agenda manejo 2008

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1 AGENDA DE MANEJO DO ESTABELECIMENTO RURAL APROVADO PELO SISBOV CERTIFICADORA PROPAMPA ELABORAÇÃO THAIS MARIA BENTO PIRES LOPA 76 PATROCÍNIO:

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Agenda de Anotações diárias do Estabelecimento Rural - patrocinado pela Associação Brasileira de Hereford e Braford e empresa Ouro Fino.

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AGENDA DE MANEJO

DO

ESTABELECIMENTO RURAL

APROVADO PELO SISBOV

CERTIFICADORA PROPAMPA

ELABORAÇÃOTHAIS MARIA BENTO PIRES LOPA

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PATROCÍNIO:

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APRESENTAÇÃO

Conceito de Estabelecimento Rural Aprovado pelo SISBOV (ERAS)É toda propriedade rural que seja supervisionada por uma certificadora credenciada pelo MAPA e mantenha,por qualquer período de tempo, todos os seus bovinos e bubalinos incluídos no Sistema de Rastreabilidadeda Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos - SISBOV, cumprindo as regras previstas nas Normas doSISBOV/MAPA.

PROPAMPA – A CERTIFICADORA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

OBJETIVOS: Credenciada pelo MAPA para a execução do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtivade Bovinos e Bubalinos – SISBOV, visando oferecer aos seus sócios e demais produtores uma maiorvalorização do seu produto já que cada vez mais se exige uma melhoria contínua da pecuária devido àdemanda por produtos alimentares seguros e que atendam as exigências dos mercados externo e interno.Para isso a certificadora de nossa Associação fornecerá todo suporte e assistência aos técnicos credenciadose aos clientes.

A Certificadora da ABHB espera com essa agenda de manejo oferecer opções viáveis para o pecuaristacontrolar e informar os eventos sanitários, nutricionais, reprodutivos e a movimentação e/ou ocorrência dosseus animais. As propriedades

USO DA AGENDA DE CONTROLE DO ESTABELECIMENTO RURAL APROVADO PELO SISBOV

O livro esta separado em 1° e 2° semestre, possuindo ambos uma agenda para anotar o serviçodiário da propriedade.

Essas anotações diárias irão alimentar com informações os relatórios semestrais de eventos sanitários,movimentações e ocorrências dos animais e controle da lotação das várias espécies existentes na propriedade.Essas planilhas de resumo dos eventos e formulários para comunicações de movimentações estão deacordo com as normas do SISBOV.

No final do 2° semestre da agenda detalhamos as obrigações junto ao SISBOV/MAPA doEstabelecimento Rural Aprovado e quais os documentos importantes a serem arquivados na propriedade,para serem apresentados no momento de uma vistoria oficial.

O Laboratório Ouro Fino Saúde Animal faz algumas recomendações quanto ao controle deendoparasitos e ectoparasitos que tantos prejuízos causam diminuindo a produtividade da nossa pecuária.

Na última seção estão os modelos dos documentos exigidos em caso de auditoria de um técnicocredenciado, bem como os modelos de formulários de comunicação de movimentação de animais dapropriedade.

Está disponível para imprimir, no site da PROPAMPA (www.propampa.com.br) e no site da ABHB(www.hereford.com.br), os formulários avulsos para informar manejos sanitários, ocorrências e comunicaçõesde movimentação dos animais.

Junto a essa AGENDA, o produtor estará recebendo uma pasta para arquivamento dosdocumentos importantes para manter o status de ERAS.

Thais Maria Bento Pires LopaMédica Veterinária

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AVALIAÇÃO DOS ANIMAIS PARA A ESTAÇÃO DE COBERTURA

Existem alguns pontos a serem considerados no início da estação de cobertura que garantirão uma boa taxa de serviço dos tourose consequentemente uma boa taxa de prenhes na propriedade. Lembramos que não se pode descuidar da nutrição e sanidade, tanto dosmachos como das fêmeas. Principalmente na fêmea, um bom escore corporal permite a essa ter reservas para o momento do parto e mesessubseqüentes de lactação, momento também influenciado pelas características individuais, ou seja, genética do animal. A propriedade deveadotar um protocolo de manejo sanitário com vermifugações e vacinações em épocas adequadas a sua região.

