anuário 2009/2010 da escola eb23 pe donaciano de abreu freire - estarreja
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22
...
Indice
Nota introdutória p. 3
Efemérides p. 4
Comemorações e Datas Festivas p. 9
Visitas de Estudo p. 20
Cantinho da História p. 29
Cantinho Literário p. 31
Figuras Geométricas p. 39
Meios de Transporte p. 41
Curiosidades p. 43
33
...
Nota introdutória
A nossa escola decidiu, este ano lectivo, enveredar pela criação de um anuário. A edição, que temos
o prazer de vos apresentar, reporta-se ao ano lectivo 2009/2010.
Numa altura em que urge preocuparmo-nos com o meio ambiente, decidimo-nos por uma edição di-
gital, com vista à poupança de matérias-primas e por se mostrar mais aprazível às novas gerações.
O presente Anuário pretende constituir-se como um meio de divulgação dos trabalhos produzidos
pelos alunos do agrupamento bem como um álbum de recordações das actividades dos nossos alunos,
que ocorreram ao longo deste ano lectivo.
Terminamos com uma palavra de estímulo, agradecimento e apreço para todos aqueles que torna-
ram possível esta nova publicação e para os vencedores do concurso literário “Padre Donaciano de Abreu
Freire”, que, de uma forma digna e enriquecedora, contribuíram para enaltecer a nossa escola.
Felicidade Peixoto
55
DA SEMENTE À PLANTA
Os alunos da sala nº 1, do pré-escolar e do 2º ano, da Escola das Laceiras, realizaram, durante o 3º período, uma activida-
de em conjunto: a observação da germinação das sementes, o seu crescimento e a plantação no recreio da escola.
Para ilustrar esta actividade realizámos o seu registo fotográfico.
Preparação da terra pelos alunos da
pré para a colocar nos pneus.
Os alunos do 2º ano arranjam a terra
para receber a próxima planta.
Preparação das plantas já germi-
nadas pelos alunos do 2º ano.
Os alunos do 2º ano colocam as
plantas na terra.
Os alunos do pré-escolar colocam
as sementes na terra.
Os alunos da pré e do 2º ano re-
gam as plantas.
66
Exercício de evacuação e assistência a feridos
na EB1 de Canelas
No dia 2 de Março, fez-se um exercício de treino sobre evacuação em caso de incêndio e assistência a feridos.
Estiveram presentes alguns Bombeiros Voluntários de Estarreja, incluindo o respectivo comandante. Da Câmara Mu-nicipal de Estarreja, também vieram duas pessoas, sendo uma delas o Sr. Filipe Almeida, que nos preparou a nós, às professoras e auxiliares, para este exercício. A outra pessoa presente pertence à Protecção Civil. Os bombeiros trouxe-ram uma ambulância e um carro de combate a fogos.
O exercício consistiu no seguinte: quando ouvimos o sinal de alarme, todos nós saímos do edifício de modo ordeiro e fomos ter ao “Ponto de Encontro” para ficarmos em segurança. Já neste local, um colega simulou uma queda e pude-mos observar o trabalho dos bombeiros na assistência ao ferido desde os primeiros socorros até à ida para a ambulân-cia.
De seguida, os bombeiros explicaram como usar um extintor. Para pôr em prática essas informações, os bombeiros atearam fogo num grande recipiente e as auxiliares tiveram que apagá-lo com um extintor. Alguns dos alunos, devida-mente equipados, assim como a coordenadora da escola, também fizeram esta experiência.
Após esta situação, fomos observar o interior da ambulância, o carro de fogo e fizemos perguntas aos bombeiros para sabermos mais sobre estes veículos.
No final, o Sr. Filipe fez o balanço do exercício e disse que tudo correu bem, excepto o tempo de evacuação que tem de ser menor.
Nós achamos que este exercício foi muito útil para ficarmos preparados para estas situações. Propomos que para a próxima, se faça um exercício de treino em caso de sismo.
Para terminar, aprendemos muito com a preparação deste exercício e com as acções deste dia.
Texto Colectivo dos alunos do 3º e 4º anos da EB1 de Canelas
88
JARDIM DE INFÂNCIA DE LACEIRAS – SALA 1
VISITA DA ENFERMEIRA AO NOSSO JARDIM
No âmbito do projecto do nosso Departamento de Educação Pré Escolar,
«Egas Moniz e o Prémio Nobel», convidámos uma Enfermeira para vir ao
nosso Jardim falar sobre a saúde: higiene, aparelho respiratório, aparelho
circulatório, aparelho digestivo e cérebro.
Gostámos muito de ouvir a Enfermeira, aprendemos coisas novas e muito
importantes!
“Gostei de ver o filme do Super-herói, o Sabichão. A enfermeira mostrou. Ele salvava
as pessoas que estavam doentes. Ela mostrou a cabeça do Zacarias. Vimos o cére-
bro. O cérebro está dentro da cabeça. A cabeça é dura, tem ossos. O cérebro serve
para raciocinar. A enfermeira disse: “Para o cérebro raciocinar, precisamos de silên-
cio, temos de pensar e falar baixo”. O cérebro é que comanda os nossos movimen-
tos. O nosso cérebro é pequenote. Cérebro começa por “C”. “
―Também nos mostrou os dentes. Nós temos 20 dentes e depois quando crescermos
ficamos com 32 dentes.”
―Mostrou-nos uma revista com um menino que tinha a língua de fora. A língua serve
para ajudar a comer e tem umas coisas que servem para conhecer os sabores e os
temperos para pôr na comida. A ponta da língua conhece o doce, o ácido e o salga-
do é de lado (até rima!) e o amargo é no meio.”
(Beatriz, Cátia, Daniela, David, Dinis M., Dinis S., Gabriel, Mafalda e Rui).
A Educadora: Isabel Pires
26/04/2010
1111
A Festa de S.MARTINHO
Na nossa freguesia, que é Salreu, o padroeiro é São Martinho e festeja-se no dia onze de Novembro.
Nesse dia, nós fomos para o largo da Igreja vestidos à moda antiga, para vender alguns produtos, como era hábito noutros tempos aqui em Salreu. Vendemos diversos produtos: bolos, vinhos, fruta, arroz, chouriços, broas, castanhas, cabazes recheados de produtos hortí-colas, etc.
Os nossos pais, aqueles que puderam, foram connosco e compraram produtos.
