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Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 2
Índice
1. Relatório de Gestão ...................................................................................................................... 3
1.1. Órgãos Sociais .................................................................................................................................... 3
1.2. Futebol Formação .............................................................................................................................. 4
1.3. Modalidades Desportivas Não Profissionais ..................................................................................... 5
1.4. Relatório de Gestão ......................................................................................................................... 22
2. Demonstrações Financeiras ........................................................................................................ 26
2.1. Balanço ............................................................................................................................................ 26
2.2. Demonstração de Resultados .......................................................................................................... 27
2.3. Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais ................................................................ 28
2.4. Demonstração de Fluxos de Caixa ................................................................................................... 29
2.5. Anexo ............................................................................................................................................... 30
Relatório de Contas 2018
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1. Relatório de Gestão
1.1. Órgãos Sociais
Assembleia Geral
• Presidente: José António Fernandes Antunes
• Vice-presidente: Vítor Duarte Cunha Matos Pereira
Direção
• Presidente: Luís Miguel Vinagreiro Pinto Lisboa
• Vice-presidente: Pedro Costa Guerreiro
• Vice-presidente: Gabriel Sousa Pereira Pontes
• Vice-presidente: Pedro João Oliveira Vinagreiro
• Vice-presidente: Fernando Manuel Barreira Marques
Conselho Fiscal
• Presidente: Ricardo Costa Pinto Prego de Faria
• Vice-presidente: Cristina Cepa Carvalho
Conselho de Jurisdição
• Presidente: Joaquim Miguel Matos Ferreira Guimarães
• Vice-presidente: Octávio Manuel Pereira dos Santos
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1.2. Futebol Formação
Na época 2018/2019, o Vitória Sport Clube disputou os Campeonatos Distritais de Benjamins e Traquinas, apresentando
seis equipas, num total de 96 jogadores inscritos.
Nas diferentes séries dos Campeonatos Distritais, os atletas vitorianos alcançaram o primeiro lugar em vários escalões,
nomeadamente, os Infantis de futebol 7 venceram a série I e os Benjamins foram vencedores na série N, O P e Q.
Já o Campeonato Distrital de Traquinas não apresenta classificação.
Além dos títulos nos campeonatos, o Vitória Sport Clube participou em Torneios disputados em Portugal e no
estrangeiro. Num total de 47 participações, o Vitória SC venceu 19, onde se destacam o Torneio Internacional de Ponte
de Lima, Torneio Internacional de Felgueiras, Torneio de Páscoa “os Marialvas”, Torneio Internacional Villagarcia
(Espanha), Torneio Coelho Verde, Iber Cup Cascais, Torneio Torcatense, Revolution Cup, Torneio Internacional Coneo
(Itália), Torneio Selho, Torneio das Marinhas, Mondial Pupilles (França), Torneio de Alba, Torneio de Cerveira, Torneio
de Parada, Capitão Cup, Torneio de Sta. Eulália, Torneio Internacional de Barroselas e Torneio Internacional Vianense.
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1.3. Modalidades Desportivas Não Profissionais
De acordo com a matriz eclética do Clube, o Vitória Sport Clube procurou manter em pleno funcionamento todas as
modalidades existentes, criando condições para que as mesmas cumprissem os seus propósitos desportivos e de
responsabilidade social.
Desportivamente foi realizado um esforço que garantisse a manutenção da equipa de Voleibol masculino na divisão
principal. A temporada da modalidade ficou ainda marcada pela brilhante conquista da Taça Federação.
A temporada 2018/19 ficará na história pela obtenção do primeiro título nacional sénior masculino da primeira divisão
de Pólo Aquático, a que se juntou o título nacional de juvenis. O triunfo num escalão sénior com a presença de vários
atletas formados no Vitória e ainda da equipa de juvenis, revela a aposta acertada, realizada desde há alguns anos, na
formação da modalidade e que tem permitido o crescimento consolidado do Pólo Aquático em Guimarães.
Nas restantes modalidades, o Vitória manteve uma aposta firme de acordo com os pergaminhos do Clube, resultando
na participação em diversas provas nacionais e internacionais e na consequente conquista de diversos títulos individuais
e coletivos em várias modalidades.
Desta forma, o Vitória tem procurado assumir o seu papel essencial na promoção do desporto na região, chamando a
si a responsabilidade de formar homens, mulheres e atletas. É este objetivo que continuará a nortear a aposta do Vitória
no futuro.
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ATLETISMO
A época desportiva do Atletismo do Vitória Sport Clube ficou marcada por inúmeros momentos de grande relevo a nível
nacional e internacional, que demonstram o espírito e o compromisso assumido pela secção nos últimos anos ao serviço
da modalidade do clube.
Dos momentos mais importantes, há a destacar a renovação do título nacional de estrada na categoria Adaptado por
Manuel Mendes, que alcançou ainda o quarto lugar alcançado na Taça do Mundo da Maratona, e consequente acesso
direto aos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020; o título nacional dos 10.000 metros em pista pelo atleta júnior Vicente
Correia; o brilhante segundo lugar alcançado pelo Ultramaratonista Vítor Rodrigues numa das provas mais difíceis do
mundo a Brasil135, onde o atleta percorreu os 220km em 35h; a medalha de bronze na maratona por estafetas
alcançada pelos atletas José Luís Machado e Miguel Peixe em Praga, na República Checa, e o titulo nacional universitário
da júnior Mónica Silva.
Além destes resultados, a formação do Vitória SC conquistou 14 títulos regionais, que demonstram de forma clara e
inequívoca o valor e crescimento dos atletas da formação do atletismo vitoriano.
Todos os elementos da secção abraçaram este desafio, pensando nos mais jovens que gostam de Atletismo, mas acima
de tudo em prol da sustentabilidade da modalidade no Clube, começando desde cedo a formar, desportiva e
socialmente, os futuros campeões.
O Atletismo é uma modalidade que tem vindo a crescer nos últimos anos, quer ao nível de praticantes, quer na projeção
alcançada nacional e internacionalmente É necessário, por isso, preparar e formar os mais novos e adaptar os sistemas
de treino às categorias Seniores e Masters para assim conseguir um quadro desportivo e competitivo de relevo no
panorama do desporto nacional. No total, a secção de Atletismo do Vitória Sport Clube tem cerca de 80 atletas,
distribuídos pelos escalões de formação, seniores e Masters, tendo conquistado na época 2018/2019 mais de 50 pódios.
O projeto desenvolvido pela secção é fruto de um trabalho planeado, sustentado e, acima de tudo, de um compromisso
dos atletas e treinadores em prol do clube e da sua imagem no panorama desportivo nacional da modalidade. Num
período inferior a quatro anos, e com o esforço de todos em projetar o emblema do clube, o Vitória SC conseguiu estar
presente nos grandes palcos mundiais, nos Jogos Paraolímpicos e Campeonato do Mundo da Maratona, bem como
garantir lugares no pódio em quase todas as provas (nos mais diversos escalões) e a colocar atletas no top 20 da geral.
Com este trabalho, a modalidade tem vindo a crescer, a atrair novos valores, e a despertar o interesse dos mais novos,
fundamentais para a continuidade e crescimento sustentável da modalidade. Ao longo deste ano desportivo, o
atletismo do Vitória SC esteve presente em 73 provas nacionais e 4 internacionais nas categorias, de 10km (Mini-
Maratona), 21km (Meia- Maratona) e 42km (Maratona).
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BASQUETEBOL
Na presente época desportiva, o Basquetebol do Vitória SC participou em várias provas nacionais, regionais e distritais,
representado em todos os escalões de formação e seniores.
Com uma equipa sénior masculina, composta por 18 atletas, onde se destaca o facto de cinco serem naturais de
Guimarães, o Vitória SC terminou a Fase Regular do XI Campeonato da Liga Portuguesa de Basquetebol Placard no oitavo
lugar, garantindo assim um lugar na 2ª Fase, onde se classificou no 11º lugar.
Já na LXIX Taça Nacional, a equipa vitoriana chegou aos oitavos-de-final. O Vitória participou ainda no Torneio Cidade
de Lisboa, onde obteve o quarto lugar, bem como no V Torneio Cidade Termal, onde foi primeiro classificado.
Já a equipa sénior feminina é composta por 12 atletas seniores e 4 atletas juniores (nove vimaranenses e três atletas
internacionais). Esta equipa participou no XXI Campeonato Nacional Liga Feminina pelo segundo ano consecutivo,
classificando-se em sexto lugar na fase regular e qualificando-se para os quartos-de-final do campeonato, onde foram
eliminadas. Na X Taça Vítor Hugo – Liga Feminina, a equipa classificou-se no nono lugar. A participação na LII Taça de
Portugal Feminina foi o ponto alto da época pois, após qualificação para a Final4, a equipa apurou-se para a Final onde
viria a perder. Na X Taça Vítor Hugo – Liga Feminina a equipa alcançou o nono lugar.
As Sub-19 Femininos, compostas por 13 atletas, sagraram-se vice-campeãs distritais. Com o segundo lugar no
Campeonato Distrital e o segundo lugar na Fase Regular do Campeonato Regional, apuraram-se para a XXI Taça Nacional
de Sub-19 Femininos, onde obtiveram o terceiro lugar na Zona Norte A. O Vitória SC terminou a Fase Complementar da
Taça Nacional Inter-Associações no primeiro lugar.
Os Sub-18/Seniores B, que são constituídos por 25 jogadores, alcançaram o terceiro lugar no III Campeonato Regional
do Minho. Este lugar permitiu a presença da equipa na Final 4 Distrital, onde se sagraram campeãs e mereceram assim
um lugar na Fase de Apuramento para o XXIII Campeonato Nacional. Uma vez que não conseguiram a presença nesta
fase decisiva, os vitorianos disputaram a XXIII Taça Nacional, terminando em quarto lugar na primeira fase.
A equipa de Seniores B disputaram o II Campeonato Nacional da 2ª Divisão, tendo finalizado a participação no décimo
lugar, não tendo prosseguido para a fase seguinte. Após o término deste campeonato, o Vitória SC disputou a V Taça
Nacional de Seniores, finalizando esta fase em quarto lugar e não prosseguindo, por isso, para a fase seguinte.
Os Sub-16 Masculinos começaram a época com 23 atletas. De setembro até dezembro, os Conquistadores participaram
no Campeonato Regional, onde terminaram na terceira posição. No final do mês de dezembro, despontaram a Final 4
Regional, tendo obtido o terceiro lugar. Após este período, e devido ao elevado número de atletas, a equipa dividiu-se
em A e B. A equipa A disputou a Taça Nacional do escalão, onde finalizou em oitavo lugar, e a equipa B disputou a Taça
do Minho onde ficou em segundo lugar. De realçar a presença de quatro atletas deste escalão na Seleção Distrital.
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As Sub-16 Femininas foram Campeãs Distritais. A equipa, constituída por 12 atletas, após conquistar o primeiro lugar
no Campeonato Distrital e segundo lugar na Fase Regular do Campeonato Regional, passaram para o XX Campeonato
Nacional Sub-16 Femininos, onde obtiveram o oitavo lugar na Zona Norte. Também importa referir que quatro atletas
desta equipa foram selecionadas para representar a Seleção Distrital de Braga.
Os Sub-14 A Masculinos, equipa constituída por 16 atletas, arrancaram a época com a participação no Campeonato
Regional do Minho Série A, alcançando o quinto lugar. Seguiu-se a participação no Torneio complementar Série A, tendo
ficado no segundo lugar da competição. A equipa integrou, a partir de fevereiro, a Taça do Minho Nível I, tendo
alcançado o terceiro lugar na Fase Regular. O maior feito este escalão foi a conquista da Taça do Minho 2018/2019,
depois de ter vencido, na final, o Monção BC.
A equipa de Sub-14 Femininas, composta por 14 atletas (4 das quais ainda Sub-12) disputou o III Campeonato Regional
do Minho, tendo obtido o quarto lugar na classificação do Grupo A. O resultado obtido no campeonato deu acesso à
Taça do Minho - Nível I, onde alcançou o segundo lugar da final.
A equipa de Sub-14 B Masculinos, formada por 15 atletas (8 Sub-12 e 7 Sub-13) disputou o Campeonato Regional (série
B), ficando em sexto lugar e o Torneio Complementar – Taça do Minho (nível 2), obtendo o terceiro lugar.
Os vitorianos foram vencedores da Final Four (nível 2) da Fase Complementar. No início de março, a equipa participou
no Torneio de Carnaval Costa Guerreiro e, em junho, participou em 2 torneios: IV Torneio Internacional de Sangalhos
(3º lugar) e Torneio Cidade Vila Real (4º lugar). Durante a época, quatro atletas foram convocados para treinos da
Seleção Distrital.
Relativamente aos Sub-12, além dos oito atletas indicados anteriormente, contam com mais oito atletas num total de
16 atletas, participaram no VII Torneio distrital Prof. Mário Costa e em vários torneios em todo o país.
Os escalões de Mini 10, com 27 atletas, Mini 8, com 14 atletas, e o novo escalão de Babys, com 8 atletas, participaram
em diversos torneios e concentrações da Associação d Basquetebol de Braga.
Depois da apresentação de todos os escalões, resume-se que o Basquetebol do Vitória SC é constituído por 190 atletas
federados e representado por 18 treinadores e 11 seccionistas. No total, as equipas participaram em 10 provas
nacionais, 11 regionais e 7 distritais. O Vitória Sport Clube tem já um palmarés considerável no panorama nacional, fruto
do Campeonato da Proliga em 2007, das Taças de Portugal Masculinas alcançadas em 2008 e 2013, do Troféu António
Pratas conquistado em 2009, pela presença consecutiva na Liga Portuguesa de Basquetebol Masculina (9 épocas), onde
assegurou por duas vezes o quarto lugar e duas vezes o segundo lugar, pelo Campeonato Nacional I Divisão Feminina e
por ter ambas as equipas seniores no patamar mais alto do basquetebol nacional. Na formação, além de inúmeros
títulos regionais e distritais, o Vitória SC já conquistou duas Taças Nacionais, uma em Sub-20 Masculinos e outra em
Sub-19 Femininas.