Nas NOVILHAS DE PRIMEIRA CRIA pode-se fazer uma seleção prévia, por conformação e peso, sendo eliminatório qualquerdefeito reprodutivo visível. Hoje em dia na maioria das propriedades as novilhas já são cobertas aos dois anos e em algumas outras já seinicia aos 18 meses.

Nas VACAS ADULTAS, se faz uma seleção por idade, eliminando as com falha de dente, também animais com problemasreprodutivos adquiridos. Vacas com inserção de úbere ruim e com tetas grossas deverão ser descartadas, pois é limitante para uma boaamamentação. Importante nesse momento eliminar os animais com pouca habilidade materna, que desmamam produtos abaixo do pesoesperado.

Quanto aos REPRODUTORES, deverão se avaliados anualmente, antes da estação de monta, sendo descartados os animaisinférteis ou subférteis e os que apresentarem problemas de libido, aprumos e desgaste de dentes. Animais comprados deverão passar poruma adaptação ao novo ambiente antes de iniciar o serviço de monta.

1. Exame AndrológicoDeve ser feito anualmente bem como alguns testes simples,citados abaixo, que dão segurança de um bom retorno produtivo.2. A libido

Interesse demonstrado pelo touro principalmente na procura de fêmeas em cio.3. Capacidade de serviço

Corresponde à capacidade de o touro realizar coberturas completas em determinado período de tempo, touros com maior capacidade deserviço têm melhor capacidade reprodutiva.

Quadro 1.1 Critérios de avaliação da capacidade de serviços dos touros

Critérios de classificação

Touros classificados com nota de Ia 3 podem trabalhar na estação de monta, até com 15 vacas; com nota de 4 a 6 , até com 30 vacas; comnota 7 a 8, até com 50 vacas; e com nota 9 a lO, até 70 vacas.

1. Perímetro Escrotal

2. Avaliação de Saúde (por Médico Veterinário)

Feito para avaliar as condições físicas e sanitárias do animal sendo eliminado os que tenham qualquer anormalidade que comprometama capacidade reprodutiva.

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RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE ESTRATÉGICO DO CARRAPATO EM BOVINOSNAS FASES DE RECRIA E TERMINAÇÃO

O programa de controle estratégico do carrapato visa à redução da carga parasitária sobre os animais, a descontaminaçãodas pastagens e a manutenção das mesmas com baixo nível de infestação. A freqüência dos tratamentos é de acordo com o nível dacarga parasitária da propriedade.

*Vacinação anual com reforço contra agentes da Tristeza Parasitária Bovina OBS: no esquema 3 banhos poderá ser necessário um outro banho adicional no mês de maio

Terneiros da primavera

Esquema 1: seis a quatro banhos, desde que os animais sejam imunizados contra a Tristeza Parasitária Bovina, nos meses denovembro/dezembro.

Esquema 2: três banhos estratégicos/ano, na primeira geração, sendo o momento indicado quando há uma infestação leve decarrapatos (10 a 30 carrapatos adultos/anim)

Em qualquer alternativa de controle de carrapato é de fundamental importância que o carrapaticida esteja atuando de forma eficaz.Nesse sentido, é recomendável fazer periodicamente um monitoramento da eficácia do produto em uso através do biocarrapaticidograma.

CONTROLE ESTRATÉGICO INTEGRADO DO COMPLEXO CARRAPATO/TRISTEZA/PARASITÁRIA BOVINA E VERMINOSE

Este estudo foi desenvolvido após avaliação dos programas estratégicos acima, dando agora um enfoque também ao controle do parasitismoanimal. Conhecendo a dinâmica populacional do carrapato verificou-se que há uma freqüente sobreposição epidemiológica entre oshelmintos gastrintestinais, os ecto e hemoparasitos mais importantes sob o ponto de vista sanitário e econômico.

Esse programa foi desenvolvido com fêmeas Hereford, na faixa etária de um até dois anos de idade.

