africanidades, mais que uma herança, um legado
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INTRODUÇÃO/PROBLEMA
Com a aprovação da Lei 1.639/2003, que obriga todas as escolas a
inserir em seus currículos o ensino da cultura africana e afro-
brasileira, pensou-se que bastaria para sanar a dívida histórica com
os povos negros que foram escravizados durante o período colonial
no Brasil. Só a aprovação da Lei não bastou e não bastará para se
resolver o problema do racismo entre nós.
Africanidades, mais que uma herança, um legado. Estudantes: ¹ Deana Vandessa Braz e ² Ana Tamires O. Canafístula
Professor: ³ Paulo Roberto Sales Neto
¹ e ² Estudantes do 3º ano do curso de Agroindústria.
³ Professor de História. E-mail: pauloro123@gmail.com
IMPACTO DO PROJETO
Cada vez mais um número maior de estudantes têm se interessado pelos
estudos da cultura africana e afro-brasileira. Durante toda a execução do
projeto, ouvimos depoimentos de estudantes negros e negras que
passaram a ter uma atitude positiva sobre si mesmos, além de outros que
passaram a olhar com mais cuidado os comportamentos racistas tidos
como “normais”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A experiência em trabalhar a temática na escola tem sido rica para
professores e estudantes. No entanto, para se transformar o olhar
preconceituoso que carregamos, demandarão ainda muitas ações como
as propostas neste projeto. Porém, é salutar a necessidade de se
problematizar a temática do negro e suas diversas nuances em nossa
sociedade, para que se crie as condições mínimas necessárias às
mudanças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARNEIRO, Suely. Gênero, Raça e Ascensão Social, Teoria e Pesquisa – IFCS, UFERJ, PPICIS/UERJ,
Rio de Janeiro 1995.
D’ AKESKY, Jacques. Anti-racismo: liberdade e reconhecimento. Rio de Janeiro: Daudt, 2006.
GOMES, N. Lino. A questão racial na escola: desafios colocados pela implementação da Lei 10.639/03.
In: MOREIRA, A.F.e CANDAU, V.M. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas.
Petrópolis : Vozes. p. 67-89.
GUERTZ, C. A interpretação das Culturas. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 1989.
MUNANGA, Kabengele (org) Superando o racismo na escola. Brasília : MEC/SECAD, 2005.
_______. Estratégias de combate à discriminação racial. Editora da Universidade de São Paulo, São
Paulo, 1996.
_______. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática,1988.
METODOLOGIA
Através de discussão permanente em um grupo de estudos que se reúne
semanalmente, alunos e professores dialogam sobre os diversos aspectos
da cultura africana e afro-brasileira, com auxílio de textos, vídeos, músicas
e poesias. Além DISSO, REALIZAMOS aulas de campo NA cidade de
Salvador/Bahia, uma vez por ano, para dialogar SOBRE a temática NO
museu Afro-brasileiro – MAFRO. .
RELEVÂNCIA DO PROJETO
A negação do negro nos diversos espaços da sociedade brasileira foi,
durante muitas décadas, uma prática comum, isso devido aos
resquícios da escravidão negra criada pelos colonizadores brancos.
Dessa forma, é bastante relevante colocar essa discussão sempre viva
para quebrar tabus e preconceitos que se tem quanto à cultura do outro,
diminuindo assim os índices de racismo e bullyng na escola.
Foto 02: Museu MAFRO faz doação de material de pesquisa aos estudantes e professores.
Foto 03: Peça teatral sobre mito africano, em evento no dia da consciência negra de 2014, no
auditório da escola.
Foto 01: Oficina de sgrafitto ministrada pela estudante de artes plásticas, Aislane Nobre.
Governo do Estado do Ceará
Secretaria da Educação
Santana do Acaraú-CE
EEEP FRANCISCO DAS CHAGAS VASCONCELOS
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