ago 12, 13 e 14

1
AGO 12, 13 e 14 Secretaria de Cultura e Economia Criativa REALIZAÇÃO 12.8 quinta 20H 13.8 sexta 20H concerto digital 14.8 sábado 16H30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - OSESP JOSEP PONS REGENTE LETICIA MORENO VIOLINO ÉDOUARD LALO [1823-1892] Sinfonia Espanhola, Op. 21: Seleção [1875] 1. ALLEGRO NON TROPPO 2. SCHERZANDO: ALLEGRO MOLTO 4. ANDANTE 3. INTERMEZZO: ALLEGRO NON TROPPO 25 MIN RODION SHTCHEDRIN [1932] Suíte Carmen: Seleção [1967] [sobre a obra de georges bizet] INTRODUÇÃO: ANDANTE ASSAI DANÇA: ALLEGRO 1º INTERMEZZO: ANDANTE MODERATO (ATTACCA) TROCANDO A GUARDA: MODERATO ENTRADA DE CARMEN E HABANERA: QUASI ANDANTE 2º INTERMEZZO: LARGHETTO BOLERO: ALLEGRO VIVO TORERO: MODERATO CON STOLTEZZA ADAGIO. ANDANTE MODERATO. ADAGIO LENDO A SORTE: ANDANTINO. ANDANTE ASSAI FINALE: ALLEGRO. TEMPO PRECEDENTE. ANDANTE ASSAI 33 MIN ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETOR MUSICAL E REGENTE TITULAR THIERRY FISCHER VIOLINOS DAVI GRATON SPALLA* YURIY RAKEVICH ADRIAN PETRUTIU ALEXEY CHASHNIKOV AMANDA MARTINS ANDERSON FARINELLI ANDREAS UHLEMANN CAMILA YASUDA CAROLINA KLIEMANN CÉSAR A. MIRANDA CRISTIAN SANDU ELINA SURIS FLORIAN CRISTEA GHEORGHE VOICU INNA MELTSER IRINA KODIN KATIA SPÁSSOVA LEANDRO DIAS MARCIO AUGUSTO KIM PAULO PASCHOAL SORAYA LANDIM SVETLANA TERESHKOVA VIOLAS MARIA ANGÉLICA CAMERON PETER PAS ANDRÉS LEPAGE DAVID MARQUES SILVA ÉDERSON FERNANDES OLGA VASSILEVICH SARAH PIRES SIMEON GRINBERG VIOLONCELOS HELOISA MEIRELLES BRÁULIO MARQUES LIMA JIN JOO DOH MARIA LUÍSA CAMERON MARIALBI TRISOLIO REGINA VASCONCELLOS CONTRABAIXOS PEDRO GADELHA MARCO DELESTRE ALEXANDRE ROSA CLÁUDIO TOREZAN HARPA LIUBA KLEVTSOVA FLAUTAS JOSÉ ANANIAS SÁVIO ARAÚJO FUNDAÇÃO OSESP PRESIDENTE DE HONRA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE PEDRO PULLEN PARENTE VICE-PRESIDENTE STEFANO BRIDELLI CONSELHEIROS ANA CARLA ABRÃO CÉLIA PARNES ENEIDA MONACO HELIO MATTAR JAYME GARFINKEL LUIZ LARA MARCELO KAYATH MARIO ENGLER MÔNICA WALDVOGEL PAULO CEZAR ARAGÃO PÉRSIO ARIDA SERGIO SUCHODOLSKI TATYANA VASCONCELOS ARAUJO DE FREITAS DIRETOR EXECUTIVO MARCELO LOPES DIRETOR ARTÍSTICO ARTHUR NESTROVSKI SUPERINTENDENTE FAUSTO A. MARCUCCI ARRUDA GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO GOVERNADOR JOÃO DORIA VICE-GOVERNADOR RODRIGO GARCIA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETÁRIO SERGIO SÁ LEITÃO SECRETÁRIA EXECUTIVA CLÁUDIA PEDROZO TEMPORADA OSESP 2021 CONCERTOS SINFÔNICOS OBOÉS JOEL GISIGER PETER APPS CLARINETES OVANIR BUOSI DANIEL ROSAS FAGOTES JOSÉ ARION LIÑAREZ TROMPAS ANDRÉ GONÇALVES NIKOLAY GENOV LUCIANO PEREIRA DO AMARAL HENRIQUE SANTOS** TROMPETES ANTONIO CARLOS LOPES JR.* MARCELO MATOS TROMBONES WAGNER POLISTCHUK FERNANDO CHIPOLETTI TROMBONE BAIXO DARRIN COLEMAN MILLING TÍMPANOS ELIZABETH DEL GRANDE EMÉRITO PERCUSSÃO RICARDO RIGHINI 1ª PERCUSSÃO ALFREDO LIMA ARMANDO YAMADA EDUARDO GIANESELLA RUBÉN ZÚÑIGA MÚSICOS CONVIDADOS DO PROGRAMA RAUL MENEZES PICCOLO SANDRA VIEIRA FAGOTE (*) CARGO INTERINO (**) ACADEMISTA DA OSESP OS NOMES ESTÃO RELACIONADOS EM ORDEM ALFABÉTICA, POR CATEGORIA. INFORMAÇÕES SUJEITAS A ALTERAÇÕES. ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Fundada em 1954, desde 2005 é administrada pela Fundação Osesp. Thierry Fischer tornou-se Diretor Musical e Regente Titular em 2020, tendo sido precedido por Marin Alsop, que agora é Regente de Honra, de 2012 a 2019. Em 2016, a Orquestra esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China e Hong Kong. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira. JOSEP PONS regente Considerado o principal regente espanhol de sua geração, Josep Pons construiu fortes ligações com a Gewandhausorchester Leipzig; a Orchester de Paris; a NHK Symphony Orchestra; a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen; e a BBC Symphony Orchestra – incluindo várias apresentações no BBC Proms. Nesta temporada, Pons retornará à Orquesta Nacional de España; à Orquestra Nacional do Capitólio, em Toulouse; à Orquestra Nacional de Bordeaux; à Orquesta Sinfónica de Galicia; e à Orquestra do Pays de la Loire. Como Diretor Musical do Gran Teatre del Liceu, ele dirige uma série de produções em Barcelona a cada temporada, e nesta temporada fará as óperas Don Giovanni e Lessons in Love and Violence, bem como concertos sinfônicos. Ele ocupa o cargo de Maestro Honorário da Orquesta Ciudad de Granada e da Orquesta Nacional de España, tendo anteriormente servido esta última como Diretor Artístico por nove anos, durante os quais elevou substancialmente seu perfil internacional. LETICIA MORENO violino Reconhecida como uma violinista encantadora e versátil, Leticia Moreno cativa público e crítica com seu carisma natural, virtuosismo e profunda força interpretativa. Colaborou com grandes regentes como Zubin Mehta, Esa-Pekka Salonen, Paavo Järvi, Vladimir Ashkenazy, Krzysztof Penderecki, Andrés Orozco-Estrada, Josep Pons, entre outros. Esteve a frente de grandes orquestras como Wiener Symphoniker, St Petersburg Philharmonic, Philharmonia Orchestra, Mahler Chamber Orchestra e Washington’s National Symphony. Estudou com Zakhar Bron, Maxim Vengerov e Mtislav Rostropovich na Escuela Superior de Música Reina Sofía, em Madrid; na Hochschule für Musik und Tanz, em Colônia; na Guildhall School, em Londres; e foi a integrante mais jovem da prestigiada Fundação Alexander von Humboldt. Leticia Moreno venceu concursos internacionais de violino como Szeryng, Concertino Praga, Novosibirsk, Sarasate, Kreisler, além de ter sido premiada com a Echo Rising Star. MINISTÉRIO DO TURISMO, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, E FUNDAÇÃO OSESP APRESENTAM LALO Sinfonia Espanhola, Op. 21 Compositor francês de origem espanhola, Édouard Lalo nasceu em Lille (1823) e morreu em Paris (1892). Estudou música em sua cidade natal e tornou-se pianista e violinista, antes de se dedicar à composição. Aos 16 anos, entrou no Conservatório de Paris, onde recebeu os ensinamentos de François Antoine Habeneck. Apreciador da música de câmara, como intérprete e compositor, Lalo ficou famoso somente após os 50 anos de idade por suas obras concertantes para instrumentos de arco e orquestra, como o Concerto para Violoncelo e a Sinfonia Espanhola, que é, na verdade, um grande concerto