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NDICE

Introduo Anlise Financeira Apresentao da empresa Abordagem do Balano Funcional Equilbrio Financeiro Ciclo de Caixa Cash Flow Anlise de Rcios Vantagens dos Rcios Limitaes dos Rcios Rcios de Actividade/Funcionamento Rcios de Liquidez Rcios de Rendibilidade Concluso Referncias Bibliogrficas

4 5 5 6 8 11 14 15 16 16 17 19 21 23 24

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INDICE DE TABELAS

TABELA 1 - Balano Funcional TABELA 2 - Contas do Activo TABELA 3 - Contas do Passivo TABELA 4 - Contas de Capital Prprio TABELA 5 - Ciclo de caixa TABELA 6 - Mutao de valores TABELA 7 Mapa de Cash-Flow mtodo indirecto TABELA 8 Resultado de Explorao TABELA 9 - Rcios de Actividade/Funcionamento TABELA 10 - Rcios de Rendibilidade TABELA 11 - Rcios de Rendibilidade

INTRODUO

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Ao longo deste trabalho proposto pelo docente Prof. Doutor Jorge Manuel de Almeida Campino, elaborado no mbito da disciplina de Gesto Financeira e Oramental proceder-se- a uma anlise econmica e financeira, da empresa Grohe Portugal Componentes Sanitrios, LDA partindo dos elementos que nos foram fornecidos. A anlise econmico-financeira que ir ser apresentada sintetiza os resultados alcanados pela Grohe Portugal Componentes Sanitrios, LDA nos anos de 2006 a 2009. Pretende-se com este trabalho uma compreenso do significado dos principais documentos contabilsticos e do significado e forma de clculo dos principais indicadores financeiros. Pretende-se tambm ter uma noo da quantidade de informao til que possvel extrair destes documentos. Atravs desta anlise possvel perceber at que ponto o capital investido est a gerar retorno e se existe ou no equilbrio financeiro na empresa em questo. A anlise econmica analisa a rendibilidade da empresa e por outro lado, a anlise financeira que estuda a estabilidade e lucro de um negcio. Verificar se os capitais investidos so reembolsados de modo a que as receitas compensem as despesas de funcionamento e investimento. Ao longo do trabalho sero abordados os seguintes pontos: Apresentao da empresa Anlise de Equilbrio Financeiro Balano Funcional Anlise do mapa de Cash-Flow Rcios Anlise da explorao e do Ciclo de Caixa Anlise da Rendibilidade da empresa

Estes temas sero estudados e discutidas as respectivas concluses, bem como conceitos tericos no desenvolvimento do trabalho.

ANLISE FINANCEIRA4

A anlise financeira visa avaliar e interpretar a situao econmico-financeira da empresa, nomeadamente o equilbrio financeiro, rendibilidade, crescimento e risco. Esta anlise proporciona uma decomposio mais cuidada da empresa em estudo, visto que, no seria possvel atravs de uma resumida anlise da Demonstrao de Resultados e do Balano da respectiva empresa. A gesto financeira de uma empresa envolve, um conjunto de aces e procedimentos administrativos que visam maximizar os resultados econmico-financeiros, atravs da eficincia operacional e do controle das actividades financeiras. A gesto financeira uma das tradicionais reas funcionais da gesto, encontrada em qualquer organizao, e qual cabem as anlises, decises e actuaes relacionados com os meios financeiros necessrios actividade da organizao. Desta forma, a funo financeira integra todas as tarefas ligadas obteno, utilizao e controlo de recursos financeiros.

APRESENTAO DA EMPRESAO Grupo Grohe de origem alem tendo sido fundado por Friedrich Grohe em 1936. o maior fabricante de produtos sanitrios no mundo inteiro, detendo cerca de 8% do mercado mundial. A Grohe Portugal, Componentes Sanitrios, Lda., situada em Albergaria-a-Velha, possui uma unidade fabril que desenvolve como actividade principal a fabricao de torneiras e componentes, tendo iniciado a sua actividade em 1998 e atingido, em 2002, um volume de facturao na ordem dos 47 milhes de euros, empregando, actualmente, cerca de 300 colaboradores. Os nmeros apresentados na Grohe Annual Review 2006 mostram que esta uma empresa forte, competitiva e em crescimento. De destacar que a empresa teve um volume de negcios na ordem dos 939 milhes de euros, dos quais 82% em exportaes, teve um retorno de 39% nos novos produtos lanados desde 2004, poupou mais de 100 milhes de euros atravs da reestruturao do grupo (mudana de postos de trabalho, reduo de tempos de set-up de mquinas, isto , reduo do tempo para a troca de ferramentas e equipamentos; melhoria da qualidade dos produtos), aumentou a produtividade das fbricas em 11% e teve um aumento de Cash Flow, antes de impostos, em 15%. A Grohe Portugal, Componentes Sanitrios, Lda em 2005 decidiu realizar um projecto de investimento, que consiste na expanso e modernizao tecnolgica da sua unidade fabril, atravs

do alargamento da sua capacidade de produo, tendo em vista o reforo da sua competitividade a nvel europeu e mundial, a introduo de novos produtos de maior valor acrescentado, bem como