* Vacinação anual com reforço contra agentes da Tristeza Parasitária Bovina* Esse programa, por não ter tratamentos com banho de imersão ou pulverização, quando da ocorrência de mosca-dos-chifresé necessário aplicação de algum tipo de tratamento para esse agente.

E – EndectocidaA – Avançado (ação sobre a Ostertágia inibida (hipobióticas)).

CALENDÁRIO DE VACINAÇÕES

Quanto às outras doenças de importância na criação de bovinos com possibilidade de vacinação como IBR, BVD, Parainfluenza, VírusRespiratório Sincicial Bovino, Diarréia Neonatal dos Bezerros, Pastereullose, Raiva e Tétano, estas vacinações devem ser realizadas segundoa orientação do Médico Veterinário responsável pelo rebanho, onde este deve estar baseado na ocorrência da(s) doença(s) neste.

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RAÇA HEREFORD

A raça Hereford é de origem inglesa e tem registro de origem de mais de 150 anos.

No Brasil, o primeiro exemplar chegou em 1906, e Laurindo Brasil, de Bagé (RS), em 1907, efetivou o primeiroapontamento do “Herd Book”, registrando um touro argentino. Já em 1910, registraram-se os primeiros ventres, oriundosdo Uruguai.

A partir daí a raça Hereford e sua variedade mocha se expandiu no nosso país, principalmente na região sulonde encontrou clima e topografia mais semelhante a sua origem, adaptando-se a região. Tornou-se aos poucosconhecido pela sua eficiência produtiva a campo e pelo sabor e maciez que apresenta sua carne.

Os reprodutores são bem desenvolvidos pesando na idade adulta entre 800 a 1000 kg. Possuem alta libido eexcelente aproveitamento no salto. São animais com esqueleto forte e boa massa muscular, tendo o andar desenvoltocom passadas equilibradas. Adapta-se aos mais diversos ambientes, graças a sua docilidade e ao seu excepcionalganho de peso a pasto, produzindo novilhos com excelente rendimento de carcaça, acabamento de gordura e marmoreio.

As fêmeas variam de 400 a 500 kg em média, sendo precoces produzindo terneiros fortes e saudáveis. Entramem ciclo produtivo em média aos 20 meses, com peso médio de 280 kg, até mesmo, em regimes de baixa qualidadealimentar, possuem excelente habilidade materna, boa fertilidade com bom desempenho na recria, e excelentelongevidade.

Os novilhos após o desmame, se bem manejados em pastagem, são tranquilamente comercializados aosobreano, novilho precoce, com bom rendimento e acabamento de gordura alcançando peso médio de 340 a 400 kg.

Graças a sua genética britânica, os cortes de carne produzidos possuem excelente padronização, requisitoimportante para vender ao mercado externo.

Somado a essas características a sua utilização para cruzamento com outras raças, principalmente a zebuína,esta fortemente disseminada produzindo animais rústicos e consequentemente mais adaptados com as vantagens daheterose.

Desempenho, praticidade e lucratividade combinados tornam o gado de corte Hereford a raça mais abundanteem diversas regiões do mundo, sendo amplamente reconhecida como a raça básica.

Fertilidade, eficiência alimentar, longevidade e adaptabilidade unidas às características de acabamento degordura, marmoreio, maciez e padronização nos cortes asseguram ao gado de cara branca um importante papel dedestaque na indústria de carne bovina.

A busca de mais terneiro (bezerro) com menos touro e mais peso no novilho jovem, passa, inquestionavelmente,pelo Hereford seja puro ou em cruzamentos.

A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), criada em 1958 sob a denominação de AssociaçãoBrasileira de Criadores de Hereford, com sede em Bagé, reúne os criadores da raça, faz o serviço de seleção dosanimais a campo, auxilia a Associação Nacional de Criadores “Herd-Book Collares” na emissão dos registros da raça.A ABHB busca o constante aperfeiçoamento genético da raça e procura levar orientações aos criadores na utilização doHereford nos diversos sistemas de produção existentes no país.

