ajustagem
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material mecanica industrialTRANSCRIPT
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Como escolher a tinta adequada a determinado
serviço? A resposta a essa questão requer, primeiro,
conhecimentos das características e tipos de tintas.
TINTAS
Introdução
Na aula anterior, vimos que o veículo é o
constituinte fundamental da tinta. Agora, vamos estudar as
substâncias que formam o veículo. Essas substâncias são
óleos, resinas, misturas de óleos e resinas ou misturas de
resinas ( sistema de resinas ).
Na grande maioria das tintas, o veículo é constituído
por uma resina ou por uma mistura de resinas. As resinas
formam a base das propriedades da película (filme) da tinta. O
conhecimento dessas propriedades é fundamental, pois ele
nos permite escolher que tintas usar para cada uma das
diferentes necessidades. As propriedades dos veículos são:
• resistência a produtos químicos (ácidos, álcalis,
solventes);
• dureza;
• flexibilidade;
• resistência ao atrito;
• adesão;
• durabilidade;
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Algumas variações dessas propriedades podem
ser conseguidas pela modificação de outros componentes
(pigmentos, aditivos) da formulação. Mas é o veículo que exerce
a maior influência.
A resina ou o sistema de resinas também é o
principal responsável pelo processo de formação da película
quando se dá a secagem e/ ou a cura. Nesse processo, as
modificações decorrentes da adição de misturas de solventes
ou de aditivos não chegam a alterar significativamente a
secagem e a cura da tinta.
Nomenclatura das tintas
O veículo dá nome à tinta. Há uma tendência para
identificar as tintas com nomes genéricos:
• Tinta de fundo – Usa-se o nome do primeiro protetor
(pigmento anticorrosivo), seguido do nome do veículo.
Exemplo: zarcão óxido de ferro epóxi
pigmento pigmento veículo
• Tinta de acabamento – As tintas de acabamento
podem ser nomeadas de dois modos:
- Por esmalte, seguido do nome do veículo e da cor da tinta.
Ex.: esmalte epóxi branco, esmalte acrílico vermelho.
- Por tinta de acabamento, seguido do nome do veículo
e da cor.
Ex.: tinta de acabamento vinílica branca.
��Cura é o processo de formação da película (filme), por meio
de reações químicas de polimerização, com ou sem a adição de calor.
��O esmalte é uma tinta de secagem muito rápida. Forma
revestimentos duros e aderentes, brilhantes e de aparência vítrea,.
Em algumas formulações, ele é modificado com a adição de
pigmentos que proporcionarão acabamento acetinado ou semibrilhante.
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Tipos de tintas
As tintas, em sua grande maioria, são substâncias
orgânicas, havendo algumas poucas famílias de tintas
inorgânicas e semi-orgânicas.
As orgânicas, em geral, suportam temperaturas de
até 80ºC, sendo que as resinas epóxis e fenólicas resistem a
até 120ºC. As inorgânicas resistem a temperaturas de até
600ºC.As semi-orgânicas suportam temperaturas
intermediárias entre 120ºC e 250ºC.
Classificação das tintas
As tintas foram desenvolvidas para que tivessem
características e propriedades e atendessem a determinadas
necessidades. Os veículos são os principais responsáveis por
essas características e propriedades. As tintas são
classificadas, de acordo com os veículos que a constituem,
em tintas convencionais, seminobres e nobres.
Tintas convencionais
••••• Tintas a óleo – São tintas formuladas com óleos
vegetais. Sua secagem é demorada. Não devem ser aplicadas
em peças que serão imersas, nem naquelas que ficarão em
atmosfera com umidade relativa superior a 60%, pois, desse
modo, os óleos viram sabão. Essas tintas caracterizam-se
pela extrema facilidade de fixação à superfície. Um lixamento
manual é suficiente na preparação da superfície para a pintura.
• Tintas de resinas alquídicas modificadas com óleo
– As resinas alquídicas são utilizadas na pintura de automóveis,
de eletrodomésticos, de equipamentos, em ambientes de
média agressividade.
• Tintas de resinas fenólicas modificadas com óleo
– As tintas com resinas fenólicas resistem mais à umidade do
que as anteriores. As tintas de cores claras ficam amareladas
sob a ação dos rios ultravioleta (UV) do sol. Resistem a
temperaturas de até 120ºC quando pigmentadas com alumínio.
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• Tintas betuminosas – São fabricadas com a mistura
de asfalto e piche. Secam durante a evaporação do solvente.
São baratas e de boa resistência à umidade. Recomendáveis
para ambientes úmidos ou para imersão, no caso de serviços
de pouca responsabilidade e no qual a cor preta puder ser
utilizada. Quanto à aderência, são semelhantes às tintas a óleo,
necessitando do mesmo tipo de preparação de superfície.
As tintas convencionais têm em comum as seguintes
características:
- exigem pouca preparação da superfície: limpeza
manual, limpeza com ferramentas mecânicas ou jateamento
comercial;
- secam pela oxidação do óleo (reação com o oxigênio)
e pela evaporação do solvente, com exceção das betuminosas,
que secam somente pela evaporação do solvente;
- são indicadas para atmosfera pouco agressiva, sendo
que as alquídicas e as fenólicas, modificadas com óleo, podem
ser usadas em atmosfera mediamente agressiva.
Complementando, as resinas alquídicas e fenólicas puras
necessitam de calor para a formação do filme. Formam
películas muito duras e quebradiças.
Quando as resinas são modificadas com óleo, tornam-
se flexíveis e não requerem a utilização de estufa para formação
do filme. Podem ser usadas na pintura de estruturas,
tubulações, tanques e equipamentos de qualquer tamanho.
Tintas seminobres
• Tintas acrílicas – As tintas formuladas com resinas
acrílicas têm grande resistência aos raios UV. Possuem
razoável resistência aos ácidos e álcalis. São recomendáveis
para as pinturas de acabamento que requerem boa aparência
(beleza e brilho).
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• Tintas de borracha clorada – As resinas constituídas
borracha natural clorada recebem a adição de plastificantes
que as tornam resistentes a ácidos e álcalis. São pouco tóxicas
e não apresentam gosto (insípida) ou cheiro (inodora), sendo,
por isso, recomendáveis para pintura de reservatórios de água
potável. Apresentam alguns problemas que limitam o seu uso:
- degradação em temperaturas acima de 65ºC, liberando
ácido clorídrico;
- possível aparecimento de poros;
- fissuras, devido ao processo de plastificação.
• Tintas vinílicas – As tintas fabricadas com essas
resinas são resistentes a ácidos e bases; possuem boa
resistência à abrasão (atrito) e impermeabilidade; mesmo no
caso de películas muito finas. São recomendáveis para pintura
externa e interna de latas de alimentos e bebidas, de cascos
de embarcações e bóias.
• Tintas de estirenoacrilato – São resistentes aos raios
UV e podem substituir as resinas acrílicas quando se deseja
boa aparência com a permanência de brilho e cor.
Tintas nobres
• Tintas epóxis – Essas tintas, do mesmo modo que
as colas epóxis, são fornecidas em dois componentes: um
galão (3,6 litros), contendo a resina epóxi, e uma lata de um
quarto de galão (0.9 litros), com o agente de cura (endurecedor)
– uma amina ou amida. A escolha de um ou outro agente de
cura depende das características e propriedades desejadas
para a película.
AMINA AMIDA
Excelente resistência a derivados de petróleo e produtos químicos.
Grande resistência à água; fácil de aplicar em ambientes muito úmidos, secando mesmo em imersão.
Pouco tempo de secagem. Próprio para películas mais flexíveis e aderentes.
Baixa resistência a solventes, ácidos e álcalis.
Demoram mais a secar.
AGENTE DE CURA -PROPRIEDADES
Difídil de aplicar em locais muito úmidos, ocorrendo a formação de um composto esbranquiçado (quetimina) que danifica o filme.
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Além dessas propriedades, as tintas epóxis
apresentam boa resistência ao atrito e ao impacto. São de
duas a quatro vezes mais baratas que as outras tintas nobres.
Por isso, mostram grande aceitação e uso, principalmente em
nosso país.
Essas tintas não devem ser usadas como tinte de
acabamento e nas aplicações em que beleza e brilho sejam
características importantes, pois ficam opacas em poucos
meses, sob a ação dos raios do sol.
Os componentes só devem ser misturados,
proporcionalmente, quando a superfície (substrato) estiver
pronta, pois o pot-life (tempo disponível para a aplicação) é
pequeno: de 30 a 60 minutos.
Essa tinta é utilizada, ainda, na pintura de equipamentos
industriais, peças e estruturas em atmosferas industriais, em
reservatórios de solventes, de ácidos e de produtos alcalinos,
bem como em plataformas marítimas, cascos de navios, bóias,
estruturas de cais, píeres e ancoradouros, suportando
temperaturas de até 120ºC.
A tinta alcatrão de hulha epóxi permite a obtenção de
películas plásticas impermeáveis com espessura grossa (150
a 180 micrômetros). É muito utilizada nos esquemas de pintura
para imersão em água doce ou salgada.
É mais barata que as tintas epóxis puras.
• Tintas de poliuretana – Apresentam boa resistência
aos agentes químicos, ao atrito e aos raios ultravioleta,
proporcionando acabamento de grande beleza e brilho.
Dependendo da formulação, podem ser aplicadas também em
superfícies de plástico, madeira e borracha.
São formados de dois componentes, dispondo de 6 a 10
horas para aplicação. Devido às suas propriedades, são
usadas na pintura de iates, barcos de luxo transatlânticos,
sendo as únicas recomendadas para silos e vagões de
fertilizantes.
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• Tintas de silicone – São resinas semi-orgânicas com
silício, e precisam ser aquecidas até 300ºC (cura por conversão
térmica) para se solidificarem. As mais usadas são
pigmentadas em zinco (tintas de fundo) e em alumínio (tintas
de acabamento). Suportam temperaturas de até 500ºC.
As tintas de silicone, modificadas com resinas alquídicas
ou acrílicas, resistem a temperaturas de até 250ºC, secam
em temperatura ambiente e são mais baratas. Recebem o
nome de tintas de silicone modificadas.
• Tintas em zinco – Têm alto teor de zinco metálico na
película seca, entre 75 e 95% em peso. As principais são: zinco
epóxi, silicato inorgânico de zinco e etil-silicato de zinco. A
aplicação das tintas ricas em zinco é conhecida galvanização
a frio.
A tinta de etil-silicato de zinco tem dois componentes. É
recomendável para tinta de fundo em atmosferas muito
agressivas, para reservatórios de derivados de petróleo
(combustíveis e solventes) e de produtos químicos (ácidos e
alcalis), resistindo a temperaturas de até 250ºC.
As tintas nobres têm as seguintes características em comum:
- mecanismo de formação do filme por polimerização ou
conversão térmica;
- são indicadas para ambientes altamente agressivos ou
em condições severas de utilização (imersão,
superfícies quentes);
- requerem jateamento ao metal branco para preparação
do fundo.
Vernizes
Além das tintas, podemos aplicar vernizes com as
mesmas vantagens. No verniz existem todos os componentes
da tinta, menos os pigmentos. Ele recobre a superfície com
uma película brilhante e transparente. Os vernizes acrílicos
podem ser usados com ú ltima demão na pintura de
automóveis. Proporcionam beleza e brilho, e protegem a pintura
da “queima” pelos raios do sol, como um filtro solar.
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Algumas das operações que citamos na outra parte
da lição podem ser feitas tanto manualmente como com o
auxílio das máquinas operatrizes ou das máquinas-ferramenta.
Um exemplo de usinagem manual é a operação de limar.
Tornear, por sua vez, só se faz com uma máquina-ferramenta
denominada torno.
Quer seja com ferramentas manuais como a talhadeira,
a serra ou a lima, quer com ferramentas usadas em um torno,
uma fresadora ou uma furadeira, o corte dos materiais é sempre
executado pelo que chamamos de princípio fundamental, um
dos mais antigos e elementares que existe: a cunha.
Observe que a
característica mais importante
da cunha é o seu ângulo de
cunha ou ângulo de gume ( c ).
Quanto menor ele for, mais
facilidade a cunha terá para cortar. Assim, uma cunha mais
aguda facilita a penetração da aresta cortante no material, e
produz cavacos pequenos, o que é bom para o acabamento
da superfície.