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um maior nvel de qualificao dos seus recursos humanos. O montante de investimento para este projecto superou os 21 milhes de euros, criou postos de trabalho, assegurou os j existentes. Com este investimento em Albergaria A Velha, a Grohe tornou-se a terceira maior fbrica do grupo e a maior fora da Alemanha. O volume de negcios em 2004 foi de 90 milhes de euros. Para 2005, a meta traada era atingir os 100 milhes de euros atravs do aumento da produo de 2,5 milhes para 4,5 milhes de torneiras. O grupo alemo obteve a nvel mundial em 2003 uma facturao de 885 milhes de euros. O Objectivo foi cumprido, nos anos seguintes o valor das vendas ultrapassou os 140 milhes, havendo uma descida considervel em 2009. de salientar o facto do grupo Grohe, em 2003, obteve a nvel mundial uma facturao de 885 milhes de euros.

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Abordagem pelo Balano FuncionalNos ltimos anos verificou-se uma evoluo de custos e proveitos que, embora crescente nos A abordagem do equilbrio financeiro, baseada na comparao entre liquidez das aplicaes e exigibilidade das origens de fundo, continua a ter importncia na anlise financeira. Embora a utilizao do Fundo de Maneio, como critrio exclusivo de anlise e tomada de deciso, esteja ultrapassada, a conjugao do Fundo de Maneio com as Necessidades de Fundo de Maneio e a Tesouraria Lquida, constitui a base de uma nova forma de analisar o equilbrio financeiro.

BALANO FUNCIONAL

31-Dez-05

31-Dez-060,00 44.688.576,45 3.587.801,70 0,00 48.276.378,15 29.199.020,53 19.077.357,62 4.987.978,97 997.595,80 18.538.771,44 7.387.954,75 31.912.300,96 0,00 3.134.223,40 0,00 3.134.223,40 35.046.524,36 15.969.166,74

31-Dez-070,00 45.895.664,73 3.806.803,65 0,00 49.702.468,38 32.821.430,52 16.881.037,86 4.987.978,97 997.595,80 15.926.726,19 8.665.408,26 30.577.709,22 0,00 3.308.350,39 0,00 3.308.350,39 33.886.059,61 17.005.021,75

31-Dez-080,00 49.326.072,76 4.251.630,49 0,00 53.577.703,25 36.812.964,15 16.764.739,10 4.987.978,97 997.595,80 9.592.134,45 10.324.494,65 25.902.203,87 0,00 2.681.505,72 0,00 2.681.505,72 28.583.709,59 11.818.970,49

31-Dez-090,00 49.390.052,96 4.287.390,10 0,00 53.677.443,06 39.870.464,77 13.806.978,29 4.987.978,97 997.595,80 5.916.629,10 8.399.291,16 20.301.495,03 0,00 1.460.814,04 0,00 1.460.814,04 21.762.309,07 7.955.330,78

Fundo de Maneio 0,00 Investimentos Financeiros 19.861.277,35 Imobilizaes Corpreas 262.975,06 Imobilizaes Incorpreas 0,00 Outros Valores Imobilizados 20.124.252,41 Imobilizado Bruto 0,00 Depreciaes Acumuladas 20.124.252,41 1. ACTIVO FIXO 4.987.978,97 Capital Realizado 997.595,80 Reservas 28.691.051,21 Resultados Transitados 9.847.720,23 Resultado Lquido do perodo 44.524.346,21 Total do Capital Prprio 0,00 Provises 3.134.223,40 Financiamentos Obtidos 0,00 Outros Credores 3.134.223,40 Passivo no corrente ( ML prazo) 47.658.569,61 2.CAPITAIS PERMANENTES 27.534.317,20 3. (2. - 1.) FUNDO DE MANEIO NECESSIDADES DE FUNDO DE MANEIO Necessidades Cclicas 250.896,03 Mercadorias 112.285,28 Produtos Acabados Matrias-Primas, Subsidirias e de 10.523.354,86 Consumo Subprodutos, desperdcios, resduos 31.827,18 e refugos 2.097.291,51 Produtos e trabalhos em curso Proviso p/ Depreciao de 0,00 Existncias 13.015.654,86 Total de existncias 2.140.208,17 Clientes 31.124.404,65 Empresas do Grupo 2.636.160,16 EOEP 208.702,00 Outros Devedores de explorao 0,00 Proviso p/ Cobranas Duvidosas 36.109.474,98 Total de crditos a curto prazo 49.125.129,84 4. Total Necessidades Cclicas Recursos Cclicos 4.033.433,78 Fornecedores, conta corrente Fornecedores - Facturas em 313.547,97 recepo/conf. 13.396.837,70 Empresas do Grupo 0,00 Outros emprstimos obtidos 982.537,81 Fornecedores de imobilizado 927.126,08 Estado e Entes Pblicos 12.062,64 Outros Credores Explorao 19.665.545,98 5. Total Recursos Cclicos 6. (4. - 5.) NECESSIDADES FUNDO 29.459.583,86 DE MANEIO