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BOXE OLÍMPICO
O Boxe do Vitória SC obteve, na época de 2018, um título de campeão nacional individual e um título regional individual.
No período entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, a secção obteve inúmeras vitórias em Portugal e além-fronteiras.
No Vitória SC, a modalidade está dividida entre a formação de jovens praticantes desde o escalão infantil, iniciados,
juvenis e juniores e o escalão de seniores femininos e masculinos, bem como a equipa de competição que agrupa o
escalão de juvenis, juniores e seniores femininos e masculinos.
A secção de Boxe esteve presente em quatro competições nacionais e três internacionais, tendo alcançado excelentes
resultados.
A secção de Boxe do Vitória SC iniciou a época no Torneio Internacional de Leon, com os quatro atletas presentes a
conquistarem dois brilhantes primeiros lugares. Domingos Teixeira (69 kg) e Pedro Ferreira (64 kg) venceram a
competição, realizando uma prova magistral com pormenores em competição de elevado grau de eficácia. Já o atleta
Porfírio Magalhães, num combate contra o atleta Leones, conseguiu ser superior em todo o combate, mas o coletivo de
juízes numa decisão polémica deu a vitória ao atleta espanhol por um ponto numa decisão caseira. Já Marcos Vieira não
conseguiu vencer no seu regresso à competição depois de dois anos inativos por motivos profissionais.
No mês seguinte, a equipa de Boxe do Vitória SC deslocou-se à cidade espanhola da Corunha para participar em mais
uma competição internacional com três atletas da armada vitoriana. Sofia Oliveira foi a primeira atleta a entrar em
competição na categoria de peso de 64 kg e venceu a atleta campeã nacional de Espanha com uma brilhante prestação.
Domingos Teixeira defrontou um super atleta da equipa da casa não conseguiu a Vitória e, por fim, Porfírio Magalhães
competiu contra um atleta das Astúrias com o palmarés de campeão Europeu onde o equilíbrio foi nota dominante
durante todo o combate final com a vitória a sorrir ao atleta de Espanha.
No mês de abril, a equipa de Boxe do Vitória SC deslocou-se à cidade espanhola de Ponferrada para participar em mais
uma prova internacional, tendo Alberto Costa selecionado quatro atletas do escalão sénior e um júnior. O primeiro
atleta a competir foi o atleta júnior Carlos Faria que dominou o combate desde início com constantes trocas de golpes,
tendo o coletivo de juízes dado empate no combate. Vitor Ribeiro defrontou um atleta da República Dominicana com o
atleta vitoriano a vencer categoricamente um adversário muito difícil. Já Pedro Ferreira não teve a mesma sorte, apesar
de ter sido superior durante largo período do combate com o árbitro central a dar um ponto negativo injusto ao atleta
do Vitória, que fez com que a vitória mudasse para o atleta de S. Tiago de Compostela. Já Porfírio Magalhães esteve em
grande nível com larga superioridade perante o seu adversário, bem como José Lima que venceu, no primeiro round,
um adversário das Astúrias por K.O com um potente cruzado da direita.
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No mês de maio, a secção de Boxe do Vitória SC organizou mais uma grande competição de Boxe com os melhores
atletas nacionais a participarem e a competirem pelo primeiro lugar numa tarde repleta de combates. Alberto Costa
convocou para esta competição três atletas: José Lima, Carlos Faria e Sofia Oliveira. José Lima e Sofia Oliveira
conquistaram o primeiro lugar e Carlos Faria fez empate por ter competido contra um atleta do escalão sénior, mas
dominando o seu adversário em todo o combate. O Vitória SC continua a demonstrar a razão pela qual é hoje a equipa
campeã nacional da modalidade.
No mês de novembro, o Vitória SC participou no Campeonato Regional e no Campeonato Nacional de Boxe Olímpico,
que se disputou na cidade de Matosinhos. O Vitória SC fez-se representar no campeonato com o atleta José Lima na
categoria de peso -60 kg no escalão seniores, com o vitoriano a vencer as duas competições com um intervalo de duas
semanas entre ambas. E foi no campeonato nacional que o campeão vitoriano venceu, na meia-final, por falta de
comparência o atleta do Sporting e na final venceu o atleta do Farense, naquele que foi considerado o melhor combate
de todo o Campeonato Nacional. Desta forma, José Lima conseguiu conquistar o Campeonato Nacional pelo segundo
ano consecutivo em pesos ligeiros.
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JIU-JITSU
Na presente época desportiva, o Jiu-Jitsu do Vitória S.C participou em várias provas nacionais a Internacionais.
O ano de 2018 iniciou-se com a participação de dois atletas no Europeu vertente GI, que se realizou em Lisboa. Na prova,
o Vitória SC, que se fez representar por dois atletas, alcançou os quartos-de-final da categoria e o terceiro lugar no
Absoluto.
No campeonato português 2018, o Jiu-jitsu consagrou vários campeões e vice-campeões nacionais, num evento
realizado em Lisboa, no mês de abril, o que lhe permitiu o título de campeões por equipas na categoria Adulto.
No mesmo mês, sete atletas participaram no Open Internacional de Roma em Itália, na vertente GI (Kimono) e no
Europeu na vertente NoGi (sem Kimono). Os resultados na vertente GI foram bastante positivos: dois campeões na
Categoria 1; uma medalha de prata e vice-campeão no absoluto; uma medalha de bronze e um lugar nos quartos-de-
final, bem como outro posto nos oitavos-de-final.
Já na vertente NoGi no Europeu, o Vitória SC consagrou três vice-campeões, obtendo a medalha de prata nas respetivas
categorias, um terceiro lugar e ainda dois apuramentos para os quartos-de-final.
Em julho, aquando da participação no Grand Slam, em Matosinhos, o Vitória SC obteve vários títulos desde a categoria
infantil até a classe Master, e alguns segundo e terceiro lugares, resultados esses que levaram aos seguintes títulos por
equipas: Campeões Categoria Kids; Campeões Categoria Adulto e Campeões Categoria Masters, conseguindo assim os
mais importantes títulos por equipas. Em Matosinhos, no Porto-Chalange, foi possível obter vários títulos nas
Categorias, bem como a presença de um atleta vitoriano no Campeonato Mundial, que se realizará na Califórnia.
No Campeonato Nacional, em abril de 2019, realizado no Complexo Desportivo Casal Vistoso em Lisboa, o Vitória SC
somou mais sete Campeões Nacionais e dois Vice-campeões na formação (Crianças/Juvenil), três campeões na classe
Adulta, 5 Vice-Campeões e duas medalhas de bronze, bem como a chegada de um atleta aos quartos-de-final. Ainda na
mesma prova, o Vitória SC alcançou o segundo lugar nos títulos por equipas.
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JUDO
O Vitoria SC participa em toda a época desportiva nos Campeonatos Regionais, Locais e Nacionais de Judo, em todos os
escalões etários (Juvenis, Cadetes, Juniores e Seniores), bem como em torneios locais, regionais e nacionais para os
escalões Infantis e Iniciados. Além destas provas, o Vitória SC também organiza outros eventos desportivos para atletas
Infantis, Juvenis e para atletas com deficiência.
O Judo do Vitória SC promove a integração e a inclusão de pessoas com deficiência no desporto, participando nos
campeonatos nacionais de Judo Adaptado para a deficiência, e nos campeonatos internacionais desta especificidade.
Outra das preocupações do Vitória SC é também a de proporcionar aos seus atletas a educação e formação continua
através do Judo e para a vida, dando-lhes a oportunidade de seguirem carreiras técnico/desportiva de Agente Prova,
Árbitros e Treinador.
Em junho de 2018, o Vitória SC participou no Campeonato Nacional de Juvenis (Lisboa), no Torneio Infantil ADCM
Manhente (Barcelos) e no Open Eurocidades (Valença). Já em setembro de 2018, os Conquistadores participaram no
Open Judo Adaptado CERCIAG (Águeda) e cumpriram a Formação de Treinadores CLINIC. No mês seguinte, teve lugar o
Campeonato Zonal Seniores (Valença) e o Estágio Nacional Vitória SC.
Em novembro de 2018, o Vitória SC marcou presença no Torneio Infantil e Juvenil ARCAP, bem como no Campeonato
Nacional Judo Sindrome Donw FPJ. Ainda em 2018, em dezembro, foram várias as provas que contaram com atletas
vitorianos: Open Nacional Judo Adaptado Castelo Branco, Dia Paralímpico Nacional (Braga) Dia do Idoso (Guimarães) e
Dia da Deficiência (Guimarães).
No arranque de 2019, aconteceu o Campeonato Zonal de Cadetes (Maia) e o Estágio Internacional JuValença, em
Valença. Em fevereiro de 2019, o Vitória SC participou no Open Nacional de Judo Adaptado de Guimarães e no Open
Infantil Vitoria SC. Já em março, teve lugar mais um Open Judo Adaptado ADJCB, no Fundão, sendo que o Vitória SC
participou ainda no Dia Paraolímpico Nacional, em Vila Real, e cumpriu mais um Curso Treinadores Judo (Viana do
Castelo).
Em abril 2019, Barcelos voltou a receber um Open Internacional, que contou com a presença de atletas vitorianos. A
secção realizou ainda um Open Juvenil e um Curso Treinadores, que se realizou em Caminha.
A finalizar, em maio de 2019, os vitorianos participaram nas seguintes provas: Open de Judo Adaptado (Aveiro),
Campeonato Zonal Juvenis (Santa Maria da Feira), Campeonato Nacional de Judo Adaptado; Curso Treinadores Judo,
em Viana do Castelo, e marcaram ainda presença no Dia do Judo, organizado pelo Agrupamento de Escolas D. Afonso
Henriques
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KICKBOXING
A secção de Kickboxing obteve 11 títulos nacionais individuais e 17 títulos regionais individuais. O Vitória SC alcançou
ainda, pelo terceiro ano consecutivo, o título de campeão nacional e campeão regional. Além dos títulos alcançados, os
atletas cumpriram os objetivos a que se propuseram, vencendo várias provas em Portugal.
A secção de Kickboxing apresenta duas vertentes: a formação de jovens praticantes desde o escalão Infantil, Iniciados,
Juvenis e Juniores e escalão de Seniores femininos e masculinos; e a equipa de competição que vai desde o escalão de
Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores femininos e masculinos.
O Vitória SC iniciou a época desportiva com novos atletas a integrarem a formação campeã nacional da modalidade,
sendo orientados por Alberto Costa e pela nova equipa treinada por Katy Matos. João Teixeira, Pedro Ferreira, Carlos
Faria, Danilo Oliveira e Domingos Teixeira mostraram-se a um nível extraordinário e venceram três combates por K.O.
Os estreantes Teodoro Atton, Beatriz Araújo e Miguel Mendes não conseguiram vencer, mas mostraram-se a bom nível
na estreia em ringue.
No mês de março, a equipa de Kickboxing do Vitória SC participou no Campeonato Regional da modalidade que decorreu
no Pavilhão da Unidade Vimaranense, naquele que foi, até à data, o maior campeonato regional zona Norte, que contou
com a participação de quinhentos atletas oriundos de toda zona Norte do país.
A equipa do Vitória SC, que detém o título nacional de 2017 conquistado na Figueira da Foz, conseguiu 17 primeiros
lugares e o título de equipa Campeã Regional Zona Norte no Ringue em Full-contact com os pupilos de Alberto Costa e
Katy Matos a dominarem em toda a linha dentro do Ringue. Os atletas que conseguiram o mais alto lugar do pódio
foram: José Mendes, Pedro Ferreira, Vitor Ribeiro, Jorge Cardoso, Carlos Faria, Maria Loureiro, Catarina Martins, Luis
Fernandes, Gabriel Freitas, Paulo Ferreira, Miguel Abreu, João Teixeira, José Lima, Beatriz Araújo, Domingos Teixeira,
Carlos Silva, Theodore Atton, Já Catarina Vale , Luis Teixeira, Luis Araújo, André Cruz conquistaram a medalha de prata,
enquanto Miguel Ribeiro, Pedro Teixeira, Silvio Araújo, João Cruz, Vitor Freitas alcançaram a medalha de bronze. Danilo
Oliveira, João Dias, Marcelo Alfaiate, Ricardo Martins, Tiago Pereira, Bruno Silva, João Rodrigues e Diogo Andrade não
ultrapassaram as primeiras eliminatórias.
A juntar ao título de campeões regionais de Full-Contact, a equipa vitoriana conseguiu, com apenas três atletas, o título
de Vice-campeões em Low-kick, numa disciplina de ringue onde é permitido o batimento na zona da coxa dos
competidores.
Em junho de 2018, a equipa de Kickboxing conquistou o título nacional pelo terceiro ano consecutivo.
A Federação Portuguesa de Kickboxing nomeou a cidade de Guimarães, através da secção de Kickboxing do Vitória SC,
como responsável pela organização do Campeonato Nacional da modalidade 2018. A cidade de Guimarães e o Vitória
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Sport Clube, na pessoa do Mestre Alberto Costa, responsável pela secção no Vitória SC, cumpriu e superou todas as
expectativas no maior campeonato realizado em Portugal, cumprindo na íntegra e com brilhantismo a organização da
prova máxima do calendário nacional da Federação Portuguesa de Kickboxing.
O campeonato realizou-se no Pavilhão da Unidade Vimaranense, que recebeu mais de 800 atletas apurados nos
campeonatos regionais da Zona Norte, Centro, Lisboa, Algarve, Madeira e Açores, de todos os escalões etários em
masculinos e femininos.
O Vitória SC, que detinha o título nacional de 2017, partia para esta prova com grandes expectativas de renovar o troféu
para tornar-se assim no único clube em Portugal a conseguir o tricampeonato na modalidade.
Alberto Costa, que ao longo da sua carreira já conseguiu grandes feitos, apresentou um conjunto de atletas muito bem
preparados para não deixar fugir este título da cidade de Guimarães.
