ajes- instituto superior de educaÇÃo do vale...

49
1 AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR E SEGURANÇA DO TRABALHO SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR Autor: Elaine Cristina Dos Santos Orientador: Prof Msc Ieda Maria Brighenti. MIRASSOL D´OESTE - MT 2013 AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

Upload: phungque

Post on 01-Feb-2018

222 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

1

AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR E

SEGURANÇA DO TRABALHO

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

Autor: Elaine Cristina Dos Santos

Orientador: Prof Msc Ieda Maria Brighenti.

MIRASSOL D´OESTE - MT

2013 AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

Page 2: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

2

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR E SEGURANÇA DO TRABALHO

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

Autor: Elaine Cristina Dos Santos

Orientador: Prof Msc Ieda Maria Brighenti

Monografia apresentado ao Curso de Especialização em Gestão em Saúde do Trabalhador e Segurança do Trabalho como exigência parcial para a obtenção do titulo de Especialização.

MIRASSOL D´OESTE - MT 2013

Page 3: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

3

Este trabalho é fruto da pertinácia de

minha orientadora e fruto, também, da

persistência de meu esposo, e meus

pais. A eles dedico o resultado do

meu estudo.

Page 4: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

4

"Para ser um líder, você tem que fazer as pessoas quererem te seguir, e ninguém quer seguir alguém que não sabe onde esta indo."

Joe Namath

RESUMO

Page 5: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

5

Uma boa saúde no trabalho permite melhorar a saúde pública em geral, assim como a produtividade e a competitividade das empresas. Percebe-se que a relação indivíduo e organização mudaram e avançaram muito em termos de qualidade de vida no trabalho, quando as competências humanas assumiram posição de destaque.Sendo assim é necessário assegurar aos trabalhadores condições agradáveis e contribuir para o seu bem-estar geral, os horários de trabalho, a flexibilidade e o acompanhamento das mutações das condições de trabalho.A Segurança no Trabalho foi criada para minimizar os acidentes, com usodos equipamentos de proteção e uma adoção de medidas preventivas,e criar um ambiente de trabalho motivador para seus empregados sendo requisito imprescindível para se obter qualidade e satisfação profissional do colaborador na empresa.Todas as atividades são especificadas pelas Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Medicina do Trabalho, de acordo com a Lei Nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977 que serão descritas detalhadamente no decorrer deste. Palavra-chaves: Saúde- Segurança- Trabalho.

SUMÁRIO

Page 6: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

6

INTRODUÇÃO.......................................................................................... 10

CAPITULO I

1- GESTÃO E SAÚDE DO TRABALHADOR........................................... 13

1.1 Motivação e Satisfação no Trabalho................................................... 19

1.2 Por que Precisamos de Auto-Estima?................................................. 22

CAPITULO II

2. SEGURANÇA DO TRABALHO NA ZONA RURAL COM OS

EQUIPAMENTOS ..................................................................................

23

2.1- Entenda o que é Segurança no Local de

Trabalho..................................................................................................

25

2.2-Mantendo a Segurança do Ambiente.................................................. 26

2.3-Auditorias de Segurança................................................................... 28

2.4- Análises de Acidente com Lesões e Danos Materiais........................ 29

2.5-Diálogo Diário de Segurança.............................................................. 30

2.6 - Integração para Recém-Admitidos.................................................... 31

2.7 - Especificação e Teste de Equipamento de Proteção Individual/

Equipamento de Proteção Coletiva..........................................................

32

2.8 - Mapeamentos de Riscos .................................................................. 32

2.9 - Comunicações Visuais / Sinalização Industrial................................. 33

2.10 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (Ppra).................. 33

2.11 - Levantamentos de Riscos................................................................. 33

2.12 - Acompanhamento de Levantamento, Controle e Distribuição de

Epi’s.............................................................................................................

33

2.1- Levantamentos de Epc nas Frentes de

Trabalho........................................................................................................

34

2.14 - Investigação e Estatística de Acidentes de

Trabalho.......................................................................................................

34

Page 7: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

7

CAPITULO III

3. – PROPOSTA DE TRABALHO ............................................................. 34

3.1 - Metodologias Utilizadas na Elaboração deste Programa de Gestão

de Segurança e Saúde no Trabalho Rural – Pgsstr....................................

37

3.2 - Categorias de Risco ......................................................................... 37

3.3 - Médio (Controle Preferencial/Monitoramento).................................... 37

3.4 - Grande (Controle Prioritário) .......................................................... 38

3.5 - Grave (Controle de Urgência) .......................................................... 38

3.6 - Avaliação dos Riscos e da Exposição dos Trabalhadores ................ 40

3.7 - Cabe à Empresa ............................................................................... 40

3.8 -Cabe aos Trabalhadores ..................................................................... 41

3.9 - Cabe ao Médico .................................................................................. 42

3.10 - Programa de Treinamento .............................................................. 42

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 45

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 47

INTRODUÇÃO

Page 8: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

8

O mundo do trabalho tem sofrido intensas transformações nos últimos anos

com a introdução de novas tecnologias, aceleração do ritmo de trabalho, mudanças

na organização do modo de produção, surgimento de novas profissões em

detrimento de outra globalização e redefinição das relações entre o capital e o

trabalho. Todas estas transformações influenciam tanto no surgimento de novas

organizações do trabalho como na reorganização das empresas já existentes que

necessitam adequar-se para sobreviver a essas novas realidades. Essa situação

cria uma grande mobilidade no mercado de trabalho e favorece relações de trabalho

precário que terminam por influenciar, também, as condições de trabalho e saúde

daqueles que estão ainda empregados.

A preocupação com a saúde do trabalhador se mostra constante ao longo da

história da humanidade. Inúmeras medidas e leis foram criadas no sentido de

otimizar a relação saúde trabalho, mas o desenvolvimento dos modos de produção

não contribuíram da mesma maneira para minimizar os acidentes ou enfermidades

relacionadas ao trabalho. Se por um lado a mudança nos padrões de consumo

causaram reduções salariais, aumento da jornada de trabalho, redução dos quadros

de pessoal, aumento do stress, ritmo acelerado de trabalho e maior riscos de

acidentes, por outro lado a industrialização acelerada causou uma deterioração da

qualidade de vida devido ao empobrecimento das relações humanas, poluição e

degradação ambiental, desenvolvimento dos meios de comunicação em massa e

substituição do trabalho humano por tecnologia.

Assim, o sofrimento mental correlacionado com a situação de trabalho busca

o entendimento da interação entre trabalho e a repercussão na subjetividade do

sujeito capaz de suscitar sofrimento. Obviamente, que sofrimento mental não é

necessariamente doença, mas pode significar a possibilidade real dela ou a

expressão de um quadro clínico relacionado ao trabalho. O objetivo deste trabalho é

o de mostrar que a dignidade é um direito á todos, a saúde e a segurança nos locais

de trabalho é uma questão tão importante e básica quando o intuito é preservar a

vida humana, principalmente de nossos trabalhadores.

No capítulo I, será abordado sobre a importância de uma gestão e saúde do

trabalhador que poderá contribuir muito para o crescimento de uma empresa de

diversas formas, uma delas é considera-se a responsabilidade em ser técnico e

Page 9: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

9

especialista na área que se propõe, ser profissional naquilo que faz, porem isso não

é tudo, tem que ser humano, ou seja, os valores humanos contribuem

significativamente para o crescimento e sucesso da empresa, bem como ser parte

integrante do planejamento estratégico da organização e incentivar o alcance dos

objetivos individuais e da empresa. O gestor deve ter um espírito critico, uma opinião

própria e uma grande capacidade de flexibilidade, tendo em vista as grandes e

rápidas transformações sociais que ocorre no mundo, como a globalização.

No capítulo II, será apresentado o tema: Segurança do Trabalho na zona

rural com os equipamentos de proteção, sendo requisito imprescindível para se

obter qualidade e satisfação profissional do colaborador na empresa. Sabe-se hoje,

que saúde e segurança são imprescindíveis quando o propósito é manter um

ambiente de trabalho saudável e produtivo. Tais questões estão diretamente ligadas

à valorização do elemento humano como primordial para o sucesso de qualquer

organização. Em um mundo em que, a cada dia, são crescentes as descobertas e

inovações tecnológicas, a disseminação de informações sobre a prevenção de

acidentes do trabalho se torna decisiva para que a qualidade de vida no ambiente de

trabalho seja valorizada. No entanto Segurança do Trabalho e Qualidade são

sinônimos e é muito difícil de conseguir a qualidade de um produto ou processo,

existem fatores que, nos dias atuais, influenciam fortemente o sucesso empresarial;

sem um ambiente de trabalho em condições adequadas e que propicie ao

trabalhador direcionar toda a sua potencialidade ao trabalho que está sendo

executado.

No capítulo III, será apresentado a proposta de trabalho enfatizando a

necessidade de conscientizar o uso de equipamentos de proteção dos trabalhadores

no ambiente de trabalho ao quais os mesmos desempenham suas funções, com o

propósito de garantir um bem estar físico, emocional e laboral. Todas as atividades

são especificadas pelas Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Medicina

do Trabalho, de acordo com a Lei Nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977. Será

oferecido um esboço de atividades cotidianas que poderão melhorar os profissionais

atuantes na área.

Page 10: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

10

CAPITULO I

Page 11: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

11

GESTÃO E SAÚDE DO TRABALHADOR

A área de Recursos Humanos deixou de ser um mero departamento de

pessoal para se tornar o personagem principal de transformação dentro da

organização, provocando mudanças e oferecendo sustentação na implementação

das mesmas. Há pouco tempo atrás, o departamento de (RH) atuava de forma

mecanicista, onde a visão do empregado prevalecia à obediência e a execução da

tarefa, e ao chefe, o controle centralizado. A empresa que opta pela vanguarda em

gestão de pessoas certamente obterá resultados benéficos a sua saúde

organizacional, aumentando a produtividade, garantindo a sobrevivência do negócio

e propiciando satisfação aos empregados. Para isso, as empresas contam com

ferramentas de gestão capazes de fomentar resultados satisfatórios.

