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05/09/2014
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Tema: As Escolas do Pensamento Estratégico I
Objetivo: Conhecer as origens, o modelo, as premissas, críticas e contribuições das escolas do pensamento
estratégico.
As Escolas do Pensamento Estratégico.A Escola do Design.A Escola do Planejamento.A Escola do Posicionamento.A Escola Empreendedora.A Escola Cognitiva.
Escolas de Pensamento Estratégico
Prescritivas: preocupadas em como as estratégias devem ser formuladas.
Descritivas: preocupadas em como as estratégias sãoformuladas.
As Dez Escolas de Estratégia
Escolas Prescritivas
Design Planejamento Posicionamento
Escolas Descritivas
Empreendedora Cognitiva Aprendizado Poder Cultural Ambiental Configuração
A Escola do Design
“A formação de Estratégia como processo de Concepção”
Origens: Selznick (1957); Andrew (1965)
A Escola do DesignPremissas:
A formação da estratégia deve ser um processo deliberado de pensamento consciente.
A responsabilidade por esse controleé feita pelo Presidente.
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A Escola do DesignPremissas:
Processo baseado na adaptação essencial entre forças e fraquezas internas e ameaças e oportunidades externas.
Modelo de formulação de estratégia simples e informal.
As estratégias só poderão ser implementadas no final do processo de formulação
A Escola do Design
A Escola do Design Críticas:
Foco na concepção e não no aprendizado
Falta de interação entre os membros da organização no processo.
Pouco espaço para improvisação e estratégias emergentes.
Separação entre o pensamento e a ação.
A Escola do Planejamento
“A formação de Estratégia como um processo Formal”
Origens: Ansoff (1965)
Premissas:
Processo controlado e consciente de planejamento formal.
Decomposição do processo em etapas distintas.
O controle: do processo é feito pelo executivo principal da execução é feito pelos planejadores
A Escola do PlanejamentoPremissas:
As estratégias são implementadas através de objetivos, orçamentos, programas e planos operacionais.
Modelo básico do planejamento estratégico (fixação de objetivos, auditoria externa e interna, avaliação e operacionalização da estratégia, programação de todo o processo).
A Escola do Planejamento
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A Escola do Planejamento
A Escola do Planejamento
Críticas:
Predeterminação: previsões de longo prazo podem tornar estratégias inviáveis
Desliga o pensar-fazer: desproporciona a interação entre pensadores e executores
Formalização: engessa a organização
A Escola de Posicionamento
“A formação de Estratégia como um processo Analítico”
Origens: Porter (1980)
A Escola de PosicionamentoPremissas:
Estratégias como posições genéricas no mercado.
Conceito de mercado econômico e competitivo.
Processo de formação de estratégias com base em cálculos analíticos.
A Escola de PosicionamentoPremissas:
Responsáveis pelo processo: analistas e gerentes.
As estratégias saem deste processo totalmente desenvolvidas para serem articuladas e implementadas.
PRIMEIRA ONDA:Origens nas Máximas MilitaresEscola mais antiga de formação de estratégia;
ótimas para posições específicas em batalhas militares.
Sun Tzu
Importância de estar informado sobre o inimigo.
Ênfase nos cálculos e no estado da indústria.
“Vantagem do primeiro que se movimenta”.
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PRIMEIRA ONDA:Origens nas Máximas Militares
Von Clausewitz
Estratégia clara e simples.
Concentrar recursos onde a empresa tem uma vantagem competitiva significativa.
Princípios flexíveis para reger o pensamento a respeito da guerra.
Estratégia busca moldar o futuro.
SEGUNDA ONDA:Imperativos de Consultoria
Feita sob medida para os consultores.
Boston Consulting Group (BCG): matriz de crescimento-participação e curva da experiência (vantagem da primeira empresa a entrar no mercado).
Utiliza duas categorias da escola do design: ambiente externo e capacidades internas.
Participação de mercado é um prêmio e não uma estratégia.
A Escola de Posicionamento TERCEIRA ONDAO Desenvolvimento de Proposições Empíricas
Somente umas poucas estratégias “genéricas” sobrevivem à concorrência a longo prazo:
definição da escola de posicionamento.
São elas:
Liderança em custo: ser o produtor de baixo custo da indústria.
Diferenciação: Desenvolvimento de produtos ou serviços únicos (lealdade).
Foco: para atender segmentos de mercado, linhas de produtos.
TERCEIRA ONDAO Desenvolvimento de Proposições Empíricas
O papel da escola de posicionamento acaba sendo relegado a apoiar a
estratégia, e não ser a estratégia, devido a sua ênfase em análises e
cálculos.
Poderia ser apropriada para a formulação de estratégias se as condições fossem
estáticas.