A ABHB foi a primeira entidade a exigir dos criadores um peso mínimo para o acasalamento e prenhes dasnovilhas. Abriu o selo de tatuagem para animais puros por cruzamento controlado com parâmetros de seleção quantoa características de produtividade, fertilidade e precocidade e foi a pioneira nos testes de avaliação de ganho de pesoa campo.

Através de seus inspetores técnicos, a Associação auxilia os criadores da raça, orientando na compra dereprodutores e matrizes, nos programas de cruzamento e na seleção de rebanhos.

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RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DA VERMINOSEDOS BOVINOS DE CORTE NO RIO GRANDE DO SUL

Nos bovinos de corte em criação extensiva, a doença se acentua principalmente após o desmame dos terneiros, tanto no desmametradicional de outono (6 a 8 meses), como também no desmame precoce dos animais com 60 a 90 dia de vida. Quando os bovinos atingem24 a 30 meses de idade geralmente tornam-se resistentes e/ou imunes aos parasitos internos.

Alguns fatores estão diretamente ligados com a verminose dos bovinos.1 – Fatores Climáticos – principalmente temperatura e umidade relativa. Temperatura ótima para o desenvolvimento dos parasitos é de 18a 26°C.2 – Manejo – deve-se evitar altas taxas de lotação nas invernadas e fazer nas categorias mais sensíveis, rodízio de campo. Evitando assimque esses permaneçam em pastagens com níveis altos de contaminação.

CONTROLE ESTRATÉGICO DA VERMINOSE

TERNEIROS NASCIDOS NA PRIMAVERA- Geralmente desmamados no outono

C – anti-helmíntico Convencional (largo espectro, ação em formas adultas e jovens) A – anti-helmíntico Avançado (largo espectro, ação na forma inibida da Ostertágia)

TERNEIROS NASCIDOS NO VERÃO E OUTONO

- Nessa época, os vermes do gênero Haemonchus e Cooperia são os mais comuns e os terneiros podem estar infestados já aos 90 dias de vida- Nesse período não se recomenda a utilização de produtos ä base de benzimidazole (albendazole, oxfendazole e fenbendazole) pois já temocorrido até mortes de animais desta categoria pelo uso exclusivo destes produtos nesta época do ano. Conforme o tipo de parasitismo,poderão ser utilizados produtos convencionais (levamisole e/ou tetramisole) e em determinados casos o uso de produtos específicos comoos à base de closantel para o controle do Haemonchus.- Geralmente desmamados na primavera

DESMAME PRECOCE – 60 A 90 DIAS DE IDADE

NOVÍLHAS PRIMÍPARAS

- Categoria sujeita a elevados índices parasitários pós-parto- Com Produtos Anti-helmínticos Avançados e quando forem endectocidas (ivermectina, abamectina, doramectin, moxidectin) controlaremosa primeira geração de carrapatos nos mês de novembro e a segunda no mês de fevereiro.

E – Endectocida

OUTRAS CATEGORIAS DE ANIMAIS

- Pode seguir o programe de CONTROLE ESTRATÉGICO INTEGRADO DO COMPLEXO CARRAPATO/TRISTEZA/PARASITÁRIABOVINA E VERMINOSE- Senão, pode-se fazer uma dosificação com anti-helmíntico avançado nas vacas de cria, principalmente logo após o início de lactação, ondea um aumento da sensibilidade podendo haver uma maior contaminação do meio ambiente por suas crias. Se for endectocida já ajuda acombater o carrapato nessa época da primavera. E nos touros de serviço é recomendada uma dosificação prévia ao início da temporada deserviço. Para vacas de descarte e novilhos com mais de 30 meses, é indicado como forma profilática uma medicação com anti-helmínticoavançado na entrada da temporada de terminação para o abate.