O setor de recursos humanos pode contribuir muito para o crescimento de

uma empresa de diversas formas, uma delas é considerar-se a responsabilidade em

ser técnico e especialista na área que se propõe, ser profissional naquilo que faz,

porem isso não é tudo, tem que ser humano, ou seja, os valores humanos

contribuem significativamente para o crescimento e sucesso da empresa, bem como

ser parte integrante do planejamento estratégico da organização e incentivar o

alcance dos objetivos individuais e da empresa. O gestor deve ter um espírito critico,

uma opinião própria e uma grande capacidade de flexibilidade, tendo em vista as

grandes e rápidas transformações sociais que ocorre no mundo, como a

globalização.

O próprio filosofo Maquiavel (1513), faz referencia a este fato, onde segundo

o mesmo, o príncipe, isto é, o governante, o gestor deve ter capacidade de prever os

fatos e encaminhar soluções para que tal fato não ocorra e se ocorrera a solução

deverá ser rápida se não o fato pode ir aumentando de tal forma que não haja mais

soluções, conforme ressalta Lucena (1999 p. 45):

“As organizações têm sua origem nas pessoas, onde o trabalho é processado por elas e o resultado desse trabalho também se destina a elas. Por mais sofisticadas que sejam as máquinas, elas são apenas ferramentas que auxiliam o homem no seu trabalho”.

Page 12: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

12

A gestão de recursos humanos afeta um funcionário a partir do momento em

que ele entra em contato com a organização em resposta a um anuncio de emprego

até o momento em que deixa a organização. Com isto o setor de recursos humanos

consiste em ajudar os funcionários a usarem suas qualidades a fim de melhor

cumprirem sua função e contribuírem para a missão e o propósito da

organização.No entanto, a boa gestão de recursos humanos é essencial para que as

organizações atraiam e mantenham bons funcionários. Quando as pessoas vêem

que uma organização valoriza seus funcionários, há mais probabilidade de que elas

se candidatem a um emprego e de que permaneça na organização depois de

recrutadas. Com uma boa gestão de (RH), a organização reduz o risco para seus

funcionários e para sua reputação. Ela pode fazer isto levando em consideração

questões como as leis trabalhistas, a proteção infantil e a saúde e a segurança. Por

exemplo, com boas políticas e processos de recrutamento, as organizações podem

realmente recrutar pessoas que realizem seu trabalho com eficácia.

Na gestão de recursos humanos, a organização precisa ter uma visão, um

propósito, uma missão e valores claros. A visão é necessária para motivar os

funcionários. O propósito é necessário para garantir que os funcionários trabalhem

para alcançar a mesma meta. Sem uma missão, é impossível que a organização

saiba que trabalho precisa ser feito, e as descrições de cargo não podem ser

estabelecidas. Os valores mostram como a organização fará este trabalho e que

tipos de funcionários serão necessários para fazê-lo. Entretanto, existe uma

diferença sutil; as funções da administração se preocupam mais com “o que”; e as

funções das empresas têm o foco principal no “como” as atividades são realizadas.

Para Chiavenato (2005, p. 23), “a maneira como as pessoas são

administradas dentro da empresa irá, ou não, possibilitar a mudança organizacional

e permitir o deslocamento gradativo da administração tradicional para uma gestão

moderna e participativa.”

Neste sentido as pessoas, os profissionais das empresas estão, cada vez

mais, o foco básico de constantes mudanças, os conhecimentos profundos e

diferenciados será o principal fator de sustentação para o surgimento de fortes

lideranças nas empresas, os colegas de trabalho podem representar uma rápida

fonte de aprendizado e de melhoria do conhecimento administrativo.

Segundo Moscovici (2003, p.278), “todos os indivíduos, sem exceção,

necessitam do feedback, seja positivo ou negativo, a fim de saber se está no rumo

Page 13: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

13

correto ou ter a oportunidade de retroceder ou de fazer ajustes em suas vidas,

pessoal ou profissional”.

Embora, na prática, dar e receber feedback não seja muito fácil, os líderes

que desejam que a comunicação com seus liderados seja eficaz precisam ter em

mente que ele é de suma importância e devem buscar desenvolver tais práticas. A

comunicação ocorre tanto pela ação quanto pela inércia, independentemente do que

se tem em mente.

Quando um líder deixa de informar a seus liderados se o trabalho

desempenhado foi bom ou ruim, ou quando deixa de orientá-los quanto à maneira

correta a seguir, ele está emitindo uma mensagem a seus colaboradores, tal

mensagem pode ser entendida como descaso.

Dar e receber feedback são necessidades humanas que propiciam avaliação

do que está correto e do que é preciso melhorar. Tais práticas facilitam a construção

de um relacionamento autêntico, criando um clima de compreensão mútua, de

empatia, bem como facilita o controle dos objetivos organizacionais que se pretenda

atingir, e segundo Kotler (1998, p. 725),

“na situação competitiva em que o mundo se encontra constata-se a urgência do direcionamento das organizações para as questões estratégicas. As empresas precisam saber como desenvolver um sistema de inteligência competitiva, quais concorrentes atacar, quais evitar, como reagir em relação aos consumidores e aos concorrentes, sempre balanceando as ações em relação aos mesmos”.

Conseqüentemente o gestor hoje precisa estar apto a perceber, refletir,

decidir e agir em condições totalmente diferentes das de antes. O dia-a-dia de um

gestor envolve atualmente diferentes entradas em uma realidade complexa: os

processos de negócio envolvem equipes de diferentes áreas, perfis profissionais e

linguagens; as situações carregam cada vez um número maior de variáveis; o

processo decisório está cada vez mais espremido em janelas curtas de tempo, e os

prazos de ação/reação são cada vez mais exíguos. O gestor está exposto a

situações de trabalho com elementos externos ao seu ambiente nativo, e, por

conseguinte com clientes, fornecedores, parceiros, terceiros, equipes de outras

unidades organizacionais, inclusive do estrangeiro, pois segundo Vroom (2000, p.

274),

Page 14: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

14

“O comportamento das pessoas no ambiente de trabalho está relacionado a dois conjuntos de necessidades, de um lado está o conjunto de necessidades que proporcionam a satisfação no trabalho ou que evitam a insatisfação do funcionário na empresa, fatores de higiene como: salários, benefícios, condições de trabalho, segurança, relacionamento interpessoal supervisão e outros e do outro lado está o conjunto de necessidades dos seres humanos que levam a motivação e que está diretamente relacionada com a tarefa ou o trabalho, a capacidade do indivíduo de executar determinada tarefa e experimentar o crescimento, desenvolvimento do seu potencial e suas realizações. Os fatores que estimulam o crescimento são: liberdade, criatividade, responsabilidade, inovação, reconhecimento pelas execuções”.

Sendo assim, os salários e os beneficios são oferecidos às pessoas em troca

do trabalho que realizam para a organizaçao. O nível salarial faz diferença para o

quanto um funcionario se sente valorizado, o salário e os benefícios representam

uma parte importante no que diz respeito a atrair pessoas para trabalharem na

organizaçao e incentivá-las a permanecerem. Para que haja boas relaçoes de

trabalho é essencial estabelecer níveis de salários e benefícios justos e adequados,

por tanto, é importante não se apressar nas decisões quanto aos niveis de salários e

benefícios. Deparamos ainda com as situações de que o desgaste do trabalho é tão

natural como em qualquer outra atividade; por isso, o indivíduo deve ter autocontrole

para a consecução dos objetivos a que ele se submete em função das recompensas

monetárias e de auto-realização que recebe.

Já para Bergamini (2006, p. 214), “existem pessoas que são motivadas pela

participação, outras que são orientadas pela ação e a satisfação no trabalho,

existem aquelas que são orientadas pela segurança e por fim existem pessoas que

são orientadas pela conciliação.”

À medida que se têm estilos de vida diferentes e a sociedade amadurece, o

valor em relação ao trabalho muda e o trabalho irá se constituir em algo muito além

de ganhar dinheiro, por exemplo. Todos possuem necessidades que são comuns a

sua natureza e também valorizam alvos que podem ser muito semelhantes conforme

mencionado por Andriani (1991, p. 94),

“As mudanças acontecem se houver ambiente para que elas ocorram. O peixe tem na água o seu ambiente para a sua sobreviveencia. Para que uma organizaçao possa caminhar para altos índices de qualidade e produtividade, é necessário queela se abra para a participaçao dos funcionários. E a

Page 15: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

15

participaçao só ocorrerá de forma afetiva, se for gerado ambiente para tal; caso contrário, a participaçao não sobreviverá. Este ambiente começa a ser gerado, exercitando o respeito ao funcionário, ouvindo seus problemas de trabalho e antes de tudo, valorizando suas idéias.”

Como se pode observar são vários os fatores que motivam ou desmotivam os

funcionários, e isto por si só já se torna um grande desafio para empresas e

desempenho já que a competição por mercado não é mais interna e sim com

empresas de toda parte do globo, isso faz com que o RH de grandes, médias ou

pequenas empresas tenha muito trabalho em criar um clima de alto desempenho e

motivação para seu grupo, vale ressaltar que o RH não é o único responsável.

O convívio permanente com alguém que deveria ser líder e não o faz é bem

menos tolerável. Mas se o profissional se acomoda numa relação assim, ele também

se torna responsável pelo estado de coisas ao seu redor. No entanto o atual

profissional exige muito mais do que um salário para se manter na empresa suas

ambições são maiores, e cabe a empresa aproveitar este anseio de forma a cultivar

um ambiente de crescimento mútuo. O antigo ambiente de submissão dos

profissionais à proteção oferecida pela empresa já não é dominante.

