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  • Plano Local de Desenvolvimento Sustentvel

  • Oficina com Agentes Comunitrios de Sade

  • REALIZAO PARCERIA APOIO

    Plano Local de Desenvolvimento Sustentvel

  • 33333444445555

    67

    81012141618202224

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    NDICENDICE

    HISTRIA DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA E A AGENDA 21 Uma nova viso dos problemas globais Clube de Roma Conferncia da ONU - Estocolmo 1972 A posio do Brasil em Estocolmo O Congresso de Belgrado A Conferncia de Tbilisi Nosso Futuro Comum Conferncia de Moscou Rio - 92 Agenda 21 Global Agenda 21 Brasileira Agendas Estaduais e Municipais Agenda 21 do Pedao PILAR DO SUL - Nascente acolhedoraA AGENDA 21 DE PILAR DO SUL

    TEMASAGRICULTURACULTURA, ESPORTE E LAZEREDUCAOGERAO DE TRABALHO E RENDAJUVENTUDEMEIO AMBIENTE E SANEAMENTO BSICOPARTICIPAO E MOBILIZAO SOCIALSADESEGURANA

    CONTATOS E PARCEIROS

    AGRADECIMENTOS

    REFERNCIAS

    HISTRIA DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA E A AGENDA 21

    PILAR DO SUL - Nascente acolhedoraA AGENDA 21 DE PILAR DO SUL

    TEMAS

    CONTATOS E PARCEIROS

    AGRADECIMENTOS

    REFERNCIAS

  • O resultado deste estudo foi a proposta chamada de Crescimento Zero onde se dizia que s se a populao e a indstria parassem de crescer, seria possvel assegurar a continuidade da atividade econmica e da espcie humana no Planeta.

    A proposta foi bastante criticada, principalmente, porque congelava desigualdades e no previa mudanas nos padres adotados pela sociedade. De qualquer forma pela primeira vez, as limitaes ambientais estavam sendo consideradas.

    Debatendo o tema Crescimento Econmico e Meio Ambiente, esta Conferncia aponta para o surgimento de uma nova viso das relaes entre o meio ambiente e desenvolvimento. As discusses em Estocolmo explicitaram os conflitos entre os pases desenvolvidos e os no desenvolvidos.

    Estocolmo representou um avano nas negociaes entre pases e se tornou o marco para o entendimento dos problemas planetrios, adotando como slogan Uma nica Terra e propondo a busca de uma nova forma de desenvolvimento para o mundo.

    O Brasil, que vivia nesta poca em pleno regime militar, havia adotado o modelo econmico nacional-desenvolvimentista, onde o crescimento a qualquer custo era a ferramenta para melhoria da qualidade de vida da populao.

    Era a dcada do milagre brasileiro e o governo investia em grandes obras, novas estradas, novos portos, novas fronteiras agrcolas, imensos conjuntos habitacionais, etc.

    Por isso tudo a gravidade dos problemas ambientais discutidos na Conferncia no foi reconhecida pelos brasileiros.

    Conferncia da ONU - Estocolmo 1972

    A posio do Brasil em Estocolmo

    Conferncia da ONU - Estocolmo 1972

    A posio do Brasil em Estocolmo

    HISTRIA DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA E A AGENDA 21HISTRIA DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA E A AGENDA 21

    No incio os seres humanos viviam em pequenos grupos, que percorriam largas extenses praticando a caa. Capturavam animais e coletavam razes, folhas, frutos e sementes - eram nmades.

    Aos poucos passam a confeccionar ferramentas de pedra, osso e madeira e a construir abrigos e vestimentas, aumentando suas possibilidades de apropriao da natureza. Descobrem o uso do fogo e comeam a domesticar animais e a cultivar plantas. Estas descobertas possibilitam a fixao dos grupos, que passam a ser sedentrios.

    Surgem os primeiros assentamentos humanos, as cidades. O crescimento no pra. Com a minerao e a fundio, o desenvolvimento tecnolgico avana e com a Revoluo Industrial, a humanidade comea a absorver todo o capital da Terra.

    Lixo, fumaa e produtos qumicos envenenam o ar, a gua, o solo e a sade das pessoas.

    O ocidente capitalista e o oriente comunista no tinham as mesmas idias para o mundo, mas para atingirem seus objetivos utilizavam mtodos de produo, que entendiam a natureza como infinita, explorando-a intensamente.

    Depois da 2 Grande Guerra Mundial (1945), cresce a idia de produo sem qualquer restrio, o que agrava de tal forma a degradao ambiental, que fronteiras comeam a ser rompidas.

    A poluio de rios internacionais, a chuva cida, o buraco na camada de oznio, o efeito estufa... no podem ser tratados localmente.

    Em 1969, o governo da Sucia prope Organizao das Naes Unidas (ONU), uma reunio para tratar destes problemas globais.

    Em 1971, o Clube de Roma, grupo de empresrios, polticos e pensadores europeus preocupados com as possibilidades futuras do crescimento econmico e social, encomenda ao MIT - Instituto de Tecnologia de Massachussets, Estados Unidos, um relatrio que leva o nome de Limites do Crescimento.

    Uma nova viso dos problemas globais

    Clube de Roma

    Uma nova viso dos problemas globais

    Clube de Roma

    03

  • O Congresso de Belgrado

    A Conferncia de Tbilisi

    Nosso Futuro Comum

    Trs anos mais tarde, este Congresso prope a discusso de uma nova tica planetria para promover a erradicao da pobreza, analfabetismo, fome, poluio, explorao e dominao humana.

    Censurava o desenvolvimento de uma nao custa de outra e prope a busca de um consenso internacional, alm de sugerir a criao de um Programa Mundial de Educao Ambiental.

    Como resultado, a UNESCO cria o PIEA - Programa Internacional de Educao Ambiental que at os dias de hoje mantm uma base de dados com informaes sobre instituies de EA em todo mundo, projetos e eventos que envolvem estudantes, professores e administradores.

    Foi em Tbilisi, na Gergia que, em 1977, aconteceu a Conferncia Intergovernamental de Educao Ambiental, promovida pela UNESCO e que pela primeira vez tinha a EA como tema do encontro central.

    Embora o evento fosse governamental, a sociedade civil se fez presente, marcando posies e interferindo nas discusses, o que gerou avanos significativos.

    A declarao final de Tbilisi estabeleceu os princpios orientadores da EA, fortalecendo seu carter interdisciplinar, crtico, tico e transformador, fomentando uma mudana de conduta quanto utilizao dos recursos ambientais.

    Durante o restante da dcada de 70, a humanidade buscou conhecimentos e entendimentos para propor uma nova sociedade, de carter local e global.

    Em 1983 foi criada, por deciso da Assemblia Geral da ONU, a Comisso Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento - CMMAD.

    A Comisso circulou o mundo e encerrou seus trabalhos em 1987 com um relatrio chamado de Nosso Futuro Comum. neste relatrio que se encontra a definio de desenvolvimento sustentvel mais aceita e difundida

    O Congresso de Belgrado

    A Conferncia de Tbilisi

    Nosso Futuro Comum

    em todo o Planeta, a saber, Desenvolvimento sustentvel aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das geraes futuras satisfazerem suas prprias necessidades.

    Segundo a Comisso, o desafio era trazer as consideraes ambientais para o centro das tomadas de deciso econmicas e para o centro do planejamento futuro nos diversos nveis: local, regional e global.

    Esta foi a Conferncia seguinte, na capital da antiga Unio Sovitica, que reuniu cerca de trezentos educadores ambientais de cem pases.

    Nesta Conferncia no-governamental, conceitos consagrados em Tbilisi foram reforados, como a orientao de que a EA deveria preocupar-se com a ampliao dos conhecimentos, com o desenvolvimento de novos hbitos e habilidades, a promoo de valores e o estmulo participao e tomada de deciso.

    A Conferncia das Naes Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento foi realizada no Rio de Janeiro entre 03 e 14 de junho de 1992 e teve grande importncia para reforar e ampliar essa nova abordagem ambiental, que j vinha sendo discutida em documentos anteriores.

    Contou com a presena de cerca de 170 pases e centenas de organizaes da sociedade civil cuja ao obteve relevante impacto ao demonstrar claramente os limites da explorao da natureza.

    A idia de desenvolvimento sustentvel ganha fora e esta nova viso implica na implantao de um modelo de desenvolvimento que garanta a manuteno da Vida no Planeta sob todos os aspectos.

    Surge a Agenda 21, um documento que prope novos modelos polticos para o mundo em busca do desenvolvimento sustentvel.

    Conferncia de Moscou

    Rio - 92

    Conferncia de Moscou

    Rio - 92

    04

  • Agenda 21 Global

    Agenda 21 Brasileira

    A Agenda na verdade um grande programa recomendado para todos, ou seja, para governos, para instituies, organizaes da sociedade civil e para os cidados e cidads de todos os cantos da Terra.

    Apresenta um conjunto de estratgias, distribudas em seus 40 captulos, que possibilitam a reverso da degradao do Planeta. Estratgias que devem ser aplicadas nos diversos nveis de atuao humana, local, regional, nacional e internacional.

    Sua implantao deve acontecer de forma gradual e participativa. Ela fio que nos conduz a sobrevivncia e s poder ser implementada com o envolvimento de todos.

    Quando os pases presentes na Rio 92 produziram a Agenda 21, se comprometeram a incorporar em suas polticas pblicas os princpios para o desenvolvimento sustentvel.

    As estratgias pensadas para o mundo deveriam ser adequadas realidade de cada pas e amplamente discutidas com a sociedade, tornando todos os atores responsveis pelo novo caminho a ser traado.

    Para elaborao da Agenda 21 Brasileira foi formada a Comisso de Polticas de Desenvolvimento Sustentvel e da Agenda 21 Nacional com a atribuio de coordenar o processo de elaborao e implementao da Agenda.

    Foi desencadeado um processo de identificao das potencialidades e fragilidades do Pas para o estabelecimento de um plano de desenvolvimento sustentvel. Essas informaes foram armazenadas num documento que levou o nome de Bases para a Discusso da Agenda 21.

    No dia 16/07/2002 foi lanada no Palcio do Governo, em Braslia a Agenda 21 Brasileira, um poderoso instrumento de planejamento participativo.. Coloca-se agora um grande desafio: a sua implementao.

    Para que isto acontea ser necessria vontade

    Agenda 21 Global

    Agenda 21 Brasileira

    poltica de todas as esferas de governo (nacional, estadual, municipal) e o envolvimento e organizao da sociedade civil para a construo de um novo modelo de sociedade baseado nas aspiraes coletivas.

    A Agenda 21 Brasileira partiu dos princpios estabelecidos na Agenda 21 Global e estabeleceu diretrizes adequadas s caractersticas do nosso Pas, que se forem adotadas por todos, provocam a mudana do atual modelo de desenvolvimento, tornando-o mais justo e sustentvel.

    Da mesma forma, Estados e Municpios devem se esforar para, a partir das diretrizes globais e nacionais, formularem participativamente suas Agendas, de forma a estarem mais prximas de suas realidades, sendo portanto, mais capazes de provocar mudanas.

    De modo geral, conseguimos enxergar os problemas do nosso Pas e tambm da nossa cidade. Normalmente fazemos nossas reclamaes, mas pouco interferimos na mudana das situaes que nos incomodam. No estamos acostumados a participar das decises e no sabemos muito bem como faz-lo. A agenda 21 Global traz novas orientaes para o Planeta, mas estas s se tornaro realidade se os pases as adotarem, ampliarem e adaptarem s suas especificidades. Surgem ento as agendas nacionais. Cada pas, no entanto, formado por um conjunto de estados e cidades que precisam se incorporar a este movimento para que ele no pare.