Para o combate em ringue, o Vitória SC chamou os atletas Carlos Faria, Vitor Ribeiro, Pedro Ferreira, Jorge Cardoso,
João Teixeira, Beatriz Araújo, Teodoro Atton, José Lima, José Mendes, Domingos Teixeira, Luis Azevedo e para competir
em Tatami a equipa foi representada pelos atletas juvenis e juniores, Luis Fernandes, Maria Loureiro, Gabriel Freitas,
Catarina Vale, Catarina Martins, André Cruz e Paulo Ferreira. No total, os Conquistadores arrecadaram onze medalhas
de ouro, quatro medalhas de prata e dois terceiros lugares.
Na classificação final da disciplina de Ringue, o Vitória SC voltou novamente a conquistar o titulo nacional em Full-
contact e também em Low-kick , tendo a equipa de Alberto Costa feito o brilharete de, em Ringue, ter dominado em
duas disciplinas de combate.
A presidente da Federação Portuguesa de Kickboxing, Dra. Ana Vital Melo, enalteceu a brilhante organização, bem como
os resultados e títulos conquistados pelos campeões vimaranenses.
No mês de setembro, o atleta Carlos Faria representou a Seleção Nacional no campeonato Mundial de Juniores, que
decorreu durante nove dias em Itália. O atleta do Vitória foi eliminado nos oitavos-de-final por um atleta da República
Checa.
A equipa de Kickboxing do Vitória SC terminou a época com um brilhante segundo lugar na competição na Taça de
Portugal de Kickboxing, que decorreu na cidade de Guimarães, no Pavilhão da Unidade Vimaranense. A prova contou
com vários clubes de Portugal Continental e ilhas.
A equipa do Vitória SC participou com um coletivo de vários atletas estreantes do escalão de Juvenis, Juniores e Seniores
em competições de Kick Light em Tatami. 11 atletas dos escalões de Juvenis e Juniores, bem como 10 atletas Seniores,
alcançaram um total de 19 vitórias individuais, obtendo desta forma o brilhante segundo lugar na Taça de Portugal.
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NATAÇÃO
A secção de Natação conta com 82 atletas, divididos por diversos escalões, tem toda a sua atividade concentrada na
piscina dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, que se encontra adjudicada ao Vitória Sport Clube através de um
contrato de arrendamento.
A Formação é composta por Pré-cadetes masculinos e femininos, entre os 6 e os 9 anos; Cadetes masculinos, entre os
10 e os 11 anos, e femininos, entre os 9 e os 10 anos; Infantis masculinos, entre os 12 e os 13 anos, e femininos, entre
11 e os 12 anos; Juvenis femininos, com 13 anos e masculinos A e B, entre os 15 e os 14 anos; Juniores masculinos, entre
os 16 e 17 anos, e femininas, entre os 15 e os 14 anos; Seniores masculinos, a partir dos 18 anos e femininos, a partir
dos 16 anos; Masters masculinos e femininos, a partir dos 25 anos.
Na presente época, os nadadores do Vitória Sport Clube arrecadaram um total de 133 pódios nos campeonatos
nacionais, zonais e regionais. Nos Campeonatos Nacionais foram alcançados 15 pódios, sendo que cinco dizem respeito
ao primeiro lugar. Nos Campeonatos Zonais foram obtidos três pódios e nos Campeonatos Regionais somaram-se 109
pódios, entre os quais 32 correspondem ao primeiro lugar.
As diversas equipas de Natação do Vitória Sport Clube participaram ao longo da época em 65 provas, de âmbito nacional
e regional, bem como outros torneios e eventos desportivos.
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PÓLO AQUÁTICO
A época 2018/2019 revelou-se excecional para a modalidade. Pela primeira vez na sua história, o Vitória SC alcançou o
título de campeão nacional em Seniores. A mesma equipa marcou presença na final da Taça de Portugal, pelo que esta
foi, claramente, uma época de sucesso para os vitorianos.
Com a conquista no campeonato nacional, o Vitória SC garantiu apuramento para a Liga dos Campeões, mas optou por
não se inscrever. Já a Supertaça, prova que os vitorianos também garantiram com o primeiro lugar nacional, terá lugar
em Felgueiras a 28 de setembro.
Outra das conquistas da modalidade aconteceu nos escalões de formação. Os Juvenis sagraram-se campeões nacionais
no passado mês de junho. Antes disso, o Vitória foi campeão regional Zona Norte, no mesmo escalão.
Ainda nos escalões de formação, os Sub-18 e Sub-20 participaram no Campeonato Regional Zona Norte, tal como os
Infantis Mistos, que terminaram a prova no quarto lugar.
Os Sub-12 competem igualmente no Campeonato Regional Norte, não havendo, no entanto, qualquer classificação
neste escalão.
Além das competições por equipas, com os vitorianos a apresentarem-se a um nível muito positivo, a modalidade tem
vindo a crescer no que diz respeito às seleções regionais e nacionais.
Mafalda Magalhães e Carolina Rodrigues (Infantis Femininos), Diogo Araújo (Infantis Masculinos), Afonso Magalhães,
Gonçalo Mendes e Artur Ribeiro (Juvenis Masculinos) foram convocados para as seleções regionais Norte. Refira-se que
as duas atletas de Infantis Femininos foram ainda chamadas à Seleção Nacional.
Nos Seniores, destaque ainda para a presença de Pedro Sousa, Dumitri Sobetchi, João Costa e Pedro Cunha nas
convocatórias da Seleção Nacional.
A secção de Pólo Aquático procura ainda promover e divulgar a modalidade nas várias escolas do concelho, tendo estado
presente, na última época, nas escolas de João de Meira e Egas Moniz.
Relatório de Contas 2018
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TAEKWONDO
A Secção de Taekwondo do Vitória SC é composta por 23 atletas e dois treinadores. Na presente época desportiva, o
Taekwondo do Vitória SC faz-se representar, essencialmente, pelo atleta Nuno Costa, integrado no projeto Tóquio 2020
do comité olímpico português.
Nuno Costa, atual número 15 do ranking mundial (categoria -63kg), levou a bandeira do Vitória SC a diversas provas do
circuito mundial obtendo o primeiro lugar no Open de Israel, classe G1. Na mesma classe, o vitoriano alcançou o quinto
lugar no Belgium Open, em Lommel, e foi nono classificado no Campeonato do Mundo, em Manchester.
Já na classe G2, Nuno Costa posicionou-se no quinto lugar final, no Africans Presidente Cup, que se realizou em Agadir,
e conquistou o nono posto no Turkish Open, em Antalaya. Mais recentemente, no Grand Prix, que se disputou em Roma,
na classe G2, Nuno Costa obteve o 17º lugar no Top 32 Mundial.
Em virtude da perda de estatuto de utilidade pública por parte da Federação Portuguesa de Taekwondo, não foi possível
a atribuição de títulos nacionais em Portugal.
Os escalões da formação, sénior e veteranos, participaram com regularidade em estágios interescolares.
Em termos de competições, o Vitória SC disputou a primeira experiência internacional, com a participação no Open de
Moaña, em Espanha, onde obteve dois bronzes. A nível nacional, os Conquistadores marcaram presença na primeira e
segunda Jornadas de Competição da Associação Portugal Taekwondo.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 18
TÉNIS DE MESA
No que se refere aos resultados desportivos da secção de Ténis de Mesa, registe-se que a vertente de Veteranos
participou nos Campeonatos Regionais Individuais e Pares. Nas provas individuais, o Vitória SC conquistou um título de
campeão regional e ainda um título de vice-campeão. Já nas duplas, os vitorianos foram quarto e quinto classificados
dos Campeonatos Regionais.
Já em Seniores, a equipa A, a competir na 2ª Divisão de Honra, obteve o sétimo lugar. Na Taça de Portugal, o Vitória SC
conseguiu o apuramento para a fase Nacional. Ainda no escalão sénior, o Vitória SC participou com duas duplas no
Campeonato Regional de Pares, tendo alcançado o terceiro e oitavo lugares.
Além destas provas, destaque ainda para a presença em diversos torneios nacionais, onde os vitorianos se apuraram
para o quadro final, cumprindo assim os objetivos para a época desportiva.
A nível regional, de realçar o terceiro e quarto lugares nas provas individuais de Seniores, bem como o oitavo posto nos
Juniores e ainda o alcance do quinto, oitavo e nono lugares nos Cadetes.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 19
VOLEIBOL
Na época desportiva 2018/2019, o Voleibol da Vitória SC participou em várias provas Inter-Regionais, Regionais e
Nacionais, nos diversos escalões.
A equipa sénior masculina, constituída por 15 atletas seniores, disputou o Campeonato Nacional HONDA da I Divisão e
Taça de Portugal. No campeonato, os Conquistadores atingiram o terceiro lugar, sagrando-se vencedores da I Taça da
Federação. Já na Taça de Portugal, o Vitória SC atingiu os quartos-de-final da prova.
Além das provas nacionais, o Vitória SC disputou alguns torneios, tendo começado a época com a conquista do X Torneio
Comendador Manuel Calem, bem como o terceiro lugar do XVII Torneio das Vindimas, em Lamego.
Este ano, o Voleibol da Vitória SC também contou com a equipa de Seniores Femininos, constituída por 15 atletas, que
disputaram o Campeonato Nacional da II Divisão Feminina e Taça de Portugal. Esta equipa é constituída com 80 por
cento de atletas dos escalões de formação do Vitória SC. A equipa iniciou a época com a conquista do I Torneio Afonso
Henriques. A equipa atingiu ainda o terceiro lugar na 1ª Fase do Campeonato Nacional, disputando assim a série dos
primeiros com acesso à subida, onde se classificou em terceiro lugar. A equipa atingiu também a primeira eliminatória
da Taça de Portugal.
Além das duas equipas seniores A, o Voleibol da Vitória SC também contou com a equipa B em Seniores masculinos,
composta por 13 atletas, que disputaram o Campeonato Regional Masculino, onde ficaram classificados em terceiro
lugar, tendo sido apurados para o Campeonato Nacional da III divisão, alcançando o segundo lugar. Esta equipa é
constituída com 85 por cento de atletas oriundos da formação do Vitória SC.
Nos Juniores Masculinos, a equipa é constituída por 12 atletas. No Campeonato Nacional, o Vitória SC classificou-se em
primeiro lugar na 1ª Fase do seu grupo, tendo sido apurada para a Final 8, onde terminou no terceiro lugar do
Campeonato Nacional. A equipa venceu ainda a Taça da Associação de Voleibol de Braga e sagrou-se campeã regional.
Nas Juniores Femininas A, a equipa é constituída por 12 atletas, tendo participado no Campeonato Regional, onde
ficaram classificadas em primeiro lugar, obtendo assim o título de Campeãs Inter-regionais. A formação vitoriana
participou no Campeonato Nacional, classificando em quarto lugar na 1ª Fase do seu grupo. Já na Taça da Associação
de Voleibol de Braga, o Vitória foi derrotado na final.
Nas Juniores Femininas B, a equipa é constituída por 13 atletas, que alcançaram o sexto lugar no Campeonato Regional.
O Vitória SC participou no 77º Torneio da Associação de Voleibol do Porto, classificando-se em 12º lugar.
Nas Juvenis Femininas, a equipa, composta por 14 atletas, participou no Campeonato Inter-Regional, onde se posicionou
no terceiro lugar do seu grupo.
Relatório de Contas 2018
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O Vitória participou ainda no Campeonato Nacional, classificando em sexto lugar na 1ª Fase do seu grupo, tendo
chegado ainda à meia-final da Taça da Associação de Voleibol de Braga.
Nas Cadetes Femininas, a equipa é constituída por 17 atletas, que alcançaram o terceiro lugar no Campeonato Inter-
Regional. Já no Campeonato Nacional, o Vitória foi oitavo classificado na 1ª Fase do seu grupo. A equipa atingiu as
meias-finais da Taça da Associação de Voleibol de Braga.
Nos Iniciados Femininas, os 19 atletas desta equipa participaram no Campeonato Inter-Regional, onde se classificaram
em terceiro lugar. A equipa participou no Campeonato Nacional, tendo obtido o quinto lugar da 1ª Fase do respetivo
grupo. A equipa atingiu a meia-final da Taça da Associação de Voleibol de Braga.
Nas Infantis Femininas, que apresentam também 19 atletas, a equipa vitoriana foi quarta classificada no Campeonato
Inter-Regional. A equipa venceu ainda o Torneio Cidade do Funchal / Madeira e alcançou o 11º lugar no 77º Torneio da
Associação de Voleibol do Porto. O Vitória SC atingiu as meias-finais da Taça da Associação de Voleibol de Braga.
Nos Minis B Femininas, a equipa participou no I Torneio da Amizade 6 x 6 no colégio do Calvão em vagos.
Nos Mickeys, Minis A e Minis B, o Vitória SC conta com 60 atletas, que participaram em Torneios de minivoleibol ao
longo da época, nas associações do Porto e Braga.
A nível desportivo, a secção de Voleibol procurar criar condições para que os jovens atletas consigam melhores
resultados que aqueles obtidos nas épocas anteriores, com o objetivo de melhorar as performances a estrutura técnica
da formação
Quanto aos Seniores masculinos e femininos, a modalidade tenta colmatar algumas deserções e, se possível, melhorar
a sua qualidade, tendo conseguido algumas aquisições que terão de ser feitas inevitavelmente.
Todos estes atletas são enquadrados por 12 seccionistas/voluntários responsáveis por toda a logística inerente a toda
a atividade, bem como 22 técnicos e/ou monitor, que asseguram a parte técnica de todos os escalões em atividades.
São utilizados sete pavilhões desportivos para prática da modalidade (treinos e jogos). A frequência de treinos é variável
de escalão para escalão e vão desde dois treinos semanais até ao máximo de cinco treinos semanais. No âmbito social,
a secção de Voleibol vai continuar a promover a modalidade junto da comunidade escolar do concelho de Guimarães,
com visitas dos atletas seniores aos agrupamentos escolares do município.
A época desportiva ficou ainda marcada pela organização de diversos torneios, mormente o I Torneio D Afonso
Henriques no escalão de Seniores femininos; o I Torneio Conquistadores no escalão de Cadetes e Juvenis; o I Torneio
Afonsinhos no escalão de Infantis e Iniciados; o III Torneio 24H de duplas e dois torneios da Associação de Voleibol de
Braga, sendo um deles o torneio da Páscoa que juntou Minis A e B.
