArticles.com
� Endereço eletrônico: http://www.findartcles.com/PI/index.html
� Abrangência: internacional
� Conteúdo: texto completo de artigos de periódicos.
• IBICT/MCT
� Endereço eletrônico: http://www.ibict.br/ ou http://bdtd.ibict.br/bdtd/
� Abrangência: nacional
� Conteúdo: informações sobre as coleções periódicas das principais instituições do
país.
� Nota: Produção científica dos programas de pós-graduação no que se refere a teses
e dissertações produzidas por brasileiros no país e no exterior, no período de 1900 a
1999. Antigo SITE.
• INGENTA/UNCOVER
� Endereço eletrônico: http://www.ingentaconnect.com/;jsessionid=3mud619fm8d78.
victoria
173
� Área: Multidisciplinar
� Abrangência: internacional
� Conteúdo: referência bibliográfica e resumo de artigos, reports, conferências,
papers, livros, patentes, teses, leis, normas e padrões.
� Acesso: gratuito; é necessário registrar-se.
� Nota: acesso via CNEN/CIN
• SciELO
� Endereço eletrônico: http://www.scielo.br/
� Área: Ciências Sociais, Psicologia, Engenharia, Química, Materiais, Saúde,
Biologia, Botânica, Veterinária, Microbiologia
� Abrangência: nacional
� Conteúdo: texto completo de artigos de periódicos
� Acesso: público e gratuito
� Nota: "...biblioteca virtual que abrange uma coleção selecionada de periódicos
científicos brasileiros".
• SABER
� Endereço eletrônico: http://www.teses.usp.br/
� Abrangência: nacional
� Conteúdo: texto completo
� Nota: base de dados com textos completos de teses e dissertações apresentadas na
Universidade de São Paulo - USP.
• Base de dados da INTAL (Instituto para a Integração da América Latina e do
Caribe)
� Endereço eletrônico: http://www.iadb.org/intal/portugues/bdi/p-bdi.htm
� Área: Administração e Comércio Exterior
� Abrangência: internacional
� Conteúdo: informações sobre administração e comércio exterior.
• Base de dados do Mercosul
� Endereço eletrônico: http://ufsc.br/latinidad/bdados/mercosul.html
� Área: Administração, Comércio Exterior e Economia
� Abrangência: internacional
� Conteúdo: Informações dos sites mais importantes de todos os países do Mercosul.
174
• Mercúrio
� Endereço eletrônico: http://www.senac.br/sics/mercurio/
� Área: Turismo
� Abrangência: nacional
� Conteúdo: referência bibliográfica
� Pesquisa dos registros bibliográficos de livros, artigos de periódicos e materiais
especiais (vídeos, discos ópticos, disquetes, fotografias) que formam o acervo do
Sistema SENAC.
• Accessus/CPDOC
� Endereço eletrônico: http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/
� Área: História e Ciências Sociais
� Conteúdo: referência bibliográfica.
� Abrangência: nacional.
� Acesso: público e gratuito.
� Nota: aproximadamente um milhão de documentos (manuscritos, impressos, fotos,
discos, filmes e fitas) no acervo do CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação
de História Contemporânea do Brasil, FGV/RJ.
• Caderno Marinha Mercante
� Endereço eletrônico: http://www.marinhamercante.com.br/index.asp
� Área: multidisciplinar
� Abrangência: nacional.
� Acesso: público e gratuito.
• Comércio Exterior – Home pages com dados e informações para pesquisas:
� Ministério Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior - CAMEX - SECEX
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/inicial/index.php
� Cadastro de Empresas Brasileiras para Exportação
http://www.braziltradenet.gov.br/
� Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior
http://www.funcex.com.br/
� Banco do Brasil - Negócios Internacionais - Revista de Comex
http://www.bancodobrasil.com.br/appbb/portal/on/intc/mpe/index.jsp
� Portal Netcomex – Portal do empresário de comércio exterior
175
http://www.netcomex.com.br/
8.6 Pesquisa nos Principais jornais Brasileiros
A seguir listam-se os principais jornais brasileiros (segundo a Associação Nacional de
Jornais – ANJ) segundo a região e estados brasileiros a que pertencem
• Região Sul
� Paraná: Jornal do Estado, Jornal Gazeta do Paraná, O Estado do Paraná
� Santa Catarina: A Notícia, Diário Catarinense, Jornal de Santa Catarina
� Rio Grande do Sul: Correio do Povo, Gazeta do Povo, Zero Hora
• Região Sudeste
� São Paulo: Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil, O Estado de S. Paulo
� Rio de Janeiro: O Dia, O Globo, Jornal do Brasil
� Minas Gerais: O Estado de Minas, Hoje em Dia, O Tempo
� Espírito Santo: A Gazeta, Folha-do-Norte
• Região Centro-oeste
� Distrito Federal: Diário Oficial da União, Correio Braziliense, Jornal de Brasília
� Goiás: Diário da Manhã, O Popular
� Mato Grosso: A Gazeta, Diário de Cuiabá
� Mato Grosso do Sul: O Progresso
� Tocantins: Tocantins, O Girassol
• Região Nordeste
� Paraíba: Jornal da Paraíba, Correio da Paraíba
� Bahia: Correio da Bahia, Agora online
� Alagoas: Gazeta de Alagoas, Tribuna de Alagoas
� Ceará: Diário do Nordeste, O Povo
� Piauí: Meio Norte, O Dia
� Pernambuco: Diário de Pernambuco, Folha de Pernambuco
• Região Norte
176
� Amazonas: A Crítica, Amazonas em Tempo
� Rondônia: Diário da Amazônia, O Estadão do Norte
� Acre: A Gazeta do Acre, A Tribuna
� Pará: O Liberal, O Impacto , Gazeta de Santarém
� Roraima: Folha de Boa Vista
� Amapá: Jornal do Dia, Diário do Amapá
• Jornais de Mato Grosso (por cidades)
� Folha do Estado (Cuiabá);
� A Gazeta (Cuiabá);
� Diário de Cuiabá (Cuiabá);
� Estrela Guia News (Cuiabá);
� Popular on line (Araputanga);
� Diário News (Alta Floresta);
� Jornal MT do Norte (Alta Floresta);
� Jornal o dia on line (Cáceres);
� O Divisor (Diamantino);
� A Notícia Digital (Matupá/Guarantã do Norte);
� Folha Regional (Pontes e Lacerda e Região);
� O Diário (Primavera do leste);
� Folha de Primavera (Primavera);
� A Tribuna (Rondonópolis);
� Diário de Sapezal (Sapezal);
� Diário da Notícia (Sinop e NO de MT);
� Diário da Serra (Tangará da Serra);
� Jornal de Domingo (Tangará da Serra);
� O Documento (Várzea Grande);
� Jornal Correio (Várzea Grande ).
8.7 Pesquisa na Internet pelas Ferramentas de Busca
A Internet oferece aos internautas de modo livre a oportunidade de se buscar
informações, para isso deve-se usar as ferramentas de busca (Search engines) ou motores de
177
busca. As ferramentas de busca são sistemas que fazem a indexação dos documentos. Estes
sistemas de indexação são denominados spiders (“aranhas” ou “robôs” de software), que
sistematicamente e periodicamente vasculham a Web (“teia”, também chamada WWW ou W3
ou web pages – coleção de “home pages” interconectadas e alocadas no mesmo computador
servidor) em busca sites (ou web sites, que são páginas que disponibilizam a informação na
WWW) com novos documentos a serem indexados no seu banco de dados, atualizam
endereços (URLs – Uniform Resource Locator – endereço para entrar na WWW, que
corresponde a um número que identifica determinado computador em toda a Internet. Possui a
seguinte estrutura: http://www.qualquercoisa.com.br) que tenham mudado e deletam aqueles
que já não possuem mais link (“liga”- palavra, expressões ou imagens marcadas que servem
como ligação direta para outra página ou parte da própria página). A forma de como é feita
essa indexação influencia diretamente na quantidade e na qualidade dos resultados que serão
obtidos na pesquisa, por isso, algumas ferramentas de busca são melhores do que outras.
Além da forma como é feita a indexação dos documentos pelo motor de busca o
resultado de uma pesquisa na Internet será influenciado também pelo refinamento dado a
pesquisa. Assim, as ferramentas de busca na Internet dividem-se em duas categorias: os
catálogos e os índices.