Modelo de Porter
FORNECEDORES
Poder de negociação dos fornecedores
COMPRADORES
Poder de negociação dos compradores
SUBSTITTOS
Ameaças de produtos ou serviços substitutos
ENTRANTES
Ameaças de novos entrantes
CONCORRENTES NA INDÚSTRIA
Rivalidade entre as Empresas Existentes
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Estratégias Genéricas (Porter)
Unicidade observada pelo cliente Posição de baixo custo
No âmbito de toda a indústria
Apenas um Segmento Particular
VANTAGEM ESTRATÉGICA
ALV
O E
STRA
TÉGI
CO
Diferenciação Liderança peloCusto Total
Enfoque
Michael Porter em Estratégia Competitiva
A Escola de PosicionamentoCríticas: Foco limitado: importância exclusiva ao
fator econômico
Processo focado nos números: limitação da criatividade, aprendizado e empenho pessoal
Generalização da estratégia: desencoraja a criação de novas categorias
Valorização apenas de fatores tangíveis
A Escola Empreendedora
“A formação de Estratégia como um processo Visionário”
Origens: Schumpeter (1950); Cole (1959)
A Escola EmpreendedoraPremissas:
Conceito central focado na visão.
Senso de direção a longo prazo – visão do futuro.
Processo de formação da estratégia semiconsciente e intuitiva.
Representação mental da estratégia, formulação e implementação da visão são feitas pelo líder.
Visão estratégica maleável, permite que o líder possa manobrá-la.
A Escola Empreendedora Missão e Visão
Liderança e messianismo (sucesso/fracasso) Líder carismático Líder democrático Líder Técnico Líder Contingencial
Ressalta os papéis das características individuais: intuição, julgamento, sabedoria, experiência e critério.
Empreendedor interno.
Críticas: Formação da estratégia centrada em um
único indivíduo
Visões mirabolantes e inviáveis podem levar a empresa ao fracasso
Sobrecarga em torno do desempenho do líder
Ideal: construir uma organização visionária
A Escola Empreendedora
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A Escola Cognitiva
“A formação de Estratégia como processo Mental”
Origens: Simon (1947)
A Escola CognitivaPremissas:
A formação de estratégia é um processo cognitivo - ação de adquirir, absorver conhecimentos - que tem lugar na mente do estrategista.
As estratégias emergem como perspectivas da maneira pela qual as pessoas lidam com informações vindas do ambiente.
A Escola CognitivaPremissas:
As estratégias são difíceis de serem mudadas quando não são mais viáveis
Informações fluem de vários filtros (objetividade) estratégia emerge como um conceito/mapa (subjetividade) que dão forma a maneira em que se lida no ambiente (interpretação/percepção).
A Escola Cognitiva Compreensão do ambiente para a construção
estratégica: positivista (realidade); subjetiva (interpretação)
Racionalidade Limitada: mundo vasto e complexo
Xcapacidade do cérebro para processar
informações
Tendências: busca de evidências, inconsistência, conservadorismo, ancoragem.
A Escola Cognitiva
Paradigmas Lentes
Filtros Ressaltacrenças
DescartaInformação
Modelo de processo paralelo de tomada de decisões estratégicasFonte: Córner, Kinicki e Keats
Atenção: sensor; qual informação processar?Codificação: Significado; categorizar, combinar, tratar – análise, decisão
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A Escola Cognitiva
Críticas:
A escola não responde algumas questões fundamentais:
“Como se formam os conceitos na mente de um estrategista?”
“Como a mente distorce e integra uma diversidade de informações complexas?
Tema: As Escolas do Pensamento Estratégico II
Objetivo: Conhecer as origens, o modelo, as premissas, críticas e contribuições das escolas do pensamento
estratégico.
As Escolas do Pensamento Estratégico.A Escola do Aprendizado.A Escola do Poder.A Escola Cultural.A Escola Ambiental.A Escola da Configuração.
A Escola do Aprendizado
“A formação de Estratégia como um processo Emergente”
Origens: Lindblom (1959); Quinn (1980); Hamel (1990)
Premissas:
As empresas aprendem ao longo do tempo.
Indistinção entre formulação e implementação.
Aprendizado coletivo.
Aprendizado através da reflexão do que foi feito.
Processo de aprendizado estratégico gerenciado pelo líder.
Articulação entre o passado, presente e futuro.
A Escola do Aprendizado
As estratégias emergem, conforme as circunstâncias, sendo o resultado de uma variedade de pequenas ações e decisões tomadas por todos os tipos de pessoas diferentes.
Incrementalismo desarticulado: as estratégias são montadas incrementalmente, sem uma lógica (enfrentar o ambiente).
Incrementalismo lógico: a estratégia tende a evoluir à medida que decisões internas e eventos externos fluem.
Empreendimento estratégico: empreendedorismo interno (intrapreneurship).
Compreensão retrospectiva.
A Escola do Aprendizado Críticas:
Inexistência de estratégia: é necessário ter um foco a ser seguido, senão ocorre dispersão.
Estratégia perdida: uma estratégia coerente e viável pode ser deixada de lado pelo fato de não ser mais nova ou interessante.
Estratégia errada: a total abertura para criação de estratégias pode levar a organização adotar uma estratégia indesejada e inviável.
O Processo de Aprendizagem contínuo pode ser oneroso, demorado e desgastante para as pessoas da organização.