Relatório de Contas 2018
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ESCOLA DE NATAÇAO DO VITÓRIA
No ano desportivo de 2018/2019, a Escola de Natação do Vitória (ENV) organizou diversos eventos, inseridos nas
atividades que a caracterizam no seu processo pedagógico e nas aulas de Natação Infantil, como a aula do Dia Nacional
do Pijama; a aula do Ser Especial – Dia Internacional das pessoas com Deficiência, aulas especiais do dia de Halloween,
aula do dia de Carnaval e aula do dia Mundial da Criança. Além destas datas especiais, a ENV realizou o tradicional
Espetáculo de Natação de Natal, com o tema “A Selva mais doce”.
Nas aulas de Natação de Bébés, houve ainda espaço para as aulas especiais do Dia do Pai e do Dia da Mãe.
Nas aulas de Natação Infantil Multidisciplinar Competitiva, a ENV esteve presente em quatro encontros de escolas de
natação, nas modalidades de Natação Pura e de Pólo Aquático, tendo ainda organizado o III Festival de Natação Cidade
Berço, em natação.
Como habitualmente, a ENV realizou ainda os Cursos Intensivos de Verão de Natação Infantil.
As instalações da ENV são ainda utilizadas pelas modalidades de Natação e Pólo Aquático do Vitória SC, sendo que em
colaboração com estas modalidades, a ENV criou um programa para fomentar os seus alunos para a prática das
modalidades competitivas aquáticas do Vitória SC.
Além do apoio direto às modalidades aquáticas do Vitória SC, a ENV apoia todas as modalidades do Clube. As equipas
profissionais de futebol utilizam também a ENV para a realização de sessões de treino e para a recuperação de atletas.
Neste ano, a ENV foi reconhecida com a Certificação de Qualidade FPNCQ17 – Nível 3 -Ouro, emitida pela Federação
Portuguesa de Natação. A ENV é a única Escola com Certificação de Qualidade na região de Guimarães.
A ENV iniciou a sua atividade com 168 aulas no primeiro ano letivo. Na última temporada, contou já com 229 aulas,
registando um aumento de 36% no número de aulas.
A nível de clientes, a ENV contou com mais de 1500 inscritos nas suas atividades, um aumento de 37% em relação ao
primeiro ano e teve 220 clientes de instituições/escolas de Guimarães a usufruírem das instalações.
A ENV foi utilizada por 679 associados do Clube, 44% da totalidade dos clientes. Dos associados do Clube que
frequentam a ENV, 29% fez-se associado do Clube para assim usufruírem das condições de associado do Vitória SC que
a ENV disponibiliza.
Neste ano letivo, em comparação com o primeiro ano, registou-se um aumento de 20% no valor da faturação.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 22
1.4. Relatório de Gestão
Factos mais relevantes
Caros sócios,
Findo mais um exercício, a Direção do Vitória Sport Clube salienta, a continuação e consolidação do crescimento do
Clube, como um dos factos mais relevantes do exercício de 2018/2019.
Esta consolidação do crescimento é bastante clara, apresentando-se perfeitamente espelhado nas contas do clube.
Manteve-se o crescimento das receitas com a quotização, tendo esta rubrica apresentado um aumento de cerca de 5%.
O maior envolvimento dos sócios e dos vimaranenses, e não só, é também evidente pelo crescimento da atividade das
modalidades, da escola de futebol e das piscinas. Isto é visível no aumento dos rendimentos de cada uma das atividades.
O aumento nas modalidades foi de 13% e as piscinas aumentaram 5%. O maior aumento verificou-se nas Escolas de
Futebol, de 173%, este aumento deveu-se essencialmente ao rendimento resultante do mecanismo de solidariedade
de Ricardo Pereira, ex-atleta da formação do Vitoria.
No caso das modalidades, o valor dos gastos ultrapassou os 1.100.000 €, o que reflete um crescimento de 49% face ao
anterior exercício, nas piscinas, o valor dos gastos manteve-se quase inalterável, assim como nas Escolas de Futebol.
A Direção salienta, também, a diminuição da dívida total do clube para um valor inferior a 7,5 M€, menos 1,413 M€, do
que no ano anterior, mantendo-se assim a tendência de diminuição do passivo.
Este esforço foi conseguido também devido ao facto da SAD ter sido capaz de devolver ao Vitória Sport Clube, o
montante de 716.500€, por conta dos suprimentos que o Clube fundador ainda detém na SAD.
A 30 de Junho de 2019, o Vitória Sport Clube detinha ainda um crédito de 1.601.231,85€.
Deste modo, o plano de pagamentos alocado à dívida do Vitória Sport Clube, segue o percurso pré-determinado,
prevendo-se que no final do corrente ano o valor do passivo total desça para um valor a rondar os 6.5M€.
Analise das demonstrações financeiras
Começando por analisar a demonstração de resultados, salientam-se os seguintes factos:
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 23
O Vitoria Sport Clube manteve a tendência de crescimento, no que diz respeito à rubrica de vendas e prestações de
serviços, o crescimento face ao período anterior foi de 4,42%.
O subsídio à formação e ao investimento, da Câmara Municipal de Guimarães, aumentou este ano cerca de 289%. face
ao ano anterior. Foi atribuído pela Camara Municipal de Guimarães, um subsídio para esta época no valor de
339.505,85€, para obras nas Pistas Gémeos Castro.
No que diz respeito aos Outros rendimentos e ganhos, que refletem entre outros, os donativos ao mecenato e à
formação, cresceram 25% muito devido ao totonegócio, já em relação ao valor das indemnizações de seguros., verificou-
se um aumento em relação ao exercício anterior.
Por fim, o desempenho da SAD, não é apenas visível na devolução dos suprimentos, como já vimos anteriormente, mas
também no rendimento que proporciona ao Vitória Sport Clube. No exercício de 2018/2019, o resultado líquido da SAD
foi de 1.207. 980,26€, o que proporcionou um rendimento ao Vitória Sport Clube de 436.837,32€ e a Vitoria Sport Clube
– Mediação de Seguros, proporcionou a incorporação de um rendimento de 10,58€.
O total dos rendimentos do Vitória Sport Clube foi de 5.860.830,77€
Em relação aos gastos é importante salientar os seguintes factos:
Os fornecimentos e serviços externos subiram 11,49%, cerca de 280.000€.
O principal fator que contribuiu para esta subida foram as rubricas de despesas (50%) com provas e deslocações e
estadas (91%), sendo as maiores contribuições do voleibol, Polo e Basquetebol.
Também o crescimento da atividade das modalidades e piscinas foi relevante neste aumento de gastos, por via do
aumento do valor dos honorários, mas sobretudo do valor das deslocações das inúmeras equipas do Vitória Sport Clube.
Depois da atualização das carreiras profissionais, ocorrida no exercício de 2017/2018, os gastos com o pessoal tiveram,
neste exercício uma quebra de 4,88%.
Apesar desta descida, o investimento em atletas das modalidades continuou a aumentar em 36%, atingindo um valor
283.881,18€, valor que já inclui os gastos com a segurança social e seguros acidentes trabalho.
A rubrica de outros gastos e perdas sofreu um aumento de cerca de 400%. Este aumento deve-se essencialmente ao
acordo de parceria entre o VitoriaSC e a VSC, SAD, que está diretamente relacionado com o subsídio da Camara para as
obras das Pistas Gémeos Castro. A VSC, SAD inicialmente assumiu estes gastos, por questões de tesouraria e,
Relatório de Contas 2018
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posteriormente verificou-se as Pistas iriam ser utilizadas por equipas do futebol profissional, nomeadamente sub 23.
Assim a VSC, SAD faturou ao clube o valor integral do subsídio. Este valor foi pago via suprimentos.
O valor total dos gastos operacionais foram de 4.284.225,46€, conduzindo desta forma a um resultado antes de
depreciações, gastos de financiamento e impostos de 1.680.405,31€.
No que diz respeito às amortizações e depreciações, o valor verificado segue em linha com a trajetória dos últimos anos.
O extenso ativo do Vitória Sport Clube depreciou em 743.290,00€.
Também os juros e gastos de financiamento mantêm a tendência de descida. O valor pago pelo Vitória Sport Clube foi
de 190.180,30€, inferior ao do exercício anterior, ou seja 14,94%, refletindo a diminuição gradual do capital em dívida
pelo Vitória Sport Clube.
O Resultado líquido atingido foi de 746.927,01€.
Analisada a operação do Vitória Sport Clube durante o exercício 2018/2019, é importante que se verifiquem quais as
suas consequências em termos de balanço.
O total de Fundos Patrimoniais do Vitória Sport Clube, mantém-se estável, com um total de 26.615.843,78€.
O valor do ativo, decresceu cerca de 2,41%, sendo que para isso concorreu a descida do Ativo Não Corrente, mais
concretamente nos suprimentos, agora com um valor de 1.601.231,85€.
De salientar o valor das participações financeiras, em subsidiárias, no valor de mais de 1,671 M€.
Durante o exercício, a SAD devolveu ao Vitória Sport Clube 716.489,82€ utilizados, como veremos, no pagamento das
responsabilidades do plano de reestruturação.
No ativo corrente, verificou-se um crescimento de 34,03%, fruto do crescimento das rubricas de clientes e de caixa e
depósitos bancários.
O Valor do Ativo do Vitória Sport Clube é agora de 34.065.996,04€.
A diminuição do passivo foi de 1.413.375,45€, em relação ao exercício anterior. A 30 de junho de 2019, o valor do
passivo total era de 7.450.152,26€. Verificando-se, assim, que o plano de reestruturação está a ser cumprido.
A dívida bancária, refletida nos financiamentos obtidos, assim com a dívida ao Estado e a fornecedores, está a ser
reduzida, gradualmente, ao ritmo do que está acordado com os credores.
Relatório de Contas 2018
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Proposta de Aplicação de Resultados
Propõe-se que o resultado líquido positivo de 746.927,01€ seja transferido para a conta de resultados transitados.
Considerações Finais
Consideramos que o presente relatório e contas é suficientemente claro para que todos os associados do Clube
encontrem nele o conhecimento pleno da vida do Vitória, tanto no plano desportivo, como no plano financeiro e
económico. A Direção aproveita para expressar uma palavra de reconhecimento a todos os seus colaboradores e
agradecer a todos quantos, de forma direta ou indireta, cooperaram com o Vitória Sport Clube.
Apresentam-se, de seguida, as demonstrações financeiras e respetivos anexos relativos ao exercício de 2018.
