ah - principal | 02 de junho de 2016
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Lajeado, quinta-feira,2 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1604
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado emjulho de 2002
CRISE NA EDUCAÇÃO ESTADUAL
Conselho manda desocupar. Alunos continuam protesto
Página 5
Após três semanas de protesto, a relação entre
diretoria e manifestantes foi se desgastando e
culminou com o pedido de retirada dos estu-
dantes por parte do Conselho Escolar e Círculo de Pais
e Mestres. A medida foi definida em reunião fechada de
cerca de uma hora, realizada nessa terça-feira. Apesar
da notificação, os alunos não acataram o pedido e pro-
metem seguir ocupando a instituição. Ontem à noite, os
jovens entregaram a carta de reivindicações para repre-
sentante da direção.
Nevoeiro pela manhã e sol à tarde
Mínima: 9°C - Máxima: 17ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
ANDERSON LOPES
PRATICIDADE E ECONOMIA: dados do Detran apontam mais de 55 mil motocicletas no Vale do Taquari. Conforme pesquisa da CNT, aumento na
frota é três vezes superior ao de carros. Menor gasto com combustível e manutenção estão entre os motivos para o avanço nas vendas
Suspensos faz seis meses por determinação do Ministério Público
Federal, os repasses às empresas Giovanella e Coesul alcançaram 28%
dos R$ 20,5 milhões previstos no contrato firmado entre a Caixa e a
administração de Lajeado.
Conforme a fiscalização, 60% das pavimentações viárias em 14 tre-
chos de ruas estão concluídas. Parte do serviço realizado não foi paga
pela União. Obras foram suspensas por suspeita de superfaturamen-
to no valor de R$ 2,6 milhões.
LAJEADO
Empresas receberam R$ 5,7 milhões por obras do PAC
Página 4
Frota de motos cresce 402% em 15 anos
REDE DE ÁGUA
FÉRIAS COLETIVAS
O abastecimento de água em
duas comunidades de Teutônia
gera interferência da Vigilância
Sanitária. As tubulações antigas
precisam ser trocadas. Governo
elabora licitação para abertura
de poços.
Medida foi confirmada ontem,
e ocorre entre os dias 18 e 31 de
julho. Todos os funcionários do
setor terão férias coletivas no
período, retornando na primeira
semana de agosto.
Vigilânciapede trocade tubulação
BRF suspende
produção de
aves em julho
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MACIEL DELFINO
ANDERSON LOPES
2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
A violência sexual é a expressão mais radical e dramática
desse sentimento de superioridade
masculina.
ArtigoINDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]
[email protected]@jornalahora.inf.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,5861 3,5869
Dólar Turismo 3,5300 3,7400
Euro 4,0141 4,0148
Libra 5,1980 5,2007
Peso Argentino 0,2589 0,2592
Yen Jap. 0,0330 0,0330
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56
IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14
IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31
INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58
INCC 04/2016 0,41 2,06
IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 49013 1,12
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.952 0,08
DAX 30 (ALE) 10.204 -0,57
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1214.8 cotação do dia 01 /06/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 49,89 em 01/06/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,1533 0,7303
CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513
Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Editorial
A cegueira do mundo machista
O estupro coletivo da
adolescente carioca é
um murro na boca do
estômago de toda a
sociedade. Uma agressão a todas as
mulheres e homens que se opõem
a qualquer imposição de gênero.
Em pleno século XXI, é inadmissível
que uma violência dessas ocorra.
Cabe aos órgãos públicos iden-
tificar os responsáveis e puni-los
de forma rápida e exemplar. Em
meio a esse crime, se verifica uma
estatística assustadora. Há cada 11
minutos, uma mulher é violentada
no país.
Como resposta, mobilizações
e protestos ganham as ruas.
Defender os direitos das mulheres
significa lutar por um país melhor,
por uma sociedade mais igualitá-
ria, fraterna e justa. As conquistas
femininas são vitórias do mundo
racional sobre a ignorância.
Frente à reação após o estupro,
reunião de família, nas piadas ma-
chistas que parecem sem maldade.
Como a frase clássica usada no
trânsito: “tinha que ser mulher”.
A violência sexual é a expressão
mais radical e dramática desse
sentimento de superioridade
masculina. As estatísticas sobre
estupros no país e no mundo ainda
são imprecisas devido ao fato de
muitas não registrarem os abusos.
Mas acredita-se que o número real
seja dez vezes maior. O motivo é
justamente o mecanismo que cul-
pa a mulher pelo estupro, que faz
com que ela sinta e fazendo com
que se sinta, em parte, responsável
pela violência sofrida.
Se hoje a sociedade enfrenta as
consequências de uma cultura
machista que culmina em violên-
cia sexual, é preciso refletir sobre
as gerações futuras para evitar
novos casos como o registrado no
Rio de Janeiro.
Por Alexandre Marini em 17/05/2016 na edição 903
é uma inversão de valores. A
imagem da adolescente entrando
na delegacia, enquanto os suspei-
tos entram na delegacia de cara
limpa e fazendo sinal de positivo
sustentam essa realidade.
A chamada cultura do estupro
diz respeito a uma série de atitu-
des. O comportamento machista
se perpetua pois faz parte da
educação. Se discute a necessidade
das meninas não “provocarem”
um estupro. Os pais restringem
as roupas, a minissaia, o batom
vermelho, o decote, o salto alto.
Enchem de orientações para evi-
tarem um crime sexual. Para os
meninos, se ensina a não estuprar
e, mesmo de forma involuntária,
as famílias ensinam os meninos a
sentirem-se superiores.
Atos cotidianos pequenos e sutis,
mas que propagam a desigualdade
de gêneros e, por fim, a cultura do
estupro. Acontecem em casa, na
As portas do inferno das explica-
ções estapafúrdias sempre estiveram
abertas quando o assunto é política.
Depois que alguém lembrou (correta-
mente) que impeachment não é só
um julgamento jurídico, mas político
também, as portas abriram um bo-
cado a mais. O predicado deixou de
existir, o sujeito virou a ação em si e
o motivo central deixou de importar.
Aliás, parece que nunca importou.
Portanto, nada mais natural ou-
virmos quase 400 vezes, daqueles
que nos representam na Câmara dos
Deputados, “pelo meu pai”, “pela
minha mãe”, “pelos meus filhos”,
“por deus”. Só o diabo não precisou
ser lembrado, dizem as más línguas,
pois presidia a sessão.
Agora no Senado, mais explica-
ções. Num outro nível, claro, mas de
pouca efetividade diante do caráter
exclusivamente político em que se
transformou esse processo, com
pouco espaço para a prevalência da
razão, ambiente propício para que
razões pessoais se sobreponham, es-
púrias ou não.
Em recente artigo publicado em
seu próprio portal e no Correio Bra-
ziliense , o senador Cristovam Buar-
que, do PPS, com o peso que a autori-
dade lhe dá para participar e decidir
sobre o processo de afastamento da
presidenta da República, e que já há
muito se declarou a favor da abertu-
ra do processo de impeachment no
Senado, diz estar agoniado e elenca
diversos motivos para tal.
Os motivos da agonia
Um olhar mais atento aos seus
motivos possibilita ver, com preo-
cupação, que mesmo políticos mais
progressistas tem dificuldades em
vislumbrarem que o que se desenha
à sua frente é um cenário de articula-
ção para uma volta ao passado, devi-
do ao caráter retrógrado dos setores
e agentes políticos que se colocam
como ponta-de-lança para corrigir
as falhas da política atual.
Cristovam Buarque se diz agonia-
do. Pelo desemprego atual, não pela
terceirização e um futuro provável
de perda de direitos trabalhistas. Pela
economia parada, não pelo projeto
neoliberal a ser adotado com restri-
ções econômicas ainda mais violen-
tas, afetando sobretudo os mais po-
bres. Pelos hospitais, não pelo projeto
de privatização do SUS desenhado
pelo PMDB. Pela falta de assistência
aos mais pobres, não pela intenção
de um futuro governo em acabar
com os parcos projetos sociais de
hoje. Pelos bolsistas universitários
sem o apoio prometido, não pelo
projeto que quer restringir ainda
mais os repasses de apoio ao ensino
superior, acelerando o desmantela-
mento da universidade pública e sua
gratuidade. Por Cunha ser presidente
da Câmara dos Deputados, não pelo
fortalecimento político que o pro-
cesso de impeachment, como vem
sendo desenhado, deu a ele mesmo
diante de seu afastamento pelo STF.
Com os desvios na Petrobrás, não
pela evidente intenção política de en-
tregar o controle do seu patrimônio
ao capital estrangeiro. Com a ciência
e tecnologia, mas ignora o sinal de
gravidade quando um pastor passa
a ser seriamente sondado para as-
sumir esse ministério. Por fim, ago-
niado por romper com 53 milhões
de votos num processo democrático,
parecendo ignorar outro 1 milhão e
meio, já que o pleito vencedor teve
com 54.501.118 votos.
Com uma miopia dessas, é para
ficar agoniado mesmo.
As angústias de quem apoiou o impeachment
inacreditável perceber que ainda
há parte da população que tenta
justificar um crime expondo a ví-
tima. Além de ter sofrido o abuso,
a adolescente ainda tem a vida
fustigada. Ela precisou ser retirada
do Rio de Janeiro devido a ameaças
de morte. Ingressou no programa
federal de proteção.
