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FACULDADE CENTRO – MATOGROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA
ADUBAÇÃO NITROGENADA NA CULTURA DO MILHO (Zea mays L.) EM PLANTIO DIRETO NA REGIÃO DE SORRISO – MT
MARINA APARECIDA DOS SANTOS
SORRISO – MT
2016
MARINA APARECIDA DOS SANTOS
ADUBAÇÃO NITROGENADA NA CULTURA DO MILHO (Zea mays L.) EM PLANTIO DIRETO NA REGIÃO DE SORRISO – MT
Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso ao Curso de Agronomia da Faculdade Centro Mato-grossense – FACEM, para obtenção do título de Bacharel em Agronomia sob a orientação da Prof. Dr. Eder Novaes Moreira.
SORRISO – MT 2016
DEDICATÓRIA
À memória de meu Avô Domingos Zanini. Fonte de inspiração e determinação. De tudo que pensei, sobrou o que senti.
AGRADECIMENTOS
Agradecer é admitir que houve um momento em que se precisou de alguém, é reconhecer que o homem jamais poderá lograr para si o dom de ser autossuficiente. Ninguém, e nada cresce sozinho, sempre é preciso um olhar de apoio, uma palavra de incentivo, um gesto de compreensão, uma atitude de amor.
Agradeço em primeiro lugar a Deus, porque através da fé, do amor e do seu poder infinito, podemos viver e aprender com as maravilhas do mundo.
Aos meus pais Jose e Joceli, minha avó Iracema e meu namorado Douglas, que nunca mediram esforços para eu alcançar meus objetivos, estiveram sempre ao meu lado, sendo meu apoio em todos os momentos, são os meus maiores símbolos de amor, sucesso e perseverança.
Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida que enriquece, nos aperfeiçoa não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.
Aos meus amigos e amigas de faculdade, por todos os momentos que passamos juntos, momentos es0tes que ficaram na memória.
A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.
Albert Einstein
RESUMO
O milho é um dos mais importantes cereais cultivados e consumidos em todo
mundo, seja na alimentação humana ou animal, pois possui ampla adaptação a
diversos ambientes, alto potencial produtivo, uma composição química e valor
nutritivo favorável ao seu uso. O nitrogênio é o nutriente mineral mais exigido pelo
milho, podendo ser limitante no desenvolvimento da cultura, sendo necessário o uso
de adubação nitrogenada para complementar a quantidade fornecida pelo solo. O
objetivo deste trabalho foi avaliar três diferentes fontes de nitrogênio aplicado na
base e associando em diferentes estádios feno lógicos da cultura do milho. O
delineamento experimental utilizados em DBC, constituídos de 9 tratamentos mais a
testemunha, sendo realizada com quatro repetição. Os tratamentos consistem em
fontes e épocas distintas para aplicação da adubação nitrogenada. Para a avaliação
dos componentes do rendimento, foram coletadas as duas linhas centrais
descartando um metro cada extremidade do experimento por parcela e feita a
debulha e pesagem das mesmas, porém para avaliação de rendimento da unidade
experimental foi calculado peso de 1000 sementes para cada repetição. Os melhores
resultados em termos de produtividade foram quando utilizamos a ureia toda na
base, e a melhor fonte foi a Solub 45, seguida pela ureia comum.
Palavras-chave: nitrogênio, fertilizante, mineral.
ABSTRACT
Corn is one of the most important cereals grown and consumed throughout the
world, whether in food or feed, because it has wide adaptation to different
environments, high yield potential, chemical composition and nutritional value
favorable to its use. Nitrogen is the mineral nutrient required by more maize and may
be limiting the development of culture, requiring the use of nitrogen fertilizer to
supplement the amount provided by the soil. The objective of this study was to
evaluate three different sources of nitrogen applied to the base and associating at
different stages logical hay corn. The experimental design used in DBC, made up of
9 treatments over the witness, being held with four repetition. The treatments consist
of sources and different times for nitrogen application. For the assessment of yield
components, the two centerlines discarding one meter each end of the experiment by
plot and made threshing and weigh the same, but for the experimental unit
performance assessment was calculated weight of 1000 seeds for each replicate
were collected. The best results in terms of productivity were when we use all urea
base, and the best source was the Solub 45, followed by the common urea.