para violino. Composta em 1875, a Sinfonia foi dedicada ao violinista Pablo Sarasate, responsável por sua estreia em Paris, em fevereiro do mesmo ano. Graças a Sarasate, a peça rapidamente alcançou repercussão internacional. A obra é a mais conhecida, entre todas as peças compostas por Lalo, e é repleta de motivos referentes à música espanhola, o que estava na moda entre os compositores franceses da época – entre o final do século XIX e princípio do século XX. Basta citar a ópera Carmen, de Bizet; o Le Pas Espagnol, de Fauré; Soirée Dans Grenade, de Debussy; L'heure Espagnole, de Ravel; entre muitas outras. Com seu caráter concertante, a Sinfonia Espanhola, de Lalo, estende-se por mais de meia hora nos seus cinco movimentos: "Allegro Non Troppo"; "Scherzando: Allegro Molto"; "Intermezzo: Allegro Non Troppo"; "Andante"; e "Rondó: Allegro". [2008] RONALDO MIRANDA Compositor e professor de Composição do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). SHTCHEDRIN Suíte Carmen O balé de um ato Suíte Carmen, de Rodion Shtchedrin, estreou em 1967 no Teatro Bolshoi, em Moscou. Com coreografia do cubano Alberto Alonso, o papel principal coube a Maya Plisetskaya, esposa do compositor e então primeira bailarina do Bolshoi. Ele foi apresentado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1974 no Metropolitan Opera, em Nova York, com o mesmo elenco da montagem russa. Esse foi o primeiro balé que Shtchedrin escreveu especialmente para sua esposa. A Suíte foi dividida em treze movimentos e conta com uma orquestração que combina, de forma única e singular, uma grande massa de cordas e uma vasta seleção de instrumentos de percussão, executados simultaneamente por cinco músicos. [Inspiração original de Shtchedrin], a partitura original de Georges Bizet é considerada por muitos como a mais perfeita criação do repertório operístico, sobretudo devido ao seu equilíbrio na estrutura dramática — no geral fica- se com a impressão de que qualquer que seja o papel que está sendo apresentado em determinado momento, a voz humana nunca está em conflito com os demais detalhes da trama. Em outras palavras, o equilíbrio aural entre os principais papéis vocais e os elementos orquestrais permite que os solos vocais permeiem e soem com mais clareza e maior virtuosismo do que se pode notar na maioria das obras para o teatro lírico. A “transcrição” mantém a imagem musical de Carmen, como criada por Bizet, incorporando a riqueza do tema pelo qual a ópera é conhecida até os dias de hoje. A colorida orquestração mantém a transparência de Bizet sem deixar a textura da peça densa e, ao mesmo tempo, permite a extensão do potencial virtuosístico dos recursos orquestrais. Shtchedrin cria uma atmosfera de intenso regozijo, realçando o que já era memorável na ópera ao traduzi-la para uma linguagem própria. THEODORE KUCHAR Regente e violista ucraniano-americano. osesp.art.br salasaopaulo.art.br fundacao-osesp.art.br /osesp /osesp_ /osesp /videososesp DEVIDO AO PROTOCOLO DE SEGURANÇA DA FUNDAÇÃO OSESP, QUE ESTABELECE QUE OS CONCERTOS TENHAM 1H DE DURAÇÃO, AS OBRAS DESTE PROGRAMA NÃO SERÃO TOCADAS INTEGRALMENTE.