Esse comportamento de culpar
a mulher por ter sido estuprada
3A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
Rodrigo [email protected]
lentem.wordpress.com
No fim, perdeu-se até as migalhas
– A manutenção do site da câmara de Lajeado é realizada por uma empresa com sede em Carazinho;
– Comentários de um ex-consultor da Central – e atual sócio de outro centro de recuperação, em Encantado – durante programa de rádio nessa segunda-feira vai gerar processo judicial. Ele criticou a gestão financeira da clínica de Lajeado. Ofendidos, funcionários e diretores já registraram boletim na polícia por danos morais;
– Em Pelotas, atendendo ao MP, a Justiça determinou a suspen-são do contrato entre o Executivo e empresa de limpeza de escolas. A ação cita “dispensa indevida de licitação, com ilegal prorrogação, gerando prejuízo superior a R$ 3,2 milhões”;
– O presidente da câmara de Lajeado, Heitor Hoppe (PT), segue protelando a abertura da CPI do PAC;
– A Usina Termelétrica de Charqueadas será fechada pela Com-panhia Tractebel no 31 de agosto. A previsão é de pelo menos 2,4 mil desempregados;
– O prefeito de Arroio do Sal, Luciano Pinto (PDT), é o novo presi-dente da Famurs. Nenhum gestor do Vale do Taquari integra a nova diretoria;
– MP de Lajeado arquivou processo sobre poluição sonora envol-vendo a empresa BRF, no bairro Moinhos;
– Em Estrela, o anúncio de obras e ações do Executivo em pro-gramas de rádios ainda é feito por vereadores que vão concorrer à reeleição em outubro;
– As definições para o pleito municipal de Lajeado começam a transparecer. Se de um lado a delegada Márcia Scherer é a pré-can-didata do PMDB em uma coligação com o PDT, de outro, a chapa de Marcelo Caumo (PP) para prefeito e Ito Lanius (PSDB) a vice parece, enfim, afinada para também concorrer contra o atual prefeito, Luís Fernando Schmidt (PT). Boa quinta-feira a todos!
Tiro Curto
Faz um ano escrevi neste espaço sobre o lançamento da chamada “Maior obra viária da história” pelo go-
verno de Lajeado. Afirmei, à épo-ca: “Se contentar com migalhas, diante de uma carga tributária liquidante para o nosso bolso, é as-sinar a própria falência.”
Passados 12 meses, e nem a “mi-galha” se confirmou.
Naquele artigo de 28 de maio de 2015, eu questionava o excesso de propaganda sobre um conjunto de obras de pavimentação, as quais considerava – e sigo considerando – um capital serviço básico da ad-ministração pública. O chamado “básico do básico”.
O governo lajeadense, por sua vez, realizou três eventos públicos para lançar seu caça-votos. O pri-meiro para assinatura de convênio com a Caixa Econômica Federal; o segundo para assinar contrato com o consórcio de empresas ven-cedor da licitação; e, por fim, e não menos desnecessário, a assinatura da ordem de serviço.
Não satisfeito, o Executivbo lan-çou série de propagandas na tele-visão para propagar “sua” obra financiada com recursos federais. Fez mais. Utilizou o folhetim La-jeado Hoje, Lajeado Mais para seguir divulgando as primaciais pavimentações. Durante os poucos meses de obras liberadas, também, prefeito e secretários se utilizaram da lama asfáltica para se esquiva-rem de outras polêmicas.
Sobrou propaganda no mundo paralelo do governo lajeadense. Mas, na realidade, faltou respon-
sabilidade na condução do edital, na assinatura do contrato e na fiscalização dos serviços. Tudo está detalhadamente descrito na ação ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF). Não adianta culpar, como de costume, este jornal. Nós apenas noticiamos os fatos.
Só em sobrepreço de serviços, R$ 1,6 milhão. Em pagamentos por serviços considerados desnecessá-rios pela perícia do MPF, outro R$ 1 milhão. São R$ 2,6 milhões em re-cursos do contribuinte. É o resulta-do dos tributos e impostos esguei-rando-se das prometidas migalhas e indo parar sabe-se lá onde.
Fosse só esse o problema e a situ-ação dos gestores públicos de Laje-ado já seria suficientemente grave. Mas não. A irresponsabilidade ve-rificada é ainda mais arruinada. Consta, no parecer de 67 páginas do MPF, declaração do próprio as-sessor jurídico da prefeitura aler-tando para “danos ao princípio da
economicidade” e problemas na concorrência do edital. Em pala-vras rudes: prejuízo com o nosso dinheiro.
Diante desse grave alerta, era de se esperar que o prefeito, Luís Fernando Schmidt, solicitasse a imediata suspensão do processo. Mas não. Nosso gestor optou por ordenar o prosseguimento do con-trato e dos serviços. Ele apostou na ilicitude. E pelo jeito vai perder.
Não menos constrangedora foi a atitude do secretário de Governo, Auri Heisser, ao ir à rádio tentar menosprezar a contundente in-vestigação do MPF. Sua primeira frase demonstra a balbúrdia em que se encontra nossa prefeitura. Pensava, ele, que o município não fora citado no processo. Uma aber-ração!
Por mais grave, tal situação não impressiona. Parece ser rotina des-te governo deixar licitações e con-tratos enlameados de suspeitas. Foi assim com a limpeza urbana, cujas empresas denunciadas se-guem lucrando às nossas custas. Foi assim com consultorias pra lá de obscuras. Foi assim com edital do estacionamento rotativo. Foi assim com as estacas dos apar-tamentos populares. E provavel-mente seria assim com o edital do transporte público.
É preciso frear o ímpeto de irres-ponsabilidade ainda prosperante no segundo andar da prefeitura de Lajeado. Pois, ao contrário do que alguns insistem em sustentar, o dinheiro não é público. Tampouco infinito. Ele é do contribuinte, e tem limite
“Nosso gestor optou por ordenar o
prosseguimento do contrato e dos serviços.
Ele apostou na ilicitude. E pelo jeito vai perder.”
“Você não consegue escapar da responsabilidade
de amanhã esquivando-se dela hoje.”
Abraham Lincoln
Valor alto xa importância das feiras
É absolutamente inegável a im-portância das feiras para o desen-volvimento dos municípios. Expor nossas riquezas e potenciais é um dos principais chamarizes para o pleno desenvolvimento das peque-nas comunidades do Vale do Ta-quari. Costumam gerar retornos suficientes para o setor empresa-rial e industrial.
No entanto, quando o poder público investe nesses eventos, o mínimo que se espera é um acesso gratuito aos contribuintes do mu-nicípio. Afinal, são os verdadeiros donos desses recursos distribuídos pelo Executivo. A Festa de Maio, em Teutônia, atingiu seus obje-tivos de mercado. Mas é possível repensar valores dos ingressos.
Cidades
A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 20164
Grupo elabora Plano de Ações ArticuladasMATO LEITÃO – Integrantes da Secre-
taria de Educação, Cultura e Desporto
(SMECD) desenvolvem o Plano de Ações
Articuladas (PAR). Após a conclusão
da etapa, eles começam o diagnóstico
e cadastro no Ministério da Educação.
O documento faz parte da do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE),
apresentado em 2007. Com a ferramenta,
é esperada uma melhor capacidade de
análise e implementação de políticas
públicas para o setor da educação.
Lajeado
O consórcio formado pela
Construtora Giovanella
e a Coesul recebeu, até
dia 15 de janeiro, 28%
dos R$ 20,5 milhões acordados
mediante contrato com a admi-
nistração municipal e a Caixa
Econômica Federal (CEF). O valor
repassado às empresas foi utiliza-
do para custear só uma parte dos
serviços já realizados. Executivo
fala em prejuízo com a paralisa-
ção das obras e Justiça avalia pe-
dido de suspensão do contrato.
Conforme a fiscalização da
prefeitura, 60% das obras de pa-
vimentação viária em 14 trechos
de ruas estão concluídas. Parte
desses serviços realizados pelo
consórcio não foi repassada até
o momento pela CEF. O próprio
Ministério Público Federal (MPF),
apesar de pedir o rompimento do
contrato e apontar superfatura-
mento de R$ 2,6 milhões, permite
esses pagamentos às empresas,
desde que autorizados pela equipe
de fiscalização.
Pelo menos nove das 14 ruas
estão com os serviços bastante
adiantados. A principal delas é a
rua Pedro Petry, no bairro Univer-
sitário, onde faltaria apenas a ca-
mada de asfalto e algumas corre-
ções na calçada. Com a ação civil
ajuizada pelo MPF, as empresas e o
governo municipal alertam para
a possibilidade de depreciação dos
materiais dispostos no local.
Em outras vias, como as ave-
nidas Benjamin Constant e a Al-
berto Pasqualini, o recapeamento
asfáltico em trechos de 1,7 mil
metros e 525 metros foi concluído,
faltando só a pintura de sinaliza-
ção e de faixas de segurança em
alguns pontos.
O governo municipal, sem apre-
Governo pagou R$ 5,7 milhões
das pavimentações pelo PACRepasse está suspenso faz 6 meses. MPF solicita o rompimento
sentar planilhas, estima em R$ 1
milhão o valor necessário para
um aditivo. A justificativa é a de-
preciação das obras inacabadas e
reajustes de insumos. Entre eles,
o asfalto – que chegaria a 40%
de aumento – além da mão de
obra utilizada pelas empresas. A
reportagem tentou, sem sucesso,
contato com um dos diretores da
Construtora Giovanella.
