REALIZAÇÃO: António Santos: oantmasantos2@gmail.com
PRODUÇÃO: António Santos: www.umraiodeluzefezseluz.blogspot.com
SILÊNCIO … PODEM-NOS OUVIR.
VAMOS ENTRAR !!! …
Caminhando sorrateiramente chegamos lá...
A meio caminho, entre a paisagem natural, vislumbram-se as salinas…
mas, eis que repentinamente surgem os flamingos …
Estavam irrequietos… levantaram voo e foram para o outro lado,
tal como estes patos reais.
Continuamos pela picada... Objectivo: ver as salinas.
As salinas do Ludo encontram-se junto ao sapal numa extensa área dos concelhos de Loulé-Faro,
cuja localização é a Norte da Ilha de Faro, depois de passar para o outro lado da Ria Formosa.
Esta zona encontra-se protegida pelo Estatuto de Parque Natural da Ria Formosa.
Extensas salinas, diferentes das habituais, são trabalhadas desde Março, produzem toneladas de sal marinho
que consoante o tempo, está pronto para ser retirado a partir de Agosto até Setembro de cada ano.
Este sal, por ser sal marinho, é um dos melhores da Europa devido ao clima desta ampla planície Ludoense.
Algumas ferramentas utilizadas no ajuntamento do sal:
O carrinho de mão e alguns utensílios;
Um “bate sal” todo em ferro;
O salineiro na sua árdua tarefa;
que vai juntando esta imensidão de sal
fazendo pequenos montes que parecem neve
de um e do outro lado da salina.
O sal não deve ficar totalmente em pedra,
como aqui se pode ver.
Tudo é feito muito rapidamente, devido à instabilidade do tempo.
Feitos os montes de sal, procede-se ao carregamento.
Entretanto, o tractor de apoio, fornece água aos salineiros…
As pás mecânicas carregam de sal os atrelados dos tractores;
que se deslocam para os silos,
num vai vem infernal…
pois há muito sal a carregar e a descarregar,
e as primeiras chuvas podem aparecer inesperadamente.
Os tractoristas não param …
começam a formar duas medas de sal.
Um tractor de lagartas com uma pá mecânica…
vai empurrando o sal
à medida que os tractores com os atrelados vão descarregando o sal
formando assim duas pirâmides,
formando assim duas pirâmides.
tal como aqui se encontra desenhada.
Ouvisse dizer que o tempo estava a mudar…
logo, aceleraram o ritmo de trabalho…
não havia mais máquinas para trabalhar…
e lá conseguiram carregar o sal daquelas quatro enormes salinas.
Enquanto isso, as pás mecânicas continuavam a labuta…
pois não podiam parar…
uma vez que a água do mar estava a solidificar rapidamente,
muito embora o tratamento das salinas, seja orientado por técnicos especializados,
a solidificação é atrasada ou não consoante as necessidades
graças a um planeamento adequado.
e como prova disso, temos que acreditar na sabedoria do povo:
“GAIVOTAS EM TERRA, TEMPESTADE NO MAR”
Faro, 26 de Agosto de 2009
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