Keywords: nitrogen, fertilizer, mineral.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 12 1 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 14 1.1 IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO MILHO ........................................................ 14 1.2 A IMPORTÂNCIA DO NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO ...................... 14 1.3 CICLOS DO NITROGÊNIO ................................................................................. 15 1.4 PERDAS DO NITROGÊNIO NO SOLO .............................................................. 16 1.5 DIFERENTES FONTES DE NITROGÊNIO ......................................................... 16 1.5.1 Ureia Convencional ........................................................................................ 17 1.5.2 Ureia Encapsulada ......................................................................................... 17 1.5.3 Ureia Importada .............................................................................................. 17 1.6 NOVATEC SOLUB 45 ........................................................................................ 18 1.7 DOSES DE NITROGÊNIO .................................................................................. 19 2 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 21 2.1 LOCAL E INSTALAÇÃO DO EXPERIMENTO ................................................... 21 2.2 DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS .................................................................. 22 2.3 DIÂMETROS DO COLMO .................................... Error! Bookmark not defined. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 23 3.1 FONTES DE NITROGÊNIO .................................. Error! Bookmark not defined. 3.2 ÉPOCAS DE APLICAÇÃO ................................... Error! Bookmark not defined. 3.3 DIÂMETRO DO COLMO ....................................... Error! Bookmark not defined. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 26 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27
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INTRODUÇÃO
A cultura do milho, pertencente à família das Poaceae e ao gênero Zea,
possuindo grande importância mundial devido os seus grãos serem utilizados para
alimentação animal e humana, produção de espessantes e colantes, produção de
óleos e, recentemente a Europa e os Estados Unidos tem incentivado sua utilização
para a produção de etanol (SILVA et al., 2009), com isso encarecendo o uso desse
cereal para fins alimentícios direto e indiretos.
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB, 2012),
na safra 2011/2012 plantou-se cerca de 7,3 milhões de hectares de milho de 2ª
safra, com produção em torno de 34,5 milhões de toneladas, o que representou mais
de 20% da produção total de grãos do Brasil.
Para atender ao crescimento da produção de milho, é necessário aumentar
o consumo de insumos, principalmente os fertilizantes. Nesse contexto, os
fertilizantes nitrogenados desempenham papel fundamental no desenvolvimento
dessa cultura, haja vista que o nitrogênio é um dos nutrientes absorvidos em
maiores quantidades e está relacionado a funções exercidas no metabolismo das
plantas como constituintes de proteínas, ácidos nucléicos e moléculas de clorofila
(EPSTEIN e BLOOM, 2005), fatores estes de maior relevância para incremento da
produção. Por outro lado, esses fertilizantes apresentam elevado custo; isto porque,
na produção do fertilizante nitrogenado existe um alto gasto energético e,
concomitantemente, o Brasil importa 74% do total consumido (ANDA, 2010),
tornando-se altamente dependente do mercado externo.
Ao planejar a adubação do milho, deve-se levar em consideração a fonte, a
quantidade e quando aplicar N (COELHO et al., 2012). Para a cultura do milho, a
extração de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio aumentam linearmente
com o aumento na produção, e a maior exigência do milho refere-se a nitrogênio e
potássio, seguindo-se cálcio, magnésio e fósforo (COELHO e FRANÇA, 1995).
Entretanto, ainda não está totalmente definido qual o melhor manejo da adubação
nitrogenada para a cultura do milho para as diversas condições de cultivo. A
aplicação de N mineral em pré-semeadura na cultura do milho têm sido uma das
alternativas estudadas, pois promove acréscimos no teor de N no solo e na
absorção pelas plantas após o manejo da cultura de cobertura, podendo também
influenciar a taxa de decomposição dos resíduos vegetais (BASSO e CERETTA,
2000). Assim, o manejo da adubação nitrogenada a fim de aumentar sua eficiência,
13
é fator importante na busca de melhores produtividades, e tem sido a parte mais
desafiante e limitante na produção de milho (SILVA et al., 2005).
