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ALUNO Nome: Françoise Schwinn Fück E-mail: [email protected] CONCEDENTE Razão social: Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC). Caracterização jurídica: Entidade pública de direito privado. Unidade onde foi realizado o estágio: Porto Alegre Setor de realização do estágio: Departamento de Química - Laboratório de Química de Alimentos (LQA). Endereço: Rua Washington Luiz, 675. Bairro: Centro. CEP: 90010-460; Porto Alegre/RS Fone: (51) 3287 2000 Web-site: www.cientec.gov.br Supervisor do estágio: Eng. Química Nardila Dourado Poli. Cargo do supervisor de estágio: Coordenador do Laboratório ESTÁGIO Área de atuação: Prestação de serviços Período do termo de compromisso: 21/07/2008 a 31/12/2008 Período coberto pelo relatório: 21/07/2008 a 14/11/2008 Número de horas do relatório: 510 horas Nome do professor orientador: Eliane Gouvêa Barbosa

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Page 1: ALUNO - Bacharelado Química de Alimentos UFPel  · Web viewNome: Françoise Schwinn Fück. E-mail: fran_schwinn@hotmail.com . CONCEDENTE. Razão social: Fundação de Ciência e

ALUNO

Nome: Françoise Schwinn Fück

E-mail: [email protected]

CONCEDENTE

Razão social: Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC). Caracterização jurídica: Entidade pública de direito privado. Unidade onde foi realizado o estágio: Porto Alegre Setor de realização do estágio: Departamento de Química - Laboratório

de Química de Alimentos (LQA). Endereço: Rua Washington Luiz, 675. Bairro: Centro. CEP: 90010-460;

Porto Alegre/RS Fone: (51) 3287 2000 Web-site: www.cientec.gov.br Supervisor do estágio: Eng. Química Nardila Dourado Poli.

Cargo do supervisor de estágio: Coordenador do Laboratório

ESTÁGIO

Área de atuação: Prestação de serviços Período do termo de compromisso: 21/07/2008 a 31/12/2008 Período coberto pelo relatório: 21/07/2008 a 14/11/2008 Número de horas do relatório: 510 horas Nome do professor orientador: Eliane Gouvêa Barbosa Data de apresentação do relatório: 2º semestre de 2008

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Banca examinadora:Caroline Borges

Eliane Gouvêa Barbosa

Rui Zambiazi

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Agradecimentos

Agradeço a Deus, por minha vida, por todas as oportunidades colocadas

em meu caminho e principalmente pela família maravilhosa com a qual me

presenteou. Assim como pelas pessoas que colocou em meu caminho.

Aos meus pais, obrigada pelo cuidado e amor que me deram desde

sempre. Meu pai que possibilitou minha permanência em Pelotas e acreditou

que chegaríamos ao fim desta jornada com sucesso. Minha mãe que sempre

me dizia para voltar a Pelotas, mesmo quando eu achava que não podia mais,

sempre iluminando meu caminho com palavras amigas.

Aos meus irmãos, agradeço pela convivência, os sorrisos, as

brincadeiras, o companheirismo acima de qualquer coisa.

Douglas, muito obrigada por acreditar na Química de Alimentos e em

minha capacidade, obrigada por todo amor e carinho que me dedicou pela

paciência incansável e por não deixar nenhuma dificuldade ser maior do que

nossa vontade de vencer.

Eliane, obrigada por todas as dicas, pelo teu esforço, por me ajudar

tanto, mesmo em um momento tão difícil da tua vida. Vou sentir saudade da

minha orientadora e madrinha de estágio.

Aos colegas da CIENTEC, obrigada pela receptividade e pelo carinho,

em especial a Mariele que esteve sempre ao meu lado.

Por fim, desejo a turma de Química de Alimentos 2008/02 muito

sucesso, um caminho repleto de conquistas e alegrias. Já sinto saudade.

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Lista de Figuras

Figura 1. Organograma da CIENTEC...............................................................10

Figura 2. Fluxograma do desenvolvimento do estágio......................................17

Figura 3. Macro Kjeldahl...................................................................................19

Figura 4. Picnômetro.........................................................................................34

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Lista de Tabelas

Tabela 1. PO 005..............................................................................................20

Tabela 2. PO 009..............................................................................................21

Tabela 3. PO 021..............................................................................................23

Tabela 4. PO 022..............................................................................................25

Tabela 5. PO 026..............................................................................................27

Tabela 6. PO 029..............................................................................................29

Tabela 7. PO 035..............................................................................................30

Tabela 8. PO 047..............................................................................................31

Tabela 9. PO 048..............................................................................................32

Tabela 10. PO 053............................................................................................33

Tabela 11. PO 072............................................................................................35

Tabela 12. IAL 182/IV........................................................................................35

Tabela 13. MAPA nº. 68....................................................................................36

Tabela 14. IAL 183/IV........................................................................................37

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Lista de Siglas

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANVISA: Agencia Nacional de Vigilância Sanitária

CIENTEC: Fundação de Ciência e Tecnologia

DEQUIM: Departamento de Química

HMF: Hidroximetilfurfural

INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial

INTERLAB: Programa de Proficiência em Análise Química de Alimentos

ISSO: Organização internacional de Padronização

ITERS: Instituto Tecnológico do Rio Grande do Sul

LQA: Laboratório de Química de Alimentos

MERCOSUL: Mercado Comum do Sul

PO: Procedimento Operacional

PS: Procedimento Sistêmico

PUCRS: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

UO: Unidade Organizacional

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Sumário1 Introdução.......................................................................................................9

1.1 Histórico...................................................................................................121.2 Interlab.....................................................................................................13

2 Objetivos.......................................................................................................152.1 Objetivo geral:..........................................................................................152.2 Objetivos específicos:..............................................................................15

3 Atividades desenvolvidas............................................................................163.1 Procedimentos operacionais (PO)...........................................................18

3.1.1 Determinação de proteína baseada no nitrogênio total em alimentos de diversas naturezas ( método Kjeldahl PO.708.02.005).........................183.1.2 Reação de Lugol em mel (PO.708.02.009).......................................203.1.3 Determinação de umidade e resíduo sólido (PO.708.02.021)..........213.1.4 Determinação de cinzas em alimentos de diversas naturezas (PO.708.02.022).........................................................................................243.1.5 Fibra Bruta (PO.708.02.026).............................................................263.1.6 Glicídios redutores, totais e não-redutores (PO. 708.02.029)...........273.1.7 Acidez Graxa (PO.708.02.035).........................................................293.1.8 Atividade Ureática (PO. 708.02.047).................................................303.1.9 Acidez em Alimentos (PO.708.02.048).............................................313.1.10 Impurezas Insolúveis (PO.708.02.053)...........................................323.1.11 Densidade relativa (PO.708.02.072)...............................................333.1.12 Reação de Lund (IAL 182/IV)..........................................................353.1.13 Índice de insolubilidada (MAPA n° 68)............................................363.1.14 Reação de Fiehe (IAL/183/IV).........................................................36

5 Sugestões.....................................................................................................386 Conclusão.....................................................................................................39Anexos.............................................................................................................40

Anexo 1..........................................................................................................41Anexo 2..........................................................................................................44Anexo 3..........................................................................................................57

Referências bibliográficas..............................................................................60

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Resumo

FÜCK, Françoise Schwinn. Análises físico-químicas realizadas no

LQA/CIENTEC. 2008. 62f. Relatório de estágio – Curso de Bacharelado em

Química de Alimentos, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas/RS.

