adventistas do setimo dia

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Uma pequena parte da mensagem do terceiro anjo que deve ser vivida pelo povo de Deus.

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QUEM SÃO?

O povo que observa os mandamentos de Deus é descrito pelo profeta como "homens portentosos". Cumpre-nos ser um povo diferente do mundo. Os olhos do mundo se encontram sobre nós, e somos observados por muitos de quem não temos conhecimento. Pessoas há que conhecem alguma coisa das doutrinas que professamos crer, e estão notando o efeito de nossa crença sobre nosso próprio caráter. Esperam ver a espécie de influência que exercemos, e como nos comportamos diante de um mundo destituído de fé. Os anjos do Céu estão nos contemplando. "Somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens." I Cor. 4:9.

Review and Herald, 18 de junho de 1889

QUEM SÃO?

Somos adventistas do sétimo dia. Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos: "Não, não! Não nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a verdade que deve ser o teste das igrejas." Carta 110, 1902.Somos adventistas do sétimo dia, e desse nome nunca nos devemos envergonhar. Cumpre-nos, como um povo tomar firme posição ao lado da verdade e da justiça. Assim glorificaremos a Deus. Havemos de ser livrados de perigos, e não enredados nem corrompidos por eles. Para que isto aconteça, precisamos olhar sempre a Jesus, Autor e Consumador de nossa fé.

Carta 106, 1903.

A mensagem proclamada pelo anjo voando pelo meio do céu é o evangelho eterno, o mesmo evangelho que foi anunciado no Éden quando Deus disse à serpente: "Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." Gên. 3:15. Aí está a primeira promessa de um Salvador que havia de erguer-Se no campo de batalha para contestar o poder de Satanás e prevalecer contra ele. Cristo veio ao nosso mundo a fim de representar o caráter de Deus assim como ele é representado em Sua santa lei; pois esta é uma transcrição de Seu caráter. Cristo era tanto a lei como o evangelho. O anjo que proclama o evangelho eterno proclama a lei de Deus; pois o evangelho da salvação leva os homens à obediência da lei, pela qual seu caráter é formado segundo a semelhança divina.

Mensagens Escolhidas 2, 106

Os princípios do regime alimentar significam muito para nós, individualmente, e como povo. Quando pela primeira vez me veio a mensagem da reforma alimentar, eu era fraca e muito débil, sujeita a desmaios frequentes. Roguei a Deus que me auxiliasse, e Ele me apresentou a grande questão da reforma da alimentação. Revelou-me que os que estão guardando seus mandamentos, deverão ser postos em relação sagrada com Ele e, por meio da temperança observada no comer e no beber, conservar o espírito e o corpo nas condições mais favoráveis para o Seu serviço. Essa luz me foi grande bênção. Tomei posição como observadora da reforma do regime alimentar, sabendo que o Senhor me fortaleceria. Tenho hoje melhor saúde do que na juventude, apesar da minha idade.Houve quem alegasse que não tenho seguido os princípios da reforma alimentar, tais como os defendo com a pena; posso, entretanto, dizer que tenho sido fiel a essa reforma. Os membros da minha família sabem que isso é verdade.

Conselhos Sobre Saúde, 133

O apóstolo exorta as mulheres cristãs a manterem vida pura e serem modestas no traje e no comportamento. "O enfeite delas", aconselhou, "não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro; na compostura de vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus."A lição se aplica aos crentes em todas as eras. "Pelos seus frutos os conhecereis." Mat. 7:20. O adorno interior de um espírito manso e quieto é inestimável. Na vida do verdadeiro cristão o adorno externo está sempre em harmonia com a paz e a santidade internas. "Se alguém quiser vir após Mim", disse Jesus, "renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-Me." Mat. 16:24. O sacrifício e a negação do eu assinalarão a vida do cristão. E a evidência de que o gosto está mudado será vista no vestuário de todo aquele que anda na vereda aberta para os redimidos do Senhor.É justo amar o belo e desejá-lo; mas Deus deseja que primeiro amemos e busquemos a beleza do alto, que é imperecível. Nenhum adorno externo se compara em valor ou amabilidade com "um espírito manso e quieto", o "linho fino, branco e puro" (Apoc. 19:14), que todos os santos da Terra usarão. Essa veste os fará belos e amados aqui, e será depois sua senha para admissão ao palácio do Rei. Sua promessa é: "Comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso." Apoc. 3:4.

Atos Dos Apóstolos, 524

Quão contrários aos princípios dados nas Escrituras são muitos dos modelos de vestidos prescritos por ela! Pensai nos feitios que têm dominado nos últimos cem anos, ou mesmo nas derradeiras décadas. Quantos deles ... seriam ... julgados inadequados para uma senhora distinta, temente a Deus, e que se preza! ... Muita moça pobre, para ter um vestido de estilo, tem-se privado de roupa agasalhadora, pagando com a própria vida. Muitas outras, cobiçando a exibição e a elegância dos ricos, têm sido incitadas a caminhos desonestos e à vergonha. Muitos lares se têm privado de conforto, muitos homens têm sido arrastados à fraude ou à bancarrota, para satisfazer às extravagantes exigências da mulher e das filhas. A Ciência do Bom Viver, pág. 290.

Por toda a parte se manifesta o orgulho e a vaidade; mas os que são inclinados a olhar o espelho a fim de admirar a si mesmos pouca inclinação terão para olhar à lei de Deus, o grande espelho moral. Essa idolatria do vestuário destrói tudo o que é humilde, manso e amável no caráter. Consome as preciosas horas que deveriam ser usadas na meditação, para exame do coração, para o estudo, com oração, da Palavra de Deus. ... Nenhum cristão se pode conformar com as modas desmoralizadoras do mundo, sem pôr em perigo a salvação de sua alma. Review and Herald, 31 de março de 1891.