Por outro lado, uma
ferramenta com um ângulo muito
agudo terá a resistência de sua
aresta cortante diminuída. Isso pode
danificá-la por causa da pressão
feita para executar o corte.
PARÂMETROS DE CORTE
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Outra coisa que a gente tem que lembrar é que
qualquer material oferece certa resistência ao corte. Essa
resistência será tanto maior quanto maiores forem a dureza e
a tenacidade do material a ser cortado. Por isso, quando se
constrói e se usa uma ferramenta de corte, deve-se considerar
a resistência que o material oferecerá ao corte.
Por exemplo, a cunha
de um formão pode ser bastante
aguda porque a madeira oferece
pouca resistência ao corte.
Por outro lado, a cunha de
uma talhadeira tem um ângulo mais
aberto para poder penetrar no
metal sem se quebrar ou se
desgastar rapidamente.
Isso significa que a cunha da ferramenta deve ter
um ângulo capaz de vencer a resistência do material a ser
cortado, sem que sua aresta cortante seja prejudicada.
Porém, não basta que a cunha tenha um ângulo
adequado ao material a ser cortado. Sua posição em relação
à superfície que vai ser cortada também influencia
decisivamente nas condições do corte.
Por exemplo, a
ferramenta de plaina
representada no desenho ao
lado possui uma cunha
adequada para cortar o material.
Toda via, há uma grande área de
atrito entre o topo da ferramenta
e a superfície da peça.
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Para solucionar
esse problema, é necessário
criar um ângulo de folga ou
ângulo de incidência ( f ) que
elimina a área de atrito entre o
topo da ferramenta e o material
da peça.
Além do ângulo de
cunha ( c ) e do ângulo de folga (
f ), existe ainda um outro muito
importante relacionado à posição
da cunha. É o ângulo de saída (
s ) ou ângulo de ataque.
Do ângulo de saída
depende um maior ou menor atrito da superfície de ataque da
ferramenta. A conseqüência disso é o maior ou o menor
aquecimento da ponta da ferramenta. O ângulo de saída pode
ser positivo, nulo ou negativo.
Dica tecnológica
Para facilitar seu estudo, os ângulos de cunha, de folga
e de saída foram denominados respectivamente de c, f e s.
Esses ângulos podem ser representados respectivamente
pelas letras gregas ß ( lê-se beta ), a ( lê-se alfa ) e ? ( lê-se
gama ).
Para materiais que
oferecem pouca resistência ao
corte, o ângulo de cunha ( c ) deve
ser mais agudo e o ângulo de
saída ( s ) deve ser maior.
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Para materiais mais
duros a cunha deve ser mais
aberta e o ângulo de saída ( s )
dever ser menor.
Para alguns tipos
de materiais plásticos e
metálicos com irregularidades
na superfície, adota-se um
ângulo de saída negativo para
as operações de usinagem.
Todos esses dados sobre os ângulos representam
o que chamamos de geometria de corte. Para cada operação
de corte existem, já calculados, os valores corretos para os
ângulos da ferramenta a fim de se obter seu máximo
rendimento. Esses dados são encontrados nos manuais de
fabricantes de ferramentas.
A ferramenta deve ser mais dura nas temperaturas
de trabalho que o metal que estiver sendo usinado. Essa
característica se torna cada vez mais importante à medida
que a velocidade aumenta pois com o aumento da velocidade
de corte, a temperatura na zona de corte também aumenta,
acelerando o processo de desgaste da ferramenta. A essa
propriedade chamamos de dureza a quente.
A ferramenta deve ser feita com um material que,
quando comparado ao material a ser usinado, deve apresentar
características que mantenham seu desgaste ao nível mínimo.
Considerando-se que existe um aquecimento tanto da
ferramenta quanto do material usinado, por causa do atrito, o
material da ferramenta deve ser resistente ao encruamento e
à microssoldagem.
Microsoldagem: é a adesão de pequenas partículas de material
usinado ao gume cortante da ferramenta.
Encruamento: é o endurecimento do metal após ter sofrido
deformação plástica resultante de coformação mecânica.
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A ferramenta deve ser dura, mas não a ponto de
se tornar quebradiça e de perder resistência mecânica. Ela
deve ser de um material compatível, em termos de custo, com
o trabalho a ser realizado.
Qualquer aumento de custo com novos materiais deve
ser amplamente compensado por ganhos de qualidade,
produtividade e competitividade.
Do ponto de vista do manuseio, a ferramenta deve
ter o mínimo atrito possível com a apara, dentro da escala de
velocidade de operação. Isso é importante porque influi tanto
no desgaste da ferramenta quanto no acabamento de
superfície da peça usinada.
Para que as ferramentas tenham essas
características e o desempenho esperado, elas precisam ser
fabricada com o material adequado, que deve estar relacionado:
• à natureza do produto a ser usinado em função do grau
de exatidão e custos;
• ao volume da produção;
• ao tipo de operação: corte intermitente ou contínuo,
desbastamento ou acabamento, velocidade alta ou baixa etc.;
• aos detalhes de construção da ferramenta: ângulos de
corte e de saída, métodos de fixação, dureza, etc.;
• ao estado da máquina-ferramenta
• às características do trabalho.
Levando isso em consideração, as ferramentas podem
ser fabricadas dos seguintes materiais:
1. Aço-carbono: usado em ferramentas pequenas para
trabalhos em baixas velocidades de corte e baixas
temperaturas ( até 200°C ), porque a temperabilidade é baixa,
assim como a dureza a quente.
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2. Aços-ligas médios: são usados na fabricação de
brocas, machos, tarraxas e alargadores e não têm
desempenho satisfatório para torneamento ou fresagem de
alta velocidade de corte porque sua resistência a quente (até
400ºC) é semelhante à do aço-carbaono. Eles são diferentes
dos aços-carbonos porque contêm cromo e molibdênio, que
melhoram a temperabilidade. Apresentam também teores de
tungstênio, o que melhoram a resistência ao desgaste.
3. Aços rápidos: apesar do nome, as ferramentas
fabricadas com esse material são indicadas para operações
de baixa e média velocidade de corte. Esses aços apresentam
dureza a quente (até 600ºC) e resistência ao desgaste. Para
isso recebem elementos de liga como o tungstênio, o
molibdênio, o cobalto e o valádio.
4. Ligas não-ferrosas: têm elevado teor de cobalto, são
quebradiças e não são tão duras quanto os aços especiais
para ferramentas quando em temperatura ambiente. Porém,
mantêm a dureza em temperaturas elevadas e são usadas
quando se necessita de grande resistência ao desgaste. Um
exemplo desse material é a estelite, que opera muito bem até
900ºC e apresenta bom rendimento na usinagem de ferro
fundido.
5. Metal duro (ou carboneto sinterizado): compreende
uma família de diversas composições de carbonetos metálicos
(de tungstênio, de titânio, de tântalo, ou uma combinação dos
três) aglomerados com cobalto e produzidos por processo de
sinterização. Esse material é muito duro e, portanto, quebradiço.
Por isso, a ferramenta precisa estar bem presa, devendo-se
evitar choques e vibrações durante seu manuseio.
O metal duro está presente na ferramenta e forma de
partilhas que são soldadas ou grampeadas ao corpo da
ferramenta que, por sua vez, é feito de metal de baixa liga.
Essas ferramentas são empregadas para velocidades de corte
elevadas e usadas para usinar ferro fundido, ligas abrasivas
não-ferrosas e materiais de elevada dureza como o aço
temperado. Opera bem em temperaturas de até 1300ºC.
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Para você ter idéia de como são essas ferramentas,
algumas delas estão exemplificadas na ilustração a seguir.
Ainda existem materiais usados na fabricação de
ferramentas para usinagem, porém e menor utilização por
causa de altos custos e do emprego em operações de alto
nível tecnológico. Esses materiais são: cerâmica de corte, como
a alumina sinterizada e o corindo, e materiais diamantados,
como o diamante policristalínico (PCD) e o boro policristalínico
(PCB).
Mas o que é que denominamos de Metal Duro ?
Para começar, não se trata de metal algum, e sim de
em produto composto de elementos duros e aglomerantes,
que são sinterizados. O elemento duro das ligas mais simples
é o CARBONETO DE TUNGSTÊNIO e o aglomerante o
COBALTO.
METAL DURO
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O carbonato é uma composição química entre um metal
e o carbono. São as proporções entre o carboneto de tungstênio
e o cobalto, que principalmente estabelecem as propriedades
do metal duro: mais carboneto e tungstênio resulta em um
produto mais duro (quebradiço), e mais cobalto resulta em um
produto mais tenaz (porém menos resistente ao desgaste).
Como é fabricado o metal duro ?
Depois que o carboneto de tungstênio e o cobalto, (em
alguns casos, também outros carbonetos, tais como: tântalo
e nióbio) tenham sidos moídos para um pó fino, os mesmos
são prensados para formar pastilhas e em seguida sinterizados
em fornos especiais de sinterização.K
Ferros fundidos, aços temperados, materiais
não ferrosos. Cavacos curtos.
M
Aços, aços fundidos, aços manganês, austeníticos,
corte livre, aços resistentes a altas
temperaturas (refratários)
P
Aços, aços fundidos, material fundido com tendência a cavacos
muito longos
Uma grande parte da arte de fabricar o metal duro
consiste em saber calcular o tamanho da patilha pronta, tendo
em vista que o volume, durante a sinterização, reduz-se para
aproximadamente a metade.
Certos tipos de pastilhas são em seguida retificadas
para dimensões exatas, e tamboreadas com carboneto de
silício, para que fiquem com as arestas arredondadas, e
finalmente lavadas.
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Atualmente a técnica de prensar permite que se faça
pastilhas prensadas diretamente, ou seja, podem ser feitas
com as medidas exatas, já durante a operação de prensagem.
Revestimento com carboneto de Titânio
No fim dos anos 60, começou-se a revestir pastilhas de
metal duro com uma fina camada de carboneto de titânio. A
finalidade era aumentar a dureza, e assim a resistência ao
desgaste das pastilhas intercambiáveis.
Uma pastilha intercambiável revestida de titânio, possui
uma superfície três vezes mais dura que uma pastilha
intercambiável sem revestimento, apesar da camada de titânio
não passar dos 5um (cinco milésimos de milímetro).
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As principais vantagens do revestimento com titânio são:
- Menor força necessária para usinagem;
- Menor tendência à formação de aresta sobreposta;
- Maior produção, vida útil mais longa e baixos custos de
produção são o lucro.
O agrupamento das classes de Metal Duro segundo
a ISO
Com o fim de ajudar os técnicos em usinagem a
escolherem corretamente a qualidade do metal duro adequado
ao material que será usinado, a ISO agrupou as ligas em classe
de aplicações. Compete portanto aos fabricantes de metais
duros desenvolver qualidade que cubram a grande maioria das
operações usadas nos mais diferentes materiais, ou então
desenvolver um número menor de qualidade, que cubram
faixas as mais extensas possíveis.
As áreas de aplicação são identificadas por P, M e K,
onde o P se refere a materiais com desprendimento de cavacos
longos (aços), e o K materiais de cavacos curtos (ferro fundido),
enquanto o M se situa entre o P e K. Em M encontram-se as
peça de aço fundido, peças de ferro fundido maleável e
semelhantes.
Os sub-grupos são identificados por combinações de
algarismos, de 01 a 40. Quanto maior for o valor do algarismo,
tanto maior é a tenacidade, mas menor a resistência ao
desgaste. É muito comum que uma mesma qualidade sirva
para várias áreas de aplicação. Pode, por outro lado, tornar-
se necessário usar várias quantidades, para atender um
mesmo grupo de aplicação.
As classes K são essencialmente compostas de
carbonetos de tungstênio. O carboneto de tungstênio dá boa
resistência contra o desgaste, que é causado durante a
usinagem de peças de ferro fundido, por exemplo se aparecem
em forma de craterização na usinagem de aços, especialmente
nas altas velocidade de corte, torna-se necessário qualidades
com outros materiais de liga.
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É neste caso, que se tornam úteis as qualidades da área
P. Estas contém grandes teores de carbonetos de titânio, nióbio
e tântalo, os quais proporcionam alta resistência contra calor
e alta resistência contra craterização.
É muito importante, que se escolha a qualidade certa e
que se leve em conta a classificação das qualidades de metal
duro, dentro dos grupos dos diferentes fabricantes, para poder
alcançar bons resultados.