Os catálogos contêm conjuntos de links que são categorizados ou subdivididos em
diversos tópicos e sub-tópicos. Esses links são sugeridos pelas próprias pessoas que colocaram
a informação na Internet, mas nem sempre são aceitos, pois podem estar inconsistentes com
seu conteúdo. A pesquisa é feita através da navegação ou da busca. Na navegação quando
acessa-se as várias categorias e subcategorias que vão surgindo com níveis crescentes de
profundidade, até se chegar a informação desejada onde se encontra links remissivos aos
documentos primários. E, na busca quando se utiliza um formulário interativo para que o
usuário possa especificar uma ou mais palavras-chave, que em alguns casos podem ser
combinadas por intermédio de expressões lógicas. Alguns catálogos oferecem um misto das
duas possibilidades. Ex: Achei, AltaVista, Cade, Yahoo.
Os índices são ferramentas de busca que oferecem um serviço mais abrangente, e
normalmente indexa, palavra por palavra, cada um dos documentos existentes na Internet e na
WWW. Desta forma, sendo mais indicados em pesquisas com temáticas livres. Exemplos:
Google, HotBot, Infoseek, Radar-UOL, TodoBR. Os índices conseguem dar uma boa resposta
178
e de forma rápida, pois realizam a indexação automática. Alguns usam as meta tags (como o
Google) dos arquivos para retornar os resultados.
As ferramentas de busca independente de serem catálogos ou índices, especialmente
estes, disponibilizam alguns recursos que tornam a pesquisa mais refinada, tais como:
• pesquisar por palavras, frases ou questões;
• consulta a índices em listas de assuntos específicos ou categorias (que remetem a subcategorias) disponíveis na tela principal ("home page");
• uso de expressões booleanas (and, or, not) para buscas avançadas;
• uso de aspas (“ ”) na recuperação exata de frases ou expressões;
• uso de asterisco (*) como truncamento de palavras (radicais);
• diferenças entre letras maiúsculas e minúsculas;
• uso de sinais + (mais) e - (menos) para determinar a presença ou ausência de termo.
A maioria das ferramentas de busca tem links explicativos de como refinar uma
pesquisa. Atualmente existem um número muito grande de ferramentas de busca disponíveis
na Internet, tanto nacionais (.com.br) como internacionais (.com). Muitas das empresas
internacionais possuem sua versão nacional de seus buscadores. A listagem abaixo apresenta e
mostra o endereço (URLs, as quais podem mudar repentinamente) das mais usuais:
• Achei - http://www.achei.com.br/
• AltaVista Brasil - http://br.altavista.com/
• Ask Jeeves - http://www.ask.com/
• Cade - http://br.cade.yahoo.com/
• Excite - http://www.excite.com/
• GigaBusca - http://www.gigabusca.com.br/
• Google - http://www.google.com/
• Google-Brasil - http://www.google.com.br/
• HotBot - http://www.hotbot.com/
• Infoseek - http://infoseek.go.com/
• Radar-Uol - http://radaruol.uol.com.br/
• Radix - http://www.radix.com.br/jsp/
• Starmedia - http://us.starmedia.com/
• TodoBR - http://www.todobr.com.br/
179
• WebCrawler - http://www.webcrawler.com/
• Yahoo - http://www.yahoo.com/
• Yahoo!BR - http://br.yahoo.com/
8.8 Bibliografia para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias
A seguir listam-se algumas bibliografias, livros e artigos de revistas, que podem ser
utilizados para planejamento, elaboração e apresentação de Monografias. Dividem-se as
bibliografias em categorias, as quais podem conter bibliografias já citadas em outras
categorias, a saber:
• elaboração e apresentação de Monografias;
• método científico;
• métodos e técnicas de pesquisa;
• história, filosofia e epistemologia da ciência.
1) Elaboração e Apresentação de Monografias:
ALMEIDA, Maria Lúcia Pacheco de. Como elaborar monografias. 4.ed. Belém/PA: Cejup, 1996.
FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 2.ed. Campinas/SP: Papirus, 1995.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
KERSCHER, M.A., KERSCHER, S.A. Monografia: como fazer. Rio de Janeiro: Thex, 1998.
MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1994.
MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 9.ed. São Paulo: Martins Fonseca, 1999.
180
TACHIZAWA, Takeshy, MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 1998.
2) Método científico:
ALVES-MAZZOTTI, A. J., GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Trad. Maria Helena Guedes e Beatriz Marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1976.
BLAUG, Mark. A metodologia da economia, ou, como os economistas explicam. 2.ed. São Paulo: Edusp, 1993.
CARDOSO, Ciro Flamarion S., BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da história. Trad. João Maia. 3.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
CARDOSO, Ruth. (org.). A aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
CARVALHO, M.C.M (org.). Metodologia científica: fundamentos e técnicas: construindo o saber. 4.ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.
CHALMERS, A.F. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1998.
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1985.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
FAZENDA, Ivani (org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1995.
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
FAZENDA, Ivani. (org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992.
HAGUETTE, T. M. Metodologias qualitativas na sociologia. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
HEGENBERG, Leônidas. Etapas da investigação científica. São Paulo: EPU/EDUSP, 1976. Trad. Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995.
INÁCIO FILHO, Geraldo. A Monografia na universidade. Campinas, SP: Papirus, 1995.
KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU/EDUSP, 1980.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14.ed. rev. ampl. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
181
LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Metodologias Convencionais e Não-convencionais e a Pesquisa em Administração. Caderno de Pesquisas em Administração - PPGA/FEA/USP, n. 1, p. 2 - 6, janeiro 1995.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Pesquisa sobre Administração: Abordagens Metodológicas. Revista de Administração/USP, São Paulo, v 32. n. 3, p. 5 - 12, julho/setembro 1997.
POPPER, Karl S. A lógica da pesquisa científica. 2.ed. São Paulo: Cultrix, 1975.
RAMOS, José Maria Rodrigues. Lionel Robbins: contribuição para a metodologia da economia. São Paulo: Edusp, 1993.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999. T. A. Queiroz e Edusp, 1979.
SAMPIERI, R.H., COLLADO, C.F., LUCIOP.B. Metodología de la investigagión. México: McGraw-Hill, 1996.
THIOLLENT, Michel. Crítica Metodológica, investigação social e enquête operária. 5.ed. São Paulo, Polis, 1987.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
TRUJILLO, F. Alfonso. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.
3) Métodos e Técnicas de Pesquisa:
ALVES-MAZZOTTI, A. J., GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
ANDRADE, Maria Terezinha Dias de. Técnica da pesquisa bibliográfica. 3.ed. São Paulo: USP-Faculdade de Saúde Pública, 1972.
ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Trad. Maria Helena Guedes e Beatriz Marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1976.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1994.
BARROS, A.J.P., LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
BRANDÃO, C. R. (org.). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense. 1982.
BRANDÃO, C. R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1984.
CAMPBELL, Donald T., STANLEY, Julian C. Delineamentos experimentais e quase-experimentais da pesquisa. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979.
182
CARVALHO, M.C.M (org.). Metodologia científica: fundamentos e técnicas: construindo o saber. 4.ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.
CASTRO, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978.
CERVO. A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
CARDOSO, Ciro Flamarion S., BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da história. Trad. João Maia. 3.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1998.
COSTA, Solange Fátima Geraldo e outros. Metodologia da pesquisa: coletânea de termos. João Pessoa: Idéia, 2000.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 5.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1996.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.
EASTERBY-SMITH, M., THORPE, R., LOWE, A. Pesquisa gerencial em administração: um guia para monografias, dissertações, pesquisas internas e trabalhos em consultoria. São Paulo: Pioneira, 1999.
FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 2.ed. Campinas/SP: Papirus, 1995.
FREITAS, H., MOSCAROLA, J. Análise de dados quantitativos & qualitativos: casos aplicados usando o sphinx. Porto Alegre: Sphinx, 2000.
FREITAS, Henrique & JANISSEK, Raquel. Análise léxica e análise de conteúdo: técnicas complementares, seqüenciais e recorrentes para exploração de dados qualitativos. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. São Paulo: 1987.
GIL, A. C. Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo: 1991.
GODOY, Arilda Schmidt. Introdução à Pesquisa Qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas. São Paulo v. 35, n. 2, p. 57 - 63; n.3, p. 20 - 29; n.4, p. 65 - 71 mar/ag.1995.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.
GOODE, Willian J., HATT, Paul K. Métodos em pesquisa social. São Paulo: Nacional, 1969.
GRESSLER, L. A. Pesquisa educacional. São Paulo: Loyola, 1979.
HAGUETTE, T. M. Metodologias qualitativas na sociologia. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
183
HEGENBERG, Leônidas. Etapas da investigação científica. São Paulo: EPU/EDUSP, 1976. Trad. Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995.
HÜBNER, M. Martha. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação e doutorado. São Paulo: Pioneira/Mackenzie, 1998.