Prefeito foi avisadoLuís Fernando Schmidt, confor-
me íntegra da ação do MPF, foi
avisado pela própria assessoria
jurídica da prefeitura sobre o pos-
sível “dano ao princípio da econo-
micidade”. Em parecer assinado
no dia 6 de maio pelo advogado
do Executivo, Juliano Heisler, dois
dias após assinatura do contrato,
o prefeito foi notificado dos riscos.
Nesse mesmo parecer, Heisler
alertava para restrições no edi-
tal, incluídas pela Secretaria de
Governo (Segov). Cita o advogado
sobre “notória existência de pelo
menos uma empresa local que
potencialmente foi prejudicada
com a citada restrição.” Comenta
ainda que “apesar de já ter ocorri-
do homologação e contratação do
objeto do Edital, remeto as presen-
Na rua Pedro Petry, no bairro Universitário, falta aplicar asfalto e finalizar calçadas. Buracos aparecem com a paralisação
RODRIGO MARTINI
tes considerações a apreciação do
Senhor Prefeito.”
Para o MPF, “não há nos autos
documento que expresse a ma-
nifestação do Chefe do Executivo
Municipal acerca da questão.”
Ainda de acordo com o parecer
assinado por Amaral, “infere-se,
com certeza, que a decisão do
prefeito não foi pela correção do
edital, uma vez que o certame
prosseguiu até a celebração do
Contrato.”
Sobre direcionamento do edital
para o único consórcio concorren-
te, o Executivo admitiu erro do
setor responsável ao não reduzir
a 50% o número de quantitativos
exigíveis para execução da obra,
e argumenta que “como o erro
não foi objeto de impugnação ou
recurso acabou permanecendo no
processo .” Para o MPF, isso mos-
tra que o prefeito deixou “de exer-
cer a autotutela de seu ato, mes-
mo após identificar a existência
de erro”.
Dos R$
20,5 milhões
orçados para as
pavimentações,
município e Caixa
pagaram 28% do
total
Estrela
O Governo de Estrela, com a
participação da Caixa Econô-
mica Federal, Conselho Muni-
cipal da Habitação e sociedade
civil, realiza, amanhã, o sorteio
para escolha das unidades dos
empreendimentos Nova Mora-
da I e II, do Programa Minha
Casa, Minha Vida. O ato ocor-
re no conjunto habitacional,
localizado em Novo Paraíso.
Das 8h às 12h, ocorre o sorteio
das cem casas do Nova Mora-
da II e das 13h às 17h, das 150
unidades do Novo Morada I.
O processo de escolha das re-
sidências obedece a critérios
nacionais e municipais do Mi-
nha Casa, Minha Vida, regido
por portaria do Ministério das
Cidades.
O Nova Morada II sorteará
inicialmente as casas do três
beneficiários portadores de de-
ficiência. Em seguida, serão os
três idosos e depois os demais 94
beneficiários. A mesma sistemá-
tica será desenvolvida em rela-
ção ao Nova Morada I. Primeiro
será feita a escolha pelos três
portadores de deficiência com-
patíveis (cinco foram sorteados,
mas dois desistiram). Depois se-
rão os cinco idosos e, por fim, os
142 restantes.
A Secretaria do Desenvolvi-
mento Social, Trabalho e Habi-
tação (Sedesth) frisa que todos
os beneficiários deverão estar
presentes, com exceção dos su-
plentes. Os que não compare-
cerem vão receber a casa de
acordo com ordem alfabética do
beneficiado e a ordem numérica
das unidades não escolhidas du-
rante o processo.
A construção das casas é o
grande marco do governo de Es-
trela. O investimento é de R$ 21
milhões, investidos nas 250 uni-
dades habitacionais e no acesso
ao empreendimento.
Sorteio de
casas ocorre
amanhã
REIVINDICAÇÕES
5A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016 Cidades
Manifestantes ignoram ordem para desocupar escola estadual
Lajeado
Estudantes da escola Éri-co Veríssimo ignoraram o pedido do Conselho Escolar e Círculo de Pais
e Mestres (CPM) para deixarem o prédio. A decisão foi tomada on-tem à noite. Os conselheiros ale-gam que precisam do espaço para manter as aulas, além de garan-tir a “segurança” dos alunos.
A avaliação dos conselheiros é que, mesmo com a ocupação to-mando apenas uma sala, os que busca aulas estão sendo prejudi-cados pelo ato. É o que afirma a professora e também integrante do Conselho Mara Scheiber. “Pre-cisamos desse ambiente para os nossos alunos, pois as salas estão ficando cheias.”
De acordo com eles, os estudan-tes não apresentaram as reivindi-cações nem o cronograma de ati-vidades, o que gerou a notificação para a saída do local. Segundo a professora e presidente do Conse-lho, Iara Lermen, a decisão visa amparar os alunos que não estão integrados ao movimento. “Estão na ocupação cerca de 20 alunos, e a escola é formada por 900. A reivindicação deles é justa, mas temos de pensar nos que querem aula.”
Manifestantes admitem atraso naentrega de pauta
Após a reunião, os próprios alu-nos avaliaram que houve demora para apresentar as reivindica-ções ao Conselho e CPM. De acor-do com a presidente do Grêmio, Agatha Chaves, isso aconteceu em razão do detalhamento para construí-la. Mesmo assim, outros integrantes criticaram a demora para a produção do documento.
Pais consideram postura ameaçadora
A reunião que decidiu pela reti-rada iniciou sem a presença dos manifestantes. Por cerca de uma hora, apenas integrantes do Con-selho deliberaram sobre os rumos da ocupação.
Por volta das 20h15min foi a vez
Protesto de estudantes da Érico Verissímo completa duas semanas
dos ocupantes, acompanhados de alguns pais, ingressarem no audi-tório onde ocorria o encontro. O grupo saiu revoltado e afirman-do que não ter tido espaço para falar. “Nos chamaram para uma palestra, não para uma reunião”, afirmavam.
Segundo Simone Veronesi, mãe da presidente do Grêmio, os con-selheiros ignoraram as falas de alunos e pais. “A presidente se re-cusou durante todo o tempo a res-ponder minhas perguntas.”
Além da falta de diálogo, os pais também afirmaram ter sen-tido tons de ameaça durante o encontro. De acordo com Irani Lopes, que se mostrava disposta a dormir na escola para poder ga-rantir a segurança do filho Paulo, que ocupa escola desde o início do movimento. “Foi citado o caso de Caxias do Sul, onde um pai de aluno agrediu um estudante de 17 anos. Isso me passou um tom de
ameaça aos ocupantes.”
Conselho não esclarece como fará desocupação
Questionadas sobre como ga-rantir a saída dos estudantes, as duas professoras que integram o Conselho não deram detalhes. A decisão do Conselho vai na con-tramão do que a Secretaria da Educação (Seduc) tem dito desde que as ocupações iniciaram. Até o momento, a orientação é de não tratarem do tema na área judicial, o que significa não pe-dir a reintegração de posse dos locais ocupados. Entretanto, a Seduc esclarece que tanto dire-ção quanto grupo de pais podem solicitar a reintegração de posse da escola.
De acordo com a 3ª CRE, caso os alunos permaneçam na es-cola, a solicitação de saída dos jovens será encaminhada à Pro-curadoria Geral do Estado.
Estado
Em meio à greve e ocupação de escolas, o governo Sartori terá de enfrentar a vacância na Secretaria da Educação (Se-duc). Ontem à tarde, Vieira da Cunha confirmou o que vinha sendo divulgado ao longo da semana, e deixou a secretaria para concorrer a prefeito de Porto Alegre.
A indicação de Vieira foi uma decisão pessoal de Sar-tori, que com isso garantiu o apoio do PDT. Durante o pe-ríodo na Seduc, o trabalhista enfrentou parcelamentos nos salários do magistério e duas greves, uma em 2015 e outra que se estende desde o início de maio deste ano.
Vieira deixa a secretaria em a inédita ocupação de esco-las pelos alunos. O agora ex--secretário, que disputou com Sartori a vaga no Piratini no último pleito, já havia apre-sentado o pedido de demissão duas semanas atrás. Porém, o governador não aceitou, o que fez com que Vieira pedis-se férias de 15 dias. Ainda não há nenhum nome especulado para assumir a vaga.
VieiradeixaEducação
Lajeado
A Secretaria de Educação (SED) promoveu nessa segun-da-feira treinamento com os coordenadores do Projeto Li-derança. Os coordenadores re-ceberam orientações para evi-tar agressões físicas, verbais, morais, sexuais e psicológicas nas escolas. O objetivo é com-bater o bullying.
Durante o encontro, fo-ram estabelecidos os crité-rios que caracterizam os atos de violência, com uso de exemplos por parte dos coordenadores e orientação da orientadora educacional Ana Célia Thomas.
Combateao bullying
Estudantes que aderiram ao protesto desconsideram ordem para desocupar as dependências do colégio
Presidente do Grêmio entrega carta de reivindicações à supervisora da escola
Repúdio ao PL 44/2016 e Esco-la Sem Partido;
Apoio à greve dos professores;
Passe Livre;
Professor de Informática com competência para atender o laboratório;
Obra de recuo do muro;
Projeto Diálogos Transversais;
Quadra fechada;
Salas bem equipadas;
Professores atuantes na àrea de formação;
Salas com número adequado de alunos;
Projeto de participação estu-dantil;
Oficinas e programações culturais, artísticas, sociais e de integração;
Aumento da verba da autono-mia do Estado;
Desenvolver trabalho voltada à questão conteudista;
Revitalização dos espaços escolares;
Questões que envolvem a segurança;
Maior transparência dos órgãos escolares;
Ajuda em prol dos estudantes (GEV);
Maior relevância à inclusão social na escola;
Muitos problemas técnicos recorrentes.