299.914,22 96.626,30

228.083,74 33.938,08

208.902,40 24.927,05 4.487.009,42 177.368,90 5.061.799,44 0,00

138.260,39 2.670,62 4.390.362,88 101.350,87 2.326.307,84 0,00

10.148.970,59 7.172.341,23 187.077,05 3.322.835,70 0,00 14.055.423,86 3.231.125,58 34.238.423,00 1.711.946,42 256.024,39 0,00 39.437.519,39 53.492.943,25 191.155,21 3.455.092,98 0,00 11.080.611,24 2.322.594,49 50.937.129,03 1.056.024,27 414.165,59 0,00 54.729.913,38 65.810.524,62

9.960.007,21 6.958.952,60 2.473.149,80 1.466.753,18 33.290.098,29 30.475.956,74 1.209.803,96 511.614,32 378.292,82 296.674,61 0,00 0,00 37.351.344,87 32.750.998,85 47.311.352,08 39.709.951,45

9.370.015,09 12.096.401,82 10.456.643,97 13.782.233,45 0,00 22.714.725,85 0,00 101.434,41 883.484,36 3.011.179,66 36.080.839,37 0,00 29.631,88 1.387,98 27.264.619,52 20.174.590,05 14.037.168,12 626.844,68 626.844,67 730.407,04 308.357,52 413.716,61 394.521,60 1.715.095,78 2.159.612,74 543.215,85 4.522.390,38 21.047,34 93.235,62 7 46.533.709,70 33.882.087,26 29.582.169,66

17.412.103,88 19.276.814,92 13.429.264,82 10.127.781,79

Os resultados lquidos atingiram em 2007 o valor mais alto, 83.974.734,66, o que perfaz um aumento de 12,4% em relao ao ano anterior, consequncia do aumento do investimento indirecto contabilizado em imobilizaes incorpreas e dvidas de terceiros a curto prazo, que aumentaram 38,8% em relao a 2006. Salienta-se tambm o aumento de 80,7% relativamente a acrscimos e diferimentos. O fundo de maneio um indicador de extrema importncia numa empresa pois representa a capacidade da empresa para fazer face aos seus compromissos, pagamentos correntes. Na ptica da abordagem tradicional uma empresa est em equilbrio financeiro quando o valor dos Capitais Permanentes igual ou superior ao valor do activo fixo, isto , o Fundo de Maneio positivo, portanto constata-se que a empresa perante este tipo de abordagem se encontra em equilbrio financeiro nos quatro perodos.

Atravs da abordagem do Balano Funcional anteriormente apresentado, uma vez que o valor da Tesouraria Lquida negativo, verifica-se um desequilbrio financeiro no decorrer dos quatro anos em estudo. Embora este valor seja negativo, o Fundo de maneio e as Necessidades de Fundo de Maneio so positivos o que significa que a empresa financia parte das suas necessidades cclicas de carcter permanente com operao de tesouraria. Por outro lado, para fazer face a estes resultados a empresa v-se obrigada a recorrer ao sistema bancrio dependendo deste modo do nvel de taxa de juro aplicado. O Fundo de Maneio embora positivo no suficiente para assegurar as necessidades do ciclo de explorao. Tendo em considerao as contas do Activo, do Passivo, do Capital Prprio e os custos e proveitos apresenta-se de uma forma sinttica algumas apreciaes. CONTAS DO ACTIVO CAPITAL PRPRIO CONTAS DO PASSIVO

Nas contas do Activo registam-se os bens e os crditos da empresa sobre terceiros. 8

Contas do Activo Imobilizado Circulante

2006

2007

2008

2009

19.831.850,70 16.881.037,80 16.764.739,10 13.373.009,72 55.550.727,96 66.916.897,79 48.515.349,37 41.340.614,93 176.799,10 210.151,30 80.548,99

Acrscimos e Diferimentos 97.866,98

Tabela 2

de realar o decrscimo do activo imobilizado ao longo dos quatro anos. As oscilaes no activo circulante devem-se, sobretudo, s contas respeitantes a crditos sobre terceiros, estando estas ligadas ao normal relacionamento da empresa com os seus clientes, fornecedores, Estado e outros devedores. Quanto aos acrscimos e diferimentos tambm apresentam alguns picos durante os quatro anos em estudo. Nas contas do passivo registam-se as obrigaes, as dvidas ou responsabilidades assumidas pela empresa face a terceiros.

Contas do Passivo Passivo ML Prazo Passivo Curto Prazo Acrscimos e Diferimentos

2006 3.134.223,40

2007 3.308.350,39

2008 2.681.505,72

2009 1.460.814,04

36.080.839,37 46.533.709,70 33.882.087,26 29582169,66 3.598.588,83 3.554.965,35 3.024.442,92 3.883.663,48Tabela 3

O Passivo a Mdio Longo Prazo diminuiu ao longo dos quatro anos pois o emprstimo obtido a ML Prazo foi sendo liquidado e o Passivo a Curto Prazo apresenta um decrscimo a partir do ano 2007 devendo-se substancialmente a um corte significativo na rubrica Empresas do Grupo e uma ligeira diminuio na conta corrente dos fornecedores. Os Acrscimos e diferimentos encontravamse em decrscimo at 2008 tendo estes sofrido um crescimento no ano seguinte. Neste caso,

9

salienta se o aumento 49,14% dos proveitos diferidos, proveitos estes que devem ser reconhecidos no exerccio seguinte mas recebidos no ano em questo. As contas de Capital Prprio so aquelas em que se registam os capitais prprios da empresa. Representam o valor do patrimnio lquido da empresa.

