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A ASCENSÃO DO “RESTO” SEGREGAÇÃO SELETIVA – 2º METADE Aluno Paulo Marostica Alice H. Amsden

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Este trabalho trata sobre a 2º metade do capítulo 7, do livro A Ascensão do “RESTO”, de Alice H. Amsden. The Rise of the rest.

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Page 1: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

A ASCENSÃO DO “RESTO”SEGREGAÇÃO SELETIVA – 2º METADE

Aluno

Paulo Marostica

Alice H. Amsden

Page 2: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

O JAPÃO E SEUS EMULADORES

A substituição de importações e a atividade exportadora começou após a restauração Meiji (1868).

Todas as indústrias modernas começaram como substitutas de importações, mas a exportação focou um pequeno número de produtos.

Índices altos de comércio exterior indicam planejamento de capacidade de grande alcance. Não é apenas a venda de estoque que não pode ser vendido internamente.

Relação Produção-exportação 1913: Seda bruta: 77%Tecidos de algodão: 25%Fios de algodão: 30%

Relação Produção-exportação 1970:Veículos motorizados: 3%Ferro, aço e borracha sintética: 25%Fibras sintéticas: 39%Navios: 60%

Page 3: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

A alta concentração em uma única família de produtos tornava as exportações mais fáceis, especialmente porque o marketing internacional era frequentemente feito por companhias comerciais japonesas. Mesmo nos países asiáticos que não tinham os produtos têxteis como setor líder, a concentração no primeiro estágio da exportação de manufaturas mostrou-se alta.

A tarifa no Japão aumentou entre 1893 e 1938, sendo seu pico de 24% em 1931. Nos EUA houve um pico de 50-60% no período. A taxa de câmbio do Japão tendeu a ser estável ou deliberadamente subvalorizada, o que ajudou as exportações.

O JAPÃO E SEUS EMULADORES

Page 4: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

O JAPÃO E SEUS EMULADORES

Page 5: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

O suporte as exportações do governo Meiji incluiu o auxílio em momentos cruciais às indústrias de tecidos de algodão e seda, incluindo:

- Estabelecimento de fábricas ‘modelo’

- Promoção das exportações, como controle de qualidade e penetração em novos mercados, como América Latina, Oriente Médio e Austrália.

Após a 2º GM, o MCEI (Ministério do Comércio Exterior e da Industria) deveria promover tanto as exportações como as vendas internas, para isso foi formado o Supremo Conselho de Exportações (Primeiro-ministro, ministros do MCEI, da fazenda e agricultura, o governador do banco do Japão, o presidente do banco das exportações-importações e vários empresários proeminentes). O Japão ofereceu aos exportadores benefícios fiscais generosos, pois os EUA faziam objeção ao subsídio direto. Em 1960 a Coréia estabeleceu uma organização parecida com o Supremo conselho do Japão e em 1980 a China fez o mesmo.

O JAPÃO E SEUS EMULADORES

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IMPÉRIO JAPONÊS EM SEU APOGEU.

Page 7: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

O PERFIL DO SUPERDESEMPENHO

Japão:

Alta exportação, com sua entrada precoce nesse tipo de mercado

Concentração em poucos produtos

Tarifas baixas

Desvalorizações agressivas da taxa de câmbio

Alta promoção de exportações

Explorou mercados regionais

 

Os superexportadores:

Não arquitetaram desvalorizações agressivas da taxa de câmbio

Associaram mais o direito de importar ou vender internamente à obrigação de exportar

 

A abordagem similar à do Japão é evidente nos países abaixo, cujas parcelas reais de exportação no PIB ultrapassaram as parcelas previstas.

Page 8: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

AS EXPORTAÇÕES TRADICIONAIS DO CHILE

Golpe de Estado em 1973, que desmantelou o Estado desenvolvimentista

Continuou a contar com a indústria estatal de cobre para suas exportações

Andou com dificuldade rumo a um novo modelo comercial que se assemelhava ao do Japão em dois sentidos: Novas técnicas para produção de artigos tradicionais e exportação focada nesses poucos artigos.

90% das exportações vinham de 4 setores no final do século XX: Silvicultura, mineração, pesca e hortifrutigranjeiros

Na mineração houve melhorias tecnológicas estrangeiras, embora a propriedade das minas fosse pública

Produtos de alta qualidade foram desenvolvidos para o mercado do Atlânticos Norte por meio de métodos científicos de cultivo e processamento de alimentos.

Essas exportações se beneficiaram do investimento em longo prazo do Estado na agroindústria antes da ditadura de Pinochet.

Houve promoção das exportações agrárias, que foram desde incentivos fiscais até serviços agressivos ligados ao comércio.