EDUARDO AMARAL
ANDERSON LOPES
Cidades6 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
Vale do Taquari
A auxiliar de produção Carla Castro, 32, com-prou a primeira motoci-cleta há oito anos. Mora-
dora de Lajeado, na época decidiu por um transporte mais econômi-co e ágil para o dia a dia, principal-mente pela facilidade de encontrar vagas de estacionamento.
“Hoje não é mais tão fácil por-que aumentou muito o número de motos na cidade”, afirma. O crescimento na frota de veículos de duas rodas é percebível nas ruas e foi confirmado pela pesqui-sa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada na segunda-feira.
De acordo com o estudo, o nú-mero de motos no país cresceu 402% nos últimos 15 anos. Em 2001, eram quatro milhões, con-tra 20,2 milhões registrados em 2015. O incremento é três vezes maior se comparado com o de carros, cujo aumento alcançou 134,6% no mesmo período.
Conforme dados do Detran-RS, existem 55.290 motocicletas em circulação no Vale do Taquari. Em Lajeado, mais de 12,6 mil es-tão registradas. Gerente de uma revenda com 37 anos de atuação no segmento, Paulo Eduardo Caye credita o avanço às mudanças no cenário econômico.
Segundo ele, até o início dos anos 2000, a motocicleta não era considerada um bem de consumo, e sim um patrimônio. “Era como comprar uma televisão, algo para quem tinha dinheiro sobrando e decidia investir em um bem durá-
Frota de motocicletas ultrapassa 55 mil nos municípios do ValeConforme pesquisa da CNT, circulação de motos cresceu 402% em 15 anos
vel que servia também para mo-mentos de lazer.”
Caye ressalta as mudanças nas condições de compra dos veículos. Lembra que antigamente haviam apenas as opções de comprar à vista ou em financiamentos pró-prios das revendas. Hoje, existem desde consórcios, cujos juros são quase nulos, até o parcelamento por meio de financeiras e bancos.
Negócio em expansão Na comparação com os carros,
a motocicleta apresenta menor consumo e custo de manutenção, alega. Além disso, enquanto o pre-ço de uma moto zero-quilômetro parte de R$ 6,5 mil, o automóvel novo mais barato disponível no país custa R$ 27 mil.
Vendedor em uma loja de peças
e acessórios, Pedro Picoli afirma que a tendência de queda nas vendas verificada a partir de 2014 se inverteu a partir do fim do ano passado.
Economia comresponsabilidade
O santa-clarense Diego Ulse-nheimer, 28, comprou a primeira motocicleta ainda na adolescên-cia. Na época, a necessidade de um meio para se deslocar e a fal-ta de dinheiro para comprar um carro fez ele optar pelo veículo de duas rodas.
Hoje, Ulsenheimer tem dois car-ros, mas continua usando a moto para o dia a dia. “É uma questão de economia. Enquanto os carros fazem 8 a dez quilômetros por litro de gasolina, com a moto eu
Menor gasto com combustível, manutenção e facilidade nos financiamentos são motivos para o crescimento
ANDERSON LOPES
FROTA
POR CIDADE
Município Motos
Anta Gorda 630
Arroio do Meio 3.857
Arvorezinha 818
Bom Retiro do Sul 1.872
Boqueirão do Leão 1.183
Capitão 500
Canudos do Vale 217
Colinas 390
Coqueiro Baixo 156
Cruzeiro do Sul 2.128
Dois Lajeados 245
Doutor Ricardo 208
Encantado 3.313
Estrela 5.556
Fazenda Vilanova 580
Forquetinha 430
Ilópolis 272
Imigrante 387
Lajeado 12.685
Marques de Souza 621
Mato Leitão 761
Muçum 513
Nova Bréscia 401
Paverama 1.348
Poço das Antas 313
Pouso Novo 173
Progresso 687
Putinga 546
Relvado 224
Roca Sales 1.545
Santa Clara do Sul 1.109
Sério 306
Tabaí 641
Taquari 4.796
Teutônia 4.720
Travesseiro 477
Vespasiano Corrêa 231
Westfália 451
Total 55.290
faço mais de 35.”A opção pela economia também
fala mais alto para Irineu Paulo dos Santos, 54. Em 2008, comprou a primeira motocicleta e, mesmo com um carro na garagem, usa o veículo todos os dias. Para Santos, a escolha deve ser acompanhada de responsabilidade, uma vez que os acidentes com motos trazem consequências mais graves.
“Poucos meses depois de com-prar a moto, acabei caindo e quebrando um braço”, lembra. Ao invés de abandonar o veículo, decidiu tomar mais precaução, evitando excesso de velocidade e manobras arriscadas. “Não posso colocar a minha vida e a dos ou-tros em risco”, aponta.
Carla Castro também passou por uma colisão pouco depois de
Vale do Taquari
O reajuste de 11,45%, homo-logado pela Agergs no dia 24 de maio, foi publicado nessa segun-da-feira no Diário Oficial do Esta-do. Assim, a conta de água ficará mais cara a partir de 1º de julho, quando entra em vigor a nova
tarifa da Corsan. Com a decisão, serão pagos R$ 4,90 a cada mil li-tros de água consumido.
De acordo com Corsan, o índice foi calculado com base em indi-cadores para o setor de sanea-mento. O reajuste, que é anual, atingirá 316 municípios do esta-do abastecidos pela Companhia.
O que representa cerca de seis milhões de pessoas que recebem os serviços da.
Segundo a empresa, a recessão econômica e o aumento do custo de insumos, como energia elétri-ca, contribuíram para o aumen-to. A Companhia ainda afirma que o índice de reajuste é menor
do que o praticado em outros três estados.
Os dados do Instituto Trata Bra-sil apontam que o RS tem apenas duas cidades no ranking das 20 que atendem a toda a população com água tratada. Os números, de 2015, também mostram o esta-do bastante distante da universa-
lização do saneamento básico.De acordo com a própria Cor-
san, apenas 12,38% da população é atendida por esgotamento sani-tário. A Companhia espera chegar a 30% da habitantes com esgota-mento sanitário em 2019. A meta para 2030 é de que 70% dos gaú-chos tenham saneamento básico.
Consumidores pagarão mais caro pela água a partir de julho
comprar a primeira moto. Para ela, a experiência não teve maio-res consequências, mas serviu de alerta para adotar a direção defensiva.
7A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016 Cidades
Cruzeiro do Sul
A pavimentação de duas
ruas do município vol-
tou a ser executada
desde a semana pas-
sada. Enquanto na rua Silvestre
Siebenborn, bairro Glucostarck, os
serviços são estimados em 50% de
conclusão, na Nicolau Zart, em São
Rafael, a equipe responsável termi-
nou a compactação do solo.
Segundo o secretário de Obras,
João Mallmann, no caso da Nicolau
Zart, a preparação do solo precisou
ser refeita após problemas técnicos.
Ela foi executada na semana pas-
sada. A prática, segundo ele, não
deve ter custos para o município.
Os serviços no local chegaram a ser
paralisados por falta de recursos e
pelo clima desfavorável.
Para a via, estão previstos 490
metros de pavimentação, além de
calçada. Os serviços estão sendo
feitos entre a rua Frederico Germa-
no Haenssgen e o entorno da Socie-
dade Recreativa e Esportiva (SRE)
São Rafael. A previsão é que seja
necessário um investimento de R$
635 mil, entre verbas parlamenta-
res e contrapartida local. Metade
do valor relativo às emendas havia
sido disponibilizada pela União.
No bairro Glucostarck, estão pre-
vistos 2,4 mil metros quadrados de
pavimentação da Silvestre Sieben-
born. Além dela, no projeto, cons-
tam 1,6 mil metros quadrados de
calçada e rede de água pluvial.
Os serviços haviam sido parali-
sados no fim de 2015 com a insta-
lação de bueiros e tubulação. Nes-
te ano, foi iniciada a colocação dos
blocos de concreto da pavimenta-
ção. Os trabalhos estão a cardo da
construtora Progetto Sul Ltda, de
Lajeado.
Pavimentaçõessão retomadasNo fim de maio 2 obras reiniciaram
No bairro Glucostarck, a rua Silvestre Siebenborn recebeu blocos de concreto
DIVULGAÇÃO
Lajeado
O Governo de Lajeado abriu
processo seletivo para contrata-
ção de estagiários. As inscrições
gratuitas podem ser feitas pelo
www.cieers.org.br, e ficam aber-
tas até as 23h59min de 13. Ao
todo, são 30 vagas para estudan-
tes de nível superior e médio.
As vagas são para os cursos de
Direito, Farmácia (bacharelado),
Educação Física (licenciatura e
bacharelado), Administração, Nu-
trição, Pedagogia (licenciaturas),
Serviço Social, Enfermagem, En-
genharia da Computação, técni-
co em Administração, técnico em
Enfermagem, Técnico de Informá-
tica, Normal (magistério), bem
como para cadastro de reserva.