Guimarães, 12 de setembro de 2019
A Direção,
_____________________________________________
Presidente: Luís Miguel Vinagreiro Pinto Lisboa
_____________________________________________
Vice-presidente: Pedro Costa Guerreiro
_____________________________________________
Vice-presidente: Gabriel Sousa Pereira Pontes
_____________________________________________
Vice-presidente: Pedro João Oliveira Vinagreiro
_____________________________________________
Vice-presidente: Fernando Manuel Barreira Marques
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2. Demonstrações Financeiras
2.1. Balanço
(Euros)
RUBRICAS NOTAS
30-06-2019 30-06-2018
ATIVO
Ativo Não Corrente
Ativos fixos tangiveis 6; 9.1 30.079.776,52 € 30.822.023,68 €
Participações financeiras - MEP 8 1.671.911,70 € 1.235.074,38 €
Creditos a receber 5.2; 8 1.601.231,85 € 2.317.721,67 €
33.352.920,07 € 34.374.819,73 €
Ativo Corrente
Inventários 9.1; 10; 19.1 794,06 € 548,94 €
Clientes 9.1; 11 131.084,93 € 75.829,05 €
Outras creditos a receber 9.1; 11; 14 189.557,97 € 270.054,25 €
Diferimentos - €
Caixa e depósitos bancários 4; 11 391.639,01 € 185.733,63 €
713.075,97 € 532.165,87 €
Total do Ativo 34.065.996,04 € 34.906.985,60 €
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
Fundos Patrimoniais
Outras reservas 14.392.550,60 € 14.392.550,60 €
Resultados transitados 16.645.496,95 €- 17.524.469,09 €-
Excedente de revalorização 16.1 28.070.133,28 € 28.645.470,57 €
Outras variações nos fundos patrimoniais 16.3; 18 51.729,84 € 226.270,96 €
25.868.916,77 € 25.739.823,04 €
Resultado liquido do período 746.927,01 € 303.634,85 €
Total do Fundo patrimonial 26.615.843,78 € 26.043.457,89 €
PASSIVO
Passivo Não Corrente
Financiamentos obtidos 11; 13 3.975.310,47 € 4.429.377,57 €
Fornecedores - €
Outras contas a pagar
Estado e outros entes publicos 11; 12 1.525.175,51 € 1.994.699,87 €
5.500.485,98 € 6.424.077,44 €
Passivo Corrente
Fornecedores 11 337.272,25 € 432.152,40 €
Estado e outros entes públicos 11; 12 537.456,78 € 557.995,34 €
Financiamentos obtidos 11; 13 451.322,00 € 485.197,15 €
Outras contas a pagar 11; 14 623.615,25 € 878.814,54 €
Diferimentos 15 85.290,84 €
1.949.666,28 € 2.439.450,27 €
Total do Passivo 7.450.152,26 € 8.863.527,71 €
Total do Fundo patrimonial e Passivo 34.065.996,04 € 34.906.985,60 €
Guimarães, 12 de setembro de 2019
A Contabilista Certificada
PERÍODOS
BALANÇO - VITORIA SPORT CLUBE
A Direção
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2.2. Demonstração de Resultados
(Euros)
RUBRICAS NOTAS
RENDIMENTOS E GASTOS 30-06-2019 30-06-2018
Vendas e serviços prestados 5.2; 17 4.261.138,52 € 4.080.660,83 €
Subsídios à exploração 18 464.799,30 € 119.632,79 €
Ganhos/perdas imputados de subsidiarias (MEP) 8 483.202,68 € 326.288,85 €
Custo das mercadorias vendidas e das matérias
consumidas19.1 661,73 €- 744,90 €-
Fornecimentos e serviços externos 5.2; 19.2 2.739.990,62 €- 2.457.547,41 €-
Gastos com o pessoal 19.3 1.117.290,28 €- 1.174.635,78 €-
Imparidade de dividas a receber
(perdas/reversões)9.2; 19.4 103.800,00 € 421,70 €-
Outros rendimentos e ganhos 19.5 651.690,27 € 520.434,85 €
Outros gastos e perdas 19.6 426.282,83 €- 85.238,18 €-
Resultado antes de depreciações, gastos de
financiamento e impostos1.680.405,31 € 1.328.429,35 €
Gastos/reversões de depreciação e amortização 19.7 743.290,00 €- 801.200,99 €-
Resultado operacional (antes de gastos de
financiamento e impostos)937.115,31 € 527.228,36 €
Juros e gastos similares obtidos - € - €
Juros e gastos similares suportados 19.8 190.188,30 €- 223.593,51 €-
Resultado antes de impostos 746.927,01 € 303.634,85 €
Imposto sobre o rendimentos do período - € - €
Resultado liquído do período 746.927,01 € 303.634,85 €
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A Contabilista Certificada A Direção
PERÍODOS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Relatório de Contas 2018
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2.3. Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais
(euro)
Outras reservasResultados
transitados
Excedentes de
revalorização
Outras variações
no capital próprio
Resultado líquido
do período
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO - 1 14.392.550,60 € 18.910.157,37 €- 29.233.153,13 € 360.681,71 € 798.005,72 € 25.874.233,79 €
ALTERAÇÕES NO PERÍODO - €
Diferenças de conversão de demonstrações
financeiras- €
Realização do excedente de revalorização de
activos fixos tangíveis e intangíveis- €
Excedentes de revalorização de activos fixos
tangíveis e intangíveis e respectivas variações587.682,56 € 587.682,56 €- - €
Ajustamentos por impostos diferidos - €
Aplicação do Resultado Líquido do Período 798.005,72 € 798.005,72 €- - €
Outras alterações reconhecidas no capital
próprio134.410,75 €- 134.410,75 €-
2 - € 1.385.688,28 € 587.682,56 €- 134.410,75 €- 798.005,72 €- 134.410,75 €-
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - 3 303.634,85 € 303.634,85 €
RESULTADO INTEGRAL - 2 + 3 494.370,87 €- 169.224,10 €
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO
PERÍODO
Realizações de capital - €
Entradas para cobertura de perdas - €
Outras operações - €
5 - € - € - € - € - € - €
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO - 6=1+2+3+5 14.392.550,60 € 17.524.469,09 €- 28.645.470,57 € 226.270,96 € 303.634,85 € 26.043.457,89 €
Outras reservasResultados
transitados
Excedentes de
revalorização
Outras variações
no capital próprio
Resultado líquido
do período
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO - 1 14.392.550,60 € 17.524.469,09 €- 28.645.470,57 € 226.270,96 € 303.634,85 € 26.043.457,89 €
ALTERAÇÕES NO PERÍODO - €
Diferenças de conversão de demonstrações
financeiras- €
Realização do excedente de revalorização de
activos fixos tangíveis e intangíveis- €
Excedentes de revalorização de activos fixos
tangíveis e intangíveis e respectivas variações575.337,29 € 575.337,29 €- - €
Ajustamentos por impostos diferidos - €
Aplicação do Resultado Líquido do Período 303.634,85 € 303.634,85 €- - €
Outras alterações reconhecidas no capital
próprio174.541,12 €- 174.541,12 €-
2 - € 878.972,14 € 575.337,29 €- 174.541,12 €- 303.634,85 €- 174.541,12 €-
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - 3 746.927,01 € 746.927,01 €
RESULTADO INTEGRAL - 2 + 3 443.292,16 € 572.385,89 €
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO
PERÍODO
Realizações de capital - €
Entradas para cobertura de perdas - €
Outras operações - €
5 - € - € - € - € - € - €
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO - 6=1+2+3+5 14.392.550,60 € 16.645.496,95 €- 28.070.133,28 € 51.729,84 € 746.927,01 € 26.615.843,78 €
A Contabilista Certificada A Direção
Total do Capital
Próprio
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS A 30-06-2018
Total do Capital
Próprio
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS A 30-06-2019
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
DESCRIÇÃO
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
DESCRIÇÃO
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 29
2.4. Demonstração de Fluxos de Caixa
(euro)
30-06-2019 30-06-2018
Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto
Recebimentos de clientes 4.376.773,90 € 4.078.209,70 €
Pagamentos a fornecedores 2.835.848,15 €- 2.608.971,65 €-
Pagamentos ao pessoal 1.126.967,23 €- 1.138.724,04 €-
Caixa gerada pelas operações 413.958,52 € 330.514,01 €
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento - €
Outros recebimentos/pagamentos 471.120,25 € 404.084,83 €
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 885.078,77 € 734.598,84 €
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis 1.042,84 €- 15.724,99 €-
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros ativos
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros ativos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) 1.042,84 €- 15.724,99 €-
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de Financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 487.942,25 €- 475.566,00 €-
Juros e gastos similares 190.188,30 €- 223.593,51 €-
Dividendos
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 678.130,55 €- 699.159,51 €-
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 205.905,38 € 19.714,34 €
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 185.733,63 € 166.019,29 €
Caixa e seus equivalentes no fim do período 391.639,01 € 185.733,63 €
A Contabilista Certificada A Direção
RUBRICAS
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 30-06-2019 e 30-06-2018
Períodos
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 30
2.5. Anexo
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE:
O Vitória Sport Clube, pessoa coletiva número 501 144 013, é uma agremiação desportiva reconhecida como Instituição
de Utilidade Pública Desportiva, nos termos do Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de novembro, conforme consta do
despacho publicado no Diário da República, II Série, n.º 163 de 18 de julho de 1981, com sede Estádio D. Afonso
Henriques, Praça 26 de Maio, Guimarães. Foi constituída em 22 de setembro de 1922, e tem como principal atividade
a prática de desporto.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
Em 2018 as demonstrações financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos
livros e registos contabilísticos da entidade e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as
Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015 de 2 de junho. No referido
decreto, refere que o Sistema de Normalização Contabilística para Entidades do Setor Não Lucrativos é composto por:
• Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF);
• Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 220/2015 de 24 de julho;
• Código de Contas (CC) – Portaria n.º 218/2015 de 24 de julho;
• NCRF-ESNL – Aviso n.º 8259/2015 de 29 de julho; e
• Normas Interpretativas (NI).
2.2 - Indicação e justificação das disposições da normalização contabilística para as ESNL que, em casos excecionais,
tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de
estas darem a imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade.
Não foram derrogadas quaisquer disposições do sistema de normalização contabilística para as entidades do setor não
lucrativo (ESNL) que tenham tido efeitos nas demonstrações financeiras e na imagem verdadeira e apropriada do ativo,
passivo e dos resultados da entidade.
2.3 - Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam
comparáveis com os do exercício anterior bem como das quantias relativas ao período anterior que tenham sido
ajustadas
No decurso do exercício em análise procedeu-se ao registo da informação em conformidade com a norma contabilística
de relato financeiro para as entidades do setor não lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015 de 2
de junho, isto é, as demonstrações financeiras de 2016 foram apresentadas de acordo com a norma supra referida.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 31
3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
As principais políticas contabilísticas aplicadas pela entidade na elaboração das demonstrações financeiras anexas foram
as seguintes:
a) Bases de apresentação
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações
financeiras (BADF), a saber:
Pressuposto de continuidade
Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a entidade continuará a operar no futuro previsível,
assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas
operações. Para as entidades do setor não lucrativo, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou
financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins.
Regime do acréscimo (periodização económica)
Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições
e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do
pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos
períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes
rendimentos e gastos são registados nas respetivas contas das rubricas de devedores e credores por acréscimos e
diferimentos.
Consistência de apresentação
As demonstrações financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos
movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que,
nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável
e mais relevante para os utentes.
Materialidade e agregação
A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade dependente da quantificação
da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas
tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Itens que não são materialmente relevantes
para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevantes para
que sejam discriminados nas notas deste anexo.
Compensação
Devido à importância do ativo e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos,
estes não devem ser compensados.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 32
Informação comparativa
A informação comparativa deve ser divulgava, nas demonstrações financeiras, com respeito ao período anterior.
Respeitando ao princípio da continuidade da entidade, as políticas contabilísticas devem ser levadas a efeito de maneira
consistente em toda a entidade. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas
afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:
• A natureza da reclassificação;
• A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e
• Razão para a reclassificação.
b) Políticas de Reconhecimento e Mensuração
Ativos fixos tangíveis
Os Ativos Fixos Tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção, deduzido das depreciações e
das perdas por imparidade acumuladas. O custo de aquisição ou produção inicialmente registado, inclui o custo de
compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e
condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável, a estimativa inicial dos custos de
desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação ou operação dos mesmos
que a entidade espera vir a incorrer.
Os ativos que foram atribuídos à entidade a título gratuito encontram-se mensurados ao seu justo valor, ao valor pelo
qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na contabilidade.
As despesas subsequentes que a entidade tenha com manutenção e reparação dos ativos são registadas como gastos
no período em que são incorridas, desde que não sejam suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais.
As depreciações são calculadas, assim que os bens estão em condições de ser utilizado, pelo método da linha reta/do
saldo decrescente/das unidades de produção em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo
de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se encontra na tabela abaixo:
Equipamentos Anos de vida útil
Edifícios e outras construções 25 – 50
Equipamento básico 4 – 20
Equipamento de transporte 4
Equipamento administrativo 4 – 10
Outros ativos fixos tangíveis 5 - 20
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 33
Ativos fixos tangíveis contabilizados por quantias revalorizadas
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Datas de eficácia das revalorizações 1992/1998 1991/1992/1998
Reavaliações decorrentes de diplomas legais
DL 264/92 de 24 de
novembro e DL 31/98 de 11 de fevereiro
DL 49/91 de 25 de janeiro; DL 264/92 de 24 de novembro e DL 31/98 de 11 de fevereiro
A entidade revê anualmente a vida útil de cada ativo, assim como o seu respetivo valor residual quando este exista. As
mais ou menos valias provenientes da venda de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o valor de
realização e a quantia escriturada na data de alienação, sendo que estas encontram-se refletidas na demonstração dos
resultados nas rubricas outros rendimentos operacionais ou outros gastos operacionais.
Investimentos financeiros
Sempre que a entidade tenha uma influência significativa, em empresas associadas, ou exerça o controlo nas decisões
financeiras e operacionais, os investimentos financeiros são registados pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP).
Geralmente traduz-se num investimento com uma representação entre 20% a 50% do capital de outra entidade.
Pelo MEP as participações são registadas pelo custo de aquisição, havendo a necessidade de ajustar tendo em conta os
resultados líquidos das empresas associadas ou participadas. Este ajuste é efetuado por contrapartida de gastos ou
rendimentos do período e pelos dividendos recebidos, líquido de perdas por imparidade acumuladas.
Aquando da aquisição da participação pode-se verificar um Goodwill, isto é, o excesso do custo de aquisição face ao
justo valor dos capitais próprios na percentagem detida, ou um Badwill (ou Negative Goodwill) quando a diferença seja
negativa. O Goodwill encontra-se registado separadamente numa subconta própria do investimento, sendo necessário,
na data de Balanço, efetuar uma avaliação dos investimentos financeiros quando existam indícios de imparidade.
Havendo é realizada uma avaliação quanto à recuperabilidade do valor líquido do Goodwill, sendo reconhecida uma
perda por imparidade se o valor deste exceder o seu valor recuperável.
Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida
diretamente em resultados do período. O ganho ou perda na alienação de uma entidade inclui o valor contabilístico do
Goodwill relativo a essa entidade, exceto quando o negócio a que esse Goodwill está afeto se mantenha a gerar
benefícios para a entidade.
De acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro 12 – Imparidade de Ativos, o Goodwill não é amortizado,
estando sujeito, como referido, a testes anuais de imparidade. Estas perdas por imparidade não são reversíveis.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 34
Inventários
Os Inventários estão registados ao menor de entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido. O valor realizável
líquido representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para a concluir os
inventários e proceder à sua venda. Sempre que o valor de custo é superior ao valor realizável líquido, a diferença é
registada como uma perda por imparidade. A entidade adota como método de custeio dos inventários o custo médio
ponderado ou o FIFO (first in, first out). Os inventários que não sejam geralmente intermutáveis devem ser atribuídos
custos individuais através do uso de identificação específica. Os produtos e trabalhos em curso encontram-se
valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mão-de-obra direta e gastos gerais. Os
Inventários que a entidade detém, mas que se destinam a contribuir para o desenvolvimento das atividades presentes
e futuras ou os serviços que lhes estão associados não estão diretamente relacionados com a capacidade de para ela
gerar fluxos de caixa, estão mensurados pelo custo histórico ou custo corrente, o mais baixo dos dois.
Instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos apenas e só quando se tornam uma parte das disposições contratuais
do instrumento. Este ponto é aplicável a todos instrumentos financeiros com exceção:
• Investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos;
• Direitos e obrigações no âmbito de um plano de benefícios a empregados;
• Direitos decorrentes de um contrato de seguro exceto se o contrato de seguro resulte numa perda para
qualquer das partes em resultado dos termos contratuais que se relacionem com alterações no risco segurado;
alterações na taxa de câmbio; entrada em incumprimento de uma das partes;
Clientes e outras contas a receber
Os clientes/utentes e as outras contas a receber encontram-se registadas pelo seu custo estando deduzidas no Balanço
das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas, para assim retratar o valor realizável líquido. As
perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorrido que apontem de forma objetiva e quantificável,
através de informação recolhida, que o saldo em dívida não será recebido (total ou parcialmente). Estas correspondem
à diferença entre o montante a receber e respetivo valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à
taxa de juro efetiva inicial, que será nula quando se perspetiva um recebimento num prazo inferior a um ano. Estas
rubricas são apresentadas no Balanço como ativo corrente, no entanto nas situações em que a sua maturidade é
superior a doze meses da data de Balanço, são exibidas como ativos não correntes.