A saúde e a segurança são muito importantes para o trabalho na vida das

pessoas, considerando que a maioria dos trabalhadores passa pelo menos oito

horas por dia no local de trabalho, quer seja numa plantação, num escritório, numa

fábrica etc; desta forma os ambientes laboratoriais devem ser seguros e saudáveis,

mas na verdade, não é essa a situação para muitos trabalhadores, todos os dias

trabalhadores de todo o mundo estão expostos há riscos para a saúde, assim como:

a poeira, gases, ruídos, vibrações e a temperaturas extremas. Daí surgiu a

necessidade de conscientizar e desenvolver uma proposta de atuação ao modelo

vigente de atuação das empresas.

Um dos grandes obstáculos para o crescimento corporativo e

conseqüentemente da empresa é a falta de pessoas eficientes, a perda de

entusiasmo, a falta de motivação onde em muitos casos, pequenas ações do quadro

pessoal já seria significativas. Não podemos esquecer que estamos trabalhando

com pessoas humanas e não com instrumentos ou máquinas. Os funcionários não

são apenas técnicos ou recursos, são seres humanos dotados de uma serie de

fatores, inteligência, razão, emoção, sentimento, que precisam ser mais valorizados

Page 16: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

16

no seu todo, ou seja, de forma integral, holística. Estes funcionários se visto como

parceiros, assim terão maior produtividade e desenvolvimento, estarão mais

preocupados e envolvidos com as metas, com os resultados, com os clientes, com a

empresa, com o próprio bem estar social, pessoal e dos demais ao seu redor.

Muitas empresas têm a segurança e a saúde no trabalho como estratégia

competitiva, buscando diretamente a satisfação dos trabalhadores, ao mesmo tempo

em que priorizam a educação, o treinamento e a motivação. Falar em saúde implica

sempre inicialmente falar em doença, pois o conceito de saúde evoluiu ao longo da

historia da humanidade com os conhecimentos adquiridos sobre as doenças. A

necessidade de conhecer os processos de adoecimento dos seres humanos faz

parte da luta pela sobrevivência do homem na terra de acordo com o Ministério da

Saúde no Brasil (2001, p.580):

“No Brasil a saúde do trabalhador constitui uma área da saúde pública que tem como objetivos a promoção e a proteção da saúde do trabalhador por meio do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação da assistência aos trabalhadores compreendendo procedimentos de diagnostico, tratamento e reabilitação de forma integra, no SUS.”

Na concepção do Ministério da Saúde, trabalhadores são todos os homens e

mulheres que exercem atividades para sustento próprio e seus dependentes,

qualquer que seja sua forma de inserção no mercado de trabalho, nos setores

formais e informais da economia conforme ressalta França (1997, p. 80).

“Qualidade de vida no trabalho (QVT) é o conjunto das ações de uma empresa que envolvem a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. O posicionamento biopsicossocial representa o fator diferencial para a realização de diagnóstico, campanhas, criação de serviços e implantação de projetos voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa.”

A preocupação com a saúde do trabalhador se mostra constante ao longo da

história da humanidade. Inúmeras medidas e leis foram criadas no sentido de

otimizar a relação saúde trabalho, mas o desenvolvimento dos modos de produção

não contribuíram da mesma maneira para minimizar os acidentes ou enfermidades

Page 17: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

17

relacionadas ao trabalho. Se por um lado a mudança nos padrões de consumo

causaram reduções salariais, aumento da jornada de trabalho, redução dos quadros

de pessoal, aumento do stress, ritmo acelerado de trabalho e maior riscos de

acidentes, por outro lado a industrialização acelerada causou uma deterioração da

qualidade de vida devido ao empobrecimento das relações humanas, poluição e

degradação ambiental, desenvolvimento dos meios de comunicação em massa e

substituição do trabalho humano por tecnologia.

1.1- Motivação e Satisfação no Trabalho

Assim, o sofrimento mental correlacionado com a situação de trabalho busca

o entendimento da interação entre trabalho e a repercussão na subjetividade do

sujeito capaz de suscitar sofrimento. Obviamente, que sofrimento mental não é

necessariamente doença, mas pode significar a possibilidade real dela ou a

expressão de um quadro clínico relacionado ao trabalho. O objetivo deste trabalho é

o de mostrar que a dignidade é um direito á todos, a saúde e a segurança nos locais

de trabalho é uma questão tão importante e básica quando o intuito é preservar a

vida humana, principalmente de nossos trabalhadores.

Sabe-se que hoje, a Saúde e a Segurança são imprescindíveis quando o

propósito é manter um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Tais questões

estão diretamente ligadas à valorização do elemento humano como primordial para

o sucesso de qualquer organização. Em um mundo em que, a cada dia, são

crescentes as descobertas e inovações tecnológicas, a disseminação de

informações sobre a prevenção de acidentes e doenças do trabalho se torna

decisiva para que a qualidade de vida no ambiente de trabalho seja valorizada.Com

o decorrer dos anos, o ambiente de trabalho vem se modificando e acompanhando o

avanço das tecnologias ultrapassando cada vez mais o nível capacidade e

adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob continua pressão,

sendo o tempo todo cobrado não só no trabalho como também na vida de uma

maneira geral. O estresse ambiental pode exercer grande influência na maneira

como o individuo se comporta socialmente, como exemplo, pode torná-lo agressivo.

O conceito de estresse surgiu nos anos 30, graças a Hans Selye,

endocrinólogo canadense de origem austríaca. O sofrimento psíquico do profissional

Page 18: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

18

é percebido com uma certa clareza, quando o trabalho deixa de ser motivo de

prazer, bem estar, satisfação, sentir-se útil, passando a ser lugar de dor, sofrimento

e cansaço. A carga psíquica aumenta quando o trabalhador relata seu trabalho,

expondo que não é valorizado, trabalhando de forma mecânica onde ocorre o

desgaste tanto físico como emocional, provocando sensações de medo, angústias

etc. As condições de trabalho inadequadas, baixa remuneração, prejudicam o bem-

estar e a satisfação no ambiente de trabalho. Os sintomas psíquicos, nomeados

como mentais e emocionais, estão relacionados à diminuição da concentração,

memória, confusão, ansiedade, depressão, frustração, medo e impaciência.

Outros sintomas são apresentados através do pensamento que podem ser

representados de forma compulsiva e obsessiva, levando em consideração a

angústia e a sensibilidade emocional, tornando o sujeito agressivo e violento. No

entanto, os fatores que geram os sintomas depressivos podem estar relacionados ao

estresse. Os fatores são: ruído, alterações do sono, sobrecarga, falta de estímulos,

mudanças determinadas pela empresa e mudanças devido a novas tecnologias.

Ainda para Posen (1995, p. 20), “outro fator que pode ser considerado

estressante é a perda do emprego, pois gera dificuldades financeiras, refletindo na

identidade social do indivíduo”. Afinal, o trabalho satisfaz tornando o sujeito

importante e reconhecido socialmente, com o desemprego, a sua identidade pessoal

e a sua auto - estima também são abaladas, como é ressaltado pelo mesmo autor

(POSEN,1995, p. 21):

“A ausência do trabalho pode estar associada à queda do nível da qualidade de vida, que como conseqüência terá a saúde abalada. Esses fatores resultarão no sofrimento mental, ficando mais frágil, se afastando do grupo social de lazer. São manifestados comportamentos negativos como a agressão, a rispidez e a apatia".

Sendo assim conforme menciona o autor, além da perda do emprego, a

aposentadoria também está relacionada ao tédio, a solidão e a e a inutilidade

provocando esses fatores que são altamente estressantes. No entanto, o indivíduo

perdeu o seu espaço no sistema produtivo, sendo necessário uma recolocação e

reorganização, na sua vida e no setor profissional, pois de acordo França e

Rodrigues (1997, p. 20),

“Pessoas que apresentam um levado nível de ansiedade dentro de si, se ‘acostumaram’ a lidar com o estresse no trabalho, usando este como um meio de descarga e tensão

Page 19: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

19

sendo chamados de workaholics, ou seja, ‘viciados no trabalho’. Estes profissionais têm uma enorme dificuldade de desfrutar de seu tempo livre, seja na família, no lazer ou até mesmo no seu convívio social.”

Observa-se, portanto, conforme citado pelo autor, que este tipo de profissional

é muito valorizado no ambiente empresarial e pela sociedade tecnológica, pois são

pessoas que tem um rendimento profissional bem elevado. Sendo assim, o estresse

passou a ser muito importante no nível de tensão organizacional e pessoal, servindo

como qualidade de vida dos funcionários, produtos, serviços e resultados.

Nos dias atuais são os grandes problemas da nossa vida que, de modo

agudo, ou crônico, que nos lançam no estresse. Diversos pesquisadores notaram

que a mudança é um dos mais efetivos agentes estressores. Assim, qualquer

mudança em nossas vidas tem o potencial de causar estresse, tanto às boas quanto

às más. O estresse ocorre, então, de forma variável, dependendo da intensidade do

evento de mudança, que pode ir desde a morte do cônjuge, o índice máximo na

escala de estresse, até pequenas infrações de trânsito ou mesmo a saída para as

tão merecidas férias. No entanto se um indivíduo se sente inadequado para

enfrentar os desafios da vida, se não tem uma autoconfiança básica, confiança em

suas próprias idéias, reconheceremos nele uma auto-estima deficiente, sejam quais

forem suas outras qualidades. Ou, então, se falta ao individuo um senso básico de

respeito por si mesmo, se ele se desvaloriza e não se sente merecedor de amor e

respeito da parte dos outros, se acha que não tem direito à felicidade, se tem medo

de expor suas idéias, vontades e necessidades, novamente reconheceremos uma

auto-estima deficiente, não importa que outros atributos positivos ele venha a exibir.

1.2 - Por que precisamos de Auto-Estima?

França e Rodrigues (1997, p. 35), comentam que:

“A auto-estima é uma poderosa necessidade humana, que contribui de maneira essencial para o processo da vida, sendo indispensável para um desenvolvimento normal e saudável. Tem valor de sobrevivência. Na ausência de uma auto-estima positiva, nosso crescimento psicológico fica interditado. A auto-estima positiva funciona como se, na realidade, fosse o sistema imunológico da consciência. Quando é baixa a auto-estima,

Page 20: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

20

nossa resistência diante da vida e suas adversidades diminui. Assim como um sistema imunológico saudável não é garantia de que a pessoa nunca ficara doente, mas torna-a menos vulnerável a doenças e mais bem preparada para combatê-las, a auto-estima saudável também não é garantia de que a pessoa nunca sentirá ansiedade e depressão diante das dificuldades da vida, mas torna-a menos suscetível e mais bem equipada para suportá-las, dar a volta por cima e superá-las.”

