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Aglomerantes
Prof. Romel Dias Vanderlei
Referência desta aulaMehta & Monteiro (1994), Capítulo 6
Universidade Estadual de MaringáCentro de TecnologiaDepartamento de Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana
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Aglomerantes
� Orgânicos:� Betumes (asfaltos)� Resinas � Composição básica:
� Carbono.
� Inorgânicos:� Cal� Gesso� Cimentos Portland� Cimento aluminoso� Outros cimentos� Composição básica
� Si, Ca, Al
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Classificação dos Aglomerantes
� Aéreo� Pouco resistentes à
ação prolongada da água;
� Utilizáveis em ambiente secos;
� Exemplos:� Gesso� Cal
� Hidráulicos� Mais resistentes à
ação prolongada da água;
� Utilizáveis em ambiente externo ou úmidos;
� Exemplos:� Cimentos Portland� Cimento aluminoso� Cimentos de escória� Cal hidráulica
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Cimento Portland
� Processo de Fabricação
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Cimento Portland
� Fluxo do processo de produção
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Fabrica de Cimento Portland
� Torre de pré-aquecimento
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Fabrica de Cimento Portland
� Forno rotativo: D = 4m, L = 60m e α = 3º
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Fabrica de Cimento Portland
� Maçarico no forno rotativo
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Fabrica de Cimento Portland
� Resfriador de clínquer
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Matérias-primas
� Calcinação (clínquer)� Calcário (~80%)
� CaO - C
� Argila (~20%)� Si O2 - S� Al2O3 - A� Fe2O3 - F
� Após calcinação� Gipsita
� CaO - C� SO4 - S
� Adições� pozolanas
� cinzas volantes� argila calcinada
� escória granulada de alto-forno
� pó calcário
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Fases do Clínquer
� C3S - 3CaO.SiO2 - Silicato tricálcico (Alita)� C2S - 2CaO.SiO2 - Silicato dicálcico (Belita)� C3A - 3CaO.Al 2O3 - Aluminato de tricálcico� C4AF - 4CaO.Al 2O3.Fe2O3 - Ferro aluminato tetracálcico� MgO - Óxido de magnésio� CaO - Óxido de cálcio� Álcalis� Sulfatos
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Fases do Clínquer
A – C3S - Alita
B – C2S – Belita
C - C3A e C4AF
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Fases do Clínquer
� C3S - Alita: principal mineral que contribui para a resistência mecânica. É a fase que reage mais rapidamente com a água.
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Fases do Clínquer
� C2S - Belita: reage mais lentamente com a água porém, após períodos maiores (aproximadamente um ano), atinge a mesma resistência mecânica que a alita.
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Fases do Clínquer
� C3A: reage muito rapidamente com a água, porém sem apresentar fortes propriedades hidráulicas. Em combinação com os silicatos, o mesmo eleva a resistência inicial do cimento.
� C4AF: apresenta taxas inicialmente altas de reatividade com a água. Em idades mais avançadas: taxas baixas ou muito baixas - contribui pouco para a resistência mecânica.
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Hidratação
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Adições no Cimentos Portland
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Efeito das Adições
� Afetam os produtos de hidratação� Durabilidade� Diminui a permeabilidade
� Resistência� Reduz a inicial� Aumenta a final
� Benefícios ambientais� Redução da emissão de CO2� Evita deposição de resíduos em aterros
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Tipos de Adições
� Pozolanas� cinzas volantes� argilas calcinadas� sílica ativa� cinzas vegetais
� casca de arroz
� Pó ou Filler calcário
� Escória granulada de alto forno
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Escória de Alto Forno
� Escória de Alto forno� minério
� FeO - ferro gusa� Si, Al - escória
� cal virgem� CaO - escória
� coque� C - CO2
� Composição similar ao cimento� menos CaO
� Produção brasileira� 7,5 M t/ano
� Região sudeste
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Hidratação da Escória de Alto Forno
� Produz C-S-H� Reduz moderadamente o teor de CH livre
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Pozolanas
� Material contendo SiO2 (predominante)� Outros compostos
� • Al2O3
� • CaO� • Fe2O3 ….
� Microestrutura vítrea� Energia de cristalização� Solúvel em pH elevado
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Hidratação das Pozolanas
� Redução do teor de CH� Diminui a solubilidade do cimento� Produz C-S-H
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Cimentos Portland Brasileiros
� Composição
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Cimentos Portland Brasileiros
� Classificação
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Tipos de Cimentos no Brasil
CPBBranco
CP ?-RSResist. a Sulfatos
5CP V-ARIAlta Resist. Inicial
CPPPoços Petrolíferos
515 - 50CP IVPozolânico
535 – 70CP IIIAlto Forno
< 10CP II-F
< 106 – 14CP II-Z
< 106 – 34CP II-E
Composto
5CP I-S
CP IComum
FillerPozolanaEscóriaSiglaTipo
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Tipos de Cimentos no Brasil
� Cimento Portland Comum (CP I)� Sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como
retardador da pega). Com pequenas adições - CP I-S.� Aplicações: É usado em serviços de construção em
geral, quando não são exigidas propriedades especiais do cimento.
� Cimento Portland Composto (CP II)� É modificado com adições - CP II-Z, CP II-E e CP II-F. � Aplicações: Recomendado para obras correntes de
engenharia civil sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento.
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Tipos de Cimentos no Brasil
� Cimento Portland de Alto-Forno (CP III)� Cimento com adições de escória de Alto-Forno.� Aplicações: Em obras de concreto-massa, tais como
barragens, peças de grandes dimensões, fundações de máquinas, pilares, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com agregados reativos, pilares de pontes ou obras submersas, pavimentação de estradas e pistas de aeroportos.
� Cimento Portland Pozolânico (CP IV)� Um tipo de cimento portland com adição de pozolana.� Aplicações: É especialmente indicado em obras expostas
à ação de água corrente e em ambientes agressivos.
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Tipos de Cimentos no Brasil
� Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI)� Com valores aproximados de resistência à compressão
de 26 MPa a 1 dia de idade e de 53 MPa aos 28 dias. Alterações nas proporções das fases do clínquer.
� Aplicações: Em blocos para alvenaria, blocos para pavimentação, tubos, lajes, meio-fio, mourões, postes, elementos arquitetônicos pré-moldados e pré-fabricados.
� Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)� Alterações nas proporções das fases do clínquer.� Aplicações: Em ambientes submetidos ao ataque de
meios agressivos, como estações de tratamento de água e esgotos, obras em regiões litorâneas, subterrâneas e marítimas.
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Tipos de Cimentos no Brasil
� Cimento Portland Branco (CPB).� A cor branca é obtida a partir de matérias-primas com
baixos teores de óxido de ferro e manganês, em condições especiais durante a fabricação, tais como resfriamento e moagem do produto e, principalmente, utilizando o caulim no lugar da argila.
� Aplicações:� Estrutural: Em concretos brancos para fins
arquitetônicos.� Não estrutural: Em rejuntamento de azulejos e em
aplicações não estruturais.