    Mas onde que as transformaes iro realmente acontecer? Como garantir a participao de toda a populao com suas informaes e sugestes?

    A est a Agenda 21 Local. A melhor opo para pensar com a populao formas de solucionar os problemas de cada bairro, de cada comunidade, de construir uma sociedade mais justa e eqitativa e de recuperar e conservar o meio ambiente para os que nele vivem e vivero.

    Agendas Estaduais e Municipais

    Agenda 21 Local

    Agendas Estaduais e Municipais

    Agenda 21 Local

    05

  • Se digo que a cidade para a qual tende a minha viagem

    descontnua no espao e no tempo, ora mais rala, ora mais densa,

    voc no deve crer que pode parar de procur-la. Pode ser que, enquanto falamos, ela esteja

    aflorando dispersa dentro dos confins...talo Calvino

    Distante 142 quilmetros da capital, So Paulo, a histria que conhecemos de Pilar do Sul comeou no sculo 19, com a movimentao de tropeiros, caadores e mineradores na regio. Localizada entre os rios Pirapora e Sarapu, para incentivar o povoamento, a Diocese de Sorocaba distribuiu, ainda no sculo 19, algumas pores de terra a quem quisesse cultiv-las. Esse processo trouxe para a regio famlias oriundas das cidades de So Joo Del Rei, Ouro Preto e Diamantina, do estado de Minas Gerais, que contriburam para a formao do povoado com a sua religiosidade, seus costumes e culinria.

    H duas hipteses para o nome da cidade. A primeira reporta religiosidade dos primeiros colonizadores, devotos de Nossa Senhora do Pilar. A segunda, conta sobre os viajantes que acampavam no local conhecido pelas pedras usadas para pilar a carne de caa e fazer a paoca de carne, alm de utilizarem pilares de pedra para curtir o couro de animais que caavam para alimentar-se. Esses forasteiros passaram a referir-se ao local como Pilar.

    Em 1865, Antnio de Almeida Leite (tenente Almeida), adquiriu uma sesmaria e trouxe muitos escravos para trabalhar em uma fazenda agrcola. Devoto de Bom Jesus do Bonfim, mandou erguer uma capela ao santo e, em 1868, doou um terreno Parquia da Diocese de Sorocaba. A fundao da Vila de Pilar data de 11 de maio de 1877, por Joo Batista Ribeiro. No dia 12 de maio de 1891, a Vila de Pilar foi elevada categoria de municpio. Pelas dificuldades enfrentadas para se desenvolver, perdeu a autonomia poltica em 1934 e reconquistou-a em 5 de novembro de 1936.

    PILAR DO SULNascente acolhedoraPILAR DO SULNascente acolhedora

    Pilar do Sul est localizada na regio sudoeste do estado de So Paulo, a 750 metros acima do nvel do mar, numa rea de 697 quilmetros quadrados. Possui clima subtropical e temperatura mdia de 20 C. Tem um total de 232,33 km2 de vegetao de cerrado, campos e da Mata Atlntica. Seu territrio faz divisa com os municpios de Sarapu e Salto de Pirapora (ao norte); Tapira (sul); Piedade (leste) e So Miguel Arcanjo (oeste)e Itapetininga (Noroeste).

    Segundo dados do Censo de 2000 (IBGE), sua populao total conta com 23.948 habitantes, sendo 17.472 na zona urbana e 6.476 na zona rural. A taxa de alfabetizao chega a 87,69% e o ndice de Desenvolvimento Humano IDH a 0,774, considerado mdio. A agropecuria responsvel por 70% da economia do municpio.

    Situada na Serra de Paranapiacaba, possui vegetao natural em boa parte de sua rea, motivo pelo qual Pilar do Sul um local com boa qualidade de vida. H reas de preservao ambiental (como o Parque Natural da gua Santa e um trecho da Serra do Mar). Os rios, riachos, crregos e outros recursos hdricos so alvo de constantes projetos de preservao e conservao, haja vista que as nascentes pilarenses abastecem a bacia hidrogrfica do Alto Paranapanema, justificando o codinome Nascente das guas para o municpio.

    Uma curiosidade: o filme Cafund - uma histria do outro mundo (2006), dirigido por Clvis Bueno e Paulo Betti, inspira-se em paisagens da regio de Pilar do Sul nos idos de 1800 para narrar a vida de Joo de Camargo. Ex-escravo, Camargo teria trabalhado na agricultura e casado com Escolstica do Esprito Santo em Pilar do Sul. Seu personagem, transformado em lenda, mistura as razes africanas com a civilizao judaico-crist, popularizando-se como o Preto Velho.

    Em seus dois sculos de existncia, a histria, a cultura e a tradio das festas populares da comunidade pilarense, enriquecida com a cultura de outros povos que escolheram o Brasil e este municpio para viver, continuam sendo cultuadas pelo povo, que tecem cotidianamente o enredo da histria do municpio de Pilar do Sul.

    06

  • A AGENDA 21 DE PILAR DO SULA AGENDA 21 DE PILAR DO SUL

    A metodologia para construo da Agenda 21 de Pilar, baseou-se na realizao da Oficina de Futuro que consistiu na elaborao de um diagnstico e um planejamento participativo que contribuiu para o mapeamento dos sonhos e dos problemas das comunidades.

    A realizao dos Dilogos Abertos propiciou diversos encontros entre o poder pblico e os cidados que elegeram como prioritrios os seguintes temas: Agricultura, Cultura, Esporte e Lazer, Gerao de Trabalho e Renda, Meio Ambiente e Saneamento Bsico, Sade, Participao e Mobilizao Social, Educao, Segurana e Juventude. Como esses temas se apresentam para a comunidade? Quais os desafios? Que aes so propostas? Quais as responsabilidades de cada um? O que pode ser feito a curto, mdio e longo prazo? Todas essas questes foram discutidas pelos participantes e esto contidas na presente publicao. Vale lembrar que ela no uma agenda de um s mandato de governo. Ela uma agenda para o sculo 21, uma agenda de compromissos do poder pblico e de toda a populao pilarense e representa os anseios da gerao atual para a melhoria do bem-estar coletivo e das condies de vida no presente e para as futuras geraes.

    Tudo o que acontece no mundo, seja no meu pas, na minha cidade, ou no meu bairro, acontece comigo.

    Ento, eu preciso participar das decises que interferem na minha vida.Herbert de Souza - Betinho

    A Agenda 21 de Pilar do Sul fruto de um processo participativo de construo de uma agenda de aes integradas que buscam contribuir para a elaborao e implementao de polticas pblicas, orientadas para o desenvolvimento local sustentvel.

    Para garantir sua representatividade e legitimidade, o processo de elaborao da Agenda, contou com a participao de diversos grupos comunitrios, representantes do poder pblico, comunidade escolar, comerciantes, conselhos, ONG's, sindicatos e demais organizaes da sociedade civil.

    Sua construo foi tecida pouco a pouco, respeitando o tempo de aprendizagem de cada grupo, suas diferenas e suas semelhanas, buscando valorizar a troca de experincias e conhecimentos entre todos os atores envolvidos. Os temas que aqui se apresentam, foram definidos coletivamente durante os encontros com a comunidade tanto na rea urbana quanto na rea rural.

    07Apresentao das propostas no Seminrio de Construo da Agenda 21

  • Oficina Muro das Lamentaes no bairro Pinhal.

    AGRICULTURAAGRICULTURA

    - Como desenvolver sistemas de produo agrcola adaptados ao ambiente, que impliquem no uso mnimo de insumos externos, e sejam capazes de garantir a manuteno da biodiversidade e dos recursos naturais locais?

    - Como implementar sistemas produtivos que agreguem valor ao produto, que tenham produtividade compatvel com os investimentos realizados e minimizem perdas e desperdcios?

    - Como contar com mecanismos que garantam o financiamento da atividade e a comercializao da produo, de forma a proporcionar a competitividade dos produtos nos mercados internos e externos?

    - Como promover processos que sejam capazes de garantir condies de vida, trabalho e renda dignos, promovendo a educao, o bem-estar e a valorizao dos produtores rurais? - Como promover uma efetiva integrao dos setores para a construo de uma nova realidade rural, multifuncional, de maneira que a agricultura no seja reconhecida como uma atividade primria isolada, mas sim como um segmento integrado indstria e ao comrcio?

    - Como gerar, adotar e difundir tecnologias adequadas as quais, ao mesmo tempo em que representem aumento de produtividade, promovam tambm uma melhoria social, ambiental e de salubridade dos consumidores e dos trabalhadores rurais?

    Pensarmos sobre tudo isso, de forma integrada e participativa, ser fundamental para que tenhamos condies de estabelecer metas e acordos legtimos que conduzam a uma prtica prspera e sustentvel da agricultura em Pilar do Sul. Dessa forma, tambm estaremos contribuindo para encontrar outras bifurcaes no caminho do atual desenvolvimento insustentvel do planeta, para torn-lo mais humano e compatvel com a preservao da vida e de todas as riquezas naturais.

    08

    H cerca de doze mil anos, quando os povos coletores e caadores comearam a descobrir a possibilidade de cultivar plantas e domesticar animais, a humanidade teve a oportunidade de formar seus primeiros aglomerados. Dessa maneira, desde o incio, a histria da agricultura se confunde com a prpria histria da humanidade.

    Rapidamente, a agricultura se espalhou por todos os lugares do globo, sendo determinante para o desenvolvimento e a organizao das sociedades. Porm, o desenvolvimento agrcola foi intensamente marcado pela tenso com a natureza, resultando definitivamente na alterao das paisagens e gerando graves interferncias ambientais.

    O Brasil, este gigante de dimenses continentais que guarda acentuadas desigualdades sociais e econmicas, teve sua histria marcada pela agricultura. Nossa colonizao, a ocupao territorial e a nossa estrutura social foram essencialmente moldadas pelo modelo de desenvolvimento agrcola adotado. Hoje, mesmo com o crescente processo de urbanizao de nossas cidades, a atividade agrcola continua sendo economicamente importante. Pilar do Sul faz parte deste Brasil rural. Assim como em inmeras cidades do pas, a agricultura tem importncia fundamental. Aqui ela bastante diversificada e representada por produtos da hortifruticultura gerados, predominantemente, em pequenas propriedades agrcolas de carter familiar.

    O fato de a agricultura estar presente, de forma destacada, na Agenda 21 de Pilar do Sul deve-se, sobretudo, importncia que essa atividade representa na economia, no ambiente, na histria, na cultura, no dia-a-dia e, principalmente, no futuro que se pretende traar para a cidade e seu povo. A discusso deste assunto reserva grandes debates, pois consenso que a produo de alimentos, e outros elementos necessrios ao bem-estar humano, se v diante de grandes desafios, porque a sua produo no se limita a uma mera questo de lucro e produtividade.

    A agricultura est envolvida numa complexa teia; sofre e exerce uma marcante influncia no nosso ambiente e na nossa sociedade. Portanto, no possvel pens-la de maneira reduzida, fragmentada e isolada das nossas realidades. Muitas questes nos convidam a uma profunda reflexo:

  • Promover o ensino e a capacitao tcnica dos produtores rurais

    Facilitar o uso do crdito agrcola

    Manter as estradas em bom estado de conservao

    Oferecer assistncia tcnica capaz de atender s necessidades do produtor rural

    Ampliar a comercializao da produo agrcola

    Promover a organizao dos produtores rurais em cooperativas e associaes

    Melhorar a qualidade ambiental por meio da conservao dos recursos naturais

    Melhorar a qualidade de vida no campo

    Implementar um programa de regularizao fundiria

    *Sociedade civil organizada e poder pblico

    *Sociedade civil organizada e governo federal

    *Sociedade civil organizada e poder pblico

    *Secretarias Estaduais e Municipais de Agricultura

    *rgo pblico municipal*rgo pblico, sindicatos, cooperativas e associaes

    *Associados

    *Produtores rurais

    *Casa da Agricultura*Sociedade civil organizada e escolas

    *Polcia Militar

    *Polcia Militar

    *Sociedade civil e associaes

    *Sindicatos

    *Prefeitura

    *Prefeitura

    *Criar escola agrcola no municpio, com nfase na agricultura praticada na regio.*Ampliar as opes de cursos profissionalizantes.*Adequar os horrios dos cursos, para torn-los compatveis com a realidade do produtor rural.