O presente trabalho pretende descrever as atividades desenvolvidas, incluindo

as análises físico-químicas, durante o estágio na CIENTEC. As análises foram

desenvolvidas no laboratório de Química de Alimentos, sob a coordenação da

Engenheira Química Nardila Dourado Poli. O laboratório integra o

Departamento de Química, que é um dos sete departamentos que constituem a

Superintendência de Produção da CIENTEC. As análises são realizadas

mediante envio do pedido dos ensaios e das amostras pelos clientes da

CIENTEC ou por solicitação de outro laboratório da CIENTEC para atender

outros clientes ou por algum projeto em execução que necessite de análises.

Em sua maior parte, as análises desenvolvidas durante o estágio foram

realizadas com derivados de soja, que serão destinados ao consumo animal ou

matérias-primas de rações. Para que se efetive a caracterização dos alimentos,

são desenvolvidos inúmeros ensaios, dentre os quais: determinação de

umidade, determinação de cinzas, determinação de proteínas, densidade

relativa e acidez graxa; que servem na maioria dos casos para controle da

qualidade dos produtos produzidos pelos clientes. Os clientes também utilizam

os laboratórios da CIENTEC para padronização e/ou liberação dos seus

produtos para exportação.

Palavras-chave: CIENTEC. Análises Físico-Químicas. Alimentos.

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1 Introdução

A CIENTEC – Fundação de Ciência e Tecnologia é uma entidade

pública de direito privado. Vinculada a Secretaria de Ciência e Tecnologia do

Estado do Rio Grande do Sul, possui um dos melhores conceitos entre as

entidades brasileiras voltadas a pesquisa, a inovação e a prestação de serviços

tecnológicos. A Fundação foi criada em 1972 pela Lei n° 6.370, de 6 de junho

de 1972, como sucessora do ITERS (Instituto Tecnológico do Rio Grande do

Sul), segundo instituto tecnológico criado no Brasil em 11 de dezembro de

1942.

Possui modernas instalações em sua sede em Porto Alegre e no

campus de Cachoeirinha, totalizando mais de 18 mil metros quadrados

construídos, com atuação de cerca de 300 profissionais.

A CIENTEC atua no mercado realizando serviços tecnológicos para

empresas públicas e privadas, órgãos públicos, associações, entidades e

pessoas físicas, através de ensaios e consultorias. As atividades desenvolvidas

se concentram nas áreas apresentadas na Fig. 1.

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Figura 1. Organograma da CIENTEC.Fonte: MQ – 001, 2007

A seguir estão descritas as atividades realizadas por cada departamento

da superintendência de produção da CIENTEC.

Departamento de Alimentos: atuação na área de controle de qualidade,

higiene e sanitização. Realiza prestação de serviços tecnológicos em

microbiologia, microscopia, análises físicas, sensoriais e de micotoxinas.

Departamento de Engenharia de Edificações: são realizados trabalhos

de avaliação, identificação, diagnóstico, inspeção de materiais e componentes

utilizados na construção civil.

Departamento de Eletro-eletrônica: destacam-se os ensaios de alta e

baixa tensão, de compatibilidade eletromagnética, verificação de desempenho,

avaliação de conformidade e desenvolvimento de produtos. São realizadas

calibrações de instrumentos elétricos e de temperatura.

Departamento de Tecnologia metal-mecânica: envolve tecnologias

mecânicas, metalúrgicas e automotivas, desenvolve equipamentos e verifica o

desempenho e a qualidade de materiais e máquinas.

Departamento de Química: atuação em análise e síntese orgânica

auxiliando na pesquisa de desenvolvimento de produtos e processos,

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executando ensaios em química orgânica e química inorgânica em matérias-

primas e produtos diversos.

Departamento de Geotecnia: atua na pesquisa e desenvolvimento,

caracterização físico-mecânica de materiais geológicos. Estuda o

comportamento geomecânico de maciços rochosos e terrosos e o

reaproveitamento de resíduos inorgânicos, entre outras atividades.

Incubadoras: a CIENTEC possui duas incubadoras tecnológicas, uma na

sede outra no campus, responsáveis por fornecer suporte às empresas

incubadas através da sua estrutura técnica e administrativa incluindo os

serviços de assistência, consultoria e a participação em feiras, seminários e

workshops.

Parcerias tecnológicas: para ampliar e aprimorar as suas atividades, a

CIENTEC está aberta a parcerias nacionais e internacionais, estabelecendo

acordos de cooperação técnica com importantes instituições, visando o

desenvolvimento de novas pesquisas e tecnologias.

Centro eletro-eletrônico: em parceria com a Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), foi criado o centro de ensaios de

qualificação de produtos eletro-eletrônicos. Referencia para o MERCOSUL,

este centro integra laboratórios e instituições de longa tradição para atender de

forma eficaz as indústrias deste setor no Brasil e países da América Latina.

Pesquisa e desenvolvimento: a CIENTEC atua com mais ênfase nas

áreas de energia, química fina, meio ambiente, habitação e novos materiais de

construção. No setor de óleo-química vem desenvolvendo processos de

obtenção de óleos essenciais comestíveis e industriais, fármacos e alimentos.

Outra atividade importante é o desenvolvimento de processos de

transformação de resíduos industriais tóxicos, resultando em produtos que não

agridem o meio ambiente.

Engenharia de processos: prioriza pesquisas na área de energia, novos

materiais e química, com o propósitos de desenvolver produtos e processos

para promover a modernização, o desenvolvimento e a competitividade do

setor industrial gaúcho e brasileiro.

Qualidade: o Programa de Qualidade CIENTEC estabelece o padrão de

excelência dos trabalhos que realiza. O programa foi criado em 1995 e é

implantado em todos os níveis da fundação, desde treinamentos, melhorias e

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padronização de processos até a pesquisa de satisfação de clientes. O

Programa de Qualidade CIENTEC vem registrando importantes resultados

como o credenciamento gradativo de seus laboratórios no INMETRO e a

filiação na Rede Metrológica do Rio Grande do Sul, o que confere credibilidade

e o reconhecimento ainda maior do meio cientifico nacional e internacional. O

LQA, onde foi realizado o estágio é um dos laboratórios da CIENTEC

acreditados pelo INMETRO e pela Rede Metrológica do Rio Grande do sul.

A CIENTEC tem como missão promover o desenvolvimento da

sociedade através de ações em tecnologia industrial básica, pesquisa e

inovação tecnológica. Seu objetivo é qualificar a produção industrial e aumentar

a competitividade dos produtos gaúchos. Para tanto, vem investindo na

modernização e credenciamento de seus laboratórios.

Com desenvolvimento de projetos de pesquisa a CIENTEC estuda e cria

novos processos ou produtos que sejam de interesse da sociedade,

contribuindo assim com o desenvolvimento do Estado.

1.1 Histórico

No dia 11 de dezembro de 1942 foi criado o Instituto Tecnológico do

estado do Rio Grande do Sul, que em 1946 foi reorganizado como primeira

autarquia do Estado.

Em 1948 o ITERS organizou a seção de Metrologia e passou a ser o

Órgão Metrológico Estadual, através de uma delegação federal organizada

pelo Instituto Tecnológico Nacional.

No dia 6 de junho de 1972, foi então transformado na Fundação de

Ciência e Tecnologia, com maior autonomia administrativa.

A CIENTEC recebeu em 1978 uma doação em regime de comodato de

uma área de 93 hectares junto ao Distrito Industrial de Cachoeirinha, para

construção do Campus da CIENTEC.