A Escola do Aprendizado
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A Escola do Poder
“A formação de Estratégia como processo de Negociação”
Origens: Allison (1971); Astley (1984)
Premissas:
A Formação de estratégia é moldada por poder e política
Visão micro:
Interesses próprios por trás da formação de estratégias.
O desenvolvimento de estratégias envolve negociações, persuasões e confrontos internos entre os que partilham o poder.
A Escola do Poder
Premissas:
Visão macro:
A organização usa seu poder sobre os outros e entre seus parceiros em alianças para negociar estratégias coletivas.
As organizações podem adaptar-se ao ambiente para cumprir requisitos ou tentar alterá-lo às capacidades delas.
A Escola do Poder
Escola do poder (Pluralismo) Organizações = Sistemas políticos Organizações = Arenas de conflito Objetivo formal é “fachada”
Coopetição = Competição + Cooperação
Alianças estratégicas
Conflito tem uma função construtiva
A Escola do Poder
Críticas:
Enfatiza com exagero o poder e exclui fatores como liderança e cultura
A dimensão política descontrolada pode ser fonte de desperdício e distorção nas organizações
O poder macro na forma de alianças pode criar sérios problemas de conluio (trama) em uma sociedade de grandes organizações
A Escola do Poder A Escola Cultural
“A formação de Estratégia como um processo Coletivo”
Origens: Rhenman e Normann (final dos anos 60)
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Premissas: A formação da estratégia baseia-se em um
processo de integração social; a formação é baseada nas crenças e interpretações comuns aos membros da empresa.
A estratégia assume a forma de uma perspectiva enraizada em intenções coletivas.
A cultura reforça as estratégias existentes, resistindo a mudanças.
Duas culturas organizacionais diferentes comprometem uma fusão.
A Escola Cultural Críticas:
A cultura desencoraja estratégias emergentes e mudanças necessárias
Desequilíbrio entre adequação de forças internas com fatores externos
A Escola Cultural
A Escola Ambiental
“A formação de Estratégia como um processo Reativo”
Origens: Hannan e Freeman (1977)
Premissas:
O ambiente externo é o agente central no processo de geração de estratégias; a organização deve responder a essas forças ou será “eliminada”.
A liderança torna-se um elemento passivo, para fins de ler o ambiente e garantir uma adaptação adequada pela organização.
As organizações devem selecionar posições específicas que se aproveitem das forças ambientais positivas que resistam às negativas.
A Escola Ambiental
Críticas:
Dimensões do ambiente bastante abstratas, vagas e agregadas.
Imperativo ambiental: afirmação de que as organizações não têm nenhuma opção estratégica real.
Processo limitado: criação de estratégias baseada na reação da empresa com o contexto em que está inserida, e não ao que ela é de fato.
A Escola Ambiental A Escola da Configuração
“A formação de Estratégia como processo de Transformação”
Origens: Chandler (1962); Miles e Snow (1978)
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Premissas:
As organizações são vistas como configurações (agrupamentos coerentes de características e comportamentos).
Esses estados de configuração estáveis são ocasionalmente interrompidos por algum processo de transformação (salto quântico – medidas discretas, não contínuas - para outra configuração).
A Escola da ConfiguraçãoPremissas:
A chave para a Administração estratégica é:
sustentar a estabilidade a maior parte do tempo;
reconhecer a necessidade de transformação e
ser capaz de gerenciar esse processo com eficácia.
A Escola da Configuração
Críticas:
Apresenta as organizações de forma caricatural.
A realidade é sempre mais complexa que qualquer teoria e, nesse sentido, todas as teorias seriam falsas.
A Escola da Configuração Síntese Escola do design - Arquitetura
Escola do Planejamento estratégico - Teoria dos sistemas
Escola do Posicionamento - Economia
Escola Empreendedora - Economia
Escola Cognitiva - Psicologia
Escola do Aprendizado - Teoria do Caos
Escola do Poder - Ciência Política
Escola Cultural - Antropologia
Escola Ambiental - Biologia
Escola da Configuração - História
Considerações finais
HistóriaFormulação de estratégia como um processo transformaçãoEscola de Configuração
BiologiaFormulação de estratégia como um processo reativoEscola Ambiental
Antropologia e Sociologia
Formulação de estratégia como um processo coletivoEscola Cultural
Ciência PolíticaFormulação de estratégia como um processo de negociaçãoEscola de Poder
Teoria do CaosFormulação de estratégia como um processo emergenteEscola de Aprendizado
PsicologiaFormulação de estratégia como um processo mentalEscola Cognitiva
EconomiaFormulação de estratégia como um processo visionárioEscola Empreendedora
Esco
las
Des
criti
vas
EconomiaFormulação de estratégia como um processo analíticoEscola do Posicionamento
Teoria dos SistemasFormulação de estratégia como um processo formalEscola do Planejamento
Engenharia e Arquitetura
Formulação de estratégia como um processo de concepçãoEscola do Design
Esco
las
Pres
criti
vas
Principal CiênciaLógica EstratégicaEscola de Pensamento
Escolas de Pensamento Estratégico
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