Ajudadas pela graça de Cristo, as senhoras podem fazer um trabalho grande e sublime. Por essa razão Satanás trabalha com suas artimanhas para inventar roupas segundo a moda, para que o amor à ostentação absorva de tal maneira a mente e o coração e as afeições, mesmo de professas mães cristãs deste século, que estas não tenham tempo para empregar na educação e preparo dos filhos ou no cultivo de sua própria mente e caráter, de modo que possam ser exemplos dos filhos, modelos de boas obras. Quando Satanás consegue o tempo e as afeições da mãe, está plenamente ciente de quanto ganhou. Em nove casos dentre dez, ele tem conseguido a dedicação de toda a família ao vestuário e à ostentação frívola. Ele conta os filhos entre as suas presas, pois capturou a mãe. Manuscrito 43, 1900.

A moda governa o mundo; e é uma senhora tirana, compelindo frequentemente seus devotos a submeter-se aos maiores inconvenientes e desconforto. A moda impõe tributos sem razão e os recolhe sem misericórdia. Exerce fascinante poder e está pronta a criticar e a ridicularizar a todos os que não lhe seguem.

Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 85.Satanás, o instigador e força motriz dos decretos sempre mutáveis e nunca satisfatórios da moda, está sempre ocupado em inventar alguma coisa nova que se demonstre prejudicial à saúde física e moral; e triunfa por seus ardis terem tão bom êxito. A morte ri de que a loucura destruidora da saúde e o zelo cego dos adoradores no altar da moda os ponham com tanta facilidade sob seu domínio. A felicidade e o favor de Deus são postos sobre o seu altar. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 85.A idolatria praticada em matéria de vestuário é enfermidade moral; não deve ser introduzida na nova vida. Na maioria dos casos, a submissão às reivindicações do evangelho requer uma mudança decisiva em matéria de vestuário.

Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 393.Por toda a parte se manifesta o orgulho e a vaidade; mas os que são inclinados a olhar o espelho a fim de admirar a si mesmos pouca inclinação terão para olhar à lei de Deus, o grande espelho moral. Essa idolatria do vestuário destrói tudo o que é humilde, manso e amável no caráter. Consome as preciosas horas que deveriam ser usadas na meditação, para exame do coração, para o estudo, com oração, da Palavra de Deus. ... Nenhum cristão se pode conformar com as modas desmoralizadoras do mundo, sem pôr em perigo a salvação de sua alma. Review and Herald, 31 de março de 1891.

Muitos dos divertimentos populares do mundo hoje, mesmo entre aqueles que pretendem ser cristãos, propendem para os mesmos fins que os dos gentios, outrora. Poucos há na verdade entre eles, que Satanás não torne responsáveis pela destruição de almas. Por meio do teatro ele tem operado durante séculos para despertar a paixão e glorificar o vício. A ópera com sua fascinadora ostentação e música sedutora, o baile de máscaras, a dança, o jogo, Satanás emprega para derribar as barreiras do princípio e abrir a porta à satisfação sensual. Em todo ajuntamento onde é alimentado o orgulho e satisfeito o apetite, onde a pessoa é levada a esquecer-se de Deus e perder de vista os interesses eternos, está Satanás atando suas correntes em redor da alma.

Patriarcas e Profetas, págs. 459 e 460.

A bênção de Deus não seria invocada sobre a hora passada no teatro ou na dança. Cristão algum desejaria encontrar a morte em tal lugar. Nenhum quereria ser encontrado aí, quando Cristo viesse.

Mensagens aos Jovens, 398

Os únicos entretenimentos seguros são aqueles que não afugentam os pensamentos sérios e religiosos; os únicos lugares seguros de ajuntamento são aqueles a que podemos levar conosco a Jesus.

Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), pág. 282.

É um fato alarmante que o amor ao mundo predomina no espírito dos jovens em geral. Muitos se comportam como se as preciosas horas de graça, enquanto ainda há misericórdia, fossem um grande dia de festas, e eles estivessem no mundo meramente para sua própria diversão, para se alegrarem numa contínua sucessão de excitamentos. Encontram no mundo e nas coisas do mundo os seus prazeres, e são estranhos ao Pai e às graças de Seu Espírito. Muitos são negligentes em sua conversação. Tentam esquecer que, por suas palavras, hão de ser justificados ou condenados. Deus é desonrado pela frivolidade e as conversas e risos vazios e vãos que caracterizam a vida de muitos dentre os nossos jovens.Satanás faz esforços especiais para levá-los a encontrar sua felicidade em diversões profanas, e justificar-se procurando mostrar que essas diversões são inofensivas, inocentes, e mesmo importantes para a saúde. Apresenta o caminho da santidade como sendo difícil, enquanto os caminhos do prazer mundano estão semeados de flores.Em cores falsas e lisonjeiras, apresenta diante da juventude o mundo com os seus prazeres. Mas os prazeres da Terra chegarão logo ao seu limite, e o que tiver sido semeado isso se há de colher. São os atrativos, habilidades ou talentos pessoais demasiado valiosos para serem dedicados a Deus, o Autor de nosso ser, Aquele que vigia sobre nós a todo momento? São nossas habilitações demasiado preciosas para serem devotadas a Deus?

Mensagens Aos Jovens, 367

Quando, posteriormente, os fariseus O interrogaram acerca da legalidade do divórcio, Jesus apontou a Seus ouvintes a antiga instituição do casamento, segundo foi ordenada na criação. "Moisés", disse Ele, "por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, no princípio, não foi assim." Mat. 19:8. Ele lhes chamou a atenção para os abençoados dias do Éden, quando Deus declarou tudo "muito bom". Gên. 1:31. Então tiveram origem o casamento e o sábado, instituições gêmeas para a glória de Deus no benefício da humanidade. Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: Um homem "deixará... o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gên. 2:24), enunciou a lei do matrimônio para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem.Como todas as outras boas dádivas de Deus concedidas para a conservação da humanidade, o casamento foi pervertido pelo pecado; mas é o desígnio do evangelho restituir-lhe a pureza e a beleza.