Também houve missa, procissão e música, esta da parte da tarde. Alguns dos nossos colegas da Pré e do primeiro ano foram na pro-cissão, vestidos de S. Martinho e de outros santos da história da Igreja.
Havia lá uma senhora que fazia objectos em barro, com uma roda de oleiro: vimo-la fazer taças, jarros, canecas… Foi uma maneira de conhecermos a olaria de outros tempos.
Tirámos fotografias para que não nos esqueçamos do que vivemos neste dia.
No final, regressámos à escola. Foi um dia muito divertido.
Turma do terceiro ano da EB 1 de Laceira
s
1212
O jardim-de-infância de vale de castanheiro na Feira de S. Martinho.
O jardim-de-infância de Vale de Castanheiro, participou pela primeira vez na Feira de S. Martinho, em Salreu no passado dia 11 de Novem-
bro.
Na sequência do convite feito pelas Educadoras do Jardim de Infância das Laceiras, para participar na Feira de S. Martinho, e após ter lança-
do o desafio aos pais, decidimos aceitar.
Os pais contribuíram com os produtos para a feira e ajudaram a dinamizar as vendas.
Ao envolver as gerações mais novas, estamos a preservar e a dar continuidade às tradi-
ções. Esta é também uma forma de aproximar a família a escola e a comunidade.
As crianças gostaram muito de participar na Feira.
O que as crianças disseram acerca da mesma:
“ …gostei de estar vestida com aquelas roupas, e de chamar as pessoas para
comprar.”
“ … gostei de vender.”
“…o que eu mais gostei foi de gritar às pessoas para comprar o bolo de chocolate que a mi-
nha mãe fez”.
“ …gostei porque o meu pai e a minha mãe vieram à Feira”.
A educadora
Isilda Ferreira
1313
Era uma vez um soldado,
Que a casa regressava,
Debaixo de uma tempestade
No seu cavalo cavalgava.
Na sua longa viagem,
Encontrou um pobre mendigo,
Que estava nu, cheio de frio
E não tinha um abrigo.
Ao ver o mendigo a tremer,
S. Martinho resolveu parar
E, quando chegou perto dele,
Prometeu que o ia ajudar.
S. Martinho desceu do cavalo
E a sua capa despiu,
Cortou-a em dois pedaços,
Que com o mendigo repartiu.
Perante este acto generoso,
O pobre homem agradeceu,
E, quando S. Martinho partiu,
Um lindo sol apareceu.
Quadras elaboradas pela Turma do 4º B da Escola
A Lenda de S. Martinho em quadras
1414
Era uma vez um soldado,
Que a casa regressava,
Debaixo de uma tempestade
No seu cavalo cavalgava.
Na sua longa viagem,
Encontrou um pobre mendi-
go,
Que estava nu, cheio de frio
E não tinha um abrigo.
Ao ver o mendigo a tremer,
S. Martinho resolveu parar
E, quando chegou perto dele,
Prometeu que o ia ajudar.
S. Martinho desceu do cavalo
E a sua capa despiu,
Cortou-a em dois pedaços,
Que com o mendigo repartiu.
Perante este acto generoso,
O pobre homem agradeceu,
E, quando S. Martinho partiu,
Um lindo sol apareceu.
Quadras elaboradas pela Turma do 4º B
da Escola EB1 do Paço
A Lenda de S. Martinho em quadras Criação de uma história a partir dos pa-
rágrafos iniciais do livro Natal nas Asas do Arco-Íris, de Alice Cardoso.
Era uma vez uma cidade cin-zenta. As casas, as ruas, as árvores e os rios eram cinzentos…
Todo o céu que envolvia a cida-de era cinzento…
As pessoas vestiam-se com roupas em tons de cinzento e os seus rostos eram tristes e carrancudos. An-davam sempre agitadas, demasiado ocupadas e sem tempo para conversar, rir ou passear.
Na vida destas pessoas faltava alegria e carinho, por isso a cidade era tão escura. Certo dia, quando o sol e a chuva faziam companhia um ao outro, apareceu um
arco-íris radiante, que cobriu toda a cidade. Os seus habitantes ficaram surpreendidos, pois nunca tinham visto tantas cores juntas. Na rua, todos paravam para admirar aquela
maravilha.
Encantadas com o que estavam a ver, as pessoas começaram a pensar como pode-riam tornar a cidade colorida. De repente, alguém se lembrou que poderiam ir até ao
arco-íris recolher as suas cores. Pediram um avião emprestado e enviaram uma mensa-gem, através de uma pomba, ao senhor Bartolomeu, um mágico que habitava uma nu-
vem e gostava de ajudar as pessoas, pedindo-lhe para se encontrar com eles junto à quarta cor do arco-íris.
Na hora marcada, encontraram-se no local combinado.
O senhor Bartolomeu levou consigo uma caixa misteriosa, deixando toda a gente curiosa para saber o que estava lá dentro. Quando a abriu, espalharam-se pós brilhan-
tes, de todas as cores, por todo o lado. Em seguida, o mágico retirou da caixa um aspi-rador muito especial, tão moderno que era capaz de sugar as cores do arco-íris.
Quando regressaram à cidade, distribuíram pincéis e baldes de tinta por todos os
habitantes, que começaram, imediatamente, a pintar tudo o que viam. Em pouco tempo toda a cidade ganhou cor.
Os habitantes ficaram tão contentes, que resolveram celebrar e fizeram uma festa na rua principal, que enfeitaram com luzes, bolas e fitas de todas as cores.
Naquela noite, apareceu o Pai Natal e todos ficaram muito felizes pois este foi o primei-
ro Natal em que estiveram rodeados de cor, alegria e amizade.
Texto elaborado, colectivamente, pela turma do 4º B da Escola EB1 do Paço
1616
Natal na Inglaterra
Diz-se que o Natal em Inglaterra se celebra há mais de mil anos.
Hoje, é uma festa muito importante que envolve toda a gente: coros cantam indo
de casa em casa, ouve-se música natalícia, tocam sinos e representam-se cenas da Na-
tividade. A árvore de Natal não pode faltar e começou a ser colocada em todas as casas
por volta do século XIX, juntamente com os ramos de azevinho e outras plantas verdes.
Tudo fica decorado e iluminado. O frio e a neve compõem-se o cenário e fazem do Na-
tal na Inglaterra uma alegre festividade.