    * Deixar de exigir imvel como garantia para a obteno do crdito.

    *Realizar a manuteno das estradas de forma permanente e com tcnicas apropriadas.*Implantar um programa de conservao de estradas rurais, estimulando a construo de bacias para captao de gua.

    *Fornecer assistncia tcnica especializada e gratuita, com nfase nas principais culturas desenvolvidas no municpio.*Ampliar o nmero de tcnicos efetivos, com boa formao e experincia, aumentando a capacidade de atendimento ao produtor rural no campo.

    *Promover um programa de marketing rural para divulgar e valorizar a produo agropecuria local.*Fornecer assistncia fiscal e jurdica, a fim de que os produtores rurais tenham sua situao regularizada, sem entraves para a comercializao.

    *Fortalecer a divulgao sobre a importncia e atuao das cooperativas, sindicatos e associaes j existentes, estimulando que os produtores rurais participem dessas entidades.

    *Criar um programa que esclarea e incentive a aplicao de tcnicas de conservao de solo e gua.*Ampliar e priorizar a utilizao da patrulha agrcola na zona rural.*Promover um programa de educao ambiental voltado para produtores rurais e escolas rurais.

    *Melhorar a segurana dos moradores da rea rural, por meio da implantao de uma ronda policial rural.*Aperfeioar a comunicao dos produtores rurais com a polcia militar. *Implantar os Conselhos de Bairro, a fim de que as necessidades, contribuies e solues possam ser discutidas e acertadas por todos.*Buscar mais informaes, a fim de divulgar a existncia do crdito para a moradia rural.

    *Realizar um programa de levantamento cadastral das propriedades rurais do municpio.*Obter mais informaes e divulgar os procedimentos para a regularizao fundiria.

    Longo prazo

    Mdio prazoCurto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Mdio prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Mdio prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Mdio prazo

    Mdio prazo

    Mdio prazo

    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTES

    PROPOSTASPROPOSTAS

    09

  • tdessa

    interao que surge algo que pertence ao grupo, comunidade, cidade.

    Para isso, preciso promover o encontro entre os diferentes, entre a cultura de raiz e a cultura de escolhas da sociedade moderna, produzindo igualdade e identidade. uma nova dinmica democrtica que d fora transformadora aos sujeitos locais, pois no local que vivemos e atuamos, como indivduos e como coletivo.

    No diferente com a cultura caipira. Ela o resultado de adaptaes ao meio, da fuso do portugus colonizador, do qual herdou a lngua e a religio, com o indgena habitante local, do qual herdou a familiaridade com o mato, a arte das ervas, o ritmo do bate-p.

    Um bom exemplo o cururu; nada mais caipira que o cururu. Uma mistura de elementos indgenas e portugueses que apresenta a tcnica potico-musical do caipira como ele foi e como ainda , no como querem que ele seja. Representa nossa herana cultural com elementos muito vivos, misturados, que demonstram um modo de vida belo e rico. a arte no contexto comunitrio; cultura e educao.

    Nesse encontro, tambm podemos rejuntar os dois principais tecidos da vida humana: a prosa e a poesia. A prosa, feita de tarefas prticas, utilitrias e tcnicas. A poesia, um modo de viver na participao, com a comunho, o amor, o rito, a festa, a dana, o canto.

    O acesso a esses aspectos fundamental para o desenvolvimento humano, que se quer sustentvel e capaz de abrir caminhos para o desenvolvimento local qualificado.

    preciso compreender melhor nosso pedao e nosso pas em todas as suas diversidades tnicas e culturais. Reconhecer e respeitar as diferenas condio para a construo de uma convivncia harmoniosa e saudvel entre todos. Propor um desenvolvimento a partir de uma viso multicultural, sob o prisma das manifestaes populares encontradas em cada espao da comunidade, pode favorecer a convivncia de indivduos diferentes, capazes de, juntos, buscarem a garantia da igualdade poltica e da eqidade social em um ambiente saudvel.

    necessrio utilizar os espaos pblicos como espaos de dilogo e de compartilhamento de conhecimentos por toda a comunidade. Enfim, usar a criatividade, respeitar as diferenas, incentivar solues alternativas para problemas comuns e propor mudanas viveis so aes que significam respeitar a democracia e pintar a cara da cidade.

    odos e, portanto, incluir processos participativos. Dessa forma, um to importante quanto o outro e

    CULTURA, ESPORTE E LAZERCULTURA, ESPORTE E LAZER

    10

    A vida existe e se sustenta h milhes de anos no nosso planeta. As espcies se mantm vivas por meio de adaptaes que garantem a sua sobrevivncia.

    A grosso modo, quando a estrutura fsica de um animal atinge essa finalidade e ele est adaptado ao seu meio, se mantm assim por muitos e muitos anos, quase imutvel. O animal o seu corpo adaptado e no precisa de grandes acontecimentos para viver bem. Necessita apenas respirar, alimentar-se, beber gua e reproduzir-se.

    Com os seres humanos diferente. Queremos e precisamos de mais. Se a natureza nos d flores, podemos criar lindos jardins. Vamos alm da sobrevivncia; fazemos o nosso espao. Agimos sobre a realidade e a realidade age sobre ns. Criamos a realidade e a realidade nos cria. nesse processo de incessante auto-reproduo de pensamento, linguagem, ferramentas, interao e prtica, que nasce a cultura. quando plantamos o jardim, escrevemos poemas, pintamos quadros, elaboramos conceitos, construmos objetos e novas paisagens, definimos o que queremos e como queremos, ou ento, destrumos o que os outros criaram.

    Cultura o resultado da ao recriadora dos seres humanos sobre o meio onde habitam. Da sua autoconscincia ligada conscincia do mundo. a forma como fazemos e contamos a nossa histria. Est ligada ao passado e nos projeta para o futuro.

    o cenrio onde as vidas ganham sentido e significado a partir das aes de um grupo e, na medida em que cresce, ganha complexidade. dinmica, est sempre mudando, se reproduzindo de acordo com as novas vontades. Ao mesmo tempo em que causa, tambm efeito, como os ecossistemas.

    Cultura algo que passamos de gerao para gerao; algo que ningum faz sozinho. Surge de um conjunto de relaes e cria identidade. Gera pertencimento na medida em que desenvolve modos de vida.

    Sendo um processo de criao de significados, a cultura interfere nos sentidos que atribumos s coisas e aos fenmenos. Esse o caso da noo de desenvolvimento sustentvel, por exemplo. Se atentarmos bem, vamos ter que concordar que as duas palavras desenvolvimento e sustentvel indicam uma redundncia. Ora, todo desenvolvimento deveria ser sustentvel, porque deveria implicar no desenvolvimento integral dos seres humanos e na preservao do planeta em que vivemos. Todo desenvolvimento deveria garantir qualidade de vida para

  • 11

    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTESAmpliar o conhecimento das atividades de cultura, esporte e lazer e incentivar a participao da populao

    Fortalecer e dar visibilidade identidade caipira de Pilar do Sul

    Realizar Conferncias Municipais de Cultura, Esporte e Lazer

    Implantar reas verdes e de lazer nos bairros, como o Parque de Educao Ambiental Jatob.

    *Grupo gestor, Conselhos: Cultura, Educao, Sade, Segurana, Meio Ambiente e do Idoso, ONGs, grupos de jovens, Ponto de Cultura e associaes de bairro e comercial

    Secretarias de Educao e Cultura

    Secretarias de Cultura, Esporte, Lazer, Juventude, Meio Ambiente e Urbanismo Secretarias de Cultura, Esporte, Lazer, Juventude, Meio Ambiente e Urbanismo

    *Reunir um grupo para realizar a gesto das aes (Conselho Municipal de Cultura, Grupo da Terceira Idade, moradores rurais, Ponto de Cultura, grupos juvenis).*Buscar capacitao para essa gesto.*Usar formas de comunicao estratgicas.

    *Promover um levantamento das culturas tradicionais.*Realizar encontro entre geraes.

    *Criar espaos dentro das escolas para os mais velhos contarem histrias de Pilar.

    *Mobilizar a comunidade para a reflexo sobre a realidade local da cultura, do esporte e do lazer.*Garantir a participao de crianas e jovens nos espaos de discusso.

    *Criar um programa municipal de cultura, esporte e lazer.

    Curto prazo

    Curto prazoCurto/ mdio prazo

    Curto prazoCurto/mdio prazoCurto/mdio prazo

    Longo prazo

    Mdio prazo

    PROPOSTASPROPOSTAS

  • partir de uma viso multicultural, sob o prisma das manifestaes populares encontradas em cada espao da comunidade.

    A educao no pode apenas servir para formar vencedores, dentro da lgica do sucesso material e Econmico. Ela fundamental para criar oportunidades, para construir novos caminhos. O educador e a educadora, nesse contexto, devem atuar como mediadores que estimulam a aptido humana de articular e organizar os conhecimentos pertinentes; de formular e resolver problemas. No basta transmitir ou impor informaes, porque todo conhecimento depende do esforo de cada um para processar, mastigar e ruminar as informaes disponveis, transformando-as, s assim, em conhecimento.

    A idia de uma educao para a sustentabilidade pressupe a busca de aes para a melhoria da qualidade de vida, o que diz respeito a todo complexo bio-psico-scio-cultural. Alm disso, a sustentabilidade do planeta no misso apenas do ambientalista, mas de todas as pessoas.

    No mbito do desenvolvimento cultural, importante enfatizar as singularidades de cada cultura, a sua identidade social, e, ao mesmo tempo, a riqueza das diversidades entre todas as culturas. Combinar cultura de razes com uma cultura de escolhas contar a histria da civilizao, em suas diversas dimenses. Tudo isso pode e deve fazer parte do currculo escolar.

    A educao , portanto, o meio pelo qual as vidas ganham significado, a partir da existncia de aes de pessoas e de grupos e da valorizao das mltiplas identidades. Em outras palavras, a educao a via para que cada cidado de Pilar do Sul possa desenvolver, ao mesmo tempo, a sua autonomia individual dentro da participao comunitria e o sentimento de pertencer espcie humana, unida por seu destino comum sobre a face da Terra.

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    EDUCAOEDUCAO

    A educao deveria mostrar e ilustrar o destino multifacetado do humano:

    o destino da espcie humana, o destino individual, o destino social, o destino histrico, todos entrelaados e inseparveis.

    Edgar Morin

    Educao o processo de desenvolvimento integrado das capacidades intelectual, psquica, afetiva, moral e fsica do ser humano, visando sua melhor insero social, cultural, espacial e ambiental. A educao, em uma perspectiva multidimensional, nos leva a uma outra forma de pensar e de agir considerando a contextualizao dos diversos aspectos da condio humana. Entre esses aspectos, fundamental o reconhecimento da nossa identidade comum: a planetria.

    Os perigos que atualmente afetam o planeta e a humanidade exigem que a educao aponte alguns novos caminhos para a sustentabilidade da vida. Por exemplo, com uma nova alfabetizao que aborde a nossa ligao com o mundo, com toda a espcie humana e com os outros seres vivos; com uma mudana de valores em reao hegemonia do quantitativo, do descartvel e da uniformizao exagerada; com o estmulo ao encontro e reencontro das comunidades com as suas prprias realidades. importante tambm exercitar a compreenso, tentar olhar sob o ponto de vista do outro; promover encontros, dilogos entre as pessoas e tambm entre os diversos saberes o saber da tradio, o saber cientfico e as artes.