O Maior Discurso De Cristo, 64

Logo depois de nossa volta da assembleia, eu, juntamente com vários outros, fiz profissão de fé na igreja. Preocupava-me bastante o assunto do batismo. Jovem como era, não podia ver senão uma única maneira de batismo autorizada nas Escrituras, e essa era a imersão. Algumas de minhas irmãs metodistas procuraram em vão convencer-me de que a aspersão era batismo bíblico.Finalmente, foi marcado o tempo em que receberíamos essa solene ordenança. Foi num dia ventoso que nós, em número de doze, fomos ao mar para sermos batizados. As ondas encapelavam-se e batiam contra a praia; mas, em havendo eu tomado essa pesada cruz, minha paz era semelhante a um rio. Quando saí da água, sentia-me quase sem forças, pois o poder do Senhor repousava sobre mim. Senti que dali em diante não era deste mundo, mas surgia daquele como que túmulo líquido, para uma novidade de vida.

VIDA E ENSINOS, 20

A VINDA COMO LADRÃO"E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei." Apoc. 3:3. O advento de Cristo surpreenderá os falsos mestres. Eles estão dizendo: "Paz e segurança." Como os sacerdotes e mestres antes da queda de Jerusalém, assim esperam eles que a igreja goze de prosperidade e glória terrenas. Os sinais dos tempos, eles interpretam como prognóstico dessas coisas. Mas, que diz a Palavra inspirada? - "Então lhes sobrevirá repentina destruição." I Tess. 5:3. Como um laço virá o dia de Deus sobre toda a Terra, sobre todos os que fazem deste mundo sua pátria. Ele virá sobre eles como um ladrão.O mundo, cheio de rixas, repleto de ímpios prazeres, acha-se adormecido, adormecido em segurança carnal. Os homens estão retardando a vinda do Senhor. Riem das advertências. Ouve-se a arrogância: "Todas as coisas continuam como desde o princípio da criação." II Ped. 3:4. "O dia de amanhã será como este, e ainda maior e mais famoso." Isa. 56:12. Aprofundar-nos-emos no amor do prazer. Mas Cristo diz: "Eis que venho como ladrão." Apoc. 16:15. Ao mesmo tempo que o mundo está perguntando zombeteiramente: "Onde está a promessa da Sua vinda?" II Ped. 3:4. Estão-se cumprindo os sinais. Enquanto eles gritam: "Paz e segurança", aproxima-se repentina destruição. Quando o escarnecedor, o rejeitador da verdade, se tem tornado presunçoso; quando a rotina do trabalho nos vários ramos de ganhar dinheiro é prosseguida sem consideração para com princípios; quando o estudante está ansiosamente buscando o conhecimento de tudo menos a Bíblia, Cristo vem como ladrão.

O Desejado De Todas As Nações, 636

A VINDA EM GLÓRIA

Cristo virá nas "nuvens do céu, com poder e grande glória". Quem O há de... receber em paz? Quem estará entre o número daqueles a quem se aplicam as palavras: "Quando vier para ser glorificado nos Seus santos e para se fazer admirável, naquele dia, em todos os que crêem?" II Tess. 1:10.Esse acontecimento é chamado a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo. Sua vinda ultrapassará em glória a tudo que os olhos já tenham contemplado. Em muito excedente a tudo que a imaginação já tenha concebido, será a Sua revelação em pessoa, nas nuvens celestes. Mostrar-se-á então um contraste perfeito com a humildade que condicionou Seu primeiro advento. Naquela ocasião veio como o Filho do Deus infinito, mas Sua glória foi encoberta pelas vestes da humanidade. Veio daquela vez sem nenhuma distinção mundana de realeza, sem nenhuma visível manifestação de glória; mas ao aparecer pela segunda vez, virá com Sua própria glória e a glória do Pai, e acompanhado pelos exércitos angelicais do Céu. Em lugar daquela coroa de espinhos que Lhe feriu a fronte, usará uma coroa de glória. Não mais Se veste com os trajes da humildade, com o velho manto real que Lhe impuseram os escarnecedores. Não: Virá envergando vestes mais brancas que o mais alvo branco. Em Suas vestes e na Sua coxa, está escrito este nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Apoc. 19:16.

Nos Lugares Celestiais, MM 1968, 357

Encontram-se na Palavra de Deus deveres cujo cumprimento guardaria o povo de Deus humilde e separado do mundo, da apostasia, como as igrejas nominais. O lava-pés e a participação da Ceia do Senhor seriam mais frequentemente praticados. Jesus deu-nos o exemplo e mandou-nos que fizéssemos como Ele fizera. Vi que Seu exemplo devia ser seguido tão exatamente quanto possível; contudo os irmãos e irmãs nem sempre têm agido tão cuidadosamente quanto deviam na questão do lava-pés, e tem havido confusão. Isto devia ser introduzido em novos lugares com cuidado e sabedoria, especialmente onde o povo não está informado quanto ao exemplo e ensinos de nosso Senhor sobre este ponto, e onde haja preconceito contra. Muitas almas honestas, pela influência de antigos mestres em quem tinham confiança, estão muito carregadas de preconceitos contra este claro dever, e o assunto devia ser-lhes introduzido no tempo e maneira apropriados.