Será realizada prova escrita de
com 30 questões objetivas de múl-
tipla escolha para selecionar os
candidatos. A prova escrita objeti-
va se realizará na data de 18 de ju-
nho, entre as 14 horas e 17 horas,
em local a ser definido.
Aberto processo deseleção de estagiários
Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
Lajeado
O aumento dos valores do insumo e a baixa co-mercialização de fran-go no mercado interna-
cional estariam entre os motivos para as férias coletivas anuncia-das pela direção nacional da BRF. Entre 18 e 31 de julho, a linha de produção de aves da fábrica em Lajeado ficará inativa. Já as ati-vidades administrativas e o abate de suínos funcionarão normal-mente no período indicado.
A informação foi confirmada on-tem à tarde pela assessoria de im-prensa da multinanacional, com sede em São Paulo. Conforme nota divulgada ao jornal, os funcioná-rios que atuam no setor anuncia-do – cerca de 1,2 mil – terão férias coletivas nos dias indicados, “re-tornando às atividades na primei-ra semana de agosto”. A nota não comenta sobre possíveis demissões.
Tal decisão, conforme o docu-mento da empresa, considera o processo de reavaliação e otimi-zação do parque fabril da com-panhia no Brasil, em curso desde 2015. Além disso, a motivação para cessar a produção durante duas semanas também leva em conta o “ambiente econômico desafiador pelo qual atravessa o
BRF concede férias coletivas em julhoDireção da multinacional confirma paralisação entre os dias 18 e 31 do próximo mês
país e o nosso mercado”. Conforme a direção da BRF, não
é possível mensurar, neste mo-mento, o volume que deixará de ser produzido no período. Além disso, a empresa ressalta que de-mais atividades desempenhadas pelo setor de administração vão funcionar durante as duas sema-nas de paralisação, pois “a BRF acredita no potencial da unidade
de Lajeado, onde emprega atual-mente cerca de três mil pessoas”.
Crise suspendeinvestimentos no país
A crise econômica e a alta no preço da saca de milho – cotada acima de R$ 60 – fez a Coopera-tiva Central Aurora Alimentos, de Santa Catarina, suspender os pla-
nos de investimento para 2016. Segundo o presidente, Mário
Lanznaster, além da instabilida-de política, a queda no preço do frango, o menor consumo, a gre-ve dos caminhoneiros e de fiscais agropecuários resultaram um re-cuo de 41% no resultado líquido positivo – sobras – no ano passa-do. De R$ 417 milhões em 2014, o melhor desempenho da história,
caiu para R$ 246 milhões. Diante desse cenário, a Auro-
ra decidiu suspender a meta de ampliar a produção de carne de frango. “Não tem como investir.” Em julho de 2015, Lanznaster anunciou que estudava cons-truir um frigorífico de aves para elevar os abates diários de um milhão de cabeças para 1,5 mi-lhão até 2020.
Serão investidos só R$ 100 mi-lhões em manutenção. Na unida-de de Abelardo Luz, oeste do esta-do catarinense, deixarão de ser abatidos 70 mil frangos por dia devido à escassez de milho e recuo no valor pago pelo quilo da carne. Metade do quadro de funcionários entrará em férias em julho e a ou-tra metade em setembro.
É a segunda parada só neste ano. Em fevereiro, cerca de 180 trabalhadores de linhas de pro-dução de salsicha e espetinho pa-raram as atividades por 30 dias. Ao todo, a Aurora emprega 26 mil trabalhadores.
Outra empresa afetada é a Glo-boaves. Os 600 funcionários da unidade de Lindoia do Sul entra-ram em férias coletivas em maio e devem retornar em julho. Em Chapecó, a BRF deu férias de dez dias para dois mil funcionários, de um total de 5,5 mil.
Fábrica da BRF em Lajeado emprega cerca de três mil pessoas. Durante duas semanas, setor de frangos ficará parado
ANDERSON LOPES
Vale do Taquari
A adesão ao estado de greve dos trabalhadores da alimentação deve ser votada em assembleia, marcada para o dia 10. O encontro ocorre após o fracasso das nego-ciações salariais entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Avícolas e Alimentação em Geral de Lajeado e Região (Stial) e as em-presas do setor.
Ontem, dirigentes entregaram panfletos em frente de empresas de Lajeado para mobilizar tra-balhadores ao debate. A prática deve ter continuidade durante a semana. A audiência inicia às 17h30min, no auditório do Stial.
De acordo com o presidente do Stial, Adão Gossmann, 2016 é mar-cado pela negociação mais difícil dos últimos anos para a catego-ria. Até agora, duas rodadas de reunião foram desenvolvidas. “Já se passou um mês da data base e até agora nenhuma proposta foi apresentada, nem reunião de ne-gociação tem marcada.”
Para o segmento avícola, segun-do o presidente, a BRF ofereceu 5,75%, valor considerado baixo pelo sindicalista. Apesar de já ter tido reuniões para tratar do dis-sídio, representantes da Minuano não apresentaram uma contra-proposta. Um novo encontro entre eles e sindicalistas ocorre no dia 6.
Stial cogita implantar estado de greve no Vale
Lajeado
A construção do pontilhão da Rua Ottília Beuren Rochenbach deve ser finalizado nos próximos dias, segundo projeção da Secre-taria de Obras e Serviços Urbanos (Sosur). A estrutura ainda precisa receber o aterramento das cabe-ceiras para ser concluída. Cerca de 48,4 mil foram investidos no projeto. Ela precisou ser construída após a antiga ter desabado duran-te uma enxurrada no Arroio das Antas. As equipes reconstruíram as vigas, pranchões, cabeceiras, e alas em pedra grês. Segundo o secretário Osmar Rossner outro investimento de R$ 31mil foi feito
Pontilhão sobre Arroio das Antas em Conventos depende de aterramento
na reconstrução de estruturas seme-lhantes em Alto Conventos, na Rua Henrique Otto Scherer, em Conventos e entre São Bento e na Rua João Rei-noldo Saffran, no mesmo bairro.
Nos últimos dias, equipes da Sosur fizeram o patrolamento e revesti-
mento em vias do bairro Bom Pastor e na Rua Arnoldo Uhry, no Santo An-tônio, além de ruas não pavimenta-das, no Conventos. Já no Praia, foi feita a desobstrução da canalização pluvial próximo à ponte do Arroio Saraquá.
DIVULGAÇÃO
Estrutura foi construída após antigo pontilhão ser destruido por enxurrada
Cidades
Previsão
9A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
Vale do Taquari
Com um inverno mais ri-
goroso do que em 2015,
os gaúchos deverão en-
frentar uma onda de frio
nas primeiras duas semanas deste
mês. A previsão é de alerta para a
chegada de uma massa de ar polar
que trará temperaturas negativas.
Na primeira metade de junho,
devem ser registradas tempera-
turas negativas com mínimas de
-3ºC a -5ºC em pontos da serra. Na
região, poderá gear na maioria das
cidades na próxima semana e o
frio pode variar de 1ºC a 3ºC.
Os meteorologistas alertam que
não está descartada a formação
de neve em partes mais altas do
estado. O frio, entretanto, deve ser
seco na maior parte do tempo, com
chuva escassa e predomínio do sol.
De acordo com o Centro de Infor-
mações Hidrometeorológicas (CIH)
da Univates, hoje o ar seco e frio
Previsão aponta para frio abaixo de zero Metereologistas estimam chegada de ar polar nas primeiras semanas deste mês
segue definindo as condições do
tempo. O dia deve ser ensolarado na
maior parte da região, com possibi-
lidade de nevoeiro ao amanhecer.
As temperaturas baixas da ma-
nhã devem ficar amenas no perí-
odo da tarde. Amanhã, o tempo
continua limpo no Vale e a massa
de ar seco e frio ganha força.
Maio foi o mês mais frio O meteorologista-chefe da Met-
Sensação térmica nas próximas duas semanas será de temperaturas negativas na região, com formação de geada
ANDERSON LOPES
Na estação da MetSul de São
Leopoldo, em média, maio regis-
tra cerca de 6,11 horas de brilho
solar. Neste ano, foram apenas 3,8
hbs/dia. Menor valor desde 2010,
quando maio teve 2,7 hbs/dia.
Sul, Eugenio Hackbart, alertou no
site da instituição que o mês de
maio de 2016 foi o mais frio nos
últimos seis anos. O grande nú-
mero de dias cinzentos e de pouco
sol na região teve influência.
Hoje: ar seco e frio define as condições do tempo Mínima: 9ºc
Máxima: 17ºc
Sexta-feira: dia ensolarado.
A massa de ar seco e frio ganha força.
Mínima: 8ºcMáxima: 16ºc
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Cidades10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
Teutônia
Problemas no sistema hí-drico de duas comunida-des geram divergência. Nas localidades de Linha
Catarina Alta e Linha Gamela, a rede é antiga, de ferro e tem perfu-rações na extensão. A Vigilância Sanitária notificou as associações comunitárias e os moradores so-bre a contaminação da água. A administração municipal elabora processo de licitação para abertu-ra de outro poço artesiano no alto do morro, para eliminar o proble-ma. Em paralelo, busca incentivo estadual para instalar nova rede com canos de PVC.
Com a medida, a água deve ser clorada. Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária (Visa), Nelson Lameiro Cardoso, a água distribuída para os 22 associa-dos de Linha Gamela é imprópria para o consumo. “Eles devem ferver a água, deixar parada até esfriar e depois agitar para oxi-genar. Essa foi a orientação. Do jeito que está, não podem clorar a água porque gera trielometá-nos que é cancerígeno”.