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ESPAÇO PUBLICITÁRIO

OURO FINO

PRETO E BRANCO

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AGENDA

DE MANEJO DIÁRIO

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JANEIRO

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NÃO ESQUECER:

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FEVEREIRO

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MAIO

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MAIO

NÃO ESQUECER:

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JUNHO

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JUNHO

NÃO ESQUECER:

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RESUMO DO 1° SEMESTRE

MANEJOS, MOVIMENTAÇÕES

E OCORRÊNCIAS

DA PROPRIEDADE

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RELA

TÓRI

O S

ANIT

ÁRIO

SEM

ESTR

AL

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* - N° referente à ficha de controle de movimentação dos animais do SISBOV, na 2° parte desse livro.

CONTROLE RESUMIDO DA MOVIMENTAÇÃO DE ANIMAIS

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MODELOS DE

DOCUMENTOS IMPORTANTES

PARA O ESTABELECIMENTO APROVADO

PELO SISBOV

ANEXOSDE ACORDO COM A NORMATIVA 17ª

DO SISBOV

OBS: Esses modelos de documentos podem ser encontradosno site da certificadora PROPAMPA, www.propampa.com.br eno site da Associação Brasileira de Hereford e Braford,www.hereford.com.br ou www.braford.com.br e na AssociaçãoBrasileira de Certificadoras – ACERTA.

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DOCUMENTOS IMPORTANTES QUE DEVEM SER ARQUIVADOS NA PROPRIEDADE

Esses documentos relacionados abaixo são preenchidos e assinados pelo produtor e/ou pelo técnicoe uma cópia deverá ser reenviada pela Certificadora para ficarem arquivados na propriedade.

1. Anexo IV - Cadastro do Produtor;2. Anexo V - Cadastro do Estabelecimento Rural3. Anexo VI – Inventário de Animais4. Anexo VII - Termo de Adesão ao SISBOV de acordo com Normativa 17;5. Anexo VIII – Declaração de Produção6. Anexo X – Laudo da ùltima Vistoria feita na Propriedade

Além desses, devem ser arquivados também:

1. CERTIFICADO de Estabelecimento Rural Aprovado pelo SISBOV2. As vias assinadas pela Inspetoria Veterinária das Comunicações de Movimentações dos Animais(entrada e saída) e das Comunicações de Ocorrências (morte, sacrifício, roubo ou desaparecimento);3. As planilhas de Identificação dos Animais (2ª via);4. Cópias das Notas Fiscais dos Brincos de Identificação;5. Cópias das Notas Fiscais dos Insumos Usados na Produção;6. Cópias das GTAs de Movimentações;

CALENDÁRIO E PRAZOS

01 de janeiro de 2008 – Apenas propriedades cadastradas pelas Novas Normas poderão abater seusanimais com destino a mercados que exijam rastreabilidade;

A partir de 1º de janeiro de 2009 - O Estabelecimento Rural Aprovado deverá adquirir bovinos e bubalinosapenas de outro Estabelecimento Rural Aprovado no SISBOV; exceção aos bovinos e bubalinos adquiridosespecificamente para fins de reprodução.

Prazo de 24 meses – Para inclusão dos animais no Sisbov, a partir da data da Nota Fiscal da compra dosidentificadores.

Prazo de 90 dias – Após inclusão do animal no SISBOV para poder ser vendido para mercados exportadoresque exijam rastreabilidade.

Prazo de 40 dias – Para animais que foram transferidos de uma propriedade ERAS para outra ERAS.

Prazo de 30 dias – Para que os bovinos e bubalinos provenientes de estabelecimento não aprovado noSISBOV sejam identificados no Estabelecimento Rural Aprovado no SISBOV e cadastrados na BND pelaCertificadora.Prazo máximo de 15 dias úteis - Quando for detectado erro na informação de movimentação, contados apartir da data da transferência ou inscrição do animal na BND, para solicitar à Certificadora a correção dainformação. Quando a solicitação for realizada em prazo maior que o estipulado, a contagem do tempo SERÁREINICIADA.

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CONTROLE DE ADMINISTRAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES

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§ 1º Aos bovinos ou bubalinos, registrados em associações de raça, será facultada a utilização do númerode registro genealógico marcado a ferro quente ou tatuado, de acordo com o regulamento do Serviço deRegistro Genealógico, regulamentado pelo Decreto nº 58.984, de 3 de agosto de 1966, com acorrespondência do mesmo com um número do SISBOV; os documentos de registros, provisórios oudefinitivos, previstos no regulamento do Serviço de Registro Genealógico, deverão conter o respectivonúmero de cadastro do animal no SISBOV.