Primeiros Escritos, 117

Não há na Palavra nenhum exemplo para que irmãos lavem os pés de irmãs; mas há um exemplo para que irmãs lavem os pés a irmãos. Maria lavou os pés de Jesus com suas lágrimas e enxugou-os com os cabelos. (Ver também I Tim. 5:10.) Vi que o Senhor havia impressionado irmãs a lavar pés de irmãos, e que isto estava em harmonia com a ordem evangélica. Todos devem agir compreensivamente, e não tornar tediosa a cerimônia do lava-pés.

Primeiros Escritos, 117

A santa saudação mencionada no evangelho de Jesus Cristo pelo apóstolo Paulo deve ser considerada no seu verdadeiro caráter. Trata-se de um ósculo santo. Deve ser considerada como um sinal de amizade para cristãos amigos quando partem, e quando se encontram de novo após semanas ou meses de separação. Paulo diz: "Saudai a todos os irmãos com ósculo santo." I Tess. 5:26. No mesmo capítulo ele diz: "Abstende-vos de toda forma de mal." Pode não haver aparência de mal quando o ósculo santo é dado no tempo e em lugar próprios.

Primeiros Escritos, 117

A crise vem chegando, gradual e furtivamente. O Sol brilha no firmamento, seguindo sua órbita usual, e os céus declaram ainda a glória de Deus. Os homens ainda comem e bebem, plantam e constroem, casam e dão-se em casamento. Negociantes ainda compram e vendem. Os homens empurram-se ainda uns aos outros, contendendo pelas posições mais altas. Amantes de prazeres enchem ainda os teatros, corridas de cavalo, antros de jogo. Prevalece o mais desenfreado excitamento, e no entanto a hora da terminação da graça apressa-se a chegar, e todos os casos estão prestes a ser decididos para a eternidade. Satanás vê que seu tempo é curto. Pôs ele todos os seus agentes a trabalhar, para que os homens sejam enganados, iludidos, ocupados e enlevados, até que termine o tempo da graça, e se feche para sempre a porta da misericórdia. Está iminente o tempo em que haverá aflição que bálsamo algum humano poderá curar. Anjos sentinelas estão agora retendo os quatro ventos, para que não soprem antes que os servos de Deus sejam assinalados na fronte; mas quando Deus ordenar aos Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de luta qual pena alguma pode descrever. ..."Virá o nosso Deus e não Se calará. ... Do alto, chamará os céus e a Terra, para julgar o Seu povo. Congregai os Meus santos, aqueles que fizeram comigo um concerto com sacrifícios. E os céus anunciarão a Sua justiça, pois Deus mesmo é o Juiz." Sal. 50:3-6.

Review and Herald, 14 de março de 1912.

Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá maiores e sempre maiores demonstrações externas do poder pagão; deuses pagãos revelarão seu assinalado poder e se exibirão diante das cidades do mundo. E este plano já começa a cumprir-se. Por uma variedade de imagens representou o Senhor Jesus a João o caráter ímpio e a influência sedutora dos que se têm distinguido por sua perseguição ao povo de Deus. Todos carecem de sabedoria para pesquisar cuidadosamente o mistério da iniquidade que aparece tanto na finalização da história da Terra.No próprio tempo em que vivemos, o Senhor chamou Seu povo e encarregou-o de proclamar uma mensagem. Chamou-o para expor a maldade do homem do pecado que fez da lei dominical um poder distintivo, que tem cuidado em mudar os tempos e a lei e em oprimir o povo de Deus que permanece firme para honrá-Lo pela observância do único sábado verdadeiro, o sábado da criação, como sendo santo ao Senhor.

Testemunhos Para Ministros, págs. 117 e 118.

A obra da reforma do sábado a realizar-se nos últimos tempos acha-se predita na profecia de Isaías: "Assim diz o Senhor: Mantende o juízo, e fazei justiça, porque a Minha salvação está prestes a vir, e a Minha justiça a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de perpetrar algum mal." "Aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Senhor, para O servirem, e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o Meu concerto, também os levarei ao Meu santo monte, e os festejarei na Minha casa de oração." Isa. 56:1, 2, 6 e 7.Estas palavras se aplicam à era cristã, como se vê pelo contexto: "Assim diz o Senhor Jeová, que ajunta os dispersos de Israel: Ainda ajuntarei outros aos que já se lhe ajuntaram." Isa. 56:8. Aqui está prefigurado o ajuntamento dos gentios pelo evangelho. E sobre os que então honram o sábado, é pronunciada uma bênção. Destarte, o dever relativo ao quarto mandamento estende-se através da crucifixão, ressurreição e ascensão de Cristo, até ao tempo em que os Seus servos deveriam pregar a todas as nações a mensagem das alegres novas.

O Grande Conflito, 451

Cristo não escolheu, para Seus representantes entre os homens, anjos que nunca pecaram, mas seres humanos, homens semelhantes em paixões àqueles a quem buscavam salvar. Cristo tomou sobre Si a humanidade, a fim de chegar à humanidade. A divindade necessitava da humanidade; pois era necessário tanto o divino como o humano para trazer salvação ao mundo. A divindade necessitava da humanidade, a fim de que esta proporcionasse meio de comunicação entre Deus e o homem. O mesmo se dá com os servos e mensageiros de Cristo. O homem necessita de um poder fora e acima dele, para restaurá-lo à semelhança com Deus e habilitá-lo a fazer Sua obra; isso, porém, não faz com que o instrumento humano deixe de ser essencial. A humanidade apodera-se do poder divino, Cristo habita no coração pela fé; e, por meio da cooperação com o divino, o poder do homem torna-se eficiente para o bem.