A CIENTEC sempre esteve presente na busca e identificação de novas

oportunidades de investimentos que pudessem ampliar ou complementar a

matriz industrial do RS.

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1.2 Interlab

O INTERLAB é um Programa de Proficiência, na área de ensaios

químicos em alimentos, realizado pela CIENTEC através do Laboratório de

Química de Alimentos do Departamento de Química, desde novembro de 1987.

Ele é executado segundo os requisitos estabelecidos pelas normas “ABNT

ISO/IEC Guia 43-1, Rio de Janeiro, 1999”; “NBR ISO/IEC 17025, Rio de

Janeiro, 2005”; “ISO 13528:2005(E), First edition 2005-09-01”; “INMETRO

Norma nº. NIT/DICLA-026: Rev.02 - Junho 2003” e “ANVISA – Proc. GGLAS

nº. 02/43, 2ª ed., Brasília.2002”.

Os objetivos do programa são:

Dar subsídios para o controle da qualidade dos resultados de ensaios do

laboratório;

Identificar problemas (não-conformidades) do laboratório na execução dos

ensaios, tais como não atendimentos às instruções do método de ensaio,

operador não treinado, problemas de equipamentos, etc;

Servir como avaliação externa, regular e independente, da qualidade dos

resultados produzidos pelo laboratório participante;

Possibilitar a avaliação da competência dos laboratórios participantes;

Possibilitar a comparação do desempenho entre os laboratórios

participantes;

Possibilitar a avaliação da competência individual dos integrantes

(laboratoristas) dos laboratórios participantes;

Possibilitar a validação das metodologias analíticas empregadas;

Obter subsídios para avaliação dos laboratórios participantes por

organismos de credenciamento e clientes;

Fornecer subsídios para a implementação de melhorias ou ações corretivas

nos laboratórios participantes;

Ser um fórum para discussão dos resultados obtidos e orientação para os

problemas técnicos relacionados aos ensaios;

Promover a padronização internacional de resultados de diferentes

laboratórios e de países;

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O INTERLAB é dividido em fases (rodadas) sendo que cada uma é

executada em seis meses. Em cada fase do programa, são enviadas duas

amostras de alimentos que podem ser de farinhas, farelos, cereais, lácteos em

pó, rações, vegetais secos, massas, produtos de confeitaria, pós para o

preparo de alimentos, etc. Ao final de cada fase, o laboratório participante

recebe um relatório com os seus resultados e os de todos os participantes,

onde poderá avaliar seu desempenho e sua competência na execução dos

ensaios.

O INTERLAB está habilitado na ANVISA, inserido no EPTIS (banco de

dados de programas de proficiência da Europa, América e Austrália) e inserido

no PBMQ - Programa Brasileiro de Metrologia.

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2 Objetivos

2.1 Objetivo geral:

Aprimorar os conhecimentos teóricos com a prática dentro do âmbito de

um laboratório de análises físico-químicas de alimentos visando o

aprimoramento de conhecimentos e experiência profissional.

2.2 Objetivos específicos:

- Desenvolver atividades que capacitem o estagiário a executar, calcular

e orientar laboratoristas em ensaios químicos, bem como verificar se o

laboratório apresenta não conformidades dentro de um sistema de qualidade já

implantado ou em implantação;

- Atuar junto ao Laboratório de Química de Alimentos da CIENTEC

realizando análises físico-químicas em diversos produtos;

- Aproximar o aluno do ambiente de trabalho, convivendo com chefes,

subordinados e colegas, bem como adquirir experiências para lidar com

dificuldades e imprevistos.

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3 Atividades desenvolvidas

O estagio curricular foi realizado no Departamento de Química da

CIENTEC, no Laboratório de Química de Alimentos (LQA), sob a supervisão da

engenheira química Nardila Dourado Poli. Inicialmente este laboratório era

locado junto aos laboratórios de Ensaios de Materiais, Análises Orgânicas e de

Química de Alimentos. No ano de 1990, apenas os laboratórios de Análises

Orgânicas e o LQA ficaram sob a mesma supervisão, até que em 1996 o LQA

se tornou independente, sendo supervisionado pela engenheira Nardila, e

assim permanece até hoje.

Os laboratórios da CIENTEC se enquadram de acordo com os PO’s, que

indicam como deve ser preparada a amostra e como será feito o ensaio para

essa amostra.

Existem também os PS’s, que apontam a postura correta de trabalho, e

como atender às necessidades da Fundação ou de seus clientes.

O fluxograma a seguir demonstra como foram desenvolvidas as

atividades durante o estágio (Fig. 2).

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Figura 2. Fluxograma do desenvolvimento do estágio.

Durante o período de estágio, foram desenvolvidos ensaios físico-

químicos, bem como treinamentos na área de Procedimentos Sistêmicos.

As análises realizadas no LQA são executadas, segundo os

Procedimentos Operacionais, que são elaborados de acordo com normas

estabelecidas pelo INMETRO e pela Rede Metrológica. Outros ensaios são

realizados de acordo com as normas do Instituto Adolf Lutz, ou do Ministério da

Agricultura.

As amostras são preparadas segundo o procedimento operacional de

acordo com a natureza do item a ser analisado, e de acordo, principalmente,

com as normas da AOAC.

As soluções e os reagentes são preparados pelos laboratoristas, sempre

prontos a disposição das análises mais freqüentes do laboratório.

O primeiro passo na realização do estágio foi o treinamento baseado nos

Procedimentos Sistêmicos (PS), ministrado pela coordenadora do LQA, Nardila

Dourado Poli. Os treinamentos foram importantes para a realização do estágio,

porque revelaram o funcionamento do laboratório, bem como medidas

adotadas por toda instituição, e de acordo com a norma ABNT ISO/IEC 17025.

Os objetivos de cada PS estão descritos no Anexo 1.

O próximo passo foi acompanhar os ensaios realizados no LQA, e

executar algumas análises. Cada análise foi realizada uma única vez. As

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Treinamento de PS’s

Realização de ensaios

Levantamento de dados

Elaboração do relatório

Familiarização com o laboratório

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amostras analisadas são de clientes com interesse em caracterizar seus

produtos e atestar a qualidade e conformidade de determinado alimento.

As amostras são enviadas ao coordenador do laboratório e entregues

aos laboratoristas sem o rótulo para garantir o sigilo do cliente. Estas amostras

são identificadas por um número que é registrado na ficha do ensaio.

Todos os dados da análise são registrados em uma ficha, adequada

para cada ensaio, ou uma ficha geral. Estas fichas são apresentadas no Anexo

2.

Os dados das soluções preparadas no LQA também são registrados em

fichas de acordo com o número de reagentes utilizados e também a devida

padronização da solução, conforme apresentado no Anexo 3.

3.1 Procedimentos operacionais (PO)

Durante a realização do estágio curricular foram realizadas análises em

diversos alimentos. Estas análises seguiram os PO’s e estão descritas abaixo.

3.1.1 Determinação de proteína baseada no nitrogênio total em alimentos de diversas naturezas ( método Kjeldahl PO.708.02.005)

As proteínas são os maiores constituintes de toda célula viva, exercendo

funções biológicas associadas às suas atividades vitais. No caso dos alimentos

além da função nutricional, as proteínas têm propriedades de textura e

sensoriais (CECCHI, 2003).