Page 9: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

INDONÉSIA

Page 10: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

INDONÉSIA

Setor líder: Madeira compensada, tinha duas fábricas em 1973. Em menos de duas décadas, controlava 43% das exportações mundiais deste material e representava 20% das exportações da Indonésia.

Para que as concessionárias pudessem explorar as reservas florestais, elas deviam processar a madeira no mínimo até o estágio de madeira compensada. O governo proibiu a exportação de madeira bruta e depois das objeções do Gatt (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) impostos proibitivos substituíram a proibição.

Governo estimulou silvicultores e fabricantes de madeira compensada a formarem uma associação de produção e exportação, a Apkindo. Quando os preços de madeira compensada começaram a cair em 1986, a Apkindo agiu como um cartel, controlou os suprimentos e as cotas de exportação. As firmas foram estimuladas a formar clubes de exportação para coordenar vendas para uma mesma região ultramarina.

Para evitar concorrência implacável entre vendedores indonésios as exportadoras tinham de receber aprovação para vendas no estrangeiro por meio de um conselho conjunto de markentig do governo. Devido ao sucesso nas exportações, outros países acirraram a concorrência, tornando o uso de tecnologia mais avançada um dos assuntos da Apkindo.

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CHINA

Adotaram medidas de promoção à exportação como o Japão, aumentando o índice de exportação de 10% em 1980, para 24% em 1994.

A política comercial da China após 1978:

Desvalorização da taxa de câmbio

Retenção de tarifas de importação

Outras barreiras ao comércio

Sua base industrial foi estimulada para substituir importações e as exportações foram promovidas:

Setores de exportação prioritários retiveram grande parte dos ganhos em moeda estrangeira para expansão de capital e aquisição de tecnologia.

As firmas exportadoras ganharam abatimentos nos impostos industriais e comerciais, além de recompensas diretas.

Indústrias escolhidas para a exportação receberam crédito barato para modernização tecnológica e acesso prioritário a energia e matéria-prima de baixo custo.

Os exportadores tiveram acesso à terra a preços desprezíveis pelos padrões mundiais.

Page 12: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

CHINA

Em 1990, um terço das exportações eram de produtos têxteis e tecidos.

A estratégia de China lembra a do Japão de 1950-60.

 

Selecionar industrias para a exportação em alto nível político e implementar decisões-chave para que as exportações não fossem obstruídas.

Proteger as indústrias de substituição de importações enquanto as exportações eram promovidas.

Definir metas de exportação em troca da permissão aos exportadores para acessar ativos valiosos, como moeda estrangeira.

Estabelecer zonas de processamento de exportações com infraestrutura subsidiada, para dar as firmas estrangeiras acesso a importações livres de impostos em troca do compromisso de exportarem 100% de sua produção. Em 1996 das 225 zonas de processamento de exportação da Ásia, 124 ficavam na China.

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OS ESTADOS UNIDOS E SEUS EMULADORES

Características estruturais: Baixa densidade populacional e riqueza em matérias primas. 

Os EUA não possuíam um setor líder comparável aos tecidos de algodão. E em 1883 respondiam a 3,4% do comércio mundial total. A Argentina, o Brasil e o México tinham desvantagens em comparação com a Ásia, por carecerem desse setor exportador líder.

Os EUA foram pioneiros na exploração das industrias de recursos naturais não reprodutíveis, como o petróleo. Estes recursos representaram quase 50% das exportações manufaturadas dos EUA antes da 1°GM.

Em 1960-70 Brasil e México investiam nas mesmas indústrias que os EUA haviam se concentrado antes, como ferro, aço, papel e celulose, mas eles estavam um século atrasados e a concorrência global havia aumentado. Os países não precisavam mais de um suprimento próprio de matéria-prima para serem competitivas externamente, como era o caso das siderúrgicas japonesas e coreanas.

Page 14: Alice H. Amsden - Segregação Seletiva

OS ESTADOS UNIDOS E SEUS EMULADORES

Os EUA não tinham um número reduzido de exportações de alto volume que pudessem ser selecionadas para a promoção. A América Latina não tinha como replicar a grande composição de produtos dos EUA e precisou improvisar sua própria cesta de exportação.

As exportações intensivas em recursos haviam sido impelidas por capacidades tecnológicas avançadas. A América Latina carecia dessas habilidades e se via prejudicada por custos de capital e mão-de-obra altos e pela ausência de produtos óbvios para promover.

A promoção das exportações nos EUA se deu pela coleta de informações por cônsules diplomáticos, extensiva assistência técnica à agricultura e por gastos militares para desenvolver produtos para defesa, como aeronaves. E a promoção americana às exportações foi quase nula, as vendas no estrangeiro eram feitas sem assistência do governo. Pois havia grandes empresas com tecnologia inovadora.

Teoricamente, o modelo dos EUA era fácil de seguir, pois havia altas tarifas empregadas nas exportações e Argentina e Brasil seguiram esse padrão, tendo tarifas próximas.