O Desejado De Todas As Nações, 297

Satanás começou com seu engano no Éden. Disse a Eva: "Certamente não morrereis." Gên. 3:4. Essa foi a primeira lição de Satanás sobre a imortalidade da alma, e ele tem prosseguido com este engano desde aquele tempo até o presente, e o conservará até que termine o cativeiro dos filhos de Deus. Foram-me indicados Adão e Eva no Éden. Participaram da árvore proibida, e então a espada inflamada foi colocada em redor da árvore da vida, e eles foram expulsos do jardim, para que não participassem da árvore da vida e fossem pecadores imortais. O fruto desta árvore deveria perpetuar a imortalidade. Ouvi um anjo perguntar: "Quem da família de Adão passou pela espada inflamada, e participou da árvore da vida?" Ouvi outro anjo responder: "Nenhum da família de Adão passou por aquela espada inflamada, e participou da árvore; portanto, não há pecador imortal." A alma que pecar morrerá morte eterna, morte esta de que não haverá esperança de ressurreição; e então se aplacará a ira de Deus.Foi-me coisa surpreendente haver Satanás conseguido tão bem fazer os homens crerem que as palavras de Deus: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezeq. 18:4), significassem que a alma que pecar não morrerá, mas viverá eternamente em estado miserável.

História Da Redenção, 388

Cristo ilustra as bênçãos espirituais do evangelho por meio de uma festa secular: o convite para a Ceia. Ele pôs em destaque a maravilhosa condescendência de Deus no fervente convite do senhor para que viessem à festa todos que pudessem. O chamado especial do evangelho a ser feito próximo do fim da história da Terra é também apresentado.O convite devia ser feito primeiro aos das vias públicas, chamando todos para as bodas da ceia do Cordeiro. Esta mensagem ao povo tão altamente favorecido foi rejeitada.Em seguida foi levada a mensagem aos da classe pobre - os aleijados, os cegos, os coxos. Esses não estavam exaltados por ambiciosos projetos. Se aceitassem o convite, podiam vir. Esta mensagem foi dada, e o servo trouxe o resultado: "Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar." Luc. 14:22.Então o senhor disse ao servo: "Sai pelos caminhos e atalhos e força-os a entrar, para que a minha casa se encha." Luc. 14:23. Manuscrito 81, 1899."Sai pelos caminhos e atalhos, e força-os a entrar", ordena-nos Cristo, "para que a Minha casa se encha." Luc. 14:23. Em obediência a esta palavra, devemos ir aos não-convertidos que se acham perto de nós, e aos que estão distantes. Os "publicanos e as meretrizes" (Mat. 21:31) devem ouvir o convite do Salvador.

Beneficência Social, 245

O anúncio: "Vinda é a hora do Seu juízo" (Apoc. 14:7) - aponta para a obra finalizadora do ministério de Cristo para a salvação dos homens. Anuncia uma verdade que deve ser proclamada até que cesse a intercessão do Salvador, e Ele volte à Terra para receber o Seu povo. A obra do juízo que começou em 1844, deve continuar até que os casos de todos estejam decididos, tanto dos vivos como dos mortos; disso se conclui que ela se estenderá até ao final do tempo de graça para a humanidade. A fim de que os homens possam preparar-se para estar em pé no juízo, a mensagem lhes ordena temer a Deus e dar-Lhe glória, "e adorar Aquele que fez o céu e a Terra, e o mar, e as fontes das águas". O resultado da aceitação destas mensagens é dado nestas palavras: "Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus." A fim de se prepararem para o juízo, é necessário que os homens guardem a lei de Deus. Esta lei será a norma de caráter no juízo. Declara o apóstolo Paulo: "Todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados. ... No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens por Jesus Cristo." E ele diz que "os que praticam a lei hão de ser justificados". Rom. 2:12-16. A fé é essencial a fim de guardar-se a lei de Deus; pois "sem fé é impossível agradar-Lhe". "E tudo que não é de fé, é pecado." Heb. 11:6; Rom. 14:23.

O Grande Conflito, 436

O grande Criador convocou os exércitos celestiais para, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai, e a multidão celestial de santos anjos reunida ao redor. O Pai então fez saber que, por Sua própria decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria presença. A palavra do Filho devia ser obedecida tão prontamente como a palavra do Pai. Seu Filho foi por Ele investido com autoridade para comandar os exércitos celestiais. Especialmente devia Seu Filho trabalhar em união com Ele na projetada criação da Terra e de cada ser vivente que devia existir sobre ela. O Filho levaria a cabo Sua vontade e Seus propósitos, mas nada faria por Si mesmo. A vontade do Pai seria realizada nEle.

História Da Redenção. 14-15

O humilde Nazareno afirma Sua real nobreza. Ergue-se acima da humanidade, atira de Si o disfarce do pecado e da injúria, e revela-Se - o Honrado dos anjos, o Filho de Deus, Um com o Criador do Universo. Seus ouvintes ficam fascinados. Homem algum já falou palavras como as Suas, nem se portou com tão régia majestade. Seus discursos são claros e positivos, declarando plenamente Sua missão, e o dever do mundo: "O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que O enviou. ... Porque, como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em Si mesmo. E deu-Lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem." João 5:22-27.

O Desejado De Todas As Nações, 210

"E assentar-Se-á, e dominará no Seu trono, e será sacerdote no Seu trono." Agora não está "no trono de Sua glória"; o reino de glória ainda não foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará Deus "o trono de Davi, Seu pai", reino que "não terá fim". Luc. 1:32 e 33. Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21). No trono, com o Ser eterno e existente por Si mesmo, é Ele o que "tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si"; que "em tudo foi tentado, mas sem pecado"; para que possa "socorrer aos que são tentados". "Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai." Isa. 53:4; Heb. 4:15; 2:18; I João 2:1. Sua intercessão é a de um corpo ferido e quebrantado, de uma vida imaculada. As mãos feridas, o lado traspassado, os pés cravejados, pleiteiam pelo homem decaído, cuja redenção foi comprada com tão infinito preço.E conselho de paz haverá entre Eles ambos." O amor do Pai, não menos que o do Filho, é o fundamento da salvação para a raça perdida. Disse Jesus aos discípulos, antes de Se retirar deles: "Não vos digo que Eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos ama.” João 16:26 e 27. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” II Cor. 5:19. E no ministério do santuário, no Céu, “conselho de paz haverá entre Eles ambos.” “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.