Capital Prprio CP

2006

2007

2008

2009

31.912.300,96 30.577.709,22 25.902.203,87 20.301.495,03Tabela 4

Ciclo de CaixaO ciclo de caixa representa a necessidade, em dias, da empresa obter financiamento para continuar o seu ciclo de explorao.

PMR Prazo Mdio de recebimento Prazo Mdio de Armazenagem Prazo Mdio de Pagamento Ciclo de caixa

2006 8,3380 1,8792 28,4827 -18,2655

2007 5,2300 -4,3920 31,9837 -31,1457

2008 5,5940 -1,8190 29,8000 -26,0250

2009 4,8960 -7,7840 66,7384 -69,6264

Tabela 5

O ciclo de caixa representa o tempo necessrio para que a empresa converta os pagamentos efectuados aos fornecedores, em recebimentos dos seus clientes. Algumas empresas operam com ciclos de caixa negativos, pagando aos fornecedores depois de receber dos clientes. Na prtica, casando rigorosamente os stocks s vendas finais, cobrando rapidamente dos clientes e negociando condies favorveis com os fornecedores, elas tm condies de fornecer, no de consumir, capital gerado por seu ciclo operacional 10

dirio. Embora muitas empresas considerem difcil, se no impossvel, haver ciclos de caixa iguais a zero ou negativos, a meta de reduzir os nveis actuais do ciclo de caixa pode ser uma excelente meta para a melhoria da eficincia do capital de giro. O ciclo de caixa calculado da seguinte forma: PMR + PMA PMP, onde

O prazo mdio de recebimentos o rcio que mede a velocidade com que os clientes costumam pagar as suas dvidas, um rcio alto , em termos financeiros, desfavorvel, mostrando por vezes ineficincia do departamento de cobranas ou falta de poder negocial da empresa perante os seus clientes. Na empresa em estudo o rcio de PMR tem vindo a diminuir de 2006 a 2009 havendo uma ligeira subida entre 2007 e 2008, isto significa, que os clientes tm vindo a diminuir o prazo de pagamento. O prazo mdio de armazenamento indica o efeito de gesto ao nvel de eficincia de gesto das existncias. Um rcio elevado, PMA, poder indicar a existncia de produtos de difcil venda ou deficiente gesto de stocks. Neste caso especfico, o baixo valor do PMA anual deve-se principalmente estratgia, Just In Time, adoptada pela Grohe. O prazo mdio de pagamento o rcio que avalia o tempo que a empresa costuma levar a pagar as suas dvidas aos fornecedores. Quanto menor o seu valor, mais baixo o grau de financiamento que os fornecedores fazem actividade de explorao. Um valor elevado pode tambm demonstrar dificuldades da empresa em satisfazer as suas obrigaes.

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MUTAO DE VALORESInvestimentos Financeiros Imobilizaes Corpreas Imobilizaes Incorpreas Outros Valores Imobilizados Imobilizado Bruto Depreciaes Acumuladas IMOBILIZADO LQUIDO Mercadorias Produtos Acabados Matrias Primas, Subsidirias e de Consumo Subprodutos, desperdcios, resduos e refugos Produtos e trabalhos em curso Proviso p/ Depreciao de Existncias EXISTNCIAS Clientes Empresas do Grupo EOEP Outros Devedores de explorao Acrscimos de proveitos Custos diferidos Proviso p/ Cobranas Duvidosas CRDITOS A CURTO PRAZO

31-Dez060,00 44.688.576 ,45 3.587.801, 70 0,00 48.276.378 ,15 29.199.020 ,53 19.077.357 ,62 299.914,22 96.626,30 10.148.970 ,59 187.077,05 3.322.835, 70 0,00 14.055.423 ,86 3.231.125, 58 34.238.423 ,00 1.711.946, 42 256.024,39 9.621,98 88.245,00 0,00 39.535.386 ,37

31-Dez070,00 45.895.664 ,73 3.806.803, 65 0,00 49.702.468 ,38 32.821.430 ,52 16.881.037 ,86 228.083,74 33.938,08 7.172.341, 23 191.155,21 3.455.092, 98 0,00 11.080.611 ,24 2.322.594, 49 50.937.129 ,03 1.056.024, 27 414.165,59 23.945,59 152.853,42 0,00 54.906.712 ,39

31-Dez080,00 49.326.072 ,76 4.251.630, 49 0,00 53.577.703 ,25 36.812.964 ,15 16.764.739 ,10 208.902,40 24.927,05 4.487.009, 42 177.368,90 5.061.799, 44 0,00 9.960.007, 21 2.473.149, 80 33.290.098 ,29 1.209.803, 96 378.292,82 140.162,00 69.988,34 0,00 37.561.495 ,21

31-Dez090,00 49.390.052 ,96 4.287.390, 10 0,00 53.677.443 ,06 39.870.464 ,77 13.806.978 ,29 138.260,39 2.670,62 4.390.362, 88 101.350,87 2.326.307, 84 0,00 6.958.952, 60 1.466.753, 18 30.475.956 ,74 511.614,32 296.674,61 24.729,63 55.819,36 0,00 32.831.547 ,84