Desta forma, pode-se observar através das citações que quanto mais sólida

for a nossa auto-estima, mais bem preparados estaremos para lidar com os

problemas que surgem em nossa vida pessoal e profissional, mais rápido

conseguiremos nos erguer depois de uma queda, mais energia teremos para

recomeçar. Quanto mais saudável for a nossa auto-estima, mais propensos seremos

a tratar os outros com respeito, benevolência, boa vontade, uma vez que não

tendemos a percebê-los como ameaça, e que o auto-respeito é à base do respeito

pelo outro. Enfim, a auto-estima elevada é a base para a felicidade pessoal.

Algumas metas dentro da empresa fazem algumas diferenças como: apoio,

capacitação, organização promoção, reconhecimento profissional são estímulos

para uma boa qualidade no trabalho. Sendo assim, um conceito associado à

satisfação e felicidade do trabalhador, evoluindo o profissional e suas técnicas,

métodos ou teorias que venham a existir, a que mais adapta à nova oportunidade e

a nova realidade é sem dúvida, aquela que prevê o replanejamento, de modo que as

funções tenham os atributos esperados por todos. No entanto, o ambiente de

trabalho precisa promover equilíbrio entre pessoas e tecnologia entre estes fatores e

os objetivos da empresa, que distingue empresas inovadoras das demais é que

aquelas valorizam o potencial e o conhecimento de seus colaboradores,

transformando-os em competitividade empresarial e não em custos.

Page 21: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

21

CAPITULO II

SEGURANÇA DO TRABALHO NA ZONA RURAL COM OS EQUIPAMENTOS

Sabe-se hoje, que saúde e segurança são imprescindíveis quando o propósito

é manter um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Tais questões estão

diretamente ligadas à valorização do elemento humano, sendo este amuleto

principal para bom desempenho de qualquer organização.Em um mundo em que, a

cada dia, são crescentes as descobertas e inovações tecnológicas, a disseminação

de informações sobre a prevenção de acidentes do trabalho se torna decisiva para

que a qualidade de vida no ambiente de trabalho seja valorizada.

Conforme mencionado por Zoochio (1997, p.19), segurança do trabalho, “é

um conjunto de técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas,

empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando condições inseguras do

ambiente quer instruindo ou convencendo pessoas na implantação de práticas

preventivas”. Seu emprego é indispensável para o desenvolvimento satisfatório do

trabalho.

Considerando-se o ambiente de trabalho, é importante ressaltar que as

questões de saúde-trabalho passaram por várias etapas ao longo da história. As

primeiras preocupações foram com a segurança do trabalhador, para afastar a

agressão mais visível dos acidentes do trabalho; posteriormente, preocupou-se,

também, com a medicina do trabalho para curar doenças; em seguida, ampliou-se a

pesquisa para a higiene industrial, visando a prevenir as doenças e garantir saúde

ocupacional; mais tarde, o questionamento passou para a saúde do trabalhador, na

busca do bem-estar físico, mental e social. “Agora, pretende-se avançar além da

saúde do trabalhador; busca-se a integração deste com o homem, o ser humano

dignificado e satisfeito com a sua atividade, que tem vida dentro e fora do ambiente

de trabalho, que pretende enfim qualidade de vida” (OLIVEIRA, 2001).

“A temática do acidente do trabalho no meio rural é imprescindível nos

tempos modernos, pois este é um espaço onde se sucederam grandes

transformações tecnológicas que modificaram a vida dos trabalhadores desse setor”

(TEIXEIRA & FREITAS, 2003).

Page 22: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

22

Pode-se perceber que o meio rural é muito complexo, uma vez que envolve

atividades diversas em vários ambientes dentro de um mesmo sistema.Todo o

trabalhador no exercício de sua profissão está sujeito ao acidente de trabalho, e

algumas profissões apresentam probabilidades maiores que outras. Portanto, os

trabalhadores rurais estão constantemente expostos a inúmeros agentes que podem

causar acidentes como máquinas, implementos agrícolas, ferramentas manuais,

agrotóxicos, animais domésticos e peçonhentos.

No entanto Segurança do Trabalho e Qualidade são sinônimos e é muito

difícil de conseguir a qualidade de um produto ou processo, existem fatores que, nos

dias atuais, influenciam fortemente o sucesso empresarial; sem um ambiente de

trabalho em condições adequadas e que propicie ao trabalhador direcionar toda a

sua potencialidade ao trabalho que está sendo executado.

A Lei nº. 8.213 de 24/07/91 da Previdência Social define em seu artigo 19 que

Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da

empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou

perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Para se obter ganhos de qualidade e produtividade é preciso investimento de

capital e tecnologia, mas não acontecem se não houver o envolvimento do elemento

humano, portanto, é necessário cuidarmos da qualidade de vida do trabalhador.

Porém, poucos executivos entendem que os mesmos fatores que ocasionam

acidentes no trabalho também causam as perdas na produção e problemas de

qualidade de custo. Com isso faz concluir que ações devem ser implantadas em

conjunto, pela integração dos procedimentos da Qualidade, da Segurança e Saúde e

do Meio Ambiente, num Sistema de Gestão, que vise à melhoria da qualidade de

vida dos trabalhadores, assim como dos processos, produtos, serviços e do meio

ambiente.

O trabalho educativo dentro das empresas é de extrema importância, uma vez

que permite que haja cada vez mais trabalhadores e empresários conscientes da

importância da saúde e segurança do trabalho.

2.1- Entenda o que é Segurança no local de trabalho

Page 23: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

23

Significa não correr risco, é garantir a segurança dos empregados que

trabalham na instituição, desenvolvem um sentido de responsabilidade com relação

à sua própria segurança e à segurança dos seus pacientes, é um processo inter-

relacionado. A segurança da instituição é a segurança do prédio e o local de

trabalho que inclui rede de esgotos, redes de água, filtros e ductos de ventilação;

materiais de isolamento do tipo e composição apropriados, fios, tomadas elétricas e

aterramento, que atendam aos padrões da instituição. Os equipamentos que os

profissionais de saúde usam em seus pacientes devem ser conservados limpos,

organizados e em boas condições de uso. Os empregados estão mais ligados com a

segurança de si mesmo, porque esta cuidando dos pacientes portadores de AIDS,

do vírus da hepatite B, tuberculose, varicela, herpes, meningite e rubéola.

Os profissionais de saúde que prestam assistência direta aos pacientes

devem desempenhar suas funções de maneira segura, conscienciosa e terapêutica.

As infecções hospitalar é um processo infeccioso adquirido em hospitais, assim as

infecções causadas por fatores ambientais podem desenvolver diarréia ou

tuberculose potencialmente fatal, após ingerir alimentos contaminados ou inalar os

microrganismos presentes no ar e elas são: infecções gastrointestinais, tuberculose,

infecções por microrganismos patogênicos resistentes a antibióticos, infecções por

microrganismos patogênicos transmitido pelo sangue, o paciente contagioso,

desinfecção. Os tipos de acidentes são as lesões lombares, as feridas com

perfurações, espirro de líquidos corporais, quedas, acidentes com substancias

químicas, exposição à radiação e acidentes com eletricidade e incêndio.

Os órgãos reguladores que são organizadores que executam e são

responsáveis pelo gerenciamento dos procedimentos de controle de infecções, e

são dois tipos de órgãos reguladores: os que têm poder de execução instituído por

lei e os órgãos consultivos. Os programas de controle de riscos têm como objetivos

a manutenção e melhoria das instituições e dos equipamentos, assegurando um

ambiente seguro aos empregados, aos visitantes e aos pacientes.

2.2- Mantendo a Segurança do Ambiente

Page 24: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

24

Para manter a segurança do meio ambiente é prestar assistência de alta

qualidade em um ambiente seguro. A segurança em foco é divida em: despertando

sua consciência; identificação das falhas; iniciativas do empregador; atenção mais

cuidadosa às regulamentações; microrganismos transmitidos pelo sangue: um

incentivo a ação. A segurança contra incêndio tem que verificar: onde e como

começam os incêndios; o cigarro a principal ameaça; projetos que detêm incêndios;

o principio da proteção local; compartimentação; isolamento dos materiais voláteis; o

dilema das portas automáticas; materiais resistentes ao fogo, limitação a

propagação vertical do fogo; redução da necessidade de percorrer distâncias longas

durante a evacuação do prédio; manutenção do acesso às saídas; sistemas de

alarme contra incêndio; alarmes para áreas específicas; caixas com botão de alarme

para incêndio; sistemas de detecção e extinção de incêndios; a utilização dos

extintores de incêndio portáteis; a resposta básica ao incêndio; responsabilidades do

funcionário da segurança; avacuação durante um incêndio; plano de evacuação; se

tem treinamentos para incêndios; programa de verificação ou inspeção; inspeção

dos riscos de incêndio conforme afirma Zochio (1997, p. 20)

“a mecânica corporal é usada para executar: empurrar e puxar; abaixar-se; levantar e carregar. As transferências seguras de pacientes são: técnicas usadas na transferência segura; equipes de levantamento; técnicas de transferência inovadoras; equipamento aprimorado; transferência do leito para a maca, levantamento direto por quatro pessoas; transferência do leito para uma cadeira de rodas; transferência com prancha deslizante; transferência do paciente que tem fraqueza unilateral; transferência com um elevador hidráulico; evitar quedas do paciente. As utilizações de medidas de contenções são as: recomendações gerais; contenções para crianças; procedimentos.” “[...] A notificação e documentação dos riscos e acidentes são as seguintes: etapas do processo de notificação; identificação do risco; notificação dos riscos aos membros da equipe; investigação dos riscos; correção dos riscos; avaliação das tendências dos dados”

Segundo aponta os autores Ferrari, et al, (1978, p. 253):

“Sem dúvida há uma tendência de se ampliar e aperfeiçoar a legislação referente à segurança e higiene do trabalho. Entretanto, há muito a se fazer ainda. A situação real que enfrentamos no Brasil em relação a acidentes de trabalho é desastrosa. Temos, infelizmente, um dos mais altos índices de acidentes de trabalho do mundo inteiro”.