Upload: others

Post on 19-Oct-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: AGO 12, 13 e 14

AG

O 12

, 13 e 14

Secretaria deCultura e Economia Criativa

REALIZAÇÃO

12.8 quinta 20H13.8 sexta 20H concerto digital14.8 sábado 16H30

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - OSESPJOSEP PONS REGENTELETICIA MORENO VIOLINO

ÉDOUARD LALO [1823-1892]Sinfonia Espanhola, Op. 21: Seleção [1875]

1. ALLEGRO NON TROPPO 2. SCHERZANDO: ALLEGRO MOLTO 4. ANDANTE 3. INTERMEZZO: ALLEGRO NON TROPPO25 MIN

RODION SHTCHEDRIN [1932] Suíte Carmen: Seleção [1967] [sobre a obra de georges bizet] INTRODUÇÃO: ANDANTE ASSAI DANÇA: ALLEGRO 1º INTERMEZZO: ANDANTE MODERATO (ATTACCA) TROCANDO A GUARDA: MODERATO ENTRADA DE CARMEN E HABANERA: QUASI ANDANTE 2º INTERMEZZO: LARGHETTO BOLERO: ALLEGRO VIVO TORERO: MODERATO CON STOLTEZZA ADAGIO. ANDANTE MODERATO. ADAGIO LENDO A SORTE: ANDANTINO. ANDANTE ASSAI FINALE: ALLEGRO. TEMPO PRECEDENTE. ANDANTE ASSAI 33 MIN

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

DIRETOR MUSICAL E REGENTE TITULARTHIERRY FISCHER VIOLINOSDAVI GRATON SPALLA*YURIY RAKEVICHADRIAN PETRUTIUALEXEY CHASHNIKOVAMANDA MARTINSANDERSON FARINELLI ANDREAS UHLEMANNCAMILA YASUDACAROLINA KLIEMANNCÉSAR A. MIRANDACRISTIAN SANDUELINA SURISFLORIAN CRISTEAGHEORGHE VOICUINNA MELTSERIRINA KODINKATIA SPÁSSOVALEANDRO DIASMARCIO AUGUSTO KIMPAULO PASCHOALSORAYA LANDIMSVETLANA TERESHKOVA

VIOLASMARIA ANGÉLICA CAMERONPETER PAS ANDRÉS LEPAGEDAVID MARQUES SILVAÉDERSON FERNANDESOLGA VASSILEVICHSARAH PIRESSIMEON GRINBERG

VIOLONCELOSHELOISA MEIRELLESBRÁULIO MARQUES LIMAJIN JOO DOHMARIA LUÍSA CAMERONMARIALBI TRISOLIOREGINA VASCONCELLOS

CONTRABAIXOSPEDRO GADELHAMARCO DELESTRE ALEXANDRE ROSACLÁUDIO TOREZAN

HARPALIUBA KLEVTSOVA

FLAUTASJOSÉ ANANIASSÁVIO ARAÚJO

FUNDAÇÃO OSESP

PRESIDENTE DE HONRAFERNANDO HENRIQUE

CARDOSO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTEPEDRO PULLEN PARENTE

VICE-PRESIDENTESTEFANO BRIDELLI

CONSELHEIROSANA CARLA ABRÃOCÉLIA PARNESENEIDA MONACOHELIO MATTARJAYME GARFINKELLUIZ LARA MARCELO KAYATHMARIO ENGLERMÔNICA WALDVOGELPAULO CEZAR ARAGÃOPÉRSIO ARIDASERGIO SUCHODOLSKITATYANA VASCONCELOS

ARAUJO DE FREITAS

DIRETOR EXECUTIVOMARCELO LOPES

DIRETOR ARTÍSTICOARTHUR NESTROVSKI

SUPERINTENDENTEFAUSTO A. MARCUCCI ARRUDA

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

GOVERNADORJOÃO DORIA

VICE-GOVERNADORRODRIGO GARCIA

SECRETARIA DE CULTURAE ECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETÁRIO SERGIO SÁ LEITÃO SECRETÁRIA EXECUTIVACLÁUDIA PEDROZO