Para a presidente da associação de Linha Catarina, Márcia Rejane Kolling, 50, as notificações gera-ram impasse na comunidade.
Mudança na rede hídrica divide opiniõesÁgua da localidade de Linha Gamela é considerada imprópria para o consumo
Segundo ela, o problema da rede existe faz mais de 18 anos e não houve investimento do poder pú-blico. O orçamento oriundo dos só-cios não é suficiente para a troca de todos os canos.
Outro problema é a necessidade de cloração da água. O produtor Lauro Schaeffer, 66, tem poço ar-tesiano e colabora com a associa-ção. Por mês, paga R$ 25 para o consumo de mil litros. O investi-mento continuará, mas até que a água não agrade o paladar. “Eu não acredito que se cria tantos micróbios dentro dos canos e cai-xas d'água. Será que colocando cloro a cada três meses não aju-daria? Se eu não gostar da água terei de sair da associação.”
Na propriedade de Airton Kolling, 56, há um poço antigo cuja água serve para consumo animal. A única fonte para a fa-mília é oriunda da associação. Desde que moram na localidade, nunca notaram sabor estranho na água. O fato ocorre quando consomem água clorada. “Às vezes, quando consumimos em Languiru, por exemplo, sentimos cheiro e sabor forte. Pra mim não é água como a nossa.”
Custos preocupam líderesEm Linha Catarina Alta, há tan-
tas perfurações ao longo da exten-são dos canos que apenas 10% da água chega ao reservatório. Para atender a demanda dos 18 mora-
dores associados, as duas bombas de sucção são programadas para trabalhar na potência máxima. O resultado é uma conta de energia elétrica que compromete o orça-mento mensal.
Além disso, as unidades quei-mam com facilidade, desaniman-do ainda mais quem mantém o serviço. O tesoureiro Nelson Geib, 60, mora próximo das bombas e é responsável pela manutenção da rede. Segundo ele, os canos galva-
nizados foram instalados no meio da roça e depois o inço cresceu. As rupturas na extensão exigem es-forço do agricultor.
A situação se arrasta faz no mínimo oito anos. Os problemas desanimam o agricultor. Por mês, entram cerca de R$ 700 no caixa, mas o custo com manutenção e energia elétrica ultrapassa R$ 1 mil. “Não tem como continuar. Quando conserto em um lado, es-toura do outro e os canos ficam
Tesoureiro da associação de Linha Catarina Alta, Gelson Geib, alega que o conserto da rede sem verba pública é inviável
no meio do mato. Quero largar a associação, mas ninguém quer as-sumir a responsabilidade.”
Aldair Wilsmann, 48, mora na localidade desde a infância e convive com a falta de água. Por mês, investe R$ 60 na associa-ção e R$ 120 em energia elétrica. Apesar das despesas pesarem no orçamento, sabe das dificuldades encontradas na comunidade. “A manutenção é difícil. Esperamos alguma solução.”
MACIEL DELFINO
Lajeado
As inscrições para a contrata-ção temporária de professores
para o município se estendem até o dia 10. Serão selecionados docentes aos anos finais das ma-térias de Inglês, Geografia e His-
Município inicia seleção de professorestória. Os candidatos devem ter curso superior em licenciatura nas respectivas áreas. O salário para 20 horas semanais é de R$ 1,8 mil.
Os interessados devem se ins-crever no setor de pessoal da prefeitura, de segunda-feira a quinta-feira, das 8h30min às 11h e das 13h30min às 16h. Na sexta-feira, o atendimento ocor-re das 8h30min às 12h. A contra-tação dos professores será feita por processo simplificado por meio de prova de títulos. Cada candidato pode entregar, no máximo, 15 títulos, e a classifi-cação atribuirá pontuação em ordem decrescente.
SAIBA MAIS
Arroio do Meio
Serviços de pavimentação uti-
lizando pedras de basalto foram
executados em 62 vias do muni-
cípio desde 2013. O levantamento
foi divulgado ontem pela Secre-
taria de Planejamento e envolve
investimentos privados, públicos
e parcerias. Desde 2014, o servi-
ço foi atribuído aos loteadores
de novos empreendimentos por
uma regulamentação municipal.
O mesmo vale para instalação de
redes de drenagem pluvial e ilu-
minação pública.
Pavimentações abrangem 62 ruas
Cidades 11A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
Vale do Taquari
Segundo levantamento
da Federação das San-
tas Casas do RS, o endi-
vidamento do governo
gaúcho com as 250 instituições
alcança o valor de R$ 1,4 bilhão.
Para auxiliar no pagamento das
despesas e manter os atendimen-
tos básicos, várias casas de saúde
organizam rifas, bailes e eventos
beneficentes.
Em Marques de Souza, o hos-
pital, com apoio da Sociedade
União Centenária e prefeitos dos
cinco municípios com os quais
a instituição mantém convênio,
promovem um jantar no dia
18. Conforme a secretária Roni
Rother, a programação inicia às
19h30min e marca os dez anos do
Programa de Mãos Dadas com a
Saúde, idealizado pela Coopera-
tiva Certel de Teutônia. “Arre-
cadamos R$ 208 mil no período.
Esse valor foi importante para
comprar equipamentos e execu-
tar melhorias no prédio.”
Segundo Reni, a meta da nova
fase do programa é duplicar o
Recursos serão destinados a auxiliar no pagamento de despesas das casas de saúde
Hospitais promovem eventos beneficentes
número de doações espontâneas.
Hoje são em torno de 650 contri-
buintes cadastrados e seis mil
clientes da cooperativa na área
de atuação da casa de saúde. Por
mês, são arrecadados R$ 2,1 mil.
São realizados 2,5 mil aten-
dimentos e cem internações
por mês, sendo 85% pelo SUS.
A maioria dos pacientes é de
Marques de Souza, Pouso Novo,
Travesseiro, Forquetinha,
Canudos do Vale e Lajeado.
“Ainda temos um equilíbrio fi-
nanceiro, no entanto, a receita é
menor do que as despesas. Que-
remos sensibilizar as pessoas a
nos ajudar a manter os atendi-
mentos prestados.”
Construída em 1945, a entida-
de iniciou os trabalhos de forma
oficial apenas seis anos depois.
Além dos 50 funcionários, dez
médicos atendem no local. Em
abril, foi eleita a nova diretoria.
Marco Aurélio Lima Trindade as-
sumiu a presidência.
Os cartões para o jantar são
vendidos de forma antecipada até
quinta-feira, 16, ao preço de R$ 20
por pessoa no hospital, fruteira
Mertz, Mercado Rede Ford, Loja
Certel e prefeituras. Podem ser
feitas doações de verduras, batata
inglesa, aipim e ovos. Mais infor-
mações pelo 3705-1080.
Jantar em Estrela Na próxima quinta-feira, 9, a
Associação dos Moradores do Bair-
ro das Indústrias realiza o jantar
beneficente em solidariedade ao
Hospital Estrela. Na noite haverá
show com o grupo Os Fagundes.
Hospital de Marques de Souza faz jantar no dia 18, na União Centenária
DIVULGAÇÃO
Em Teutônia, os funcioná-rios da casa de saúde Ouro Branco auxiliam na venda dos produtos para arrecadar fundos e manter os serviços da entidade. O cartão deve ser adquirido a R$ 10 e a retirada ocorre no dia 17, na sede em Languiru, das 9h às 16h.
Com uma defasagem de 30% nos repasses do primei-ro trimestre de 2016, o valor devido chega a R$ 2 milhões e compromete a infraestrutu-ra montada para ampliação de atendimentos.
Os hospitais dizem já ter demitido sies mil trabalhado-res e atrasado os salários de mais 18 mil. Além disso, há cinco mil trabalhadores sem receber férias. Cerca de 3,5 mil leitos foram fechados e mais de quatro milhões de procedimentos deixaram de ser realizados em 2015 (qua-se 15% do total). De cada dez instituições, seis dizem ter dívidas com o corpo médico.
VENDA DE DOCES E SALGADOS
Estado
A campanha de imunização
encerra no dia 17. Segundo a Sea-
pi, a prorrogação se dá devido às
chuvas que atingiram a metade
sul RS no fim do mês de abril.
Entretanto, conforme os ser-
vidores, o fluxo de aquisição e
retirada de doses estava norma-
lizado até o fim do mês em todo
estado. Consultados há dez dias,
supervisores e técnicos negaram
a necessidade de prorrogação.
Em 1° de junho de 2015, 76% da
vacinação já havia sido compu-
Vacinação contra febre aftosa é prorrogada
Os cartões custam R$ 20. A proje-
ção é reunir cerca de mil pessoas
e arrecadar R$ 20 mil para a casa
de saúde.
Com 60% dos atendimentos
pelo SUS, entre janeiro e abril a
dívida acumulada chega a R$ 2,1
milhões.
Em abril, os grupos de idosos
de Cruzeiro do Sul organizaram
um baile para arrecadar dinheiro
ao Hospital São Gabriel Arcanjo. O
lucro chegou a R$ 7,5 mil.
tada. Neste ano, na mesma data,
o percentual é de 78%. “Estamos
em melhor situação do que na
mesma época do ano passado”,
afirma a presidente da Afagro,
Angela Antunes. Para ela, o novo
prazo desrespeita os parâmetros
técnicos, indispensáveis para a to-
mada de uma decisão como esta.