POLICRISTALINO
Quando uma massa de partículas metálicas é aquecida
ocorre a sinterização nas pontas de contato entre partículas e
superfícies adjacentes. O processo consiste de obter-se uma
uniforme distribuição dos constituintes em toda a massa.
Em uma prática similar é também possível fazer que
cristais de Diamante ou Nitreto Cúbico de Boro (CBN)
sinterizem de tal modo a gerar uma massa POLICRISTALINA.
Em muitos aspectos, o Diamante e o CBN são
similares, no campo da sinterização eles são os dois metais
mais duros conhecidos, têm a mesma estrutura cúbica e,
apresentam alta condutibilidade térmica.
A partir da massa de Policristalino integra-se mediante
um avançado processo de altas pressões e temperaturas, uma
base de Metal Duro formando um conjunto denominado
“Plaqueta”.
As plaquetas distinguem-se pela aplicação entre PCD
e PCB sendo:
PCD
Diamante Policristalino indicado para materiais não-
ferrosos como alumínio e suas ligas, Cobre, Bronze, Latão,
Plásticos, Cerâmicas, Borrachas, etc...
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PCB
Nitreto Cúbico de Boro Plicristalino indicado para
materiais metálicos ferrosos com dureza superior a 45 HRc,
tais como: aços ligados, aços ferramenta, ligas refratárias, ligas
de Níquel e de Cobalto, ferros fundidos especiais, etc...
Nomenclatura:
· Plaqueta: Conjunto de lâmina de Policristal com base
de Metal Duro.
· Pastilha: inserto intercambiável de PCD ou PCB.
· Inserto: Plaqueta soldada em pastilha de Metal Duro
· Ferramenta: Haste de aço ou Metal Duro com Policristal
(Plaqueta)
SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE INSERTOS
Referências:
1) Formato de inserto
2) Ângulo de folga
3) Tolerâncias
4) Tipos de fixação (grampo ou pino)
5) Comprimento da aresta
6) Espessura
7) A – Raio da aresta de corte
B – Face plana, ângulo de folga
8) Tipo de Aresta de Corte
9) Sentido do avanço
10) Tipo de superabrasivo:
D – Diamante para não ferrosos
B – Nitreto Cúbico de Boro para ferrosos.
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Quando você abre uma lata de sardinhas com um
abridor comum, precisa tomar cuidado para não se cortar com
os cantos e rebarbas que se formam nesse processo de corte.
Qualquer processo de corte tem como resultado mais
ou menos a mesma coisa: arestas, rebarbas, contos vivos
que, se não forem retirados, poderão ocasionar acidentes,
prejudicar o alinhamento, o assentamento, o esquadrejamento
da peça quando for necessário fazer a traçagem e / ou a
usinagem posterior. Como resolver esse problema ?
Quando a empresa conta com um bom profissional,
isso fica fácil, pois existe uma operação que permite eliminar
esses excessos de material, mesmo que eles estejam em
locais que uma máquina não pode alcançar. É um processo
predominantemente manual, mas que eventualmente pode ser
realizado com a ajuda de uma máquina. Se você quer conhecer
esse processo, estude esta aula com muita atenção.
Devagar e sempre
Apesar do uso das máquinas-ferramenta garantir
qualidade e produtividade na fabricação de peças em grandes
lotes, existem ainda operações manuais que precisam ser
executadas em circunstâncias nas quais a máquina não é
adequada. É o caso da limagem, realizada pelo ferramenteiro
ou pelo ajustador e usada para reparação de máquinas, ajustes
diversos e trabalhos de usinagem na ferramentaria para a
confecção de gabaritos, lâminas, matrizes, guias, chavetas.
Como você já sabe, sempre que se realiza uma
operação de corte qualquer, o resultado quase inevitável é o
aparecimento de rebarbas que precisam ser retiradas. A
limagem é a operação que retira essa camada extra e
indesejável de material. Par isso, usa-se uma ferramenta
chamada lima.
LIMA
![Page 21: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/21.jpg)
130SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
A lima é uma ferramenta geralmente fabricada com aço-
carbono temperado e cujas faces dentes cortantes chamados
de picado.
A lima pode ser classificada por meio de várias
características. Essas informações estão resumidas no quadro
a seguir
![Page 22: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/22.jpg)
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Para que as limas tenham uma durabilidade maior, é
necessário ter alguns cuidados:
1. Usar as limas novas para limar metais mais macios
como latão e bronze. Quando ela perder a eficiência para o
corte desses materiais, usá-la para trabalhar ferro fundido que
é mais duro.
2. Usar primeiramente um dos lados. Passe para o
segundo lado somente quando o primeiro estiver gasto.
3. Não limar peças mais duras do que o material com o
qual a lima foi fabricada.
4. Usar lima de tamanho compatível com o da peça a
ser limada.
5. Quanto mais nova a lima, menor deve ser a pressão
sobre ela durante o trabalho.
6. As limas devem ser guardadas em suportes de
madeira em locais protegidos contra a umidade.
Existe ainda um grupo especial de limas pequenas,
inteiras de aço, chamadas de limas-agulha. Elas são usadas
em trabalhos especiais como, por exemplo, para a limagem
de furos de pequeno diâmetro, construção de ranhuras e
acabamento de cantos vivos e outras superfícies de pequenas
dimensões nas quais se requer rigorosa exatidão.
O comprimento total das limas-agulha varia entre 120
e 160 mm e o comprimento da parte com picado pode ser de
40, 60 e 80 mm. Quanto ao picado e ao formato elas são
semelhantes às limas comuns:
a) Redonda
b) Meia-canac) Plana de pontad) Amêndoa
e) Facaf) Quadradag) Triangular
h) Plana cerradai) Triangular unilateralj) Ranhurada
k) Rômbica
![Page 23: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/23.jpg)
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Para trabalhar metal duro, pedra, vidro e matrizes em
geral, e em ferramentaria para a fabricação de ferramentas,
moldes e matrizes em geral, são usadas limas diamantadas,
ou seja, elas apresentam o corpo de metal recoberto de pó de
diamante fixado por meio de aglutinante.
Para simplificar a usinagem manual de ajustagem,
rebarbamento e polimento, usam-se as limas rotativas ou
fresas-lima, cujos dentes cortantes são semelhantes aos das
limas comuns. São acopladas a um eixo flexível e acionadas
por meio de um pequeno motor. Apresentam formatos variados,
como mostra a ilustração a seguir.
![Page 24: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/24.jpg)
133SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Paraná
Peça Quant.
Tarefa
Denominação Material
Desenho
Data
Visto:
Escala
Unid
Nº do desenho
RBS
MECÂNICA INDUSTRIAL
0106 / 2003
01 Bloco Limado Aço 1020 / 1030 Chato 1" x 3" x 95 01
ORDEM DE EXECUÇÃO
![Page 25: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/25.jpg)
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Como você estudou na aula anterior, a operação de furar
é muito antiga. Para realizá-la, é necessário ter não só uma
ferramenta, mas também uma máquina que possa movimentá-la.
Até o começo deste século, os mecanismos usados
para furar não eram muito diferentes da furadeira de arco que
você viu na aula anterior. Porém, a evolução dos materiais de
construção mecânica iniciada pela Revolução Industrial, exigiu
que outros mecanismos mais complexos e que oferecessem
velocidades de corte sempre maiores fossem se tornando
cada vez mais necessários. Assim, surgiram as furadeiras
com motores elétricos que vão desde o modelo doméstico
portátil até as grandes furadeiras multifusos capazes de realiza
furos múltiplos.
Afinal, o que é uma furadeira ? Furadeira é uma
máquina-ferramenta destinada a executar as operações como
a furação por meio de uma ferramenta chamada broca. Elas
são:
1. Furadeira portátil – são usadas em montagens, na
execução de furos de fixação de pinos, cavilhas e parafusos
em peças muito grandes como turbinas, carrocerias etc.,
quando há necessidade de trabalhar no próprio local devido ao
difícil acesso de uma furadeira maior.
São usadas também em serviços de manutenção para
extração de elementos de máquina (como parafusos,
prisioneiros). Pode ser elétrica e também pneumática.
FURADEIRAS
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2. Furadeira de coluna – é chamada de furadeira de
coluna porque seu suporte principal é uma coluna na qual estão
montados o sistema de
transmissão de movimento, a
mesa e a base. A coluna
permite deslocar e girar o
sistema de transmissão e a
mesa, segundo o tamanho das
peças.
A furadeira de coluna pode ser:
a) De bancada (também chamada de sensitiva, porque
o avanço da ferramenta é dado pela força do operador) – por
ter motores de pequena potência é empregada para fazer furos
pequenos (1 a 12 mm). A transmissão de movimentos é feita
por meio de sistema de polias e correias.
b) De piso – geralmente é usada para a furação de peças
grandes com diâmetros maiores do que os das furadeiras de
bancada. Possuem mesas giratórias que permitem maior
aproveitamento em peças de formatos irregulares. Possuem,
também, mecanismos para avanço automático do eixo árvore.
Normalmente a transmissão de movimentos é feita por
engrenagens.
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3. Furadeira radial – é empregada para abrir furos em
peças pesadas, volumosas difíceis de alinhar. Possui um
potente braço horizontal que pode ser abaixado e levantado e
é capaz de girar em torno da
coluna. Esse braço, por sua
vez, contém o eixo porta-
ferramentas que também
pode ser deslocado
horizontalmente ao longo do
braço. Isso permite furar em
várias posições sem mover
a peça. O avanço da
ferramenta também é
automático.
4. Furadeiras especiais – podem ser:
a) Furadeira múltipla – possui vários fusos alinhados
para executar operações sucessivas ou simultâneas em uma
única peça ou em diversas peças ao mesmo tempo. É usada
em operações seriadas nas quais é preciso fazer furos de
diversas medidas.
b) Furadeira de fusos múltiplos – os fusos trabalham
juntos, em feixes. A mesa gira sobre seu eixo central. É
usada em usinagem de uma peça com vários furos e produzida
em grandes quantidades de peças seriadas.
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Dica tecnológica
O eixo porta-ferramentas também é conhecido como cabeçote ou árvore da furadeira.
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Nesta aula, vamos estudar uma operação muito antiga.
Os arqueólogos garantem que ela era usada há mais de 4000
anos no antigo Egito, para recortar blocos de pedra.
Ela é tão comum que você já deve ter visto alguém
realizar essa operação várias vezes. Até mesmo você pode
tê-la executado para instalar uma prateleira, um varal, um
armário de parede... Ou, pior ainda, ela foi feita por seu
dentista... no seu dente!
Apesar de bastante comum, esta operação quando
aplicada à mecânica exige alguns conhecimentos tecnológicos
específicos com relação às máquinas e ferramentas usadas
para executá-la.
O que os egípcios faziam para cortar blocos de pedra
era abrir furos paralelos muito próximos uns dos outros. Para
este fim, eles usavam uma
furadeira manual chamada de
furadeira de arco.
Por incrível que pareça,
4000 anos depois continuamos a
usar esta operação que consiste
em obter um furo cilíndrico pela
ação de uma ferramenta que gira sobre seu eixo e penetra em
uma superfície por meio de sua ponta cortante. Ela se chama
furação.
Essa operação de usinagem tem por objetivo abrir furos
em peças. Ela é, muitas vezes,
uma operação intermediária
de preparação de outras
operações como alargar furos
com acabamentos rigorosos,
serrar contornos internos e
abrir roscas.
METE BROCA
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A ferramenta que faz o trabalho de furação chama-se
broca. Na execução do furo, a broca recebe um movimento
de rotação, responsável pelo corte, e um movimento de avanço,
responsável pela penetração da ferramenta.
O furo obtido tem baixo grau de exatidão e seu diâmetro
em geral varia de 1 a 50mm.
Brocas
Na maioria das operações de furar na indústria
mecânica são empregadas brocas iguais àquelas que usamos
em casa, na furadeira doméstica. Ou igual àquela que o dentista
usa para cuidar dos seus dentes: a broca helicoidal.
A broca helicoidal é uma ferramenta de corte de forma
cilíndrica, fabricada com aço rápido, aço-carbono, ou aço com
aço-carbono com ponta de metal duro. A broca de aço rápido
pode também ser revestida com nitreto de titânio, o que
aumenta a vida útil da ferramenta porque diminui o esforço do
corte, o calor gerado e o desgaste da ferramenta. Isso melhora
a qualidade de acabamento do furo e aumenta a produtividade,
uma vez que permite o trabalho com velocidades de corte
maiores. Para fins de fixação, ela é dividida em três partes:
haste, corpo e ponta.
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A haste é a parte que fica presa à máquina. Ela pode
ser cilíndrica ou cônica, dependendo de seu diâmetro e modo
de fixação.
O corpo é a parte que serve de guia e corresponde ao
comprimento útil da ferramenta. Tem geralmente dois canais
em forma de hélice espiralada.
A ponta é a extremidade cortante que recebe a afiação.
Forma um ângulo de ponta que varia de acordo com o material
a ser furado.
A broca corta com as suas duas arestas cortantes
como um sistema de duas ferramentas. Isso permite formar
dois cavacos simétricos.
A broca é caracterizada pelas dimensões, pelo material
com o qual é fabricada e pelos seguintes ângulos:
a) Ângulo de hélice (indicado pela letra
grega γγγγγ , lê-se gama) – auxilia no
desprendimento do cavaco e no controle do
acabamento e da profundidade do furo. Deve
ser determinado de acordo com o material a ser
furado: para material mais duro > ângulo mais
fechado; para material mais macio > ângulo mais aberto. É
formado pelo eixo da broca e a linha de inclinação da hélice.
b) Ângulo de incidência ou folga (representado pela letra
grega ααααα , le-se alfa) – tem a função de reduzir o atrito entre a
broca e a peça. Isso facilita a penetração
da broca no material. Sua medida varia
entre 6 e 15º. Ele também deve ser
determinado de acordo com o material
a ser furado: quanto mais duro é o
material, menor é o ângulo de incidência.
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c) Ângulo de ponta (representado pela letra grega σ ,
le-se sigma) – corresponde ao ângulo formado pelas arestas
cortantes da broca. Também é determinado pela dureza do
material a ser furado.
É muito importante que as arestas cortantes tenham o
mesmo comprimento e formem ângulos iguais em relação ao
eixo da broca ( A = A’ ).
Tipos de brocas
Da mesma forma como os ângulos da broca estão
relacionados ao tipo de material a ser furado, os tipos de broca
são também escolhidos segundo esse critério. O quadro a
seguir mostra a relação entre esses ângulos, o tipo de broca e
o material.
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Quando uma broca não proporciona um rendimento
satisfatório em um trabalho específico e a quantidade de furos
não justifica a compra de uma broca especial, pode-se fazer
algumas modificações nas brocas do tipo N e obter os mesmos
resultados.
Pode-se por exemplo modificar
o ângulo da ponta, tornando-o mais
obtuso. Isso proporciona bons
resultados na furação de materiais
duros, como aços de alto carbono.
Para a usinagem de chapas
finas são freqüentes duas dificuldades:
a primeira é que os furos obtidos não
são redondos; a segunda é que a parte
final do furo na chapa apresenta-se com
muitas rebarbas. A forma de evitas
esses problemas é afiar a broca de
modo que o ângulo de ponta fique mais
obtuso.
Para a usinagem de ferro fundido, primeiramente afia-
se a broca com um ângulo normal de 118º. Posteriormente, a
parte externa da aresta principal de corte, medindo 1/3 do
comprimento total dessa aresta, é afiada com 90º.
Brocas especiais
Além da broca helicoidal existem outros tipos de brocas
para usinagens especiais. Elas são por exemplo:
a) Broca de centrar – é usada para abrir um furo inicial
que servirá como guia no local do furo que será feiro pela broca
helicoidal. Além de furar, esta broca produz simultaneamente
chanfros.
Ela permite a execução de furos de centro nas peças
que vão ser torneadas, fresadas ou retificadas.
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Esses furos permitem que a peça seja fixada por
dispositivos especiais (entre pontas) e tenha movimento
giratório.
b) Broca escalonada ou múltipla – serve para
executar furos e rebaixos em uma única operação. É
empregada em grande produção industrial.
c) Broca canhão – tem um único fio cortante. É indicada
para trabalhos especiais com furos profundos de dez a cem
vezes seu diâmetro, onde não há possibilidade de usar brocas
normais.
d) Broca com furo par fluído de corte – é usada em
produção contínua e em alta velocidade, principalmente em
furos profundos. O fluído de corte é injetado sob alta pressão.
No caso de ferro fundido, a refrigeração é feita por meio de
injeção de ar comprimido que também ajuda a expelir os
cavacos.
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Existe uma variedade muito grande de brocas que se
diferenciam pelo formato e aplicação. Os catálogos de
fabricantes são fontes ideais de informações detalhadas sobre
as brocas que mostramos nesta aula e em muitas outras.
Nunca desperdice a oportunidade de consultá-los.
Escareadores e rebaixadores
Nas operações de montagem de máquinas, é
necessário embutir parafusos que não devem ficar salientes.
Nesse caso, a furação com uma broca comum não é indicada.
Para esse tipo de trabalho usam-se ferramentas diferentes de
acordo com o tipo de rebaixo ou alojamento que se quer obter.
Assim, para rebaixos cônicos, como para parafusos
de cabeça escareada com fenda, emprega-se uma ferramenta
chamada de escareador. Essa ferramenta apresenta um
ângulo de ponta que pode ser de 60, 90 ou 120º e pode Ter o
corpo com formato cilíndrico ou cônico.
![Page 36: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/36.jpg)
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ROSCAS
Para montar conjuntos mecânicos, usam-se os mais
diversos processos de união das diversas partes que os
compõe. Assim, é possível uni-los por soldagem, por
rebitagem, por meio de parafusos ...Tudo vai depender do uso
que se vai fazer desse conjunto. Por isso, é só olhar à sua
volta par perceber a importância dos parafusos e das roscas
nas máquinas e utensílios que usamos todos os dias.
Para fabricar parafusos e porcas, é necessário executar
a operação que vamos começar a estudar nesta aula. Fique
ligado.
O primeiro faz tchan, o segundo faz tchun, o terceiro...
Todo mundo já viu uma rosca: ela está nas porcas e
parafusos em brinquedos, utensílios, máquinas. A operação
que produz os filetes de que a rosca é composta chama-se
roscamento. O roscamento produz uma rosca com formato e
dimensões normalizadas. Como a rosca pode ser interna (na
porca) ou externa (no parafuso), o roscamento também é
chamado de interno ou externo.
Nesta aula, começaremos pela operação de
roscamento interno que é realizada com um ferramenta
chamada macho para roscar. Ele é geralmente fabricado de
aço rápido para operações manuais e à máquina.
Os machos para
roscar manuais são
geralmente mais curtos e
apresentados em jogos
de 2 peças (para roscas
finas) ou 3 peças (para
roscas normais) com
variações na entrada da
rosca e no diâmetro efetivo.
![Page 37: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/37.jpg)
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O primeiro tem a parte filetada (roscada) em forma de
cone. O segundo tem os primeiros filetes em forma de cone e
os restantes em forma de cilindro. O terceiro é todo cilíndrico
na parte filetada. Os dois primeiros são para desbaste e o
terceiro é para acabamento.
Os machos para roscar à máquina são apresentados
em uma peça e têm o comprimento total maior que o macho
manual.
Os machos são caracterizados por:
• Sistemas de rosca que podem ser: métrico (em
milímetro), whitworth e americano (em polegadas).
• Aplicação: roscar peças internamente.
• Passo medido pelo sistema métrico decimal, ou número
de filetes por polegada: indica se a rosca é normal ou fina.
• Diâmetro externo ou nominal: diâmetro da parte
roscada.
• Diâmetro da espiga ou haste cilíndrica: indica se o
macho serve ou não para fazer rosca em furos mais profundos.
• Sentido da rosca: à direita ou à esquerda.
![Page 38: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/38.jpg)
147SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
As roscas podem ser classificadas pelo tipo de canal,
ou ranhuras dos machos:
Etapas da operação
A operação de roscar manualmente prevê a realização das seguintes etapas.
1. Fixação da peça em um morsa, por exemplo. O furo deve ser mantido em posição
vertical.
2. Seleção do macho e do desandador, adequados à operação. Deve-se lembrar que os
machos devem ser usados na seguinte ordem: 1 e 2 para desbaste, 3 para acabamento.
3. Seleção do fluído de corte: deve-se escolher o fluído apropriado como já fio estudado
na aula 23. O uso de fluído de corte inadequado, ou a sua não utilização pode causar os
seguintes inconvenientes: o esforço para abrir a rosca aumenta consideravelmente, os filetes
ficam com qualidade inferior ou com falhas, o macho engripa, e pode se quebrar.
![Page 39: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/39.jpg)
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4. Início da abertura da rosca:
deve-se introduzir o macho no futuro
com leve pressão, dando as voltas
necessárias até o início do corte.
5.Verificação da perpendi-
cularidade com esquadro e correção
(se necessário).
6. Roscamento: os machos são
introduzidos progressivamente, por
meio de movimentos circulares
alternativos, ou seja, de vai-e-volta. Isso
é feito a fim de quebrar o cavaco e
permitir a entrada do fluído de corte.
7. Passagem do segundo e terceiro machos para
terminar a rosca.
O roscamento é, na verdade, uma das operações de
usinagem que exige mais cuidados por parte do profissional.
Isso acontece por problemas como dificuldade de remoção
do cavaco e de lubrificação inadequada das arestas cortantes
da ferramenta.
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Como você já viu, o furo executado com a broca
geralmente não é perfeito a ponto de permitir ajustes de
exatidão, com rigorosa qualidade de usinagem. Isso pode ser
um problema, pois a execução de furos de dimensões e
formas exatas constitui um pré-requisito exigido pela moderna
produção em série que necessita de peças que podem ser
trocadas entre si.
Esse tipo de necessidade é preenchido pela utilização
de uma ferramenta especial que permite a execução das
operações que dão furos previamente feitos concentricidade
e as dimensões exigidas.
Depois da broca vem...
O furo executado pela broca geralmente não é perfeito:
a superfície do furo é rugosa; o furo não é perfeitamente
cilíndrico por causa do jogo da broca; o diâmetro obtido não é
preciso e quase sempre é superior ao diâmetro da broca por
sua afiação imperfeita ou por seu jogo. Além disso, o eixo
geométrico do furo sofre, às vezes, uma ligeira inclinação.
Assim, quando se exige furos rigorosamente acabados, que
permitem ajustes de eixos, pinos, buchas, mancais etc., torna-
se necessário calibrá-los. Para isso, executa-se a operação
de alargar.
Alargar um furo é dar
a ele perfeito acabamento,
com uma superfície
rigorosamente cilíndrica e
lisa. Com essa operação, é
possível também corrigir um
furo ligeiramente derivado, ou seja, excêntrico. O diâmetro
obtido tem uma exatidão de até 0,02 mm ou menos. O resultado
dessa operação chama-se também calibração.
UMA QUESTÃO DE EXATIDÃO
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Os furos alargados podem ser cilíndricos ou cônicos.
São obtidos com uma ferramenta chamada alargador, que pode
ser usado manualmente ou fixado a uma máquina-ferramenta
como a furadeira, o torno, a mandriladora etc.
O cavaco produzido no alargamento é muito pequeno,
já que a finalidade da operação é dar acabamento e exatidão
ao furo.
A operação de alargar feita em máquinas-ferramenta é
usada na produção em série. A operação manual é empregada
em trabalhos de manutenção, ou em trabalhos de montagem
e construção de estruturas metálicas.
FERRAMENTAS E MATERIAIS PARA ALARGAR
Se a operação de alargar for realizada manualmente,
será necessário o uso de um alargador e de um desandador.
Se a operação for com máquina, usa-se o alargador que
é fixado por meio dos acessórios (como mandril ou buchas
cônicas).
O alargador é uma ferramenta fabricada com aço-
carbono (para trabalhos gerais de baixa produção), ou aço
rápido (para trabalhos gerais de média a alta produção).
Há ainda alargadores com pastilhas de carboneto
soldadas às suas navalhas. Esses alargadores são usados
para elevada produção em série.
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Um alargador é formado por corpo e haste.
A haste tem uma cabeça chamada de espiga que se
prende ao desandador, para uso manual ou lingüeta de
extração na máquina. O corpo apresenta navalhas de formatos
retos ou helicoidais responsáveis pelo corte do material.
A parte cortante dos alargadores é temperada, revenida
e retificada. As ranhuras entre as navalhas servem para alojar
e dar saída aos minúsculos cavacos resultantes do corte,
facilitando também a ação dos fluídos de corte.
As navalhas ou arestas cortantes, endurecidas pela
têmpera, trabalham por pressão, durante o giro do alargador
no interior do furo. A quantidade de material retirado da parede
do furo é muito semelhante à de uma raspagem contínua.
Quando se escolhe um alargador, alguns fatores devem
ser considerados:
••••• A aplicação, que pode ser manual ou mecânica.
• • • • • As características do furo, ou seja, profundidade; se é
passante ou cego; interrompido; espessura da parede da peça;
grau de acabamento ou exatidão nas dimensões e formas.
• • • • • O material da peça: resistência e usinabilidade.
A tabela a seguir apresenta um resumo de tipos de
alargadores para trabalhos com máquinas, indicando o tipo de
canal, o tipo de ponta e suas aplicações.
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152SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
TIPO DE CANAL TIPO DE PONTA APLICAÇÃO
Canais retos. Chanfrada a 45º.
Em furos passantes em materiais de cavaco curto. Furos cegos com até 3 x d de profundidade. Para furos cônicos de pouca profundidade, usar alargador cônico 1:50 .
Canais retos com entrada helicoidal à esquerda.
Chanfrada a 45º com início de corte inclinado a 15º. Para furos passantes profundos: em
materiais de difícil usinagem e peças de paredes finas. Para furos cônicos profundos, usar alargador cônico 1:50.
Canais helicoidais à direita ( = 10º).
Chanfradas a 45º.
Para furos cegos e profundos ou para materiais de difícil usinagem.
Canais helicoidais à esquerda ( = 10º).
Chanfradas a 45º co início de corte inclinado a 15º.
Para furos interrompidos longitudinalmente, como rasgos de chavetas; para materiais tanto de cavacos curtos quanto longos.
Chanfrada a 45º.
Para furos cônicos; para maior grau de exatidão, repassar com alargador cônico de canais retos.
C - Chanfrada em 45º com início de corte de + ou - 1º.
Materiais que produzem cavacos longos e de baixa resistência.
F - Chanfrada em 45º com conicidade de 1:10.
Para furos para rebites e para a compensação de furos deslocados em chapas.
Canais helicoidais à esquerda para desbaste.
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As dimensões dos diâmetros dos alargadores são
padronizadas e vêm gravadas na haste da ferramenta.
Os alargadores que mostramos até agora são
padronizados para tarefas mais comuns. Para medidas muito
específicas, usa-se o alargador de expansão, de lâminas
removíveis. Ele pode ser ajustado rapidamente na medida exata
de um furo, pois as lâminas (navalhas) deslizam no fundo das
canaletas, por meio de porcas de regulagem. Esses
alargadores têm um grau de exatidão que atinge 0,01 mm e a
variação de seu diâmetro pode ser de alguns milímetros.
Outra vantagem desse tipo de alargador é o fato de
suas lâminas serem removíveis. Isso facilita sua afiação e a
substituição de lâminas quebradas ou desgastadas.
Na operação manual, usam-se alargadores como os
mostrados a seguir.
Para movimentar o alargador na operação manual, usa-
se como alavanca o desandador.
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Existem muitas coisas nesse mundo que foram feitas
uma para a outra: arroz com feijão, goiabada com queijo, a
porca e o parafuso.
Na aula passada, você estudou que para fazer aquela
rosca que fica dentro da porca, usa-se a operação de
roscamento interno com o macho de roscar. Para o casamento
perfeito se completar, falta descobrir como se faz a rosca
externa do parafuso.
É hora de fazer o parafuso
Toda porca quer um
parafuso. A operação que
produz o parafuso é o
roscamento externo, que
consiste em obter filetes na
superfície externa de peças
cilíndricas. Serve também
para a abertura de roscas
externas em tubos.
A operação pode ser
executada com máquina ou
manualmente. Quando
manual, ela é realizada com
uma ferramenta chamada
cossinete ou tarraxa.
Essa ferramenta, assim como os machos, tem a
finalidade de assegurar um perfeito acoplamento e
intercambialidade de peças fabricadas em série. É uma
ferramenta de corte feita de aço especial com um furo central
filetado, semelhante ao de uma porca. Possui três ou mais
furos que auxiliam na saída dos cavacos.
FEITOS UM PARA O OUTRO
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Pode apresentar um corte radial de abertura, que permite
regular a profundidade de corte. Isso é feito por meio de um
parafuso instalado na fenda, ou por meio dos parafusos de
regulagem do porta-cossinete. Se esses parafusos não forem
bem apertados, podem produzir erros no passo, porque os
dentes cortam irregularmente.
Para trabalhos de obtenção de roscas iguais e
normalizadas, deve-se usar cossinetes rígidos ou fechados.
No mercado são encontrados cossinetes com entrada
corrigida, ou seja, helicoidal, para roscamento em materiais
de cavaco longo, para aços em geral, facilitando a saída do
cavaco no sentido contrário ao do avanço da ferramenta. Isso
evita o engripamento por acúmulo de cavacos nos furos.
Existem também cossinetes sem entrada corrigida para
materiais que apresentam cavacos curtos e quebradiços, como
o latão.
O cossinete bipartido é uma variação dessa ferramenta.
É formado por duas placas com formato especial com apenas
duas arestas cortantes. Usado para fazer roscas em tubos de
plástico, ferro galvanizado e cobre.
Outra variação é o cossinete de pente, usado no
roscamento com tornos revólver e rosqueadeiras automáticas.
Os pentes são montados em cabeçotes com ranhuras, e
aperto concêntrico e simultâneo. Isso assegura a regulagem
do diâmetro e a abertura brusca no fim do trabalho, a fim de
liberar o pente sem voltar a ferramenta.
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Nas rosqueadeiras, para cada cabeçote, existe um
carrinho que avança e recua a peça e que tem sistema próprio
para aplicação de fluído de corte recomendado na produção
de grandes quantidades de peças.
O cossinete é caracterizado por:
• sistema de rosca: métrico, Whitworth ou americano;
• passo ou número de fios por polegada;
• diâmetro nominal: gravado no corpo da ferramenta;
• sentido da rosca: à direita ou à esquerda.
Para realizar o roscamento externo manualmente,
utiliza-se o porta-cossinete. Seu comprimento varia de acordo
com o diâmetro do cossinete.
![Page 48: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/48.jpg)
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A ferramenta de corte utilizada na retificadora é o rebolo,
cuja superfície é abrasiva, ou seja, apresenta-se constituída
de grãos de óxido de alumínio ou de carbeto de silício, entre
outros.
Por isso, a usinagem com rebolo é designada como
um processo de usinagem por abrasão. Trata-se do mesmo
sistema empregado pelo dentista quando ele utiliza um
instrumento giratório com uma espécie de lixa redonda para
limpar ou polir nossos dentes.
REBOLO
O desgaste do material a ser usinado é muito pequeno,
porque o rebolo arranca minúsculos cavacos durante a
operação de corte, quando a aresta dos grãos abrasivos incide
sobre a peça.
O ângulo de ataque desses grãos é geralmente negativo.
Veja a figura acima.
O rebolo apresenta cinco elementos a serem
considerados.
• abrasivo – material que compõe os grãos do rebolo.
• Granulação – tamanho dos grãos abrasivos.
• Aglomerante – material que une os grãos abrasivos.
• Grau de dureza – resistência do aglomerante.
• Estrutura – porosidade do disco abrasivo.
Existem vários tipos e formas de rebolo, adequados ao
trabalho de retificação que se deseja fazer e, principalmente,
à natureza do material a ser retificado. Veja a tabela a seguir.
![Page 49: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/49.jpg)
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Os principais são:
Óxido de alumínio (Al2O3) – Obtido a partir do mineral
denominado “bauxita” por um processo de redução, apresenta-
se em duas qualidades segundo o critério de pureza
conseguida na sua elaboração:
• Óxido de alumínio comum (A) – De cor acinzentada,
com pureza química em torno de 96-97%, e tendo como
principal característica a sua alta tenacidade, a qual se presta
nos casos de retificação de materiais que tenham elevada
resistência à tração.
• Óxido de alumínio branco (AA) – com 99% de pureza,
distingue-se pela sua cor, geralmente branca, e com
propriedades semelhantes ao óxido de alumínio comum, porém
devido a sua pureza e forma de obtenção (cristalizado) torna-
se mais quebradiço. Por isso, é empregado em retificações
que requerem nível baixo de calor, gerado entre o rebolo e a
peça, e ao mesmo tempo boa qualidade de acabamento em
superfície com menor tempo de execução. Como exemplo
podemos citar aços-ligas em geral.
Carbeto de silício (SIC) – Obtido indiretamente por meio
da reação química de sílica pura com carvão coque em fornos
elétricos. Este tipo de abrasivo apresenta maior dureza que
os óxidos de alumínio, sendo conseqüentemente mais
quebradiço.
É empregado em materiais de baixa resistência à tração,
porém, de elevada dureza. Como exemplo temos: vidros,
porcelanas, ferros fundidos (tratados ou não superficialmente),
plásticos, alumínio e carbonetos (metal duro).
Esses abrasivos podem ser reconhecíveis, também, pela
coloração: pretos e verdes, sendo este último empregado nas
afiações de ferramentas de metal duro; por serem mais quebradiços
que os pretos não alteram a constituição do metal duro.
Tipos de abrasivos
Atualmente, são utilizados para confecção de rebolos de
grãos abrasivos obtidos artificialmente, já que os de origem
natural deixaram de ser aplicados pelo seu alto custo.
![Page 50: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/50.jpg)
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Carbeto de boro (B4C) – com características
superiores aos anteriores, é pouco empregado na fabricação
de rebolo. É utilizado mais comumente em forma de
bastonetes para retificação de ferramentas, devido ao seu alto
custo.
Diamante – Material mais duro encontrado na natureza,
é utilizado em estado natural ou sintético na elaboração de
rebolos para lapidação.
Classificação do abrasivo quanto ao tamanho e
simbologia.
O tamanho do grão (grana) é determinado por meio do
peneiramento. O peneiramento é feito de peneiras sucessivas,
com um certo número de malhas por polegada linear.
Exemplo:
- tamanho de grão 80
Significa que foi obtido através de uma peneira cujo lado
tem 1 / 80 de polegada (aproximadamente 0,32 mm). A tabela
a seguir mostra os tipos de grana empregado no mercado:
- Simbologia do grão abrasivo
Muito grosso Grosso Médio Fino Muito fino Pó
6 16 36 100 280 600
8 20 46 120 320 700
10 24 54 150 400 800
12 30 60 180 500 1000
14 (70) 220 1200
80 240 1600
A – Óxido de alumínio comum – AA – Óxido de alumínio
branco
C – Carboneto de silício preto – GC – Carboneto de silício
verde
DA – Mistura de 50% de óxido de alumínio comum com
50% de óxido de alumínio branco
D – Diamantado (C)
Observação: Qualquer outro símbolo anexado aos
mencionados determina aperfeiçoamento das fábricas
produtoras de grão ou rebolo.
![Page 51: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/51.jpg)
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Aglomerante ou liga
Como já citamos, o elemento aglomerante do abrasivo
permite que a ferramenta mantenha a sua forma e resistência,
dando-lhe condições de fazer o trabalho desejado e desprender
o grão quando ele perder suas características de corte. A
proporção e qualidade da liga bem como o abrasivo determinam
dureza e grau de porosidade, exigidos pelo tipo de retificação.
As ligas mais empregadas são:
• Vitrificadas (V) : feitas à base de mistura de feldspato
e argila, são as mais utilizadas, pois não sofrem ataque ou
reação química pela água, óleo ou ácidos. São usadas nas
máquinas retificadoras com velocidade periférica de no máximo
35 m / s.
• Resinóides (R) : são feitos com base em resinas
sintéticas (fenólicas) e permitem a construção de rebolos para
serviços pesados com cortes frios e em alta velocidade, que
nunca deve superar 80 m / s.
• Borracha (R) : utilizada em aglomerante de ferramentas
abrasivas para corte de materiais e em rebolos transportadores
das retificadoras sem centro (center less).
• Goma-laca (E) e Oxicloretos (O) : atualmente em
desuso e só aplicada em trabalhos que exijam cortes
extremamente frios em peças desgastadas.
Simbologia das principais ligas:
V = Vitrificadas
E = Goma-laca
B = Resinóides
O = Oxicloretos
R = Borracha
S = Silicato
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161SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Forma Aplicação Forma Aplicação
disco reto
Afiação de brocas e ferramentas diversas
copo reto
Afiação de fresas frontais, fresas de topo, fresas cilíndricas, machos, cabeçtes porta-bits.
perfilado
Peças perfiladas
copo cônico
Afiação de fresas angulares, rebaixadores, broca de 3 e 4 arestas cortantes, fresas frontais, freasa de topo.
disco
Afiação de machos, brocas
segmentos
Retificação plana de ataque frontal no faceamento de superfícies.
prato
Afiação de fresas de forma, fresas detalonadas, fresas cilíndricas, fresas frontais, fresas de disco.
pontas montadas
Ferramenta de corte e estampos em geral.
Grau de dureza
O grau de dureza de um rebolo é a medida do poder
de retenção dos grãos abrasivos pelo aglomerante. Um rebolo
muito duro retém seus grãos até depois de estes terem perdido
a capacidade de corte. Um rebolo muito mole perde seus grãos
antes de estes terem executado inteiramente o trabalho. No
caso de usinagem de materiais que tendem a empastar o
rebolo, deve-se usar um rebolo mole, que solte os grãos com
mais facilidade.
Estrutura
Estrutura é o grau de compactação dos grão abrasivos
no rebolo e refere-se também à porosidade do rebolo.
Tabela – Formas e aplicações dos rebolos
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162SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Escolha e preparação de rebolos
Os fabricantes de rebolos adotam um código
internacional, constituído de letras e números para indicar as
especificações do rebolo, conforme ilustração a seguir.
Complete as lacunas com as características do rebolo representado pela figura.
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163SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Paraná
Peça Quant.
Tarefa
Denominação Material
Desenho
Data
Visto:
Escala
Unid
Nº do desenho
RBS
MECÂNICA INDUSTRIAL
0206 / 2003
0101 Broca Helicoidal Broca Helicoidal - Aço Rápido
ORDEM DE EXECUÇÃO
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164SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Paraná
Peça Quant.
Tarefa
Denominação Material
Desenho
Data
Visto:
Escala
Unid
Nº do desenho
RBS
MECÂNICA INDUSTRIAL
0306 / 2003
01 Ferramenta de facear Aço Rápido 3 / 8" x 50 01
ORDEM DE EXECUÇÃO
![Page 56: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/56.jpg)
165SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Aplainamento é uma operação de usinagem feita com
máquinas chamadas plaina e que consiste em obter
superfícies planas, em posição horizontal, vertical ou inclinada.
As operações de aplainamento são realizadas com o emprego
de ferramentas que têm apenas uma aresta que retira o
sobremetal com movimento linear.
PLAINA
Nas operações de aplainamento, o corte é feito em um
único sentido. O curso de retorno da ferramenta é um tempo
perdido. Assim, esse processo é mais lento do que o
fresamento, por exemplo, que corta continuamente.
Por outro lado, o aplainamento usa ferramentas de corte
com uma só aresta cortante que são mais baratas, mais fáceis
de afiar e com montagem mais rápida. Isso significa que o
aplainamento é, em geral, mais econômico que outras
operações de usinagem que usam ferramentas multicortantes.
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Equipamentos necessários
As operações de aplainamento são sempre realizadas
com máquinas. Elas são de dois tipos:
a) - plaina limadora, que, por sua vez, pode ser:
• horizontal
• vertical
b) - plaina de mesa
A plaina limadora apresenta movimento retilíneo
alternativo (vaivém) que move a ferramenta sobre a superfície
plana da peça retirando o material. Isso significa que o ciclo
completo divide-se em duas partes: em uma (avanço da
ferramenta), realiza-se o corte; na outra (recuo da ferramenta),
não há trabalho, ou seja, é um tempo perdido.
Como pode ser visto na ilustração, essa máquina se
compõe essencialmente de um corpo (1), uma base (2), um
cabeçote móvel ou torpedo (3) que se movimenta com
velocidades variadas, um cabeçote da espera (4) que pode ter
sua altura ajustada e ao qual está preso o porta-ferramenta
(5), e a mesa (6) com movimentos de avanço e ajuste e na
qual é fixada.
Na plaina limadora é a ferramenta que faz o curso do
corte e a peça tem apenas pequenos avanços transversais.
Esse deslocamento é chamado de passo do avanço. O curso
máximo da plaina limadora
fica em torno de 600 mm.
Por esse motivo, ela só pode
ser usada para usinar peças
de tamanho médio ou
pequeno, como uma régua
de ajuste.
![Page 58: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/58.jpg)
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Quanto às operações, a plaina limadora pode realizar
estrias, rasgos, rebaixos, chanfros, faceamento de topo em
peças de grande comprimento. Isso é possível porque o
conjunto no qual está o porta-ferramenta pode girar e ser
travado em qualquer ângulo.
Como a ferramenta exerce uma forte pressão sobre a
peça, esta deve estar bem presa à mesa da máquina. Quando
a peça é pequena, ela é
presa por meio de uma
morsa e com o auxílio de
cunhas e calços. As peças
maiores são presas
diretamente sobre a mesa
por meio de grampos,
cantoneiras e calços.
Para o aplainamento
de superfícies internas de
furos (rasgos de chavetas) em
perfis variados, usa-se a plaina
limadora vertical.
A plaina de mesa executa os mesmos trabalhos que
as plainas limadoras podendo também ser adaptadas até para
fresamento e retificação. A diferença entre as duas é que, na
plaina de mesa, é a peça que faz o movimento de vaivém. A
ferramenta, por sua vez, faz um movimento transversal
correspondente ao passo do avanço.
![Page 59: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/59.jpg)
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Como se pode ver pela figura, a plaina de mesa é
formada por corpo (1), coluna (2), ponte (3), cabeçotes porta-
ferramentas (4) e mesa (6). O item número 5 mostra onde a
peça é posicionada.
O curso da plaina de mesa é superior a 1.000 mm.
Usina qualquer superfície de peças como colunas e bases de
máquinas, barramentos de tornos, blocos de motores diesel
marítimos de grandes dimensões.
Etapas do aplainamento
O aplainamento pode ser executado de várias
operações. Elas são:
1- Aplainar horizontalmente superfície plana e
superfície paralela: produz superfícies de referência que
permite obter faces perpendiculares e paralelas.
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2 - Aplainar superfície plana em ângulo: o ângulo é
obtido pela ação de uma ferramenta submetida a dois
movimentos: um alternativo ou vaivém (de corte) e outro de
avanço manual no cabeçote porta-ferramenta.
3 - Aplainar verticalmente superfície plana: combina
dois movimentos: um longitudinal (da ferramenta) e outro
vertical (da ferramenta ou da peça). Produz superfícies de
referência e superfícies perpendiculares de peças de grande
comprimento como guias de mesas de máquinas.
4 - Aplainar estrias: produz sulcos, iguais e eqüidistantes
sobre uma superfície plana, por meio da penetração de uma
ferramenta de perfil adequado. As estrias podem ser paralelas
ou cruzadas e estäo presentes em mordentes de morsas de
bancada ou grampos de fixação.
![Page 61: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/61.jpg)
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
5 - Aplainar rasgos: produz sulcos por meio de
movimentos longitudinais (de corte) e verticais alternados (de
avanço da ferramenta) de uma ferramenta especial chamada
de bedame.
Estas operações podem ser realizadas obedecendo à
seguinte sequência de etapas:
a - Fixação de peças – ao montar a peça, é necessário
certificar-se de que não há na mesa, na morsa ou na peça
resto de cavacos, porque a presença destes impediria a correta
fixação da peça. Nesse caso, limpam-se todas as superfícies
paralelas usam-se cunhas.
O alinhamento deve ser
verificado com um riscador
ou relógio comparador.
b - Fixação da ferramenta – a ferramenta é presa no
porta-ferramenta por meio de um parafuso de aperto. A distancia
entre a ponta de ferramenta e a ponta do porta ferramentas
deve ser menor
possível a fim de
evitar esforço de
flexão e vibrações.
c - Preparação da máquina – que envolve as seguintes
regulagens:
• Altura da mesa – deve ser regulada de modo que a
ponta da ferramenta fique a aproximadamente 5 mm acima da
superfície a ser aplainada.
![Page 62: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/62.jpg)
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• Regulagem do curso de ferramenta – deve ser feita de
modo que ao fim de cada passagem, ela avance 20 mm além
da peça e, antes de iniciar nova passagem, recue até 10 mm.
• Regulagem do número de golpes por minuto – isso é
calculado mediante o uso da fórmula:
O valor da velocidade de corte está na tabela encontrada
no livro de cálculos técnicos.
• Regulagem do avanço automático da mesa.
d - Execução da referencia inicial do primeiro passe
(também chamada de tangenciamento) – Isso é feito
descendo a ferramenta até encostar na peça e acionando a
plaina para que se faça um risco de referencia.
e - Zeramento do anel graduado do porta-ferramentas
e estabelecimento da profundidade de corte .
f - Acionamento da plaina e execução da operação.
![Page 63: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/63.jpg)
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Uma das formas de obter o deslocamento de precisão
dos carros e das mesas de máquinas operatrizes
convencionais – como plainas, tornos, fresadoras e
retificadoras – é utilizar o anel graduado.
CALCULANDO A APROXIMAÇÃO
DO ANEL GRADUADO
Essa operação é necessária sempre que o trabalho
exigir que a ferramenta ou a mesa seja deslocada com precisão.
Os anéis graduados, como o nome já diz, são
construídos com graduações, que são divisões proporcionais
ao passo do fuso, ou seja, à distância entre filetes consecutivos
da rosca desse fuso.
Isso significa que, quando se dá uma volta completa
no anel graduado, o carro da máquina é deslocado a uma
distância igual ao passo do fuso.
![Page 64: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/64.jpg)
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Para um operador de máquina, o problema a ser
resolvido e descobrir quantas divisões do anel graduado devem
ser avançadas para se obter um determinado deslocamento
do carro.
Vamos supor, então, que você seja um fresador e
precise fazer furos em uma peça com uma distância precisa
de 4 mm entre eles. Quantas divisões você deve avançar no
anel para obter o deslocamento desejado ?
Cálculo do deslocamento
Para esse cálculo, precisamos apenas de dois dados:
o passo do fuso (pf) e o número de divisões do anel (nº div.).
Isso porque, como já dissemos, as divisões do anel são
proporcionais ao passo do fuso.
Assim, para calcular o deslocamento, usamos:
Em que A é a aproximação do anel graduado, ou o
deslocamento para cada divisão do anel.
Vamos supor, então, que sua fresadora tenha o passo
do fuso de 5 mm e 250 divisões no anel graduado. Para calcular
A, temos:
Passo do fuso = 5 mm
Número de divisões = 250
![Page 65: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/65.jpg)
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174SENAI-PR
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Com esse resultado, você descobriu a distância de
deslocamento do carro correspondente a cada divisão do anel
graduado.
Se você quiser saber quantas divisões (x) do anel
deverá avançar para ter a distância precisa entre os furos da
peça que você precisa fazer, o cálculo é simples: divide-se a
medida entre os furos da peça (4 mm) pelo valor de A (0,02),
ou seja:
X = 4 + 0,02 = 200 divisões.
Portanto, você terá que avançar 200 divisões no anel
graduado para que a mesa se desloque 4 mm.
Às vezes, a medida que você precisa deslocar é maior
do que o passo do fuso. Nesse caso, é necessário dar mais
que uma volta no anel. Vamos ver o que se deve fazer nesses
casos.
Imagine que, na mesma máquina do exemplo anterior,
você precise fazer um deslocamento de 21 mm. Como esse
número é maior do que 5 mm, que é a medida do passo do
fuso, isso significa que serão necessárias 4 voltas no anel,
porque 21 dividido por 5 é igual a 4 e um resto de 1, ou seja:
O que fazer com o resto da divisão (1), se
necessitamos de um deslocamento preciso?
Para obter precisão no deslocamento, esse resto deve
ser dividido pelo valor de uma divisão do anel (0,02) para se
saber quantas divisões (x) avançar para se chegar à medida
desejada.
X = 1 / 0,02 = 50 divisões.
Assim, para obter um deslocamento de 21 mm, você
deve dar 4 voltas no anel e avançar mais 50 divisões. Apesar
de fácil, esse cálculo é um dos mais importantes par o operador
de máquinas. Se você quer ser um bom profissional, faça com
muita atenção os exercícios a seguir.
![Page 66: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/66.jpg)
175SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Exercício 1
Calcule o número de divisões (x) para avançar em um anel graduado de 200
divisões, para aplainar 1,5 mm de profundidade em uma barra de aço, sabendo que o
passo do fuso é de 4 mm.
Exercício 2
Calcule quantas divisões (x) devem ser avançadas em um anel graduado de
200 divisões para se tornear um superfície cilíndrica de diâmetro 50 mm, para deixá-la
com 43 mm , sabendo que o passo do fuso é de 5 mm. Para calcular a penetração da
ferramenta use
![Page 67: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/67.jpg)
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Para que uma ferramenta corte um material, é
necessário que um se movimente em relação ao outro a uma
velocidade adequada.
Na indústria mecânica, as fresadoras, os tornos, as
furadeiras, as retificadoras e as plainas são máquinas
operatrizes que produzem peças por meio de corte do metal.
Esse processo se chama usinagem.
Para que a usinagem seja realizada com máquina de
movimento circular, é necessário calcular a rpm da peça ou
da ferramenta que está realizando o trabalho.
Quando se trata de plainas, o movimento é linear
alternado e é necessário calcular o gpm (golpes por minuto).
O problema do operador, neste caso, é justamente realizar
esse cálculos.
Vamos supor que você seja um torneiro e precise
tornear com uma ferramenta de aço rápido um tarugo de aço
1020 com diâmetro de 80 mm. Qual será a rpm do torno par
que você possa fazer esse trabalho adequadamente?
Velocidade de corte
Para calcular a rpm, seja da peça no torno, seja da
fresa ou da broca, usamos uma dado chamado velocidade de
corte.
Velocidade de corte é o espaço que a ferramenta
percorre, cortando um material, dentro de um determinado
tempo.
CALCULANDO A RPM E O GPM A
PARTIR DA VELOCIDADE DE CORTE
![Page 68: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/68.jpg)
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SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
A velocidade de corte depende de um série de fatores,
como:
• tipo de material da ferramenta;
• tipo do material a ser usinado;
• tipo de operação a ser realizada;
• condições da refrigeração;
• condições da máquina etc.
Embora exista uma fórmula que expressa a velocidade
de corte, ela é fornecida por tabelas que compatibilizam o tipo
de operação com o tipo de material da ferramenta e o tipo de
material a ser usinado. Essas tabelas estão a sua disposição
no final desta apostila.
Cálculo de rpm em função da velocidade de corte
Para o cálculo da rpm em função da velocidade de corte,
você também usa uma fórmula:
Em que n é o número de rpm; vc é a velocidade do
corte; d é o diâmetro do material e πππππ é 3,14 (constante).
Dica tecnológica
As ferramentas de corte são classificadas em grupos. Para
encontrar a velocidade de corte adequada para determinado material
com o qual a ferramenta é fabricada, existe um coeficiente para cada
tipo de ferramenta. As ferramentas de aço rápido têm o coeficiente1.
Os valores da tabela são para esse coeficiente.
Se a ferramenta for de metal duro, o valor da tabela deve ser
multiplicado pelo coeficiente 3.
![Page 69: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/69.jpg)
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178SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Voltemos ao problema inicial: você precisa tornear um
tarugo de aço 1020 com diâmetro de 80 mm. Lembre-se de
que a ferramenta é de aço rápido.
Os dados que você tem são:
vc = 25 m / min (dado encontrado na tabela)
d = 80 mm
n = ?
Substituindo os valores na fórmula:
DICA
Como o diâmetro das peças é dado em milímetros e a velocidade
de corte é dada em metros por minuto, é necessário transformar a
unidade de medida dada em metros para milímetros. Daí a utilização
do fator 1.000 na fórmula de cálculo da rpm.
A rpm ideal para esse trabalho seria 99,5. Como as
velocidades das máquinas estão estipuladas em faixas
determinadas, você pode usar um valor mais próximo, como
100 rpm.
Dica tecnológica
Para realizar as operações de fresagem ou furação, a fórmula
para o cálculo da rpm é a mesma, devendo-se considerar o diâmetro
da fresa ou da broca, dependendo da operação a ser executada.
Como você já viu, esse cálculo é simples. Estude-o
mais uma vez e faça os exercícios que preparamos para você
treinar.
![Page 70: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/70.jpg)
179SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
1- Quantas rotações por minuto (rpm) deve-se empregar para desbastar no torno um
tarugo de aço 1060 de 100 mm de diâmetro, usando uma ferramenta de aço rápido?
a) - dados disponíveis
ferramenta : de aço rápido
material: aço 1060
vc = 15m / min (dado de tabela, de acordo com as indicações acima)
d = 100
b) - valor a determinar
n = ?
c) - solução:
n =
2. Qual é a rpm adequada para furar uma peça de aço 1045 com uma broca de aço
rápido de 14 mm de diâmetro, se a velocidade indicada na tabela é de 18 m / min?
a) - dados disponíveis
ferramenta: de aço rápido
material: aço 1045
vc = 18 m / min
d = 14 mm
n = ?
![Page 71: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/71.jpg)
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180SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Cálculo de rpm para retificação
Quando é necessário retificar uma peça cilíndrica, o
que se deve determinar é não só a rpm da peça, mas também
a do rebolo.
Para calcular a rpm da peça, já vimos que é preciso
usar a fórmula
Para calcular a rpm do rebolo, a fórmula muda um
pouco. Como a velocidade de corte do rebolo é dada em metros
por segundo (m / seg), multiplica-se a fórmula original por 60.
Isso é feito para transformar a velocidade de metros por
segundo (m / seg) para metros por minuto (m / min).
A fórmula fica assim:
Vamos supor, então que você precise retificar um eixo
de aço de 50 mm de diâmetro com um rebolo de 300 mm de
diâmetro. Seu problema é encontrar a rpm do rebolo, sabendo
que a velocidade de corte indicada é de 25 m / seg.
Os dados que você tem são:
vc = 25 m / seg (tabela)
d = 300 mm (diâmetro do rebolo)
n = ?
Dica
A rpm do material a ser retificado é calculada pela
fórmula que já foi usada:
Portanto, a medida do diâmetro da peça a ser retificada
não interessa par o cálculo da rpm do rebolo.
![Page 72: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/72.jpg)
181SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Portanto, o rebolo deve girar a aproximadamente 1592
rpm.
Calcule a rpm do rebolo de 250 mm de diâmetro para retificar um eixo de aço de 60 mm
de diâmetro, sabendo que a velocidade de corte é de 30 m / seg .
Solução:
vc = 30 m / seg (tabela)
d = 250 mm
n = ?
Cálculo:
n =
Cálculo de gpm em função da velocidade de corte
Quando o trabalho de usinagem é feito por aplainamento
e, portanto, o movimento da máquina é linear, calcula-se o gpm,
ou seja, o número de golpes que a ferramenta dá por minuto.
Para esse cálculo, você também emprega uma fórmula.
Ela é:
Em que gpm é o número de golpes por minuto, vc *
1000 já é conhecido, c é o curso da máquina, ou seja, o espaço
que ela percorre em seu movimento linear. Esse valor é
multiplicado por 2 porque o movimento é de vaivém.
![Page 73: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/73.jpg)
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182SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Dica
O curso é igual ao comprimento da peça mais a folga de entrada
e saída da ferramenta.
Vamos a um exemplo. Suponha que você precise
aplainar uma placa de aço 1020 de 150 mm de comprimento
com uma ferramenta de aço rápido. Você sabe também que a
velocidade de corte é de 12 m / min.
Os dados são:
vc = 12 m / min
c = 150 mm + 10 mm (folga)
gpm = ?
Substituindo os dados na fórmula
temos:
Portanto, a plaina deverá ser regulada para o gpm mais
próximo.
![Page 74: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/74.jpg)
183SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Paraná
Peça Quant.
Tarefa
Denominação Material
Desenho
Data
Visto:
Escala
Unid
Nº do desenho
RBS
MECÂNICA INDUSTRIAL
0406 / 2003
01 Bloco Paralelo Aço 1020 / 1030 da Tarefa 01 01
ORDEM DE EXECUÇÃO
![Page 75: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/75.jpg)
184SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
Paraná
Peça Quant.
Tarefa
Denominação Material
Desenho
Data
Visto:
Escala
UnidNº do desenho
MECÂNICA INDUSTRIAL
05
0101A Grampo Fixo ( Corpo ) Aço 1020 / 1030
"A"
Detalhe "A"
ORDEM DE EXECUÇÃO
![Page 76: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/76.jpg)
185SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
tabelas
Rosca de Gás W hitworthB. S . P.
Adotada pela “British StandardPipe” para roscas em tubos
de ferro e aço
D = 0,6403 x PH = 0,9605 x PH/6 = 0,16 x Pr = 0,1373 x P
Z =
Diâ
met
ro d
a b
roca
par
a fu
ros
rosc
adas
em
mat
eria
is m
ole
s.
FÓ
RM
UL
AZ
= D
iâm
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rosc
a -
1,13
28 x
Pas
soE
m m
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iais
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e d
uro
s au
men
tar
lig
eira
men
te o
diâ
met
ro d
a b
roca
.
Deve em pregar-se o menos poss ível
DiâmetroNom inal
emPolegadas
1/8 9,728 28 0,907 9,14 8,561/4 13,158 19 1,337 12,30 11,143/8 16,66 19 1,337 15,80 14,951/2 20,95 14 1,814 19,79 18,635/8 22,91 14 1,814 21,75 20,583/4 26,44 14 1,814 25,28 24,117/8 30,20 14 1,814 29,04 27,871” 33,25 11 2,309 31,77 30,291 1/8 37,89 11 2,309 36,42 34,941 1/4 41,91 11 2,309 40,43 38,951 3/3 44,32 11 2,309 42,84 41,361 1/2 47,80 11 2,309 46,32 44,841 3/4 53,74 11 2,309 52,27 50,792” 59,61 11 2,309 58,13 56,65
8,7511,515192124,52830,535,339,341,7545,2550,857,15
2 1/4 65,71 11 2,309 64,23 62,752 1/2 75,18 11 2,309 73,70 72,232 3/4 81,53 11 2,309 80,05 78,583” 87,88 11 2,309 86,40 84,933 1/4 93,98 11 2,309 92,50 91,023 1/2 100,33 11 2,309 98,85 97,373 3/4 106,68 11 2,309 105,20 103,724” 113,03 11 2,309 111,55 110,074 1/2 125,73 11 2,309 124,25 122,775” 138,43 11 2,309 136,95 135,475 1/2 151,13 11 2,309 149,65 148,176” 163,83 11 2,309 162,35 160,877” 189,23 10 2,54 187,61 185,988” 214,63 10 2,54 213,01 211,389” 240,03 10 2,54 238,41 236,78
10” 265,44 10 2,54 263,81 262,1811” 290,84 8 3,175 288,80 286,7712” 316,24 8 3,175 314,20 312,17
Diâmetroem m m
Passoemm m
Diâmetrodo fundo
m m
Diâmetrodo médio
m m
Diâmetro da broca para furos roscados
N. de fiospor pol.
�
�
�
�
���
���
���
![Page 77: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/77.jpg)
186SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
R osca fina S is tem a Intern a-c ional S . I. N ormalizad o pe-la In tern acional StandardsA ssociation “ I.S .A .”