O nitrogênio (N) compõe aproximadamente 78% da atmosfera. Entretanto,
os animais e as plantas não podem absorvê-lo diretamente do ar na forma do gás
N2. Geralmente as formas disponíveis ou “combinadas” de nitrogênio para a nutrição
dos seres vivos incluem as combinações amoniacais (NH4+), nítricas (NO3-) ou
orgânicas (R-NH2) que são metabolizadas visando a construção de biomassa.
O objetivo deste trabalho foi avaliar três diferentes fontes de nitrogênio
aplicado na base e associando em diferentes estádios fenológicos da cultura do
milho.
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1 REVISÃO DE LITERATURA
1.1 IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO MILHO
O milho é um dos mais importantes cereais cultivados e consumidos em
todo mundo, seja na alimentação humana ou animal, pois possui ampla adaptação a
diversos ambientes, alto potencial produtivo, uma composição química e valor
nutritivo favoráveis ao seu uso. Devido a todas essas características esse cereal
pode ser utilizado “in natura” ou como matéria prima para a indústria, para a
produção de amido, óleo, farinha, glicose, produtos químicos e rações animais
(PINAZZA, 1993).
A composição média do grão de milho, com base em seu peso seco é de
73% amido, 10% proteína, 4,0% a 4,8% lipídios, 15% água, além de açúcares,
fibras, minerais e vitaminas conforme relata Mundstock e Bredemeier (2006). Por
possuir esta constituição esse cereal pode ser utilizado no preparo de mais de 600
derivados, para consumo humano e animal, participando como matéria prima, de
complexos industriais diversificados (PINAZZA, 1993).
A cultura do milho de 2ª safra (milho safrinha) tem expressiva participação
na produção de grãos e fundamental importância no agronegócio brasileiro. A partir
da década de 90, esse cultivo expandiu-se de forma considerável em vários Estados
do Brasil, principalmente no Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São
Paulo e Bahia.
1.2 A IMPORTÂNCIA DO NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO
Dentre as praticas de adubação a adubação nitrogenada é a mais
importante, segundo Meira et al. (2009), o nitrogênio é o nutriente mineral mais
exigido pelo milho, podendo ser limitante no desenvolvimento da cultura, sendo
necessário o uso de adubação nitrogenada para complementar a quantidade
fornecida pelo solo.
De acordo com Farinelli & Lemos (2010), o nitrogênio é um nutriente que
atua no desenvolvimento vegetativo, influenciando diretamente a divisão e expansão
celular e o processo fotossintético da planta. Cardoso et al. (2011) afirmam que as
plantas de milho apresentam maior demanda de nitrogênio a partir do estádio V4-V5
da cultura, pois esta é a fase que inicia o processo de diferenciação floral, definindo
15
o potencial de produção, se não houver o suprimento de nitrogênio nesse período
pode haver um menor desenvolvimento da cultura.
Para que ocorra o suprimento da adubação alguns produtos são utilizados, a
ureia é o principal, pois é a fonte de nitrogênio mais utilizada no Brasil, apresenta
alta concentração de nitrogênio (44% de N na forma de amina) e menor preço por
unidade de N, porém apresenta perdas por volatilização de NH3 e perdas por
lixiviação (CIVARDI, et al., 2011; SILVA et al., 2012). O sulfato de amônio apresenta
21% de N na forma amoniacal, é bastante solúvel acelerando o processo de perdas
(CABEZAS & SOUZA, 2008).