Page 25: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

25

Outro ponto importante é a visão da sociedade em relação a esta empresa, que

tem ocorrências freqüentes de acidente de trabalho, passa a ser ruim, repudiando,

muitas vezes, um nome que vinha sendo construída há muitos anos. Ao trabalhador

que participa de palestras com técnicos de segurança do trabalho, ou estão inscritos

em serviços de acompanhamento do trabalhador, PCMSO, compostos por técnicos,

engenheiros, médicos, enfermeiras do trabalho, cipeiros, ficam muito mais ligados ás

causas da empresa como um todo e realizam seu trabalho de maneira mais

responsável e acima de tudo com maior dedicação. O trabalhador bem informado

ganha em qualidade de vida, sua relação com a família se torna mais saudável,

todos ganham. As atividades propostas é levar ao conhecimento dos empregadores

a importância e necessidade de se implantar programas de segurança como PPRA

e PCMSO em suas empresas visando sempre à preservação da saúde e integridade

dos trabalhadores. Além da conscientização dos trabalhadores sobre os riscos aos

quais estão expostos nos locais de trabalho e as medidas de segurança para

eliminar e/ou neutralizar estes riscos.

2.3 - Auditorias de Segurança

Para Ferrari (1978, p. 280):

“As auditorias de segurança são inspeções realizadas nas frentes de serviço que têm por objetivo buscar / identificar os riscos e possibilitar a implementação de medidas preventivas / corretivas. Toda inspeção de segurança implica na emissão de um relatório, que deve ser minuciosamente elaborado e posteriormente repassado aos responsáveis da área auditada para as devidas providências”.

Ainda Ferrari, et AL afirma que, (1978, p. 281), “[...] as auditorias podem ser

periódicas (realizadas em intervalos regulares e programadas previamente) ou

eventuais (realizadas em horário, dia ou período indefinido)”. Em ambos os casos,

deve ser preparado o check-list para encaminhamento aos responsáveis e

acompanhamento das medidas corretivas. As inspeções podem ser mensais nas

áreas de trabalho, com o intuito de mensurar a situação daquela área, referente à

arrumação e limpeza, instalações elétricas, proteção contra incêndio,

Page 26: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

26

armazenamento de materiais, empenho na prevenção de acidentes, sinalização,

isolamento de áreas, etc. A Análise Prevencionista de Tarefa - APT é a antecipação

da identificação dos eventuais riscos que podem vir a comprometer a integridade

física do trabalhador.

Devem-se elaborar várias APT’s, sempre com a participação do profissional

responsável pela execução da atividade, o qual nos repassa cada etapa da tarefa e

em seguida, identificamos os riscos e recomendamos às medidas aplicadas a

minimização / neutralização dos mesmos. Posteriormente à elaboração da Análise,

passa-se a uma fase muito importante, que é a especificação do material de

segurança necessário para a atividade, seja ele individual ou coletivo.

Realiza-se também, reuniões com as equipes, para divulgar o conteúdo da

APT, explicando a todos a maneira correta de execução das tarefas e os recursos

de segurança necessários.

2.4 - Análises de Acidente com lesões e danos materiais

Em relação às análises de Acidente Ferrari (1978, p. 283), afirma que:

“Análise de acidentes com lesões e/ou danos materiais é a investigação feita no local logo após a ocorrência do acidente para poder detectar as causas do mesmo. É investigado acidentes envolvendo pessoas e/ou equipamentos ocorridos nos locais de trabalhos”.

Neste procedimento, utilizam-se formulários específicos para tais fins,

descrevendo de um modo geral como ocorreu o acidente, baseando-se nas

informações coletadas no local do acidente, junto ao próprio acidentado,

encarregado da equipe e testemunhas, para caso de acidente pessoal. No caso de

acidente com equipamentos, a apuração baseia-se ainda em informações como

posicionamento dos equipamentos, velocidade, condições das vias e qualificação do

condutor.

Após coleta de dados do acidente e descrição do mesmo, passam então a

análise técnica, informando as causas do acidente e propondo medidas necessárias

para evitar ocorrências similares. Sempre que necessário, pode-se realizar reuniões

com os envolvidos e lideranças para apurar maiores dados sobre o acidente.

Page 27: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

27

Estas investigações servirão ainda, de subsídio para treinamentos futuros

sobre condições ou atitudes de riscos, bem como foram utilizadas como temas nos

DDSs das equipes.

2.5 - Diálogo diário de segurança O Diálogo Diário de Segurança (DDS) enquadra-se como mais uma entre as

demais ações preventivas no programa de prevenção de acidentes de trabalho e

doenças profissionais nas usinas.

Realiza-se em todas as frentes de serviço, o DDS, que basicamente,

constituí-se de um diálogo diário com uma duração média de 5 a 15 minutos.

Abordam-se tópicos que visam orientar os funcionários, sobre os riscos existentes

nas diversas etapas de execução de uma determinada tarefa. A abertura diária do

diálogo é feita pelo Líder ou pelo Técnico de Segurança responsável na área.

Recomenda-se que exista, por parte da Segurança do Trabalho, um mapa de

controle dos temas abordados.

Durante este processo, é dever dos mesmos participar dos vários DDS,

abordando sempre assuntos direcionados para a prevenção de acidentes.

Exemplos:

a) uso correto dos EPI’s;

b) a importância do uso do cinto de segurança nos trabalhos em alturas;

c) debate sobre acidentes já ocorridos em determinado setor;

d) uso do capacete, protetor auricular e óculos de proteção;

e) atenção no trabalho.

2.6- Integração para Recém-Admitidos: Visando evitar os acidentes de trabalho e cumprindo a Legislação de

Segurança em vigor em sua NR. 18.28, realizam integração de segurança para

todos os funcionários antes do início de suas atividades. Os mesmos passam a ter

conhecimento dos setores da Empresa onde desenvolverão suas atividades,

tomando ciência dos riscos existentes nos locais de trabalho e dos procedimentos

adotados pela empresa para salvaguardar a sua integridade física no ambiente.

Page 28: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

28

Nos treinamentos de integração vale abordar temas relacionados à

Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, também distribuímos materiais

impressos, tais como: Manual de Segurança – Normas Gerais e Ordem de Serviço

por Função, onde constam informações específicas sobre o correto desempenho de

cada atividade com Segurança.

2.7- Especificação e teste de equipamento de proteção individual/ equipamento

de proteção coletiva

Os recursos individuais de proteção são os equipamentos de uso pessoal que

garantem ao trabalhador proteção contra riscos existentes durante a jornada de

trabalho. Nota-se ainda que tais dispositivos, embora importantes, não eliminam o

risco na sua totalidade, somente protegem o trabalhador, constituindo-se em uma

barreira entre os dois. Assim, enquanto os recursos coletivos combatem diretamente

o risco, procurando amenizá-lo, os recursos individuais protegem o trabalhador

contra os riscos existentes. O setor de Segurança do Trabalho é o responsável pela

especificação dos EPIs e EPCs, acompanhamento da durabilidade, utilização

adequada dos mesmos.

O fornecimento dos EPIs é registrado em formulário específico. Na Ficha de

Controle de Entrega de EPIs são anotados dados como: tipo de EPI fornecido, data

da entrega, quantidade, data da devolução e o funcionário assinam, confirmando o

recebimento daquele equipamento, recebendo instruções sobre a guarda,

manutenção, higiene e bom uso do mesmo. Na compra dos EPIs, deve-se verificar

previamente se os mesmos possuem o devido Certificado de Aprovação (CA) por

parte do Ministério do Trabalho.

2.8- Mapeamentos de Riscos

É importante participar do processo de elaboração do Mapeamento de Riscos

Ambientais de algumas frentes de serviço. Os mapas de riscos estão incorporados

ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Este documento é mais

um recurso importante na prevenção de acidentes, pois também visa o

Page 29: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

29

reconhecimento dos riscos existente em cada setor trabalho, propondo medidas

para eliminar ou minimizar os agentes agressivos à saúde do trabalhador.

Depois de concluído o trabalho de elaboração do Mapeamento de Riscos, os

mesmos são fixados em cada frente de serviço, em locais visíveis a todos os

trabalhadores, para que os mesmos tenham conhecimento dos riscos existentes

naquela área e venham a adotar as medidas de proteção exigidas.

2.9- Comunicações Visuais / Sinalização Industrial

A comunicação visual e uma boa sinalização são indispensáveis em uma

frente de trabalho para conscientizar os trabalhadores na prevenção de acidentes.

No setor agrícola e indústria, não pode faltar uma boa sinalização de todo o pátio e

estradas, orientando os trabalhadores quanto aos riscos e também os condutores de

veículos/equipamentos quanto ao trânsito.

É necessário e de suma importância verificar o processo de preparação e

colocação de placas, faixas e cartazes de segurança. Desde mensagens sobre

riscos específicos de atividades, placas sinalização, indicativas, e de advertência,

pintura de escadas, tambores e guarda corpos, até a identificação de equipamentos

de segurança e prevenção contra incêndio.

2.10- Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (Ppra)

O PPRA é a parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservação da saúde e da integridade física dos

trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NRs, em

especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.

A elaboração, implantação, acompanhamento e avaliação do PPRA na

empresa são feitos pelo SEESMT, com a participação dos demais colaboradores.

2.11- Levantamentos de Riscos

Pode-se fazer o levantamento de todos os riscos e agentes nocivos, bem

como a descrição do ambiente e as medições de ruído e luminosidade. Após a

Page 30: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

30

interpretação e análise dos resultados, propomos medidas preventivas para

solucionar as irregularidades encontradas.