O principal método para a análise de proteína é a determinação de um

elemento, ou de um grupo de elementos, pertencente à proteína. Normalmente

o elemento escolhido é o nitrogênio, onde a quantidade de proteína é calculada

em função do conteúdo de nitrogênio total presente na amostra (CECCHI,

2003).

O nitrogênio presente nas proteínas representa cerca de 16% do seu

peso, sendo assim utiliza-se 6,25 aproximadamente como fator de conversão.

Na CIENTEC as análises de proteína realizadas durante o estágio foram

feitas com o método de Kjeldahl, com aparelho representado na Fig. 3, de

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acordo com as normas da AOAC ou ISO. Este método engloba três etapas:

digestão, destilação e titulação, descritos a seguir.

Figura 3. Macro KjeldahlFonte: EQUIPAMENTOS PARA LABORATÓRIO, 2008.

Primeiramente ocorre uma digestão ácida em presença de um

catalisador até que o carbono e o hidrogênio sejam oxidados.

AMOSTRA - N + H2SO4 + CuSO4 + K2SO4 → (NH4)2SO4

A temperatura deve ser aumentada gradativamente para evitar perda da

amostra. A digestão é finalizada quando a fumaça esbranquiçada cessa e

forma-se uma solução límpida.

Na destilação ocorre a reação do sulfato com uma base forte para liberar

a amônia que é recolhida em solução de ácido bórico, formando um composto

estável de coloração verde em indicador verde de bromocresol.

(NH4)2SO4 + NaOH → NH3 + H3BO3 → (NH4)3BO3

Na última etapa o borato de amônio recolhido é titulado com HCl, para

determinar o amoníaco absorvido pelo ácido bórico, onde ocorre o retorno à

coloração rosa com formação de cloreto de amônio e liberação de ácido bórico.

(NH4)3BO3 + HCl → NH4Cl + H3BO3

A quantidade de ácido clorídrico gasto na titulação corresponde à

quantidade de nitrogênio contida na amostra, o valor encontrado é convertido

com o fator apropriado e corresponde ao teor de proteína bruta da amostra

(ZAMBIAZI, 2004).

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Esta determinação aplica-se a leite, leite em pó, leite evaporado, leite

condensado, doce de leite, leite fermentado, bebida láctea, queijos, cremes,

carne in natura, derivados de carne, peixes, sorvetes e sobremesas

congeladas, rações, produtos para rações, gelatinas e alimentos em geral

(AOAC, 2007).

Durante o estágio o ensaio de proteína foi realizado em amostra de leite

em pó integral. Foram coletadas três vias da amostra como demonstrado na

Tab. 1.

Tabela 1. PO 005Identificação F1 F2 F3

M2= tara + amostra 0,6762 0,6560 0,6585

M1= tara 0,1044 0,1070 0,1110

M = M2 - M1 amostra, g 0,5718 0,5490 0,5475 Branco

V HCl lido na bureta 22,80 22,00 21,90 0,25

P%=1,4007 x (Va-Vb) x N x f x FM

34,725 34,883 34,818

Proteínas (N x 6,38), %34,8

Onde:Va= Volume titulante gasto com amostraVb= volume titulante gasto com brancoN=normalidade HCl (0,1)f= fator de correção da normalidade (0,9853)F=fator de transformação de Nitrogênio em proteína (6,38).M= massa da amostra

3.1.2 Reação de Lugol em mel (PO.708.02.009)

Esta análise é utilizada para determinação qualitativa de amido e

dextrina. A dextrina é um polissacarídeo de baixo peso molecular obtido

através da hidrólise ácida do amido, em mel. A CIENTEC utiliza o método

indicado pelo IAL, a reação de Lugol em mel.

A solução de Lugol é uma solução de I2 em equilíbrio com KI, utilizado

para aumentar a solubilidade do iodo, em água destilada. Esta solução reage

com alguns polissacarídeos como amidos e dextrinas formando um complexo

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de inclusão termolábil que se caracteriza por ser colorido. Sua coloração vai

depender da estrutura de cada molécula. No caso dos amidos a cor é azul e

das dextrinas é vermelha.

Na presença de glicose comercial ou xaropes de açúcar, a solução ficará

colorida de marrom avermelhada à azul, a intensidade da cor depende da

qualidade ou quantidade de dextrina ou amido presentes na amostra fraudada.

Nesta metodologia a amostra é comparada com mel puro padrão e mel

adulterado padrão.

O resultado é expresso como positivo ou negativo (IAL, 2005).

A Tab. 2 apresenta os resultados obtidos com uma amostra fornecida

por um cliente onde o mel não apresentou adulteração.

Tabela 2. PO 009Identificação F1 Padrão mel puro Padrão mel

adulterado

Peso da amostra 10,0008 10,0000 10,0001

Cor Marrom Marrom Marrom avermelhado

Tipo de reação Negativa Negativa Positiva

Reação de Lugol:Negativo

3.1.3 Determinação de umidade e resíduo sólido (PO.708.02.021)

A umidade possui uma influência direta na quantidade e na qualidade de

um alimento, por isso a determinação de umidade é fundamental para um

correto controle de qualidade e estudo de vida útil.

O conteúdo de umidade de uma determinada amostra é verificado com a

perda de peso, mediante aquecimento, onde ocorre remoção de água e outros

componentes voláteis.

Como a condutividade térmica dos alimentos é geralmente baixa, é

comum que este tipo de análise seja demorada, já que o calor deve atingir as

porções mais internas dos alimentos.

Normalmente, a determinação de umidade ocorre com aquecimento da

amostra a 100°C, este método não possui eficácia somente com amostras que

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contém compostos suscetíveis a decomposição a 100°C, como alimentos com

açúcares.

Amostras que se decompõem ou possuem componentes voláteis a essa

temperatura, são aquecidas em estufas a vácuo, onde se reduz a pressão e

mantém a temperatura a 70°C (ZAMBIAZI, 2004).

A termogravimetria é o método mais utilizado na determinação de

umidade, bem como o método utilizado pela CIENTEC, onde a água é retirada

da amostra através de aquecimento e seu conteúdo é determinado pela

diferença de peso. Podem ser usadas estufas de pressão atmosférica com ar

forçado ou a vácuo.

O final da análise ocorre quando a amostra chega a peso constante. A

determinação por um período pré-determinado pode resultar na remoção

incompleta da água se ela for fortemente ligada ou por baixa difusividade e

formação de crosta.

A água pode estar presente nos alimentos de três formas diferentes:

Livre: presente nos espaços intergranulares e entre os poros do material.

Essa água mantém suas propriedades físicas e serve como agente dispersante

para substâncias coloidais e como solvente para compostos cristalinos.

Absorvida: água presente na superfície de macromoléculas como o

amido, a pectina, por forças de Wan der Waals e por pontes de hidrogênio.

Ligada: água ligada quimicamente com outras substâncias do alimento e

não é eliminada com os métodos de determinação de umidade (CECCHI,

2003).

O uso de estufas a vácuo reduz problemas como a decomposição de

componentes instáveis, oxidação, entre outros. Essa redução ocorre porque a

estufa a vácuo trabalha com pressão reduzida, aumentando a pressão de

vapor na amostra, fazendo com que a água evapore em temperaturas mais

baixas. Esta ação também reduz a chance de criação de crosta, que dificulta o

processo de evaporação. Esta técnica é utilizada para alimentos com altas

concentrações de açúcar e gordura (ZAMBIAZI, 2004).