O Grande Conflito, 417

E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se Lhe abriram os Céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos Céus dizia: Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo. Mat. 3:16 e 17.

Quando Cristo Se ajoelhou às margens do Jordão, após o batismo, os céus se abriram, e o Espírito desceu na forma de uma pombao Espírito desceu na forma de uma pomba, semelhante a ouro polido, e cercou-O com Sua glória; e a voz de Deus foi ouvida, das alturas dos Céus, dizendo: "Tu és o Meu Filho amado, em quem Me comprazo." Mar. 1:11.

Minha Consagração Hoje, Mm 1953/1989, 260

Os anjos nunca tinham ouvido uma oração como essa. Eles estavam ansiosos para levar ao suplicante Redentor mensagens de certeza e amor. Mas não; o próprio Pai atenderá ao Filho. Diretamente do trono é enviada a luz da glória de Deus. Abrem-se os céus, e raios de luz e glóriaraios de luz e glória procedentes de lá assumem a assumem a forma de uma pombaforma de uma pomba, como o aspecto de ouro polido. A forma semelhante a uma pomba era um emblema da mansidão e suavidade de Cristo.

Exaltai-o, Mm 1992, 79

A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque o Senhor não lho revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja. Com relação a tais mistérios - demasiado profundos para o entendimento humano - o silêncio é ouro.

Atos Dos Apostolos, 52

A parábola das dez virgens de Mateus 25, ilustra também a experiência do povo adventista. Em Mateus 24, em resposta à pergunta dos discípulos relativa aos sinais de Sua vinda e do fim do mundo, Cristo indicara alguns dos acontecimentos mais importantes da história do mundo e da igreja, desde o Seu primeiro advento até ao segundo, a saber: a destruição de Jerusalém, a grande tribulação da igreja sob a perseguição pagã e papal, o escurecimento do Sol e da Lua, e a queda de estrelas. Depois disto, falou a respeito de Sua vinda em Seu reino, e expôs a parábola que descreve as duas classes de servos que Lhe aguardam o aparecimento. O capítulo 25 inicia-se com estas palavras: "Então o reino dos Céus será semelhante a dez virgens." Aqui se faz referência à igreja que vive nos últimos dias, a mesma que é indicada no fim do capítulo 24. Sua experiência é ilustrada nessa parábola pelas cenas de um casamento oriental.

O Grande Conflito, 393

PARÁBOLA DAS BODAS

.A parábola das bodas [Mat. 22:1-14] apresenta-nos uma lição da mais elevada importância. ... Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. ... O linho fino, diz a Escritura, "é a justiça dos santos". Apoc. 19:8. A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal.A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais, quando foram postos por Deus no santo Éden. Viviam eles em perfeita conformidade com a vontade de Deus. ... Luz bela e suave, a luz de Deus, envolvia o santo par. ... Ao entrar o pecado, porém, cortaram sua ligação com Deus, e desapareceu a luz que os cingia. Nus e envergonhados, procuraram suprir os vestidos celestiais, cosendo folhas de figueira para uma cobertura.

Parábolas de Jesus, págs. 307-311.

Não podemos prover-nos de vestes de justiça por nós mesmos, pois diz o profeta: "Todas as nossas justiças, são como trapo da imundícia." Isa. 64:6. Não existe em nós coisa alguma com a qual possamos vestir o caráter, de modo que não apareça sua nudez. Temos de receber as vestes da justiça tecidas no tear do Céu - com efeito, a pura veste da justiça de Cristo.

Review and Herald, 19 de julho de 1892.

PARÁBOLA DA VINHAJesus Se dirigiu a todo o povo presente; mas os sacerdotes e principais responderam. "Dará afrontosa morte aos maus", disseram, "e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe deem os frutos." Mat. 21:41. Os que assim falavam não perceberam, a princípio, a aplicação da parábola, mas viram depois haver proferido a própria condenação. Na parábola, o pai de família representava Deus, a vinha a nação judaica, e o valado a lei divina que lhes servia de proteção. A torre era um símbolo do templo. O dono da vinha fizera tudo que era para prosperidade da mesma. "Que mais se podia fazer à Minha vinha", diz Ele, "que lhe não tenha feito?" Isa. 5:4. Assim foi representado o incessante cuidado de Deus para com Israel. E como os lavradores deviam devolver ao pai de família a devida proporção de frutos da vinha, assim o povo de Deus O devia honrar por uma vida em correspondência com os sagrados privilégios que tinham. Mas, como os lavradores mataram os servos que o senhor lhes enviara em busca de frutos, assim os judeus fizeram morrer os profetas que Deus mandara para os chamar ao arrependimento. Mensageiro após mensageiro fora morto. Até aí a aplicação da parábola não podia ser posta em dúvida, e no que se seguiu não foi menos clara. No amado filho a quem o senhor da vinha afinal mandara a seus desobedientes servos, e de quem se apoderaram para matar, viram os sacerdotes e principais uma distinta figura de Jesus e a sorte que sobre Ele impendia. Já estavam planejando tirar a vida Àquele a quem o Pai lhes enviara em um derradeiro apelo. Na retribuição infligida aos ingratos lavradores, estava descrita a sorte dos que haviam de condenar Cristo à morte.

O Desejado De Todas As Nações, 597

Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto.

Primeiros Escritos, pág. 15.