Da Movimentação de Bovino e Bubalino Na Base Nacional de Dados - BND

Deverão ser informadas ao órgão executor da sanidade animal nos Estados, Distrito Federal, ouMunicípios integrantes do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e à Certificadora por meiode formulário, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

COMUNICAÇÃO DE ENTRADA DE ANIMAIS (Anexo XII): Qualquer entrada de animais na propriedade deveráser escriturada e comunicada ao Órgão Executor Local da Sanidade Animal. A comunicação deverá ser feitaem três vias.

1ª via - entregar na Inspetoria Veterinária2ª via - para a Certificadora3ª via - deverá ser assinada por um responsável da IVZ e arquivada na agenda de controle da

propriedade.

Planilhas eletrônicas de controle também serão aceitas desde que em três vias, sendo a terceiravia assinada por um responsável do Órgão Executor Local da Sanidade Animal e arquivado na agenda decontrole da propriedade.

COMUNICAÇÃO DE SAÍDA DE ANIMAIS (Anexo XIII): Qualquer saída de animais da propriedade deverá serescriturada, comunicada e arquivada (venda para terceiros, transferência para outra propriedade do mesmocriador, venda para abate em planta frigorífica não exportadora). A comunicação deverá ser escrita em trêsvias.

1ª via - no caso de venda para terceiros, transferência ou venda para planta frigorífica não exportadoradeverá ser entregue na Inspetoria Veterinária.

2ª via - para a Certificadora3ª via - deverá ser assinado por um responsável da Inspetoria Veterinária Local e arquivado na

agenda de controle da propriedade.Se for o caso de abate de animais em estabelecimentos com SIF, habilitados para atender mercados

que exijam rastreabilidade, a primeira via deverá acompanhar os animais até a planta frigorífica e a Certificadoradeverá ser comunicada dessa movimentação.

COMUNICAÇÃO DE SACRIFÍCIO, MORTE NATURAL OU ACIDENTAL DE ANIMAIS (Anexo XIV): Estasocorrências deverão ser também comunicadas em três vias.

1ª via - deverá ser entregue na Inspetoria Veterinária Local2ª via - para a Certificadora3ª via - deverá ser assinado por um responsável da Inspetoria Veterinária Local e arquivado na

agenda de controle da propriedade. Planilhas eletrônicas de controle também serão aceitas desde queem três vias, sendo a terceira via assinada por um responsável da Inspetoria Veterinária e arquivado naagenda de controle da propriedade.

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RESUMO SEMESTRAL DE ENTRADA DE INSUMOS NA PROPRIEDADE

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OBRIGAÇÕES DO ESTABELECIMENTO RURAL APROVADO NO SISBOV

Requisitos Básicos para Certificação da Propriedade Rural

1. O produtor que tenha interesse em cadastrar no SISBOV seus bovinos e bubalinos solicitará a uma Certificadorao cadastro de seu estabelecimento como Estabelecimento Rural Aprovado no SISBOV - ERAS;2. O Estabelecimento será supervisionado por uma única Certificadora, mesmo que na propriedade existammais de um produtor rural;3. Os estabelecimentos de criação serão submetidos a vistorias pela certificadora;4. O intervalo entre as vistorias será de, no máximo, 180 (cento e oitenta) dias; e nos estabelecimentos deconfinamento habilitados será em intervalos de no máximo 60 (sessenta) dias;5. Todos os bovinos e bubalinos serão obrigatoriamente identificados individualmente;6. A identificação dos animais nascidos no ERAS será realizada até a desmama ou no máximo até os 10 (dez)meses de idade, sempre antes da primeira movimentação;7. Os bovinos e bubalinos que ingressarem no ERAS de Estabelecimento não aprovado no SISBOV seráidentificado no momento da entrada, deverão cumprir os prazos de permanência mínimos no últimoestabelecimento e na área habilitada para o abate para mercados que exijam rastreabilidade;8. O produtor deverá manter um Livro de Registro dos Eventos, do qual constarão:a) controle de eventos zoosanitários e fitosanitários; eb) controle de insumos utilizados na produção.9. Deverá dar ciência dessas movimentações e ocorrências a Inspetoria Veterinária e Zootécnica local;