TEMPORADA OSESP 2021CONCERTOS SINFÔNICOS

OBOÉSJOEL GISIGERPETER APPS

CLARINETESOVANIR BUOSIDANIEL ROSAS

FAGOTESJOSÉ ARION LIÑAREZ

TROMPASANDRÉ GONÇALVESNIKOLAY GENOVLUCIANO PEREIRA DO AMARALHENRIQUE SANTOS**

TROMPETESANTONIO CARLOS LOPES JR.* MARCELO MATOS

TROMBONESWAGNER POLISTCHUKFERNANDO CHIPOLETTI

TROMBONE BAIXODARRIN COLEMAN MILLING

TÍMPANOSELIZABETH DEL GRANDE EMÉRITO

PERCUSSÃORICARDO RIGHINI 1ª PERCUSSÃOALFREDO LIMAARMANDO YAMADAEDUARDO GIANESELLARUBÉN ZÚÑIGA

MÚSICOS CONVIDADOS DO PROGRAMARAUL MENEZES PICCOLOSANDRA VIEIRA FAGOTE

(*) CARGO INTERINO(**) ACADEMISTA DA OSESP

OS NOMES ESTÃO RELACIONADOS EM ORDEM ALFABÉTICA, POR CATEGORIA. INFORMAÇÕES SUJEITAS A ALTERAÇÕES.

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Fundada em 1954, desde 2005 é administrada pela Fundação Osesp. Thierry

Fischer tornou-se Diretor Musical e Regente Titular em 2020, tendo sido precedido

por Marin Alsop, que agora é Regente de Honra, de 2012 a 2019. Em 2016, a

Orquestra esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela

China e Hong Kong. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie

Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em

2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky,

recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.

JOSEP PONS regente

Considerado o principal regente espanhol de sua geração, Josep Pons

construiu fortes ligações com a Gewandhausorchester Leipzig; a Orchester de

Paris; a NHK Symphony Orchestra; a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen;

e a BBC Symphony Orchestra – incluindo várias apresentações no BBC Proms.

Nesta temporada, Pons retornará à Orquesta Nacional de España; à Orquestra

Nacional do Capitólio, em Toulouse; à Orquestra Nacional de Bordeaux;

à Orquesta Sinfónica de Galicia; e à Orquestra do Pays de la Loire. Como Diretor

Musical do Gran Teatre del Liceu, ele dirige uma série de produções em Barcelona

a cada temporada, e nesta temporada fará as óperas Don Giovanni e Lessons in

Love and Violence, bem como concertos sinfônicos. Ele ocupa o cargo de Maestro

Honorário da Orquesta Ciudad de Granada e da Orquesta Nacional de España,

tendo anteriormente servido esta última como Diretor Artístico por nove anos,

durante os quais elevou substancialmente seu perfil internacional.

LETICIA MORENO violino

Reconhecida como uma violinista encantadora e versátil, Leticia Moreno

cativa público e crítica com seu carisma natural, virtuosismo e profunda

força interpretativa. Colaborou com grandes regentes como Zubin Mehta,

Esa-Pekka Salonen, Paavo Järvi, Vladimir Ashkenazy, Krzysztof Penderecki,

Andrés Orozco-Estrada, Josep Pons, entre outros. Esteve a frente de grandes

orquestras como Wiener Symphoniker, St Petersburg Philharmonic, Philharmonia

Orchestra, Mahler Chamber Orchestra e Washington’s National Symphony.

Estudou com Zakhar Bron, Maxim Vengerov e Mtislav Rostropovich na Escuela

Superior de Música Reina Sofía, em Madrid; na Hochschule für Musik und Tanz,

em Colônia; na Guildhall School, em Londres; e foi a integrante mais jovem da

prestigiada Fundação Alexander von Humboldt. Leticia Moreno venceu concursos

internacionais de violino como Szeryng, Concertino Praga, Novosibirsk,

Sarasate, Kreisler, além de ter sido premiada com a Echo Rising Star.