Falando Deus o dia e a hora da vinda de Jesus, e declarando o concerto eterno com o Seu povo, proferia uma sentença e então silenciava, enquanto as palavras estavam a repercutir pela Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos fixos para cima, ouvindo as palavras enquanto elas vinham da boca de Jeová e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovão. Era terrivelmente solene. No fim de cada sentença os anjos aclamavam: "Glória! Aleluia!" O rosto deles iluminava-se com a glória de Deus, e resplandeciam de glória como fazia o de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podiam olhar para eles por causa da glória. E, quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus santificando o Seu sábado, houve uma grande aclamação de vitória sobre a besta e sua imagem.

Primeiros Escritos, págs. 285 e 286.

"Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão." João 5:28 e 29. Essa voz ressoará em breve por todas as hostes dos mortos, e todo santo que dorme em Jesus despertará e deixará sua prisão.

Manuscrito 137, 1897.

Os preciosos mortos, desde Adão aos últimos santos que morrerem, hão de ouvir a voz do Filho de Deus, e sairão dos sepulcros para a vida imortal.

O Desejado de Todas as Nações, pág. 606.

Por entre as vacilações da Terra, o clarão do relâmpago e o ribombo do trovão, a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem. Ele olha para a sepultura dos justos e, levantando as mãos para o céu, brada: "Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!" Por todo o comprimento e largura da Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. E a Terra inteira ressoará com o passar do exército extraordinariamente grande de toda nação, tribo, língua e povo. Do cárcere da morte vêm eles, revestidos de glória imortal, clamando: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" I Cor. 15:55. E os vivos justos e os santos ressuscitados unem as vozes em prolongada e jubilosa aclamação de vitória.

O Grande Conflito, pág. 644.

O peneiramento de Deus sacode fora multidões, como folhas secas. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 479.

A palha, como nuvem, será levada pelo vento, mesmo de lugares onde só vemos ricos campos de trigo.

Serviço Cristão, pág. 49.

Logo o povo de Deus será provado por ardentes provas, e a grande proporção dos que agora permanecem genuínos e verdadeiros, demonstrar-se-á metal vil. ...Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição.

Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 31.

A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora na sacudidura - a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar.

Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 380.

Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário.

O Grande Conflito, pág. 608

A pergunta - Que é o santuário? - é claramente respondida nas Escrituras. O termo "santuário", conforme é empregado na Bíblia, refere-se primeiramente, ao tabernáculo construído por Moisés, como figura das coisas celestiais; e, em segundo lugar, ao "verdadeiro tabernáculo", no Céu, para o qual o santuário terrestre apontava. À morte de Cristo, terminou o serviço típico. O "verdadeiro tabernáculo", no Céu, é o santuário do novo concerto. E como a profecia de Daniel 8:14 se cumpre nesta dispensação, o santuário a que ela se refere deve ser o santuário do novo concerto. Ao terminarem os 2.300 dias, em 1844, já por muitos séculos não havia santuário sobre a Terra. Destarte, a profecia - "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado", aponta inquestionavelmente para o santuário do Céu.

O Grande Conflito, 417

Como antigamente os pecados do povo eram transferidos, em figura, para o santuário terrestre mediante o sangue da oferta pelo pecado, assim nossos pecados são, de fato, transferidos para o santuário celestial, mediante o sangue de Cristo. E como a purificação típica do santuário terrestre se efetuava mediante a remoção dos pecados pelos quais se poluíra, consequentemente, a real purificação do santuário celeste deve efetuar-se pela remoção, ou apagamento, dos pecados que ali estão registrados. Isso necessita um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação. A purificação do santuário, portanto, envolve uma obra de juízo investigativo. Isto deve efetuar-se antes da vinda de Cristo para resgatar Seu povo, pois quando vier, Sua recompensa estará com Ele para dar a cada um segundo as suas obras. Apoc. 22:12.

História Da Redenção, 378

Qual é a condição para aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus? Se dentro das famílias houver aqueles que recusam obediência ao Senhor na guarda do Seu sábado, então o selo não poderá ser colocado sobre eles. O selo é a garantia de Deus quanto à perfeita segurança de Seus escolhidos. O selamento indica que vocês são os escolhidos de Deus. Ele os considera propriedade Sua. Como selados de Deus, somos a posse adquirida de Cristo, e ninguém nos arrancará de Suas mãos.

Manuscrito 59, 1895 (Manuscript Releases, vol. 15, págs. 223-225).

Precisamos orar, mais do que nunca, pelo batismo do Espírito Santo, pois se jamais houve um tempo em que precisamos desse batismo, é agora. Não há nada que o Senhor nos tem falado com mais frequência do que de Seu desejo em nos conceder esse batismo, e nada poderia glorificar mais a Seu nome do que essa concessão. Quando partilharmos esse Espírito, homens e mulheres nascerão de novo. ... Pessoas outrora perdidas serão achadas e trazidas de volta. Carta 105, 1898.

O batismo do Espírito Santo como no dia de Pentecoste levará a um reavivamento da verdadeira religião e à operação de muitas obras maravilhosas. Seres celestes entrarão em nosso meio, e homens falarão segundo forem movidos a fazê-lo pelo Espírito de Deus. Operasse, porém, o Senhor sobre homens como fez no dia de Pentecoste e posteriormente, muitos que hoje professam crer na verdade conheceriam tão pouco da operação do Espírito Santo que haviam de clamar: "Acautelai-vos do fanatismo." Diriam dos que estivessem cheios do Espírito: "Estão cheios de mosto." Atos 2:13. Mensagens Escolhidas 1, 57

Deus não Se agrada com a obra negligente feita nas igrejas. Ele espera que Seus mordomos sejam leais e fiéis em reprovar e corrigir. Eles têm de expelir o erro segundo a regra que Deus deu em Sua Palavra, não segundo suas próprias idéias e impulsos. Não se devem usar meios ásperos, não se faça nenhuma obra injusta, precipitada, impulsiva. Os esforços feitos para purificar a igreja da contaminação moral devem ser feitos ao modo de Deus. Não deve haver nenhuma parcialidade, nem hipocrisia. Não deve haver favoritos, cujos pecados sejam considerados como menos pecaminosos que os de outros. Oh, quanto necessitamos todos do batismo do Espírito Santo! Então procederemos sempre no espírito de Cristo, com bondade, compaixão e simpatia, mostrando amor pelo pecador ao mesmo tempo que aborrecemos o pecado com ódio perfeito. Manuscrito 8a, 1888.