Resultados de experimentos conduzidos no Brasil, sob diversas condições de
solo, clima e sistemas de cultivo, mostram resposta generalizada do milho à
adubação nitrogenada (GROVE et al., 1980; CANTARELLA & RAIJ, 1986; FRANCA
et al., 1986; COELHO et al., 1992). Esses autores mostram que, em geral, de 70 a
90% dos ensaios de adubação com milho realizado a campo no Brasil respondem à
aplicação de nitrogênio.
1.3 CICLOS DO NITROGÊNIO
As plantas requerem certo número de elementos além daqueles que obtêm
diretamente da atmosfera (carbono e oxigênio sob a forma de dióxido de carbono) e
da água do solo (hidrogênio e oxigênio). Todos estes elementos, com exceção de
um, provêm da desintegração das rochas e são captados pelas plantas a partir do
solo. A exceção é o nitrogênio, que representa 78% da atmosfera terrestre.
A maioria dos seres vivos é incapaz de utilizar o nitrogênio atmosférico para
sintetizar proteínas e outras substâncias orgânicas. Ao contrário do carbono e do
oxigênio, o nitrogênio é muito pouco reativo do ponto de vista químico, e apenas
certas bactérias e algas azuis possuem a capacidade altamente especializada de
assimilar o nitrogênio da atmosfera e convertê-lo numa forma que pode ser usada
pelas células. A deficiência de nitrogênio utilizável constitui muitas vezes, o principal
fator limitante do crescimento vegetal.
As principais formas de nitrogênio disponíveis para as plantas são amônio
(NH4+) e nitrato (NO3-), sendo absorvido e exportado em grandes quantidades
pelas culturas, atuando através da clorofila diretamente no processo de fotossíntese
(COELHO et. al., 1995).
16
1.4 PERDAS DO NITROGÊNIO NO SOLO
A perda do nitrogênio pode ocorrer quando o solo apresenta pH alcalino,
baixa capacidade de troca de cátions, baixa capacidade tampão do hidrogênio, alta
temperatura, baixa umidade e altas doses de nitrogênio, ou através da ação
conjunta de dois ou mais desses fatores (OLIVEIRA; BALBINO,1995).
Isso em parte ocorre por meio dos processos de lixiviação do nitrato,
volatilização da amônia, desnitrificação e erosão do solo. A lixiviação é o movimento
dos nitratos com a água do solo. É considerada de grande importância no Cerrado,
principalmente em áreas onde ocorrem grandes volumes de chuva e solos bem
drenados, porque com o solo úmido a nitrificação torna-se rápida, transformando
adubos nitrogenados aplicados ao solo, na forma de amônio (NH4+, forma catiônica
e facilmente retida pelas cartas negativas do solo) para a forma NO3-, propenso a
lixiviação (SOUSA; LOBATO, 2004). Alcarde et al. (1998) e Lopes e Guilherme
(2000) citam que a lixiviação é considerada a perda de nutrientes pela lavagem do
solo no sentido vertical e estão sujeitos a esse tipo de perda os fertilizantes solúveis
em água e aqueles carreadores de ânions (íons negativos, NO3 - por exemplo) que
não são ou são fracamente adsorvidos nas camadas superficiais do solo, onde
predominam cargas negativas. Rosolem et al. (2003) concluiram que o aumento da
mineralização e a nitrificação, através da calagem, disponibiliza nitrogênio às plantas
e aumenta a lixiviação de nitrato no perfil do solo, independente do modo de
aplicação do corretivo, sendo o estudo feito em casa de vegetação e com
algodoeiro.
1.5 DIFERENTES FONTES DE NITROGÊNIO
O nitrogênio é o nutriente que mais limita a produtividade agrícola e a
relação custo/benefício de interesse do agricultor, podendo também provocar
prejuízos ao ambiente pelo elevado custo energético de produção das fontes
nitrogenadas (VITTI et al., 1999). Estimativas realizadas indicam que os fertilizantes
nitrogenados são responsáveis por 80% dos custos com fertilizantes e 30% de toda
energia empregada na produção agrícola (STANGEL, 1984).