Uma das árvores de Natal mais famosos da Inglaterra encontra-se em Trafalgar
Square, uma das principais praças em Londres. A árvore é uma oferta anual do povo da
Noruega. Durante a Segunda Guerra Mundial o rei Haakon teve de se exilar em Ingla-
terra quando a Alemanha ocupou o seu país (1939-1945). Em todos os anos que lá es-
teve, o exército norueguês transportou uma árvore da Noruega, correndo risco de vida
para o rei poder celebrar o Natal com uma árvore do seu país natal. Desde então, a No-
ruega agradece a Inglaterra com o oferta de uma bela e grandiosa árvore que vem di-
rectamente da Noruega para enfeitar o Natal londrino.
Os ingleses, por gostarem tanto do Natal, têm imensos livros, músicas e histórias,
que se lêem, cantam, contam e ouvem nesta altura festiva. Ah! E as prendas? Os ami-
gos trocam prendas doces e coloridas, pois claro! E as crianças que se portam bem con-
tam com a visita do Pai Natal na noite de Natal. Este (Santa Claus - de Saint Nicholas /
São Nicolau - ou Father Christmas) conta com ajudantes que trabalham todo o ano para
preparar as prendas para os meninos que se portaram bem. O Santa Claus distribui
num trenó puxado por oito renas, chamadas: Comet, Cupid, Vixen, Dancer, Prancer,
Blitzen, Dasher e Donder. Sem elas a sua tarefa seria muito difícil. Merry Christmas…
Natal
1717
O CARNAVAL O Carnaval é um período
de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande con-centração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com os seus costumes.
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acaba-ria por incentivar a reunião de di-versas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cin-zas, o primeiro dia da Quaresma.
O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o princi-pal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. O Brasil possui o maior bloco de Car-naval do mundo, o Galo da Ma-drugada.
Trabalho realizado por:
Marcelo Garrido – 7ºB
Carnaval Dia da Alimentação
1818
Trabalhos realizados no âmbito do Dia Mundial da Alimentação. O que entendes por alimentação saudável? Uma alimentação saudável é comer bem e de forma equilibrada para garantir uma boa saúde. Consideras que fazes uma alimentação saudável? Porquê? Sim, porque faço uma alimentação variada e equilibrada. Respeitando uma alimentação saudável escreve a ementa para umas das principais refeições do dia: pequeno-almoço, almoço, lanche ou jantar. Pequeno-almoço: sumo de laranja natural e leite com cereais. Faz uma lista de alimentos, que consideres saudáveis. Legumes, vegetais, frutos, carne, ovos, leite, iogurtes, queijo, cereais, massas e pão. Escreve o nome de alimentos que, consideres prejudiciais à tua saúde. Batatas fritas, refrigerantes, salgadinhos e pastelaria industrial. Para seres uma pessoa saudável e viveres bem precisas de comer bem. No entanto há outras coisas que contribuem para esse bem -estar. Escreve uma delas ou mais. A prática regular de exercício físico, não fumar, não beber bebidas alcoólicas.
Henrique (Turma C, 2.º ano)
O Mercadinho dos Alimentos
No dia 16 de Outubro, celebra-se o dia Mundial da Alimentação. A nossa escola, fez um Mercado para comemorar esse dia importante para a nossa alimentação, que se destina a uma alimentação saudável. Vendemos muitos tipos de comidas saudáveis, como: legumes, batatas, favas, frutos, grão-de-bico, feijão verde, cebolas, animais (patos, galos e coelhos) … Eu estive a vender batatas com o meu grupo que era a Marta Isabel o José Pedro e o Fábio. O meu grupo teve mais ajuda, porque os meus amigos já tinham acabado de vender a broa. Os alunos do 1º ano foram os primeiros a ir embora para a escola. Já era hora de ir almoçar, nós fomos, mas o Bernardo a Nádia e o José Pedro ficaram no Mercadinho com a professora Paula, para quando nos chegássemos eles irem al-moçar. De novo continuámos a vender. Já não havia quase clientes nenhuns, mas continuámos a vender. No período da tarde voltámos para a escola, para termos Arte e Ciências. Este dia foi muito especial para a minha vida.
Adriana, Nº 15, Turma C, 3º ano, E.B.1 Terra do Monte
Dia da Alimentação
1919
Gostei de vender feijões.
Não conseguimos vender tudo.
Eu gritava muito na feira para atrair pessoas.
Bernardo (Turma C, 2.º ano)
Entrevista feita pelo aluno à mãe:
Gostei muito do Mercado, porque tinha muitos legumes e frutos.
Esses alimentos fazem parte de uma alimentação saudável.
Recolhe materiais sobre alimentação, em casa, e trá-los para a tua
sala de aulas para a elaboração da Roda dos Alimentos.
Trabalho realizado pelos alunos da Turma C (2.º e 3.º anos
Dia da Alimentação
2121
A NOSSA VISITA AO “LUGAR DOS AFECTOS”
Foi no dia 26 de Janeiro, pela manhã, que a turma do 8.º C viajou até ao Lugar dos Afectos, situado
na localidade de Eixo, em Aveiro. É um lugar constituído por um conjunto de oito casas, erguidas numa área
com 3500m2, todas projectadas pela médica e escritora Graça Gonçalves.
Foi um dia em que tudo correu muito bem, em que to-
da a turma esteve junta, divertindo-se. Vimos um lugar
muito giro, colorido e que inspirava alegria; ouvimos
histórias interessantes e reais.
O Lugar dos Afectos é um lugar com muito amor e cari-
nho, onde aprendemos a exprimir os nossos sentimen-
tos. Em cada casa, com o seu significado, encontráva-
mos uma letra para formar a palavra segredo, pois era
mesmo um lugar com muitos segredos e cada um de nós
tem o seu segredo.
Eis alguns testemunhos e ideias do que vimos:
“Um lugar especial para abrir a porta do coração”.
“Aprendemos a gostar dos outros e a libertar
amor e paz.”
“Um lugar lindo onde podemos reflectir no que passou e no que nos espera. Nele aprendi a com-
preender mais os outros, a amar com mais intensidade e a valorizar as pessoas que temos à nossa volta.”
“Uma visita para descobrir e viver sentimentos.”
Esta casa mostrou-nos um coração imperfeito, porque nós também não somos perfeitos. A porta “sorri”,
porque apesar dos problemas deve haver sempre esperança e tudo acaba por correr bem.
“Quando precisares de silêncio para pensar, lembra-te que em silêncio muitas pessoas pensam em ti.”
Os alunos do 8.º C
Prof. Elizabeth Marques
2222
Nos dias 5 e 14 de Maio, as crianças do Jardim de Infância da Sª do Monte fizeram uma visita à Cerciesta.