HÜHNE, Leda Miranda (org.). Metodologia científica. 7.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1997.
INÁCIO FILHO, Geraldo. A Monografia na universidade. Campinas, SP: Papirus, 1995.
KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU/EDUSP, 1980.
KIDDER, Louise H. (org.). Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: EPU, 1987.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14.ed. rev. ampl. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
LABES, Emerson Moisés. Questionário: do planejamento à aplicação na pesquisa. Chapecó/SC: Grifos, 1998.
LAKATOS, E.M., MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991.
LAKATOS, E.M.,MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986.
LEFÈVRE, F., LEFÈVRE, A M. C., TEIXEIRA, J.J.V. (Orgs). O discurso do sujeito coletivo: uma nova abordagem metodológica em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: EDUSC, 2000.
LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. Porto Alegre: Fabris, 1985.
LUCKESI, Cipriano e outros. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1984.
LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MARCANTONIO, A.T., SANTOS, M.M., LEHFELD, N.A.S. Elaboração e divulgação do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1993.
MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1994.
MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1985.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2.ed.
MARTINS, Joel. Subsídio para redação de dissertação de mestrado e tese de doutorado. 3.ed. São Paulo: Moraes, 1991.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 1996. 2v.
184
MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.
MINAYO, M. C. de S.(org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17.ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira, 1997.
PEREIRA, J.C.R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as ciências da saúde, humanas e sociais. 2.ed. São Paulo: Edusp, 1999.
REA, L.M., PARKER, R.A. Metodologia de pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2000.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999. T.A. Queiroz e Edusp, 1979.
RUDIO, V. V. Introdução a projetos de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1980.
SÁ, Elisabeth Shneider de. (org.). Manual de normalização de trabalhos técnicos, científicos e culturais. 4.ed. Petrópolis/RJ, 1994.
SAMPIERI, R.H., COLLADO, C.F., LUCIOP.B. Metodología de la investigagión. México: McGraw-Hill, 1996.
SANTOS, J.A., PARRA FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo: Futura, 1998.
SELLTIZ, Claire e outros. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Herder, 1967.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho científico-didático na universidade. 5.ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 1980.
THIOLLENT, Michel. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
TRUJILLO, F. Alfonso. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 1998.
VIEGAS, Waldyr. Fundamentos de metodologia científica. Brasília: Editora da UnB/Paralelo 15, 1999.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
4) História, Filosofia e Epistemologia da Ciência:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996.
185
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BLAUG, Mark. A metodologia da economia, ou, como os economistas explicam. 2.ed. São Paulo: Edusp, 1993.
BRUYNE, Paul de, HERMAN, Jacques, SCHOUTHEETE, Marc de. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. 5.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
BUNGE, M. Epistemologia. São Paulo: Edusp, 1980.
CARDOSO, Ruth. (org.). A aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
CARVALHO, M.C.M (org.). Metodologia científica: fundamentos e técnicas: construindo o saber. 4.ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.
CHALMERS, A.F. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 6.ed. São Paulo: Ática, 1995.
DEMO, Pedro. Ciência, ideologia e poder: uma sátira às ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1988. da ciência. São Paulo: Atlas, 1987.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981.
DESCARTES, René. Discurso do método: apresentação e comentários de Denis Huisman/
tradução de Elza Moreira Marcelina. Brasília: UnB e Ática, 1989.
FERNANDES, Ana Maria. Construção da ciência no Brasil e a SBPC. 2.ed. Brasília: Editora UnB, 2000.
FEYERABEND, P. Contra o método. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
HABERMAS, J. Conhecimento e interesse. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio: 1830.
JAPIASSU, H. Questões epistemológicas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.
JAPIASSU, Hilton. Francis Bacon: o profeta da ciência moderna. São Paulo: Letras & Letras, 1995.
KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 1997.
LEGRAND, Gerard. Dicionário de filosofia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1991.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
OLIVA, Alberto (org.). Epistemologia: a cientificidade em questão. Campinas/SP: Papirus, 1990.
POPPER, Karl S. A lógica da pesquisa científica. 2.ed. São Paulo: Cultrix, 1975.
186
RAMON Y CAJAL, Santiago. Regras e conselhos sobre a investigação científica. 3.ed. São Paulo:
SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
SAVIANNI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1983.
THIOLLENT, Michel. Crítica Metodológica, investigação social e enquête operária. 5.ed. São Paulo, Polis, 1987.
WATANABE, Lygia Araujo. Platão, por mitos e hipóteses: um convite à leitura dos diálogos. São Paulo: Moderna, 1996.
WEBER, Max. Metodologia das Ciências Sociais. Trad. Augustin Wernet – introdução à edição brasileira de Maurício Tragtenberg. São Paulo: Unicamp, 1992.
A seguir listam-se alguns dos principais órgãos e instituições públicas e privadas de
fomento e financiamento à pesquisa científica no Brasil e no exterior.
8.9 Fontes de Financiamento à Pesquisa Científica e Tecnológica e Projetos Públicos e
Privados no Brasil e Exterior
A busca de fontes de financiamento, em geral, ocorre em projetos de pesquisa de
estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado ou em pesquisas e projetos em instituições
públicas (universidades, fundações, unidades, órgãos, autarquias, etc) ou em organizações não
governamentais (ONGs, fundações, etc), ou empresas privadas.
Os projetos de pesquisa de mestrado, doutorado e pós-doutorado são realizados por
pesquisadores independentes ou por grupos/núcleos quando os projetos individuais se inserem
dentro do que se chamada projeto temático. As pesquisas e projetos em instituições públicas
são realizados por pesquisadores que muitas vezes desenvolvem pesquisas/projetos
independentes, mas que se inserem dentro de programas/projetos institucionais. Em empresas
de economia mista e privadas a maior parte das pesquisas e projetos estão ligados a inovação
tecnológica para geração de novos produtos e processos de produção e gestão.
Assim, a seguir são apresentados uma listagem, não exaustiva, dos principais
organismos e instituições governamentais e não-governamentais de fomento e financiamento
à pesquisa científica e tecnológica e projetos públicos e privados no Brasil e no exterior:
187
• AAAS – American Association for the Advancement of Science –www.aaas.org
• ABC – Agência Brasileira de Cooperação –www.abc.mre.gov.br
• Agências de fomento do Canadá – CANADÁ – www.ufmg.br/cci/canada.htm
• BEI – Banco Europeu de Investimentos – http://www.eib.org/
• BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento – http://www.iadb.org/
• BIRD – Banco Mundial – www.bancomundial.org.br
• BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –
www.bndes.gov.br
• CAF – Corporao Andina de Fomento – http://www.caf.com/
• CAPES – Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –
www.capes.gov.br
• CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária
–www.cenpec.com.b
• CII – Cooporao Interamericana de Investimentos - http://www.iic.int/
• CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –
www.cnpq.br;
• Comissão Fulbright – Comissão para o intercâmbio entre EUA e Brasil –
www.cnpq.br/sci/convenio/fulbright.htm
• DAAD – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (CNPq) –
www.cnpq.br/sci/convenio/pre-daad.htm
• EIF – Escola Internacional de Francês – www.uqtr.uequebec.ca/eif
• EMBRAPA – Empresa brasileira de Pesquisa Agropecuária – www.embrapa.br
• EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telefonia - www.embratel.net.br
• EUROPA – Servidor da União Européia – http://europa.eu.int
188
• FACEPE – Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco –
www.facepe.pe.gov.br/
• FADESP – Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa do Pará –
http://www.fadesp.org.br
• FAPDF - Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal – www.fap.df.gov.br
• FAPEAL – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas – www.fapeal.br/
• FAPEM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas -
www.fapeam.am.gov.br/
• FAPEMA – Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e
Tecnológico do Maranhão – http://www.fapema.br/
• FAPEMAT – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso –
http://www.fapemat.br/
• FAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais –
http://www.fapemig.br/
• FAPEPI – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí – www.pop-pi.rnp.br/
• FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul
http://www.fapergs.rs.gov.br/
• FAPERJ – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro -
www.faperj.br/
• FAPERN – Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte – h
ttp://www.fapern.rn.gov.br/
• FAPESB – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia –
www.fapesb.ba.gov.br/
• FAPESC – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de
Santa Catarina – www.fapesc.rct-sc.br/
189
• FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo –
http://www.fapesp.br/
• FAPESQ – Fundação de Apoio à pesquisa do Estado da Paraíba –