17
1.5.1 Ureia Convencional
A volatilização de nitrogênio amoniacal (N-NH3), originado de fontes de N
amídico (uréia), resulta da alcalinização da solução próxima ao grânulo durante sua
hidrólise, catalisada pela enzima urease pela formação de íons bicarbonato (HCO3-)
e hidroxila (OH-). A elevação do pH da solução do solo poderá alcançar valores
iguais a 10 (Nömmik & Nilsson, 1963), favorecendo a transformação de N-NH4+ em
N-NH3 e a perda na forma de gás para a atmosfera.
A recuperação pelas plantas do nitrogênio fornecido por fertilizantes é
inferior a 50% em relação à quantidade aplicada (RAO et al., 1992), sendo a
volatilização um importante processo responsável pela baixa eficiência. As perdas
de N-NH3, quando a uréia é aplicada ao solo, pode representar 50 a 80 % do total
de nitrogênio aplicado (VOLK, 1959; ALLISON, 1965), cujo efeito é aumentado em
plantio direto e em áreas canavieiras com colheita de cana crua (WOOD, 1991;
OLIVEIRA et al., 1997; LARA CABEZAS, 1998).
1.5.2 Ureia Encapsulada
Para minimizar as perdas com a utilização de fertilizantes mais solúveis
como a uréia e o sulfato de amônio, algumas estratégias estão surgindo no
mercado, que é a utilização de fertilizantes nitrogenados com liberação controlada,
segundo Cantarella (2007), com utilização desses fertilizantes a disponibilidade para
as plantas é gradativa, pois esses apresentam uma camada de proteção que diminui
as perdas por volatilização e lixiviação. Uma alternativa para a utilização de adubos
nitrogenados de liberação lenta é a utilização do sulfammo, que é um adubo com
22% de nitrogênio, sendo 19% na forma amidica e o restante na forma amoniacal,
uma dupla membrana de revestimento do tipo organo-mineral interferem na
liberação deste fertilizante.
1.5.3 Ureia Importada
A ureia importada tem como nome comercial: YaraBela™ Nitromag™ e
contem: 27% Nitrogênio Total (N) – sendo que 13,5% N-Nítrico e 13,5% N-
Amoniacal 4%Cálcio(Ca) 2% Magnésio (Mg).
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O produto é uma fonte balanceada de nitrogênio, com proporções de nitrato
e amônio que maximizam a fertilidade do solo e o desenvolvimento e rendimento
das culturas. Essa combinação entre as formas de nitrogênio proporciona uma
disponibilidade imediata de N-nítrico e um suprimento prolongado de amônio para o
desenvolvimento sustentado das plantas.
O cálcio e o magnésio são provenientes de um pó muito fino de dolomita
(carbonato de cálcio e magnésio), sendo a disponibilidade desses nutrientes gradual
ao longo do tempo, garantindo um suprimento prolongado.
O YaraBela é uma combinação única de nitrogênio nítrico e amoniacal,
cálcio e magnésio. Seu nitrogênio não volatiliza, permitindo a aplicação nos períodos
de demanda das plantas, em qualquer situação climática e de umidade do solo. Esta
combinação proporciona uma disponibilidade imediata e prolongada de nitrogênio,
resultando em plantas melhor nutridas. O produto apresenta baixo potencial de
acidificação do solo comparado a outros fertilizantes nitrogenados, como ureia e
sulfato de amônio.
Outro benefício do YaraBela é o rendimento operacional da aplicação,
ocasionado pela maior densidade e tamanho dos grânulos que possibilitam um
aumento da largura útil de aplicação e um menor número de “passadas” para a
adubação na lavoura.
“O produto é um fertilizante granulado com agente anticompactante de fácil,
uniforme e otimizada aplicação, que não volatiliza, proporcionando assim uma
melhor relação custo-benefício ao agricultor nas lavouras de milho e trigo”, afirma
Sadi Heinen, gerente Comercial Sul da Yara.