Como Aderir ao SISBOV:

Solicitará à certificadora os formulários de cadastramento para serem preenchidos, assinados e reenviados;

Paralelo ao seu cadastramento deverá identificar individualmente TODOS os animais da propriedade, solicitandoà Certificadora os identificadores (brincos) com a numeração seqüencial do SISBOV e agendar a auditoria dapropriedade por um técnico habilitado;

Após a realização de vistoria de inclusão, a certificadora fornecerá certificado ao Estabelecimento RuralAprovado no SISBOV que atender a esta Norma Operacional e o incluirá na BND.

Formas de Identificação

1. um brinco auricular padrão SISBOV em uma das orelhas e um bottom;2. um brinco auricular ou um bottom padrão SISBOV em uma das orelhas e um dispositivo eletrônico colocadona orelha, no estomago ou na prega umbilical;3. um brinco auricular padrão SISBOV em uma das orelhas e uma tatuagem na outra orelha, com o número demanejo SISBOV;4. um brinco auricular padrão SISBOV em uma das orelhas e o número de manejo SISBOV marcado a ferroquente, em uma das pernas traseiras, na região situada abaixo de uma linha imaginária ligando as articulaçõesdas patas dianteira e traseira, enquanto que os seis números de manejo SISBOV deverão ser marcados trêsa três, sendo os três primeiros números na linha imaginária e os outros três imediatamente abaixo;5. um dispositivo eletrônico contendo identificação visível equivalente ao brinco aurícula padrão SISBOV ouum brinco auricular padrão SISBOV em uma das orelhas: nesta opção, a perda do identificador resultará queestes animais sejam submetidos a uma nova identificação cumprindo todos os procedimentos constantesdesta Norma; e6. outras formas de identificação aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, comoInstância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

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RESUMO SEMESTRAL DE ENTRADA DE INSUMOS NA PROPRIEDADE

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A RAÇA BRAFORD

A raça Braford surgiu oficialmente na Flórida (EUA), na década de 60. Já no Brasil, em 1967, o criador Rubem SilveiraVasconcellos, de Rosário do Sul (RS), iniciou a importação de Zebuínos americanos, da raça Brahma, visando cruzá-los especificamente com bovinos Hereford, a fim de criar uma nova raça bi-mestiços, logo criadores do Rio Grande doSul começaram a perceber as vantagens do cruzamento entre os herefords e zebús e incentivados por programas decruzamentos governamentais difundiram os cruzamentos no estado.

Após vários anos da introdução do zebuíno nos nossos pampas produtores e técnicos trabalhavam em esquemas decruzamento entre Hereford e Zebu para formação de uma raça com traços de genótipo zebuíno, procurando rusticidadee adaptabilidade, onde se destacaram nesses trabalhos o esquema “Santa Clara”, utilizado por Rubem Vasconcellos,e o “Pampiano”, utilizado pelo Núcleo Fronteira Oeste de Criadores de Hereford (Uruguaiana).

A partir da década de 80 a Associação Brasileira de Hereford e Braford, na época, denominada Associação Brasileira deCriadores de Hereford e Polled Hereford (ABCHPH), sabedora desses esforços, achou por bem tentar orientar e oficializaresse processo de criação, com apoio da Embrapa Pecuária Sul. Então, seu corpo técnico iniciou visitas aos criadoresque estavam mais adiantados na seleção desses animais para ver os esquemas que estavam sendo montados e tenta-los unificá-los para formação da raça Braford.