Esta visita teve como principal objectivo proporcionar às crianças a oportunidade de contactar com uma realidade bem diferente da sua. É nas relações e interacções com os outros, que a criança vai interiorizar, construindo referências que lhe permitam perceber o que está certo ou errado, os direitos e os deveres para consigo e para com os outros. A Educação Pré-Escolar tem um papel importante na educação para os valores espirituais, estéticos, morais e cívicos.
possibilidade de interagir par a par com o outro que é diferente, mas também igual, foi extremamente enriquecedor para o crescimento do respeito, carinho, compreensão e solidariedade.
As crianças aprenderam a conviver com a diferença, sem medos, rejeição ou preconceitos, e sobretudo, aprenderam a valorizar competências dos outros e as suas.
‖ Não se pode ter um lugar no mundo sem considerar o outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser.‖
―Gostei de ver as pessoas diferentes, um Sr. tinha uma mão parada, vi cadeiras de rodas. O Sr. Paulo, que é cego, foi capaz de nos ensinar a fazer o tapete.‖ Rafael - 5 anos
―Gostei muito de ir à Cerciesta. Havia pessoas diferentes, algumas eram mais pe-
quenas, outras falavam mal, outras eram doentes. A Sr.ª Carminda ensinou-me a
trabalhar no tear. Temos que ajudar as pessoas doentes.‖ João Miguel – 6 anos
As crianças do JI Sª do Monte visitam a Cerciesta
2323
No passado dia 23 de Março, as turmas do 8.º ano, da Escola
Padre Donaciano de Abreu Freire, realizaram uma visita de estu-do ao Bioria, percurso de Salreu. Aqui tiveram oportunidade de observar um filme com imagens espectaculares da vida selva-gem e das espécies que habitam os ecossistemas visitados. De-
pois, foi proposto observar e explorar a paisagem ao vivo! Fez-se um percurso
pedestre entre as 9h30 e as 13 h, percorrendo vários km. Pelo caminho foram explicadas muitas coisas e os binóculos foram muito utilizados. Quando che-gou a hora de almoço, todos tiveram oportunidade para descansar e divertir-se, mas ainda antes de viajar até Cacia, para a segunda parte da visita, foram desenvolvidas algumas actividades práticas no campo, orientadas pela profes-
sora de Ciências Naturais.
À tarde, continuando a dedicar o dia ao Ambiente, as turmas visitaram uma estação de Tratamento de
Águas Residuais (ETAR). Aqui puderam ver as várias etapas de tratamento das águas provenientes de várias populações, por exemplo de Estarreja, e compreender o percurso que estas águas fazem até à sua libertação no mar.
Assim terminou o dia com a Natureza…
Adriana Fonseca, 8.º A
Prof. Elizabeth Marques
Visita de estudo do 8ano ao BIORIA
2424
Os alunos do 2º ano da Escola das Laceiras visitaram, no dia 17 de Dezembro, a Escola
Municipal de Educação Rodoviária de Ílhavo. Tiveram uma aula teórica sobre os sinais e as
regras de trânsito e uma aula prática onde aplicaram os conhecimentos adquiridos.
Foi o máximo.
Visita à EMER
2525
No dia 12 de Maio, a junta de Freguesia de Canelas ofereceu uma visita de estudo à Assembleia da República aos alunos do 3º e 4º anos da escola da mesma freguesia. A acompanhar os alunos iam: a nossa professora, dois representantes dos pais, uma auxiliar e três elementos da Junta, incluindo o presidente da mesma.
Quando lá chegámos, fomos recebidos por funcionários muito simpáticos desse estabelecimento. Um deles guiou-nos durante a visita.
Ficámos a saber que a Assembleia da República está instalada no Palácio de S.Bento, antigo mosteiro que mais tarde, no século XIX, foi modificado e passou a chamar-se Palácio das Cortes, onde reunia o Parlamento. No seu interior existe um pátio com um jardim, a que se dá o nome de claustro.
A entrada principal do Palácio é muito grande, o chão é de mármore e ainda tem o piso original, com mais de quatrocentos anos. Depois encontrámos uma escadaria enorme, onde vimos um candeeiro com 1191 kg! Tem dezasseis braços e cada um deles tem 9 lâmpadas. Este candeeiro é mesmo espectacular!
No cimo da escadaria fica o andar nobre, onde fica a sala dos Passos Perdidos e a sala das sessões e, nesta, encontrámos algumas está-tuas que representam entre outras: a Justiça, a Lei, a Temperança… É nesta sala que os deputados se reúnem para discutir e aprovar as leis do país. Esta assembleia é constituída por 230 deputados. Nesta sala estivemos sentados nos lugares dos deputados e o guia explicou-nos co-mo é a ocupação dos lugares e o seu funcionamento. De seguida fizemos algumas perguntas.
Da parte de trás do palácio, pode avistar-se a residência do Primeiro-ministro. No edifício da Assembleia também existe a sala do Senado, uma biblioteca, uma livraria e uma cantina. Durante a visita, vimos aspectos importantes do edifício como por exemplo: pinturas, esculturas, estátuas, bustos…
Almoçámos por volta das 14h00 na cantina da Assembleia, juntamente com alguns deputados e colegas de outras escolas.
No fim do almoço, regressámos à sala das sessões para assistir a parte de um debate, mas, desta vez, ficámos nas galerias. Nesse mo-mento já estavam alguns deputados a discutir assuntos do país. Alguns deputados eram conhecidos da comunicação social. Um aspecto que nos impressionou foi que alguns deputados pareciam distraídos do debate e estavam a fazer outras coisas.
Gostámos muito desta visita, porque só tínhamos visto a Assembleia na televisão e ver ao vivo é muito diferente e conseguimos ver e aprender mais coisas, o que foi muito interessante.
Luísa Arteiro 4º ano e Daniel Afonso 3º ano.
(texto revisto e corrigido colectivamente)
Escola de Canelas (profª Luísa Bastos)
A visita à Assembleia da República
2727
No dia 10/02/2010 os alunos do nono ano da Escola Padre Donaciano de Abreu Freire realizaram uma visita de estudo a Aveiro. Da parte da manhã, o tempo foi dedicado à “pesca do bacalhau”: começaram por visitar o Museu Marítimo de Ílhavo, onde pu-deram observar uma réplica do barco Faina Maior e ficaram a saber como era a vida dos pescadores daquele barco. Em seguida, o gru-po visitou o navio Sto André e teve oportunidade de ficar a conhecer técnicas de pesca mais modernas e sofisticadas.