2.12- Acompanhamento de Levantamento, Controle e Distribuição de Epi’s

Equipamento de proteção Individual é todo o dispositivo de uso individual, de

fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade

física do trabalhador.

Nesta empresa ou em qualquer outra é importante desenvolver um trabalho

referente a essa norma, primeiramente procurar conscientizar os trabalhadores

quanto à necessidade do uso de EPI’s. Importante também realizar palestras e

treinamentos sobre a utilização adequada dos EPI’s específicos para cada função.

A mesma deve orientar os funcionários quanto à maneira correta de usá-los,

as penalidades a que estarão sujeitos e sobre os cuidados que devem ter na guarda

e higienização. O funcionário assina um documento dizendo que recebeu os EPI’s e

se comprometendo pelo mesmo.

2.13- Levantamentos de Epc nas Frentes de Trabalho

O Equipamento de Proteção Coletiva –EPC, é todo o aparato técnico cuja

finalidade é neutralizar a ação de acidentes que possam causar lesões aos

trabalhadores e protegê-los contra possíveis danos à saúde, causados pelas

condições do trabalho. Deve ser realizado o levantamento dos Equipamentos de

Proteção Coletiva existentes em cada setor de trabalho, quando não existem os

mesmos é necessário que se providencie o mais breve possível.

2.14- Investigação e Estatística de Acidentes de Trabalho

Investigar um acidente significa conhecer suas causas e tomar as

providências necessárias para evitar a sua repetição. Consistem na avaliação

objetiva de todos os fatos, depoimentos, opiniões e informações relacionadas ao

acidente. Esta avaliação será tanto melhor quanto menos tempo passar entre o

Page 31: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

31

acidente e a investigação. Assim os fatos serão mais claros, os detalhes lembrados,

e as condições serão aproximadamente as existentes no momento do acidente.

Quando um acidente ocorre, quer seja grave ou não, devemos analisá-lo

profundamente com o objetivo de agir eficazmente no sentido de evitar sua

repetição. Vale lembrar que a finalidade da investigação é de encontrar as causas

que contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência e não o culpado ou

responsável. A Cipa, de acordo com a NR-5 da portaria nº 3214/78, é obrigada a

preencher uma ficha com os dados sobre o acidente. Essa ficha deverá ser aberta

quando da ocorrência de acidente com afastamento e será discutida em todas as

reuniões até que as medidas propostas para evitar repetição do acidente tenham

sido alotadas. Como roteiros básicos na investigação podem nos valer das

perguntas seguintes:

a) O que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior à

ocorrência;

b) Como aconteceu?

c) Quais foram às conseqüências?

d) Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a

ocorrência do acidente?

e) Quando ocorreu? [Data e Hora];

f) Onde ocorreu? [Especificando o setor ou seção];

g) Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?

Importante: Na medida do possível o acidentado deve ser envolvido na

investigação do acidente.

Através de tais realidades que existem hoje, podemos enumerar algumas

medidas a serem tomadas para melhorar essa situação de vida para os

trabalhadores de uma forma geral, sendo elas:

• Humanizar o trabalho adaptando-o às pessoas;

• Direito a livre organização;

• Direito a informação;

• Direito de recusa ao trabalho perigoso;

• Conhecer e dominar o ciclo de vida do produto;

• Participação do trabalhador e da comunidade nas mudanças tecnológicas;

• Impedir transferência dos riscos;

• Recusar a compra e venda da saúde;

Page 32: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

32

• Associar saúde do trabalhador e preservação do meio ambiente;

• Estabelecer o controle social em saúde e meio ambiente;

• Compromisso do Estado em facilitar a democracia;

CAPITULO III

Page 33: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

33

PROPOSTA DE TRABALHO

O Ministério do Trabalho e Emprego aprovou a Norma Regulamentadora 31,

que trata de segurança e saúde na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração

florestal e aqüicultura. O objetivo é estabelecer preceitos a serem observados na

organização e ambiente de trabalho desenvolvido no meio rural. A nova norma foi

publicada através da Portaria 86, no Diário Oficial da União, no dia 04 de março de

2005.

De acordo com a NR 31, cabe aos empregadores garantir condições

adequadas de trabalho, higiene e conforto, bem como realizar avaliações dos riscos,

analisar causas de acidentes e doenças com participação da Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural (Cipatr). A norma também cria o

ServiçoEspecializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural – SESTR. A norma

ainda traça regras para o uso de Agrotóxicos para a Edificação Rural, Transporte de

Trabalhadores, Equipamentos de Proteção Individual, Instalações Sanitárias, Áreas

de Vivência, Trabalho com Animais, Transporte de Cargas, Silos, Secadores,

Máquinas e Equipamentos, Instalações Elétricas, Lavanderias, Alojamentos, Locais

para preparo de refeições, Moradias, Ferramentas, Acessos e Vias de Circulação e

Fatores Climáticos e Topográficos.

O objetivo desta é de atender aos preceitos constantes na NR-31,

estabelecendo ações de forma a tornar compatível o planejamento e o

desenvolvimento das atividades da empresa na área da segurança, saúde e meio

ambiente do trabalho. O firme compromisso de uma empresa com a proteção da

saúde e a segurança de seus colaboradores, além de atender as novas

determinações da NR-31, é um fator diferencial no mercado competitivo. Um

Sistema de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional demonstra a determinação

em proteger os seus funcionários e o meio-ambiente de incidentes prejudiciais.

Programar um Sistema de Gestão ajuda a controlar a segurança ocupacional e os

riscos de segurança, e a melhorar o desempenho de sua companhia. Com um

Sistema de Gestão pode-se controlar melhor a saúde ocupacional da organização e

riscos de segurança, melhorando o desempenho no processo. Um sistema de

Page 34: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

34

Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional ajuda a proteger o mais importante ativo

- os empregados.

Um Sistema de Gestão permite controlar os riscos à saúde e segurança

ocupacionais, bem como melhorar o desempenho do negócio, fazendo dele um

lugar seguro para os empregados atuais e um lugar atraente para os futuros.

Assegura também de que se está cumprindo a lei. Distanciar-se dos processos

habituais e observá-los com distanciamento proporciona uma perspectiva geral que

tornará os programas de saúde e segurança ocupacionais mais fáceis de gerenciar,

avaliar e melhorar. É a primeira etapa na jornada para o aperfeiçoamento contínuo

da empresa.Um Sistema de Gestão irá proporcionar a uma estrutura que permitirá:

• Identificar os danos e avaliar os riscos no seu ambiente de trabalho.

• Desenvolver métodos para eliminar perigos e riscos.

• Implementar medidas para avaliar aperfeiçoamentos posteriores e fortalecer a

capacidade da sua organização de cumprir objetivos estratégicos.

O sistema de gestão não diz respeito à segurança do produto ou do serviço, mas

à segurança dos funcionários, contratados temporários, prestadores de serviço,

visitantes e o resto do pessoal.

Este programa Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho Rural deverá incluir as

seguintes etapas:

a) reconhecimento e avaliação dos riscos e da exposição aos trabalhadores;

b) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

c) monitoramento da exposição aos riscos;

d) registros e divulgação dos dados.

A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PGSSTR

poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalho

Rural - SESTR ou por pessoas ou equipe de pessoas que, a critério do empregador,

sejam capazes de desenvolver os itens do programa.Deverão ser adotadas as

medidas necessárias e suficientes para as eliminação, a minimização ou o controle

dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes

situações:

a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;

b) constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;

c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência

Page 35: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

35

destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH -

American Conferenceof Governamental Industrial Higyenists, ou aqueles que

venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais

rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;

d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal

entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que

eles ficam expostos.

Para o desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva

deverá obedecera seguinte hierarquia:

a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes

prejudiciais à saúde;

b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente

de trabalho;

c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente

de trabalho.

A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas

Legais e Administrativas em vigor e envolver, no mínimo:

a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto

e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da

exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;

b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utilização e

orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;

Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados,

estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do

desenvolvimento do PGSSTR. Estesdados deverão ser mantidos por um período

mínimo de 20 anos. O registro de dados deverá estar sempre disponível aos

trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades

competentes.Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas

e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos

ambientais identificados na execução do PGSSTR.A empresa deverá informar os

trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que

possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para

prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

Page 36: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

36

3.1- Metodologias utilizadas na elaboração deste Programa de Gestão de

Segurança e Saúde no Trabalho Rural - PGSSTR, segundo as etapas a serem

desenvolvidas;

Risco - risco ambiental identificado na antecipação ou no reconhecimento.

Nível do Risco – Nível estimado em função das conseqüências (efeitos), que

definirão prioridades básicas do PGSSTR em termos de controle.

Agentes – Informa quais os tipos de agentes existentes no ambiente de trabalho.

Fonte Geradora - Especifica a causa da presença do risco ou a fonte que a produz.

Efeitos - inclui os efeitos conhecidos da literatura técnica. Pode incluir dados

indicativos de possível comprometimento de saúde, ou queixas existentes.

Medidas de Controle - especifica as medidas de controle existentes, Pode incluir

medidas básicas de controle a serem estudas, ou adotadas imediatamente.

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um programa estabelecido pela

Norma Regulamentadora NR-9, da Consolidação das Leis Trabalhistas, sendo a

redação original apresentada pela portaria nº25, de 29 de dezembro de 1994, da

Secretaria de Segurança do Trabalho, do Ministério do Trabalho.

3.2 - Categorias de Risco: Pequeno (controle de rotina)

* Quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições

normais industriais, descritas em literatura, ou pode representar apenas um aspecto

de desconforto e não de risco;

* Quando as condições de trabalho aparentes correspondem às do item anterior;

* Quando o agente foi identificado, mas é quantitativamente desprezível frente aos

critérios técnicos;

* Quando o agente se encontra sob controle técnico e abaixo do nível de ação.