http://www.fapesq.rpp.br/instituicao.php
• FAPEU – Fundação de Amparo á Pesquisa e Extensão Universitária da UFSC –
http://www.fapeu.ufsc.br/
• FAP-SE – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Sergipe –
http://www.fap.se.gov.br/
• FB – Fundação Bradesco – www.bradesco.com.br/corpor/fundac/fundac.htm
• FBB – Fundação Banco do Brasil – www.fbb.org.br
• FBPN – Fundação O Boticário de Proteção à Natureza – www.fbpn.org.br
• FEPESE – Fundação de Estudos e Pesquisas Socio-Econômicas da UFSC –
http://www.fepese.ufsc.br
• FF – Fundação Ford (EUA) – www.fordfound.org
• FIC – Fogarty Internacional Center (EUA) – www.nih.gov/fic
• FIDA – Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura –
http://www.ifad.org/
• FINATEC – Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos –
( Brasília) – www.finatec.com.br
• FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos – http://www.finep.gov.br/
• FIOCRUZ – Fundação Osvaldo Cruz – www.fiocruz.br/
• FR – Fundação Rockefeller (EUA) – www.rockfound.org
• FRM – Fundação Roberto Marinho – www.frm.org
• FUBRAS – Fundação Franco-Brasileira de Pesquisa e Desenvolvimento –
www.fubras.org.br
190
• FUMIM - Fundo Multilateral de Investimento - http://www.iadb.org/mif/
• FUNARTE – Fundação Nacional de Arte – www.funarte.com.br
• FUNCAP – Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa – http://www.funcap.ce.gov.br/
• Fundação Araucária – Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e
Tecnológico do Paraná – http://www.fundacaoaraucaria.org.br/
• FUNDECT – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e
Tecnologia do Estado do Mato Grosso do Sul – http://www.fundect.ms.gov.br/
• FUNDEP – Fundação Desenvolvimento da Pesquisa – www.fundep.ufmg.br
• GEF - Global Environment Facility – http://www.gefweb.org/
• GF – Guggenheim Foundation (EUA) – www.gf.org/index.html
• GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – www.gife.org.br
• IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos recursos Naturais e Renováveis
– www.ibama.gov.br
• IFC – Coorporao Financeira Internacional – http://www.ifc.org/
• IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – www.ipea.gov.br
• IPES – Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Estado do Espírito
Santo – http://www.ipes.es.gov.br/
• JBIC - Japan Bank For International Cooperation – http://www.jbic.org.br/
• JICA – Agência de Cooperação Internacional do Japão – www.jica.org.br
• KFW – Kreditanstalt Fr Wiederaufbau – http://www.kfw.de/
• MCT – Ministério da Ciência e tecnologia – www.mct.gov.br
• MEC – Ministério da Educação – www.mec.gov.br;
• MMA – Ministério do Meio – Ambiente – www.mma.gov.br
• MRE – Ministério das Relações Exteriores – www.mre.gov.br
191
• NSF – National Science Foundation (EUA) – www.nsf.gov
• OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde – http://www.opas.org.br
• PADCT – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
– www.cnpq.br/padct/index.htm
• PAEP – Apoio a Eventos no País (CAPES) – www.capes.gov.br
• PEC/PG – Programa de Estudantes Convênio / Pós Graduação (CNPq) –
www.cnpq.br/sci/convenio/pec-pg.htm
• PET – Programa Especial de Treinamento (CAPES) – www.capes.gov.br
• Peterson´s Guide – Informações sobre bolsas, estágios, e ofertas de trabalhos (EUA) –
www.petersons.com
• PIBIC – Programa Nacional de Bolsas de Iniciação Científica (CNPq) –
www.cnpq.br/pibic/index.htm
• PICDT – Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica (CAPES) –
www.capes.gov.br
• PIE – Programa Integrado de Ecologia (CNPq) – www.cnpq.br/programas/pie/pie.htm
• PROSSIGA – Programa de Informação e Comunicação para Pesquisa –
www.prossiga.cnpq.br
• REDE AMBIENTE – www.redeambiente.org.br
• RHAE – Programa de Capacitação de Recursos Humanos para Atividades Estratégicas
(CNPq) – www.cnpq.br/rhae/index.htm
• RNP – Rede Nacional de Pesquisa – www.rnp.br
• ROTARY – Rotary Internacional - www.rotarynt.com.br
• SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpnet.org.br
• SEBRAE – Serviço Brasileira de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –
www.sebrae.org.br
192
• SETEC – Secretaria do Estado de Ciência e Tecnologia do Estado do Amapá –
http://www.setec.ap.gov.br/
• SETEC/GO – Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás –
http://www.sectec.go.gov.br/
• UNESCO – United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization –
www.unesco.org
• UNIBANCO – Unibanco Ecologia – www.unibanco.com.br/home01.htm
• UNITRABALHO – Rede Universitária de Estudos e Pesquisa sobre o Trabalho –
www.ilea.ufrgs/unitrab
• VF – Volkswagen Foundation – www.volkswagen-stiftung.de/english/merkblat/
mekpart.htm
• Vitae – Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social – www.vitae.org.br
• WKKF – Fundação W. K. Kellogg (EUA) – www.wkkf.org.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação. Citações em documentos:apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7p.
______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p.
______. NBR 12256: apresentação de originais. Rio de Janeiro, 1992. 4 p.
______. NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989 a. 8 p.
______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 22 p.
______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.
______. NBR 5892: norma para datar. Rio de Janeiro, 1989. 2 p.
______. NB-68: resumos. Rio de Janeiro,1987. 3 p.
______. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.
______. NBR 12225: títulos de lombada. Rio de Janeiro, 1992. 2 p.
ANDRADE, Maria Margarida. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. São Paulo: Atlas,1995.
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica . 2a ed. ampliada. São Paulo: Makron Books, 2000.
BASTOS, L.R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES. L.M. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 117 p.
FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico científicas. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1990. 167 p.
194
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: 1999.
GIL, A. C. Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo: 1991.
IBGE. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de Apresentação Tabular / Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Centro de Documentação e Disseminação de Informações, 3ª edição. Rio de Janeiro: IBGE, 1993, 62 p.
LAKATOS, E.M., MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991.
MARCANTONIO, A. T. et al. Elaboração e divulgação do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1993.
MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva. M. Metodologia científica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva. M. Técnicas de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São Paulo: Atlas, 1994.
MÁTTAR NETO, João A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002.
OLIVEIRA. S. L. de. Tratado de metodologia científica; Projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: Guia para eficiência nos estudos. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1996.
SANTOS, Izequias Estevam dos. Textos selecionados de métodos e técnicas de pesquisa científica. 2.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2000.
SANTOS, J.A., PARRA FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo: Futura, 1998.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho científico-didático na universidade. 5.ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 1980.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 1997.
ANEXOS
196
Anexo 1 – Modelo de Capa para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O modelo a seguir deve ser seguido com rigor (ver notas explicativas de formatação),
substituindo apenas a ênfase. O modelo também pode ser usado para o “Projeto de Pesquisa”
e “Relatório Final de Estágio Curricular”, sendo feitas as seguintes adaptações: onde tem TCC
substituir para PROJETO DE PESQUISA ou RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
CURRICULAR.
3,0 cm 2,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E EC ONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TÍTULO
SUBTÍTULO
NOME
SINOP
2007
CABEÇALHO: fonte Times New Roman tamanho 12, maiúsculo, centralizado e negrito. Espaçamento com entrelinhas de 1,5 linha. Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.
TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Centralizado entre as bordas superior (3 cm) e inferior (2 cm) da página.
NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo e negrito. Centralizado entre o TÍTULO e o LOCAL/DATA.
LOCAL/DATA: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 2,0 cm da borda inferior da página.
197
Anexo 2 – Modelo de Folha de Rosto para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O modelo a seguir deve ser seguido com rigor (ver notas explicativas de formatação),
substituindo a ênfase e adequando o nome e titulação do orientador e co-orientador (quando
existir). O modelo também pode ser usado para o “Projeto de Pesquisa” e “Relatório Final de
Estágio Curricular”, sendo feitas as seguintes adaptações: onde tem TCC substituir para
PROJETO DE PESQUISA ou RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR.
3,0 cm 2,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
Nome
Título
Subtítulo
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Estado de Mato Grosso como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas.
Orientador(a): Prof. .... , Ph.D./Dr./Msc./Esp. Co-orientador(a): Prof. ....... , Ph.D./Dr./ Msc./Esp.
Sinop
2007
TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculas descontínuas, negrito e com entrelinhas de 1,5. Centralizado entre as bordas superior (3 cm) e inferior (2 cm) da página.
NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculas descontínuas e negrito. Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.
LOCAL/DATA: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculas descontínuas, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 2,0 cm da borda inferior da página.