Apesar do tempo invernoso que se fez sentir, a visita foi muito interessante e permitiu ficar a conhecer um pouco a vida dura dos homens do mar da nossa região.
9ºB
Entrada dos alunos no Sto André.
Visita de Estudo à Fábrica de Ciência Viva
No dia 10/02/2010 os nonos anos da escola Padre Donaciano de Abreu Freire realizaram uma visita de estudo a Aveiro. Na parte da
tarde foram à Fábrica de Ciência Viva. Os alunos na Fábrica começaram por visualizar dois filmes em 3D, um que simulava o crescimento celu-
lar e o outro que simulava uma viagem ao fundo do mar. Depois destes filmes os alunos realizaram várias actividades sobre acontecimentos
físicos e mentais. Logo de seguida, realizaram a experiência “De grão a pão” na sala “A cozinha pode ser um laboratório”, onde através de le-
veduras, fermentos e mais alguns ingredientes fizeram pão, que mais tarde viriam a comer. Em seguida, passaram à actividade “Mãos na Mas-
sa”, onde no laboratório os alunos fizeram a extracção de ADN de um kiwi. Quando acabadas as experiências, os alunos dirigiram-se a pé até
à estação de Aveiro rumo a Estarreja.
9ºA
Visita de Estudo ao Museu Marítimo de Ílhavo
3030
Implementação da 1ª República Portuguesa
Devido ao tamanho grande dos trabalhos efectuados decidimos criar um documento externo ao anuário para cada um deles, colo-
cando-os online também..
Aqui ficam os links:
Filipe V. Ramos—9A —> http://www.eb23-abreu-freire.com/docs/publico/trab_alunos/CANTINHO_DA_HISTORIA/1a_Rep.9A_Fili_V._Ramos.pdf
Daniel, Domingos—9A —> http://www.eb23-abreu-freire.com/docs/publico/trab_alunos/CANTINHO_DA_HISTORIA/5_de_Out1910_9A_Daniel_Domingos.pdf
Aracy—9B —> http://www.eb23-abreu-freire.com/docs/publico/trab_alunos/CANTINHO_DA_HISTORIA/A_implantacao_da_Republica_9B_Aracy.pdf
Diogo, Tiago—9A —> http://www.eb23-abreu-freire.com/docs/publico/trab_alunos/CANTINHO_DA_HISTORIA/Implan.Repub_9A_Diogo_Tiago.pdf
Tânia Oliveira—9ºA —> http://www.eb23-abreu-freire.com/docs/publico/trab_alunos/CANTINHO_DA_HISTORIA/Implantacao_da_República-Tania_Oliveira_9A.pdf
Rita Franco,- 9ºA —> http://www.eb23-abreu-freire.com/docs/publico/trab_alunos/CANTINHO_DA_HISTORIA/Implantacao_da_Republica_II_Rita_Franco_n1_9A.pdf
Pedro Silva—9B —> http://www.eb23-abreu-freire.com/docs/publico/trab_alunos/CANTINHO_DA_HISTORIA/Queda_da_monarquia_e_implantacao_da_republica-Pedro_Silva_N11_9B.pdf
Laurindo, Rui—9A —> http://www.eb23-abreu-freire.com/docs/publico/trab_alunos/CANTINHO_DA_HISTORIA/Revol_republic 9A_Laurindo_Rui.pdf
3232
CANÇÃO/POEMA
MÃE
Mãe gosto de ti como ninguém
Por ti vou muito além do além
És a minha fada do lar
És uma mãe espectacular
És como a Floribella: divertida e bela
És maravilhosa como a Cinderela
És valiosa como um diamante
És graciosa e triunfante
És inteiramente ternura e emoção
Irei guardar-te no meu coração
Mãe dou-te o meu coração
Assim me despeço com esta canção
ANÓNIMO - 7ºB
3333
Era uma vez uma velha Anafada e muito enfeitada
Tinha um gato chamado Felício A quem não faltava nada.
Um dia, o Felício viu um rato Do seu prato a comer,
Deu um pulo para o apanhar E ele desatou a correr.
Dias e dias a fio, O rato apareceu a gozar, Dizia: “És gato de sala
E não sabes caçar.” Ao fugir do gato Felício,
O rato tudo atirava ao chão, A dona ficou admirada
Com tamanha confusão. A troça do rato traquina
Deixou o gato desanimado, Não comia, nem dormia Passou um mau bocado.
A dona levou-o ao veterinário
Para ver o que se passava Concluindo que um desgosto
Era o que o atormentava. A dona, triste e a chorar, Um lenço do bolso tirou
E qual não foi o seu espanto Quando um rato encontrou.
Ao ver o rato atrevido, O gato desatou a correr,
Os dois atravessaram a cidade E ao telhado foram ter.
Escorregando pela chaminé, À sopa foram cair
E só com a ajuda do rato O gato conseguiu sair.
Depois desta bela atitude Ficaram amigos os dois
E aquela bela sopa Foi muito elogiada depois.
Alunos do 2º/ 4ºB da EB Padre Donaciano Abreu Freire
Professora Filipa Ramos
Reconto em verso de O Gato e o Rato,
de Luísa Ducla Soares
3434
Poemas
Alunos
6ºC
Fraternidade é
Rir e aprender,
Amar e sofrer
Trabalhar e ajudar.
Enquanto estamos juntos,
Reparamos que liberdade
Não é mais do que
Igualdade
De todos os povos,
Andar a partilhar
Depressa
E devagar.
Rafael, 6º C
3535
- Professora, dói-me a cabeça e sinto o corpo a tremer! – disse a Joana com um tom de voz que parecia cansada.
A professora pediu ao Tiago que chamasse a auxiliar e que esta trouxesse o termó-
metro.
- Achas que tens febre? -perguntou o Ruben.
Joana encolheu os ombros.
Os colegas olhavam para Joana e, esperavam ansiosamente pela chegada do termó-metro. A auxiliar chegou e levou Joana para o átrio do primeiro piso da escola.
Depois de se confirmar que Joana tinha febre, a professora procurou o contacto tele-fónico do Encarregado de Educação. Enquanto se fazia a ligação, a turma especulava sobre o motivo da febre da Joana.