Outros ativos e passivos financeiros
Os instrumentos financeiros cuja negociação ocorra em mercado líquido e regulamentado, são mensurados ao justo
valor, sendo as variações reconhecidas deste por contrapartida de resultados do período. Os custos de transação só
podem ser incluídos na mensuração inicial do ativo ou passivo financeiro, quando mensurados ao custo menos perda
por imparidade. À data de relato a entidade avalia todos os seus ativos financeiros que não estão mensurados ao justo
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 35
valor por contrapartida de resultados. Havendo evidência objetiva de que se encontra em imparidade, esta é
reconhecida nos resultados. Cessando de estar em imparidade, é reconhecida a reversão.
Os ativos e passivos financeiros são desreconhecidos da forma que se encontra prevista na Norma Contabilística e de
Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL).
Caixa e depósito bancários
A rubrica caixa e depósitos bancários incluí caixa e depósitos bancários de curto prazo que possam ser imediatamente
mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.
Fornecedores e outras contas a pagar
As dívidas registadas em fornecedores e outras contas a pagar são contabilizadas pelo seu valor nominal.
Fundos patrimoniais
A rubrica: fundos patrimoniais constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos. Os fundos
patrimoniais são compostos por: fundos atribuídos pelos fundadores da entidade ou terceiros; fundos acumulados e
outros excedentes; subsídios, doações e legados que o governo ou outro instituidor ou a norma legal aplicável a cada
entidade estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.
Financiamentos Obtidos
Empréstimos obtidos
Os empréstimos obtidos encontram-se registados, no passivo, pelo valor nominal líquido dos custos com a concessão
desses empréstimos. Os encargos financeiros são reconhecidos como gastos do período, constando na demonstração
dos resultados na rubrica juros e gastos similares suportados.
Estado e Outros Entes Públicos
O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar. Este, incluí as tributações autónomas.
O rendimento global sujeito a imposto nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 3.º, provenientes de pessoas coletivas
e outras entidades residentes que não exerçam, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola,
mencionado n.º 1 do art.º 53 do CIRC é formado pela soma algébrica dos rendimentos líquidos das várias categorias
determinados nos termos do IRS, incluindo os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito, aplicando-se à
determinação do lucro tributável as disposições deste Código.
No entanto o artigo 54.º do CIRC menciona que:
1 — Os gastos comprovadamente indispensáveis à obtenção dos rendimentos que não tenham sido considerados na
determinação do rendimento global nos termos do artigo anterior e que não estejam especificamente ligados à obtenção
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 36
dos rendimentos não sujeitos ou isentos de IRC são deduzidos, no todo ou em parte, a esse rendimento global, para
efeitos de determinação da matéria coletável, de acordo com as seguintes regras:
a) Se estiverem apenas ligados à obtenção de rendimentos sujeitos e não isentos, são deduzidos na totalidade
ao rendimento global;
b) Se estiverem ligados à obtenção de rendimentos sujeitos e não isentos, bem como à de rendimentos não
sujeitos ou isentos, deduz-se ao rendimento global a parte dos gastos comuns que for imputável aos rendimentos sujeitos
e não isentos.
2 — Para efeitos do disposto na alínea b) do número anterior, a parte dos gastos comuns a imputar é determinada
através da repartição proporcional daqueles ao total dos rendimentos brutos sujeitos e não isentos e dos rendimentos
não sujeitos ou isentos, ou de acordo com outro critério considerado mais adequado aceite pela Direcção-Geral dos
Impostos, devendo evidenciar-se essa repartição na declaração de rendimentos.
3 — Consideram-se rendimentos não sujeitos a IRC as quotas pagas pelos associados em conformidade com os estatutos,
bem como os subsídios destinados a financiar a realização dos fins estatutários.
4 — Consideram-se rendimentos isentos os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito destinados à direta e
imediata realização dos fins estatutários.
Assim, os rendimentos provenientes de pessoas coletivas e outras entidades residentes que não exerçam, a título
principal, atividade comercial, industrial ou agrícola encontram-se sujeitos a IRC à taxa de 21% sobre a matéria coletável
nos termos do n.º 5 do art.º 87. Acresce ao valor da coleta de IRC apurado, a tributação autónoma sobre os encargos e
às taxas previstas no artigo 88º do CIRC.
As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção, de acordo com a legislação em vigor, durante um período de
quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando estejam em curso inspeções, reclamações ou
impugnações. Nestes casos, e dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos.
Rédito e especialização dos exercícios:
Os rendimentos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados quando os riscos e benefícios
inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o montante dos rendimentos possa ser razoavelmente
quantificado. Desta forma, as vendas de produtos são reconhecidas apenas quando expedidas para o cliente. As vendas
são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do
montante recebido ou a receber. Os rendimentos relativos à prestação de serviços são reconhecidos na demonstração
dos resultados com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data da demonstração da posição
financeira. As receitas com dividendos são reconhecidas quando é atribuído aos sócios ou acionistas o direito de os
receberem. Os rendimentos com juros são reconhecidos pelo princípio da especialização dos exercícios, tendo em
consideração o montante a receber e a taxa de juro efetiva durante o período até à maturidade. O clube regista os seus
gastos e rendimentos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual os gastos e rendimentos são
reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos, com
exceção das quotas de sócios e de atletas, que são reconhecidos apenas quando recebidas. As diferenças entre os
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 37
montantes recebidos e pagos e os correspondentes gastos e rendimentos são registadas nas rubricas outras contas a
receber correntes e outras contas a pagar correntes.
Subsídios do governo e apoios do governo
Política contabilística:
A entidade reconhece em rendimentos subsídios provenientes de reembolso de gastos que suportou na execução de
cursos e projetos desenvolvidos na sua atividade.
Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras
formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou.
Ativos e passivos contingentes:
Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros não
seja provável não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados nas notas anexas, a menos que a
possibilidade de se concretizar a saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não
são objeto de divulgação. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas divulgados
nas notas anexas quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Eventos subsequentes:
Os eventos após a data da demonstração da posição financeira que proporcionem informação adicional sobre condições
que existiam à data da demonstração da posição financeira são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos
após a data da demonstração da posição financeira que proporcionem informação sobre situações que ocorram após
essa data são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materialmente relevantes.
3.2 - Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas
quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte):
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações.
3.3 - Principais fontes de incerteza das estimativas (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material
nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte):
A preparação de demonstrações financeiras exige que a gestão efetue julgamentos e estimativas que afetam os
montantes de rendimentos, gastos, ativos, passivos e divulgações à data da demonstração da posição financeira. Estas
estimativas são determinadas pelos julgamentos da gestão baseados: (i) na melhor informação e conhecimento de
eventos presentes e em alguns casos em relatos de peritos independentes e (ii) nas ações que o clube considera poder
vir a desenvolver no futuro. Todavia, na data de concretização das operações, os seus resultados poderão ser diferentes
destas estimativas. As estimativas e as premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento
material no valor contabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 38
Imposto sobre o Rendimento:
O clube reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam resultar de revisões pelas autoridades
fiscais. Quando o resultado final destas situações é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão
impacto no imposto sobre o rendimento e nas provisões para impostos, no período em que tais diferenças se constatam.
Risco de Crédito:
O clube gere os riscos de crédito na carteira de saldos a receber através de análises de risco aquando da abertura de
crédito para novos clientes e da sua revisão regular.
Pela natureza intrínseca dos seus clientes, não se encontram disponíveis de forma generalizada ratings de crédito para
a carteira, que permitam a sua categorização e análise enquanto população homogénea. Desta forma, são recolhidos
elementos do comportamento financeiro dos clientes através de contactos regulares, bem como através de contactos
com outras entidades envolvidas na relação comercial.
Reconhecimento de provisões e imparidades:
Nos casos em que o clube é parte em processos judiciais em curso para os quais, com base na opinião dos seus
advogados, efetua um julgamento para determinar se deve ser registada uma provisão para essas contingências. As
imparidades em contas a receber são calculadas essencialmente com base na antiguidade das contas a receber, o perfil
de risco dos clientes e a situação financeira dos mesmos.
3.4 - Alterações nas estimativas contabilísticas do período corrente e em períodos futuros
Não existem quaisquer alterações nas estimativas contabilísticas do período corrente quer dos períodos futuros.
3.5 - Correção de erros de períodos anteriores, com indicação da natureza do erro material e dos seus impactos nas
demonstrações financeiras do período
Não existem quaisquer erros materialmente relevantes de períodos anteriores, com impacto nas demonstrações
financeiras do período.
4. FLUXOS DE CAIXA:
4.1 - Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão
disponíveis para uso:
Todos os saldos de caixa e seus equivalentes estão disponíveis para uso.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 39
4.2 - Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
Meios financeiros 30-06-2019 30-06-2018
Caixa 2.097,88 € 2.149,64 €
Deposito Bancários 389.541,13 € 183.583,99 €
Total 391.639,01 € 185.733,63 €
5. PARTES RELACIONADAS:
5.1 - Relacionamentos com empresas-mãe:
Nomes das empresas subsidiárias:
• VITÓRIA SPORT CLUBE, FUTEBOL SAD
• VITÓRIA SPORT CLUBE - MEDIAÇÃO DE SEGUROS, LDA.
Ver nota 8.1
5.2 - Transações entre partes relacionadas:
Vitoria Sport Clube - Futebol, SAD 30-06-2019 30-06-2018
Prestação de serviços
Cedência Pessoal 654.664,35 € 789.952,05 €
Rendas e alugueres 124.817,43 € 120.000,00 €
FSE
Quotização* 991.070,79 € 972.372,66 €
Pack socio* 277.146,65 € 280.861,96 €
Pack Liga Europa* - € 43.053,04 €
Outros gastos
Acordo Parceria 339.505,85 €
*Inclui IVA suportado no valor de 177.938,45€
Verificou-se um aumento no valor das rendas, uma vez que as mesmas foram atualizadas à taxa de inflação.
Vitoria Sport Clube - Mediação Seguros, Lda
30-06-2019 30-06-2018
Prestação de serviços - € - €
Rendas e alugueres 9.120,00 €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 40
Os saldos com empresas relacionadas, ajustamentos de dívidas de cobrança duvidosa relacionados com a quantia dos
saldos pendentes, e gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa,
decompõem-se como segue:
Quantias dos saldos pendentes com partes relacionadas
30-06-2019 30-06-2018
Financiamentos Obtidos Financiamentos Obtidos
Vitoria Sport Clube - Futebol, SAD 1.601.231,85 € 2.317.721,67 €
Vitoria Sport Clube - Mediação Seguros, Lda. - € - €
Total 1.601.231,85 € 2.317.721,67 €
6. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS:
6.1 - Divulgações sobre ativos fixos tangíveis:
No decurso dos exercícios findos em 30 de junho de 2019 e 30 de junho de 2018, o movimento ocorrido no valor dos
Ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade, foi conforme segue:
Ativos fixos tangíveisTerrenos e
recursos naturais
Edificio e outras
construçõesEquip. basico
Equip.
administrat.