1.6 NOVATEC SOLUB 45
A linha Novatec® Solub incorpora a avançada tecnologia NET (nitrogen
efficient technology) para a estabilização do Nitrogênio no solo e fertirrigação. Esta
tecnologia, exclusiva da COMPO EXPERT, se baseia na inibição da conversão do
amônio em nitrato, que consequentemente melhora a eficiência da adubação
nitrogenada e diminui suas perdas. Tudo isso proporciona incrementos qualitativos e
quantitativos na produção. A inibição da nitrificação é feita pela inibição das
bactérias nitrossomonas do solo, que são responsáveis pela conversão do N-
amoniacal em N-nítrico. Isso faz com que o nitrogênio não passe a forma de nitrato,
e permaneça na forma de amônio, o que diminui as perdas de nitrogênio por
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lixiviação e aumentam a eficiência de absorção desse nutriente pelas plantas. O N-
amoniacal é retido no solo pelo complexo argilo-húmico, enquanto o N-nítrico é mais
solúvel e facilmente lavável, conseguindo desta maneira maior disponibilidade do
Nitrogênio para as culturas.
1.7 DOSES DE NITROGÊNIO
Deve se ter cautela para recomendar a dose de N a ser utilizada, haja vista
que se subestimada, ocorrerá a redução da produtividade e, quando superestimada,
diminuem a rentabilidade do produtor pelo gasto desnecessário com fertilizantes,
além de afetar o meio ambiente, em consequência das perdas de N em decorrência
do excesso disponível (ARGENTA et al. 2003).
Do ponto de vista econômico e ambiental, a dose de N a ser aplicada, é a
decisão mais importante no manejo de fertilizantes. Nessa recomendação deve se
levar em consideração às condições edafoclimáticas, sistema de cultivo (sistema
plantio direto ou convencional), época de semeadura, responsividade do material
genético, rotação de culturas, época e modo de aplicação, fontes de N, aspectos
econômicos e operacionais (BOBATO, 2006).
Esses fatores afetam a resposta do milho ao N de modo que as curvas de
rendimento podem variar bastante entre diferentes locais, assim como em solos
férteis com elevado teor de N orgânico no solo, consequentemente, adubações
nitrogenadas podem não ter efeito ou mesmo diminuir a produção (BELOW, 2002).
De acordo com Bull (1993) e Yamada (1996), o uso de 30-40 kg/ha de N na
semeadura e 80-140 kg/ha de N em cobertura no estádio V4, pode proporcionar
produtividades de 9000-12000 kg/ha de grãos de milho, caso nenhum efeito
negativo ocorra para a cultura.
Segundo Malhi et al. (2001) é necessário ter cautela na recomendação da
dose, pois a recuperação do N dos fertilizantes, pelas plantas, é relativamente baixa,
alcançando em muitos casos menos que 50%. Coelho et al. (1991) utilizando 60
kg/ha de N obtiveram recuperação de 60% do N aplicado como uréia na cultura do
milho. No entanto, quando as doses de N são maiores, a recuperação do N tende a
diminuir relativamente, como observado por Grove et al. (1980), que obtiveram 36%
e 40% de recuperação do N, aplicado na cultura do milho, na forma de ureia nas
doses de 120 e 140 kg/ ha de N, respectivamente.
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A baixa eficiência de recuperação do N do fertilizante tem sido atribuída,
principalmente por volatilização, desnitrificação (LARA CABEZAS et al., 1997) e
lixiviação. As perdas do fertilizante N por desnitrificação têm sido estimadas em
menos de 10% na cultura do milho (HILTON et al., 1994), por lixiviação foi de
apenas 4% do aplicado (COELHO et al., 1991) e por volatilização constata-se
perdas que variam de 31% a 78% do total de N aplicado (LARA CABEZAS et al.,
1997).
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2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 LOCAL E INSTALAÇÃO DO EXPERIMENTO
O experimento foi conduzido na Fundação Mato Grosso localizada na BR
163 Km 765 sentido Sinop no município de Sorriso,estado do Mato Grosso/centro
norte, situada nas coordenadas geométricas:latitude: 12º 26’ 33,12” S, Longitude
055º 39’ 30,44” W e altitude: 384 metros.