MINISTÉRIO DO TURISMO, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO,POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA,E FUNDAÇÃO OSESP APRESENTAM

LALOSinfonia Espanhola, Op. 21

Compositor francês de origem espanhola, Édouard Lalo nasceu em Lille (1823) e morreu em Paris (1892). Estudou música em sua cidade natal e tornou-se pianista e violinista, antes de se dedicar à composição. Aos 16 anos, entrou no Conservatório de Paris, onde recebeu os ensinamentos de François Antoine Habeneck. Apreciador da música de câmara, como intérprete e compositor, Lalo ficou famoso somente após os 50 anos de idade por suas obras concertantes para instrumentos de arco e orquestra, como o Concerto para Violoncelo e a Sinfonia Espanhola, que é, na verdade, um grande concerto para violino.

Composta em 1875, a Sinfonia foi dedicada ao violinista Pablo Sarasate, responsável por sua estreia em Paris, em fevereiro do mesmo ano. Graças a Sarasate, a peça rapidamente alcançou repercussão internacional. A obra é a mais conhecida, entre todas as peças compostas por Lalo, e é repleta de motivos referentes à música espanhola, o que estava na moda entre os compositores franceses da época – entre o final do século XIX e princípio do século XX. Basta citar a ópera Carmen, de Bizet; o Le Pas Espagnol, de Fauré; Soirée Dans Grenade, de Debussy; L'heure Espagnole, de Ravel; entre muitas outras.

Com seu caráter concertante, a Sinfonia Espanhola, de Lalo, estende-se por mais de meia hora nos seus cinco movimentos: "Allegro Non Troppo"; "Scherzando: Allegro Molto"; "Intermezzo: Allegro Non Troppo"; "Andante"; e "Rondó: Allegro".

[2008]

RONALDO MIRANDACompositor e professor de Composição do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).

SHTCHEDRINSuíte Carmen

O balé de um ato Suíte Carmen, de Rodion Shtchedrin, estreou em 1967 no Teatro Bolshoi, em Moscou. Com coreografia do cubano Alberto Alonso, o papel principal coube a Maya Plisetskaya, esposa do compositor e então primeira bailarina do Bolshoi. Ele foi apresentado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1974 no Metropolitan Opera, em Nova York, com o mesmo elenco da montagem russa. Esse foi o primeiro balé que Shtchedrin escreveu especialmente para sua esposa. A Suíte foi dividida em treze movimentos e conta com uma orquestração que combina, de forma única e singular, uma grande massa de cordas e uma vasta seleção de instrumentos de percussão, executados simultaneamente por cinco músicos.

[Inspiração original de Shtchedrin], a partitura original de Georges Bizet é considerada por muitos como a mais perfeita criação do repertório operístico, sobretudo devido ao seu equilíbrio na estrutura dramática — no geral fica-se com a impressão de que qualquer que seja o papel que está sendo apresentado em determinado momento, a voz humana nunca está em conflito com os demais detalhes da trama. Em outras palavras, o equilíbrio aural entre os principais papéis vocais e os elementos orquestrais permite que os solos vocais permeiem e soem com mais clareza e maior virtuosismo do que se pode notar na maioria das obras para o teatro lírico.

A “transcrição” mantém a imagem musical de Carmen, como criada por Bizet, incorporando a riqueza do tema pelo qual a ópera é conhecida até os dias de hoje. A colorida orquestração mantém a transparência de Bizet sem deixar a textura da peça densa e, ao mesmo tempo, permite a extensão do potencial virtuosístico dos recursos orquestrais. Shtchedrin cria uma atmosfera de intenso regozijo, realçando o que já era memorável na ópera ao traduzi-la para uma linguagem própria.

THEODORE KUCHARRegente e violista ucraniano-americano.

osesp.art.brsalasaopaulo.art.brfundacao-osesp.art.br

/osesp

/osesp_/osesp

/videososesp

DEVIDO AO PROTOCOLO DE SEGURANÇA DA FUNDAÇÃO OSESP,QUE ESTABELECE QUE OS CONCERTOS TENHAM 1H DE DURAÇÃO,AS OBRAS DESTE PROGRAMA NÃO SERÃO TOCADAS INTEGRALMENTE.