Outros ativos fixos
tangíveisTotais
Quantias brutas
escrituradas 9.014.780,16 € 45.434.353,95 € 1.168.225,27 € 342.415,53 € 513.860,05 € 56.473.634,96 €
Depreciações
acumuladas- 22.914.728,68 € - 1.115.831,05 € - 337.435,30 € - 498.140,25 € - 24.866.135,28 €
Quantias líquidas
escrituradas 9.014.780,16 € 22.519.625,27 € 52.394,22 € 4.980,23 € 15.719,80 € 31.607.499,68 €
Adições
Outras aquisições 13.139,62 € 2.585,37 € 15.724,99 €
Diminuições
Depreciações - 765.849,43 € - 29.287,21 € - 279,58 € - 5.784,77 € - 801.200,99 €
Alienações/Abates
Alienações/Abates –
Amort. Acumuladas - €
Quantias brutas
escrituradas 9.014.780,16 € 45.434.353,95 € 1.181.364,89 € 342.415,53 € 516.445,42 € 56.489.359,95 €
Depreciações
acumuladas- 23.680.578,11 € - 1.145.118,26 € - 337.714,88 € - 503.925,02 € - 25.667.336,27 €
Quantias líquidas
escrituradas 9.014.780,16 € 21.753.775,84 € 36.246,63 € 4.700,65 € 12.520,40 € 30.822.023,68 €
Adições
Outras aquisições 1.042,84 € 1.042,84 €
Diminuições
Depreciações 722.401,80 €- 15.818,57 €- 279,58 €- 4.790,05 €- - 743.290,00 €
Alienações/Abates - €
Alienações/Abates –
Amort. Acumuladas - €
Quantias brutas
escrituradas 9.014.780,16 € 45.434.353,95 € 1.182.407,73 € 342.415,53 € 516.445,42 € 56.490.402,79 €
Depreciações
acumuladas - € - 24.402.979,91 € - 1.160.936,83 € - 337.994,46 € - 508.715,07 € - 26.410.626,27 €
Quantias líquidas
escrituradas 9.014.780,16 € 21.031.374,04 € 21.470,90 € 4.421,07 € 7.730,35 € 30.079.776,52 €
Em 30-06-2019
Em 30-06-2017
Em 30-06-2018
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 41
6.2 - Existências e quantias escrituradas de ativos tangíveis cuja titularidade está restringida e as quantias escrituradas
de ativos tangíveis dados como garantia de passivos:
Ativos tangíveis cuja titularidade está restringida e/ ou dados como garantia de
passivos
Ativos tangíveis dados c/ garantia de passivos
Forma das Garantias Passivos garantidos - natureza dos passivos
Estádio Desportivo registado na conservatória sob o n-º 395 - Fração D; Escritório nos níveis um, dois e três na bancada sul registado na conservatória sob o nº 395 - Fração A
Hipoteca Legal Contribuições Sociais - PEC
Hipoteca Legal Dívidas Fiscais - PEC
Estádio Desportivo registado na conservatória sob o n-º 395 - Fração D
Penhora Dividas fiscais – IVA Piscinas 01/2010 a 06/2011
Estádio Desportivo registado na conservatória sob o n-º 395 - Fração D
Penhora Dividas fiscais – IVA Piscinas 2012 e 2013; IRS 2012
Estádio Desportivo registado na conservatória sob o n-º 395 - Fração D
Penhora Dividas fiscais – IVA Piscinas 07/2011 a 12/2011
7. ATIVOS INTANGÍVEIS:
7.1 - Divulgações sobre ativos intangíveis:
Métodos de amortização, vidas uteis e taxa de amortização usada nos ativos intangíveis
Programas de computador
Vidas uteis - finitas 3
Métodos de amortização - finitas Quotas constantes
No decurso do exercício findo em 30 de junho de 2019, não ocorreu qualquer alteração na conta de ativos intangíveis,
bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade, foi conforme segue:
Ativos intangíveisProgramas de
computadorTotais
Quantias brutas escrituradas 1.321,33 € 1.321,33 €
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas - 1.321,33 € - 1.321,33 €
Quantias líquidas escrituradas - € - €
Adições
Aquisições 1ª mão
Diminuições
Amortizações
Alienações/AbatesAlienações - Amortizações
acumuladas
Quantias brutas escrituradas 1.321,33 € 1.321,33 €
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas - 1.321,33 € - 1.321,33 €
Quantias líquidas escrituradas - € - €
Em 30-06-2018
Em 30-06-2019
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 42
8. INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO:
8.1 - Nas demonstrações financeiras individuais de uma empresa-mãe que, nos termos legais, esteja dispensada de
elaborar contas consolidadas:
Quantia escriturada e movimento do período - MEP Investimentos em
subsidiárias Total dos ativos
Quantia líquida escriturada final 30-06-2018 3.552.796,05 € 3.552.796,05 €
Movimentos do período - €
Aquisições através de concentrações empresariais - € - €
Outras aquisições - €
Parte do investidor nos resultados 483.202,68 € 483.202,68 €
Distribuições recebidas da investida - €
Efeitos decorrentes de empréstimos concedidos - 716.489,82 € - 716.489,82 €
Outros movimentos do período - 46.365,36 € - 46.365,36 €
Quantia líquida escriturada final 30-06-2019 3.273.143,55 € 3.273.143,55 €
Quantia escriturada e movimento do período - MEP Investimentos em
subsidiárias Total dos ativos
Quantia líquida escriturada final 30-06-2017 3.704.033,09 € 3.704.033,09 €
Movimentos do período - €
Aquisições através de concentrações empresariais
Outras aquisições - €
Parte do investidor nos resultados 326.288,85 € 326.288,85 €
Distribuições recebidas da investida - €
Efeitos decorrentes de empréstimos concedidos - 477.525,89 € - 477.525,89 €
Outros movimentos do período - €
Quantia líquida escriturada final 30-06-2018 3.552.796,05 € 3.552.796,05 €
Listagem dos investimentos significativos em
subsidiárias, entidades conjuntamente
controladas e associadas
País de
constituição/sede
social
% Interesse
investido
% Direitos de
voto
Metodo utilizado
na contabilização
Quantia
escriturada dos
investimentos no
fim do período
Vitoria Sport Clube - Futebol, SAD PT 40,00%360.000 ações
categoria AMEP 1.665.658,86 €
Vitoria Sport Clube - Mediação de Seguros, Lda PT 51,00% MEP 6.252,84 €
Total 1.671.911,70 €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 43
9. IMPARIDADE DE ATIVOS:
9.1 - Reconciliação entre as quantias brutas e as quantias líquidas por classe de ativos sujeitos a perdas de imparidade:
30-06-2019
Quantias brutas Depreciações e amortizações acumuladas
Perdas por imparidade acumuladas
Quantias liquidas
Ativos fixos tangíveis 56.490.402,79 € - 26.410.626,27 € 30.079.776,52 €
Ativos intangíveis 1.231,33 € - 1.231,33 € - €
Inventários 794,06 € 548,94 €
Clientes 479.004,26 € - 347.919,33 € 131.084,93 €
Outros créditos a receber 321.877,51 € - 132.319,54 € 189.557,97 €
Total 57.293.309,95 - 26.411.857,60 € - 480.238,87 € 30.400.968,36 €
30-06-2018
Quantias brutas Depreciações e amortizações acumuladas
Perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas
Ativos fixos tangíveis 56.489.359,95 € - 25.667.336,27 € - € 30.822.023,68 €
Ativos intangíveis 1.231,33 € - 1.231,33 € - € - €
Inventários 548,94 € - € - € 548,94 €
Clientes 527.548,38 € - € - 451.719,33 € 75.829,05 €
Outros créditos a receber 402.373,79 € - € - 132.319,54 € 270.054,25 €
Total 57.421.062,39 € - 25.668.567,60 € - 584.038,87 € 31.168.455,92 €
9.2 - Imparidades - perdas e reversões:
Aumentos Reversões Total Aumentos Reversões Total
Clientes 103.800,00 € 103.800,00 € 6.300,00 €- 5.878,30 € 421,70 €-
Outras contas a receber
Total 103.800,00 € 103.800,00 € 6.300,00 €- 5.878,30 € 421,70 €-
30-06-2018Quantias das perdas por imparidade e respetivas
reversões reconhecidas nos resultados durante o
periodo
30-06-2019
Imparidade de dividas a
receber
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 44
10. INVENTÁRIOS:
Inventários: políticas contabilísticas adotadas na mensuração e formula de custeio
mercadorias
Critério de mensuração
Regra geral custo
X
Valor realizável Líquido
Custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atual
Custos de compra (aquisição)
preço de compra
X
Custos de conversão (produção)
Custo dos materiais diretamente relacionados com as unidades de produção
mão de obra direta
Gastos gerais de produção fixos imputados com base na capacidade normal das instalações
Sistema de inventário Inventario intermitente
X
Inventario permanente
10.1 - Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas.
Quantias brutas
Perdas por
imparidade
acumuladas
Quantias
(liquidas)
escrituradas
Quantias brutas
Perdas por
imparidade
acumuladas
Quantias
(liquidas)
escrituradas
mercadorias 794,06 € 794,06 € 548,94 € - € 548,94 €
Total 794,06 € - € 794,06 € 548,94 € - € 548,94 €
Quantias escrituradas no
inventario
30-06-2019 30-06-2018
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 45
11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Políticas contabilísticas:
11.1 - Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas
para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras.
Quantias escrituradas de cada uma das categorias de ativos
financeiros e passivos financeiros
30-06-2019
Mensurados ao custo Imparidades acumuladas
Quantias escrituradas
Ativos financeiros
Clientes 479.004,26 € - 347.919,33 € 131.084,93 €
Outras créditos a receber 321.877,51 € - 132.319,54 € 189.557,97 €
Caixa e depósitos a prazo 391.639,01 €
391.639,01 €
Passivos financeiros
Fornecedores - 337.272,25 € - 337.272,25 €
Estado e Outros Entes Públicos - 2.062.632,29 € - 2.062.632,29 €
Financiamentos Obtidos - 4.426.632,47 €
- 4.426.632,47 €
Outras dividas a pagar - 623.615,25 € - 623.615,25 €
Quantias escrituradas de cada uma das categorias de ativos
financeiros e passivos financeiros
30-06-2018
Mensurados ao custo Imparidades acumuladas
Quantias escrituradas
Ativos financeiros
Clientes 527.548,38 € - 451.719,33 € 75.829,05 €
Outras créditos a receber 402.373,79 € - 132.319,54 € 270.054,25 €
Caixa e depósitos a prazo 185.733,63 € 185.733,63 €
Passivos financeiros
Fornecedores - 432.152,40 € - 432.152,40 €
Estado e Outros Entes Públicos - 2.552.695,21 € - 2.552.695,21 €
Financiamentos Obtidos - 4.914.574,72 € - 4.914.574,72 €
Outras dividas a pagar - 878.814,54 € - 878.814,54 €
12. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS:
Em março de 2012, devido às grandes dificuldades que o clube estava a atravessar, a Direção recorreu ao Plano
Extrajudicial de Consolidação – PEC, no âmbito do Decreto-Lei n.º 316/98, de 20 de outubro, com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 201/04, de 18 de agosto.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 46
A Segurança Social autorizou a consolidação de dívidas de capital até à data de abril de 2012 através da amortização da
totalidade do valor em dívida, acrescidos de juros, num prazo de 150 meses, em prestações mensais e sucessivas, sendo
as primeiras 24 prestações reduzidas a metade do valor das remanescentes.
A Autoridade Tributária e Aduaneira autorizou a consolidação das dívidas de capital através da amortização da
totalidade do valor em dívida, acrescidos de juros, num prazo de 150 meses, em prestações mensais e sucessivas.
Em dezembro de 2015, resultante de uma inspeção da Autoridade Tributaria, fomos condenados a pagar o IVA
liquidado, resultante das entradas dos utentes nas piscinas do Vitoria Sport Clube. Uma vez que o Vitoria Sport Clube,
não concordou foi apresentada impugnação judicial das Liquidações Adicionais de IVA relativas ao período
compreendido entre julho a dezembro 2011 e das Liquidações adicionais de juros compensatórios. O Vitoria foi citado
para execução fiscal, tendo requerido o pagamento em prestações e a suspensão da execução. O pagamento foi
autorizado em 24 prestações mensais e sucessivas.
Em dezembro de 2016, resultante de uma inspeção da Autoridade Tributaria, fomos condenados a pagar o IVA
liquidado, resultante das entradas dos utentes nas piscinas do Vitoria Sport Clube, do ano de 2012 e 2013. Para além
desta correção, fomos ainda condenados a pagar a retenção na fonte resultante da % da venda dos direitos económicos
do Bruno Teles e, que este possuía. Uma vez que o Vitoria Sport Clube, não concordou foi apresentada impugnação
judicial das Liquidações Adicionais de IVA relativas ao período compreendido entre janeiro a dezembro 2012 e, janeiro
a setembro 2013 e das liquidações adicionais de juros compensatórios, assim como do pagamento da retenção na fonte.
O Vitoria foi citado para execução fiscal, tendo requerido o pagamento em prestações e a suspensão da execução. O
pagamento foi autorizado em 60 prestações mensais e sucessivas.
Em 30 de junho de 2019 e 2018 apresentava os seguintes saldos:
30-06-2019 30-06-2018
Passivo não corrente
PEC - Segurança Social 539.087,08 € 691.535,08 €
PEC - Finanças 810.007,70 € 1.023.328,90 €
PEC - IVA Piscinas/IRS 176.080,73 € 279.835,89 €
1.525.175,51 € 1.994.699,87 €
Passivo corrente
Retenção de impostos 21.605,56 € 14.842,92 €
IVA 12.756,33 € 41.503,26 €
Segurança Social 23.188,01 € 21.742,28 €
PEC - Segurança Social 152.448,00 € 152.448,00 €
PEC - Finanças 224.258,88 € 224.258,88 €
PEC - IVA Piscinas/IRS 103.200,00 € 103.200,00 €
537.456,78 € 557.995,34 €
2.062.632,29 € 2.552.695,21 €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 47
13. FINANCIAMENTOS OBTIDOS:
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são reconhecidos como gastos financeiros, de acordo com o
princípio da especialização dos exercícios e em conformidade com o método da taxa de juro efetiva. Não existem
encargos financeiros de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de ativos
fixos que tenham sido capitalizados.
13.1 - Desagregação do valor dos financiamentos apresentadas no balanço:
30-06-2019 30-06-2018
Não Correntes
Empréstimos bancários 10.680,67 € 20.589,63 €
Empréstimos bancários - PEC 3.964.629,80 € 4.408.787,94 €
Outros financiadores - € - €
3.975.310,47 € 4.429.377,57 €
Correntes
Empréstimos bancários 9.672,00 € 9.672,00 €
Empréstimos bancários - PEC 441.600,00 € 387.600,00 €
Outros financiadores 50,00 € 87.925,15 €
451.322,00 € 485.197,15 €
4.426.632,47 € 4.914.574,72 €
14 – OUTROS CRÉDITOS A RECEBER E DIVIDAS A PAGAR:
Desagregação do valor das contas a outros créditos a receber e outras dividas a pagar apresentadas no balanço:
Outras contas a receber
30-06-2019
Quantias brutas Perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas
Devedores por acréscimo de rendimento
115.526,44 €
115.526,44 €
Outros devedores 206.351,07 € - 132.319,54 € 74.031,53 €
Adiantamentos ao pessoal - €
Total 321.877,51 € - 132.319,54 € 189.557,97 €
Outras contas a receber
30-06-2018
Quantias brutas Perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas
Devedores por acréscimo de rendimento
155.617,70 €
155.617,70 €
Outros devedores 246.756,09 € - 132.319,54 € 114.438,55 €
Adiantamentos ao pessoal - € - €
Total 402.373,79 € - 132.319,54 € 270.054,25 €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 48
30-06-2019 30-06-2018
Credores por acréscimo de gastos
Remunerações a Liquidar 73.409,80 € 88.540,65 €
Água, luz, etc 3.399,80 € 6.605,81 €
Honorários - € 18.152,93 €
Outros 49.066,69 € 57.153,52 €
125.876,29 € 170.452,91 €
Outros credores corrente
Credores diversos 423.621,2 € 624.566,93 €
Pessoal 74.117,75 € 83.794,70 €
497.738,96 € 708.361,63 €
623.615,25 € 878.814,54 €
15. DIFERIMENTOS:
15.1 - Desagregação do valor da conta de Diferimentos apresentados no Balanço:
Rendimentos a reconhecer
30-06-2019 30-06-2018
Outros 0,00 € 85.290,84 €
Total 0,00 € 85.290,84 €
16. INSTRUMENTOS DE FUNDOS PATRIMONIAIS:
16.1 - Excedentes de Revalorização:
O movimento ocorrido na rubrica de Excedentes de Revalorização foi conforme se segue:
Terrenos e recursos
naturais
Edifício e outras construções
Total
Em 30 de junho de 2012 8.950.501,82 € 23.484.924,01 € 32.435.425,83 €
Depreciações - € - 655.235,47 € - 655.235,47 €
Em 30 de junho de 2013 8.950.501,82 € 22.829.688,54 € 31.780.190,36 €
Depreciações - 652.844,45 € - 652.844,45 €
Em 30 de junho de 2014 8.950.501,82 € 22.176.844,09 € 31.127.345,91 €
Depreciações - 645.154,63 € - 645.154,63 €
Em 30 de junho de 2015 8.950.501,82 € 21.531.689,46 € 30.482.191,28 €
Depreciações - 643.388,77 € - 643.388,77 €
Em 30 de junho de 2016 8.950.501,82 € 20.888.300,69 € 29.838.802,51 €
Depreciações - 605.649,38 € - 605.649,38 €
Em 30 de junho de 2017 8.950.501,82 € 20.282.651,31 € 29.233.153,13 €
Depreciações - 587.682,56 € - 587.682,56 €
Em 30 de junho de 2018 8.950.501,82 € 19.694.968,75 € 28.645.470,57 €
Depreciações - 575.337,29 € - 575.337,29 €
Em 30 de junho de 2019 8.950.501,82 € 19.119.631,46 € 28.070.133,28 €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 49
16.2. Outras Reservas:
Os valores inscritos na rubrica “Outras Reservas” são referentes à realização através da venda dos ativos que tinham
sido reavaliados.