    A comunidade escolar pode ser esse espao que construdo a partir da interao entre a diversidade ecolgica e a diversidade cultural, pois dessa forma possvel compreender melhor a ns mesmos e ao local em que vivemos, sem desconsiderar as outras regies da Terra. Por esse motivo, importante propor um desenvolvimento a

    Biomapeamento com Agentes Comunitrios de Sade

    Encontro de geraes no Seminrio Construo da Agenda 21

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    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTESContribuir para a construo da histria de Pilar, gerando conhecimento e valorizao das pessoas

    Contribuir na mobilizao da comunidade na realizao de aes

    Realizar mais atividades e trabalhos relacionados ao meio ambiente nas instituies de ensino

    Ampliar a divulgao das informaes sobre os acessos aos cursos das instituies de ensino tcnico profissinalizante e superior

    Reativar as escolas rurais de educao infantil

    Aprimorar a formao e a qualificao dos profissionais de educao

    Criar salas ambiente para o Ensino Fundamental

    Secretarias de Educao, Cultura, Esporte, Lazer, Juventude, Social, Comisso da Agenda 21, lideranas locais e instituies de ensino

    Secretarias de Educao, Cultura, Esporte, Lazer, Juventude, Servio Social, Comisso da Agenda 21, lideranas locais e instituies de ensino

    Lideranas locais, comisso da Agenda 21

    Secretaria de Educao

    Pais e mes de alunos e lideranas locais

    Secretaria de Educao

    Comunidade local, profissionais de educao e poder pblico

    *Utilizar os meios de comunicao, atravs de convite porta-a-porta, cartazes, rdio, jornal local e carro de som.

    *Mobilizar as diversas comunidades, considerando-se o perfil de cada uma delas.*Formar e fortalecer lideranas comunitrias. atravs de parcerias com ONGs, universidades e Secretaria de Educao.*Utilizar os meios de comunicao, atravs de convite porta-a-porta, cartazes, rdio, jornal local e carro de som.

    *Estabelecer parcerias com as Secretarias de Meio Ambiente e ONGs para informar as comunidades.

    *Divulgar os cursos na zona rural.*Realizar levantamento de todos os alunos universitrios que moram na rea rural.*Estabelecer parcerias com as universidades e escolas tcnicas profissionalizantes.

    *Realizar um abaixo assinado Secretaria de Educao, solicitando escolas de educao infantil para a zona rural.*Organizar as comunidades rurais para a percepo da importncia das escolas de educao infantil em seus bairros.

    *Estabelecer parcerias com as universidades, escolas tcnicas profissionalizantes, Secretarias de Meio Ambiente e ONGs.

    *Retomar as discusses sobre as polticas pblicas educacionais.

    Curto prazo

    Curto prazo

    Mdio prazo

    Curto prazoCurto prazo

    Mdio prazo

    Curto Prazo

    Mdio prazo

    Curto prazo

    PROPOSTASPROPOSTAS

  • Poltica de emprego, de gerao de renda, acesso educao bsica, respeito diversidade cultural e delegao de poderes s comunidades locais so algumas recomendaes da Agenda.

    Barbieri, 1997

    O avano tecnolgico, a globalizao tecnocientfica acelerada, o crescimento populacional, o esgotamento dos recursos naturais, a rpida e desordenada urbanizao so fatores que tm um forte impacto sobre a cultura e a economia.

    As empresas pblicas ou privadas, para poderem sobreviver, assumem posturas cada vez mais competitivas, excludentes e individualistas. A produtividade compreendida como o nico pilar de desenvolvimento, fazendo com que a mo-de-obra menos qualificada seja excluda do ciclo produtivo.

    Nos pases emergentes, de periferia ou em desenvolvimento, onde o acesso educao restrito, o problema do desemprego e do subemprego assume propores catastrficas. Apesar de milhes de pessoas em todo o planeta serem analfabetas, o mercado de trabalho exige, mesmo para funes mais simples, bons conhecimentos da lngua inglesa e de informtica.

    Essa significativa parcela da populao procura encontrar no mercado informal meios de sobreviver e de atender s suas necessidades bsicas de alimentao, moradia, sade, educao, lazer.

    Por outro lado, constata-se que as conseqncias socioambientais tendem a ser muito srias quando em um pas, estado, cidade ou regio no h trabalho de boa qualidade disponvel. Em vista disso, em todo o planeta multiplicam-se iniciativas que buscam construir uma nova maneira de trabalhar e gerar renda sem degradar o meio ambiente, respeitando a diversidade, construindo relaes horizontalizadas e solidrias.

    H um especial cuidado com os jovens em idade de ingressar no mercado de trabalho, para que lhes sejam oferecidas condies de ganhar o seu sustento e de sua famlia com dignidade, mantendo-os longe dos circuitos da droga e da violncia urbana.

    Os projetos de recuperao e conservao do meio ambiente, como plantio de mudas, viveiros; reciclagem; agroecologia; saneamento; construo de biodigestores; cultivo de oleaginosas para os biocombustveis, que dependem do uso de mo-de-obra intensiva, so um expressivo campo de trabalho para as populaes de comunidades com baixos ndices de renda e escolaridade.

    A Agenda 21 Global enfatiza que os governos e a sociedade civil organizada devem, em conjunto, gerar oportunidades de emprego remunerado e de trabalho produtivo, compatveis com as especificidades de cada pas, em escala suficiente para absorver a sua fora de trabalho.

    Aponta ainda para a necessidade de fortalecimento das organizaes comunitrias, da priorizao do ensino bsico e do treinamento profissional, como ferramentas fundamentais de incluso socioeconmica.

    A mesma tecnologia que desemprega e exclui pode contribuir na divulgao de experincias socioeconmicas que deram certo em todo o mundo, e hoje ajudam milhares de homens e mulheres a ganhar seu sustento, mesmo fora do mercado formal do emprego.

    O fortalecimento do chamado mercado solidrio; o surgimento de programas de microcrdito acessvel e de baixo custo; o incentivo ao associativismo e ao cooperativismo, s redes de trocas, ao lado dos cursos de capacitao, apontam para melhores condies de trabalhar e gerar renda para milhes de pessoas em todo o mundo.

    Os grupos que participaram das discusses do tema Gerao de Trabalho e Renda, na construo da Agenda 21 de Pilar do Sul, apontaram a necessidade do envolvimento e da participao de toda a comunidade para a construo de um modelo sustentvel de desenvolvimento local. Priorizaram a proposio de aes que pudessem responder concretamente aos legtimos anseios da populao por uma melhor qualidade de vida, contribuindo para a sua autonomia e emancipao.

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    GERAO DE TRABALHO E RENDAGERAO DE TRABALHO E RENDA

    Oficina rvore dos Sonhos nos Jardins Bonanza, Ip e Pinheiro

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    Investir em cursos nas reas: agricultura, artesanato e turismo

    *Promover a unio de associaes e cooperativas.*Buscar parcerias (Senar, SEBRAE, SESI).

    Mdio prazo Trabalhadores

    Investir em educao

    *Promover oficinas e cursos de gerao de renda desenvolvidos localmente.

    Mdio prazo Secretaria de Educao

    Investir na melhoria de estradas para o escoamento dos produtos

    *Mobilizar os moradores. Mdio prazo Moradores, Secretarias de Urbanismo e Desenvolvimento Econmico

    Criar cooperativas ou associaes de produtores para acabar com a desunio e a competitividade

    *Elaborar programao anual de atividades.*Estabelecer parceria entre prefeitura e trabalhadores.*Realizar cadastramento de profissionais atravs da prefeitura.*Criar feiras peridicas de agricultura e de artesanato.

    Mdio prazoCurto prazoCurto prazoCurto prazo

    Secretarias de Turismo e Servio Social e trabalhadores

    Investir em turismo

    *Divulgar a cidade e seus eventos.*Desenvolver estrutura para o turismo.*Promover a capacitao de monitores tursticos.

    Mdio prazo

    Mdio prazoLongo prazo

    * Professores de educao fsica, Programa Escola da Famlia e Departamentos de Esporte e Cultura

    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTES

    PROPOSTASPROPOSTAS

  • Tenho apenas duas mose o sentimento do mundo.

    Carlos Drummond de Andrade

    Desde a dcada de 1980, a Juventude, entendida como segmento social e sujeito de direito, adquire crescente nfase no cenrio internacional. Colaboraram para isso a instituio do Ano Internacional da Juventude, em 1985 e o lanamento do Programa de Juventude da ONU em 1995.

    Tal concentrao de esforos se deve s pesquisas e aos relatrios de desenvolvimento humano, realizados em mbito local e global. Os estudos reconhecem as singularidades dessas geraes dentro do contexto histrico e social e destacam a Juventude como o segmento de maior vulnerabilidade social.

    Submersos nas crises da educao, empregabilidade, acessibilidade, globalizao, superpopulao e na iminncia de um colapso socioambiental planetrio, os jovens enfrentam desafios conceituais e prticos diferentes das geraes anteriores.

    Nesse contexto, a relevncia da causa socioambiental, que se interrelaciona ao fomento do desenvolvimento econmico e social, passa a figurar na pauta dos Movimentos de Juventude.

    No Brasil, o Movimento de Juventude e Meio Ambiente toma forma a partir de 2003. Em todos os estados do pas passam a ser organizados os Coletivos Jovens de Meio Ambiente, a partir das Conferncias Nacionais de Meio Ambiente, das Conferncias Nacionais Infanto-Juvenis pelo Meio Ambiente e dos Programas Vamos Cuidar do Brasil e Juventude e Meio Ambiente.

    Tambm em setembro de 2003 aconteceu em Luzinia o I Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente, que culminou na criao da REJUMA - Rede de Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (www.rejuma.org.br). Desde ento, essa rede vem sendo expandida, instrumentalizada e qualificada.

    O Movimento de Juventude e Meio Ambiente conta com total apoio e fomento do rgo Gestor da Poltica Nacional de Educao Ambiental, constitudo pelos Ministrios do Meio Ambiente e da Educao. A REJUMA, por sua vez, participa do Conselho Nacional de Juventude, desde a sua criao em 2005. Com todos esses esforos, registrava-se em 2006 mais de mil jovens, distribudos em cerca de 200 municpios em todos os estados, envolvidos nos Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJ) e na REJUMA.

    No estado de So Paulo, a cidade de Pilar do Sul possui papel de destaque para a Juventude

    Socioambientalista, pois foi palco do I Encontro Paulista de Juventude e Meio Ambiente (I EPaJuMA), realizado em outubro de 2006.

    Organizado pelo CJ-SP, em parceria com o Instituto ECOAR para a Cidadania, e com total apoio da Prefeitura de Pilar do Sul, o I EPaJuMA reuniu cerca de 200 jovens de 35 municpios e 11 bacias hidrogrficas do estado de So Paulo. Foi um marco para o movimento no estado. Os resultados do encontro convergem para um Plano Estadual de Juventude e Meio Ambiente que orientar as aes conjuntas da juventude socioambientalista em todo o estado. As iniciativas fortalecem, entre outros aspectos, a participao dos jovens nos Comits de Bacias, Conselhos Municipais de Juventude e parcerias com Prefeituras e Secretarias Estaduais.

    O Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Pilar do Sul, anfitrio do I EPaJuMA, assumiu desde o encontro um nmero crescente de atividades e projetos para a regio. Tanto que o tema Juventude foi profundamente trabalhado pela Agenda 21 do Municpio, que se encontra em suas mos.