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OS ESTADOS UNIDOS E SEUS EMULADORES

A partir de 1973 houve um aumento na promoção das exportações por parte do governo no Brasil.

Minidesvalorizações regulares do cruzeiro

Abatimentos fiscais

Reembolso de impostos

Financiamentos para a exportação

Programa Befiex (cap 6) Grandes firmas podiam negociar pacotes de incentivos com o governo

Promoção das exportações sob pressão dos EUA e ‘respiro para o excedente’.

Mas não foi uma expansão dinâmica, pois somente a proteção do mercado sem:

Mestria Tecnológica americana

Setor de ponta que gerasse empregos

Número reduzido de produtos manufaturados para a exportação

Vantagem do ‘primeiro lance’ na exploração de matéria-prima não reprodutível

Efeito demonstrativo de como promover as exportações

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COMERCIANTES TARDIOS E MODELOS

A Europa foi uma grande parceira comercial da América Latina e exibiu seu próprio padrão único: Produtos de alto nível, especializados e com engenharia de precisão. O ‘livre comércio’ foi outro modelo, e o mais atraente de todos na teoria.

 

Padrão Europeu:

Densa rede de intercâmbio intra-regional. Em 1830 estima-se que 67,6% do comércio da Europa era interno. E em 1990 era de 79,5%.

Esse padrão se tornou mais evidente no ‘resto’, embora em menor escala. Quase todos os países começaram a exportar para vizinhos regionais.

Razões da explosão do comércio intra-asiático:

Altos índices de crescimento da produção manufatureira foi a força motriz.

Comércio exterior e o investimento no exterior se complementaram mutuamente.

Apenas o México continuou com um forte comércio com os EUA.

O Comércio intra-regional latino-americano teve importância crítica na indústria de automóveis e de aço.

Comércio intra-regional foi maior entre os países asiáticos.

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COMERCIANTES TARDIOS E MODELOS

Tabela 7.7 Direção do comércio, América Latina

AnoExportações para Importações de

EUA Europa Local* EUA Europa Local*

Argentina

1970 10,3 55.5 21.1 27.6 39.2 22.9

1980 10,5 31.9 24.5 23.6 34.5 21.4

1995 9,0 22.5 47.2 22.3 31.4 21.3

Brasil

1971 26.2 43.5 11.7 34.7 35.6 12,0

1980 18.6 32.2 18.1 22.5 11.3 12.5

1995 11.8 27.9 23.3 26.0 30.4 21.2

Chile

1970 14.4 30.9 11.5 38.2 31.7 21.6

1980 11.5 41.7 24.7 27.1 20.4 28.6

1995 13.2 27.0 19.9 27.6 21.2 27.8

México

1970 71.2 11.1 10.5 65.7 22.1 3.7

1980 66.0 16.2 6.9 68.0 17.1 5.8

1995 86.2 5.0 6.1 76.2 10.5 2.8

*América em desenvolvimento para Argentina, Brasil, Chile e México.

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COMERCIANTES TARDIOS E MODELOS

Tabela 7.8 Direção do comércio, Índia e Turquia

Ano

Exportações para Importações de

Europa Oriental Europa Local* Europa

Oriental Europa Local*

Índia

1970 20.4 20.1 10.0 14.9 110.8 10.8

1980 20.3 25.3 10.7 5.8 20.7 32.9

1995 0.5 21.1 20.9 0.6 28.3 21.2

Turquia

1970 14.2 60.3 10.4 13 53.8 11.1

1980 16.9 51.7 31.8 10 37.7 66.0

1995 4.9 52.7 17.7 3.0 41.7 16.1

*Ásia para a Índia e a Opep mais o Oeste Asiático para a Turquia.

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COMERCIANTES TARDIOS E MODELOS

Tabela 7.9 Direção do comércio, Leste Asiático

AnoExportações para Importações de

Japão EUA Local* Japão EUA Local*

Indonésia1970 33.3 14.1 29.4 29.5 18.1 20.11980 41.3 11.8 16.7 31.5 13.9 22.71995 27.1 14.7 33.5 22.7 13.7 26.8

Coréia1970 27.7 41.4 7.0 40.8 30.6 10.11980 17.3 28.4 14.7 26.2 23.6 8.91995 13.7 21.5 34.3 24.6 24.7 16.7

Malásia1970 18.3 20.9 33.1 17.5 10.7 34.91980 22.8 18.0 33.3 23.0 16.1 25.71995 12.7 14.2 44.4 28.1 17.1 32.1

Taiwan1970 15.1 46.4 20.3 42.8 25 10.41980 11.0 36.6 17.7 27.2 25.0 10.21995 11.8 25.0 40.7 29.5 21.4 11.9

Tailândia1970 26.3 13.6 30.7 37.6 15.7 8.41980 15.3 13.2 26.9 20.7 18.0 22.21995 16.8 19.0 35.5 30.7 12.7 26.8

*Resto da Ásia para Indonésia, Coréia, Malásia, Taiwan e Tailândia.