Assim em 1983 a ABCHPH inicia o controle de registros de grau sangue e o mapeamento dos criadores que estavamfazendo os cruzamentos para formação da raça. Nascia a Pampiano Braford, que após um curto período passou a sechamar apenas Braford, mudança que visou facilitar o intercâmbio internacional. Em 1993, a ABCHPH obteve oreconhecimento de raça em formação pelo Ministério da Agricultura do Brasil, quando a mesma adota o nome atual deAssociação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e recebe a delegação para efetuar o registro genealógico da raçaem todo território nacional, sendo a Braford, finalmente, reconhecida como raça, no Brasil, em 2003.

Na formação do Braford moderno brasileiro, diversas diretorias da ABHB, criadores e técnicos, contribuíram com maiorou menor destaque, desde 1967 até os dias de hoje, todos abnegados, que deram corpo a formação dos rodeios brafordno Rio Grande do Sul e no nosso Brasil.

Principais Características

A Braford moderna congrega em um só animal a fertilidade, habilidade materna, precocidade, bom temperamento,volume e qualidade da carne do Hereford com a capacidade de adaptação aos trópicos, resistência aos ectoparasitase as altas temperaturas, rusticidade e rendimento de carcaça dos zebuínos, além do benefício indiscutível da heterose,que qualifica ainda mais sua carne.

O macho Braford é extremamente fértil, viril e precoce, adaptando-se muito bem às condições de reprodução a campo.Detentor de excepcional massa muscular; é incomparável na missão de produzir bezerros.

A fêmea Braford é precoce e fértil! Tem comprovado potencial de entrar em reprodução, totalmente a campo, entre 14e 20 meses de idade. Seu peso médio adulto gira em torno dos 450Kg (15@), excelente facilidade de parto e habilidadematerna, desmamando aos 6 - 8 meses terneiros (bezerros) que podem ter mais de 50% do peso materno.

O novilho Braford é muito precoce na terminação, podendo ser abatido, em terminação exclusivamente a campo, aos18 - 24 meses de idade e peso entre 380 e 480 Kg, apresentando rendimentos de carcaça entre 52 e 58%. Possuicarcaça bem conformada, bom perfil muscular; alto rendimento de cortes comestíveis e, o que é mais importante, temcobertura de gordura e marmorização, o que garante a boa conservação das características de sabor e suculênciaquando no resfriamento realizado pelos frigoríficos, garantindo também a excelente apresentação dos cortes na gôndola.

Os graus de sangue da Raça Braford são controlados e sempre relação a quantidade de sangue zebuíno na raça, ouseja o Braford 38 (ou simplesmente Braford) é composto de 3/8 de sangue zebuino e 5/8 de sangue Hereford. O simplescruzamento de Zebuínos com Hereford não constituem reprodutores e matrizes Braford!

Associação Brasileira de Hereford e Braford é a certificadora exclusiva dos reprodutores e matrizes Braford no Brasil.Por isso, tem como meta, o constante aperfeiçoamento genético da raça, utilizando-se de diversas parcerias comimportantes e renomadas instituições de pesquisa no país, que fazem com que a Braford continue evoluindo econquistando mais criadores satisfeitos.

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CONTROLE DE ADMINISTRAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES

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ESPAÇO PUBLICITÁRIO

OURO FINO

PRETO E BRANCO

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AGENDA

DE MANEJO DIÁRIO

2° SEMESTRE

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* - N° referente à ficha de controle de movimentação dos animais do SISBOV, na 2° parte desse livro.

CONTROLE RESUMIDO DA MOVIMENTAÇÃO DE ANIMAIS

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JULHO

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RELA

TÓRI

O S

ANIT

ÁRIO

SEM

ESTR

AL

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JULHO

NÃO ESQUECER:

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RESUMO DO 2° SEMESTRE

MANEJOS, MOVIMENTAÇÕES

E OCORRÊNCIAS

DA PROPRIEDADE

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AGOSTO

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DEZEMBRO

NÃO ESQUECER:

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AGOSTO

NÃO ESQUECER:

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DEZEMBRO

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SETEMBRO

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NOVEMBRO

NÃO ESQUECER:

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SETEMBRO

NÃO ESQUECER:

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NOVEMBRO

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OUTUBRO

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OUTUBRO

NÃO ESQUECER: