alexandre arias hpp - 2010 alexandre arias hpp - 2010
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Alexandre Arias
HPP - 2010
Alexandre Arias
HPP - 2010
HistóricoHistórico 1882 – Robert Koch – doença infecciosa 1882 – Robert Koch – doença infecciosa
1890 – Desenvolvimento da tuberculina1890 – Desenvolvimento da tuberculina
1950 – Drogas tuberculostáticas1950 – Drogas tuberculostáticas
1882 – Robert Koch – doença infecciosa 1882 – Robert Koch – doença infecciosa
1890 – Desenvolvimento da tuberculina1890 – Desenvolvimento da tuberculina
1950 – Drogas tuberculostáticas1950 – Drogas tuberculostáticas
DefiniçãoDefinição
Doença infecciosa crônica causadaDoença infecciosa crônica causada
pelo pelo Mycobacterium tuberculosisMycobacterium tuberculosis, ,
Transmitida através do ar.Transmitida através do ar.
PatogeniaPatogenia
ALVEOLITE ALVEOLITE
COMPLEXO PULMONAR PRIMÁRIO COMPLEXO PULMONAR PRIMÁRIO
DISSEMINAÇÃO: DISSEMINAÇÃO:
• forma sistêmica
• forma pulmonar
• forma extrapulmonar
• forma sistêmica
• forma pulmonar
• forma extrapulmonar
5-15%TB primária
5-15%TB primária
Sant’Anna CC e Bethlem N, Tuberculose na Infância, 1988 Sant’Anna CC e Bethlem N, Tuberculose na Infância, 1988
TB pós-TB pós-primária ou primária ou reativaçãoreativação
TB pós-TB pós-primária ou primária ou reativaçãoreativação
~ 90% “cura” (forma latente)
Epidemiologia - BrasilEpidemiologia - BrasilInfecção:Infecção:
~ 35 - 45 milhões ~ 35 - 45 milhões
Doença:Doença: ~ 100.000 casos novos/ano ~ 6.000 mortes/ano 18%: Tuberculose + HIV
~ 100.000 casos novos/ano ~ 6.000 mortes/ano 18%: Tuberculose + HIV
Fundação Nacional de Saúde, 2000Fundação Nacional de Saúde, 2000
DiagnósticoDiagnóstico
Epidemiológico
Clínico
Radiológico
Teste tuberculínico (PPD)
Microbiológico
Outros
Epidemiológico
Clínico
Radiológico
Teste tuberculínico (PPD)
Microbiológico
OutrosStarke MD, Pediatric Infectious Disease Journal, 2000Starke MD, Pediatric Infectious Disease Journal, 2000
Diagnóstico EpidemiológicoDiagnóstico Epidemiológico
Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico
TB pulmonarTB pulmonarTB extra-pulmonarTB extra-pulmonar
Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico Adenomegalia Adenomegalia
TB Extra-pulm.
M. tuberculosis e Micobactérias M. tuberculosis e Micobactérias atípicasatípicas
M. tuberculosis e Micobactérias M. tuberculosis e Micobactérias atípicasatípicas
Aumento de volume Ausência de dor local
Aumento de volume Ausência de dor local Aumento da vascularização Coloração lilás Aderência Sem aumento da
temperatura Fistulização Escrófula
Aumento da vascularização Coloração lilás Aderência Sem aumento da
temperatura Fistulização Escrófula
Adenites Cervicais
M. tuberculosisM. tuberculosis
M. tuberculosisM. tuberculosis
Crianças mais velhas
Secundária à tuberculose pulmonar
Linfonodos supraclaviculares ou cervicais baixos
Acometimento bilateral freqüente
Pode haver sintomas sistêmicos
Contato TB
PPD positivo / RX tórax alterado
Crianças mais velhas
Secundária à tuberculose pulmonar
Linfonodos supraclaviculares ou cervicais baixos
Acometimento bilateral freqüente
Pode haver sintomas sistêmicos
Contato TB
PPD positivo / RX tórax alterado
Adenites Cervicais
Crianças mais jovens (1-5 anos) Meninas Sazonalidade (inverno e primavera) Acometimento unilateral Linfonodos submandibulares Sem acometimento sistêmico PPD não reator ou reator fraco
Crianças mais jovens (1-5 anos) Meninas Sazonalidade (inverno e primavera) Acometimento unilateral Linfonodos submandibulares Sem acometimento sistêmico PPD não reator ou reator fraco
Micobactérias atípicas
Micobactérias atípicas
Adenites Cervicais
Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico Meningite
linfomonocítica: opstótono
Meningite linfomonocítica: opstótono
Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico
Ósteo-articular Ósteo-articular Eritema nodoso
Eritema nodoso
Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico
Febre
Tosse
Sudorese noturna
Curva ponderal
estagnada ou decrescente
Febre
Tosse
Sudorese noturna
Curva ponderal
estagnada ou decrescente
Succi RCM, Infectologia Pediátrica, 2000Succi RCM, Infectologia Pediátrica, 2000
TB Pulmonar
Diagnóstico Radiológico
Alargamento Hilar
Alargamento Hilar
Bronco-pneumoniaBronco-
pneumonia
Lembrete: dissociação semiológica-radiológica!
Diagnóstico Radiológico
Pneumonia + derrame pleural
Pneumonia + derrame pleural
Diagnóstico Radiológico
Padrão miliar
Padrão miliar
Diagnóstico Radiológico
Meningite tuberculosaMeningite tuberculosaHidrocefalia
Diagnóstico Radiológico
Aplicação
0,1 ml do PPD aplicado via intradérmica no terço médio da face
anterior do antebraço esquerdo
Aplicação
0,1 ml do PPD aplicado via intradérmica no terço médio da face
anterior do antebraço esquerdo
Teste tuberculínico (TT, PPD ou Mantoux)Teste tuberculínico
(TT, PPD ou Mantoux)
PPD
Leitura e InterpretaçãoLeitura e Interpretação
< 5mm = não reator
5 – 9mm = reator fraco*
10mm = reator forte
15mm = sugestivo
< 5mm = não reator
5 – 9mm = reator fraco*
10mm = reator forte
15mm = sugestivo
Diagnóstico de TB PULMONAR em crianças e adolescentes com baciloscopia
negativa
Diagnóstico de TB PULMONAR em crianças e adolescentes com baciloscopia
negativa
+15 pontos
+10 pontos
+5 pontos
0 pontos
– 10 pontos
– 5 pontos
Interpretação:
> 40 pontos: tb pulm muito provável
30 a 35 pontos: possível
< 25 pontos: pouco provável
Febre ou tosse,adinamia,
expectoração,emagrecimento,
sudorese> 2 semanas
Adenomegalia hilar ou padrão miliar
oucondensação ou infiltrado(com ou sem escavação)
> 2 semanas sem melhorauso ATB germes comuns
Próximo nos
últimos 2 anos
> 10 mmnão BCG ouBCG há + 2a
> 15mmnão BCG ouBCG há – 2a
Peso percentil
< 10
Assintomático oucom sintomas < 2 semanas
Condensação ou infiltradode qualquer tipo
< 2 semanas
ocasional ou
negativo
5 a 9 mmPeso
percentil> 10
Infecção respira-tória com melhora
uso ATB
Radiografia de tórax normal
ocasional ou
negativo
< 5 mm Peso percentil
> 10
Quadro clínico- radiológico Contato Teste Nutrição
Clemax: Kritski, 2001
Lactente com quadro de pneumonia crônica, sem melhora com ATB. Sem história de contato. PPD : 15 mm. BCG + Pontuação: 15 + 15 + 0 + 15 = 45
Diagnóstico de TB Pulmonar
Diagnóstico de TB Pulmonar
LíquorLíquor
BiópsiaBiópsia
Lavado bronco-Lavado bronco- alveolaralveolar
LíquorLíquor
BiópsiaBiópsia
Lavado bronco-Lavado bronco- alveolaralveolar
Amostras clínicasAmostras clínicasAmostras clínicasAmostras clínicas
Lavado gástricoLavado gástrico
EscarroEscarro
Líquidos de Líquidos de
derramederrame
Sangue Sangue excetoexceto
Lavado gástricoLavado gástrico
EscarroEscarro
Líquidos de Líquidos de
derramederrame
Sangue Sangue excetoexceto
Diagnóstico MicrobiológicoDiagnóstico Microbiológico
ESCARRO: 5 a 10 ml - 3 amostras (dias consecutivos)
ESCARRO INDUZIDO: nebulização c/ sol. hipertônica 3%
LAVADO GÁSTRICO: coletar com o paciente deitado (jejum)
OUTRAS AMOSTRAS: LBA, líquido pleural, ascítico, LCR
TODAS AS AMOSTRAS DEVEM SER ENCAMINHADAS PARA BACILOSCOPIA E CULTURA
ESCARRO: 5 a 10 ml - 3 amostras (dias consecutivos)
ESCARRO INDUZIDO: nebulização c/ sol. hipertônica 3%
LAVADO GÁSTRICO: coletar com o paciente deitado (jejum)
OUTRAS AMOSTRAS: LBA, líquido pleural, ascítico, LCR
TODAS AS AMOSTRAS DEVEM SER ENCAMINHADAS PARA BACILOSCOPIA E CULTURA
Dx Microbiológico
Dx Microbiológico
Casos suspeitos de tuberculose pulmonar mas baciloscopia negativa
Diagnóstico das formas extra-pulmonares
Casos suspeitos de tuberculose pulmonar mas baciloscopia negativa
Diagnóstico das formas extra-pulmonares
Cultura para BAARCultura para BAAR
meio de Loewenstein-
Jensen
BBAACCTTEECC
BBAACCTTEECC
MB/BACT
MB/BACT
Sistemas de leitura automatizadaMeio sólido
Biologia Molecular: Biologia Molecular:
Detecção do
DNA do M. tb por PCR
Detecção do
DNA do M. tb por PCR
M 1 2 3 C+ C- M
123 pb
Dx Microbiológico
Outros Métodos DiagnósticosOutros Métodos Diagnósticos
Provas ativ. inflamatóriaProvas ativ. inflamatória
LCR:LCR:
Provas ativ. inflamatóriaProvas ativ. inflamatória
LCR:LCR:
VHSVHSAlfa-glico-prot ácidaAlfa-glico-prot ácidaProteína C reativaProteína C reativa
VHSVHSAlfa-glico-prot ácidaAlfa-glico-prot ácidaProteína C reativaProteína C reativa
Succi RCM, Infectologia Pediátrica, 2000Succi RCM, Infectologia Pediátrica, 2000
linfocitose, proteínas elev, glicose e Cl bxlinfocitose, proteínas elev, glicose e Cl bx
Anátomo-patológicoAnátomo-patológico
TRATAMENTOTRATAMENTO
Fases do tratamento Drogas Doses (mg/Kg/dia)
Dose máxima (mg)
1ª fase - 2 meses RMP INH PZA
10 10 35
600 400
2000
2ª fase - 4 meses RMP INH