Lá fora chovia e fazia muito frio. O Rodrigo tossia e queixava-se de dores de gargan-ta, à Rita doía-lhe a cabeça a turma estava melancólica. Somente a nossa amiga tartaruga, se passeava dentro do seu habitat artificial, sem demonstrar qualquer preocupação.
O Rodrigo e a Rita foram para casa e a cada dia que passava, vários meninos ficavam
doentes.
Numa Terça-feira, a turma estava reduzida a cinco alunos e a professora começou a dar sinais de estar a ficar doente. Enquanto se dialogava sobre a origem da gripe, os possíveis focos de contágio e os cuidados a ter, o Henrique, levantou-se para ir à casa de banho e sem querer atirou ao chão a nossa amiga Tantártica.
- Cuidado! -gritou o Tiago.
-És mesmo distraído! Não tens cuidado nenhum! – resmungou a Ana.
Apressadamente, os alunos levantaram-se em socorro da Tantártica que ficou virada ao contrário, por baixo da mesa.
A professora observou-a
- Será que está magoada? –perguntou o Ruben.
- Não sei, vamos ver! – respondeu a professora, já com sinais de febre.
O Flávio e os colegas pediram ajuda à auxiliar. Apanharam os pedaços do aquário e limparam o que tinha ficado molhado e sujo. Enquanto se preocupavam com a Tantártica, ouviram um barulho estrondoso.
- A professora caiu! – disse em tom de voz aflito o Pedro.
- Deixem-me ver! – acudiu a auxiliar
A professora tinha desmaiado.
Para a professora, a voz dos alunos que a chamavam, parecia esvanecer-se no infinito.
Olhou para o lado e viu a Tantártica a receber soro e a ser operada à pata direita. O veterinário aproximou-se e disse que a Tantártica tinha de ser isolada, porque lhe tinha sido
diagnosticada uma estranha virose.
- Professora, acorde! – pediam os alunos.
Lentamente a professora abriu os olhos e olhou em redor, enquanto a auxiliar tentava que bebesse um golo de água.
- O que me aconteceu? Porque estou no chão? – perguntou a professora.
- A professora desmaiou! – respondeu prontamente a auxiliar.
- Sente-se bem? Precisa de alguma coisa? – perguntaram em coro os alunos.
- Não, estou bem! Mas, penso que estou com febre!
A professora sentou-se um pouco a descansar, enquanto verificava se tinha febre. Foi então, que contou o seu sonho. Admirados com o sonho da professora e ao mesmo tempo preocupados, decidiram em conjunto, que a Tantártica fosse levada ao veterinário.
Nos dois dias seguintes a turma não teve notícias da sua amiga, pois a professora também tinha ficado doente.
Quando a professora regressou, vinha acompanhada de duas senhoras. Após alguns minutos de diálogo, a professora fez a chamada. Constatando que todos os alunos estavam presentes disse:
- Estas senhoras vieram comigo, porque a Tantártica está muito doente. A doutora Bea-
triz vai-vos contar.
A turma ouviu a explicação da médica. À medida que falava, os olhos das crianças fica-vam tristes, porque afinal o sonho da professora tinha-se tornado realidade. A Tantártica era portadora e transmissora de um vírus que se propagava a todos os seres vivos que com ela contactassem directamente.
De seguida, a enfermeira Ana entregou um folheto informativo sobre a doença e expli-cou aos alunos os procedimentos a adoptar, pois havia uma grande probabilidade de todos os alunos da turma serem portadores do vírus MATPOREM 3B.
Na semana seguinte todos os alunos foram vacinados e a Tantártica voltou recuperada para a companhia dos seus fiéis amigos. Até teve direito a um novo aquário.
Texto colectivo
2º/3º Anos turma B
Concurso Uma Aventura 2010 MATPOREM 3B.
3636
BEATRIZ – Gostei da história.
O palhacinho estava no circo e dava cambalhotas.
Ele fazia rir as pessoas todas, mas ele não se ria e depois foi para a tenda e descal-
çou os sapatos, eram sapatões e depois encontrou uma palhacinha e depois a palha-
cinha fez cócegas nos pés do palhaço e depois o palhacinho já conseguia rir.
Depois o palhacinho disse à palhacinha se ela queria ir trabalhar no circo com ele.
Depois o palhacinho disse um segredo à palhacinha “que eles iam ser namorados” e
depois o palhacinho fez-lhe uma carta e lá na carta tinha um beijinho para a palhaci-
nha e depois pôs a carta na caixa do carteiro no dia dos namorados.
DINIS MOUTELA – Gostei muito da história.
O palhacinho gostou das cócegas.
DINIS SIMÕES - Gostei da história do palhaço.
O palhaço estava triste, porque não conseguia rir e depois um dia ele riu-se, porque
ele fez rir as pessoas no circo.
Um dia ele tirou o calçado, os sapatões e depois a palhaça fez coceguinhas nos pés
do palhaço e o palhaço começou a rir-se.
Depois o palhaço pôs uma carta no correio que tinha um coração e um lábio que era
um beijinho. A carta era para a namorada que era a palhaça e depois estava um
grande sol às riscas e era a palhaça a fazer coceguinhas ao palhaço.
DANIELA – Gostei da história do palhacinho.
O palhacinho estava triste.
Ele tirou os sapatos. A palhacinha fez cócegas nos pés do palhaço e ele estava con-
tente e a rir.
Ele deu flores à palhacinha. Eu desenhei o circo.
GABRIEL – Gostei da história do palhacinho.
Primeiro o palhacinho estava triste e depois ele estava
contente, porque encontrou uma palhacinha e fez cócegas
na mão e nos pés do palhacinho.
IARA – Gostei muito de ouvir e ver na internet a história do palhacinho e palhacinha.
O palhacinho estava triste e depois estava feliz, porque o palhacinho estava descalço
e a palhacinha fez coceguinhas nos pés do palhaço e ele riu-se e ficou feliz.
MAFALDA – Gostei da história. O palhaço estava triste e não conseguia rir. Foi ao
circo e fazia rir toda a gente. Depois apareceu a palhacinha e depois o palhaço des-
calçou os sapatões (são uns sapatos grandes) e depois ela fez cócegas nos pés do
palhacinho e depois ele riu muito. Ficaram namorados e deu uma carta de flores à
palhacinha.
RODRIGO – Gostei da história do palhacinho. Ele estava triste.
A palhacinha fez cócegas nos pés do palhacinho, depois o palhacinho ficou contente.
RUI – Eu gostei da história do palhacinho.