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Caixa Depsitos Ordem DISPONIBILIDADES TOTAL DO ACTIVO Capital Reservas Resultados transitados Resultados lquidos CAPITAIS PRPRIOS Emprstimos bancrios DBITOS A MDIO/LONGO PRAZO Fornecedores, conta corrente Fornecedores - Facturas em recepo/conf. Fornecedores de imobilizado Emprstimos obtidos Empresas do Grupo EOEP Scios Outros credores Acrscimos de custos Proveitos diferidos Proviso p/ riscos e encargos DBITOS A CURTO PRAZO TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL PRPRIO

2.021,91 2.055.762, 80 2.057.784, 71 74.725.952 ,56 4.987.978, 97 997.595,80 18.538.771 ,44 7.387.954, 75 31.912.300 ,96 3.134.223, 40 3.134.223, 40 9.370.015, 09 0,00 101.434,41 0,00 22.714.725 ,85 883.484,36 0,00 3.011.179, 66 3.242.301, 17 356.287,66 0,00 39.679.428 ,20 42.813.651 ,60 74.725.952 ,56

2.000,00 1.104.373, 17 1.106.373, 17 83.974.734 ,66 4.987.978, 97 997.595,80 15.926.726 ,19 8.665.408, 26 30.577.709 ,22 3.308.350, 39 3.308.350, 39 12.096.401 ,82 0,00 308.357,52 626.844,68 27.264.619 ,52 1.715.095, 78 0,00 4.522.390, 38 3.237.502, 01 317.463,34 0,00 50.088.675 ,05 53.397.025 ,44 83.974.734 ,66

2.000,00 1.201.997, 29 1.203.997, 29 65.490.238 ,81 4.987.978, 97 997.595,80 9.592.134, 45 10.324.494 ,65 25.902.203 ,87 2.681.505, 72 2.681.505, 72 10.456.643 ,97 29.631,88 413.716,61 626.844,67 20.174.590 ,05 2.159.612, 74 0,00 21.047,34 2.744.461, 94 279.980,98 0,00 36.906.530 ,18 39.588.035 ,90 65.490.239 ,77

2.000,00 1.628.663, 48 1.630.663, 48 55.228.142 ,21 4.987.978, 97 997.595,80 5.916.629, 10 8.399.291, 16 20.301.495 ,03 1.460.814, 04 1.460.814, 04 13.782.233 ,45 1.387,98 394.521,60 730.407,04 14.037.168 ,12 543.215,85 0,00 93.235,62 3.466.098, 16 417.565,32 0,00 33.465.833 ,14 34.926.647 ,18 55.228.142 ,21Tabela 6

CASH-FLOWO Cash-Flow um termo que se refere quantidade de dinheiro que recebido e pago por um negcio durante um determinado perodo e permite determinar problemas de liquidez. O facto de se obter lucro, no significa necessariamente que a empresa tenha alta liquidez pois uma empresa pode mesmo sendo lucrativa pode apresentar falta de liquidez. O mapa de cash-flow um dos quatro principais mapas financeiros de uma empresa. Este tipo de mapa permite identificar atempadamente situaes graves de ruptura de tesouraria e serve como 13

complemento informao obtida atravs do Balano e da Demonstrao de Resultados. Este mapa pode ser examinado com o objectivo de determinar a vitalidade a curto prazo de uma empresa, isto , se as disponibilidades aumentam (e o cash-flow operacional positivo) ento podemos determinar que a empresa se encontra estvel financeiramente a curto prazo. Fluxos de caixa estveis ou a aumentar, significa que a empresa capaz de fazer face s suas necessidades de caixa, e continuar solvente. Esta informao nem sempre se consegue obter atravs da demonstrao de resultados ou at mesmo dos balanos. Uma empresa pode obter lucro mas, no entanto, continuar a sentir dificuldades em manter-se solvente. Relativamente empresa em estudo, obteve-se o seguinte mapa de Cash-Flow. Cash-Flow (mtodo indirecto) RESULTADO DE EXPLORAO Depreciaes exerccio Provises do exerccio (=) Meios Libertos (-)Necessidade Fundo Maneio (=) CASH-FLOW 31-Dez-06 9.463.940,6 6 29.199.020, 53 0,00 38.662.961, 19 12.047.479, 98 26.615.481, 21 31-Dez-07 12.279.786, 89 32.821.430, 52 0,00 45.101.217, 41 1.864.711,0 4 46.965.928, 45 31-Dez-08 13.316.741, 72 36.812.964, 15 0,00 50.129.705, 87 5.847.550,1 0 44.282.155, 77 31-Dez-09 9.900.332,6 0 39.870.464, 77 90.196,67 49.860.994, 04 3.301.483,0 3 46.559.511, 01Tabela 7

Em que o resultado de explorao foi calculado da seguinte forma: REX Proveitos de explorao Custos de explorao REX 31-Dez-06 147.553.72 5,67 138.089.78 5,01 9.463.940,6 6 31-Dez-07 174.477.30 2,27 162.197.51 5,38 12.279.786, 89 31-Dez-08 166.771.50 3,63 153.454.76 1,91 13.316.741, 72 31-Dez-09 108.803.688 ,19 98.903.355, 59 9.900.332,6 0Tabela 8

Atravs do resultado do Cash-flow consegue-se apura que o resultado operacional da empresa foi positivo ao longo dos perodos analisados, em que a soma de todas as actividades operacionais, ou seja, os Meios Libertos foram superiores s suas necessidades de fundo de maneio que revelaram que em trs perodos os recursos cclicos foram superiores s necessidades. Posteriormente analisaremos um conjunto de rcios, a fim de conseguirmos seguir a evoluo da situao da empresa e extrair algumas concluses sobre a sua gesto.