A vacinação contra a febre af-
tosa acontece em duas etapas,
uma em maio e outra em novem-
bro. A primeira etapa tem por
meta imunizar todo o rebanho,
estimado em mais de 14 milhões
de animais e ocorre de 1º a 31 de
maio de cada ano.
Neste ano, a Seapi distribui as
doses para os agricultores com
até dez animais e que estejam
enquadrados no Programa Na-
cional de apoio à Agricultura
Familiar (Pronaf) ou no Progra-
ma Estadual de Desenvolvimen-
to da Pecuária de Corte Familiar
(Pecfam).
O RS é o único estado brasileiro a doar vacinas contra a febre aftosa. Há 14 anos, o estado é livre da doença. O último foco foi registrado em 2001. Entre as consequências, estiveram o sacrifício de
28 mil animais, o gasto de aproximadamente US$ 25 milhões em custos diretos, além das perdas econômicas geradas pelo impedimento da venda de produtos de origem animal e vegetal.
JOGOS
A HORA · QUINTA-FEIRA,
2 DE JUNHO DE 2016
Intercomunitários
Competição segue em quatro naipesJogos de bocha, voleibol, futsal e futebol ocorrem no fim de semana
PATROCÍNIO:
O s XVI Jogos Interco-munitários de Estre-la, promovidos pela Secretaria de Espor-
tes e Lazer (Smel), prosseguem no fim de semana com rodadas de voleibol misto, futsal femini-no, futebol de campo, canastra e bocha.
No sábado, a comunidade de São Jacó sedia os jogos de futsal feminino e voleibol misto. Às 14h, o Glória A encara o Lens B. Após o São Jacó enfrenta o Geral-da Alta. Pelo futsal, os confron-tos são Lenz A versus Delfina e São Jacó versus Arroio do Ouro.
Também no sábado, ocorre a sexta rodada da bocha. Em Linha Lenz, o Lenz enfrenta o Porongos, e em Glória, o Glória encara o Arroio do Ouro.
No domingo, ocorrem os jogos da quarta rodada do futebol de campo. Às 13h30min, o Geralda Alta encara o São Luís e o Lenz pega o Arroio do Ouro. As parti-das ocorrem no campo da comu-nidade de Linha Lenz.
Na próxima terça-feira, ocor-rem as semifinais da canastra em Arroio do Ouro, com o Arroio
do Ouro C jogando contra o Ge-raldo Alto e o Arroio do Ouro B encarando o Delfina A.
Última rodadaNa semana passada, a rodada
foi disputada em Arroio do Ouro e foi marcada por goleadas das equipes de Delfina e Costão, que venceram São Jacó e Arroio do Ouro pelos placares de 7 a 4 e 5 a 2, respectivamente. Já o Lenz B venceu Geraldo Alta por 2 a 0.
Pela bocha, em Porongos, a
São Jacó entra em quadra neste sábado pelo futsal feminino, às 15h
SábadoBochaLenz x PorongosGlória x Arroio do OuroVoleibol mistoGlória A x Lens BSão Jacó x Geralda AltaFutsal femininoLenz A x DelfinaSão Jacó x Arroio do Ouro
DomingoFutebol de campoGeralda Alta x São Luís Lenz x Arroio do Ouro
Terça-feiraCanastraArroio do Ouro C x Geraldo
Alto Arroio do Ouro B x Delfina A
equipe da casa foi derrotada pela de Arroio do Ouro por 3 a 0. Pelo mesmo placar, o Lenz ven-ceu Glória, em partida disputa-da em Linha Lenz.
A rodada do futebol de campo, que ocorreria no domingo, foi cancelada devido ao mau tempo.
DIVULGAÇÃO
Semifinal da canastra ocorre na terça-feira
CAMPEÕES
13A HORA · FIM DE SEMANA, 2 DE JUNHO DE 2016
Festival Internacional de Voleibol
Evento estrelense é um dos maiores do país para categoria de base de vôlei feminino
Martin Luther garante um título para região
Foram 211 partidas dis-
putadas em cinco dias
de competição, com 700
participantes de 59 equi-
pes divididas nas categorias mi-
rim, infantil e infanto-juvenil.
Apesar de virem de diferentes lu-
gares da América do Sul, tinham
um mesmo objetivo: conquistar
o título do Festival Internacio-
nal de Voleibol, evento cada vez
mais importante no calendário
esportivo.
Na categoria mirim, até 13
anos, a campeã foi a equipe de
Guaraciaba. Venceu na final o
representante do Vale, o Colégio
Martin Luther. O terceiro lugar
ficou com a equipe do Grêmio
Náutico União.
Pela infantil, até 15 anos, o
Colégio Martin Luther venceu o
Clube Curitibano, do Paraná, e
fez a festa da torcida que lotou o
ginásio do Colégio Martin Luther.
Em terceiro lugar, ficou a Copa
Integração, também do Paraná.
Na infanto-juvenil, o título ficou
com a Seleção da Argentina, se-
guida de Guaraciaba, e Avojoi,
ambos de Santa Catarina.
Além das partidas, também
foram realizadas ações parale-
las, como venda de material es-
portivo, palestras para atletas,
clínica para os técnicos, ativi-
dades no espaço cultural, ceri-
mônia de abertura e premiações
individuais.
A clínica de qualificação para
os técnicos foi dirigida por Ricar-
do Picinin, atual vice-campeão
da Superliga feminina com o
Integração entre as equipes foi o ponto alto da décima edição. Martin Luther terminou edição com título infantil
DIVULGAÇÃO
Série OuroMirim:
1° – Guaraciaba/SC 2° – Colégio Martin Luther/RS 3° – Grêmio Náutico União/RS Atleta revelação: Sophie Ferrer (Grêmio Náutico União/RS) Melhor jogadora da final: Tuane Bardin (Guaraciaba/SC) Melhor levantadora: Júlia Galego (Guaraciaba/SC) Melhor atacante: Yasmin Hentges (Colégio Martin Luther/RS) Jogadora mais valiosa: Eduarda Grazel (Guaraciaba/SC)
Infantil: 1° – Colégio Martin Luther/RS 2° – Clube Curitibano/PR 3° – Copa Integração/PR Atleta revelação: Vitória Simonetti (Colégio Martin Luther/RS) Melhor jogadora da final: Rafaela Dick (Colégio Martin Luther/RS) Melhor levantadora: Vitória Taborda (Colégio Martin Lu-ther/RS) Melhor atacante: Júlia (Copa Integração/PR) Jogadora mais valiosa: Maria Fernanda (Clube Curitibano/PR)
Infanto-juvenil: 1° – Seleção da Argentina 2° – Guaraciaba/SC 3° – Avojoi/SC Atleta revelação: Candela Salinas (Seleção da Argentina) Melhor jogadora da final: Candela Salinas (Seleção da Argentina) Melhor levantadora: Iarla Cossul (Guaraciaba/SC) Melhor atacante: Letícia Stanga (Guaraciaba/SC) Jogadora mais valiosa: Iarla Cossul (Guaraciana/SC)
Série PrataMirim:
1° – Clube Curitibano/PR 2° – El Tala/Argentina 3°– Sion/PR Atleta revelação: Beatriz Milano (Clube Curitibano/PR) Melhor atacante: Maria Carolina (Sion/PR) Jogadora mais valiosa: Valentina Tedeski (El Tala/Argentina)
Infantil: 1° – Avos Argentina 2° – Colégio Notre Dame/RS 3° – Seleção do Uruguai Atleta revelação: Manuela Feldens (Avates/RS) Melhor atacante: Laura Flores (Colégio Notre Dame/RS) Jogadora mais valiosa: Ana Canzi (Colégio Notre Dame/RS)
Infanto: 1° – Colégio Martin Luther/RS 2° – Grêmio Náutico União/RS 3° – Picun Leufu/Argentina Atleta revelação: Ariana Speranza (Picun Leufu/Argentina) Melhor atacante: Marcela Santos (Grêmio Náutico União/RS) Jogadora mais valiosa: Letícia Scherer (Colégio Martin Luther/RS)
Dentil/Praia Clube. O tema foi
“Treinamento de líberos e le-
vantadores”. Também esteve
presente ao evento Maurício
Thomas, atual técnico da sele-
ção brasileira infanto-juvenil.
Thomas pôde observar futuras
jogadoras para a seleção e tam-
bém palestrou para as atletas
no Espaço Cultural, falando da
importância de ser uma atle-
ta e possibilidades na carreira
esportiva. Após a palestra, as
atletas se divertiram ao som da
banda Linck, que fez um show
exclusivo para as participantes
do evento internacional.
O Festival Internacional de
Voleibol iniciou na quarta fei-
ra, 25, com o congresso técnico
e início dos jogos. Na sexta-
-feira, 27, além dos jogos, houve
a abertura oficial na praça da
cidade, com desfile das delega-
ções, hinos e pronunciamento
das autoridades. No domingo,
ocorreram as finais e a premia-
ção dos campeões.
O evento contou com o apoio
de: Univates, Docile, Loja Show
dos Esportes, Sorriso FM, Coope-
rativa Languiru, Federação Gaú-
cha de Voleibol e Confederação
Brasileira de Voleibol.
Edição teve 211 jogos disputados por 59 equipes
14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
Grêmio
Desfalques preocupam técnico Roger Machado
Pedro Rocha e Wallace Oliveira aumentam a lista
Depois da convocação de Marcelo Grohe para a disputa da Copa América, o técnico Ro-
ger Machado recebeu a notícia de mais dois desfalques para a sequência do Campeonato Brasi-leiro. O atacante Pedro Rocha e o lateral-direito Wallace Oliveira tiveram lesões confirmadas e fi-carão fora por até um mês.
