apresentação : henrique repinaldo orientação: natalia fedorova

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VÓRTICE CICLÔNICO EM ALTOS NÍVEIS E CORRENTE DE JATO DO NORDESTE BRASILEIRO EM ANOS DE EL NIÑO E LA NIÑA . Apresentação : Henrique Repinaldo Orientação: Natalia Fedorova. INTRODUÇÃO. Principais sistemas que atuam no NEB Frentes Frias Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) - PowerPoint PPT Presentation

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VÓRTICE CICLÔNICO EM ALTOS NÍVEIS E CORRENTE DE JATO DO NORDESTE

BRASILEIRO EM ANOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

Apresentação : Henrique RepinaldoOrientação: Natalia Fedorova

Principais sistemas que atuam no NEB

• Frentes Frias• Zona de Convergência Intertropical (ZCIT)• Ondas de Leste• Linhas de Instabilidade• Cavados de Altos Níveis (CAN)• Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)

INTRODUÇÃO

Principais sistemas que atuam no NEB

• Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN)

– Papel importante no regime de precipitação no NEB

–Durante o verão é o principal responsável pela precipitação

INTRODUÇÃO

Principais sistemas que atuam no NEB

• Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN)

–Alguns estudos identificaram fortes correntes na periferia (VIRJI, 1981)

–Ramirez (1996) observou que estas correntes podem indicar a direção do deslocamento to VCAN

–Gomes (2003) estudou a Corrente de Jato do Nordeste Brasileiro (CJNEB)

INTRODUÇÃO

Objetivo geral

• Investigar a relação entre a CJNEB e o VCAN, assim como sua frequência em anos de El Niño e La Niña

OBJETIVO

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)

• Sistemas sinóticos de baixa pressão

• Circulação fechada

• Núcleo frio

• Confinados na alta troposfera

• Palmén (Baroclínico)

• Palmer (Barotrópico)

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Origem e Formação

– Frank (1970) observou dois tipos de VCAN:

• PALMÉN • Qualquer época do ano (principalmente no inverno)• Originado em regiões subtropicais

• PALMER• Primavera, Verão e Outono• Originados nos trópicos

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Origem e Formação

–Na América do Sul podem se formar sobre o oceano Atlântico ou continente

–Ramirez (1996) observou que 85% - Oceano

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Origem e Formação

– Mecanismo de formação Kousky e Gan (1981)

Fonte: Adaptado de Varejão e Silva (2005)

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Origem e Formação

– Paixão e Gandu (2000) encontraram mais 3 padrões de formação:

• Formação Clássica • Formação Alta• Formação Africana I e II• Formação mista

– 46% Formação Classica e 54% os outros tipos de mecanismos

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Estrutura vertical

Fonte: Kousky e Gan (1981)

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Manutenção do vórtice e energética

– Frank (1970) , Kelley e Mock (1982)• São mantidos pela circulação térmica direta

– Rao e Bonatti (1987), Mishra et al. (2001)• Instabilidade Barotrópica

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Deslocamento e Tempo de Vida

– Frank (1966) e Gan (1983)• leste oeste, entre 10 e 20° S• oeste leste, ao sul de 25° S

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Deslocamento e Tempo de Vida

–Ramirez (1996)• Verão maior duração• Tempo de vida médio 7,1 dias

–Campetella e Possia (2006), Singleton e Reason (2007)• A maioria dos casos duram entre 1 e 3 dias

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN)• Nebulosidade e precipitação associada

–Kousky e Gan (1981)• Nebulosidade na periferia, na direção do deslocamento

– Silva (2005)• As precipitações mais intensas ocorrem entre 1000 e

2000 Km da borda do VCAN

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Corrente de jato

• Escoamento de ar em altos níveis onde o núcleo de vento máximo “jet streak”, apresenta valores superiores a 30 m.s-1

• Dois tipos de correntes principais–Corrente de jato polar–Corrente de jato subtropical

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Corrente de jato• Movimentos verticais na Corrente de Jato

Fonte: Adaptado de Guedes (1985)

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Corrente de jato• Movimentos verticais na Corrente de Jato

– Riehl et al. (1952): modelo conceitual HN– Beebe e Bates (1955): Introduziram os efeitos da curvatura

Fonte: Adaptado de Beebe e Bates (1955)

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Corrente de jato do Nordeste Brasileiro (CJNEB)

• Virji (1981) e Ramirez (1996)–Ventos superiores a 20 m.s-1 entre a alta da Bolívia e o

VCAN

• Gomes (2003)–Correntes de aproximadamente 50 m.s-1

– Ligação entre os JST’s do HN e HS

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Corrente de jato do Nordeste Brasileiro (CJNEB)

• Fedorova et al. (2005)– Formação de CCM, através de células de circulação

criadas pela CJNEB e os ventos Alísios

• Campos e Fedorova (2006)–VCAN no HS e HN–Vórtices de Níveis Médios– Jato de Baixos Níveis

DADOS E METODOLOGIA

Dados• Dataset–Reanálises (NCEP-NCAR)–Resolução espacial (2,5° x 2,5°)