3.3 - Médio (controle preferencial/monitoramento)

Page 37: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

37

* Quando o agente apresenta um risco moderado à saúde, nas condições normais

industriais descritas na literatura, não causando efeitos agudos;

* Quando o agente não possui Limite de Tolerância - LT valor-teto, e o valor de LT

média ponderada são consideravelmente altos;

* Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente;

* Quando a exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação,

porém abaixo do LT.

3.4 - Grande (controle prioritário) * Quando o agente pode causar efeitos agudos, possui LT valor-teto, ou os valores

do LT média ponderada são muito baixos;

* Quando as práticas operacionais/condições ambientais indicam aparente

descontrole de exposição;

* Quando há possibilidade de deficiência de oxigênio;

* Quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com

notação-pele;

* Quando há queixas específicas ou os indicadores biológicos de exposição foram

excedidos (Saúde ocupacional).

* Quando a exposição não se enquadra sob controle médico técnico e está acima do

LT média ponderada, porém abaixo do valor máximo ou valor teto.

3.5 - Grave (controle de urgência) * Quando envolve exposição a carcinogênicos;

* Nas situações aparentes de risco grave e iminente;

* Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio;

* Quando o agente possui efeitos agudos, baixos LT e as práticas

operacionais/situações ambientais indicam aparente descontrole de exposição;

* Quando as queixas são específicas e freqüentes, com indicadores biológicos de

exposição excedidos;

* Quando há exposição cutânea severa a substâncias com notação-pele.

* Quando a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do valor-

teto/valor máximo.

Monteiro,(1992 p. 86) relata que:

Page 38: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

38

"Um fator imortante que provocam inúmeros acidentes, é conhecido como condição insegura, que esta relacionada com aos ambientes de trabalhos inadequados, esta não depende tanto do conhecimento de suas vitimas, mas daqueles que por motivos diversos, as colocam em situações que normalmente as levam à perda da saúde ou em casos extremos, a perda da vida."

Sendo assim, é necessário identificar quais são os riscos ambientais existentes

no ambiente com potencial e mapeá-los para diminuir ou neutralizar essas fontes de

risco, e conseqüentemente evitar danos físicos ao colaborador, perca de matérias e

equipamentos e possíveis problemas jurídicos ao empregador.

3.6 - Avaliação dos Riscos e da Exposição dos Trabalhadores

A avaliação dos riscos e a caracterização da exposição dos trabalhadores serão

realizadas através de um levantamento ambiental, que tomará como base os

seguintes riscos:

a) Riscos Físicos: Consiste na identificação da existência ou não de ruído,

radiação ionizante ou não, vibrações, calor frio, pressões anormais e

umidade. A caracterização dos mesmos se faz pelas medições e limites de

tolerância, conforme as normas.

b) Riscos Químicos: Caracterização da exposição a produtos químicos no

ambiente de trabalho, mas especificamente: poeiras, fumos, névoas,

neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos químicos em

geral caracterizados por seu limite de tolerância e inspeção no local de

trabalho;

c) Riscos Biológicos: Atividades que envolvam agentes biológicos, cuja

insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa, classificando-se

como: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos;

d) Riscos Ergonômicos: São aqueles que exigem postura inadequada e esforço

físicos intenso;

e) Riscos de Mecânicos (Acidentes): Pelo tipo de atividade predominante, estão

relacionados com o transporte e operação de máquinas, picadas de animais

peçonhentos, armazenamento inadequado, possibilidade de incêndio e

Page 39: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

39

explosão, lixo, cortes com ferramentas manuais, corpo estranho nos olhos,

acidentes nas tarefas de manutenção e reparo de máquinas agrícolas,

máquinas e equipamentos sem proteção, eletricidade, etc.

3.7 - Cabe à empresa: a) garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto, definidas nesta

Norma Regulamentadoras, para todos os trabalhadores, segundo as especificidades

de cada atividade;

b) realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores e, com

base nos resultados, adotar medidas de prevenção e proteção para garantir que

todas as atividades, lugares de trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e

processos produtivos sejam seguros e em conformidade com as normas de

segurança e saúde;

c) promover melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho, de forma a

preservar o nível de segurança e saúde dos trabalhadores;

d) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e

saúde no trabalho;

e) analisar, com a participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no

Trabalho Rural - CIPATR, as causas dos acidentes e das doenças decorrentes do

trabalho, buscando prevenir e eliminar as possibilidades de novas ocorrências;

f) assegurar a divulgação de direitos, deveres e obrigações que os trabalhadores

devam conhecer em matéria de segurança e saúde no trabalho;

g) adotar os procedimentos necessários quando da ocorrência de acidentes e

doenças do trabalho;

h) assegurar que se forneçam aos trabalhadores instruções compreensíveis em

matéria de segurança e saúde, bem como toda orientação e supervisões

necessárias ao trabalho seguro;

i) garantir que os trabalhadores, através da CIPATR, participem das discussões

sobre o controle dos riscos presentes nos ambientes de trabalho;

j) informar aos trabalhadores:

3.8 -Cabe aos trabalhadores:

Page 40: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

40

a) cumprir as determinações sobre as formas seguras de desenvolver suas

atividades, especialmente quanto às Ordens de Serviço para esse fim;

b) adotar as medidas de proteção determinadas pelo empregador, em conformidade

com esta

Norma Regulamentadora, sob pena de constituir ato faltoso a recusa injustificada;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nesta Norma Regulamentadora;

d) colaborar com a empresa na aplicação desta Norma Regulamentadora.

Pois conforme relata Gomes,(2007 p. 58):

"A implementação de um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, cuja obrigatoriedade foi estabelecida pela norma NR-9, apensar de seu caráter multidisciplinar, é considerado essencialmente um programa de higiene ocupacional que deve ser implementado nas empresas de forma articulada com um programa médico."

3.9 - Cabe ao Médico

� Indicar os exames necessários para cada função neste programa.

� Verificar periodicamente o cumprimento deste programa.

Executor

� Realizar os exames médicos previstos neste programa.

� Encarregar-se dos exames complementares previstos no programa.

A NR-9 prevê algum tipo de controle social, garantindo aos trabalhadores o

direito à informação e à participação no planejamento do programa.

3.10 - Programa de Treinamento

A empresa deverá treiná-lo seus colaboradores para execução dos trabalhos

do dia-a-dia sem se expor a riscos de acidentes. Os treinamentos devem conter

entre outros os seguintes temas:

- Orientação sobre os riscos existentes no plantio, colheita mecanizada e

manual;

- Orientação sobre ruído / proteção auditiva;

- Orientação sobre o uso de EPI´s em geral;

- Treinamento uso e manuseio de defensivos agrícolas;

- Controle e inspeção de extintores;

- Riscos ambientais;

Page 41: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

41

- Primeiro socorros;

- Treinamento de segurança na operação de máquinas agrícolas

Obs. Todo treinamento deverá constar de ficha de relação de presença e ainda

ser tirado foto para arquivar.

Contudo o sentido de alcançar os objetivos, à prevenção integrada dos riscos

torna-se absolutamente necessária a criação e o desenvolvimento de um conjunto

de meios, adequados a tais objetivos. Estes meios deverão ser os serviços de

prevenção, que terão de assumir um papel fundamental na concretização da

prevenção integrada, pressupondo um elevado nível de eficácia.

Porém os princípios gerais de prevenção podem ser considerados como os

principais fundamentos para a prevenção integrada nas empresas. A nova

perspectiva da abordagem preventiva, no sentido de estabelecer a prioridade da

prevenção integrada, só pode ser concretizada se, na prática, tanto nas atividades

dos serviços de prevenção, como na própria gestão da prevenção nas empresas, a

hierarquia dos princípios gerais de prevenção for respeitada. Se assim não for,

estaremos sempre em presença das abordagens preventivas de índole corretiva,

mas infelizmente, a abordagem da segurança e saúde do trabalho através da

prevenção corretiva, ainda faz parte do quotidiano da prevenção, na maioria das

nossas empresas, ignorando, assim, os fundamentos da nova abordagem da

prevenção. Isso faz concluir que ações devem ser implantadas em conjunto, pela

integração dos procedimentos da Qualidade, da Segurança e Saúde e do Meio

Ambiente, num Sistema de Gestão, que vise a melhoria da qualidade de vida dos

trabalhadores, assim como dos processos, produtos, serviços e do meio ambiente.

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), oriunda da NR5 do

Ministério do Trabalho deverá ser amplamente divulgada no ambiente

organizacional. Essa Norma Regulamentadora, por sua vez, está condicionada ao

grau de risco, do número de funcionários por estabelecimento e código de atividade

econômica da organização. Seu objetivo é prevenir acidentes e doenças decorrentes

do trabalho, preservando a vida e a saúde dos profissionais. Saindo um pouco do

campo jurídico, que merece todo respeito e atenção, sabemos que no dia a dia

muitos acidentes de trabalho podem ser evitados quando as pessoas quebram

paradigmas e se conscientizam que a vida delas não depende apenas da

organização, mas sim do comportamento que elas adotam nas rotinas laborais. Mas

Page 42: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

42

como quebrar determinadas resistências e fazê-las abandonar hábitos que praticam

insistentemente, muitas vezes, durante anos?

A seguir, algumas sugestões que as organizações podem instituir de forma gradual

e contínua:

► A participação ativa dos gestores é indispensável em qualquer processo de

Gestão de Pessoas. Por isso, ao promover reuniões periódicas à liderança pode

enfatizar para sua equipe de a importância de se respeitar as normas internas de

segurança. Inclusive, o próprio líder deve ser o primeiro a cumpri-las e servir de

exemplo para os demais profissionais que estão sob sua responsabilidade.

►Apresentar estatísticas de acidentes no trabalho, vindas de fontes confiáveis

como órgãos governamentais ou mesmo sindicatos é outra estratégia para alertar os

colaboradores de que a prevenção é o melhor caminho para evitar acidentes.