A semeadura foi realizada no dia 10 de dezembro de 2013, em sistema de
plantio direto sobre a resteva de milheto.
Foi utilizado um adubo N P K, cuja formulação era 04-24-12 no sulco de
plantio e uma dose de 485 Kg/há. A semente foi tratada com Standak Top na
dosagem de 100ml/100kg/ sementes. Foi aplicado 2L/há de Glifosato, para
dessecação de restos culturais existentes na área de plantio. A semeadora utilizada
foi uma Jumil ar 7 linhas com espaçamento de 45 cm número da semeadora 2890.
O delineamento experimental utilizados em DBC (delineamento de blocos
casualizados) constituídos de 9 tratamentos mais a testemunha, sendo realizada
com quatro repetição. Os tratamentos consistem em , fontes e épocas distintas para
aplicação da adubação nitrogenada. Será semeada a cultivar 30F53YH Pioneer, é
um material precoce, tem um potencial produtivo bom, população de plantas é de
52-57 mil plantas por hectar, 3 programas de fertilizantes mais testemunha,
objetivando estágios vegetativo da planta e diferentes formulações de nutrientes
nitrogenados.
Para a avaliação dos componentes do rendimento, foram coletados as duas
linhas centrais descartando um metro cada extremidade do experimento por parcela
e feita a debulha e pesagem das mesmas, porém para avaliação de rendimento da
unidade experimental foi calculado peso de 1000 sementes para cada repetição.
22
2.2 DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS
Os tratamentos consistiram na aplicação de Ureia revestida com polímeros
(figura A), Uréia convencional (figura B) e Solub 45 (figura C). As três fontes de
nitrogênio foram testadas em três épocas de aplicação: Base, Base+ V4,
Base+V4+V8.
(A) (B) (C)
Figura 1- Uréia revestida com polímero(A), Uréia convencional (B) e Solub 45 (C). Fonte: Foto tomada pela autora
A dosagem recomendada foi de 100 pontos. Os fertilizantes foram aplicados
manualmente em faixa e sem incorporação imitando aplicação a lanço nas seguintes
épocas: base, base + V4, base + V4+ V8, quando estas apresentam quatro folhas
totalmente expandidas (estádio fonológico V4), quando estas apresentaram oito
folhas totalmente expandidas (estádio fonológico V8).
23
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Houve diferença significativa na produtividade de grãos, entre os
tratamentos nas diferentes épocas de aplicação. Nos tratamentos com dosagens de
100 pontos na base, o correspondente ao uso de Ureia convencional apresentou
diferença significativa na produção de grãos de milho, comparado ao tratamento
com Ureia Importada, que teve o menor rendimento. O parcelamento em três épocas
diferentes também foi significativo onde ocorreu a seguinte situação: quanto mais
parceladas eram as aplicações menor foi a produtividade.
Casagrande e Fornasieri Filho(2002) verificaram que a aplicação de todo o N
(uréia) na semeadura, até a dose de 90 kg ha, não diferiu da colocação desta dose
no estádio de cinco a seis folhas nos componentes de produção massa de mil grãos,
índice de colheita, altura das plantas e espigas, número de fileiras de grãos por
espiga e número de grãos e na produtividade de grãos. Resultados concordantes
com os de Yamada (1995), que afirmou ser possível a aplicação de uma quantidade
maior de N na semeadura, e com os de Coelho et al. (1991), que afirmaram que o
fornecimento de N pode ser feito numa única aplicação em cobertura, para doses de
até 100 kg de N ha-1, em solos argilosos.
Segundo Yamada (1996), o nitrogênio aplicado ao solo é retido primeiro
pelos microrganismos do solo, assim, há um intervalo de tempo, que podendo
chegar a 3 semanas, entre a aplicação de N e a sua liberação pelos microrganismos
na solução do solo, o que poderia ocasionar um déficit de N no período de maior
necessidade de absorção de N pela planta, principalmente quando se faz coberturas
nitrogenadas tardias ou se aplica pouco nitrogênio na semeadura.