NATUREZA DO TRABALHO/GRAU/ ORIENTAÇÃO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal (sem negrito), ver parte do texto maiúsculas descontínuas. A 2 espaços de linhas (com entrelinhas 1,5) abaixo do título, ajustado do centro para a direita, justificado neste, espaço entre-linhas simples do texto.
198
Anexo 3 – Modelo de Lombada e Capa da Versão “Capa Dura” do TCC
A 1ª capa da capa dura (na cor preta) deve seguir os exemplos do anexo 1, com
exceção de que todos os textos terão fonte 14 (quando o título não tiver subtítulo e for
pequeno poderá ter fonte 15 ou 16), escritos em letra termogravura grotesca normal (sem
negrito), maiúsculas, na cor dourada ou prateada. A lombada deve procurar seguir o mesmo
tamanho de fonte, caso seja necessário poderá se reduzir para adequar à largura da lombada.
As adequações devem procurar distribuir os elementos harmonicamente, conforme exemplos:
3,0 cm 2,0 cm
3,0 cm
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E EC ONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TÍTULO
SUBTÍTULO
NOME
SINOP
2007
CABEÇALHO: fonte tamanho 14, maiúsculo, centralizado e normal (sem negrito). Espaçamento com entrelinhas de 1,5 linha (ou duplo). Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.
TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculo, negrito e com entrelinhas de 1,5 (ou duplo). Centralizado entre as bordas superior (3 cm) e inferior (2 cm) da página.
NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte tamanho 14, centralizado, maiúsculo e negrito. Centralizado entre o TÍTULO e o LOCAL/DATA.
LOCAL/DATA: fonte tamanho 14, centralizado, maiúsculo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 2,0 cm da borda inferior da página.
2,0 cm
V. 1
2007
SIGLA do Instituto (ou da faculdade ou do Depto do Curso): fonte tamanho 14 (ou inferior), maiúscula, normal (sem negrito) centralizado longitudinalmente. Ajustado a 1,0 cm do topo da página.
TIPO do trabalho (Monografia): fonte tamanho 14 (ou inferior), maiúscula, normal (sem negrito) centralizado longitudinalmente.
NOME(do autor): fonte tamanho 14 (ou inferior), maiúsculas descontínuas, normal (sem negrito) centralizado longitudinalmente.
VOLUME (QUANDO EXISTIR)/ANO: fonte tamanho 14 (ou inferior), maiúscula, normal (sem negrito) centralizado trans-versalmente (exemplo) ou longitudinalmente. Ajustado a 1,0 cm do rodapé da página.
199
Anexo 4 – Modelo de Folha de Aprovação para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O modelo a seguir deve ser seguido com rigor, atendo-se as notas explicativas de
formatação, e substituindo a ênfase e adequando a banca examinadora aos nomes e titulações
dos mesmos.
3,0 cm 2,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
Nome
Título
Subtítulo
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção do grau de Bacharel em Economia da Universidade do Estado de Mato Grosso.
Sinop, MT, 20 de Dezembro de 2007
_________________________________________ Prof. Paulo José Körbes, Msc.
Chefe do Departamento de Ciências Econômicas
_________________________________________ Prof. Ademir Machado de Oliveira, Msc.
Coord. de Monografia em Economia
Banca Examinadora:
_________________________________________
Prof. José Geraldo Nunes Machado, Msc. Orientador
_________________________________________
Prof. Alexandre Magno de Melo Faria, Msc.
_________________________________________ Prof ª. Angela E. Mallmann Centenaro, Msc.
TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculas descontínuas, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 3 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.
NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúscula descontínua e negrito. Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.
BANCA EXAMINADORA: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior. Separar os nomes/titulação harmonicamente de modo que exista espaço para assinatura sobre os mesmos, sendo que, o nome do último membro da banca é ajustado a 2,0 cm da borda inferior da página.
NATUREZA DO TRABALHO/GRAU/ORIENTAÇÃO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal (ver parte do texto em negrito) e justificado sem recuo de parágrafo. A parte do texto em negrito também é em maiúsculas descontínuas. Texto com espaço entre-linhas simples e centralizado entre as bordas esquerda (3 cm) e direita (2 cm) da página. Ajustado a 3 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.
LOCAL/DATA (o dia da defesa): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.
NOME/TITULAÇÃO DO COORD. DE TCC: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.
NOME/TITULAÇÃO DO CHEFE DE DEPTO.: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.
200
3,0 cm 2,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
Anexo 5 – Modelo de Folha de “Atestado de Ética” para TCC e Estágio
O modelo a seguir deve ser seguido com rigor, atendo-se as notas explicativas de
formatação, e adequando os nomes e titulações do orientador e co-orientador (quando existir).
O modelo também pode ser usado para o “Relatório Final de Estágio Curricular”, sendo feitas
as seguintes adaptações: manter o texto que faz menção ao “supervisor técnico de estágio” e
retirar o texto que faz menção à “banca de defesa”. Modelo de Folha de “Atestado de
Ética”:
Nome
Eu Fulano de Tal atesto para os devidos fins que os dados e informações constantes neste trabalho, intitulado: Título do Trabalho, são verídicos segundo as fontes utilizadas e originais segundo a abordagem e tratamento dado aos mesmos por mim, e que a obra em suas partes constituintes e no seu todo são de minha autoria. Assim, eximo de qualquer responsabilidade o professor orientador, o co-orientador (quando existir), o supervisor técnico de estágio (no caso de estágio) e os demais participantes da banca de defesa (no caso de monografia) de autoria e de veracidade dos dados e informações apresentados que possam existir neste trabalho.
Sinop, 20 de Dezembro de 2007
Título
Subtítulo
TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculo descontínuo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Centralizado entre o LOCAL/DATA e a borda inferior da página., a 2,0 cm desta.
NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.
ATESTADO DE ÉTICA DO TRABALHO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal (ver parte do texto em negrito) e justificado sem recuo de parágrafo. A parte do texto em negrito (nome do autor e título do trabalho) é em maiúsculas descontínuas. Texto com espaço entre-linhas simples e ajustado a 5 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.
LOCAL/DATA (o dia da defesa): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.
201
Anexo 6 – Modelo de Folha de “Dedicatória” para TCC
O modelo a seguir serve de orientação na realização de uma dedicatória, o texto fica a
critério do autor segundo sua dedicação, e recomenda-se ater às seguintes dicas de
formatação: o texto é quebrado em partes (linhas); o parágrafo não deve ultrapassar o centro
para a esquerda; e deve ter recuo à esquerda e ser alinhado à direita; o texto fica disposto
pouco a cima do canto inferior direito da página; o espaçamento das entrelinhas pode ser de
1,5 linha ou simples; texto em negrito e/ou itálico; e a fonte fica a critério do autor com o
tamanho entre 12 e 16 pt. Ver exemplo:
3,0 cm 2,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
A meus pais, Pedro e Teresa,A meus pais, Pedro e Teresa,A meus pais, Pedro e Teresa,A meus pais, Pedro e Teresa,
pelo apoio constantepelo apoio constantepelo apoio constantepelo apoio constante
e incondicional.e incondicional.e incondicional.e incondicional.
Obs.: os nomes de pessoas citadas no
exemplo são fictícios e servem apenas para exemplificação, assim
como os termos da dedicatória.
202
Anexo 7 – Modelo de Folha de “Agradecimento” para TCC
O modelo a seguir serve de orientação na realização de agradecimentos, o texto fica a
critério do autor segundo seus agradecimentos, e recomenda-se ater às dicas de formatação.