Este método aplica-se a grãos como trigo, aveia, milho, centeio, soja e

arroz e seus produtos, massa fresca, produtos com alto teor de açúcar, pó para

sobremesa de gelatina, ração animal com ou sem melaço, café solúvel, frutas

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secas, nozes e seus produtos, queijo, chás (erva-mate), bebidas não

alcoólicas, e produtos não diet.

Porém, não se aplica a rações com mais de 5% de uréia em função da

sua decomposição e volatilidade que serão computados como água ou ainda

em amostras contendo glicerol ou propilenoglicol, porque facilitam a formação

de uma crosta na superfície da amostra que dificulta a evaporação da água

(AOAC, 2008).

Durante o estágio no LQA, esta análise foi realizada em uma amostra de

arroz integral, e os resultados estão demonstrados na Tab. 3.

Tabela 3. PO 021

IdentificaçãoIF1 IF2 IF3

Tem

pera

tura

°C

Pre

ssão

mm

Hg

Hora M2 = tara + amostra 17,7801 18,9347 17,5437

M1 = tara 15,7797 16,9331 15,5407M = M2 – M1

amostra, g2,0004 2,0016 2,0030

M3

tara

+ a

mos

tra

final

17,5393 18,6948 17,2987 100 ≤ 25 12:00 14:0017,5308 18,6861 17,2943 100 ≤ 25 09:00 10:0017,5263 18,6814 17,2905 100 ≤ 25 13:40 14:4017,5294 18,6812 17,2931 100 ≤ 25 08:55 09:55

M2 – M3 = massa evaporada

0,2538 0,2535 0,2532

M3 – M1 = resíduo sólido

1,7466 1,7481 1,7498

U% = M2 – M3 x 100 M

12,687 12,665 12,641

Umidade, % 12,7Onde:M1 = tara (g)M2 = tara + amostra (g)M3 = tara + amostra final (g)

3.1.4 Determinação de cinzas em alimentos de diversas naturezas (PO.708.02.022)

Cinza ou resíduo por incineração é o nome do resíduo inorgânico ou

resíduo mineral fixo resultante da queima da matéria orgânica de uma amostra

em uma mufla (forno) na temperatura característica de cada produto.

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Alguns compostos voláteis são vaporizados e substâncias orgânicas são

carbonizadas na presença de oxigênio, formando dióxido de carbono e

nitrogênio. O resíduo obtido pode não representar a totalidade do material

inorgânico presente na amostra, devido a redução ou volatilização de alguns

sais durante o aquecimento, portanto, representam o conteúdo de minerais na

amostra alimentícia, o que implica no seu valor nutricional.

Para realização do ensaio podem ser utilizados cadinhos de diversas

naturezas, a escolha deve ser feita em função do objetivo da análise. Na

CIENTEC, normalmente são usado cadinhos de porcelana.

Os cadinhos de porcelana são lisos, resistentes a halogênios, soluções

neutras e ácidas na maioria das concentrações utilizadas e apresenta boa

resistência a temperaturas acima de 1200°C. Pode ser limpo com HCl diluído.

É bastante utilizado por manter seu peso constante e pelo seu baixo preço.

Porém é suscetível a álcalis e pode rachar com mudanças bruscas de

temperatura (CECCHI, 2003). Alguns tipos de amostras necessitam de

cuidados especiais.

Amostras sólidas devem ser carbonizadas em bico de Bunsen; as com

alto teor de umidade ou líquidas devem ser previamente secas em estufa.

Alimentos gordurosos podem provocar chamas ou respingos, resultando em

perda da amostra. No LQA está técnica raramente é utilizada e as amostras

são levadas diretamente ao forno.

Para facilitar a carbonização pode-se adicionar azeite ou vaselina, que

evitam a formação de espuma e não interferem no resultado da análise, pois

não possuem resíduo mineral.

A temperatura na determinação de cinzas deve ser controlada na faixa

de 525 – 600°C. Valores acima de 600°C podem acarretar perda de cloretos da

amostra, e temperaturas inferiores a 525°C podem resultar em queima

inadequada da amostra.

O final da análise é constatado com a presença de cinzas brancas ou

acinzentadas, indicando que todo carbono foi eliminado. Este processo pode

ser acelerado em caso de ensaios muito longos, com adição de algumas gotas

de água.

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O conteúdo de cinza pode ser facilmente perdido por corrente de ar, e

algumas amostras podem ser altamente higroscópica. Por isso é necessário

cuidado no momento de pesagem (ZAMBIAZI, 2004).

Esta metodologia aplica-se em grãos (trigo, aveia, milho, centeio, soja,

arroz) e seus produtos de padaria, nozes, sementes comestíveis de casca

dura, leite, leite evaporado, leite em pó, leite desidratado, soro de leite em pó,

queijo, doce de leite, leite condensado, leite fermentado e creme de leite, mel,

produtos de cacau, rações, açúcar e caldas de açúcar, frutas e produtos de

frutas, café torrado, vegetais enlatados, fermentados alcoólicos, bebidas não

alcoólicas, peixes, especiarias, ovos e produtos de ovos (IAL, 2005).

A CIENTEC realiza as análises de cinzas de acordo com o IAL (2005)

para alimentos em geral, quando os produtos não possuem método específico

como a amostra utilizada na análise durante o estágio que foi de produto a

base de proteína de soja, Tab. 4.

Tabela 4. PO 022

IdentificaçãoF1 F2 F3

Tem

pera

tura

°C

Hora M1 = tara 40,4702 36,0854 38,1762

M = M2 – M1

amostra, g5,0002 5,0004 5,0007

M3

tara

+ a

mos

tra fi

nal 41,1712 36,7523 33,8557 550 12:00 14:00

40,8516 36,4685 38,5545 550 08:30 09:3040,8518 36,4682 33,5538 550 11:00 12:0040,8505 36,4653 38,5521 550 13:30 14:3040,8515 36,4670 38,5533 550 09:00 10:00

M3 – M1 = cinza (g) 0,3803 0,3799 0,3759C (g) = M3 - M1 x 100 M2 - M1____

7,606 7,597 7,517

Cinzas , % 7,6Onde:M1 = tara (g)M2 = tara + amostra (g)M3 = tara + amostra final (g)

3.1.5 Fibra Bruta (PO.708.02.026)

A determinação de fibra bruta aplica-se a grãos, alimentos, farinhas,

rações e seus ingredientes e outros materiais que contenham fibras (AOAC,

2007).

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O termo fibra bruta teoricamente inclui materiais que não são digeríveis

pelas enzimas presentes no organismo humano, e são insolúveis em ácidos e

bases diluídas em condições específicas, não sendo utilizados no trato

digestivo de animais, exceto por fermentação microbiana. Entre esses

materiais estão a celulose, a lignina e as pentosanas, que são responsáveis

pela estrutura celular das plantas (CECCHI, 2003).

A fibra bruta não apresenta valor nutritivo, mas tem importante atuação

nos movimentos peristálticos do intestino. A determinação de fibra bruta é

importante para uma série de análises em alimentos e rações destinadas ao

consumo dos animais, como na avaliação nutritiva das rações que conforme o

aumento do conteúdo de fibras ocorre diminuição do seu valor nutritivo; na

verificação da maturação de frutas e vegetais, já que quanto maior a

quantidade de fibras, mais maduro está o produto (CECCHI, 2003).

Para verificar o conteúdo de fibra bruta de um alimento, é feita

incineração do resíduo seco remanescente, após a digestão da amostra com

solução de ácido sulfúrico e hidróxido de sódio, sob condições especificas.