► Se possível, a empresa pode formular cartilhas sobre segurança no trabalho e

distribuí-las para os funcionários. Alguns exemplares, para fins de consulta, podem

ficar em locais estratégicos como refeitórios, recepções ou locais que tenham fluxo

significativo de profissionais.

► Enfatize em toda ação de prevenção que o acidente de trabalho não vitima

apenas o trabalhador. Com ele, também sofrem a família e os amigos que o amam.

Isso fará lembrar aos profissionais que suas vidas não são valiosas apenas para

eles, mas para muitos e, inclusive, para a empresa.

► Mais uma vez, os canais de comunicação interna tornam-se grandes aliados da

Gestão de Pessoas. Os murais, os jornais impressos, entre outros, devem

regularmente focar assuntos relacionados à segurança no trabalho, lembrando as

principais ações a serem adotadas na rotina da empresa.

► Há organizações que conscientizam os trabalhadores através de iniciativas

motivacionais. Pode-se instituir, por exemplo, uma ação para divulgar o "Amigo da

Segurança". Mensalmente um profissional receberia esse título, para estimulá-lo a

continuar a aplicar as normas de segurança. O "Amigo da Segurança" pode servir de

inspiração para os demais colegas. Para que esse reconhecimento não caia no

"esquecimento", a empresa pode presentear o colaborador - que ganhou o título -

com uma medalha, um diploma ou uma camiseta com o símbolo da SIPAT.

Page 43: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

43

► Profissionais mais experientes geralmente servem de exemplo para quem

começa uma carreira. Por esse motivo, uma ação interessante é convidar esses

profissionais para serem mentores dos colegas que insistem em pensar que os

acidentes só "acontecem com os outros". Trata-se aqui de uma ação "light", onde o

mentor ao ver que um colega não utiliza um capacete pode falar de maneira

amigável: "João, o capacete está esperando por você. Ele evita dores de cabeça".

Todas as orientações surgirão naturalmente, sempre dentro de um clima agradável e

de espírito de equipe.

►A empresa precisa comemorar cada expediente em que não ocorreu acidente de

trabalho. Em um local como o refeitório, pode-se colocar um "placar" que contabilize

o número de dias em que todos os profissionais voltaram para suas casas como

chegaram: sem sofrerem qualquer tipo de acidente de trabalho.

► Caso um funcionário sofra um acidente durante o expediente e por negligência,

depois de sua total recuperação, se possível, a empresa pode convidá-lo para dar

uma "palestra", um depoimento para seus pares. Ao ouvirem as consequências que

o fato causou àquele colaborador, muitos se conscientizarão de que basta apenas

um segundo para que algo coloque em risco a integridade física, emocional e a

própria vida.

► Escute os colaboradores. Uma caixa de sugestões colocada estrategicamente em

um local onde o fluxo de pessoas é significativo, geralmente recebe sugestões, dicas

e até mesmo "denúncias" de que algo não está bem no ambiente de trabalho,

inclusive questões relacionadas à segurança do trabalho. É bom salientar que o

sigilo, de quem se manifestou e tomou a iniciativa de "falar" com a empresa, será

garantido. Toda informação, principalmente as consideradas graves, precisam ser

apuradas com cautela e em curto espaço de tempo.

Page 44: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

44

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 45: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

45

Liderar uma equipe pode ser uma experiência gratificante quando cada

membro esta contribuindo para o sucesso da equipe inteira. Entretanto os problemas

enfrentados por uma empresa são o mau desempenho e as más relações entre os

membros da equipe.

Desenvolver as pessoas é como cultivar uma planta. Não podemos fazer

com que as sementes cresçam, mas podemos propiciar o ambiente de que precisam

para florescer. Da mesma forma, não podemos fazer com que as pessoas se

desenvolvam, dentro das organizações sem tentar oferecer o ambiente de que os

funcionários precisam para florescer. É necessário além de focar nas pessoas,

mudar os conceitos culturais que permeiam a organização e faz dos seus lideres o

perfil que é. É através das lideranças que as pessoas reagem de maneira positiva ou

negativa criando o clima organizacional que reina. Além disso, a contrapartida em

termos de benefícios é muito importante para o funcionário trabalhar mais motivado.

A preocupação com a saúde do trabalhador se mostra constante ao longo da

história da humanidade. Inúmeras medidas e leis foram criadas no sentido de

otimizar a relação saúde trabalho, mas o desenvolvimento dos modos de produção

não contribuíram da mesma maneira para minimizar ao acidentes ou enfermidades

relacionadas ao trabalho. Se por um lado a mudança nos padrões de consumo

causaram reduções salariais, aumento da jornada de trabalho, redução dos quadros

de pessoal, aumento do stress, ritmo acelerado de trabalho e maior riscos de

acidentes, por outro lado a industrialização acelerada causou uma deterioração da

qualidade de vida devido ao empobrecimento das relações humanas, poluição e

degradação ambiental, desenvolvimento dos meios de comunicação em massa e

substituição do trabalho humano por tecnologia. A empresa deve responsabilizar-se

plenamente segurança do seu empregado, proporcionando-lhe uma ambiente de

trabalho arejado e limpo, equipamentos de segurança, sem deixar de considerar a

importância do apoio que deverá ser dado a Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes – CIPA para que esta possa desenvolver atividades também voltadas

para a prevenção de acidentes de trabalho.

A partir desses cuidados, o trabalhador desenvolve suas funções com

motivação e satisfação, além de sentir valorizado como ser humano, o que deverá

refletir no crescimento da empresa, através da melhoria na qualidade da

produtividade, o que acaba também beneficiando ao empregado pelo seu

desempenho e perspectiva na melhoria de sua qualidade de vida. Assim, para uma

Page 46: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

46

boa gestão organizacional, é necessário o alinhamento dos objetivos e planos, a

utilização das ferramentas da qualidade para subsidiar a melhoria dos processos e

também as relações interpessoais, desenvolvendo pessoas mais criativas e com

potencial dentro das equipes, gerando assim produtos e serviços de qualidade. Além

disso, um programa de qualidade de vida é vital para criar um ambiente harmônico e

equilibrado, trazendo assim mais reconhecimento e orgulho por trabalhar na

organização.

BIBLIOGRAFIA

ANDRIANI, Carlos Sebastiani. Como implantar um sistema de qualidade para aredução de custos e o aumento das vendas. São Paulo: Tonma, Ltda, 1991.

ALVAREZ-BALLESTEROS, Maria Esmeralda; Administração da qualidade e Produtividade: abordagens do processo administrativo, São Paulo: Atlas, 2001.

Page 47: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

47

BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas Organizações. 4, ed. São Paulo: Atlas, 2006. CODO, W.; SAMPAIO, J.J.C.; HITOMI, A.H. Indivíduo, trabalho e sofrimento: uma abordagem interdisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com pessoas: Transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DAVEL, Eduardo; VERGARA, Sylvia Constant. (Org.) Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001. FRANÇA, A.C.L; RODRIGUES, A.L. Stress e Trabalho: Guia pratico com abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas, 1997. FERRARI, I.; BECCARI.R.E;ZERBINI.C Segurança e medicina do trabalho. São Paulo: LTr, 1978. GOMES, Juliana Aparecida. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Disponível em: http://www.ebah.com.br/programa-de-prevencao-de-riscos-ambientais-doc-a2996.html. Acesso em: 28 de Setembro de 2012. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: analise, planejamento, implementação e controle. S. ed. São Paulo: Atlas, 1998. LÉVY-LEBOYER, C. A crise das motivações. São Paulo: Atlas, 1994. LUCENA, Maria Diva da Salete. Planejamento de recursos humanos. São Paulo:Atlas,1999. LIMONGI-FRANÇA, A.C. Qualidade de Vida no Trabalho: Conceitos e Práticas nas Empresas da Sociedade Pós-Industrial. São Paulo: Atlas, 2003. LUCCA, S.R. de; FAVERO, M. Os acidentes de trabalho no Brasil: algumas implicações de ordem econômica, social e legal. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v.22, n.81, p.7-12, 1994. Manuais de Legislação Atlas, Segurança e Medicina do Trabalho. 59. ed. São Paulo: Atlas , 2006.

Page 48: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

48

MARTINS, L.A. de C.; LIMA, J.M. de. Segurança no trabalho rural. Viçosa, MG: CPT, 1999. Ministério Da Saúde Do Brasil. Representação no Brasil da OPAS/OMS. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil. 2001. MONTEIRO, M. A. Ações de Governo A Conscientização Deve Ser a Principal Missão dos Órgãos Governamentais. In: Revista Proteção. Novo Hamburgo: Ed. n. 16, 1992. MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal: Treinamento em grupo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003. PIZA, F.T. Informações básicas sobre saúde e segurança no trabalho.São Paulo: CIPA, 1997, acessado em 21/07/2012. POSEN, D.B. Stress Management for Patient and Physician.Can. Continuing Med.Educ.1995. RH.COM. BR, acessado em 19/07/2012. RODRIGUES, V.L.G.S.; SILVA, J.G. Acidentes de trabalho e modernização da agricultura brasileira. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v.14, n.56, p.28-39, maio 1986. Saúde e Segurança do Trabalho, Apostila n.01, 2ª edição, Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), governo do PR, 1996. STERNADT, E. Gerência de Riscos.Engenharia de segurança de sistemas, prevenção e controle total de perdas. Apostila da disciplina Gerência de Riscos, do curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho. Curitiba:1998, acessado em 15/07/2012. TEIXEIRA, C.F.; BRANDÃO, M. de F. Efeitos dos agrotóxicos no sistema auditivo dos trabalhadores rurais. Revista CIPA, São Paulo, ano 19, n.218, p.46-52, 1998 TEIXEIRA, M.P.; FREITAS, R.M.V. de. Acidentes do trabalho rural no interior paulista. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.17, n.2, p.81-90, 2003. VROOM, Victor H. Gestão de Pessoas, não de pessoal.3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

Page 49: AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20131030172101.pdf · Trabalhador e Segurança do Trabalho como ... Programas de Prevenção

49

ZOCCHIO, A. Prática de prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1977.