16.3 - Outras Variações nos Fundos Patrimoniais:
Os valores inscritos na rubrica “Outras Variações nos Fundos Patrimoniais” referem-se a subsídios relacionados com
ativos depreciáveis, e como tal são reconhecidos como rendimento na proporção das depreciações dos ativos
subsidiados.
Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração
dos resultados e no balanço
Demonstração de resultados Balanço
Imputadas em outros rendimentos e ganhos
Reconhecidas no capital próprio
Subsídios relacionados com ativos 128.175,76 € 98.095,20 €
Total 128.175,76 € 98.095,20 €
17. RÉDITO:
17.1 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente
de:
Quantias dos reditos reconhecidas no período
30-06-2019
30-06-2018
Reditos reconhecidos
Proporção face ao total dos
reditos
Reditos reconhecidos
Proporção face ao total dos reditos
Venda de mercadorias 1.620,82 €
0,04%
1.666,59 €
0,04%
Prestação de serviços 4.259.517,70 € 99,96% 4.078.994,24 € 99,96%
Total 4.261.138,52 €
100,00%
4.080.660,83 €
100,00%
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 50
18. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO:
Os subsídios obtidos no exercício, assumem todos a forma monetária com o objetivo de compensar os gastos incorridos
na execução de projetos desenvolvidos, os quais se decompõem da seguinte forma:
Relação dos subsídios obtidos
Entidade concedente
Período de concessão Período de concessão
Inicio Fim
Já recebidas Por receber
Total
subsídios à exploração
C. M. Guimarães - Pistas Gémeos Castro
01-07-2018 30-06-2019
339.505,85 €
339.505,85 €
C. M. Guimarães - outros 01-07-2018 30-06-2019 100.000,00 € 100.000,00 €
Federação Portuguesa Voleibol
01-07-2018 30-06-2019 17.738,74 € 17.738,74 €
Federação Portuguesa Basquetebol
01-07-2018 30-06-2019 4.876,88 € 4.876,88 €
Federação Portuguesa Natação
01-07-2018 30-06-2019 2.370,34 € 2.370,34 €
Outras Federações 01-07-2018 30-06-2019 307,49 € 307,49 €
Total 464.799,30 €
- € 464.799,30 €
Relação dos subsídios obtidos
Entidade concedente
Período de concessão Período de concessão
Inicio Fim
Já recebidas Por receber
Total
subsídios à exploração
Camara Municipal Guimarães 01-07-2017 30-06-2018 101.500,00 € 101.500,00 €
Federação Portuguesa Voleibol 01-07-2017 30-06-2018 9.450,00 € 9.450,00 €
Federação Portuguesa Basquetebol 01-07-2017 30-06-2018 1.800,00 € 1.800,00 €
Federação Portuguesa Natação 01-07-2017 30-06-2018 1.387,95 € 1.387,95 €
Outras Federações 01-07-2017 30-06-2018 2.416,88 € 2.416,88 €
IEFP 01-07-2017 30-06-2018 3.077,96 € 3.077,96 €
Total 119.632,79 € - € 119.632,79 €
Quantias dos subsídios reconhecidas na
demonstração dos resultados e no balanço: 30-06-2019
Demonstração de resultados Balanço
Reconhecidas como subsídios à exploração
Imputadas em outros rendimentos e ganhos
Reconhecidas
no capital próprio
Como rendimentos a
reconhecer-diferimentos
Subsídios relacionados com ativos
128.175,76 € 98.095,20 €
Subsídios relacionados com resultados
464.799,30 €
Total 464.799,30 € 128.175,76 € 98.095,20 € - €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 51
Quantias dos subsídios reconhecidas na
demonstração dos resultados e no balanço: 30-06-2018
Demonstração de resultados Balanço
Reconhecidas como subsídios à exploração
Imputadas em
outros rendimentos e ganhos
Reconhecidas no capital próprio
Como rendimentos
a reconhecer-diferimentos
Subsídios relacionados com ativos
134.410,75 € 226.270,96 €
Subsídios relacionados com resultados
119.632,79 €
Total 119.632,79 € 134.410,75 € 226.270,96 € - €
19. ELEMENTOS DE RENDIMENTOS, GASTOS, GANHOS E PERDAS:
19.1 - Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período:
Quantias de inventários
reconhecidas como gastos durante o
período
30-06-2019
30-06-2018
mercadorias
total
mercadorias
total
Inventários no início do período
548,94 €
548,94 €
217,94 €
217,94 €
Compras 906,85 € 906,85 € 1.075,90 € 1.075,90 €
Inventários no fim do período
794,06 €
794,06 €
548,94 €
548,94 €
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
- 661,73 €
- 661,73 €
- 744,90 €
- 744,90 €
Total - 661,73 €
- 661,73 €
- 744,90 €
- 744,90 €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 52
19.2 - Decomposição dos Fornecimentos e serviços externos:
30-06-2019 30-06-2018
Serviços Especializados 677.119,91 € 596.121,51 €
Trabalhos especializados 16.954,41 € 16.175,24 €
Publicidade e propaganda 983,16 € 2.020,34 €
Vigilância e segurança 503,31 € 3.796,98 €
Honorários 374.763,84 € 397.500,77 €
Conservação e reparação 10.155,75 € 13.345,94 €
Despesas com Provas 245.269,65 € 163.282,24 €
Prospeção; Mecanismo Solidariedade 28.489,79 € - €
Materiais 60.413,12 € 43.365,43 €
Ferramentas, utensílios desgaste rápido 10.707,10 € 4.891,33 €
Livros documentação técnica 107,57 € 105,93 €
Material de escritório 6.353,84 € 7.802,62 €
Artigos para oferta 10.226,39 € 7.019,88 €
Material Desportivo 33.018,22 € 23.545,67 €
Energia e fluidos 96.073,80 € 99.592,01 €
Eletricidade 35.116,89 € 33.092,87 €
Água 18.584,87 € 13.694,01 €
Outros Fluidos 42.372,04 € 52.805,13 €
Deslocações, estadas 339.112,89 € 177.675,09 €
Deslocações e estadas 339.112,89 € 177.659,14 €
Transportes de mercadorias 15,95 €
Serviços diversos 1.567.270,90 € 1.540.793,37 €
Rendas e alugueres 162.335,38 € 129.825,97 €
Comunicação 6.208,45 € 4.166,80 €
Seguros 14.658,78 € 24.548,33 €
Contencioso e notariado 1.119,86 € 8.872,49 €
Limpeza, higiene e conforto 7.501,47 € 5.971,91 €
Outros FSE 107.229,52 € 71.120,21 €
Protocolo - Quotização 991.070,79 € 972.372,66 €
Protocolo - Pack socio 277.146,65 € 280.861,96 €
Protocolo - Pack Liga Europa 43.053,04 €
F.S.E. 2.739.990,62 € 2.457.547,41 €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 53
19.3 - Gastos com Pessoal:
Decomposição dos gastos com o pessoal:
30-06-2019 30-06-2018
Remuneração pessoal 668.146,19 € 788.827,49 €
Remuneração jogadores 241.915,55 € 178.115,96 €
Encargos com remunerações 153.351,67 € 163.578,14 €
Seguro acidentes trabalho 37.138,54 € 31.410,95 €
Outros gastos pessoal 16.738,33 € 12.703,24 €
Gastos com pessoal 1.117.290,28 € 1.174.635,78 €
Número de funcionários:
30-06-2019 30-06-2018
Nº medio 54 46
Nº final período 43 38
19.4 - Imparidades – perdas e reversões
Quantias das perdas por imparidade e respetivas reversões reconhecidas
durante o período
Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados
Aumentos Reversões Total
Ativo corrente - clientes -103.800,00 € -103.800,00 €
Ativo corrente - outros devedores - € - €
Total -103.800,00 € -103.800,00 €
19.5 - Decomposição de outros rendimentos e ganhos:
30-06-2019 30-06-2018
Rendimentos suplementares* 167.394,95 € 3.632,82 €
Descontos pronto pagamento obtidos 20,76 € 20,02 €
Aplicação MEP 483.202,68 € 326.288,85 €
Outros 484.274,56 € 516.782,01 €
Dos quais
Correções relativas a exercícios anteriores 9.732,57 € 46.179,39 €
Donativos 345.502,24 € 336.101,35 €
Imputação de subsídios para investimentos 128.175,76 € 134.410,75 €
Outros 863,99 € 90,52 €
Total
1.134.892,95 € 846.723,70 €
*Essencialmente seguros (indemnizações) e, totonegócio.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 54
19.6 - Decomposição dos outros gastos e perdas:
30-06-2019 30-06-2018
Impostos 57.496,20 € 63.848,10 €
Outros gastos e perdas 3,00 €
Outros 368.786,63 € 21.387,08 €
Dos quais
Correções relativas a exercícios anteriores
8.008,04 € 932,27 €
Donativos 246,50 € - €
Outros 360.532,09 € 20.454,81 €
Total 426.282,83 € 85.238,18 €
19.7 - Gastos/reversões de depreciação e amortização:
Ativos tangíveis Edifício e outras
construções Equip. básico
Equip. administrat.
Outros ativos fixos tangíveis
Totais
30-06-2019 722.401,80 € 15.818,57 € 279,58 € 4.790,05 € 743.290,00 €
20-06-2018 765.849,43 € 29.287,21 € 279,58 € 5.784,77 € 801.200,99 €
Gastos/reversões de depreciações e amortizações
30-06-2019 30-06-2018
Ativos tangíveis 743.290,00 € 801.200,99 €
Ativos intangíveis - € - €
Total 743.290,00 € 801.200,99 €
19.8 - Total de rendimento de juros e total de gasto de juros:
Rendimentos e gastos de juros para ativos e passivos financeiros não mensurados ao
justo valor com contrapartida em resultados
30-06-2019
Rendimentos de juros
Gastos de juros
Diferença entre os rendimentos e os gastos
de juros
Ativos financeiros - €
Passivos financeiros 190.188,30 € 190.188,30 €
Total - € 190.188,30 € 190.188,30 €
Rendimentos e gastos de juros para ativos e passivos financeiros não mensurados ao
justo valor com contrapartida em resultados
30-06-2018
Rendimentos de juros
Gastos de juros
Diferença entre os rendimentos e os gastos
de juros
Ativos financeiros - €
Passivos financeiros - 223 593,51 € - 223 593,51 €
Total - € - 223 593,51 € - 223 593,51 €
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 55
20. MATÉRIAS AMBIENTAIS:
Descrição das bases de mensuração adotados, bem como dos métodos utilizados no cálculo dos ajustamentos de valor,
no que respeita a matérias ambientais.
Em 30 de junho de 2019 não se encontra registado nas demonstrações financeiras qualquer passivo de carácter
ambiental nem é divulgado qualquer contingência ambiental, por ser convicção da Administração da Empresa que não
existem a essa data obrigações ou contingências provenientes de acontecimentos passados de que resultem encargos
materialmente relevantes para a Empresa.
21. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO:
As demonstrações financeiras para o exercício findo em 30 de junho de 2019 foram aprovadas pela direção e autorizadas
para emissão em 12 de setembro de 2019.
Após a data do Balanço não houve conhecimento de eventos ocorridos que afetem o valor dos ativos e passivos das
demonstrações financeiras do período
22. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS:
22.1 - Não existem dívidas ao Estado ou à Segurança Social.
22.2 - Proposta de Aplicação de Resultados
Propõe-se que o resultado líquido positivo de 746.927,01€ seja transferido para a conta de resultados transitados.
Relatório de Contas 2018
Vitoria Sport Clube Pág. 56
23. OUTRAS DIVULGAÇÕES
23.1 - Processos judiciais:
Processos judiciais reclamados Ano Tipo Imposto
Valor
Processo nº 738/05,6BEBRG 1991/1994 IRC – Correções à mat. coletável
124.138,85 €
Contraordenação nº 600226,9/03 2000/2001 IRC/IRS/IVA
77.659,97 €
Contraordenação nº 600016,9/04 2002 IRC/IVA
21.767,41 €
Processo nº 3476200704001354 2004 IRC – Correções à mat. coletável
536.977,99 €
Proc. n.º 3476201481059833
2010/2011
IVA
62.432,89 €
Processo nº 3476201601016962
2011
IVA
42.548,15 €
Processo nº 3476201306003150
2012
IVA
9.207,01 €
Contraordenação nº 3476201206030459*
2012
IRS
47.036,04 €
Processo n.º 34762201701021958 2012/2013 IVA/IRS 493.224,29 €
* Suspensos
Em processos idênticos anteriores já resolvidos, a decisão foi favorável ao Clube. Assim, os consultores jurídicos são de
opinião que a decisão final dos processos acima identificados, não deixará de ser favorável ao clube, pelo que continuam
a não ser constituídas provisões para estes processos fiscais.
Guimarães, 12 de setembro de 2019
A Contabilista Certificada A Direção
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