• Variáveis–Componentes Zonal (u) e Meridional (v) do vento em m.s-1

–Movimento vertical (omega) em Pa.s-1

– Pressão ao Nível Médio do Mar (PNMM) em hPa– Temperatura (K)–Vorticidade (s-1)

DADOS E METODOLOGIA

Dados• Dataset–NOAA Interpolated OLR–Resolução espacial (2,5° x 2,5°)

• Variáveis–Radiação de Onda Longa Emergente (ROLE) em W.m-2

• Imagens do satélite METEOSAT– Infravermelho–Vapor d’água

DADOS E METODOLOGIA

Metodologia• ONI (Oceanic Niño Index) – CPC/NOAA

FASE (ENOS) PERÍODO INTENSIDADE

EL NIÑO

JUL/91 - MAR/92 Forte

JUL/94 - MAR/95 Moderado

JUL/97 - MAR/98 Forte

LA NIÑA

JUL/88 - MAR/89 Forte

JUL/98 - MAR/99 Moderado

JUL/99 - MAR/00 Moderado

NEUTRO

JUL/89 - MAR/90 -

JUL/90 - MAR/91 -

JUL/96 - MAR/97 -

DADOS E METODOLOGIA

Metodologia

• Identificação do VCAN–Método subjetivo– Linhas de corrente e vorticidade em 200 hPa–Circulação ciclônica fechada durante 24 h–Mínimo de Vorticidade (negativa)

DADOS E METODOLOGIA

Metodologia• Seleção do VCAN

DADOS E METODOLOGIAMetodologia• Identificação da CJNEB–VCANs selecionados– Linhas de corrente e magnitude do vento em 200 hPa–Magnitude do vento acima de 20 m.s-1 na periferia

• Padrões de circulação–Agrupamento de casos similares sobre o NEB–Médias dos campos

DADOS E METODOLOGIA

Metodologia

• Composições de ROLE– Segundo Kousky (1985), valores inferiores a 240 W.m-2

representam nebulosidade convectiva nos trópicos

• Software–Grads (Grid Analysis and Display System)

RESULTADOS E DISCUSSÕES

VCAN

Casos Dias

n % n %

EL NIÑO 62 37,1 347 37,0

LA NIÑA 48 28,7 274 29,2

NEUTRO 57 34,1 317 33,8

∑ 167 938

+3%

-5,4% -4,6%

+3,2%

RESULTADOS E DISCUSSÕES

72,9%

68,4%

64,5%

VCAN• Posição do centro no dia da gênese

– VCANs originados sobre o continente» apenas 17 % formados fora do NEB

Casos Dias

n % n %

EL NIÑO 41 (62) 66,1 143 (347) 41,2

LA NIÑA 22 (48) 45,8 58 (274) 21,2

NEUTRO 27 (57) 47,4 94 (317) 29,7

∑ 90 (167) 53,9 295 (938) 31,4

RESULTADOS E DISCUSSÕES

VCAN - CJNEB

+3%

-5,4%

+15,5%

-5,6%

RESULTADOS E DISCUSSÕES

VCAN – CJNEB• Razão dos dias entre VCAN/CJNEB

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR0

102030405060708090

100

EL NIÑO LA NIÑA NEUTRO

RESULTADOS E DISCUSSÕES

VCAN – CJNEB• Intensidade da CJNEB na periferia do VCAN

24 28 32 36 400

10

20

30

40

50

60

70

80

EL NIÑO LA NIÑA NEUTRO

RESULTADOS E DISCUSSÕES

VCAN – CJNEB• Direção do eixo da CJNEB

S SE SW N NE NW E W05

101520253035404550

EL NIÑO LA NIÑA NEUTRO

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Meridional

VCAN

JSTHS

CJNEB (M)

AB

JSTHN

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Meridional

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Meridional

– ROLE

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Meridional

– Estudo de caso

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Zonal

JSTHN

VCANJSTHS

AB

CJNEB (Z)

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Zonal

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Zonal

– ROLE

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Zonal

– Estudo de caso

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Transversal

CJNEB (T) 2

CJNEB (T) 1

JSTHS

JSTHN

VCAN

AB

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Transversal

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Transversal

– ROLE

RESULTADOS E DISCUSSÕESPadrões de Circulação da CJNEB• CJNEB Transversal

– Estudo de caso

CONCLUSÕES Análise dos VCANs• Não há grande variabilidade na ocorrência em anos de El Niño

e La Niña• A maioria é originado no oceano (68,2%)

Análise dos VCANs-CJNEB• 53,9% dos VCANs estavam associados a CJNEB• Em anos de El Niño em 66,1% foi observado VCAN-CJNEB• 94,9% intensidade inferior a 32 m.s-1

• Em anos de El Niño a CJNEB é mais intensa que em La Niña

CONCLUSÕES Padrões de circulação

• Existência de 3 padrões distintos:– Meridional Sul e Sudoeste– Zonal Oeste– Transversal Sudeste e Noroeste

– Movimentos ascendentes na periferia do VCAN foram observados apenas nas regiões com ventos inferiores a 20 m.s-1

– Atividade convectiva mais intensa coincide com as regiões de movimentos ascendentes

– Importância para previsão do tempo a análise intensidade dos ventos na periferia do VCAN

OBRIGADO!

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