D = 0,6495 x PH = 0,8660 x PH /8 = 0 ,108 x Pa = 0 ,05 x Pf = 0,125 x Pr = 0 ,058 x P
Par
a ro
scar
co
m m
ach
o. F
órm
ula
.Z
= D
iâm
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do
par
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so -
Pas
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plo
: P
araf
uso
16
mm
diâ
met
ro P
asso
1,5
Diâ
met
ro b
roca
14,
5 m
m
D iâm etro
m m
1 0,2 0 ,870 0,72 0 ,41 1 ,02 0 ,741 ,2 0 ,2 0 ,070 0,92 0 ,66 1 ,22 0 ,941 ,4 0 ,2 1 ,270 1,12 0 ,98 1 ,42 1 ,141 ,7 0 ,2 1 ,570 1,42 1 ,58 1 ,72 1 ,442 0,25 1 ,838 1,65 2 ,13 2 ,03 1 ,682 ,3 0 ,25 2 ,138 1,95 2 ,98 2 ,33 1 ,982 ,6 0 ,35 2 ,373 2,11 3 ,49 2 ,64 2 ,153 0,35 2 ,773 2,51 4 ,94 3 ,04 2 ,553 ,5 0 ,35 3 ,273 3,01 7 ,10 3 ,54 3 ,054 0,5 3 ,675 3,30 8 ,53 4 ,05 3 ,354 ,5 0 ,5 4 ,175 3,80 11,32 4 ,55 3 ,855 0,5 4 ,675 4,30 14,50 5 ,05 4 ,356 0,75 5 ,513 4,94 19,20 6 ,08 5 ,03
7 0,75 6 ,513 5,94 27,75 7 ,08 6 ,038 1 7,350 6,59 34,14 8 ,11 6 ,709 1 8,350 7,59 45,28 9 ,11 7 ,70
10 1 9,350 8,59 57,99 10,11 8 ,7012 1,5 11 ,026 9,89 76,81 12,16 10,0514 1,5 13 ,026 11,89 111 14,16 12,0516 1,5 15 ,026 13,89 152 16,16 14,0518 1,5 17 ,026 15,89 198 18,16 16,0520 1,5 19 ,026 17,89 251 20,16 18,0522 1,5 21 ,026 19,89 311 22,16 20,05
24 2 22,701 21,19 353 24,22 21,4027 2 25,701 24,19 459 27,22 24,40
30 2 28,701 27,19 580 30,22 27,40
33 2 31,701 30,19 716 33,22 30,40
36 3 34,051 31,78 793 36,32 32,1039 3 37,051 34,78 950 36,32 35,10
42 3 40,051 37,78 1121 42,32 38,1045 3 43,051 40,78 1306 45,32 41,1048 3 46,051 43,78 1505 48,32 44,1052 3 50,051 47,78 1793 52,32 48,1056 4 53,402 50,37 1993 56,43 50,8060 4 57,402 54,37 2322 60,43 54,8064 4 61,402 58,37 2676 64,43 58,80
72 4 69,402 66,37 3460 72,43 66,8080 4 77,402 74,37 4344 80,43 74,80
Passo Parafuso
D iâm etrodo fun .
m m
D iâm etrom aio r
m m
D iâm etrom enor
m mÁ rea
em m m 2
D iâm etro da broca parafu ros roscados com 70 - 75%
altu ra da rosca
Porca
m m
D iâm etroM éd io
m m
P
D f
60 °
H
a
r
H /8
H /8
![Page 78: ajustagem](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020713/563dbb95550346aa9aae70aa/html5/thumbnails/78.jpg)
187SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
ROSCA COMUM“WHITWORTH” B.S.W.
Aceita pela Britih Enginee.Ring Standards Association
D = 0,6403 x PH = 0,9605 x PH/6 = 0,16 x Pr = 0,1373 x P
Z =
Diâ
met
ro d
a b
roca
par
a fu
ros
rosc
ado
s em
mat
eria
is m
ole
s 88
% d
a al
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do
file
te.
Fó
rmu
la :
Z =
Diâ
met
ro d
a ro
sca
- 1,
1328
x P
asso
O diâmetro da broca para furos roscados deve ser o indispensável para que não rompa o m acho e para dar ao filete a resistência necessária; está demonstrado que, em geral,os filetes da porca com 70 a 75% da profundidade do fiete oferecem uma resistência muito suficiente.
Em materiais m uito duros 65 - 70% Alum ínio e ferro fundido 80%.
+ Deve em pregar-se o menos possível as roscas marcadas.
Diâmetroem
Polegadas
Diâme-tro em
mm
0,6351,0581,2701,4111,5881,8142,1172,3092,5402,8223,1753,6293,6294,2334,2335,0805,0805,6455,6455,6456,3506,3506,3506,3507,2577,257
1/8 +3/16 +1/45/163/87/161/25/83/47/8
1”1 1/81 1/41 3/81 1/21 5/81 3/41 7/8 +2”2 1/8 +2 1/42 3/8 +2 1/22 5/8 +2 3/42 7/8 +3”
3,174,766,357,939,52
11,1112,7015,8719,0522,2225,4028,5731,7534,9238,1041,2744,4546,6250,8053,9757,1560,3263,5066,6769,8573,0276,20
402420181614121110
987766554,54,54,544443,53,53,5 7,257
2,764,085,537,038,509,95
11,3414,3917,4220,4123,3626,2529,4232,2135,3938,0241,1944,0147,1850,3653,0856,2659,4362,6165,2068,3871,55
2,363,404,726,137,498,789,99
12,9115,7918,6121,3323,9227,1029,5032,6834,7737,9440,3943,5746,7449,0252,1955,3758,5460,5563,7366,90
2,53,756,589,25
10,513,7516,519,522,225,52830,2533,53639,54245485153,5576062,56569
Passoemmm
Diâmetromédio
mm
Diâmetrodo fundo
mm
Diâmetro da broca para furos roscados
com 75% aproxim adamentede altura do filete
Núm erode fios
por polegadas
��
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188SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
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IO
35 25 22 18 32 50 65 100
DA BROCA (mm)
AVANÇO (mm/V)
1 0,06 11140 7950 7003 5730 10186 15900 20670 31800
2 0,08 5570 3975 3532 2865 5093 7950 10335 15900
3 0,1 3713 2650 2334 1910 3396 5300 6890 10600
4 0,11 2785 1988 1751 1433 2547 3975 5167 7950
5 0,13 2228 1590 1401 11146 2037 3180 4134 6360
6 0,14 1857 1325 1167 955 1698 2650 3445 5300
7 0,16 1591 1136 1000 819 1455 2271 2953 4542
8 0,18 1392 994 875 716 1273 1987 2583 3975
9 0,19 1238 883 778 637 1132 1767 2298 3534
10 0,2 1114 795 700 573 1019 1590 2067 3180
12 0,24 928 663 584 478 849 1325 1723 2650
14 0,26 796 568 500 409 728 1136 1476 2272
16 0,28 696 497 438 358 637 994 1292 1988
18 0,29 619 442 389 318 566 883 1148 1766
20 0,3 557 398 350 287 509 795 1034 1590
22 0,33 506 361 318 260 463 723 940 1446
24 0,34 464 331 292 239 424 663 861 1326
26 0,36 428 306 269 220 392 312 795 1224
28 0,38 398 284 250 205 364 568 738 1136
30 0,38 371 265 233 191 340 530 689 1060
35 0,38 318 227 200 164 291 454 591 908
40 0,38 279 199 175 143 255 398 517 796
45 0,38 248 177 156 127 226 353 459 706
50 0,38 223 159 140 115 204 318 413 636
VELOCIDADE E AVANÇO PARA BROCAS DE AÇO RÁPIDO
ROTAÇÕES POR MINUTO (rpm)
VELOCIDADE DO CORTE (m/min)
MA
TE
RIA
L
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189SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
DESBASTE ACABAMENTORETIFICAÇÃO
INTERNA
Aço 9 a 12 12 a 15 18 a 24
Aço temperado 12 15 a 18 24 a 33
Aço-liga 9 9 a 12 24 a 30
Ferro fundido 15 a 18 15 a 18 36
Latão e bronze 18 a 21 18 a 21 42
Alumínio 18 a 21 18 a 21 48
VELOCIDADE PERIFÉRICAS DA PEÇA (em metros por minuto)
MATERIAL
SÃO RECOMENDADAS AS SEGUINTES VELOCIDADES:
VELOCIDADE DE CORTE NA RETIFICADORA CILÍNDRICA (velocidades de rebolo em cada tipo de operação)
1.Na afiação de ferramentas - 23 a 30 metros por segundo.
2.Na retificação cilíndrica - 28 a 33 metros por segundo.
3.Na retificação interna - 10 a 30 metros por segundo.
4.Na retificação de superfície - 20 a 30 metros por segundo.
DESBASTE ACABAMENTOROSCA
RECARTILHARDESBASTE ACABAMENTO
AÇO 1020 25 30 10 200 300
AÇO 1045 20 25 8 120 160
AÇO EXTRADURO 1060 15 20 6 40 60
FERRO FUNDIDO MALEÁVEL 20 25 8 70 85
FERRO FUNDIDO GRIS 15 20 8 65 95
FERRO FUNDIDO DURO 10 15 6 30 50
BRONZE 30 40 10-25 300 380
LATÃO E COBRE 40 50 10-25 350 400
ALUMÍNIO 60 90 15-35 500 700
FIBRA E EBONITE 25 40 10-20 120 150
MATERIAIS
TABELA DE VELOCIDADE DE CORTE (V) PARA O TORNO (em metros por minuto)
FERRAMENTAS DE AÇO RÁPIDOFERRAMENTAS DE CARBONETO
- METÁLICO
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190SENAI-PR
0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
de até de até
Aço duro 8 10 10 14Aço semiduro 10 12 14 18
Aço doce 12 14 18 22Ferro fundido 10 12 14 18Metais leves 150 200 200 300
Bronze 30 40 40 60
Aço duro 12 14 16 18Aço semiduro 14 16 18 20
Aço doce 16 18 20 24Ferro fundido 14 16 18 20Metais leves 140 180 150 180
Bronze 30 40 50 60
Aço duro 8 10 12 40Aço semiduro 10 12 16 18
Aço doce 12 14 20 22Ferro fundido 10 12 16 18Metais leves 150 250 200 300
Bronze 30 40 40 60
Aço duro 10 12 15 20Aço semiduro 12 15 20 25
Aço doce 15 20 25 30Ferro fundido 12 18 20 25Metais leves 200 300 200 400
Bronze 40 60 50 80
Aço duro 8 10 10 14Aço semiduro 10 18 14 18
Aço doce 12 14 18 22Ferro fundido 10 12 14 18Metais leves 150 200 200 300
Bronze 30 40 40 60
Aço duro 15 20 25 30Aço semiduro 25 30 35 40
Aço doce 35 40 45 50Ferro fundido 20 30 30 40Metais leves 200 300 300 400
Bronze 40 60 30 40
VELOCIDADE DE CORTE NA FRESADORA (em metros por minuto)
Nota 1 - VELOCIDADE DE CORTE RECOMENDADAS, SEGUNDO O MATERIAL E O TIPO DA FRESA.
Nota 2 - PARA FRESAS DE CARBONETO, A VELOCIDADE DE CORTE DEVE SER 3 (três) VEZES MAIOR.
Fresas e materiais
Fresas cilíndricas
OperaçãoAcabamentoDesbaste
Fresas de disco
Fresas - serra
Fresas com haste
Fresas cilíndricas frontais.
Fresas com dentes postiços
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0302AA0104203 - AJUSTAGEM MECÂNICA INDUSTRIAL
FERRAMENTA DE AÇO RÁPIDO
FERRAMENTA DE METAL
DURO
1010 Aço-carbono extramacio 0,08-0,13 16 80
1020 1030 Aço-carbono macio 0,18-0,23 0,28-044 12 60
1035 1040 Aço-carbono meio duro 0,32-0,38 0,37-0,44 10 50
1045 1050 Aço-carbono duro 0,43-0,50 0,48-0,55 8 40
1055 1060 Aço-carbono muito duro 0,50-0,60 0,55-0,65 6 25
1070 1095 Aço-carbono extraduro 0,65-0,75 0,90-1,03 5 20
SAE 63 Bronze comum - 32 150
SAE 64 e 65 Bronze fosforoso - 12 60
SAE 68 Bronze de alumínio - 8 30
- Aço inoxidável - 5 20
- Ferro fundido cinzento - 15 60
- Ferro fundido duro - 12 50
- Alumínio e latão mole - 100 300
- Cobre - 26 100
- Materiais plásticos - 26 120
-
TABELA DE VELOCIDADE DE CORTE NA PLAINA LIMADORA ( velocidade de corte em metros por minutos )
VELOCIDADE DE CORTE ( m/min )
DESIGNAÇÃO ABNT
MATERIAL % CARBONO
35060-Ligas de alumínio. Latão
duroLatão duro