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LIVRE COMÉRCIO

Se limitou à Suíça (41.285 km²) e Hong-Kong (1.104 km²), únicos ‘países’ a atingirem altas rendas per capita sem proteção tarifária ou promoção das exportações.

Tamanho pequeno (RS - 281.748 km²) – não podiam concorrer com base no mercado interno.

Tinham interesses, mas estes favoreciam o livre comércio.

Na ausência de ativos comparáveis, outros países retardatários precisaram adotar instituições diversas do livre mercado para crescerem.

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LIVRE COMÉRCIO

Suíça:

Ricos recursos humanos, combinados com sua mão-de-obra excepcionalmente barata.

Padrão educacional notável e habilidades de engenharia impressionantes.

O indivíduo era responsável por novas descobertas. Uma razão para que os empresários tecnológicos na Suíça estivessem ultrapassando os britânicos, era Johann George Bodmer, um gênio mecânico que deu livre acesso a suas invenções e treinou mecânicos suíços em suas oficinas.

A Suíça conseguiu desde 1950 ter altas exportações de maquinário, permanecendo na vanguarda do desenvolvimento tecnológico.

Em 1990 os relógios eram seu maior artigo de exportação com 7,6%. Seguia com Fármacos, ferramentas mecânicas e maquinário para indústrias têxteis e de especialidades.

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LIVRE COMÉRCIO

Hong-Kong :

Especialidades a partir de 1950:

Produtos têxteis, relógios, serviços bancários, transporte marítimo e produtos químicos.

 

Seus ativos baseados em conhecimento não eram nem de longe tão ricos como os da Suíça.

No final do séc. XX, já não podiam concorrer com base em salários baixos e quase se desindustrializou.

Enquanto antes as manufaturas representavam 1/3 do PIB, no final do século elas não eram de 10% e as reexportações tinham maior importância do que as exportações.

Hong Kong se transformou em uma economia de serviços transferindo toda a atividade manufatureira para a China, onde os salários eram apenas 10% dos de Hong-Kong.

Prosperou devido à:

- Excelente localização

- Atividade comercial estabelecida

- Líderes comerciais como na Suíça, na forma de companhias comerciais.

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LIVRE COMÉRCIOHong-Kong:

Seu recurso mais escasso era a terra, e o governo a possuía e controlava integralmente. Arrendava pequenas quantidades não utilizadas a cada ano para auferir receita pública e devido a isso nunca teve déficit orçamentário real.

Construiu infraestrutura competitiva, principalmente na habitação.

Em 1997 após uma quebra financeira em toda a região, o governo interveio em peso para sustentar os preços.

Pós-guerra:

Comércio se erigiu com base em tecidos e roupas de algodão. Possuía custos mais altos de manta de algodão do que o Japão em 1960, mas pôde sobreviver sem tarifas pois contava com a preferência da Commowealth (Associação voluntária de 53 países), que possuía uma tarifa comum contra as exportações de outros países.

Também usufruiu da vantagem do primeiro lance em indumentária, onde a moda americana o escolheu como local de produção devido ao seu governo colonial estável e sua excelente infraestrutura de comunicações.

Em 1975, produtos têxteis representavam 51% das exportações. O restante eram brinquedos, equipamentos de telecomunicações e relógios.

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CONCLUSÃO Países que tardaram a se industrializar seguiram alguma norma comercial

estabelecida.

EUA – País grande com baixa densidade populacional, com riqueza de matérias-primas e um baixo coeficiente de exportações.

Japão – País consideravelmente pequeno com alta densidade populacional, escassez de matéria-prima e um coeficiente de exportações relativamente alto.

EUA – Envolveu entrada tardia nos mercados de exportação, uma vasta gama de especializações de alta tecnologia (difícil de seguir), proteção do mercado interno e a formação mínima de instituições.

Japão – Entrada precoce nos mercados de exportação, concentração em poucos produtos com alta relação produção-exportação, tarifas relativamente baixas e um conjunto de instituições que tornou a exportação parte integral da formação de capital.

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CONCLUSÃO Geral – Formação de capital e exportação foram intermediados pela

substituição das importações.

O modelo europeu de especializações sofisticadas altamente especializadas era o mais difícil de reproduzir.

O modelo russo de autarquia foi influente na Turquia (1930), Índia e China (1950).

A Entrada do Leste Asiático no mercado mundial tinha a liderança do Japão.

A influência das economias industrializadas nos padrões comerciais do ‘resto’ sugere que um ‘modelo’ é um ativo baseado no conhecimento, podendo ter um impacto positivo ou negativo nos lucros.