    Quanto mais se conhece e se investe nesses jovens, mais se descobre o seu potencial de transformao.

    Em um pas reconhecido e cobiado pelo seu rico patrimnio natural, e que ao mesmo tempo ocupa os ltimos lugares nas avaliaes mundiais sobre educao, investir em jovens lideranas socioambientalistas e empreendedoras uma poltica estruturante e emergencial. Torna-se claro que o sistema formal de ensino, bem como a mdia e a sociedade, responsveis pela aprendizagem desses novos atores, no tm se mostrado aptos para formar uma gerao capaz de compreender, proteger e gerenciar com sabedoria esse santurio de diversidades sociais e ecolgicas que herdamos como pas.

    As juventudes de Pilar do Sul e de todo o pas, atravs do Movimento de Juventude e Meio Ambiente, aceitam o desafio, exercem a responsabilidade e descobrem a delcia de ser brasileiro e brasileira.

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    Jovens conquistando espao no Seminrio de Construo da Agenda 21.

    JUVENTUDEJUVENTUDE

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    PROPOSTASPROPOSTAS

    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTESOferecer cursos profissionalizantes

    Criar centro de entretenimento

    Organizar um clube de campo

    Oferecer uma biblioteca com uma estrutura maior

    Valorizar os esportes

    Oferecer mais infra-estrutura na zona rural.

    Criar um canal de comunicao

    Reunir jovens mais interessados

    *Poder pblico

    * Comerciantes, prefeitura e grupos culturais e bandas

    * Comerciantes, prefeitura e grupos culturais e bandas

    * Prefeitura, Secretarias de Educao, Cultura, Esporte, Lazer e Juventude, escolas e comunidade

    * Professores de educao fsica, Programa Escola da Famlia e Secretarias de Esporte e Cultura

    * Poder pblico

    Representantes dos grupos juvenis e jornais locais

    Representantes dos grupos juvenis e comerciantes

    *Comunicar e divulgar os cursos, procurando novos meios de comunicao (Coletivo Jovem, Grmios etc.). *Mobilizar jovens que fazem cursos em outras cidades para darem palestras.*Realizar pesquisa com os jovens pilarenses para saber quais so os cursos mais procurados.*Buscar profissionais da cidade para ministrarem os cursos.*Realizar mais palestras sobre diferentes profisses(com profissionais, professores, estudantes).

    *Conversar com os comerciantes, procurando quem tenha interesse em participar de um espao como esse.*Articular com a prefeitura ou quem tenha um espao vago para montar o centro.*Incentivar as bandas de Pilar/ dar oportunidade para, a cada fim de semana, uma banda diferente tocar na praa.

    *Elaborar um projeto de revitalizao do espao que est abandonado, o qual pode se tornar um clube de campo.*Descobrir quem so os responsveis e cobrar para que o projeto de revitalizao seja colocado em prtica.*Buscar parceria com entidades como SESI/SESC para instalar uma sede nesse espao.

    *Oferecer espao maior, mais organizado, melhor localizado e com menos barulho.*Oferecer mais variedade de livros para leitura, com disponibilidade para emprstimos. *Contratar profissionais de biblioteconomia para melhor atendimento e organizao.*Promover campanhas de doaes de livros e recursos(comerciantes) para revitalizar a biblioteca municipal.

    *Incentivar outros esportes alm do futebol, promovendo campeonatos municipais, utilizando o ginsio municipal.*Conversar com o Departamento de Esportes para organizar os campeonatos.*Formar parcerias.

    *Levar mais informao para a zona rural.*Levar mais segurana e sade para a zona rural, com postos de sade no local.*Disponibilizar nibus todos os dias, mesmo no perodo de frias e fins de semana.

    *Conversar com a rdio de Pilar para que exista um programa dos jovens, com msicas atuais e informaes.*Divulgar nas escolas, na rua, com boca-a-boca o horrio do programa.*Falar com as diretoras para que levem o jornal para dentro das escolas.*Usar os murais das escolas para divulgar eventos, reunies, entre outros.*Divulgar as novidades nas associaes de bairro da zona rural.

    *Promover aes de jovens para jovens.

    *Promover um dia de confraternizao entre representantes de grupos juvenis.

    Mdio prazo

    Longo prazo

    Longo prazo

    Mdio prazo

    Mdio prazo

    Longo prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

  • Por uma melhor qualidade de vida, deve-se buscar um esforo voltado para a conservao e a preservao ambiental em sintonia com a manuteno das condies bsicas de desenvolvimento socioeconmico.

    Nas cidades, o planejamento assume importncia fundamental para promover a integrao dos seres humanos com o seu prprio meio e reduzir os desequilbrios ecolgicos. Questes como a impermeabilizao do solo; o excessivo consumo de energia e matria, e sua correspondente gerao de resduos; a poluio atmosfrica, hdrica, sonora e visual; a escassez de cobertura vegetal, entre outras, necessitam de solues adequadas e urgentes.

    Sob esse ponto de vista, o saneamento bsico tem extrema relevncia, por ser um dos elementos que propicia a regenerao dos ecossistemas e, simultaneamente, condies mais saudveis de existnciaaos seres humanos. Mesmo que no seja mais possvel voltar atrs e reconstruir antigos modos de viver, possvel reorientar e recompor o nosso atual modo de vida, criando outros cenrios ambientalmente sustentveis.

    O planejamento urbano e o saneamento bsico devem colaborar para reverter o atual processo agressivo de ocupao dos espaos e a sua contraposio ao sistema ecolgico natural.

    Segundo dados do IBGE, a maioria dos municpios brasileiros tem problemas ambientais comuns: assoreamento dos corpos d'gua, esgoto a cu aberto, desmatamentos e queimadas, poluio da gua, inundaes, deslizamentos de encostas, secas e eroso. Porm, as medidas adotadas para o combate ou a preveno desses problemas nem sempre so as mais adequadas. Isso porque todas as solues dependem da unio de esforos entre cidados, empresas e poder pblico, e no apenas de um desses atores isolados.

    Avanar nessas questes, em Pilar do Sul, implica em estimular a participao da populao em geral e de cada setor, administrativo, social e econmico, para construir um novo territrio habitado pela arte de bem-viver.

    MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO BSICOMEIO AMBIENTE E SANEAMENTO BSICO

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    Oficina temtica - meio ambiente com o grupo da Terceira Idade.

    As condies da vida no esto nem no organismo, nem no meio exterior, mas

    simultaneamente nos dois.Claude Bernard

    Os seres humanos so, ao mesmo tempo, integrantes, dependentes e agentes transformadores do ambiente no qual vivem. A ao sobre os espaos naturais, portanto, o que garante a sobrevivncia humana.

    Ao longo dos sculos, a fixao de grupos em pontos escolhidos do territrio terrestre deu origem a vilas e, posteriormente, s cidades. Os aglomerados humanos, s vezes difusos em suas fronteiras entre o rural e o urbano, possibilitaram o desenvolvimento das civilizaes que, de uma forma geral, acreditaram poder dispor dos recursos naturais como matria-prima infinita disposio das suas necessidades e caprichos.

    Cada sociedade, sua maneira, desconstri os antigos e cria novos espaos para habitar. Assim, o meio ambiente transformou-se, de um conjunto de elementos materiais e biolgicos, num mosaico de paisagens que tambm inclui as estruturas econmicas, sociais e mentais dos grupos humanos, que igualmente so parte dele.

    Nesse processo dinmico, acompanhado pela exploso industrial e pela exploso demogrfica, foi-se destruindo alguns ecossistemas mais frgeis e ameaando todas as regies do mundo, sem dar tempo para que a natureza se auto-regenerasse. A conscincia dos problemas gerados pelas atitudes que degradam a vida exige, portanto, novas posturas da cincia, das comunidades, dos governantes, das empresas e de cada indivduo em relao aos espaos vividos.

    Alunos da escola Cida Lacerda realizando a oficina Estudo doMeio.

  • Implantar cisternas para captao de gua da chuva

    Possibilitar a conscientizao dos cidados sobre o meio ambiente

    Incentivar o reuso da gua domstica

    Cuidar das cabeceiras dos rios

    Promover a educao ambiental nas escolas

    Possibilitar a fiscalizao ambiental com autonomia para a resoluo dos problemas

    Estimular o empreendedorismo com o lixo

    Realizar tratamento para melhor devoluo da gua

    Acompanhar as etapas de tratamento de gua

    Proteger as reas verdes

    Respeitar as leis ambientais

    Prevenir o assorea-mento dos rios

    Casa da Agricultura e Vigilncia Sanitria

    Setores governamentais, setores privados, escolas, ONGs, igrejas e cidados

    *ONGs, escolas, iniciativa privada, prefeitura*Engenheiros e arquitetos*Sabesp

    *Proprietrios*ONGs, proprietrios, populao e prefeitura

    *Secretaria de Educao*Secretaria de Educao, ONGs e universidades

    *Prefeitura*Secretaria de Meio Ambiente e membros do Conselho

    *Populao, universidades, cooperativas, Sabesp *Populao, prefeitura e empresrios

    *Sabesp e prefeitura

    *Proprietrios e prefeitura

    *Prefeitura*Jornal e televiso

    *Proprietrios*Prefeitura, Casa da Agricultura

    *Populao, meios de comunicao, Secretarias de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente*Populao

    *Prefeitura, pescadores, proprietrios, escolas

    *Proprietrios e Casa da Agricultura

    *Ensinar e divulgar o uso das cisternas.*Oferecer assistncia tcnica para implantao de cisternas.

    *Divulgar informaes sobre o meio ambiente.

    *Executar projetos que envolvam a participao da populao.

    *Ensinar e divulgar o reuso.

    *Fornecer assistncia tcnica.

    *Proteger as nascentes.*Aumentar a rea verde.

    *Adequar os contedos programticos.

    *Capacitar os professores para a educao ambiental.

    *Estruturar a secretaria com funcionrios prprios.*Reativar o Conselho Municipal de Meio Ambiente.

    *Elaborar projeto de reutilizao do leo comestvel domstico.

    *Produzir sabo.

    *Melhorar o tratamento do esgoto/ ampliar a capacidade de tratamento do esgoto.*Criar barreiras agrcolas de conteno.

    *Realizar laudo tcnico.*Divulgar os resultados dos laudos.

    *Construir aceiros.*Fornecer assistncia tcnica para a utilizao adequada do agrotxico.

    *Conhecer e divulgar as leis ambientais.

    *Fazer dencias Polcia Ambiental e Secretaria Municipal de Meio Ambiente. *Proteger e plantar mata ciliar.

    *Fazer bebedouro para o gado no descer para o rio.

    Curto prazoMdio prazo

    Curto prazo

    Curto/mdio prazo

    Curto/mdio/ longo prazoCurto prazo

    Curto prazoCurto prazo

    Curto prazo

    Curto/mdio prazo

    Curto prazoCurto prazo

    Curto prazo

    Mdio prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazoCurto prazo

    Curto prazoCurto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTES

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    PROPOSTASPROPOSTAS

  • 20

    Um galo sozinho no tece uma manh:ele precisar sempre de outros galos.

    Joo Cabral de Melo Neto

    A Declarao Universal dos Direitos Humanos ao instituir, em seu artigo 21, que todo ser humano tem o direito a tomar parte do governo de seu pas, impulsionou diversos pases a proclamarem em suas constituies o direito participao dos indivduos.

    Apesar desse direito ser concedido legalmente em diversas naes, est longe de ser exercido por parcela significativa da populao que se encontra margem dos acontecimentos e das decises polticas. Esses cidados desconhecem os seus direitos e deveres e, sobretudo, ignoram o poder que possuem e podem empregar para a mudana social, ao exercerem a participao.