Visto que Satanás é o originador do pecado, o instigador direto de todos os pecados que ocasionaram a morte do Filho de Deus, exige a justiça que Satanás sofra a punição final. A obra de Cristo para a redenção dos homens e purificação do Universo da contaminação do pecado, encerrar-se-á pela remoção dos pecados do santuário celestial e deposição dos mesmos sobre Satanás, que cumprirá a pena final. Assim no cerimonial típico, o ciclo anual do ministério encerrava-se com a purificação do santuário e confissão dos pecados sobre a cabeça do bode emissário. Em tais condições, no ministério do tabernáculo e do templo que mais tarde tomou o seu lugar, ensinavam-se ao povo cada dia as grandes verdades relativas à morte e ministério de Cristo, e uma vez ao ano sua mente era transportada para os acontecimentos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, e para a final purificação do Universo, de pecado e pecadores.

Patriarcas e Profetas, págs. 343-358.

144 MIL

No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com fogo - tão resplendente é ele pela glória de Deus - está reunida a multidão dos que "saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome". Apoc. 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, "tendo harpas de Deus", estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens; e ouve-se, como o som de muitas águas, e de grande trovão, "uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas". E cantavam um "cântico novo diante do trono - cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e do Cordeiro - hino de livramento. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência - e nunca ninguém teve experiência semelhante. "Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai." "Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o Cordeiro." Apoc. 14:1-5; 15:3. "Estes são os que vieram de grande tribulação" (Apoc. 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. Mas foram livres, pois "lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro". "Na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis" diante de Deus. "Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra." Apoc. 7:15. Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e a sede. Mas "nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma alguma cairá sobre eles".

O Grande Conflito, págs. 648 e 649.

MILÊNIO I

Minha atenção foi de novo dirigida à Terra. Os ímpios tinham sido destruídos e seus corpos mortos jaziam em sua superfície. A ira de Deus, nas sete últimas pragas, fora derramada sobre os habitantes da Terra, fazendo-os morder a língua de dor e amaldiçoar a Deus. Os falsos pastores foram objeto especial da ira de Jeová. Os olhos se lhes consumiram nas órbitas, e a língua na sua boca, enquanto estavam em pé. Depois que os santos tiveram livramento pela voz de Deus, a multidão dos ímpios volveu sua ira, de uns contra os outros. A Terra parecia ser inundada com sangue, e havia cadáveres de uma extremidade dela a outra.A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas, derrubadas pelo terremoto, jaziam em montões. Montanhas tinham sido removidas de seus lugares, deixando grandes cavernas. Enormes pedras, lançadas pelo mar, ou arrancadas da própria terra, estavam espalhadas por toda a sua superfície. Grandes árvores tinham sido desarraigadas, e se espalhavam pela terra. Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos maus, durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a revolvida superfície da Terra, e para ver os efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus. Durante mil anos, ele poderá consumir o fruto da maldição, que ele determinou. Restrito apenas à Terra, Satanás não terá o privilégio de percorrer outros planetas para tentar e molestar os que não caíram. Durante esse tempo, Satanás sofre extremamente. Desde a queda, suas más características têm estado em constante exercício. Mas deve ele então ser despojado de seu poder e deixado a refletir na parte que desempenhou desde sua queda, e aguardar com tremor e terror o terrível futuro, em que deverá sofrer por todo o mal que perpetrou, e ser castigado por todos os pecados que fez com que fossem cometidos.

Historia Da Redenção, 416-417

MILÊNIO II

Ouvi aclamações de vitória dos anjos e dos santos remidos, ressoando como dez milhares de instrumentos musicais, porque não mais deveriam ser molestados e tentados por Satanás, e porque os habitantes de outros mundos estavam livres de sua presença e tentações.Vi então tronos, e Jesus e os santos remidos sentarem-se sobre eles; e os santos reinaram como reis e sacerdotes para Deus. Cristo, em união com o Seu povo, julgou os ímpios mortos, comparando seus atos com o código - a Palavra de Deus - e decidindo cada caso segundo as obras feitas no corpo. Então designaram aos ímpios a parte que deverão sofrer, segundo suas obras; e isto foi escrito defronte de seus nomes no livro da morte. Satanás também foi julgado por Jesus e os santos, juntamente com seus anjos. O castigo de Satanás deveria ser muito maior do que o daqueles a quem ele enganara. Seu sofrimento excederia aos deles a ponto de não haver comparação. Depois que todos aqueles a quem ele enganara houverem perecido, Satanás deverá ainda viver e sofrer muito mais tempo.Depois que se concluiu o juízo dos ímpios, no fim dos mil anos, Jesus deixou a cidade; e os santos, bem como um cortejo do exército angélico, O acompanharam. Jesus desceu sobre uma grande montanha, a qual se abriu de alto a baixo, tão logo Seus pés a tocaram, e se tornou uma grande planície. Então, olhamos para cima e vimos a grande e bela cidade, com doze fundamentos e doze portas, três de cada lado e um anjo em cada porta. Exclamamos: "A cidade! a grande cidade! vem descendo de Deus, do Céu!" E ela desceu em todo o seu esplendor e deslumbrante glória, e fixou-se na grande planície que, para ela, Jesus havia preparado.

Historia Da Redenção, 417