O palhacinho estava a chorar, ele estava triste. Ele fazia rir as pessoas no circo mas
ele não se ria.
Ele tirou os sapatões e ficou descalço. A palhacinha foi fazer cócegas nos pés do pa-
lhaço e o palhaço ficou a rir.
Depois o palhacinho deu à palhacinha flores e a palhacinha ficou contente.
TIAGO – Eu gostei da história do palhaço. O palhaço queria namorar com a palhaça.
A palhaça deu flores ao palhaço, não… o palhaço é que deu flores à palhaça, porque
ele queria namorar com ela.
O palhaço tinha uns sapatões nos pés e depois descalçou-se, depois a palhaça fez
cócegas e o palhaço riu-se muito.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ESTARREJA—JARDIM DE INFÂNCIA DE LACEIRAS - SALREU - SALA 1
COMENTÁRIOS SOBRE A HISTÓRIA
―O PALHAÇO TRISTOLETO‖
3737
Amizade
O que será uma grande amizade
-Um amor, um gostar de outra forma
O nascer, o criar de uma enorme felici-
dade
Que o tempo não estraga, não entor-
na.
Saber em quem confiar
Com quem podemos abrir o nosso co-
fre
Alguém que o amanhã ajuda a ficar
E sabe que por nós alguém sofre.
Saber que alguém pensa em nós
Que nos põe um pé quando caímos
Que nos ajuda quando estamos sós
-Tudo isto é algo que no coração sentimos.
É o chamar por uma alegria,
É o responder de uma grande felicidade
Muito quente, doce e que muito nos obriga
A criar um mundo com muita fraternidade.
Uma amizade com tais medidas
Terá sempre, mas sempre prioridade
As simpatias jamais serão perdidas
Enquanto houver vida há sempre amizade!
Meu amigo
Não é aquele que pensa como eu
Mas sim aquele que pensa comigo.
Emília Silva, 7ºC
Natal nas Asas do Arco
Criação de uma história a partir dos parágrafos iniciais do livro Natal nas Asas do Arco-Íris, de
Alice Cardoso.
Era uma vez uma cidade cinzenta. As casas, as ruas, as árvores e os rios eram cinzentos… Todo o céu que envolvia a cidade era cinzento… As pessoas vestiam-se com roupas em tons de cinzento e os seus rostos eram tristes e carrancu-dos. Andavam sempre agitadas, demasiado ocupa-das e sem tempo para conversar, rir ou passear. Na vida destas pessoas faltava alegria e carinho,
por isso a cidade era tão escura. Certo dia, quando o sol e a chuva faziam compa-
nhia um ao outro, apareceu um arco-íris radiante, que cobriu toda a cidade. Os seus habi-tantes ficaram surpreendidos, pois nunca tinham visto tantas cores juntas. Na rua, todos
paravam para admirar aquela maravilha. Encantadas com o que estavam a ver, as pessoas começaram a pensar como poderi-
am tornar a cidade colorida. De repente, alguém se lembrou que poderiam ir até ao arco-
íris recolher as suas cores. Pediram um avião emprestado e enviaram uma mensagem, através de uma pomba, ao senhor Bartolomeu, um mágico que habitava uma nuvem e
gostava de ajudar as pessoas, pedindo-lhe para se encontrar com eles junto à quarta cor do arco-íris.
Na hora marcada, encontraram-se no local combinado.
O senhor Bartolomeu levou consigo uma caixa misteriosa, deixando toda a gente curi-osa para saber o que estava lá dentro. Quando a abriu, espalharam-se pós brilhantes, de
todas as cores, por todo o lado. Em seguida, o mágico retirou da caixa um aspirador muito especial, tão moderno que era capaz de sugar as cores do arco-íris.
Quando regressaram à cidade, distribuíram pincéis e baldes de tinta por todos os ha-
bitantes, que começaram, imediatamente, a pintar tudo o que viam. Em pouco tempo to-da a cidade ganhou cor.
Os habitantes ficaram tão contentes, que resolveram celebrar e fizeram uma festa na rua principal, que enfeitaram com luzes, bolas e fitas de todas as cores.
Naquela noite, apareceu o Pai Natal e todos ficaram muito felizes pois este foi o pri-meiro Natal em que estiveram rodeados de cor, alegria e amizade.
Texto elaborado, colectivamente, pela turma do 4º B da Escola EB1 do Paço
4444
―Ciências nas mãos das crianças contextos Formal e Não-Formal‖
Sabias que:
A luz é uma forma de energia (radiação, claridade) que viaja em on-
das e que é detectável pelo olho humano;
A luz é uma radiação que se propaga em linha recta;
Existem dois tipos de luz: luz natural e luz artificial;
A luz natural é constituída pelas sete cores do arco-íris;
A junção das sete cores do arco-íris forma a luz branca;
A luz solar influencia o desenvolvimento, o comportamento e as rela-ções dos seres-vivos;
O sol ajuda a fixar a vitamina D;
Não vemos os objectos no escuro, porque os nossos olhos não rece-bem luz;
No escuro só vemos objectos luminosos ou iluminados;
A luz não atravessa corpos opacos;
A sombra forma-se quando um raio de luz incide sobre um corpo
opaco;
Os espelhos reflectem imagens na presença de luz;
Pensa-se que a superfície da água inspirou o fabrico do primeiro es-pelho;
Se posicionarmos dois espelhos planos, paralelamente e um objecto
entre eles, a sua imagem reflecte-se infinitamente.
Trabalho colectivo
2º/3º Anos turma B
E.B.1 do Paço - Estar-
reja
O TEMPO RIGOROSO
Nos últimos tempos tem feito um tempo rigoroso. Tem chovido muito
e tem feito muito frio. Este tempo tem várias consequências que são as se-
guintes:
Na estrada: há muitos acidentes porque as estradas ficam inundadas, escorre-
gadias e congelam. Há longas e demoradas filas de trânsito;
Na saúde: gripes, constipações e hipotermia;
No emprego: as pessoas faltam por causa dos acidentes, da paralisação dos
transportes e das doenças;
No ambiente: o mar e os rios avançam para as casas, pessoas, árvores, car-
ros, barcos, postes de electricidade, etc., provocando a sua destruição.
Trabalho realizado por: Ana Moutela, Ana Vieira e Cláudia Pereira – 7ºB
4545
O Haiti fica na América Central e faz parte das Caraí-
bas.
É um país muito pobre, 45% da sua população é anal-
fabeta, a esperança média de vida é 60 anos, o rendimento
per capita é muito baixo.
Após vários regimes ditatoriais, hoje em dia o seu prin-
cipal produto de exportação é o açúcar, além de outros pro-
dutos como banana, manga, milho, batata-doce, legumes,
tubérculos e muito mais.
A capital do Haiti é Port-au-Prince (Porto Príncipe).
O Haiti foi alvo de mais um sismo.
As consequências deste sismo foram as seguintes: as
pessoas ficaram sem casas, sem transportes, sem alimentos,
sem água, sem electricidade, sem os seus bens. Houve mui-
tos mortos e feridos e as pessoas ficaram sem família. Houve
violência por causa dos bandidos que roubaram as pessoas.
Saber mais:
Sismo, também chamado de terramoto, é um fenó-meno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de actividade vulcânica, ou por deslocamentos (migração) de
gases no interior da Terra, principalmente metano. O movi-mento é causado pela libertação rápida de grandes quanti-dades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
As Caraíbas são um conjunto de arquipélagos situado entre a América do Norte e a América do Sul.
Trabalho realizado por:
Ana Moutela, Ana Vieira e Cláudia Pereira - 7ºB
O HAITI
7ºB
4646
Donaciano da Silva Bastos de Abreu Freire, “um dos maiores oradores sagrados portugueses do sécu-
lo XX”, no dizer de Filipe de Figueiredo (1985), é filho do concelho de Estarreja, tendo nascido em Pardi-
lhó no ano de 1889. Figura relevante do nosso país, durante a primeira metade do século XX, detentor de
uma obra literária multifacetada – poesia, dramaturgia, crítica literária, jornalismo, epistolografia – o
Padre Donaciano consumiu quase toda a sua vida na pastoreação da freguesia de Beduído. Não foi fácil a
sua carreira intelectual. Pelo contrário, foi acidentada e penosa, embora brilhante. Por isso, entendeu bem
a necessidade de dotar, a terra que lhe foi confiada, dos meios necessários para a instrução e a educação
dos jovens.
Concluiu o seu curso de Teologia. Todavia, como não possuía, ainda, idade para ser ordenado, continuará,
por mais algum tempo, no seminário, como bibliotecário, circunstância que aproveitou para a leitura de
bons autores.
É ordenado sacerdote no ano de 1912, sendo parte dessa sua nova vida de sacerdócio passada no norte
do país, onde também desempenha funções de professor num dos mais conceituados colégios do Porto, o
Colégio Almeida Garrett.
Em 1920 é nomeado coadjutor do Bunheiro, para onde vem em estrita obediência ao Bispo. No ano se-
guinte, é nomeado pároco, transitando para Estarreja em 1922, com 32 anos de idade. Com a experiência
pessoal que trazia consigo, como estudante, aluno da instrução primária em Pardilhó e Avanca, aluno do
ensino secundário em S. Fiel, na Beira Baixa, tão longe de sua casa e família, em clima serrano inóspito,
tão diferente do da beira-ria e da beira-mar, com a experiência pedagógica de Casais Novos e do Porto,
nos colégios de S. Carlos e Almeida Garrett, chegou a Estarreja, viu, julgou e agiu.
O Padre Donaciano era um homem extremamente sensível aos problemas dos outros e batia-se quanto
podia para os resolver. Doía-lhe a alma ao ver tantos jovens, inteligentes, bem dotados, interessados,
não poderem prosseguir estudos, além da instrução primária, por falta de recursos materiais que lhes
permitissem ir estudar para outras terras.
Em 1923, um ano após a sua chegada, na decorrência desse seu modo de ser, congregou esforços, reuniu
boas vontades, constituiu um corpo docente com a “prata da casa”, contratou pessoal administrativo,
arrendou um edifício, obteve o alvará e abriu o Externato de Estarreja, junto à capela de S. Gonçalo,
perto da única Escola Primária da vila, a Escola de Conde Ferreira, no coração geográfico da freguesia,
entre a zona rural e a urbana.
Em Outubro de 1923, para responder às necessidades prementes da população, abriu, então, as suas
portas o Externato de Estarreja.
O Externato nasceu, cresceu e viveu durante oito anos, cumprindo a sua missão com honra e glória. Po-
rém, rapidamente, se foi mostrando inadequado, por insuficiente, porquanto a ele recorriam alunos já não
apenas da freguesia e do concelho, mas de toda a região. Foi-se sentindo, portanto, necessário responder
aos apelos que chegavam de perto e de longe, nomeadamente o da criação de um internato e/ou semi-
internato, para acudir à saúde física e psíquica de muitos alunos.
Donaciano nunca foi homem de recusar desafios. Assim, em 1931, em parceria com outros ilustres, funda
o Colégio D. Egas Moniz, com os cursos primário, liceal e comercial, para alunos internos, semi-internos e
externos, com secções masculina e feminina. O Colégio foi instalado, numa fase inicial, no palacete da
família Leite, vivenda sumptuosa, na Praça de Estarreja (edifício depois transformado na Casa do Pessoal
do Amoníaco Português, hoje Quimigal, e para onde está projectada a instalação da Biblioteca Municipal
de Estarreja). Mais tarde, dessas instalações primeiras passa para um edifício mandado construir, na
década de sessenta, propositadamente para o efeito a que se destinava, pelo Dr. Ramos, o novo proprie-
tário e director do colégio, edifício esse que, em período posterior, vem a ser adquirido para que nele seja
instalada a Escola Secundária local.
Com o ano lectivo de 1985/86, assiste esse edifício a uma nova transformação, passando a ver nele funci-
onar a Escola Preparatória de Estarreja, a qual, a partir do dia dezoito de Abril de 1996, assume o nome
oficial de Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Padre Donaciano de Abreu Freire, homenageando, assim, o
grande percursor do ensino pós primário na região.
Em resultado do desajustamento progressivo do edifício à nova realidade escolar e ao número
crescente de alunos, com o advento do ano 2000 efectiva-se o abandono dessas instalações escolares, em
troca de outras construídas de raiz, na Arrotinha, continuando, todavia, o Padre Donaciano de Abreu Frei-
re a dar-lhe o nome, o qual, desde o ano lectivo 1999/2000, não só designa a escola antes referida como,
também, ainda que de forma não oficial, uma entidade mais vasta de espaços e de propósitos que é o
Agrupamento Vertical de Escola de Estarreja.
Padre Donaciano de Abreu Freire
O Patrono da Escola
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