Amostras com altos níveis de gordura podem acarretar em um resultado com

valor elevado, por isso a amostra deve ser previamente desengordurada. O

amido também deve ser removido da amostra.

Durante a execução do ensaio de fibra bruta, parte da hemicelulose,

pectina e hidrocoloides, são solubilizadas e perdidas, não sendo contabilizadas

na fração fibra (ZAMBIAZI, 2004).

A fibra bruta é determinada por queima do resíduo resultante após a

digestão da amostra com solução de H2SO4 1,25% sob condições específicas.

Amostras de alimentos ou rações, secas e/ou desengorduradas (se

contendo mais de 1% de gordura) são submetidas necessariamente a digestão

ácida e a digestão alcalina e lavadas, sendo após, filtradas em cadinho de vidro

com placa filtrante, lavadas com álcool etílico e acetona, secas, sendo o

resíduo pesado, calcinado para separar as cinzas e determinada a perda de

peso na calcinação (AOAC, 2007).

A amostra utilizada na análise foi de farinheta; os resultados da análise

estão na Tab. 5.

Tabela 5. PO 026

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IdentificaçãoBranco F1 F2

M 1,0086 1,0089

M3

tara

+

fibra

+

cinz

as, g 28,3954

29,0381 28,2725

M4 = tara + cinzas 28,9749 28,1912

M5 = M4 – M3, fibra 0,0014 0,0632 0,0817

FB% = (P1 – P2) – (P1B – P2B) x 100 P

6,127 7,959

Fibra, % 6,1

Onde:P1 = peso do cadinho com residuo da digestão.P2 = peso do cadinho com cinza.P1B = peso do cadinho do branco, com resíduo da digestão.P2B = peso do cadinho do branco, com cinza.

Observa-se que P1 – P2 é a perda de peso devido a queima, ou seja a matéria orgânica do resíduo da digestão, chamada de fibra.

3.1.6 Glicídios redutores, totais e não-redutores (PO. 708.02.029)

A determinação de carboidratos é fundamental, pois estes afetam as

propriedades químicas, funcionais e nutricionais, também por sua função

adoçante e por serem fermentescíveis.

O objetivo do ensaio realizado na CIENTEC foi determinar os glicídios

redutores em uma amostra de meio de cultura esterilizado. Os glicídios

redutores são os monossacarídeos, pois reduzem soluções de Fehling e

Tollens. Os monossacarídeos mais comuns são frutose, galactose, glicose e

manose.

Os açúcares podem ser determinados qualitativamente e

quantitativamente. A determinação qualitativa é baseada na formação de cor

devido às propriedades redutoras do grupo carbonila e devido a reações

coloridas provenientes da condensação de produtos de degradação dos

açúcares. As análises quantitativas determinam a quantidade de açúcares

totais, açucares redutores e açúcares não redutores (ZAMBIAZI, 2004).

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Esta análise aplica-se a leite, leite evaporado, leite condensado, leite

aromatizado, leite fermentado, leite em pó, doce de leite, creme de leite,

lácteos em geral, melados e xaropes, cacaus e seus produtos, vegetais

processados e enlatados, frutas e seus produtos, bebidas não alcoólicas, balas

duras, balas de leite e pirulitos, mel, pós para sobremesas (mingau, pudim,

gelatina, sorvete, etc.), produtos de padaria (pães bolos, biscoitos, cereais

matinais, granola), ovos e conservas de ovos, rações, vinagres, destilados

alcoólicos e fermentados alcoólicos (AOAC, 2005).

O método utilizado na CIENTEC é o de Lane-Eynon, onde a solução de

açúcar é adicionada vagarosamente de uma bureta à uma mistura (1:1) das

soluções, em ebulição, de Fehling “A” (solução aquosa azul de sulfato de

cobre) e “B” (solução aquosa incolor de tartarato duplo de sódio e potássio).

Próximo ao ponto de viragem é adicionado 1mL de uma solução de indicador

de azul de metileno, tornando a solução incolor no momento do ponto de

viragem. No caso da presença de um precipitado avermelhado, a viragem será

da cor azul para vermelho-tijolo.

A solução de Fehling é a mais largamente utilizada em métodos para

confirmar a presença de açúcares. Quando adicionada a uma solução aquosa

de açúcar-redutor, provoca após aquecimento, a formação de um precipitado

cor de tijolo. A cor e a quantidade do precipitado dependem da quantidade de

açúcar presente.

É necessário cuidado para que a solução fique constantemente em

ebulição durante a titulação, porque o Cu2O formado pode ser novamente

oxidado pelo oxigênio do ar, mudando novamente para azul. A titulação deve

durar somente 3 minutos, para evitar a decomposição de açúcares pelo

aquecimento prolongado.

A relação entre o cobre reduzido e o açúcar redutor não é

estequiométrica, o resultado é obtido de tabelas ou padronizando-se a mistura

de Fehling com uma solução de açúcar de concentração conhecida, e é

geralmente expresso em glicose (CECCHI, 2003).

A amostra utilizada foi meio de cultura após esterilização e seus

resultados estão expostos na Tab. 6.

Tabela 6. PO 029

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Identificação F1 F2Pipeta de referência 06.04 06.04

mL corrigido 25,0 25,0M = M2 – M1 amostra 25,7697 25,7618

BV mL 250,07 250,09V1 gasto na titulação 11,75 11,85

G %= BV x T x 100 x Pta x Ptb V1 x M 10 x 10

4,318 4,282

Glicídios redutores em glicose, % 4,3

Onde:T=título da solução de Fehling, em açúcares redutores (gramas de glicose/100mL);Va=mL de amostra gasto na titulação;M=peso da amostra em g ou volume em mL;Bv= balão volumétrico usado para solução da amostra;Pta= volume corrigido da solução A de Fehling, pipetado, mL;Ptb= volume corrigido da solução B de Fehling, pipetado, mL;

3.1.7 Acidez Graxa (PO.708.02.035)

A análise de acidez graxa mede os ácidos graxos livres, ou seja, fornece

dados sobre o grau de degradação dos lipídeos presentes na amostra. Isto

pode ocorrer dependendo das condições do produto e do armazenamento. O

ensaio é realizado mediante extração da gordura em soxhlet com um solvente

misto e neutralizado e posterior titulação em uma solução de NaOH padrão na

presença de fenolftaleína como indicador.

A acidez na gordura aumenta rapidamente quando há deterioração de

uma amostra de farinha durante a armazenagem (AOAC, 2005).

A decomposição das gorduras através da lipase é acelerada pela luz e

calor, com formação de ácidos graxos livres que alteram as propriedades

sensoriais dos alimentos. Porém, gorduras com ácidos graxos não-voláteis, o

sabor e o odor desagradáveis não aparecem juntamente com a deterioração,

nesse caso a medida dos ácidos graxos livres é muito importante para a

verificação do grau de deterioração do alimento (CECCHI, 2003).

O número de miligramas de KOH requeridos para neutralizar os ácidos

graxos livres em 1 grama de amostra é definido como índice de acidez.

Este método aplica-se em grãos e seus produtos, durante o estágio esta

análise foi realizada em farinha de trigo como mostra a Tab. 7.

Tabela 7. PO 035

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Identificação F

M 10,0003 Branco

V gasto na titulação 6,56 0,98

Acidez = (Va – Vb) x 100 x f M 55,837

Acidez graxa, mg KOH/100g 56

Onde:Va: Volume gasto na titulação da amostra mLVb: Volume gasto na titulação do branco mLf: fator da solução de KOH 0,0178 NM: peso da amostra em gramas.