    A participao social uma das estratgias para solucionar problemas e conquistar melhores condies de vida para todos. Seus resultados so alcanados satisfatoriamente quando as necessidades de um grupo so expressas de forma organizada, podendo ocorrer em torno de interesses comuns. Na maioria das vezes, interesses comuns fazem os indivduos se unirem em defesa das causas em que acreditam.

    Para fortalecer a participao necessrio estimular a mobilizao social. E a mobilizao social, de acordo com Toro e Werneck, pode ser compreendida como o ato de convocar vontades para atuar na busca de um propsito comum, sob uma interpretao e um sentido tambm compartilhado. Assim, convocar vontades diz respeito a convocar discursos, decises e aes no sentido de um objetivo comum, para um ato de paixo, para uma escolha que contamina todo o cotidiano (2004, p.13-14).

    Nesse sentido, ainda para os mesmos autores, participar de um processo de mobilizao social uma escolha, porque a participao um ato de liberdade. As pessoas so chamadas, convocadas, mas participar ou no uma deciso de cada um. Essa deciso

    depende essencialmente das pessoas se verem ou no como responsveis e capazes de provocar e construir mudanas (Id.).

    Da mesma forma que, segundo Sampaio, participar politicamente significa fundamentalmente tomar parte das polticas pblicas. Consiste em formar opinio sobre uma deciso do Estado: em expressar, pblica e livremente, essa opinio, e em v-la levada em considerao. Trata-se de uma meta ainda a ser atingida, pois nenhuma sociedade possibilitou at hoje a plena participao poltica de todos os seus cidados (2005, p.47).

    Tendo em vista essas consideraes, o processo de construo da Agenda 21 de Pilar do Sul configura-se como um processo participativo cuja abrangncia e representatividade contribui para a mobilizao social, tornando-se um acontecimento indito para o municpio. Esse processo possibilitou o envolvimento dos moradores e moradoras da zona rural e da zona urbana; do poder pblico; da comunidade escolar; de agricultores, trabalhadores rurais, jovens, agentes comunitrios de sade, grupo da terceira idade e organizaes da sociedade civil.

    No centro da proposta de construo da Agenda 21 de Pilar esteve a discusso da importncia da participao como um instrumento pedaggico. Instrumento este que possibilita o envolvimento de cada um e valoriza o conhecimento, alm das habilidades pessoais e coletivas.

    A participao social resgata um sentimento de pertencimento. O indivduo, parte que da sociedade qual pertence, opina, sugere, argumenta, discute, prope, sentindo-se sujeito da sociedade e no mero objeto dos governos. Impulsionado por esse esprito de co-participao, capaz de contribuir para a promoo do desenvolvimento local sustentvel voltado para o bem-estar, para a melhoria da qualidade de vida e para a felicidade de todos.

    PARTICIPAO E MOBILIZAO SOCIALPARTICIPAO E MOBILIZAO SOCIAL

    Comisso da Agenda 21 de Pilar do Sul

    Oficina Muro das Lamentaes com o grupo do bairro Ponte Alta.

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    Fazer com que a populao tenha uma participao efetiva na construo do oramento do municpio

    Garantir que as instituies locais possam estar melhor estruturadas

    Incentivar a formao de redes sociais entre associaes, sindicatos, ONGs, igrejas etc

    Preparar e subsidiar a comunidade para que possa ser mais participativa e atuante

    Incentivar aes que aproximem o governo local da comunidade

    Somar esforos do governo, empresas e comunidade para a melhoria na qualidade de vida dos muncipes

    Moradores, entidades e funcionrios pblicos

    Entidades, Conselhos e funcionrios pblicos

    Funcionrios pblicos e lderes comunitrios

    Poder pblico (diversassecretarias), entidades e lderes comunitrios

    Lderes comunitrios, poder pblico, entidades e meios de comunicao

    Poder pblico, populao,lderes comunitrios, entidades e meios de comunicao

    Ecoar, entidades,Agenda 21, poder pblico, Conselhos e empresas

    *Garantir que a populao tenha conhecimento e informaes sobre como funciona a dotao oramentria do municpio.*Criar canais de fiscalizao e acompanhamento dos gastos pblicos por parte dos muncipes.*Estimular a participao da comunidade na indicao das prioridades para os bairros.

    *Estimular a organizao da documentao das entidades.*Elaborar uma cartilha informativa que oriente as entidades sobre todos os caminhos a serem percorridos, para garantir s entidades as documentaes necessrias para futuros convnios com a prefeitura, e para os conselhos.*Disponibilizar funcionrios pblicos para auxiliar as entidades na regularizao da documentao.

    *Criar uma equipe multidisciplinar que possa envolver diversos profissionais (assistentes sociais, psiclogos, educadores) de diversas entidades e poder pblico para, juntos, buscarem solues para diferentes problemas.*Interligar o cadastro de atendimento social para evitar duplo atendimento a algumas famlias e falta de atendimento a outras.*Mapear os problemas sociais nos diferentes bairros para que se tenha um diagnstico da regio.

    *Atravs de boletins informativos colocados em murais estratgicos em cada bairro, melhorar a chegada da informao de servios, eventos da prefeitura, reunies, conselhos.*Criar conselhos de lderes comunitrios no municpio.*Criar uma cartilha para informar o povo sobre seus direitos e deveres.*Implementar cursos de capacitao para lderes comunitrios.*Divulgar em cada bairro, por meio dos boletins e demais instrumentos de comunicao, as audincias pblicas.

    *Criar o governo itinerante para visitar cada regio uma vez por ano, oferecendo os diferentes servios da prefeitura de forma mais acessvel e prxima da populao.*Promover dilogos abertos do poder pblico coma populao. Fazer com que o poder pblico esteja mais acessvel populao, indo em cada regio para escutar anseios e problemas da comunidade.

    *Promover cursos de elaborao de projetos para lideranas comunitrias, entidades e poder pblico.*Incentivar que as entidades elaborem projetos que possam ser financiados por empresas privadas como aes de responsabilidade social.

    Curto prazo

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    Curto prazo

    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTES

    PROPOSTASPROPOSTAS

  • A vida curta, a arte longa, a ocasio fugidia, a experincia enganadora,

    o julgamento difcil.Hipcrates (pai da medicina)

    As precrias condies de vida da populao so as principais causas das enfermidades que acometem os habitantes de muitos municpios. Mais do que a presena de agentes patolgicos e a falta de resistncia da populao aos efeitos desses agentes, a baixa renda, a falta de emprego, as ms condies de habitao, a deteriorao ambiental, a organizao do trabalho, a poluio, a violncia generalizada, o trfico de drogas e outros fatores provocam solido, angstia, depresso, estresse, intoxicao por agentes qumicos, dependncia das drogas, m alimentao, alcoolismo e comportamentos de risco geradores de doenas e at da morte.

    Considerando prioritria a satisfao dessas necessidades, a Agenda 21 Global reserva um captulo para discutir a proteo e a promoo das condies da sade para todos, por meio de estratgias que proporcionam servios especializados de sade ambiental e participao de todas as reas relacionadas sade.

    Nesse contexto, tambm necessrio pensar em nosso pedao: na Pilar do Sul em que vivemos e na Pilar do Sul na qual queremos viver. O futuro de Pilar do Sul depende de seus moradores e de uma articulao entre os diversos setores do poder pblico e da sociedade civil. A sade e a qualidade de vida devem ser uma conquista de todos. Nesse sentido, o acesso s informaes torna os cidados mais aptos a discutirem os seus destinos e proporem alternativas para a melhoria das condies de vida em seu pedao.

    A Organizao Mundial de Sade (OMS) define sade como o completo bem-estar fsico, mental e social e no apenas a ausncia de doenas. Essa concepo amplia a idia que muita gente tem sobre esse tema, pois muito comum as pessoas relacionarem sade apenas com a ausncia de enfermidades. Na realidade, a sade uma conquista e passa pelo exerccio pleno da cidadania: assumir a responsabilidade pela prpria sade, da famlia e da comunidade em que se vive, de maneira participativa fazendo valer os direitos bsicos de todo cidado.

    Para que uma populao possa ser considerada saudvel necessrio um conjunto de determinantes: a paz (contrrio de violncia); habitao adequada; educao pelo menos fundamental; alimentao para o desenvolvimento de crianas e necessria para a reposio da fora de trabalho; renda decorrente da insero no mercado de trabalho, adequada para cobrir as necessidades bsicas de alimentao, cultura e lazer;

    ambiente saudvel, preservado e no poludo; justia social e eqidade, garantindo os direitos dos cidados (Carta de Otawa, 1986).

    A busca de melhores condies de sade e de qualidade de vida depende de aes integradas, visto que os fatores que afetam a sade no ocorrem de forma isolada, e muitas vezes so resultado de problemas socioambientais que exigem a articulao dos diversos atores sociais e do poder pblico, representado pelas suas diversas secretarias (da educao, sade, meio ambiente, habitao etc.).

    Pensar em sade de cada um de ns significa tambm pensar na sade da comunidade. Segundo a Organizao Mundial da Sade, uma comunidade saudvel deve possuir:

    - uma comunidade forte, solidria e constituda sobre bases da justia social, na qual ocorrem alto grau de participao da populao nas decises do poder pblico; - ambiente favorvel qualidade de vida e sade, limpo e seguro; satisfao das necessidades bsicas dos cidados, includos a alimentao, a moradia, o trabalho, o acesso a servios de qualidade de sade, educao e assistncia social;- vida cultural ativa, sendo promovidos o contato com a herana cultural e a participao numa grande variedade de experincias;- economia forte, diversificada e inovadora.

    O papel dos moradores nesse processo tambm fundamental, pois so eles que, no seu dia-a-dia, se deparam com os problemas que afetam a sade e a qualidade de vida da comunidade. Nesse sentido, necessrio criar redes de apoio, estimular parcerias e canais de participao que dem acesso a todos os cidados para definirem aes integradas que busquem melhorar a sade individual, a sade da comunidade e a qualidade de vida em toda Pilar do Sul.

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    SADESADE

    Oficina rvore dos Sonhos com o grupo do Jardim Bonanza, Ipe Pinheiro.

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    PROPOSTASPROPOSTAS

    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTESPromover a humanizao do atendimento sade

    Reorientar o servio de sade

    Criar espaos saudveis no municpio de Pilar do Sul que apoiem a promoo da sade

    Incentivar a participao e o envolvimento da comunidade e das organizaes da sociedade civil em aes voltadas para a promoo da sade

    Contribuio da escola para a promoo da sade.

    *Conselho de sade, Secretaria de Sade, comunidade e mdia

    *Prefeitura, Cmara Municipal de Vereadores,Promotoria, Conselhos Municipais e comunidade*Prefeitura, Secretaria de Sade e Programa Farmcia Popular (Ministrio da Sade)

    *Prefeitura, Secretaria de Sade e comunidade*Prefeitura e Secretarias Estadual e Municipal de Sade

    *Prefeitura, Secretarias Estadual e Municipal de Sade, Ministrio da Sade, Fundo Social de Solidariedade e Cmara Municipal de Vereadores

    *Sindicatos, escolas, cooperativas, igrejas, empresas, associaes, fazendas e stios*Sindicatos, assistncia tcnica, Casa da Agricultura, centros de pesquisa e empresas

    *Agentes comunitrios de sade, jornal, lideranas de bairro, equipe da prefeitura (sade e outras secretarias), empresas privadas, Coletivo Jovem e entidades sociais*Moradores, Fundo Social de Solidariedade, Agenda 21 e prefeitura

    *Equipe de sade e professores, Secretarias de Educao, Esporte e Cultura, entidades sociais e ONGs*Secretarias de Educao, Esporte, Cultura, Meio Ambiente, alunos, professores, pais, comunidade e prefeitura

    *Realizar formao permanente dos funcionrios para um atendimento mais humanizado e eficiente.