14

Anlise de RciosA anlise de rcios tem sido utilizada para diversos fins parte integrante da anlise e avaliao estratgicas, controlo de gesto, anlise de crdito, estimativa do risco de mercado, etc. Os rcios financeiros so obtidos directamente dos relatrios de contas das empresas, designadamente o Balano e a Demonstrao de Resultados. Permitem determinar facilmente e rapidamente uma caracterstica particular da empresa que poder ser extremamente til para os investidores ou financiadores e, por vezes, para os prprios gestores das empresas. A observao dos rcios de diferentes momentos temporais permite retirar concluses sobre a gesto aplicada ao longo do tempo na instituio.

Tipos de Rcios: Rcios Financeiros: so aqueles que apreciam os aspectos que se relacionam exclusivamente com aspectos financeiros, tais como a estrutura financeira, a capacidade de endividamento, a solvabilidade, etc. Rcios Econmicos: pretendem revelar aspectos de situao econmica como a estrutura dos custos, a estrutura dos proveitos, as margens, a capacidade de auto financiamento, etc. Rcios Econmico-financeiros: pretendem, como facilmente se deduz, apreender os aspectos econmico-financeiros, como sejam a rendibilidade dos capitais, as rotaes dos diferentes elementos de activo, etc. Rcios de Funcionamento: ajudam a explicar os impactos financeiros da gesto ao nvel do ciclo de explorao. So os rcios dos prazos mdios de recebimento e pagamento, da durao mdia das existncias em armazm, etc. Rcios Tcnicos: procuram revelar aspectos relacionados com a produo e as actividades em geral, expressando-se normalmente em unidades fsicas, ou comparando unidades econmicofinanceiras com unidades fsicas. Estuda-se com eles o rendimento do equipamento, a produtividade da mo-de-obra, etc.

Vantagens dos Rcios: A elaborao do diagnstico financeiro de uma empresa baseia-se no tringulo da liquidez, estrutura financeira e rentabilidade que tem subjacente os rcios; 15

Permitem tirar concluses com base em dados quantificados; Possibilitam a utilizao de grandes quantidades de informao de modo relativamente sinttico, simples e objectivo; Permitem tratar uma amostra constituda por dados de vrias empresas num s momento de tempo ou usar dados de uma s empresa reportados a vrios anos;

Contribuem para determinar a performance das empresas em termos de rentabilidade, solvabilidade, liquidez e equilbrio financeiro.

Limitao dos Rcios:Nos tempos que correm, o recurso tcnica de anlise atravs de rcios tem vindo a utilizar-se com frequncia para quase todos os fins. Por isso, convm alertar que este instrumento de anlise financeira possui algumas limitaes: Os rcios tratam apenas dados quantitativos; As decises de curto prazo podem afectar profundamente os documentos financeiros, assim como os rcios que lhe so inerentes; A comparao de rcios entre empresas do mesmo sector, ou com mdias do sector, pode ser incorrecta pelas diferenas das prticas contabilsticas das empresas; No existe uma definio normalizada a nvel nacional e internacional de cada rcio; A contabilidade feita aos custos histricos, pelo que a inflao verificada na economia afecta formas diferentes as empresas. ROTAO DO ACTIVO ROTAO DE CLIENTES ROTAO DE DVIDAS A FORNECEDORES DEBT TO EQUITY RATIO AUTONOMIA FINANCEIRA RCIO DE SOLVABILIDADE PERODO DE RECUPERAO DA DVIDA (ANOS) VIDA MDIA DO IMOBILIZADO TCNICO 2006 194,295% 43,777% 1077,082% 134,160% 0,4271 0,7454 0,2712 4,5757 2007 204,290% 69,795% 972,413% 174,627% 0,3641 0,5727 0,3150 4,4123 2008 356,529% 62,250% 1021,236% 152,837% 0,3955 0,6543 0,2268 3,9310 2009 181,155% 74,548% 475,081% 172,040% 0,3368 0,5813 0,1736 3,3425Tabela 9

Rcios de Actividade/FuncionamentoOs rcios de actividade/funcionamento servem para analisar a eficincia das decises na gesto dos recursos aplicados. Os rcios actividade/funcionamento apuram-se em termos de rotao ou em dias de 16

funcionamento. Devem utilizar-se os valores mdios de balano de forma a no serem afectados pelos valores acidentais em determinada data do balano. Dado que as condies de funcionamento so

significativamente diferentes de sector para sector, estes rcios s tem sentido se comparados dentro do mesmo sector e entre empresas com caractersticas tecnolgicas e de mercado semelhantes. A Rotao do activo o rcio que indica o grau de utilizao dos activos. Um rcio muito elevado pode significar que a empresa est a trabalhar perto do limite de capacidade. O inverso pode significar subutilizao de recursos:

, o activo mdio resulta de

.