<!ID713240-0>3.1.8 Atividade Ureática (PO. 708.02.047)

A determinação de uréase, uma enzima inibida por tostagem, aplica-se a

grãos de soja e oalguns feijões e seus produtos (MAPA, 1991).

Esta análise determina a destruição dos fatores antinutricionais

presentes em alguns grãos. Sua metodologia consiste em determinar a

redução da atividade desta enzima, que é destruída pelo calor. Os fatores

antinutricionais e a uréase são termolábeis, e portanto, inativados pelo calor.

Portanto, com a inativação da enzima uréase, teoricamente os fatores

antinutricionais estariam inativados. De uma maneira geral essa análise

determina se a amostra recebeu processamento térmico suficiente para inativar

os fatores antinutricionais.

A atividade ureática é determinada com a análise de pH, onde a

variação do valor de pH deve ser de 0.01 até no máximo de 0.15, indicando

que o produto passou por um adequado processamento térmico, objetivando a

destruição dos fatores antinutricionais.

Esta análise foi realizada em farinha de soja durante o estágio curricular

e seus resultados aparecem na Tab. 8.

Tabela 8. PO 047Identificação F1 F2 Branco

Peso da amostra, g

0,2002 0,2003 0,2003

pH 6,97 6,97 6,95

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Cor Âmbar Âmbar ÂmbarDiferença pH =

amostra - branco0,02 0,02

Atividade ureática:

Cor Âmbar

Aumento de pH 0,02

3.1.9 Acidez em Alimentos (PO.708.02.048)

A estabilidade, bem como outros fatores de um alimento, é diretamente

influenciada pelos ácidos orgânicos presentes em sua composição. Esta acidez

pode estar presente naturalmente ou ser adicionada durante o processamento

do alimento com objetivo de preservá-lo por um maior período de tempo. Outro

fator responsável pela acidez em alimentos é o processo de degradação, por

hidrólise, oxidação ou fermentação que afetam a concentração de íons H+

presentes na amostra (ZAMBIAZI, 2004).

Aplica-se em carnes e seus subprodutos (banha e sebo, produtos

curados, etc.), a frutas e seus subprodutos, pães e produtos de padaria,

farinhas e produtos similares, bebidas não alcoólicas, molho à base de

condimentos e especiarias, vegetais enlatados, fermentados alcoólicos e

rações (IAL, 2005).

A análise utilizada no LQA para verificação de acidez em alimentos é a

quantitativa, que determina a acidez total por titulação. Sua eficiência é

pequena no caso de amostras coloridas, em função da difícil visualização do

ponto de viragem, que neste caso pode ser verificada através de um

potenciômetro pela medida do pH ou por diluição da amostra em água, para

torná-la mais clara.

A acidez total titulável é a quantidade de ácido de uma amostra que

reage com uma base de concentração conhecida (CECCHI, 2003).

O ponto de equivalência durante a titulação ocorre quando o número de

equivalentes do ácido presentes na amostra corresponde ao número de

equivalentes da base usada na titulação (ZAMBIAZI, 2004).

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Esta análise durante o estágio foi realizada em diversos alimentos,

porém a Tab. 9 demonstra resultados de uma amostra de macarrão.

Tabela 9. PO 048Identificação F1 F2

M 3,0001 3,0002

V gasto na titulação 9,60 8,48 Branco

0,14

0,14

A = (Va – Vb) x N x f x 100M

3,103 2,736

Acidez em soluto alcalino 2,9

3.1.10 Impurezas Insolúveis (PO.708.02.053)

A determinação de impurezas insolúveis em querosene e éter de

petróleo aponta sujidades, alimentos e outras substâncias estranhas presente

no produto.

Na determinação de impurezas insolúveis, a amostra seca é dissolvida

em querosene, filtrada através de cadinho de Gooch com papel filtro de fibra de

vidro, lavada com querosene e após com éter de petróleo, e seca em estufa

(AOCS,2005).

A Tab. 10 apresenta resultados de impurezas insolúveis realizadas em

uma amostra de sebo bovino realizada durante o estágio.

Tabela 10. PO 053

IdentificaçãoF

Pre

ssão

mm

Hg

Tem

pera

tura

°C

Hora M2 = tara + amostra 11,5065

M1 = tara 9,5043M = M2 – M1 amostra, g 2,0022

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Sec

agem

da

am

ostra 11,5022 ≤ 70 65 11:30 12:30

11,5020 ≤ 70 65 13:45 14:45

Identificação F Branco

R1

tara

cad

inho 19,2676 17,2450 101 10:45 11:45

19,2678 17,2448 101 14:00 15:00

R2

cad

inho

+

resí

duo

final 19,2684 17,2448 101 12:30 13:30

19,2684 17,2451 101 14:10 15:10

R2 – R1 massa resíduo 0,0008I, % = (R2 – R1)a - (R2 – R1)b x

100M

0,0400

Insolúveis, % < 0,05

Onde:M = massa da amostra(R2 – R1)a = massa do resíduo amostra(R2 – R1)b = massa do resíduo branco

3.1.11 Densidade relativa (PO.708.02.072)

A determinação da densidade é uma das medidas mais simples e

comuns na análise de alimentos. A determinação de densidade aplica-se a

destilados alcoólicos, fermentados alcoólicos, vinagres, bebidas não alcoólicas

e líquidos em geral.

Densidade é a relação de massa e volume. Corresponde a massa

(g)/volume (mL ou cm3) de água pura a 4°C, na qual 1g de água pura

corresponde a 1mL de água pura (CECCHI, 2003).

As substâncias possuem densidades específicas que variam de acordo

com a temperatura e concentração. Em um determinado alimento a densidade

varia em função dos componentes presentes e sua concentração na amostra

(ZAMBIAZI, 2004).

A densidade relativa de uma amostra, é determinada por medida de sua

massa em relação a massa da água para o mesmo volume. É medida com um

picnômetro, e para os casos de misturas de água com álcool, pode-se com o

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valor obtido verificar o grau alcoólico através de uma tabela de conversão

(AOAC, 2007).

O método que a CIENTEC usa, é o mais comumente aplicado para a

determinação de densidade, a picnometria, que consiste na medida do peso de

um volume conhecido do líquido em um frasco, o picnômetro (Fig. 13). Este

volume deve estar calibrado de acordo com o peso de água pura no mesmo

frasco. São necessários alguns cuidados na verificação da densidade por

picnometria, em função das possíveis flutuações de temperatura, presença de

bolhas de ar, absorção de umidade pelo frasco e evaporação do líquido de

interesse (CECCHI, 2003).

Figura 4. Picnômetro.Fonte: DENSIDADE RELATIVA EM LÍQUIDOS, 2008.

Para realizar a análise de densidade utilizou-se amostra de cachaça

previamente destilada; os resultados obtidos podem ser visualizados na Tab.

11.

Tabela 11. PO 072Identificação F1 F2 F3

Pv picnômetro vazio, g

49,0761 51,4771 50,7179

Pam picnometro com amostra, g

102,0755 104,9923 104,2816

Pa picnômetro com água, g

104,4219 107,3727 106,6196

Pam – Pv 52,9994 53,5152 53,5637Pa – Pv 55,3458 55,8956 55,9017

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D = Pam – PvPa – Pv

0,9576 0,9574 0,9582

Densidade relativa a 20°C0,9577

3.1.12 Reação de Lund (IAL 182/IV)

Esta metodologia é aplicável em amostras de mel e indica a presença de

albuminóides. A ausência destes componentes indica a fraude.