As lesões aconteceram no treina-mento da segunda-feira e tiveram a confirmação do departamento médico na terça-feira. A expectati-va do Grêmio é de que Pedro Rocha fique afastado do time por quatro semanas. Já Wallace Oliveira volta-rá a ficar à disposição de Roger em três semanas.
Além dos atletas, o treinador não conta com Miller Bolaños, convocado pelo Equador para a Copa América, e Henrique Almei-da, baixa por um mês após entor-se no tornozelo direito, na vitória
por 3 a 0 sobre o Atlético-MG. Bobô, que sentiu lesão muscular antes do duelo contra o Galo, ape-nas correu ao redor do gramado e não tem retorno garantido. Fred, Moisés, Wesley se recuperam de lesão e também estão fora dos próximos jogos.
Internacional
Depois de mais de dois me-ses da lesão sofrida durante o amistoso da seleção brasileira sub-23, o volante colorado Ro-drigo Dourado ainda não tem prazo estabelecido para retor-nar aos gramados. O volante ainda faz fisioterapia, mas
também exercícios de retreina-mento para voltar em melho-res condições.
Dourado continua sentindo o local da lesão. O jogador perde a confiança de realizar os mo-vimentos com a perna e, para evitar um problema maior, só será liberado quando estiver 100% recuperado.
Com 10 pontos, o Tricolor vol-ta a campo hoje, às 21h, no Pa-caembu, diante do Palmeiras. O provável time tem: Bruno Grassi, Edílson, Pedro Geromel, Bressan, Marcelo Hermes, Walace, Mai-con, Giuliano, Douglas, Everton e Luan.
Rodrigo Dourado ainda se recuperade lesão na perna
Volante do Internacional ainda não tem um prazo estabelecido para retornar
DIVULGAÇÃO
Bruno Grassi substitui Marcelo Grohe na partida de hoje diante do Palmeiras
DIVULGAÇÃO
Internacional
As oportunidades de Alan Costa sob o comando de Ar-gel não foram muitas.
Porém, segundo fontes ligadas ao clube, o zaguei-ro colorado está perto de renovar o contrato com o Internacional até o fim de 2018.
Em 2015, o atleta teve boa sequência com Die-go Aguirre, inclusive nos jogos da Libertadores. Já na atual temporada, Alan Costa atuou em dois jogos, ambos pelo Campeonato Gaúcho.
Alan Costa pode ter contrato renovado
15A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016
12ª rodada
Classi"cação
Resultados
Equilíbrio marca a elite
Informe www.soges.com.br
A Copa Soges de
Minifutebol está
marcada pelo
equilíbrio na pri-
meira divisão. Após seis ro-
dadas, quatro equipes divi-
dem a ponta da tabela com
15 pontos. Atrás aparecem
empatadas outras três com
12 pontos. Neste fim de se-
mana, ocorre a sétima roda-
da com início às 12h30min.
Sokanelas, Boka Bier, Xer-
nobyl e Alambique estão
com 15 pontos. O Sokanelas
leva vantagem por ter me-
lhor disciplina que os de-
Primeira divisão: Sokanelas, Boka Bier, Xernobyl e Alambique (15 pontos), Demonhos Jr, Anjos da Noite e Sangue Frio (12), Al Qaeda Jr (9), Meninos da Vila (5), Cevaria (4), Sombras e Xtotz United (3), Saidera (2) e Passa Bola B (1).
Segunda divisão: Fúria (18 pontos), Capote e Smoking (15), Donos da Bola (14), Geral Estrela e Man-guaça (12), Tsunami e Patriots (10), Hooligans e Sem Bronca (9), Os Kururus GR, Os Kururus NC e Bud FC (5), Thundercats e LDU (1).
Terceira divisão: Brocadores e Cetudos (15), Fir-ma (13), Sokanelinhas (12), Só Pela Ceva (11), Galác-ticos e Renegados (10), Falcons, Alambique Original e Cevaria B (9), Super 10 e Gunners (7), Falkatrua (6), Ser Nata (4) e Finotrato (3).
mais: 6 pontos. O Boka Bier
tem 8, enquanto que Xernobyl
e Alambique têm 9 e 27, res-
pectivamente. Atual campeão,
o Xernobyl é o único clube que
não perdeu na elite. A equipe
ainda tem uma das melhores
defesas. Dener Colossi sofreu
apenas seis gols, um a mais
que o Demonhos Jr.
Logo atrás dos líderes, vêm
Demonhos Jr, Anjos da Noite
e Sangue Frio, todos com 12
pontos. Fechando a zona dos
oito classificados à segunda
fase, está o Al Qaeda com 9.
Na parte baixa da tabela,
a distância do nono colocado
Meninos da Vila, para o Sai-
dera, primeiro time na zona
do rebaixamento, é de apenas
3 pontos.
1ª divisão – Campo 212h30min – Xtotz United x Alambique FC13h30min – Saidera x Boka Bier14h30min – Cevaria x Al Qaeda Jr15h30min – Sokanelas x Sombras16h30min – Xernobyl x Passa Bola B17h30min – Demonhos Jr x Meninos da Vila18h30min – Anjos da Noite x Sangue Frio
3ª divisão – Campo 112h30min – Cevaria B x Alambique Original ADF13h30min – Falkatrua FCE x Só Pela Ceva/Sprits14h30min – Firma FC x Sokanelinhas15h30min – Ser Nata x Broncadores16h30min – Gunners FC x Super 1017h30min – Cetudos x Falcons18h30min – Galácticos FC x Finotrato
Segunda divisãoManguaça 3 X 2 Donos da Bola
Smoking 2 X 0 ThundercatsSem Bronca 1 X 3 Capote F.C
Os Kururus NC 3 X 3 Os Kururus GRFuria FC 5 X 2 TsunamiHooligans 8 X 2 LDU
Bud FC 6 X 0 Geral Estrela
Terceira divisãoBrocadores 6 X 1 Falcons
Sokanelinhas 3 X 0 FinotratoSó Pela Ceva 1 X 1 Galácticos F.CAlambique Original 2 X 3 Cetudos
Renegados 2 X 2 Gunners F.CCevaria B 2 X 2 Ser Nata
Falkatrua FCE 1 X 5 Firma FC
Líder isolado na segunda Na segundona, o Fúria é o
time a ser batido. Em sete jogos,
a equipe venceu seis e perdeu
um, lidera isolado com 18 pon-
tos. Logo atrás, vêm Capote e
Smoking com 15 pontos. Na zona
do rebaixamento, o Thundercats
está empatado com o LDU com
apenas 1 ponto e 4 pontos dis-
tantes do Bud FC, primeiro time
fora da zona da degola.
Brocadores e Cetudos na ponta
A terceira divisão tem
dois líderes – Brocadores e
Cetudos têm 15 pontos. O
Cetudos ainda não perdeu
na competição – quatro
vitórias e três empates.
O Brocadores tem uma
partida a menos que o ri-
val.
Rodada de sábado
tem jogos da
primeira e terceira
divisão
Sokanelas lidera a elite da Soges com 15 pontos. Neste sábado, equipe joga às 15h30min diante do Sombras
EZEQUIEL NEITZKE
Lajeado,Quinta-feira, 2 de junhode 2016
Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]
PREMIAÇÃO:
Copa Pituca
Atrevidos e Esbórnia jogam final inédita
Campeões são conhecidos amanhã
As finais nas categorias
força livre e veterano da
Copa Pituca de Minifu-
tebol ocorrem amanhã
na sede do Pituca, no bairro São
Caetano, em Arroio do Meio.
Os confrontos iniciam às
19h30min com a disputa do ter-
ceiro lugar da categoria força
livre entre Ser Porque Nós e Só
Ceva – finalistas na edição do ano
passado. Logo após, Só Khellas e
Transmar se enfrentam pela cate-
goria veterano.
A primeira final ocorre às 21h,
quando o Trans Café decide o título
veterano contra o Oficina do Gerson.
Na força livre, o Atrevidos, cam-
peão da edição 2014, busca o bi-
campeonato diante do Esbórnia.
Em todas as categorias às finais,
não haverá vantagem. Persis-
tindo empate, a partida irá para
a prorrogação e, se continuar a
igualdade, os troféus serão dispu-
tados nos pênaltis.
19h30min – Ser Porque Nós x Só Ceva (3º lugar/força livre)20h15min – Transmar x Só Khellas (3º lugar/veterano)21h – Trans Café x Oficina do Gerson (final/veterano)21h45min – Esbórnia x Atrevidos (final/força livre)
Força livre:1° lugar – R$ 1.100, meda-lhas e troféu2° lugar – R$ 550 e troféu3° lugar – R$ 275 e troféu4° lugar – R$ 150 e troféuMelhor disciplina na média dos jogos, goleador e golei-ro recebem troféus
Veterano:1° lugar – R$ 900 medalhas e troféu 2° lugar – R$ 450 e troféu3° lugar – R$ 200 e troféu4° lugar – R$ 110 e troféuMelhor disciplina na média dos jogos, goleador e golei-ro recebem troféus
Jogos das finais
Finais das duas categorias do torneio ocorrem amanhã a partir das 19h30min
DIVULGAÇÃO