A empresa apresenta valores elevados na rotao do activo, no entanto, verifica-se uma diminuio significativa de 2008 para 2009. De modo geral, a empresa est a gerir os seus activos ao nvel da sua capacidade. A Rotao de clientes o rcio que mede o grau de eficincia da gesto do crdito concedido a clientes:

Analisando a tabela podemos constatar que a empresa tm uma rotao de clientes que varia entre 43,777% e 74,548% sofrendo uma pequena descida de 7,545% no ano de 2007 para 2008. No entanto em 2009 a empresa atingiu o valor mximo (74,548%). De um modo geral, tem vindo a conceder cada vez mais crdito aos seus clientes. A Rotao das dvidas a fornecedores o rcio que mede o grau de aproveitamento do crdito concedido pelos fornecedores com origem de fundos:

O Rcio de Endividamento (Debt to Equity) permite estudar a estrutura de capitais duma empresa, a relao entre as dvidas e os capitais prprios. 17

O rcio de endividamento (Debt to Equity) indica-nos que a empresa tem vindo a financiar-se atravs de capitais alheios, o que significa num acrscimo do risco para os accionistas da empresa, uma vez que os ganhos adicionais decorrentes desse emprstimo podero no ser suficientes para cobrir os juros dessa mesma dvida. O Rcio de Autonomia Financeira uma ferramenta essencial para a avaliar o risco financeiro. Tem como limite mximo o valor 1 (P=CP) e como limite mnimo 0. Baixa autonomia financeira revela uma empresa dependente de terceiros. Para um potencial credor o ideal ser que este rcio se apresente quase nulo:

A autonomia Financeira varia entre zero e um, dado que os Capitais Prprios no podem ser superiores ao valor do prprio Activo Liquido isso verifica-se na empresa em estudo. Quanto mais elevado for o nvel dos Capitais Prprios, maior o nvel de autonomia da empresa face a terceiros. Assim em 2006 este rcio representava cerca de 0,427 e em 2007 0,364, revelando o aumento da dependncia dos Capitais Alheios.

O Rcio de Solvabilidade determina a capacidade da empresa para esta fazer face aos seus compromissos a mdio longo prazo, reflectindo o risco que os seus credores correm, atravs da

comparao dos nveis de Capitais Prprios investidos pelos scios ou accionistas, com os nveis de Capitais Alheios aplicados pelos credores: 18

O rcio de solvabilidade indica que o grau de independncia perante os credores tem vindo a decrescer, evidenciando uma maior dependncia perante terceiros. O Perodo de Recuperao da Dvida a estimativa do nmero de anos em que a empresa capaz de pagar as suas dvidas:

A Vida Mdia Do Imobilizado Tcnico o tempo mdio previsto de durao do imobilizado tcnico:

Verifica-se na tabela acima que, o tempo mdio previsto de durao do imobilizado tcnico na empresa tem vindo a decrescer ao longo dos anos.

Rcios de LiquidezQuando os bancos esto a conceder emprstimos para um prazo curto, preocupam-se mais com a capacidade de reembolso dessa dvida do que com a forma de cobertura global do activo. Usam assim muitas vezes indicadores de liquidez. Os rcios de liquidez avaliam a adequao dos meios lquidos da empresa para o cumprimento das suas obrigaes de curto prazo.

2006 LIQUIDEZ GERAL LIQUIDEZ REDUZIDA LIQUIDEZ IMEDIATA PRAZO DE SEGURANA DE LIQUIDEZ (DIAS) 1,5396 1,1501 0,0570 0,3627

2007 1,4380 1,1999 0,0238 0,4071

2008 1,4319 1,1379 0,0355 0,3047

2009 1,3975 1,1622 0,0551 0,4085 19

Tabela 10

O rcio de liquidez geral pode dar a indicao sobre a capacidade da empresa, atravs das suas actividades operacionais, gerar fluxos de dinheiro. um rcio que os analistas de crdito usam sistematicamente:

Liquidez geral:

Admite-se neste rcio que sendo o Activo Circulante aquilo que a empresa transforma em dinheiro no prazo de um ano e o Passivo Circulante aquilo que a empresa tem a pagar nesse perodo, ento alguns autores concluram que o valor apurado neste rcio devia ser superior a 1, para que a empresa se apresentasse equilibrada financeiramente. O rcio de liquidez geral da empresa em estudo apresenta um valor superior a 1 (inferior a 1 significa que a empresa se encontra em gravssimas dificuldades e pode entrar em bancarrota). Temos de ter em conta que este rcio tem vindo a diminuir o que significa que est a perder a capacidade de gerar dinheiro atravs das suas operaes. O rcio de liquidez reduzida (conhecido tambm por Quick Ratio ou Acid Test) utilizado com a mesma finalidade do anterior, mas admite dificuldades conjunturais e de possvel falncia, pelo que considera que as existncias no podero ser transformadas de imediato em dinheiro, ou pelo menos que essa converso ser sempre abaixo do custo de inventrio. Assim, alguns analistas de crdito preferem analisar a liquidez reduzida:

Liquidez reduzida:

.