10 10
600 400
Indicado nos casos novos de TB, infectados ou não pelo HIV, exceto meningoencefalite
Esquema 1Esquema 1Tratamento
Indicado nos casos de meningoencefalite TB
Fases do tratamento Drogas Doses (mg/Kg/dia)
Dose máxima (mg)
1ª fase - 2 meses
RMP INH PZA
20 20 35
600 400
2000
2ª fase - 7 meses
RMP INH
10 a 20 10 a 20
600 400
* Prednisona – 1 a 2 mg/Kg/dia (dose máxima 30 mg/dia)
Tratamento
Esquema 2Esquema 2
QuimioprofilaxiaQuimioprofilaxia
Indicação:Indicação:
Quadro clínico
Tempo BCG
Teste tuberculínico
Situação imunológica
Quadro clínico
Tempo BCG
Teste tuberculínico
Situação imunológica
* Isoniazida: 10mg/kg/dia (6 meses)* Isoniazida: 10mg/kg/dia (6 meses)
QuimioprofilaxiaQuimioprofilaxia
Realizar PPD
Reator 10mm se BCG há + 2 anos 15mm se BCG há 2 anos
Não reator
Realizar Rx de tórax
Comunicante assintomáticoComunicante assintomático
Repetir PPD após 2 meses
QuimioprofilaxiaQuimioprofilaxia
Realizar PPD
Reator 10 mm se BCG há + 2 anos 15 mm se BCG há 2 anos
Não reator
Realizar Rx de tórax
Sugestivo TB Normal
Tratar: RIP QP
Comunicante assintomáticoComunicante assintomático
Repetir PPD após 2 meses
QuimioprofilaxiaQuimioprofilaxia
Realizar PPD
Reator 10 mm se BCG há + 2 anos 15 mm se BCG há 2 anos
Não reator
Realizar Rx de tórax
Sugestivo TB Normal Reator Não reator
Tratar: RIP QP alta
Comunicante assintomáticoComunicante assintomático
Repetir PPD após 2 meses
Tuberculose e HIVTuberculose e HIV
Sempre solicitar Sempre solicitar sorologia para HIV sorologia para HIV
em suspeita ou em suspeita ou diagnóstico de diagnóstico de
tuberculosetuberculose
Tuberculose CongênitaTuberculose Congênita
RN de mãe com tuberculose
Avaliação clínico – radiológica
RN de mãe com tuberculose
Avaliação clínico – radiológica
Quimioprofilaxia(3m)
PPD
Quimioprofilaxia(3m)
PPD
NormalNormal
Reator Não reator
Quimioprofilaxia Vacinar (6m) (BCG)
Reator Não reator
Quimioprofilaxia Vacinar (6m) (BCG)
Tuberculose Tuberculose CongênitaCongênitaTuberculose Tuberculose CongênitaCongênita
RN de mãe com tuberculose
Avaliação clínico – radiológica
RN de mãe com tuberculose
Avaliação clínico – radiológica
Quimioprofilaxia(3m)
PPD
Quimioprofilaxia(3m)
PPD
NormalNormal
Reator Não reator
Quimioprofilaxia Vacinar (6m) (BCG)
Reator Não reator
Quimioprofilaxia Vacinar (6m) (BCG)
Examessignificativos
Examessignificativos Padrão
MiliarPadrãoMiliar
Negat.Negat. Posit.Posit.
TratamentoTratamento
Anormal
Anormal
VACINAÇÃOVACINAÇÃOVACINAÇÃOVACINAÇÃO
BCGBCG
0,1 ml ID de 0 a 4 anos de idade (~ 1
mês)
Primo-infecção com bacilos vivos
atenuados
0,1 ml ID de 0 a 4 anos de idade (~ 1
mês)
Primo-infecção com bacilos vivos
atenuados
3 semanas
6 semanas
10 semanas
14 semanas
BCG íte
Complicações: Complicações: BCGíteBCGíte (abscesso, LNM), (abscesso, LNM), Dça sistêmica Dça sistêmica
(imunodeprimidos)(imunodeprimidos)
Complicações: Complicações: BCGíteBCGíte (abscesso, LNM), (abscesso, LNM), Dça sistêmica Dça sistêmica
(imunodeprimidos)(imunodeprimidos)
Revacinação: Lactentes s/ cicatriz após 6 Revacinação: Lactentes s/ cicatriz após 6 m m
Revacinação: Lactentes s/ cicatriz após 6 Revacinação: Lactentes s/ cicatriz após 6 m m