Os albuminóides constituem um grupo muito diverso de proteínas com

diferentes propriedades físicas e químicas, são as menos solúveis das

proteínas, geralmente insolúveis em água, soluções salinas, ácidos e bases

diluídos e álcool.

Esta reação baseia-se na precipitação dos albuminóides do mel pelo

ácido tânico. A amostra é considerada pura quando o precipitado variar de 0,6

a 3,0 mL no fundo da proveta. Determina também se houve adição de água ou

outro diluidor no mel.

A análise de reação de Lund durante o estágio foi realizada com amostra

de mel enviada por um cliente, e comparada com mel padrão do LQA, como

apresentado na Tab. 12.

Tabela 12. IAL 182/IVIdentificação F1 Padrão mel puro

Peso da amostra 2,0059 2,0032

Ml precipitado 1,2 1,8

Reação de Lund, mL: 1,2

3.1.13 Índice de insolubilidada (MAPA n° 68)

O índice de insolubilidade fundamenta-se na determinação do volume,

em mL, de sedimento (resíduo insolúvel), obtido quando um leite em pó ou

produto lácteo em pó é reconstituído e centrifugado (MERCK, 1993).

Para verificar o índice de insolubilidade durante o estágio, utilizou-se uma

amostra de leite em pó integral e seu desempenho pode ser observado na Tab.

13.

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Tabela 13. MAPA nº. 68Identificação F1 F2

13,0048 13,0057ml/24°C < 0,1 < 0,1

Índice de insolubilidade, mL< 0,1

3.1.14 Reação de Fiehe (IAL/183/IV)

A reação de Fiehe com resorcina em meio ácido pode indicar a presença

de substâncias produzidas durante o aquecimento do mel ou adição de

xaropes de açúcar, resultando em uma coloração rósea. Baseia-se na

identificação do hirdoximetilfurfural (HMF) resultante da desidratação da frutose

obtida por hidrólise da sacarose.

A adulteração do mel pode ser feita com emprego de xarope de milho,

de beterraba e xarope invertido. O xarope invertido é obtido por hidrólise ácida

do xarope de milho e contém altos teores de HMF.

O HMF é uma molécula resultante da transformação dos

monossacarídeos frutose e glicose, conforme a maior elevação de temperatura,

mais rápida será a conversão. Sendo assim o HMF passou a ser usado como

indicador de aquecimento, processamento inadequado e/ou adulterações em

xaropes e no mel. Outro fator que contribui para a formação do HMF é o

armazenamento muito longo.

O mel natural contém baixas concentrações de HMF, porém mediante

armazenamento prolongado em temperatura ambiente alta e/ou

superaquecimento, esta concentração pode ser elevada.

A Tab. 14 mostra os resultados de uma amostra de mel enviada por um

cliente e analisada durante o período de estágio curricular.

Tabela 14. IAL 183/IVIdentificação F1 Padrão mel

puroPadrão mel adulterado

Branco

Peso da amostra

5,0041 5,0070 5,0062

Cor Vermelho Incolor Vermelho intenso Incolor

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Tipo de reação Positiva Negativo Positivo Negativo

Reação de Fiehe:Positiva

5 Sugestões

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Sugiro ao CIENTEC um rodízio nos laboratórios que envolvam a área de

alimentos. De maneira que, quando esgotadas as possibilidades do estagiário

no LQA, ele poderia passar por outros como os de Análise Sensorial,

Laboratório de Águas, de Microbiologia, entre outros.

Ao curso de Química de Alimentos, minha sugestão seria a graduação

em apenas um turno, tornando possível aos alunos que gostariam de realizar

estágios e projetos no decorrer da faculdade. O ingresso de uma turma no

segundo semestre também é interessante, mas depende de estrutura física

mais elaborada.

6 Conclusão

O estágio desenvolvido junto ao CIENTEC foi de grande valia, pois

pode-se praticar as teorias ministradas durante todo o curso de Química de

Alimentos, bem como complementar as técnicas de análise, realizando ensaios

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que a universidade não pode propiciar. Além disso, foi possível acompanhar

como e onde trabalham alguns dos profissionais mais bem conceituados em

análises de alimentos do estado.

Neste período, também foi possível vivenciar como é a rotina de trabalho

em um laboratório, bem como as dificuldades que podem surgir e a

necessidade de solucionar problemas de forma rápida e eficaz.

As análises desenvolvidas no CIENTEC trazem até o consumidor as

verificações necessárias para o consumo alimentar seguro e saudável,

contribuindo no controle de qualidade dos alimentos, e no crescimento do

Estado como pólo da indústria da alimentação.

Por fim, conclui-se que a CIENTEC transforma idéia em produtos, gera

oportunidades e soluções, promove a qualificação e o crescimento econômico,

trazendo através da ciência a tecnologia que o mundo precisa para seguir a

sua evolução.

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Anexos

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Anexo 1

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PS 100.00.010. Tratamento de não conformidades, ações corretiva e preventivas.

Tratamento de não conformidades e ações corretivas de suas causas, detectar fontes, implementar ações corretivas.

Uma correção pode ser feita em conjunto com uma ação corretiva, pode ser um re-trabalho ou reclassificação.

PS 700.00.001. Controle de equipamentos de medição. Definir a sistemática para controle de equipamentos de medição. Aplica-

se a todos os laboratórios da CIENTEC.Verifica se o valor especificado pelo equipamento é real, de acordo com

um padrão.

PS 100.00.002. Elaboração, verificação, aprovação, vigência, revisão, cancelamento, controle e distribuição de documentos do sistema de gestão da qualidade.

Sistematizar as atividades de elaboração, verificação, aprovação, vigência, revisão, cancelamento, controle e distribuição do manual de qualidade para ensaio e calibração (MQ.001) e dos procedimentos que integram o sistema de gestão da qualidade da CIENTEC.

Estabelece também a sistemática de controle e atualização dos documentos obtidos de fontes externas que fazem parte do sistema de gestão de qualidade da CIENTEC.

PS 100.00.004. Estimativa da incerteza relacionada aos ensaios químicos.

Estabelece a sistemática para realizar o calculo da estimativa da incerteza de medição. Aplica-se aos ensaios realizados nos laboratórios do DEQUIM que atuam com química analítica.

PS 100.00.009. Tratamento de reclamações de clientes ou terceiros. Estabelecer a sistemática para o tratamento de reclamações de clientes

ou terceiros em relação ao serviços prestados pela CIENTEC.A CIENTEC tem como política receber e encaminhar para tratamento

todo e qualquer reclamação de clientes ou terceiros com relação aos serviços prestados por qualquer UO.

PS 100.00.014. Controle de registro da qualidade. Estabelece a sistemática de identificação, coleta, indexação, acesso,

arquivamento, armazenamento, manutenção e disposição dos requisitos da qualidade, indicando a responsabilidade por estes e o tempo de retenção.

PS 100.00.015. Execução de análise crítica. Estabelecer regras a serem adotadas para execução da análise crítica

de solicitações de prestação de serviços de ensaio e calibração.

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PS 100.00.016. Controle de descarte dos resíduos gerados pelas unidades organizacionais da CINETEC. Orientar todas UO’s para controle, tratamento, descarte e destino final dos resíduos gerados. Os resíduos gerados são classificados como lixo convencional e resíduos de laboratório.

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Anexo 2

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Anexo 3

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