No caso da empresa Grohe, podemos concluir que a empresa teve uma maior capacidade no ano de 2007 (1,199910493). O rcio de liquidez imediata utilizado pelos analistas que pretendem conhecer o grau de cobertura dos passivos circulantes por disponibilidades:

Liquidez imediata:

20

O prazo de segurana de liquidez traduz, em dias, a capacidade que a empresa tem de pagar as suas despesas operacionais.

Prazo de segurana de liquidez:

Rcios de RendibilidadeRendibilidade significa a capacidade de tornar algo rentvel, logo os rcios de rendibilidade dotam o analista da capacidade de medir a eficincia dos meios utilizados na produo, sejam eles financeiros ou quaisquer outros recursos econmicos. Chama-se rcio de rendibilidade ao indicador (expresso em %) da relao entre o resultado (lucro ou prejuzo) e as vendas ou uma grandeza de capital. Podem ter-se assim vrios indicadores de rendibilidade.

Rendibilidade Operacional das Vendas Rendibilidade Lquida das Vendas Rendibilidade Capitais Prprios Rendibilidade do Activo

2006 6,226% 5,223% 23,151% 12,397%

2007 7,371% 5,346% 28,339% 13,501%

2008 8,158% 6,398% 39.860% 21,205%

2009 8,949% 7,682% 41.373% 20,007%Tabela 11

A Rendibilidade das vendas o rcio que analisa a relao entre os resultados e as vendas. Consoante o tipo de numerador assim se tem uma noo de rendibilidade das vendas diferente, como por exemplo:

Rendibilidade operacional das vendas:

%

Rendibilidade Lquida das vendas:

%

21

Mediante a anlise da tabela pode observar-se que estes trs rcios tm vindo aumentar desde 2006 at 2009, o que significa que a organizao tem vindo a ganhar eficincia. Para alm da rendibilidade das vendas interessa que os resultados obtidos sejam comparados com o capital investido que lhes deu origem. Tem-se assim diversos tipos de rendibilidade consoante a noo de capital utilizada.

A Rendibilidade dos capitais prprios mede a quantidade de proveitos que a empresa consegue gerar com o dinheiro investido pelos accionistas na empresa.

Rendibilidade dos capitais prprios:

%

A Renumerao do capital total avalia os lucros antes de impostos gerados pelo capital investido na empresa. Renumerao do capital total: %

O Rcio Rendibilidade do Activo, permite avaliar o desempenho dos capitais totais investidos na empresa, independentemente da sua origem.

Rendibilidade do activo:

%

A anlise de alguns destes rcios acima demonstrados prova que a rendibilidade dos capitais econmicos tem vindo a aumentar, o que nos diz que a autonomia financeira da empresa aumenta.

CONCLUSOPara que o analista possa realizar um juzo sobre a situao econmico-financeira de uma empresa, torna-se necessrio recorrer a um conjunto de indicadores. Embora estes possam assumir diversas formas, os mais populares so sem dvida aqueles que assumem a forma de rcios. Um rcio mais no do que o quociente entre duas grandezas geralmente extradas directamente da informao contabilstica de uma empresa. Frequentemente bastaro para alguns analistas mais experientes a observao de um pequeno conjunto de rcios para que possa formar um juzo, ainda que preliminar e sujeito a legitimao futura com informao mais aprofundada, sobre a condio financeira de uma empresa. 22

Entende-se normalmente que a informao sob a forma de rcios possui diversas vantagens relativamente s grandezas contabilsticas analisadas isoladamente em valor absoluto; tornando mais significativa a informao de conjunto proporcionada e facilitando comparaes, que podero ter lugar para a mesma empresa ao longo de um certo perodo temporal (anlise de sries temporais) ou entre diferentes empresas. Mas em termos genricos, cumpre salientar que os rcios financeiros so apenas um instrumento de anlise que pode e deve ser complementado por outros. Deste modo, a tomada de decises importantes com base em apenas alguns indicadores tornar-se- sempre perigosa, mesmo para analistas experientes. Deveremos ter sempre conscincia, por conseguinte, que a anlise de indicadores, mais do que concluses, traz-nos apenas alguns indcios que um analista dever procurar confirmar atravs do recurso a outras tcnicas e fontes de informao complementares. de realar a limitao com que o grupo se deparou para elaborar o mapa de cash-flow pelo mtodo directo, da ter sido inserido o mapa pelo mtodo indirecto. Mesmo tendo a conscincia que os valores calculados no traduzem a real situao financeira da empresa em estudo, a anlise foi realizada com base nos valores obtidos atravs dos prprios clculos e mapas. Em concluso, esta anlise essencial na medida em que possibilita fazer um estudo da situao financeira da empresa, Grohe Portugal, tendo em conta os Balanos e Demonstrao de Resultados gentilmente cedidos pelo Departamento Financeiro da empresa.

Referncias Bibliogrficas

Neves, Joo Carvalho, Anlise Financeira, mtodos e tcnicas- Volume I, Ed Texto Editora Menezes, Hlder Caldeira, Proncpios de Gesto Financeira, Ed Fundamentos Gitman, Lawrence J., Princpios da Administrao Financeira Essencial, 2/ ed Bookman, So Paulo

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