Deve-se evitar um número de agradecimentos que vá além de uma única página. Apresentar
sempre os agradecimentos por ordem hierárquica de importância e de contribuição para a
realização do trabalho. No texto deve-se evitar mencionar os fatos que levaram ao
agradecimento e sim se concentrar nos agradecimentos em si. Ver exemplos:
3,0 cm 2,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
AGRADECIMENTOS
Gostaria de manifestar meus sinceros agradecimentos às instituições e pessoas que contribuíram para que esse trabalho fosse realizado, em especial: Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, pelo apóio financeiro a este trabalho, sem o qual o mesmo não se realizaria. A Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, e ao Departamento de Ciências Econômicas, pela oportunidade de realização deste trabalho; A João de Castro Junior da Fonseca, orientador deste trabalho, agradeço por ter compartilhado do seu conhecimento; e pela orientação na difícil e árdua tarefa de ser pesquisador, revelando-me nas entrelinhas as dificuldades de se fazer ciência. A Pedro de Alcântara Marinho de Souza, co-orientador deste trabalho, agradeço por ter me ajudado a trilhar o caminho do conhecimento e da ciência. A todos que compõem o NUPE – Núcleo de Pesquisas Econômicas, em especial a colega e amiga Ana Claudia, que incansavelmente esteve sempre prestativa e; ao França, Gil , Manuel e Pedro, pessoas sem as quais a consecução deste trabalho seria uma tarefa mais difícil. Aos professores do Departamento de Ciências Econômicas da UNEMAT, especialmente ao Carlos André e a Angela pelas dicas e ensinamentos que muito contribuiram para a realização deste trabalho. A Pedro Rangel, técnico do Banco Central, que prestativamente disponibilizou dados importantes para a realização deste trabalho. A Paulo de Souza, técnico do Instituto de Geografia e Estatística – IBGE, que gentilemente disponibilizou dados e materiais importantes para a realização deste trabalho. Aos funcionários da biblioteca, especialmente a Ana Tereza pela colaboração espontânea na pesquisa bibliográfica, e com a presteza com que sempre que me atendeu. A minha esposa Ana Carolina pelo incentivo, companheirismo, compreensão e parceria neste projeto de vida em comum. À família, minha gratidão pelo amor, dedicação e apoio, que sempre tive em todos os momentos em que precisei. Ao colega de curso e amigo André, pelo compartilhamento do seu saber, e pela oportunidade de convívio amigável em que tive o prazer de desfrutar.
5,0 cm ou
72 pt
AGRADECIMENTOS: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo e negrito. Ajustado a 5,0 cm da borda superior da página, ou pelo FORMATAR: espaçamento 1,5 linha com: 72 pt antes e 36 pt depois.
TEXTO INTRODUTÓRIO: fonte Times New Roman tamanho 12, justificado sem recuo, minúsculo e normal. Texto com entre-linhas 1,5 linhas e ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do título AGRADECIMENTO.
OS AGRADECIDOS: fonte Times New Roman tamanho 12, justificado sem recuo, nomes próprio e de instituições em maísuculas descontínuas e negrito, as demais partes do texto em minúsculas e normal. Texto com entre-linhas 1,5 linhas e ajustado a 1 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do agradecimento anterior.
Obs.: todos os nomes de pessoas citadas nos exemplos são fictícios e servem apenas para exemplificação, assim como os termos dos
agradecimentos.
203
Anexo 8 – Modelo de Folha de “Resumo” e/ou “Abstract” para TCC
O modelo a seguir deve ser seguido com rigor, atendo-se as notas explicativas de
formatação, e adequando os elementos do cabeçalho a cada caso. O modelo também serve de
referência para abstract (resumo em inglês), sendo feitas as seguintes adaptações: em vez da
expressão RESUMO substitui para ABSTRACT, traduzir e/ou converter o resumo feito na
língua vernácula para o idioma inglês. Exemplo de Folha de “Resumo” e/ou “Abstract”:
N
3,0 cm 2,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
RESUMO
CARVALHO, Abel Moreira de. Formação do Valor Econômico em Empresas da Economia Digital. 2006, 121 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Econômicas) – Departamento de Ciências Econômicas, Universidade do Estado de Mato Grosso, Mato Grosso, Sinop.
O presente estudo se propõe a identificar as variáveis e indicadores-chave que refletem as particularidades das empresas de Internet e de alta tecnologia, e que possam ser consideradas na avaliação econômica destas empresas. Neste sentido, a pesquisa foi estruturada em vários capítulos, onde através do método de abordagem dedutivo e da técnica de análise documental apresenta-se ao longo da revisão de literatura o modelo de gestão P-C-D – Posicionamento-Conduta-Desempenho. Este modelo procura servir como um instrumento de gestão (e avaliação), visualizando-se as dimensões e fundamentos econômicos e empresariais que caracterizam a economia digital. Sendo o Posicionamento Estratégico de Mercado (PEM) o centro decisor do modelo P-C-D, o modelo permite a visualização e o controle das possíveis fontes de valor corporativo na economia digital. Em um ambiente econômico de constantes mudanças, como o da economia digital, a maneira como a empresa está posicionada estrategicamente em relação às mudanças do mercado, especialmente dos consumidores e concorrentes, tem implicações diretas na vantagem competitiva da empresa e no seu desempenho econômico. Desta forma, o PEM adotado pela empresa (representado pelo sistema empresarial que mostra a maneira como a empresa organiza seus recursos, capacitações, competências e operações frente às imposições competitivas, organizacionais e gerenciais impostas pelo mercado), passa a ser um indicador mais importante que a estrutura da empresa para determinar sua vantagem competitiva e o desempenho da empresa e da indústria. A vantagem competitiva ao ser dependente da dinâmica econômica e empresarial do ambiente competitivo no qual a organização atua, e da estrutura empresarial e posicionamento que se utiliza diante desta dinâmica, em comparação com seus concorrentes, em mercados onde esta dinâmica é caracterizada por constantes mudanças a estrutura da empresa ao ser inflexível a curto prazo tem sua capacidade limitada de gerar vantagem competitiva e ser o elemento direcionador (driver) do desempenho da empresa e da indústria. Portanto, o PEM de empresas que atuam em um ambiente de negócios com a dinâmica de constantes mudanças, representa o principal indicador a ser considerado na avaliação econômica destas empresas, pois representa os fundamentos econômicos e empresariais (articulados pelo sistema empresarial) sob os quais as fontes de valor (base da vantagem competitiva, do desempenho e valor econômico) dessas organizações se sustentam. Em síntese, as idéias, argumentos e materiais apresentados ao longo do estudo, corroboram com o fato de que na avaliação econômica das empresas digitais e tradicionais, o modelo P-C-D permite a administração, controle e avaliação das possíveis fontes de valor corporativo, e o PEM é o principal indicador da vantagem competitiva e do valor econômico de uma empresa e de sua indústria. Palavras-Chave: economia digital, avaliação econômica, fontes de valor corporativo,
vantagem competitiva, empresas digitais. Palavras-Chave (entre três e cinco palavras): O
termo: Palavras-Chaves é em maiúsculas descontínuas, e o restante do texto são em minúsculas. Todo o texto é com fonte tamanho 12, parágrafo justificado e sem recuo inicial, porém com recuo na segunda ou terceira linha (quando existirem). Ajustado a 1 espaço de linha abaixo do CORPO DO RESUMO. As palavras –chaves são separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, em espaçamento simples.
RESUMO (TÍTULO): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo e negrito. Ajustado a 5,0 cm da borda superior da página, ou pelo FORMATAR: espaçamento 1,5 linha com: 72 pt antes e 36 pt depois.
CABEÇALHO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal e justificado sem recuo de parágrafo. Parte do texto maiúsculo, outra parte em maiúsculas descontínuas e demais em minúsculas. Texto com espaço entrelinhas simples e ajustado a 2 espaços de linhas simples ou 1 duplo abaixo do RESUMO (em torno de 7,0cm da borda superior da página ou 36 pt depois do TÍTULO “RESUMO”).
CORPO DO RESUMO: fonte Times New Roman tamanho 12 (quando pequeno o texto: entre 150 a 300 palavras), tamanho 11 (quando o texto for grande: entre 300 a 400 palavras) e tamanho 10 (quando o texto for muito grande: entre 400 a 500 palavras), minúsculas, normal, justificado sem recuo de parágrafo, em espaçamento simples. Ajustado a 1 espaço de linha simples abaixo do CABEÇALHO.
5,0 cm ou 72 pt
7,0 cm
36 pt cm
Obs.: todos os nomes de pessoas citadas nos exemplos são fictícios e servem apenas para exemplificação.
204
Anexo 9 – Modelo de Exemplificação de Formatação de Página para TCC
O modelo a seguir deve ser seguido com rigor, atendo-se as notas explicativas e as
dicas de formatação do capítulo 4. Apesar de muitos dos elementos textuais comentados
anteriormente não estarem apresentados abaixo (como subtítulos de 3ª ordem ou mais, alíneas
em diversos níveis, figuras, quadros, tabelas, etc), por uma condição obvia de espaço, deve-se
adequá-los a cada caso e às suas normas gerais de formatação apresentadas ao longo dos
textos anteriores. Exemplo de Formatação de Página:
3,0 cm
2,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
3 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 1
É o item que situa o leitor nos contextos da pesquisa: científicos, acadêmicos, sociais
e particulares, em termos do alcance das suas proposições. Na contextualização da
pesquisa devem constar:
• temática da pesquisa;
• problemática da pesquisa;
• objetivos: geral e específicos;
• hipóteses.
3.1 Temática da Pesquisa
O tema de pesquisa deve ser definido de uma forma clara e precisa e deve estar
diretamente relacionado com o problema da pesquisa.