Tradicionalmente, a complementação da adubação nitrogenada, na cultura
do milho, é feita através de aplicações de cobertura, onde a época de aplicação é
estabelecida, normalmente, levando-se em consideração aspectos operacionais e
climáticos (CERETTA, 1997). A recomendação de se aplicar 1/3 da dose de N no
plantio e 2/3 em uma ou duas aplicações de cobertura, quando as plantas estiverem
com 40 a 60 cm de altura. Ou então, com base nos estádios fenológicos da cultura,
ou seja, quando as plantas estiverem com 4 a 8 folhas (FANCELLI & DOURADO
NETO, 1996) ou com 6 a 8 folhas totalmente desdobradas (VITTI & FAVARIN, 1997,
citados por CERETTA, 1997).
O primeiro ponto a ser considerado é que a ausência de revolvimento do
solo, no plantio direto, aumenta significativamente a quantidade de matéria orgânica,
24
principalmente porque as taxas de decomposição são menores que no sistema
convencional (SÁ, 1996). Além disso, principalmente nos primeiros anos após a
implantação do plantio direto, a atividade microbiana do solo cresce
significativamente e se a cultura de inverno for uma gramínea (antecessora ao
milho), a relação C/N do sistema aumenta, fazendo com que haja uma redução na
quantidade das formas de nitrogênio prontamente disponíveis para a planta. Essa é
a principal razão pela qual vários autores têm avaliado a antecipação da adubação
de cobertura e até mesmo a aplicação em pré-semeadura, como é o caso dos
trabalhos de SÁ (1995), CERETTA & FRIES (1998), BASSO (1999) e
PAULETTI(1999).
A alternativa de se aplicar o N em pré-semeadura do milho tem despertado
grande interesse porque, além de evitar a imobilização temporária do N do
fertilizante, apresenta algumas vantagens operacionais, como maior flexibilidade no
período de execução da adubação, racionalização do uso das máquinas e mão-de-
obra e redução do custo de aplicação (CERETTA, 1997).
Tabela 1 - Média gerais de produtividade dos tratamentos
Tratamentos Médias
T7 Solub 45 ba 118,83 a T1 Uréia comum base 117,06 a T8 Solub 45 base + V4 98,00 b T4 Uréia Importada base 97,43 b T2 Uréia comum base + V4 91,07 b T9 Solub 45 base + V4 + V8 77,12 c T3 Uréia comum base + V4 + V8 75,56 cd T5 Uréia Impirtada base +V4 73,52 cd T6 Uréia Importada base + V4 + V8 69,09 d T10 Testemunha 54,16 e
Média QMRes C.V
87,18 6,60 2,95
Médias seguidas pelos mesmas letras na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de
tukey, a 5% de probabilidade.
O recobrimento de fertilizantes com polímeros, por ter custo mais elevado,
deve proporcionar diminuição das perdas e o prolongamento do tempo de
disponibilidade de nutrientes as plantas, para que possíveis redução de doses
possam ser efetuadas, tornando o fertilizante economicamente viável. Isso serve
tanto para a Ureia Importada quanto para a Ureia Solub 45, isso não inclui na Ureia
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convencional, mas que teve um melhor resultado, comparada com as outras duas
recobertas com polímeros tanto para volatilização quanto lixiviação.
A aplicação de Ureia revestida (UR) com polímero ou Ureia Importada, não
reduziu significativamente as perdas de amônia por volatilização, e os teores de
amônia e nitrato no solo, correspondendo assim em baixa produtividade entre os
tratamentos testados.
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CONCLUSÃO
A produtividade de grãos de milho teve um aumento significativo quando a
adubação nitrogenada foi realizada apenas na base, diminuindo gradativamente
quando parcelada. A melhor fonte de nitrogênio utilizada foi a Ureia Solub 45,
seguida pela ureia comum.
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