    *Criar uma ouvidoria municipal.

    *Criar uma farmcia popular.

    *Aumentar o nmero de agentes comunitrios de sade*Implementar o Programa Sade da Famlia.

    *Ampliar o acesso aos servios e programas de sade para o incremento de atividades preventivas atravs da abordagem da promoo da sade e outras atividades relacionadas

    * Readequar o atendimento da farmcia (horrio e retirada de remdios)/ Aumentar disponibilidade de medicamentos.

    *Criar atividades voltadas para o bem estar e a construo de espaos saudveis nas escolas, unidades de sade, hospitais, locais de trabalho, espaos de lazer e o municpio como um todo.

    *Difundir prticas agrcolas que no usem insumos que causem danos sade do trabalhador(a) rural.

    *Realizar mutires itinerantes para a promoo da sade.

    *Criar associaes de bairro que lutem em prol de benefcios para a rea da sade.

    * Realizar cursos e palestras sobre a adoo de estilos de vida saudveis voltadas para os pais e comunidade escolar (alunos, professores e funcionrios).

    *Envolver os alunos nos projetos de construo de espaos de saudveis no municpio.

    Mdio prazo

    Mdio prazo

    Curto prazo

    Mdio prazo

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    Curto prazo

    Curto prazo

    Longo prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

    Curto prazo

  • No podemos esquecer que a violncia, muitas vezes, no est relacionada somente com a criminalidade, mas com a violncia fsica, sexual, psicolgica, racial, de classe e das palavras que utilizamos na comunicao que estabelecemos com os outros.

    A Assemblia Geral das Naes Unidas decidiu incumbir a UNESCO de levar frente um movimento mundial de transio de uma cultura de violncia, de imposio e discriminao para uma cultura de paz. De acordo com essa instituio, a cultura de paz baseada em um conjunto de valores e compromissos com:- o respeito a todos os direitos individuais e humanos;- a promoo e vivncia do respeito vida e dignidade de cada pessoa, sem discriminao ou preconceito;- a rejeio de qualquer forma de violncia;- o respeito liberdade de expresso e diversidade cultural, por meio do dilogo, da compreenso e do exerccio do pluralismo;- a prtica do consumo responsvel, respeitando-se todas as formas de vida no planeta;- a tolerncia e a solidariedade; - o empenho na preveno de conflitos, resolvendo-se em suas fontes (que englobam novas ameaas no-militares para a paz e para a segurana, como excluso, pobreza extrema e degradao ambiental).

    Nesse contexto, a escola tem um papel fundamental nessas questes, pois ela pode contribuir para a construo de uma cultura de paz, de no-violncia e para a formao de uma nova gerao de cidados que saibam dialogar, negociar, argumentar e articular de forma generosa e pacificadora. Enfim, que seja capaz de dispor de seu tempo e de suas habilidades pessoais para o cultivo da solidariedade e da melhoria da qualidade de vida de sua comunidade, rumo a um futuro mais seguro e melhor para todos.

    Dilogos abertos das comunidades Jd. Bonanza, Ip e Pinheiro comautoridades de segurana pblica do municpio.

    SEGURANASEGURANA

    A paz do mundo comea em mim.Nando Cordel

    Os efeitos cotidianos da violncia e da criminalidade so percebidos pela comunidade e seus moradores, em primeiro lugar, sob a forma concreta de assaltos, vandalismos e outras agresses, ou atravs da sensao de medo e insegurana.

    O papel dos policiais sempre esteve relacionado com a idia da manuteno da ordem e da proteo dos cidados. Entretanto, o que se nota que o fenmeno da violncia e da criminalidade extremamente complexo, multifacetado e dinmico, exigindo um enfoque integrado e intersetorial. A abordagem desse fenmeno, portanto, deve envolver toda a sociedade na busca de solues efetivas e sustentveis. Intervenes que acionem as instituies policiais, conselho tutelar e a justia, de forma isolada e desarticulada, no oferecem resultados durveis, at porque o campo de ao dessas instncias limitado.

    Atuar de forma preventiva sobre fatores determinantes da violncia, como a degradao ambiental; o desemprego; problemas de saneamento, de iluminao pblica e de falta de espaos de lazer, podem trazer benefcios para a segurana no municpio. Nesse contexto, a mobilizao e o engajamento dos moradores tambm fundamental para o estabelecimento de medidas profilticas que busquem a paz e a segurana.

    rvore dos sonhos com grupo da terceira idade.

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    DESAFIO AES PROPOSTAS PRAZO AGENTESPromover uma educao baseada em valores da cultura de paz, dentro e fora das escolas

    Adequar e melhorar a infra-estrutura

    Fomentar espaos de participao ecoeso social

    *Criar um programa de cultura de paz.

    *Melhorar vias e calamentos, iluminao, sinalizao e monitorar as entradas da cidade.*Ocupar reas institucionais e espaos pblicos ociosos com aes de esporte, lazer e cultura/ Criar a Casa do Menor.*Intensificar e qualificar a ao policial.*Implantar sistema de radiocomunicao.*Criar a Guarda Municipal.

    *Criar um departamento na Secretaria de Desenvolvimento e Integrao Social, com estrutura participativa, voltada s questes da famlia, com uma poltica de acompanhamento.*Valorizar e resgatar a instituio familiar (com aes no-assistencialistas).*Criar documento orientador para a poltica municipal de segurana.

    Curto prazo

    Curto prazo

    Mdio prazo

    Curto prazoCurto prazoMdio prazo

    Curto Prazo

    Curto prazo

    Sociedade civil organizada (conselhos, ONGs, entidades etc.)e poder pblico

    Poder pblico

    Poder pblico e parceirosAutoridades policiais Poder pblico e sociedade civil

    Poder pblico, Secretaria de Servio Social e parceiros

    Entidades e poder pblico

    PROPOSTASPROPOSTAS

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    CONTATOS E PARCEIROSCONTATOS E PARCEIROS

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    AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS

    Aos moradores das comunidades Bonanza, Ip, Pinheiro, Campestre, Campo Grande, Santa Ceclia, Meia Lgua, Nova Pilar, Pinhal, Pombal, Ponte Alta, Vila So Manoel/ comunidades escolares "Cida Lacerda" e "Padre Anchieta"/ Agentes Comunitrios de Sade/ Clube da Terceira Idade, Coletivos Jovens de Meio Ambiente/ Abinsael Manoel Vieira/ Abro Nunes/ Adalton Csar Soares dos Santos/ Ademir Ferreira/ Ademir Soares da Silva/ Ademir Vieira Pedroso/ Adilson Gomes/ Adlson Joaquim de Oliveira/ Adilson Soares da Rosa/ Adriana Ap. dos Santos/ Adriana Francisca da Silva/ Agenor Vieira Pedroso/ Agnelo Benedito de Almeida/ Agnes Estefani dos Santos Neto/ Alanda Marcela M. da Silva/ Alba Alves Camargo/ Alceu Montalvo/ Alessandro H. de Oliveira/ Alex Santos de Campos/ Alexandre Yembo Leite/ Aline Araujo Pedroso/ Aline Leopoldino de Ges/ Alison de G.Vieira Moreira/ Amanda Cristiane Gomes/ Amanda Delfino Correa/ Amanndha Pina Screpanti/ Ana Carolina Miranda de Proena/ Ana Carolina Rosa de Almeida/ Ana Cladia de Gos Vieira/ Ana Joise Ferreira Bueno/ Ana Lcia de Oliveira/ Ana Lcia Vieira/ Ana M. R. Gaudncio/ Ana Paula Yembo da Silva/ Anderson Almeida Machado/ Anderson Fernades Carlos/ Anderson Lus de Deus Campos/ Anderson Luiz de O. S./ Andria Ap. Alexandre de Oliveira/ Andreia Ap Pereira/ Andria Mara Guedes/ Andreia Mara Guedes Pedroso/ Angela Maria M. de Medura/ Angelo Paiotti/ Antenor dos Santos Brisola/ Antonia Geane de Oliveira Alves/ Antonio Alves de Paiva/ Antonio Carlos Moreira/ Antonio D. da Silva/ Antonio F. da Fonseca/ Antonio F. dos Santos/ Antonio G. de Oliveira/ Antonio Incio Gomes/ Antonio Marcos Assuncin/ Antonio Marcos da Rocha/ Antonio Nunes dos Santos/ Antonio Peroni de Oliveira/ Aparecida Amaro da Rosa/ Aparecida de A. Santana/ Aparecida Domingues Silva/ Aparecida Luiz Pinheiro/ Aparecida Pinheiro dos Santos/ Ari Fogaa/ Benedita Ap. Rodrigues/ Benedita de Proena/ Benedita do Nascimento/ Benedito Ferreira Campos/ Benedito Ferreira da Conceio/ Benedito Ferreira de Barros/ Benedito Ferreira de Campos/ Benedito Ferreira de Campos/ Benedito G. de Proena/ Benedito Gabriel Vieira/ Benedito Manoel Gomes/ Benedito Mendes de Almeida/ Benedito Proena/ Benedito Ribeiro/ Braslio Vieira Pedroso/ Bruna Ap. G. Santos/ Bruna Cipriano A. Barros/ Bruna Fernanda Gomes/ Bruna Fernandes/ Bruna Franciele P. Ribeiro/ Bruna Santos/ Bruno Estefano Silva Costa/ Bruno Oliveira/ Bruno Vieria Rocha/ Camila Alani F. de Oliveira/ Camila Gomes de Mello/ Carine Aparecida Messias/ Carla Cruz Soares/ Carolina de Paiva Gonalves/ Carolina Machado Xavier/ Caroline Silva Paiva/ Cassiane Pascoal Nascimento/ Catarina Machado/ Ceclia Ap. A. V. Coelho/ Celestina Mendes Pereira/ Celi Horcio da Silva/ Clia Cristina Silva Machado/ Celso Vieira Pedroso/ Csar Augusto dos S. Carvalho/ Christianne Godoy/ Cilene Rodrigues Pedroso/ Claiton Fabiano Fogaa/ Clarice Vieira Pedroso/ Claudete de Proena Teixeira/ Cludia Cruz Soares/ Claudia de C. Ferreira/ Cludia Neli de G. Vieira/ Claudinei da Rosa/ Claudinei de Medeiros Ferreira/ Claudinei Vieira Pedroso/ Claudinei Vieira Santos/ Claudinia F. C. Ges/ Claudineia Ferraz da Correia/ Cladio Domingues dos Santos/ Cludio dos Santos/ Claudio Francisco Xavier/ Cludio Moreira Neres/ Cludio Pinheiro dos Santos/ Creuza M. Maia/ Cristian Anderson de O. D./ Cristiane Braslio/ Cristiane Camargo Domingues/ Daiane Barbosa/ Daiane Santana Dionizio/ Daiane Silva Pereira/ Dalton Fernado Pagianotto/ Damio Santos/ Daniel Antonio S. Santos/ Daniela Ap. Queiroz/ Daniele Souza de Almeida/ Danilo Silva Pereira/ Darci Antunes Proena/ Darci de Gis Vieira Moreira/ Darwin Estefano V. Machado/ Dbora de Lima Teixeira/ Dcio Coelho do Amaral/ Denise Ap Corra Xavier/ Deodato de Almeida Caetano/ Diego Braslio/ Diego de Oliveira Santos/ Diego Samuel Paes/ Diniz Antonio de Almeida/ Diogo Antonio Jos Pereira/ Dirceu R. Vieira/ Dirceu Roque Vieira/ Djalma Alves/ Donizete de Souza Silva/ Douglas Roberto de Almeida/ Durcilio B. Mariano/ Ederli C. Corra da Silva Pedroso/ Edicleia de Queiroz Ribeiro/ Edilaine da Silva Oliveira/ Edilaine Gomes Brando/ Edinei Brisola/ Edson Antunes de Proena/ Edson Pedroso/ Edvaldo Antonio Ferreira/ Elda Sueli T. M. Flora/ Eliane de Camargo/ Eliane de Paula Oliveira/ Eliane Rodrigues Pedroso/ Elias V. Mendes/ Elieder de P. Moura/ Eliel dos Santos Silva Oliveira/ Elisa Ferreira dos Santos/ Elisngela Ferreira dos Santos/ Elisete Nunes Ferreira/ Elizabete de Moraes Vieira/ Elizabeth Rodrigues dos Santos/ Elizabethe S. Okuda/ Elizngela Camargo Domingues/ Elizngela da Silva Vieira Machado/ Elizel Ap. Vieira/ Elizete Marques da Silva/ Elton L. Novaes/ Elvis Ap. Gomes/ Elza Alves de Melo Lopes/ Elza Anglica Siqueira/ Elza Correia da S. Resende/ Elza da Silveira Diniz Diab/ Elza Gomes dos Santos/ Elza M. de A. Brasilio/ Elza Nogueira Ribeiro/ Emilene Alves de Moraes/ Enje Okuda/ Enoc Amancio da Silva/ Eric Andrew Santos/ Erica C.C. Rodrigues/ Erica Silva Venncio/ Erika Barbosa de Oliveira/ Ernesto Vieira/ Esther Cabral Chenaqui/ Eunice Nunes Almeida/ Eva de Proena/ Evelin Steinhopf/ Evelyn Gomes Ribeiro/ Everaldo da Silva Portugal/ Everton de Ges/ Everton de Paula N./ Everton Ferreira Gomes/ Fbio Faria de Ges/ Fbio Henrique G. Castanho/ Fbio Jos Ferreira/ Fbio Neto Rosa/ Fatima Regina C. Maciel/ Felipe Aroldo de Oliveira/ Felipe Santos Correia/ Felipe Soares de Proena/ Felix Santos da Silva/ Fernando Ap. Coelho dos Reis/ Fisako Yonashiro/ Flvio Brisola/ Floripe Maria de Jesus/ Floripes de Oliveira Paiva/ Francine Correa Xavier/ Francine Ferreira dos Santos/ Francisco M. Pereira/ Francisco Misael Furtado/ Gabriela Cristina de Lima Gavio/ Gabriela E. Vieira Marques/ Gabriela Priolli/ Geni Alves dos Santos/ Gentil Rodrigues/ Geraldo Antonio Vieira/ Gilaneia Domingues Martins/ Gilda Ferraz Corra Rodrigues/ Gildete Tenrio de Assis Ribeiro/ Gilsimaris Dias da Cruz Almeida/ Giovane Santos/ Gislayne de Jesus Freitas/ Glauce M. de Faria/ Glucia R. Santos/ Glucia Raquel da Silva Magalhes/ Gracielle Ap da Silva/ Guilherme Braslio/ Guilherme Jos C. Gis/ Gustavo Paiva/ Henrique de Oliveira Sodr/ Henrique Galdino da Silva/ Hildebrando Souza Grota/ Ins de Deus Oliveira Almeida/ Ione Soares de Proena/ Iracema de Jesus Batista/ Irene Santos Ferraz/ Irineu F. de Oliveira/ Isabel Cristina Machado Xavier/ Isabel Cristina Rafaim Santos/ Ivam Caselato/ Ivani Dias de Moraes Soares/ Ivani Vieira Proena/ Ivanilde de Moraes Oliveira/ Ivanildo O. Queiroz/ Ivanira Ione Machado/ Ivete Gomes da Conceio/ Ivone de Matos Rezende/ Ivone Monteiro de Campos/ Ivoneide Alves de Moraes/ Ivonete Galdino da Silva/ Ivonete Rodrigues Pedroso/ Izabel A. Brisola/ Izaltina N. C. Maciel Bueno/ Izilda de Fatima Pinto/ Izildinha Ap Leme Terra/ Jacira Vieira Pedroso/ Jackson William da S. Ribeiro/ Jair Gomes dos Santos/ Jair Romo/ Jair Vieira Pedroso/ Janaina Rodrigues Sotero/ Jandira M Rodrigues Almeida/ Jane Aparecida/ Jane Nunes/ Jane Paiva Nunes/ Janete P. Carvalho Paes/ Janete P. Nunes/ Jaqueline Soares/ Jeferson de O. Proena/ Jefferson Ferreira Mendes/ Jssica Cristina Soares/ Jessica Fernanda F. da Silva/ Jssica Nunes Nesthwer/ Jssica Pedroso Neres/ Joo Alves/ Joo Alves Cidro/ Joo Antonio de Carvalho/ Joo Antonio Rodrigues/ Joo B. Medeiros/ Joo Batista de Medeiros/ Joo Batista de Proena/ Joo Batista Rosa/ Joo Benedito dos Santos/ Joo Carlos dos Santos/ Joo Carlos S. Nagamura/ Joo do Rosrio Nunes/ Joo Francisco Vieira/ Joo Geraldo de Faria Galdino/ Joo Lemes de Moura/ Joo Proena de Moraes/ Joo R. Domingues/ Joaquim B. Correia da Silva/ Joaquim de Almeida/ Joaquim Gomes Ferreira/ Job Antunes de Proena/ Joberval Benedito Siqueira/ Jocira Vieira Pedroso Nunes/ Jodel Godoy Jnior/ Joel Antunes de Proena/ Joice Carla de G. Vieira/ Jonas Pereira Lopes/ Jorbeval Benedito Siqueira/Jorge Yonashiro/ Jos A. Vieira Proena/ Jos Antonio/ Jos Antonio Brisola/ Jos Antonio Herrero/ Jos Antonio Vieira/ Jos Augusto de Almeida Silva/ Jos Batista de Oliveira/ Jos Benedito Gomes de Carvalho/ Jos Carlos Braslio/ Jos Carlos Corra/ Jos Carlos Ferreira dos Santos/ Jos Carlos Pinto (in memoriam)/ Jos Carlos Soares/ Jose de Souza Lima/ Jos Florncio Texeira/ Jos Francisco Correia/ Jos Francisco de Oliveira/ Jos Guilherme Maia Lopes/ Jos Luciano O. de Arajo/ Jos Luiz Gonzaga/ Jos Nunes Rato/ Jos Renato da Silva/ Josiary Ferreira Rodrigues/ Juliana Urias Vieira dos Santos/ Julieta Monteiro/ Juliete da Silva/ Jlio Cesar Amaro Alves/Jlio Cesar F. Souza/ Jurema de Paula/ Juvenal

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  • Kainan da S. A. Machado/ Kamyla Pastori/ Katia S. Silvestre Gonalves/ Keila Cristiane B. Machado/ Kelly de Oliveira Conceio/ Ketlin Maiara Cavalheiro/ King Serikana/ Laura Cipriano A. Barros/ Lavnia Correa da Silva Pedroso/ Lzaro Benedito da Costa/ Leandro Gomes de Souza Almeida/ Leandro Pereira dos Santos/ Leandro Vieira de Proena/ Leni de Jesus Santos/ Leonardo Corra da Silva Pedroso/ Leonardo F. Correa/ Leonardo Paiva/ Leonilson dos Santos Vasconcelos/ Leticia Isabel de Deus Ferreira/ Letcia Moraes Oliveira/ Ldia Gomes de G. Mazzer/ Lidia M. B de Oliveira/ Lidyana dos Santos Vasconcelos/ Lvia Cipriano A. Barros/ Lordival B. Vasconcelos/ Lorival Alves Feitosa/ Lourdes Dias de Moraes/ Luana Ester Marques da Silva/ Lucas de Jesus/ Lucas dos Santos Lucas dos Santos Apolinrio/ Luclia Faria Soares/ Luclia Proena/ Lcia M. B. Corra/ Luciamara Dalila F. de Prado/ Luciana Almeida Antunes/ Luciana Ap Jesus/ Luciana de Oliveira/ Luciana Marques de Medeiros/ Lucinia Costa Oliveira/ Luis Antonio de Medeiros/ Luis de R. Alves Paiva/ Lus Pinheiro dos Santos/ Luiz Antonio de Almeida/ Luiz Antonio Gomes Ribeiro/ Luiz Carlos Xavier/ Luiz de Deus Pedroso/ Luiz de Melo/ Luz Kaique Santos Lima/ Luiz Kaoru Yonashiro/ Luiza Stela da Fonseca/ Luiza Vieira Murat/ Lurdes Almeida/

    Brisola Silva/ Marcelo Antonio de Ameida/ Marcelo Antonio Machado/ Marcelo C. Maciel/ Marcelo Willian Ferreira/ Mrcia Justino Gonalvez/ Mrcio Medeiros de Ges/ Marcos Aurelio C. Fernandes/ Marcos Fbio Miguel dos Santos/ Margarida de Paiva Nunes/ Margarida F. Cavalheiro/ Maria A. Carvalho/ Maria Antunes Tavares/ Maria Ap de Almeida Correia/ Maria Ap Duarte Martins/ Maria Ap F. dos Santos/ Maria Ap Rodrigues dos Santos/ Maria Ap S. de Oliveira/ Maria Ap Teixeira/ Maria Aparecida S. Vieira/ Maria B. de Deus Medeiros/ Maria B. Herrero/ Maria Barbosa Costa/ Maria Cecilia Neto/ Maria Celia de Oliveira/ Maria Conceio B. Ferreira/ Maria Cristina de Frana/ Maria da Glria Silva/ Maria da Graa Vieira/ Maria da Trindade G. Brisola/ Maria de Deus Oliveira/ Maria de Deus Oliveira Almeida/ Maria de Fatiama M .de Ges/ Maria de Lourdes Almeida/ Maria de Lourdes Carvalho/ Maria de Lourdes dos Santos/ Maria de Lurdes Vieira/ Maria Dionisia de C. Bonifcio/ Maria Divina/ Maria Filomena Nunes Pina Maria Francisca N. Nesthwer/ Maria Francisca Pereira/ Maria Helena da Silva/ Maria Helena N. de Paiva/ Maria Imaculada F. Brisola/ Maria Joana de P. Nunes/ Maria Jos da Silva/ Maria Jos Ferreira dos Santos/ Maria Jos Oliveira Siqueira/ Maria Julia R. Santos/ Maria Luiza da Costa/ Maria Rosa F. dos Santos Silva/ Maria Tereza de Deus/ Maria Tereza de Queiroz/ Maria Therezinha A. Proena/ Maria Vidal Penteriche/ Mariana Ferraz Duarte/ Mariana Gomes/ Mariana Isabel Cipriano/ Marilda Soares dos Santos/ Marina Gomes de Olivieira/ Marinha Rosa Homem/ Mario Quito de Oliveira/ Marione Pilenghi Corra/ Marisa M. de Ges/ Marisa Medeiros de G. Ap/ Massao Hlio Kanayama/ Mateus de Moraes Soares/ Matheus de Paula/ Matheus H. Yembo da Silva/ Maurcio Jos Paes/ Mauro de Oliveira/ Mauro Srgio de Ges/ Mauro Srgio de Ges D. Vieira/ Michele Ap Camargo de Oliveira/ Miguel A. de Jesus Cavalheiro/ Miguel lvares/ Miguel Alves/ Miguel Brisola/ Miguel dos Santos/ Miguel Xisto/ Milton Antonio Domingues/ Mirtes M. V. Carmo/ Misael Rodrigues Pereira/ Moacir J. Mariano/ Moiss Alves/ Nadir A Oliveira/ Nadir Vieira Pedroso/ Nair Braga