O tema, segundo alguns autores, é diferente de assunto, é como se fosse o problema
de estudo sem as interrogativas do mesmo, mas de maneira geral assunto é algo mais
abrangente que tema. O tema é a delimitação mais específica da área científica (pode ser
também das subáreas) sobre a qual o estudo irá se realizar.
3.2 Problematização da Pesquisa
As seguintes recomendações facilitam encontrar e delimitar um tema de pesquisa:
a) a escolha do tema deve ser um processo natural que ocorre a partir de conhecimentos
prévios;
b)o tema escolhido deve estar relacionado com os interesses e preocupações do aluno
em termos de futura atuação profissional, porque assim; _____________ 1 No capítulo 4 são dadas várias dicas de formatação de textos pelo editor de texto Ms-Word®, inclusive para notas de rodapé.
NOTA DE RODAPÉ: Fonte Times New Roman, tamanho 10, normal e justificado sem recuo de parágrafo. Texto com espaço entrelinhas simples.
TÍTULO: fonte Times New Roman tamanho 12, alinhamento à esquerda, maiúsculo e negrito. Ajustado a 5,0 cm da borda superior da página, (ou 1 linha em branco com espaço duplo, ou 2 linhas em espaço simples). Deixar entre o título do capítulo e seu texto posterior: 1 linha em branco em espaço duplo ou 2 linhas em espaço simples. Ou no FORMATAR com espaçamento 1,5 linha com: 72 pt antes e 36 pt depois. Ver mais dicas de formatação de Títulos no cap. 4.
PARÁGRAFO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal e justificado com recuo de parágrafo (1,5cm ou 1,25 cm). Texto com espaço entrelinhas 1,5 linha. Para dar uma melhor divisão entre um parágrafo e outro pode-se ajustar no FORMATAR o espaça-mento para 1,5 linha com: 06 pt antes e 06 pt depois.
5,0 cm
7,0 cm
36 pt cm
36 pt cm
36 pt cm
36 pt cm
36 pt cm
ALINEAS: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal e justificado com recuo de parágrafo. Texto com espaço entre-linhas 1,5 linha. As letras, algarismos ou marcadores (exemplo) indicativos das alíneas são reentradas de modo que a primeira letra do texto da alínea fique a 1,25 cm (distância igual ao recuo da primeira linha dos parágrafos).
PARÁGRAFO: Ver dicas abaixo de formatação.
Indicativo de nota de rodapé
ALINEAS ORDENADAS ALFABETICAMENTE: Ver mais dicas de formatação de alíneas no capítulo 4.
Recuo de parágrafo: 1,5 ou 1,25cm
Recuo de Alínea (igual a do parágrafo): 1,5 ou 1,25cm
Ver dicas de formatação pelo Ms-Word® de Títulos e Subtítulos no capítulo 4.
36 pt
72 pt
SUBTÍTULO: fonte Times New Roman tamanho 12, alinhamento à esquerda, maiúsculas descontínuas e negrito. Ajustado em relação ao texto precedente com 1 linha em branco com espaço duplo, ou 2 linhas em espaço simples. E ajustado ao texto posterior com 1 linha em branco em espaço duplo ou 2 linhas em espaço simples. Ou no FORMATAR com espaça-mento 1,5 linha com: 36 pt antes e 36 pt depois. Ver mais dicas de formatação de Subtítulos no capítulo 4.
205
Anexo 10 – Modelo de Cronograma de Pesquisa
O quadro 3 a seguir apresenta um modelo de cronograma de pesquisa para Monografia
e demais estudos (Dissertação e Teses) de acordo com as atividades e o período de realização
das mesmas segundo: o ano, os meses e as quinzenas (1ª e 2ª).
As atividades estão dispostas em uma ordem seqüencial de realização das mesmas, e
contemplam a grande maioria das atividades de planejamento e elaboração de qualquer
pesquisa, acredita-se que trabalhar com outras datas para as atividades descritas,
especialmente em termos de período de tempo menor, pode significar o comprometimento da
qualidade da pesquisa e, conseqüentemente, a possibilidade do estudo não sair satisfatório o
bastante para ser aprovado na banca de defesa, o que implica em retrabalho e maior prazo
para a conclusão do curso, desta forma, deve-se procurar segui-lo com o máximo de
comprometimento e esmero.
Em vez de achurar pode-se demarcar o quadrante de cada quinzena (1ª e 2ª) com um
‘X’.
Quadro 3 – Cronograma e período de realização das atividades da pesquisa
Período
Atividades
2008 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª
Cursar as disciplinas
Coleta e organização dos dados
Análise e Interpretação dos dados
Revisão de Literatura
Fundamentação conceitual e teórica
Processamento e redação
Elaboração do Projeto de Monografia
Orientações do professor(a) orientador(a)
Análise e interpretações dos dados
Redação e formatação final da Monografia
Análise da Monografia pelo prof. orientador
Ajustes e correções
Entrega das versões encadernadas a Coord.
Defesa da Monografia
Entrega da capa dura e da versão digital (CD)
Catalogação da Monografia pela Coord.
206
Anexo 11 – Estrutura Proposta para a Pesquisa
O esquema a seguir apresenta uma prévia de uma estrutura proposta para uma
pesquisa, ou seja, apresenta os conteúdos e o formato que se pensa em dar a uma Monografia
depois de pronta. Esta estrutura busca dar um suporte ao planejamento da pesquisa à medida
que os conteúdos por ela evidenciados deverão ser desenvolvidos ao longo da programação do
cronograma de atividades da pesquisa.
A estrutura deve ser divida em capítulos (títulos de 1ª ordem) e estes em subcapítulos
(títulos de 2ª, 3ª. 4ª e 5ª ordem) segundo a ordem e hierarquia dos seus conteúdos e assuntos
na pesquisa. O esquema seguinte apresenta um exemplo de estrutura proposta para uma
pesquisa:
INTRODUÇÃO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA
1.1 Temática da Pesquisa
1.2 Problema de Pesquisa
1.3 Hipóteses e Variáveis da Pesquisa
1.3.1 Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa
1.3.2 Definição de termos e variáveis da pesquisa
1.4 Objetivos da Pesquisa
1.4.1 Objetivo geral da pesquisa
1.4.2 Objetivos específicos da pesquisa
1.5 Justificativa da Pesquisa
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA
2.1 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa
2.2 Base Conceitual das Hipóteses da Pesquisa
2.3 Fundamentação Teórica da Pesquisa
2.4 Gastos Públicos e Processo Orçamentário Brasileiro
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1 Tipologia e técnicas da pesquisa
3.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados
3.3 Modelagem econométrica
3.4 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados
3.5 Amostragem da Pesquisa
3.6 Principais Testes e Cálculos do Modelo Econométrico
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
4.1 Regressões, Estimações e Previsões da Modelagem Econométrica
207
4.1.1 Análise dos resultados das regressões
4.1.2 Estimações e testes das regressões
4.1.3 Síntese dos resultados e previsões do modelo
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
208
Anexo 12 – Modelo de Ficha para Fichamentos
O quadro 4 a seguir apresenta um modelo de ficha para fichamento de temas para uma
pesquisa. Na ficha abaixo está exemplificado um fichamento de citação, porém a ficha pode
ser utilizada para qualquer outro tipo de fichamento de textos.
Quadro 4 – Modelo de ficha para fichamento de temas da pesquisa
Referência Bibliográfica:
COPELAND, Tom; et al. Avaliação de Empresas – Valuation: Calculando e gerenciando o valor das empresas. 3ª. Ed., São Paulo : Makron Books, 2001.
Tema:
Avaliação Econômica de Empresas de Internet.
Citação(ões): “Algumas medidas são, efetivamente, melhores do que outras. Preferimos as medidas econômicas (tais como o lucro econômico) às contábeis (tais como lucros por ação). Em primeiro lugar, a pesquisa empírica sugere que o fluxo de caixa é o responsável pelo desempenho do preço por ação, e não os lucros contábeis. Em segundo, é mais fácil entender as trocas realizadas entre o curto e longo prazo quando utilizamos medidas econômicas. Finalmente, você entenderá melhor as fontes do valor se utilizar medidas econômicas. Entretanto, não existe uma medida perfeita do desempenho”. p. 59.
“os empreendedores da Internet foram bem-sucedidos na transformação de suas idéias em avaliações bilionárias que pareciam desafiar o senso comum a respeito de lucros, múltiplos e do foco no curto prazo dos mercados de capitais. A avaliação destas empresas de alto crescimento, alta incerteza e altos prejuízos é, no mínimo, um desafio. Alguns profissionais já chamaram de desesperadora. Reagimos a este desafio afirmando que os princípios descritos neste livro funcionam para a compreensão do valor dessas empresas. O uso de uma abordagem DCF (Fluxo de Caixa Descontado) clássica à avaliação, reforçada por uma análise microeconômica e por cenários ponderados por probabilidades, é a melhor forma de se avaliarem as empresas da Internet. [...] embora as técnicas de avaliação de empresas que delineamos possam ajudar a delimitar e quantificar a incerteza, elas não o farão desaparecer. As ações da Internet são altamente voláteis por motivos sólidos e lógicos” p. 322.
Localização do documento original: Biblioteca da faculdade (ou acervo pessoal etc) Data do fichamento: 05/06/2006
209
Anexo 13 – Modelo de Ficha de Avaliação de Monografia
FICHA 1 DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA 2
ITEN AVALIADO PESO VALOR TOTAL I - PRÉ-TEXTUAIS 1,0
Capa 0,10 Folha de rosto 0,10 Folha de aprovação 0,10 Folha de atestado de ética 0,10 Resumo na língua vernácula 0,25 Resumo na língua estrangeira (Inglês) 0,10 Sumário 0,15 Listas de quadros, tabelas e figuras 0,10
SUBTOTAL I 1,00 II - TEXTUAIS 8,00 1. INTRODUÇÃO 0,50 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 2,00 Temática da pesquisa 0,2(0,25) Delimitação do problema de pesquisa 0,5(0,65) Objetivos da pesquisa Objetivo geral da pesquisa Objetivos específicos da pesquisa
0,5(0,65)
Justificativa (Relevância e Contribuição) da pesquisa 0,3(0,45) Hipóteses e variáveis da pesquisa (somente para estudos empíricos) Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa Definição de termos e variáveis da pesquisa
0,5*(0,0)
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA 2,50 Definições de conceitos e termos da pesquisa Base conceitual das hipóteses da pesquisa (para estudos empíricos)
0,75
Fundamentação teórica da pesquisa 1,75 4. METODOLOGIA DA PESQUISA 1,50 Aspectos metodológicos da pesquisa Método de abordagem da pesquisa Métodos de procedimentos da pesquisa
0,5
Tipologia e técnicas da pesquisa Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados
0,75
Tipologia das fontes e tratamento dos dados Critérios de definição da amostragem da pesquisa (pesquisa de campo)
0,25
5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 1,00
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS (CONCLUSÕES – estudos empíricos) 0,50
SUBTOTAL II 8,00 III. PÓS-TEXTUAIS 1,00
Anexos 0,50 Referências Bibliográficas 0,50
SUBTOTAL III 1,00 TOTAL 10,00
Ano: 200___ Semestre: ( )1º ( )2º Monografia Nº:
Acadêmico(a): Fulano de Tal
Prof. Orientador.:____________________________________________ Ademir Machado de Oliveira, Msc.
Critérios Valor Não Atende 0 Atende Parcialmente 1 Atende 2
210
1 Esta ficha deverá ser usada por cada orientador para avaliar (segundo as preposições abordadas e defendidas
por esta apostila) cada Monografia sob sua orientação, se a Monografia atingir a pontuação mínima necessária (a seguir definida), caberá ao professor orientador encaminhá-la (junto com a ficha preenchida) para a Coordenação de Estágio e TCC para que seja apreciada também por esta, para só depois de aprovada pela Coordenação seja então providenciada a Banca de Defesa.
2 Se a Monografia não for pesquisa empírica são ao todo 23 itens (quadrantes) avaliados, ao se atingir a nota máxima em todos os itens o total alcançado será 46 pontos (100%). No caso da Monografia ser pesquisa empírica são ao todo 24 itens (quadrantes) avaliados, ao se atingir a nota máxima em todos os itens o total alcançado será 48 pontos (100%). Desta forma, Para que uma Monografia seja recomendada para ir para a banca de defesa ela terá que ter somatório equivalente percentualmente a 70%, o seguinte somatório de pontos para cada tipo de Monografia será: - Monografia sem pesquisa empírica: 32 pontos - Monografia com pesquisa empírica: 34 pontos
* Caso a pesquisa não seja empírica, estes itens recebem peso zero (o valor do novo peso está entre parênteses), e todos os itens anteriores da CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA são reponderados, seus novos pesos são os atribuídos dentro dos parênteses.
Obs.: O nº na última linha é preenchido pela Coordenação de Estágio e TCC
211
Anexo 14 – Modelo de Ficha de Avaliação de Projeto de Pesquisa (Monografia)
FICHA 1 DE AVALIAÇÃO DE PROJETO DE MONOGRAFIA (PESQUISA) 2
ITEN AVALIADO PESO VALOR TOTAL I - PRÉ-TEXTUAIS 1,0
Capa 0,25 2 Folha de rosto 0,25 2
Sumário 0,25 2
Listas de quadros, tabelas e figuras 0,25 1
SUBTOTAL I 1,0 0,75 II – TEXTUAIS 7,50
1. INTRODUÇÃO 1,0 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 3,5 Temática da pesquisa 0,25(0,3) Delimitação do problema de pesquisa 1,0(1,2) Objetivos da pesquisa Objetivo geral da pesquisa Objetivos específicos da pesquisa
1,0(1,2)
Justificativa (Relevância e Contribuição) da pesquisa 0,5(0,8) Hipóteses e variáveis da pesquisa (somente para estudos empíricos) Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa Definição de termos e variáveis da pesquisa
0,75*(0,0)
3. METODOLOGIA DA PESQUISA 3,0 Aspectos metodológicos da pesquisa Método de abordagem da pesquisa Métodos de procedimentos da pesquisa
1,15
Tipologia e técnicas da pesquisa Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados
1,25
Tipologia das fontes e tratamento dos dados Critérios de definição da amostragem da pesquisa (pesquisa de campo)
0,65
SUBTOTAL II 7,50 III. PÓS-TEXTUAIS 1,5
Anexos: Cronograma de pesquisa Instrumentos da pesquisa Estrutura proposta para a pesquisa
1,0
Referências Bibliográficas 0,5
SUBTOTAL III 1,0 TOTAL 10,00
Lista de professores (ver as linhas de pesquisa que devem ter relação com o tema do projeto de pesquisa) preferenciais pra orientação: 1) 2) 3)
Ano: 200___ Semestre: ( )1º ( )2º Projeto de Monografia Nº:
Acadêmico(a): Fulano de Tal
Prof. Orientador.:____________________________________________ Ademir Machado de Oliveira, Msc.
Critérios Valor Não Atende 0 Atende Parcialmente 1 Atende 2
212
1 Esta ficha deverá ser usada por cada orientador para avaliar (segundo as preposições abordadas e defendidas por esta apostila) cada Projeto de Monografia sob sua orientação, se o projeto atingir a pontuação mínima necessária (a seguir definida), caberá ao professor orientador encaminhá-la (junto com a ficha preenchida) para a Coordenação de Estágio e TCC para que seja apreciada também por esta, para só depois de aprovada pela Coordenação seja então dado o parecer favoravel pra a continuidade do projeto.
1 Caso o acadêmico desenvolveu seu Projeto de Monografia sem orientador esta ficha e o projeto deverão ser entregues com o seu nome e com a lista de três nomes de professores, ordenados segundo sua preferencia, para orientação.
1 Esta ficha será usada pela Coordenação de Estágio e TCC para que seja apreciado o Projeto de Monografia, para só depois de aprovado pela Coordenação seja então recomendado à continuidade da pesquisa.
2 Se o Projeto de Monografia não for pesquisa empírica são ao todo 14 itens (quadrantes) avaliados, ao se atingir a nota máxima em todos os itens o total alcançado será 28 pontos (100%). No caso do Projeto de Monografia ser pesquisa empírica são ao todo 15 itens (quadrantes) avaliados, ao se atingir a nota máxima em todos os itens o total alcançado será 30 pontos (100%). Desta forma, Para que um Projeto de Monografia seja recomendado para ser pesquisado ele terá que ter somatório equivalente percentualmente a 70%, o seguinte somatório de pontos para cada tipo de Monografia será necessário atingir: - Projeto de Monografia sem pesquisa empírica: 20 pontos. - Projeto de Monografia com pesquisa empírica: 21 pontos.
* Caso a pesquisa não seja empírica, estes itens recebem peso zero (o valor do novo peso está entre parênteses), e todos os itens anteriores da CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA são reponderados, seus novos pesos são os atribuídos dentro dos parênteses.
Obs.: O nº na última linha é preenchido pela Coordenação de Estágio e TCC